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Bom dia a todos estamos retornando a mais uma aula de EBD espero que todos tenham
tido uma ótima semana, que estejam em paz e segurança
Qual a imagem que vem a sua mente sobre as pessoas que jejuam?
São pessoas estranhas? Malucas? legalistas? Ou quem sabe parecidas com João
batistas?
O fato é que nós não levamos em conta essa disciplina espiritual sendo que ela é
vastamente encontrada na bíblia, Moisés jejuou, os reis jejuavam quando iam para
guerra, o povo jejuava em tempo de calamidade. Jesus não somente praticou, mas
ensinou o jejum. ele é mencionado nas Escrituras mais vezes até do que algo tão
importante quanto o batismo (aproximadamente setenta e sete vezes para jejum e setenta
e cinco para batismo).
A verdade é que tememos o jejum. Medo que nos torne fanáticos ou pessoas estranhas.
Cristãos em uma sociedade glutona, autoindulgente, onde ninguém se nega nada, podem
ter dificuldade para aceitar e começar a praticar o jejum. Poucas disciplinas são tão
radicais contra a carne e a corrente de pensamento prevalecente da cultura quanto esta.
Ele deve ser feito Pelo cristão, pois o jejum feito pelo não-cristão não tem valor
eterno algum porque os motivos e propósitos da Disciplina são centrar- se em Deus
É voluntário porque o jejum não é coercivo, é sempre seguido de oração. é entre você
e Deus. você decide o momento de quando quer buscar a Deus, mas não pode ser com
ostentação.
é a abstinência de alimentos com propósitos espirituais. Tem que ter propósitos. Zc
7:5 tem que ser direcionado para Deus, não importa só à pratica, mas também as
motivações. Isaias 58 Deus não levava em conta o jejum dos Israelitas porque eles
estavam deturpando o jejum. Eles perguntam porque o Senhor não leva em conta.
O jejum não deve apenas estar confinado à questão da comida e da bebida; pois deve
realmente incluir a abstinência de qualquer coisa que seja legítima em si e de si mesma
por causa de algum propósito espiritual especial.
Não é autoflagelo ou penitencia. Deus não quer sacríficos, mas misericórdia. Não é
regime para emagrecer. Não é para ser visto como propaganda espiritual. Sl 35:13 é
humilhação da Alma. É privar o corpo bom de alcançar algo melhor. Davi chama de
afligir a alma.
O judeu queria expressar no jejum que assim como seu corpo sente falta do alimento
sua alma também sentia por Deus.
Nem sempre o que nos atrapalha são coisas más, mas podem ser coisas boas, quando a
dadiva de Deus ocupa o lugar de Deus na sua vida algo está errado.
A Bíblia distingue entre vários tipos de jejuns. Embora não use os rótulos que
frequentemente empregamos hoje para descrever esses jejuns, podem ser encontrados os
seguintes:
O jejum normal: envolve abstinência de todos os alimentos, mas não de água. Mateus
4:2 nos diz: "Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, [Jesus] teve fome". Nada
é mencionado sobre Ele ter tido sede. Além disso, Lucas 4:2 revela que Ele "não comeu
nada durante esses dias", mas nada diz sobre Ele ter bebido alguma coisa. Uma vez que
o nosso corpo funcione normalmente por não mais do que três dias sem água,
presumimos que Ele tenha bebido água durante esse período. Abster-se de alimentos,
mas beber água, ou talvez suco de frutas, é o tipo mais comum de jejum cristão.
O jejum parcial: é uma limitação da dieta, mas não abstenção de todos os alimentos.
Por dez dias Daniel e os três outros jovens judeus tiveram apenas "vegetais para comer e
água para beber" (Daniel 1:12). Diz-se do rústico profeta João Batista, que "seu
alimento era gafanhotos e mel silvestre" (Mateus 3:4). Historicamente, os cristãos têm
observado jejuns parciais ingerindo porções de comida muito menores do que as
habituais por um certo período e/ou comendo apenas alguns alimentos simples.
O jejum particular é aquele que será mencionado na maioria das vezes neste capítulo e
é a ele que Jesus se refere em Mateus 6:16-18, quando diz que nós devemos jejuar de
forma que outras pessoas não o percebam.
Havia um jejum regular que Deus ordenou sob a Antiga Aliança. Todo judeu deveria
jejuar no Dia da Expiação (Levítico 16:29-31).
Por fim, a Bíblia menciona os jejuns ocasionais. Estes ocorrem em ocasiões especiais
conforme surge a necessidade. Este era o tipo de jejum que Josafá, assim como Ester,
conclamaram. Este é o tipo de jejum que Jesus deixa implícito em Mateus 9:15:
"Podem, acaso, estar tristes os convidados para o casamento, enquanto o noivo está com
eles? Dias virão, contudo, em que lhes será tirado o noivo, e nesses dias hão de jejuar".
O jejum mais comum dentre os cristãos atualmente seriam os das categorias normal
(abstendo-se de alimentos, mas bebendo água), particular e ocasional.
Jesus esperava que Seus seguidores jejuassem. Atente para as palavras de Jesus no
início de Mateus 6:1617: "Quando jejuarem. ...Ao jejuar...". Ao nos instruir sobre o que
fazer e o que não fazer quando jejuamos, Jesus presume que nós jejuemos. Nas mesma
passagem fala de quando contribuir e orar, ou seja, Ninguém duvida que nós devamos
contribuir e orar.
E já que não há nada aqui ou em qualquer outro lugar das Escrituras indicando que não
precisemos mais jejuar, e já que sabemos que os cristãos do livro de Atos jejuaram
(9:9,13:2,14:23), podemos concluir que Jesus ainda espera que os Seus seguidores
jejuem hoje.
Mais claras ainda são as palavras de Jesus em Mateus 9:1415. Imediatamente após
chamar Mateus, o coletor de impostos, para segui-Lo, Jesus fez uma refeição na casa
dele como convidado. Os fariseus vieram e perguntaram como Jesus podia comer com
tamanho pecador. Os discípulos de João tinham problemas com isso também. Assim
como João, eles eram homens de firme propósito, com dietas simples e rústicas. Eles
compartilhavam um ministério que chamava as pessoas ao arrependimento, e o jejum
fazia parte dele. Se eles deviam direcionar pessoas a Jesus como João fazia, confundia-
os como Ele podia banquetear quando eles deveriam jejuar. Então, eles se aproximaram
Dele e perguntaram: "Por que nós e os fariseus jejuamos, mas os teus discípulos
não?'Jesus respondeu: 'Como podem os convidados do noivo ficar de luto enquanto o
noivo está com eles? Virão dias quando o noivo lhes será tirado; então jejuarão'"
(ênfase do autor).
Jesus disse que chegará a hora em que Seus discípulos "jejuarão". E a hora é agora. Até
Jesus, o Noivo da Igreja retomar, Ele espera que jejuemos.
É interessante que Jesus não nos dá nenhuma ordem sobre a freqüência ou a duração do
jejum. Assim como todas as outras Disciplinas Espirituais, o jejum não deve ser uma
rotina legalista. É um privilégio e uma oportunidade de buscar a graça de Deus que está
aberta a nós tantas vezes quanto desejarmos.
Por quanto tempo devemos jejuar? Depende de você e da liderança do Espírito Santo.
Na Bíblia há exemplos de jejuns que duraram um dia ou parte de um dia (Juizes 20:26;
1 Samuel 7:6; 2 Samuel 1:12, 3:35; Neemias 9:1; Jeremias 36:6), um jejum de uma
noite (Daniel 6:18-24), jejuns de três dias (Ester 4:16, Atos 9:9), jejuns de sete dias (1
Samuel 31:13, 2 Samuel 12:1623), um jejum de quatorze dias (Atos 27:33-34), um
jejum de vinte e um dias (Daniel 10:3-13), jejuns de quarenta dias (Deuteronômio 9:9,1
Reis 19:8, Mateus 4:2) e jejuns de duração não especificada (Mateus 9:14; Lucas 2:37;
Atos 13:2, 14:2-3)