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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE DO PARANÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO


CAMPUS DE JACAREZINHO

PEDAGOGIA

BIANCA ROBERTA COUTO N° 09


CAROLINE DE OLIVEIRA MATTOZINHO N° 12
ISABELLA SANTIAGO NOGUEIRA N° 18

RESENHA: CAPÍTULO II DO LIVRO “A ESCOLA TEM


FUTURO?”

1° ANO - PEDAGOGIA/NOTURNO

JACAREZINHO – PR
2017
Livro: A escola tem futuro?

Capítulo II. Entrevista com José Carlos Libâneo

O livro “A escola tem Futuro?” (2003) de Marisa Vorraber Costa, busca


responder a pergunta feita pelo próprio título na visão de Libâneo, um dos mais
importantes pensadores da educação no Brasil. O capítulo que se baseia a
resenha é o “II. A escola com que sonhamos assegura a todos a formação
cultural e cientifica para a vida pessoal, profissional e cidadã”.

O conhecimento teórico e cientifico dentro da escola é de suma


importância na construção de um aluno critico, criativo e autônomo. A
educação deve direcionar esse conhecimento não só no âmbito intelectual mas
que reflita positivamente em todos os âmbitos da vida do aluno. Nas palavras
de Libâneo:

Minha visão hoje é a de que a função social e política da escola


continua sendo a de educação geral, mediante a qual crianças
e jovens podem dominar os conhecimentos científicos,
desenvolver suas capacidades e habilidades intelectuais,
aprender a pensar, aprender a internalizar valores e atitudes,
tudo em função da vida profissional, da cidadania, da vida e de
trabalho para a construção da sociedade democrática.
(LIBÂNEO, 2003, p. 24).
Com os avanços tecnológicos e científicos, a escola passa a ter
concorrentes como a mídia, os computadores e etc. Mesmo a escola não
sendo a única a transmitir o saber, seu diferencial e seu dever é de promover o
desenvolvimento das faculdades cognitivas para que o aluno aprenda a buscar
informações, seja onde for, de forma crítica. A construção dessa pedagogia do
pensar seria de oferecer os conhecimentos acumulados pela humanidade, o
aprimoramento da capacidade estética no ensino e a formação de cidadania e
qualidades morais.

Para Libâneo, os conteúdos possuem três elementos, são eles: os


conhecimentos sistematizados, conhecimento relacionados aos hábitos e
aprendizagem e a maneira de enfrentar e entender o mundo. Apesar de já ter
sido acusado de “conteudista”, ele também enfatiza a importância do
conhecimento informal e a cultura de cada um.
O pensamento de Libâneo não deixa de ser fruto de sua própria vida e
de sua própria experiência escolar, vindo de uma família de lavradores, aos
nove anos teve a oportunidade de estudar em um seminário, onde teve um
currículo enriquecido e uma educação de qualidade. Segundo ele, a pedagogia
católica promovia uma multiplicidade de interesses extremamente necessários
para a escolha que o aluno terá que fazer no futuro. Dessa forma, a escola não
deve regressar a educação religiosa jesuítica de décadas atrás, mas é
importante considerarmos os pontos positivos dessa pedagogia.

A tecnologia e a rapidez da informação hoje provocam modificações nos


processos do aprendizagem, e os professores e pedagogos que desde sempre
tiveram dificuldade de saber como os alunos aprendem verdadeiramente,
enfrentam esse problema hoje em maior escala. Conforme Libâneo, o que
contribui para o problema é a crescente defasagem na formação do
professorado, que carece de uma cultura geral suficiente para sua função. Para
ele, a escola é um espaço de síntese entre experiência vivida pelos alunos e a
cultura formal, mas que ainda não se encontra em prática.

Na visão de Libâneo a escola não funciona depositando informações nos


alunos, pois ela deve ensinar a pensar, lidar com conceitos, articular-se, e o
professor tem papel importantíssimo nesse sentido. Sobre esta perspectiva,
declara:

Então, resumindo, o que estou pensando hoje é isto: a escola


tem de ser um lugar de aprender e reconstruir a cultura, de
aprender a pensar, de aprender a compartilhar. E o modus
faciendi de aprender cultura é através do desenvolvimento de
processos do pensar, processos que devem ser sistemáticos,
que envolvam desenvolvimento de capacidade de formação de
investigação, capacidade de raciocínio, capacidade de
formação de conceitos e de lidar praticamente com conceitos, e
a capacidade que estou chamando de tradução, que é alguém
saber dizer com as próprias palavras os pensamentos dos
outros. (LIBÂNEO, 2003, p. 42).
Há nesse sentido, o surgimento da importância de um professor que seja
crítico, pois só assim ele conseguirá que seus alunos também o sejam. Assim
sendo, também surge a necessidade de o professor buscar novas fontes,
novos caminhos e visões de mundo, para sair do confinamento da instituição e
conseguir passar um conteúdo articulado com a realidade dos alunos.
Desse modo, Libâneo nos diz que a escola continua sendo insubstituível,
porém necessita de reforma tanto no currículo, na metodologia e nas formas de
gestão. Ensinar o aluno a “aprender a aprender” e utilizar o conhecimento de
forma apropriada e articulada é mais importante do que somente a transmissão
de informações, pois esta não contribui para o pretendido enriquecimento
individual no âmbito cognitivo, intelectual e pessoal, ou seja, em sua totalidade.

Referências bibliográficas

COSTA, Marisa Vorraber. A escola tem futuro? Marisa Vorraber Costa (org.)
– Rio de Janeiro: DP & A, 2003.

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