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Franque Delito Matsinhe

Intercessão do homem no ciclo hidrológico

A água utilizada pelo homem nem sempre é devolvida em condições adequadas.

O homem interfere no processo natural do ciclo hidrológico no seu dia-a-dia, com actividades
como o desmatamento, a impermeabilização desordenada dos solos, para a construção de estradas
e habitações, principalmente nas grandes cidades.

O homem também intervém no ciclo hidrológico por meio de obras e instalações que permitam
captar agua e transferi-la de um lugar para o outro, ainda por melhorar a sua qualidade de modo a
conferir-lhe condições de ser usada. O simples facto de poluir os solos, os rios, e a emissão de
poluentes na atmosfera, contribui para a alteração do ciclo natural da água.

Interversão da agua no ordenamento territorial

A transformação do uso do território em resultado das diversas actividades sectoriais, tais como a
agricultura, a indústria, a expansão urbana, as actividades de turismo e lazer, entre outras, tem
contribuído com fortes pressões sobre os recursos hídricos, influenciando directa e
indirectamente a sua quantidade e a qualidade.

De acordo com Cordeiro (2014) os recursos hídricos estão directamente relacionados e


dependentes do meio onde se inserem, sendo moldados e perturbados pelas acções humanas e
naturais. De salientar também que os espaços urbanos e rurais são considerados como fontes
relevantes de poluição sobre os recursos hídricos (Pizella, 2015; Vargas, 1999). Na ausência de
legislação adequada, planos de ordenamento do território ou de planeamento dos recursos
hídricos, os diversos usos do território tendem a agravar as pressões negativas sobre a água

Para Fadigas (2011) o território existe para suportar as actividades humanas. No entanto, a
fixação das actividades e a intensidade dos fluxos nos espaços habitados têm sido directamente
dependentes da presença de recursos hídricos no território. O autor diz ainda que a estreita
relação água-território faz com que as transformações observadas através de uso e ocupação do
solo interfiram na qualidade da água e, consequentemente, nos demais elementos desta inter-
relação. Assiste-se deste modo à necessidade de uma forte articulação entre o planeamento dos
recursos hídricos e o planeamento do território (Fidelis & Roebeling, 2014; Pizella, 2015; Vale,
2002), visando minimizar os efeitos do uso e ocupação do solo sobre os recursos hídricos.

Outros aspectos relevantes nesta temática, relacionados com a interacção água-território, são os
impactos negativos gerados a partir da captação da água para as múltiplas actividades
desenvolvidas num território humanizado, com a consequente poluição e contaminação não
apenas da água mas também dos ecossistemas associados (Neto & Schussel, 2015). Segundo
Cordeiro (2014) o planeamento do território tem por objectivo ordenar a localização e a
intensidade de actividades humanas no território de forma mais adequada às suas especificidades
e condicionalismos naturais. Para (Falé & Mendonça, 2008) o planeamento deve ser pensado de
acordo com a estrutura das ocupações humanas, a sua diversidade, as inter-relações e interacções
e a complexidade das razões que as justificam.

Assim, as dificuldades de articulação entre recursos hídricos e ordenamento do território


resultam, entre outros aspectos, da existência de conflitos de interesses distintos entre os
respectivos objectivos e as políticas associadas. Referem-se aspectos como a disponibilidade e
qualidade da água, a protecção ambiental e preservação dos ecossistemas, a produção e a
segurança alimentar, a atenuação e a adaptação às alterações climáticas globais, entre outros.

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