Brasilia
2018
Faculdade UnYLeYa
Monografia apresentado à
de obtenção da Pós-Graduação,
Brasilia
2018
Paulo Moma Sapalalo
Monografia apresentado à
Banca Examinadora
__________________________
__________________________
Brasilia
2018
ii
RESUMO NA LÍNGUA VERNÁCULA
O presente estudo, tem como objetivo fundamental, analisar até que ponto a
utilização do sistema ABC, pode melhorar o controle e a análise das atividades de
uma transportadora rodoviária de carga, pois, verifica-se que, no mundo moderno,
facilmente notamos que o transporte é uma área ou grupo chave dentro da
Logística, logo, sem o transporte, não seriam possíveis os fluxos de materiais /
produtos e de pessoas, portanto, no sistema de transporte, destaca-se o modal
rodoviário, porém , a sua gestão deve ser feita, de modo que as empresas,
alcancem o desenvolvimento econômico almejado, é nesta senda, que o Sistema de
Custo Baseado em Atividades surge como uma importante ferramenta para as
empresas, permitindo impulsionar a sua competitividade, pois a mesma, muda a
forma de se administrar os custos e desempenhos, vinculando-os, não mais aos
produtos, mas sim às atividades. Mediante a utilização de metodologia científica,
permitiu realizar uma pesquisa com rigor, na qual utilizou-se várias técnicas e
métodos de pesquisas, os quais permitiram formular o problema científico, criar e
fazer cumprir os objetivos, enfim, descobrir respostas para o problema antes
apresentado. O estudo de caso permitiu obter informações pertinentes sobre as
atividades mais e as menos onerosas da Organização, bem como a análise do
desempenho das mesmas. Portanto com as informações obtidas na utilização do
sistema ABC, permitiu ao gestor da Delegação o controle e análise das atividades,
pois, conhecendo o custo de cada atividade, pode-se passar a monitora-los e
identificando as actividades que consomem maiores recursos da Organização e qual
é a sua relevância no resultado final, ajudando assim na tomada das melhores
decisões.
iii
RESUMO NA LÍNGUA ESTRANGEIRA
The main objective of this study is analyze the extent to which the use of the ABC
system can improve the control and analysis of the activities of a road haulage
operator, It is possible to observe that, in the modern world, it is easy to see that
transport is an area or group transport, the material / products and people flows
would not be possible, therefore, in the transportation system, the road modal is
highlighted, but its management must be done, so that the companies, achieve the
desired economic development, it is in this path that the Activity Based Costing
System emerges as an important tool for companies, allowing to boost their
competitiveness, as it changes the way of managing costs and performance, linking
them, not to products but to activities. Through the use of scientific methodology, it
was possible to carry out a rigorous research, in which several techniques and
research methods were used, which allowed to formulate the scientific problem, to
create and to fulfill the objectives, in order to find answers to the problem presented
above. The case study provided relevant information on the Organization's most and
least costly activities, as well as the analysis of their performance. Therefore, with the
information obtained in the use of the ABC system, it allowed the Delegation
manager to control and analyze the activities, since, knowing the cost of each
activity, it can be monitored and identifying the activities that consume the
Organization's largest resources and what their relevance is in the final result, thus
helping to make the best decisions.
iv
LISTA DE TABELAS E FIGURAS
Tabela 1-Estrutura de custo fixos .............................................................................. 18
Tabela 2-Custos variaveis ......................................................................................... 19
Tabela 3 Drivers de Recursos e Drivers de Actividades ........................................... 28
Tabela 4-Tipos de pesquisa ...................................................................................... 31
Tabela 5-Questionário para identificação das actividades ........................................ 35
Tabela 6-Mapa de cálculo dos custos das actividades ............................................. 38
Tabela 7-Mapa de indentificação dos cost drivers das actividades ........................... 39
Tabela 8-Mapa do cálculo do cost drivers rate .......................................................... 40
Tabela 8-Identificação das Actividades da Delegação .............................................. 45
Tabela 9-Distribuição do pessoal da Delegação ....................................................... 46
Tabela 10-Meios Circulantes da Delegação .............................................................. 46
Tabela 11-Despesas dos meios circulantes .............................................................. 46
Tabela 12-Despesas Administrativas ........................................................................ 47
Tabela 13-Despesas das Infras-estruturas............................................................... 47
Tabela 14-Gastos das matérias consumidas ............................................................ 47
Tabela 15-Identificação dos cost drivers de recursos ............................................... 48
Tabela 16-Cálculo dos gastos de realização das actividades ................................... 48
Tabela 17-Rastreamento das despesas de Infras-estruturas aos Departamentos.... 50
Tabela 18-Rastreamento das despesas administrativas ........................................... 50
Tabela 19-Rastreamento das despesas das viaturas de apoio ................................. 51
Tabela 20-Resumo dos rastreamentos dos recursos aos Departamentos ............... 51
Tabela 21-Cálculo dos custos das actividades.......................................................... 52
Tabela 22-Custos das Actividades ............................................................................ 53
Tabela 23-Identificação dos cost drivers de actividades ........................................... 54
Tabela 24-Cálculo dos cost drivers rates .................................................................. 54
Figura 1-Estrutura básica do ABC ............................................................................. 20
Figura 2-Sistema de custo tradicional e o ABC ......................................................... 22
Figura 3-Etapas para utilização do sistema ABC ...................................................... 31
Figura 4-Fluxograma operacional da Delegação da Unicargas E.P em Benguela
.................................................................. ERRO! MARCADOR NÃO DEFINIDO.
Figura 5-Estutura dos custos das actividades ........................................................... 52
v
Figura 6-Estutura dos cost drivers rate ..................................................................... 53
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 7
CAPITULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE LOGISTICA DE
TRANSPORTE .......................................................................................................... 10
1.1 Conceitos sobre Logística ............................................................................ 10
1.2 Tipos de Logística ............................................................................................ 11
1.3 Modais de transporte e as suas caraterísticas ................................................. 13
1.3.1 Modal Dutoviário ........................................................................................ 14
1.3.2 Modal Ferroviário ....................................................................................... 15
1.3.3 Modal Aéreo .............................................................................................. 15
1.3.4 Modal Aquaviário /Hidroviário .................................................................... 16
1.3.5 Modal Rodoviário ....................................................................................... 17
1.3.6 Gestão de Empresas Transportadoras Rodoviárias de Carga .................. 19
1.4 Caracterização do Sistema ABC .................................................................. 20
1.4.1 Origem do Sistema ABC ........................................................................ 22
1.4.2 Principais aspectos no estudo do sistema ABC .................................... 22
1.4.3 Principais conceitos usado no Sistema ABC ......................................... 26
1.4.4 Métodos para mensurar os cost drivers .................................................... 28
CAPÍTULO II - METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO USADA NA PESQUISA ....... 30
2.1 Métodos e técnicas de investigação ............................................................ 30
2.2 Princípio e Método de Custeio utilizado no Sistema ABC ............................ 33
2.3- Desenho do sistema ABC ............................................................................... 33
CAPÍTULO III – APRESENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ABC NA
TRANSPORTADORA RODOVIÁRIA DE CARGA .................................................... 41
3.1Apresentação e Caracterização da empresa .................................................... 41
3.2- Demonstração do sistema ABC na Delegação da Unicargas em Benguela ... 41
3.3 Análise das actividades .................................................................................... 55
CONSIDERAÇÕES FINAIS ………………………………………………………..…….58
RECOMANDAÇÕES……………………………………………………………………….60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………… ………………………… .61
ANEXO
vi
INTRODUÇÃO
Problema de pesquisa
Até que ponto a utilização do sistema ABC pode melhorar o controle e a
análise das atividades de uma transportadora rodoviária de carga?
Objetivos
Os objetivos estableceram-se, de modo a responder o problema da pesquisa
Objetivo Geral
Analisar até que ponto a utilização do sistema ABC, pode melhorar o controle
e a análise das atividades de uma transportadora rodoviária de carga.
7
Objetivos Específicos
Apresentar o referencial bibliográfico como subsidio para o desenvolvimento da
pesquisa;
Descrever a metodologia para a utilização do sistema de Custo Baseado em
Atividades numa transportadora rodoviária de carga;
Apresentar o resultado da utilização do sistema de Custo Baseado em
Atividades na transportadora rodoviária de carga.
Justificativas
Metodologia
8
Seguindo essa linha de pensamento, a metodologia a ser empregue, de forma
a responder com clareza o problema de pesquisa são:
9
CAPITULO I-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE LOGISTICA DE
TRANSPORTE
11
Marketing e não seus produtos, isto porque, a satisfação dos
consumidores acontece quando a empresa, consegue colocar os seus
produtos, no lugar e no tempo certo, entretanto, Guereschi, (2012)
afirma que, Logística de Marketing envolve técnicas de atrair os clientes,
administrando os recursos no tempo certo, no local certo, a um custo
certo, com a quantidade certa, deste modo, promovendo o produto ao
cliente, o autor ainda cita Santana (2006), para afirmar que a Logística
baseada no Marketing, está nos serviços que a mesma pode prestar
dentro da concepção dos 4P´s de Marketing: preço, produto, promoção
e ponto de venda.
12
no desempenho das diversas dimensões dos serviços ao cliente,
Guereschi (2012), afirma que, o sistema de transporte tem papel
importantíssimo e potencial de romper monopólios, provocados pelo
isolamento geográfico, na produção e na comercialização de
mercadorias, ou seja um sistema de transporte eficiente possibilita uma
maior separação entre os locais de produção e os mercados, levando a
uma maior competição, dado que os clientes, valorizam mais, um
produto que exista no local em que é necessário do que um situado a
grande distância.
13
que se chegue à decisão da escolha do modal ou combinação de
modais de transporte mais adequada. Bowersox e Closs (2001, p.
291) apud UNYLEYA (2015-2017) (2016-?)
14
1.3.2 Modal Ferroviário
Segundo Costa , Dias , & Godinho, (2010), o modal apresenta custos fixos (os
custos com a infra-estruturas, aquisição de equipamentos, custos
administrativos) altos, e baixos custos variáveis (Combustível, mão-de-obra,
manutenção dos esquipamentos).
15
Entretanto, segundo a UNYLEYA (2015-2017) (2016-?) os principais
intervenientes no presente modal, são as empresas de navegação aérea e os
agentes de carga, e também as administradoras de aeroportos, eles ainda
reiteram que, as vantagens deste modo de transporte são velocidade elevada,
distância alcançada, segurança (roubos, danos e extravios) e redução de custo
com estoque e suas principais desvantagens consistem em custo de frete,
tempos de coleta e entrega, manuseio no solo e dimensões físicas dos porões
de transporte dos aviões, portanto, segundo Costa , Dias , & Godinho (2010),
os custos fixos e variáveis, são bastante elevados, pois, o equipamento
utilizado é muito dispendioso, os custos de utilização do terminal é bastante
elevado, os custos da carga e descarga nos aeroportos também são
significativos, bem como os custos com combustível, portanto, apesar dos
custos expressivos, se obtêm o produto em pouco tempo, entretanto, o
transportador tem que procurar com a verdadeira necessidade para utilizar
esse tipo de modal pelo fato do valor alto agregado.
16
Segundo UNYLEYA (2015-2017) (2016-?), em relação aos custos logísticos, o
transporte aquaviário apresenta custo fixo médio (navios e equipamentos) e
custo variável baixo (capacidade para transportar grande quantidade de
tonelagem). É o modal que apresenta o mais baixo custo, desta forma, existem
importantes economias de escala no transporte aquaviário, quer com o
aumento de distâncias, quer com o aumento da quantidade transportada,
entretanto, os autores afirmam como, vantagens: maior capacidade de carga,
elevada economia de escala para grandes lotes em longas distâncias; maior
flexibilidade aos vários tipos de carga e altíssima eficiência energética.
Entretanto, como desvantagens: distância dos centros produtivos; lentidão e
necessidade de transbordo em outros portos e é pouco divulgado.
17
Segundo Costa, Dias, & Godinho (2010), o transporte rodoviário, carateriza-se
por custos fixos baixos e custos variáveis elevados, portanto, é necessário que
se faça a gestão dos custos mais ou menos focado de acordo com o objetivo
desejado portanto, a estrutura de custo do transporte rodoviário, pode-ser
demonstrado, conforme tabelas abaixos:
Fonte:Elaboração própria adaptado in Faria e Costa (2012) apud Dos Santos et al (2017)
18
Tabela 2-Custos variaveis
19
a contratação a atividade de transportes está se tornando cada vez mais
estratégica para as empresas, no entanto, o autor afirma que as atividades de
transportes não se restringem apenas à operação, pois é necessário que as
empresas desenvolvam uma metodologia de gestão que tem como objetivo
primário, a agilizar o processo de tomada de decisão em transportes,
fornecendo à equipe operacional informações de forma rápida, objetiva e em
tempo real, integrando os três níveis de decisão: operacional, tático e
estratégico, entretanto, segundo Pereira (2008) a atual atmosfera de
estabilização econômica fez com que as empresas de transporte rodoviário de
cargas, sentissem a necessidade de conhecer, controlar e gerenciar os custos
com eficácia, pois, as elevadas despesas dos serviços de transporte rodoviário
de cargas, ficam por conta dos custos indiretos (informatização, automatização,
rastreamento, manutenção e depreciação dos equipamentos) e dos custos
fixos, principalmente em salários e encargos de mão-de-obra, nesta senda,
UNYLEYA (2015 ou 2017) (2016-?), afirmam que existem algumas
ferramentas, de análise econômica e de custos, que são mais utilizadas para
apoio à gestão da cadeia de suprimentos: custeio baseado em atividades
(ABC), custo para servir (CPS), valor econômico adicionado (EVA), análise de
custo total (trade-off), análise de rentabilidade (AR), como também o processo
de custeio-alvo. Das presentes ferramentas, destaca-se o Sistema ABC, pois,
segundo Pereira (2008), ela informa sobre os custos dos processos, serviços e
clientes, propondo que esses custos indiretos e fixos fossem direcionados as
atividades e processo, e posteriormente aos produtos ou serviços.
20
cada departamento, divisão, secção, sector, etc., sem se preocupar em
relacioná-las às actividades inerentes aos diversos produtos e/ou serviços
Cogan, (1994.) Noveas, (2001) afirma que o sistema ABC foi desenvolvido para
permitir a apropriação e o apuramento mais correcto dos custos às actividades
da empresa e, dessas, aos serviços ou produtos oferecidos aos diversos
clientes.
21
1.4.1 Origem do Sistema ABC
Segundo Leone (2000) não há consenso quanto ao surgimento do critério.
Duas são as vertentes, uma delas afirma categoricamente que é um critério
totalmente novo e outra que o critério é antigo e semelhante a outros que vêm
sendo adoptados.
A vertente que afirma que é um critério novo diz que a metodologia ABC
nasceu nos Estados Unidos em meados da década de 80 e foi desenvolvida
pelos professores Robert S. Kaplan e Robin Cooper em Harvard University
1
(Business School), voltada a análise de Custos de Actividades, seus
direccionadores, objectos de custos focada para um tratamento especial de
custos e despesas indirectas. Segundo Pereira, (2008) este método de
apuração de custo foi idealizado com objectivos estratégicos, e com esses
objectivos, logo contou com uma rápida adesão de grandes empresas de
consultoria, que implementaram com sucesso a metodologia ABC em várias
empresas, nos Estados Unidos.
1
Universidade de Harvard (em inglês: Harvard University) é uma universidade privada situada
em Cambridge, estado de Massachusetts, nos Estados Unidos.
22
passa a ser o custo das actividades e não o custo do produto ou do serviço
(que é o foco da Contabilidade de custos tradicional). O autor ainda afirma que
o método considera, em primeiro lugar, que as diversas actividades
desenvolvidas pela empresa são as legítimas demandantes dos mais variados
recursos utilizados. Por último, os objectos de custo2 (produtos, serviços,
clientes, e contractos) são quem consomem as actividades na condição de
terminal de apuração de custos. Majores & Vieira, (2017) também afirmam que,
são as actividades que ocorrem numa organização que consomem os
recursos.3, ou seja os custos que estão associados à utilização e ao consumo
dos recursos, são causados pelas actividades e não pelos produtos.
Recursos
Actividades
Produtos/serviços
Fonte: Elaboração própria adaptado Turney apud Major & Vieira, (2017) pag.302
2
Segundo Pereira 2008 objecto de custo é a razão pela qual as actividades são realizadas
3
Segundo Pereira, 2008 recurso é todo insumo económico, aplicado ou utilizado para a
realização de uma actividade dentro de uma organização
4
Cost drive é uma palavra inglesa que significa gerador ou determinantes de custo.
23
Segundo Major & Vieira, (2017), o ABC, pode ser descrito como um sistema
baseado em dois estádios, onde o primeiro caracteriza-se por imputar os
recursos às actividades, ou seja, estes são imputados em função de relações
de causas e efeitos entre as actividades e os recursos expressos pelos cost
drivers dos recursos.
Vários autores têm vindo a criticar o facto de o ABC, não ser uma abordagem
original, e caracterizam-no de apurar os custos dos produtos da mesma forma
que o método das secções homogéneas, mas Major & Vieira, (2017), afirmam
que apesar das semelhanças, diferenças podem ser apontadas entre os dois
sistemas. Em primeiro lugar as secções, no sistema ABC, são substituídas
pelas actividades, pois segundo Major & Vieira, (2017), o conceito de
actividades é considerado como um avanço conceptual, visto que ela mostra
que são estas as causadoras do custo e não os produtos produzidos.
24
A. Sistema de Custos Tradicional.
Mão-de-obra
directa Mão-de-obra Directa
Custo gerais de
Custos Gerais de Centros de custos
fabricação
Fabrico principais
Matérias Matérias
(muitos) Custo de
Actividades não
(Cost drivers) Custos não
industriais
industriais
Desenho, ID, Administrativa,
marketing, Distribuição
Fonte: Anthony & Gouvindarajam apud Major & Vieira, (2017), p.304
25
Porém, segundo Major & Vieira, (2017), O ABC procura causas reais dos
custos, atribuindo-os, com maior precisão a cada objecto de custo pois, está
abordagem permite reduzir o grau de arbitrariedade associado à distribuição
dos custos indirectos pelos produtos ou outros objectos de custo.
26
adoptados para repartir os custos dessas actividades são o número de
horas-maquinas, horas-homens, valor da mão-de-obra directa, valor das
matérias-primas consumidas.
27
relacionadas e interdependentes ligadas pela produção que permutam.
Biosvert (1999) apud Pereira, (2008) afirma que porocesso, pode ser
considerados como o conjunto de atividades que têm um direccionador
comum e um objectivo bem preciso que possa ser identificado desde o
fornecedor ao cliente externo ou interno.
Kaplan & Cooper, (1998) afirmam que o ABC, ao utilizar os Cost drivers,
movimenta o custo consumido de forma mais real às actividades, pois esses
geradores respeitam a frequência ou transacção, o tempo ou duração e a
intensidade do consumo dos recursos. Segundo os autores, esses são os três
diferentes tipos de mensurar os cost drivres.
28
Cost drivers de transacção, que segundo Major & Vieira, (2017), caracterizam-
se por aferirem o número de vezes, em que uma actividade é realizada.
Gaspareto, (1999) afirma que esse procedimento gera uma unidade de custo
para a actividade (custo por ordem de compra, custo por cliente), que pode ser
utilizado para o custeio de objectos ou para a melhoria de processos, através
da definição de indicadores de desempenho. Essa é a forma mais fácil de
implementar e menos dispendiosa, mas também é menos precisa, porque
assume que todas as ocorrências de uma actividade tenham consumido a
mesma quantidade de recursos. Portanto os autores Major & Vieira, (2017)
alegam que, se porventura a variação na quantidade de recursos requerida
pelos objectos de custo não for significativa, este tipo de cost driver encontra-
se apto a fornecer informação válida sobre os recursos consumidos pelas
actividades, mas, caso não se verifique esta condição, terá que se substituir os
cost drivers de transacção por cost drivers de duração.
Cost drivers de Intensidade, que Segundo Major & Vieira, (2017), estes cost
drivers, permitem medir o consumo de recursos sempre que uma actividade é
realizada, ou seja, permitem atribuir especificamente a cada objecto de custo
os recursos das actividades que por estes foram consumidos e utilizados. Por
exemplo, cada vez que se faz uma inspecção, os recursos consumidos são
medidos e aquele valor é transferido para o produto ou para o lote que o exigiu.
29
CAPÍTULO II - METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO USADA NA PESQUISA
30
Tabela 4-Tipos de pesquisa
Estruturalista Documental
Positivista Participativa
Fonte: Elaboração própria adaptado Gonçalves (2003) apud UNYLEYA (2015 ou 2017) (2016-?) pag.52
31
Carvalho, (2009) a pesquisa bibliográfica é então feita com o intuito de levantar
um conhecimento disponível sobre teorias, a fim de analisar, produzir ou
explicar um objecto sendo investigado. O estudo de caso foi empregue para
propor a utilização do ABC, na Delegação da Unicargas em Benguela, ou seja,
fez-se um estudo nesta Organização, pois, Segundo UNYLEYA (2015 ou 2017)
(2016-?),o estudo de caso é uma técnica de pesquisa que consiste em analisar
de forma profunda uma unidade concreta, porém, Carvalho (2009) reitera que o
estudo de caso é preferido pelos pesquisadores que desejam aprofundar seus
conhecimentos a respeito de determinado caso específico
34
sobre as actividades são, as entrevistas, questionários, grupos focais e estudo
do tempo.
1 –Caro colaborador, favor marque com S (Sim) e N (Não), se as actividades apresentadas na tabela
abaixo, são as que desenvolves na Delegação da Unicargas E.P, em Benguela. No caso de afirmativo,
apresente a estimativa do tempo necessário para a sua execução , bem como o número de vezes em que a
actividade foi desenvolvida durante o segundo trimestre.
35
Chefe do Departamento de Operações
S/N Tempo Nº de
Para vezes
N/ o Actividades execução
36
S/N Tempo Nº de
N/ o Actividades para a vezes
execução
23 Angariar novos clientes
24 Gerar orçamento
25 Receber e analisar os pedidos dos serviços
26 Participar em reuniões com potenciais clientes
Fonte: Elaboração própria.
Para (Major & Vieira, 2017), alguns desses recurso, poderão ser facilmente
atribuídos às actividades identificadas na ETAPA 1, mas a maior parte desses
recursos, como electricidade, água, pessoal etc…não são atribuídos a nenhum
objecto de custeio em particular, portanto será necessário encontrar formas de
os repartir pelas actividades.
Nesta etapa definiu-se os padrões de consumo dos recursos, uma vez que
segundo Gaspareto, (1999) obtidos os dados sobre os recursos, deve-se definir
os direccionadores de recursos que serão utilizados, para fazer-se a
distribuição dos custos às actividades.
37
ETAPA 5-Cálculo dos custos das actividades
Nesta etapa calcularam-se os custos das actividades, a partir dos cost drivers
definidos na etapa anterior, pois segundo Major & Vieira, (2017), após se ter
identificado as relações de casualidade entre actividades e os recursos e
imputado àquelas o custo dos recursos utilizados, está-se em condições de
apurar os custos das actividades, portanto, para o cálculo do custo das
actividades, elaborou-se o seguinte mapa:
Departamento
Actividade Custo de realização Peso Despesas fixas do Custo da Actividade
das actividades percentual Departamento
Segundo Major & Vieira, (2017), diversos aspectos devem estar na selecção
dos cost drivers de actividades, pois, eles devem ser capazes de explicar os
custos das actividades, devem ser fácil de medir, e os inputs de informação
que alimentam devem ser de fácil obtenção. O mesmo autor considera que a
identificação dos cost drivers de actividades conjuntamente com a identificação
das actividades da organização, têm sido apontados como duas das maiores
dificuldades da implantação do ABC.
38
Nesta etapa identificou-se as ocorrências que causam a realização das
actividades pois, segundo Gaspareto, (1999) definidas as actividades a
custear, poderão ser definidos os direcionadores de actividades, portanto os
mesmos foram identificados conforme mapa abaixo.
Segundo Major & Vieira, (2017) os cost drivers rate é calculado através do
quociente entre o custo de cada uma das actividades e o total do seu
respectivo cost driver. (Tepa, 2013) ainda afirma que o cost drivers rates é
obtido dividindo o recursos total das actividades ou das actividades
reagrupadas pelo números de indutores, o mesmo autor alerta que ao calcular
o cost drivers rate, pode-se somar os recursos das actividades reagrupadas
mas não pode se somar os indutores.
5
Cost driver rate é uma palavra inglesa que significa, taxa de condutor ou indutor de custo.
39
Segundo (Major & Vieira, 2017), Este quociente fornece informação relevante
sobre quanto custa realizar uma unidade de cada uma das actividades da
organização. E se multiplicados pelo volume do cost driver para cada um dos
objectos de custeio permitem a atribuição dos custos de cada actividade aos
objectos de custeio.
Segundo Major & Vieira, (2017) os cost drivers rate é calculado através do
quociente entre o custo da actividades e o total do seu respectivo cost driver,
para tal usou-se o seguinte mapa:
40
CAPÍTULO III – APRESENTAÇÃO E UTILIZAÇÃO DO SISTEMA ABC NA
TRANSPORTADORA RODOVIÁRIA DE CARGA
41
ETAPA 2- Identificação das actividades desenvolvida na Organização
Nesta etapa, a partir do questionário, entrevistas informais e observação
formulou-se o seguinte fluxograma:
Ajustar Orçamento
Receber
Elaborar o Enviar orçamento
solicitação de
orçamento ao cliente
serviço
Não
Analisar Orçamento
Concordância no
Sim
Orçamento
Enviar os Recebimento e
Enviar factura ao
Facturar tratamento
documentos a
cliente/Efectuar
comercial contabilístico e fiscal
a cobrança do pagamento do
Figura 4-Fluxograma Operacional da Delegação da Unicargas E.P em Benguela
cliente
Fonte: Elaboração própria com os dados da Delegação
42
Conforme se ilustrou no fluxograma, a realização de um serviço na
Organização, discorre pelos seguintes passos:
6
O termo frete está relacionado com o aluguer de um meio de transporte para levar e trazer
cargas ou pessoas.
7
Carta de porte é o documento emitido por uma transportadora que serve como comprovativo
de transporte e entrega da carga.
43
6-Carragamento - Nesta fase, o motorista acompanha o carregamento e no
final, junto do consignatário, confere-se a carga, assina-se a carta de porte e
solicita-se guia de remessa8.
8
Guia de remessa é o documento que acompanha a documentação da carga a ser enviado
para o destinatário.
44
Tabela 9-Identificação das Actividades da Delegação
Nº Código Designação
01 P1 Comercialização
02 A1 Verificar as contas correntes dos clientes
03 A2 Realização de cobranças das facturas em atraso
04 A3 Angariação de novos clientes
05 A4 Gerar Orçamento
05 P2 Planeamento do Serviço
06 A5 Receber, analisar os pedidos dos serviços
07 A6 Planificar a rota e seleccionar os meios necessários para realização dos serviços
08 A7 Preparar a informação e entregar ao motorista
10 P3 Controlo do Tráfego
11 A8 Acompanhamento do motorista na realização do serviço
12 A9 Recolha dos documentos do motorista
13 P4 Facturação
14 A10 Conferir os serviços realizados e preenchimento de documentos
15 A11 Emitir e enviar facturas
16 P5 Manutenção
17 A12 Avaliação da manutenção necessária para frota
18 A13 Execução da manutenção preventiva e correctiva da frota
19 P6 Contabilidade
20 A14 Tratamento da documentação contabilística e fiscal
21 A15 Recebimentos de clientes e pagamento a fornecedores
22 P7 Direcção
23 A16 Participar em reuniões com potenciais cliente
24 A17 Coordenar as actividades da Delegação
25 P8 Compras
26 A18 Avaliar fornecedores e aquisição de equipamentos
Nessa fase optou-se por dividir os recursos por categorias, assim obteve-se os
seguintes: Despesas com o pessoal (Recursos humanos); Despesas com os
meios circulantes (Recursos Activos circulantes); Despesas administrativas
(Recursos equipamento administrativos e serviços), despesas com infra-
estruturas (Recursos das infra-estruturas) e matérias consumíveis.
45
Tabela 10-Distribuição do pessoal da Delegação
N/o Á rea órganica Moto Te- Adminis- Ins- Chefe Dele- Total
rista cnico trativo pector Deptº gado
1 Gabinete do Delegado 1 1
2 Deptº de Finanças 1 1 2
3 Deptº de Tráfego 19 2 1 22
4 Deptº TECA 2 2
5 Área de Apoio/Com. Insp. 1 1 1 3
Total 19 4 3 1 2 1 30
Fonte: Relatório de Actividade da Delegação da Unicargas E.P em Benguela
Materiais Consumidos
Por último temos as matérias consumidas, que são recursos preeminentes na
actividade e facilmente identificáveis através da análise das demonstrações
financeiras.
Designação Valor
Gasóleo para Cavalos Mecânicos 4.199.076,60
Gasóleo para viaturas Ligeiras 64.929,60
Gasolina 226.036,80
Reparações das viaturas 1.047.025,00
Portagens 30.124,00
Lubrificantes 12.000,00
Total 5.579.192,00
47
ETAPA 4-Identificação dos cost drivers de recursos
Recurso Delegado
Código da
Horas trabalhadas Custo/hora Gasto da realização da actividade
Actividade
A16 20 2.238,64 44.772,73
A17 51 2.238,64 115.289,77
Total 71 2.238,64 158.943,18
Recurso Chefe do Departamento de Operações
48
Código da
Horas trabalhadas Custo/hora Gasto da realização da actividade
Actividade
Código da
Horas trabalhadas Custo/hora Gasto da realização da actividade
Actividade
49
Total 104 1.096,60 114.046,40
Recurso do Técnico Comercial 2
Código da
Horas trabalhadas Custo/hora Gasto da realização da actividade
Actividade
A3 10 853 8.530,00
A5 10 853 8.530,00
A6 10 853 8.530,00
A16 10 853 8.530,00
Total 40 853 34.120,00
Percentagem
Departamento Custo do Recurso Custo/ Departamento
ocupacional
Delegado 25% 460.253,48 115.063,37
Departamento de
Operações 25% 460.253,48 431.125,92
Departamento de
Contabilidade 25% 460.253,48 115.063,37
Áreal Comercial 25% 460.253,48 115.063,37
Total 776.316,03
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados obtidos na Delegação
No valor da despesa do Departamento de Operações de tráfego, incluíram-se
as despesas do parque auto.
As despesas Administrativas tiveram como critério de rastreamento o número
de pessoas por Departamento.
Tabela 19-Rastreamento das despesas administrativas
Departamento Nº de Peso Custo/Departamento
Colaborador Percentual
Valor do Recurso
Gabinete do Delegado 1 12,50% 4.661.862,92 582.732,87
Departamento Operações 3 37,50% 4.661.862,92 1.748.198,60
Departamento de
Contabilidade 2 25,00% 4.661.862,92 1.165.465,73
Área Comercial 2 25,00% 4.661.862,92 1.165.465,73
Total 8 100,00% 4.661.862,92 4.661.862,92
Fonte: Elaboração própria a partir dos dados obtidos na Delegação
50
O recurso da viatura de apoio definiu-se a relação percentual entre a
quilometragem total percorrida pela viatura e a percorrida por Departamento e
multiplicou-se pelo valor das despesas das viaturas.
51
Tabela 22-Cálculo dos custos das actividades
Gabinete do Delegado
Actividade Gasto da realização Peso Despesas fixas Custo da
da actividade percentual do Departamento actividade
A16 44.772,73 27,97% 815.790,87 272.965,99
A17 115.289,77 72,03% 815.790,87 702.887,38
Total do Gabinete 160.062,50 100,00% 815.790,87 975.853,37
Departamento de Operações
A5 146.311,50 25,22% 2.267.820,50 718.236,49
A6 146.311,50 25,22% 2.267.820,50 718.236,49
A7 7.028,72 1,21% 2.267.820,50 34.503,67
A8 19.813,22 3,42% 2.267.820,50 97.262,19
A9 7.028,72 1,21% 2.267.820,50 34.503,67
A10 43.961,72 7,58% 2.267.820,50 215.806,08
A12 73.866,00 12,73% 2.267.820,50 362.604,83
A13 73.866,00 12,73% 2.267.820,50 362.604,83
A16 14.205,00 2,45% 2.267.820,50 69.731,70
A18 47.768,00 8,23% 2.267.820,50 234.490,94
Total do Departamento 580.160,38 100,00% 2.267.820,50 2.847.980,88
52
Tabela 23-Custos das Actividades
53
Tabela 24-Identificação dos cost drivers de actividades
Com base no volume de cada um dos cost drivers, foi calculado o Cost driver
rate.
Tabela 25-Cálculo dos cost drivers rates
P1 895.197,03 49.603,93
A1 118.479,42 30 3.949,31
A2 355.438,25 30 11.847,94
A3 329.119,10 10 32.911,91
P2 1.563.136,91 48.339,81
P3 131.765,86 1.279,28
54
A8 97.262,19 103 944,29
P4 618.631,78 6.006,13
P5 725.209,66 27.892,68
P6 736.447,84 5.621,74
P7 1.445.064,17 81.041,83
P8 627.890,49 22.424,66
4,83%
8,53% 1,61%
4,47%
1,25%
9,55%
11,01%
10,08%
9,76%
2,93%
0,47%
1,32%
7,07%
0,47%
4,93% 4,93% 2,74%
5,67%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9
A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
55
Conforme a figura acima, percebe-se que a actividade mais onerosa da
organização no período em análise é a actividade de recepção, análise dos
pedidos dos serviços com cerca de 11,01%, tal facto, acontece porque é uma
actividade desenvolvida pelo Departamento de Operações e a Comercial,
porém o seu custo de realização é bastante avultado, porque necessita-se de
quase 2 horas para atender um determinado pedido, em contraste, as
actividades menos dispendiosas foram as de preparar a informação e entregar
ao motorista, e a recolha do documento aos motoristas, com cerca de 0,47 %,
por serem actividades com o custo de realização menos custosas.
1,84% 5,51%
3,17% 10,43%
0,42%
15,30%
3,66%
3,24%
0,16%
34,51% 0,44%
0,16%
0,91% 1,88%
6,49%
6,49%
0,77% 1,85%
A1 A2 A3 A4 A5 A6 A7 A8 A9
A10 A11 A12 A13 A14 A15 A16 A17 A18
56
Portanto, com as informações fornecidas pelo sistema, o Delegado, possui uma
ferramenta para analise e controlo das actividades, pois, conhecendo o custo
de cada actividade, consegue-se monitora-los, identificando as actividades que
consomem maiores recursos da Organização e qual é a sua relevância no
serviço prestado. Porém na análise do gráfico, percebe-se que actividade de
recepção e análise dos pedidos dos serviços, é a que possui maior custo, mas
é uma actividade importante na realização da prestação do serviço, porém o
sistema forneceu uma informação, de como diminuir o custo dessa actividade
que é, reduzindo o tempo de realização da actividade. Igualmente verificou-se,
que a partir do Cost driver rate pode-se extrair informações de avaliação do
desempenho das actividades, uma vez que verificou-se que a actividade de
participação em reuniões com potenciais clientes possui um cost driver rate
elevadíssimo, o que quer dizer que a Organização não esta a ser eficiente na
realização da mesma, porém por intermédio do sistema percebe-se o motivo da
ineficiência da mesma, pois é uma actividade em que a sua realização, envolve
cinco recursos humanos da Delegação, o que torna a despesa de realização
bastante dispendiosa e no período em analise apenas houve 10 reuniões o que
a tornou bastante ineficiente.
57
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Por via do marco teórico, permitiu ter uma noção geral sobre Logística de
transporte e do sistema ABC, que na qual, se verificou que a Logística tem
sido um fator de diferenciação entre as empresas, pois permite, planear,
implementar e controlar adequadamente o fluxo e armazenamento de bens e
serviços de forma eficiente e econômico, bem como atender às exigências
dos clientes, entretanto, viu-se também que das atividades a desenvolver no
sistema logístico, o transporte desempenha um papel fulcral, por onde se
destaca, o modal rodoviário, no entanto, a sua gestão deve ser feita, de modo
que empresas, alcancem o desenvolvimento econômico almejado, é nesta
senda que o sistema de custo baseado em actividades surge como uma
importante ferramenta para as empresas, permitindo impulsionar a sua
competitividade, pois a mesma muda a forma de se administrar os custos e
desempenhos, vinculando-os, não mais aos produtos, mas sim às atividades.
58
Assim com as informações obtidas na utilização do sistema ABC, permitiu ao
gestor da Delegação o controlo e analise das actividades, pois conhecendo o
custo de cada actividade, pode-se passar a monitora-los e identificando as
actividades que consomem maiores recursos da Organização e qual é a sua
relevância no serviço prestado, ajudando assim na tomada das melhores
decisão.
59
RECOMENDAÇÕES
60
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Dos Santos, L. C., Vasconcelos, L. S., Lotti, R. L., & Amaral, E. (2017). Análise
de custos de transporte: um estudo de caso aplicado. xxviii ENANGRAD,
(p. 17). Brasília.
61
Kaplan, R. S., & Cooper, R. (1998). Custo e Desempenho. São Paulo:Futura
63
64
ANEXO I-Organigrama da Delegação da Unicargas E.P em Benguela
65
ANEXO II-Respostas do questionário
Delegado
Actividade S/N Nº de vezes
Tempo para
execução
1 Participar em reuniões com potenciais cliente
S 10
1
2 Coordenar as actividades da Delegação
S 103
0,5
Chefe do Departamento de Operações
66
N/ Actividades S/N Tempo para Nº de vezes
o execução
18 Tratamento da documentação contabilística e fiscal
S 0,08 131
19 Recebimentos de clientes e pagamento a
fornecedores S 0,08 131
Técnico Comercial 1
67
68