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REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

Presidência da República

Processamento do Cajú:
Buscando alternativas de Diversificação da Economia

Discurso de Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República


de Moçambique, por ocasião da Inauguração da Fábrica de Processamento
de Cajú em Nampula.
Maputo, 8 de Novembro de 2016

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Senhor Ministro da Indústria e Comércio;

Senhor Governador da Província de Nampula;

Senhores Membros do Governo e Vice Ministros;

Senhor Administrador da Cidade de Nampula;

Senhor Presidente do Municipio de Nampula;

Senhor Director-Geral da Korosho Moçambique;

Senhores Membros do Governo Provincial e Distrital;

Estimados Líderes Comunitários;

Distintos Convidados;

Minhas Senhoras e Meus Senhores;

Antes de mais, quero manifestar, em nome do Governo de Moçambique e


no meu nome próprio, a minha satisfação por estar a dirigir a cerimónia
de inauguração de mais uma unidade industrial da Empresa Korosho
Moçambique.

Este grupo empresarial está a prestar a sua colaboração na busca de


alternativas para a diversificação da economia moçambicana, desta vez
através de uma iniciativa para o processamento da castanha de caju na
Província de Nampula.

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Endereçamos as nossas mais calorosas saudações a todos os que se
dignaram a participar deste momento festivo, que constitui mais uma
pedra na construção e consolidação do nosso jovem edifício económico.

Caros convidados!

A Estratégia Nacional de Desenvolvimento aposta na industrialização


como uma das principais vias para alcançar a prosperidade económica e
competitividade, assentes num modelo de crescimento inclusivo e
sustentável, no processo de exploração dos recursos naturais.

Isto quer dizer que a indústria continua a ser uma das prioridades para a
transformação estrutural da nossa economia, rumo ao crescimento
qualitativo do Produto Interno Bruto, com consequências positivas na
inserção no mercado mundial.

A industrialização cria emprego, assume, igualmente, um papel


socializador, ao envolver todos os segmentos sociais no processo
produtivo.

Minhas Senhoras e Meus Senhores!

Aquando do lançamento da campanha agrária 2016/2017, no Distrito de


Mopeia, na Província da Zambézia, reafirmarmos que o desenvolvimento
de culturas de rendimento continuará a merecer atenção do Governo
como fonte de renda das famílias.

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A produção da castanha de cajú, uma cultura integralmente aproveitada
na cadeia de valor, faz parte das culturas que sempre tiveram apoio
privilegiado do Governo.

No âmbito da promoção industrial, nos últimos anos, temos vindo a


implementar políticas que protegem a indústria, através da imposição da
sobretaxa nas exportações da castanha bruta, na ordem de 18 a 22%,
incentivando assim o crescimento da indústria nacional.

Adicionalmente, o Governo tem promovido e atraído investimento para a


expansão da cultura do cajú à montante e para o aumento de actividades
à jusante da cadeia de valor deste produto nacional. Esta promoção tem
estado a estimular o surgimento de iniciativas de investimentos ligados a
esta cultura, ao nível de todo o território nacional.

O impacto directo destas acções são os novos postos de trabalho que têm
sido criados ao longo do país.

Na campanha passada, a produção da castanha de cajú situou-se em


cerca de 34.390 toneladas.

A fábrica que acabamos de inaugurar com uma capacidade de 10.000


toneladas/ano é de facto uma contribuição para o alcance dos objectivos
do Governo.

Este empreendimento vem também responder a um dos objectivos do


Plano Director do Cajú que prevê um maior volume de processamento
nacional da castanha, o que irá influenciar outro objectivo ligado à
disponibilidade de “Mais cajueiros e castanha de melhor qualidade”.

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Isto significa que com esta fábrica vem soluções para os problemas mas
também traz novos desafios aos produtores do caju. Coloca mais pressão
ao sector de caju, a exigência da elevação dos níveis da sua produção.

Com a entrada em funcionamento desta fábrica, esperamos maior


crescimento no valor de exportação da amêndoa de cajú.

Exortamos para que mais projectos como estes, sejam operacionalizados


no nosso pais. Eles tornam estável a vida dos nossos compatriotas
envolvidos em toda cadeia produtiva: a partir do produtor, vendedor de
insumos, até aos que operam na transformação, passando pelo
comerciante.

Com muito regozijo, louvamos e encorajamos as iniciativas empresariais


da Export Trade Group, pois ainda temos muito presente a memória da
inauguração de uma fábrica do processamento do feijão, na cidade da
Beira, para além da outra fabrica de processamento de cajú instalada no
Distrito de Chiúre na Província de Cabo Delgado.

Para terminar, felicito vivamente a Direcção da Empresa Korosho


Moçambique, por mais esta iniciativa.

Acreditamos que, com boas práticas de gestão, poderão atingir metas que
garantam um incremento dos níveis de exportação deste produto de
orgulho nacional e de captação de divisas para o país, contribuindo assim
para o desenvolvimento económico do país.

Muito obrigado, pela atenção!

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