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Centro de Ensino e Proteção Contra Incêndio

Academia Arco de Fogo


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Rua Vicente Melro, 1058 – Vila Galvão – Guarulhos/SP – Tel.: 4378-7453

NR 35
Curso Básico de Capacitação
para Trabalho em Altura
8 horas/aula

ABB - 2013

Membro de:
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Introdução

A responsabilidade é o principal fator na prevenção de acidentes. O trabalho em altura requer


em geral estar consciente das práticas adequadas e contar com equipamentos que possuam distintos
sistemas de segurança, para que o trabalho seja mais confiável e seguro.

O Ministério do Trabalho estima que 40% dos acidentes no emprego são causados por
quedas.

Os riscos de queda existem em vários ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas. Faz-
se necessário, portanto, uma intervenção nestas atuações de grave e iminente risco, regularizando o
processo, de forma a tornar estes trabalhos seguros. Este manual apresenta alguns conceitos das
Normas Regulamentadoras para as atividades onde existam riscos de queda de trabalhadores.

Acidentes fatais por queda de altura ocorrem principalmente em obras de construção civil e
reformas, serviços de manutenção e limpeza de fachadas, pontes rolantes, montagens de estruturas
diversas, serviços em ônibus e caminhões, depósitos de materiais, serviços em linhas de transmissão e
postes elétricos, trabalhos de manutenção em torres e de telecomunicação, serviços diversos em locais
com aberturas em pisos e paredes sem proteção.

Quem realiza trabalhos em altura deve conhecer e respeitar os riscos e normas de segurança
relativas ao seu trabalho, utilizar todas as técnicas corretas na execução de suas atividades, verificar
diariamente a existência e o bom estado dos EPI´s, fazer, junto com o trabalhador responsável pela
atividade, uma minuciosa análise das condições dos trabalhos que serão realizados, tomando as
medidas necessárias para que ocorram com total segurança para ele e terceiros.

Este material não tem a pretensão de mitigar todas as duvidas a respeito do trabalho em altura,
porem objetiva aprimorar conhecimentos, discutir medidas de controle de risco e abrir o debate sobre a
segurança no trabalho em altura

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Índice:
3
Pagina Tema
04 Norma Regulamentadora Nº 35 – Considerações Gerais
05 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura
14 Análise de risco e condições impeditivas para o trabalho em altura
18 Análise de risco ou avaliação dos riscos no âmbito da ABB
18 Análise de risco nas atividades não rotineiras
19 Análise de risco nas atividades rotineiras
23 Segurança em trabalhos com escadas
23 Escadas de abrir
24 Escadas de mão (de encosto)
25 Checklist para escadas
26 A técnica dos 3 pontos de contato para a subida em escadas
27 Recomendações Gerais para Utilização de Escadas
28 Andaime
29 Plataforma Elevatória Móvel
33 Outros procedimentos para as atividades rotineiras na ABB
34 Montagem de guarda-corpo em transformadores / reatores
37 Permissão de Trabalho
41 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura
42 Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva
44 Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura
46 Seleção dos equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura
48 Fator de queda
50 A movimentação com Talabartes
53 Acidentes típicos de trabalho em altura
58 Assistência de outra pessoa
59 Trauma de suspensão
59 Procedimentos de Emergência e de Resgate
61 Estudo dos pontos importantes da NR 35

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NORMA REGULAMENTADORA Nº 35
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CONSIDERAÇÕES GERAIS

A norma regulamentadora nº 35 instituída pela portaria SIT nº 313 de 23 de março de 2012 e


publicada no Diário Oficial da União em 27 de março de 2012 tem como objetivo estabelecer medidas
de proteção para os trabalhadores dos riscos dos trabalhos realizados em altura nos aspectos da
prevenção dos riscos de queda. Conforme a complexidade e riscos destas tarefas o empregador deverá
adotar medidas complementares inerentes a estas atividades. Por isso, esta norma foca na gestão da
segurança e saúde dos trabalhos em altura de forma mais genérica e abrangente.
A norma estabelece requisitos mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura,
envolvendo o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

No termo “mínimo” denota-se a intenção de regulamentar o menor grau de


exigibilidade, passível de auditoria e punibilidade, no universo de medidas de
controle e sistemas preventivos possíveis de aplicação, e que,
consequentemente, há muito mais a ser estudado e implantado. A redação
estende o conceito de garantia em segurança e saúde a todos os trabalhadores
envolvidos, assegurando-lhes o direito à segurança e saúde quando houver
intervenções do trabalhador com interferência direta ou indireta em serviços
em altura. (texto parcialmente extraído da publicação NR10 Comentada dos
engenheiros Joaquim Gomes Pereira e João José Barrico de Sousa)

O QUE É CONSIDERADO TRABALHO EM ALTURA?

A NR-35 considerou trabalho em altura toda a atividade executada acima de 2 metros (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Adota-se esta altura como referencia em várias normas inclusive as
internacionais razões pela quais a norma regulamentadora nº 35 adotou esta
altura como referencia. A adoção de uma altura como referencia afasta as
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várias interpretações que poderiam ser dadas a esta norma, vale ressaltar que
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as medidas de proteção para o trabalho em altura devem ser adotadas também
quando do acesso e da saída do trabalhador do local elevado.

NORMAS E REGULAMENTOS APLICAVEIS AO TRABALHO EM ALTURA

Alem da Norma Regulamentadora nº 35 que trata de trabalho em altura, objeto do presente estudo,
outras normas nacionais discorrem sobre o trabalho em altura especificamente e algumas outras
normas nacionais em algum momento fazem ligação com trabalho em altura. Dentre elas podemos
citar:

1. Constituição Federal
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a
que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

2. Consolidação das Leis Trabalhistas – Capítulo V


DA SEGURANÇA E DA MEDICINA DO TRABALHO
(Redação deste Capítulo dada pela Lei nº 6.514, de 22-12-77, DOU 23-12-77).
SEÇÃO I
Disposições Gerais
Art. 154 – A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capítulo, não
desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que, com relação à matéria, sejam
incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanitários dos Estados ou Municípios em que se situem
os respectivos estabelecimentos, bem como daquelas oriundas de convenções coletivas de trabalho.
Art. 157 – Cabe às empresas:
I – cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
II – instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a tomar no sentido
de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;

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Art. 158 – Cabe aos empregados:


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I – observar as normas de segurança e medicina do trabalho, inclusive as instruções de que trata o
item II do artigo anterior;
II – colaborar com a empresa na aplicação dos dispositivos deste Capítulo.
Parágrafo único – Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada:
a) à observância das instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do artigo anterior;
b) ao uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.

SEÇÃO II
Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição
Art. 160 – Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e
aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e
medicina do trabalho.

SEÇÃO IV
DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de
proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre
que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à
saúde dos empregados.

SEÇÃO V
Das Medidas Preventivas de Medicina
Art. 168 – Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas
neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo ministério do Trabalho: (Redação
dada pela Lei nº 7.855,de 24-10-89, DOU 25-10-89)
§ 4º – O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros
socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24-10-89,
DOU 25-10-89)

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SEÇÃO VI
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Das Edificações
Art. 172 – Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
Art. 173 – As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a queda de
pessoas ou de objetos.
Art. 174 – As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e
passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do trabalho
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de conservação e limpeza.

SEÇÃO XV
Das Outras Medidas Especiais de Proteção
Art. 200 – Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de
que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho,
especialmente sobre:
I – medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de
construção, demolição ou reparos;
VIII – emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de perigo.

3. NORMAS ABNT

1. ABNT NBR 6494:1990 que trata de equipamento de proteção e segurança em


andaimes.
2. ABNT NBR 7678:1983 que trata de segurança na execução de obras e serviços de
construção.
3. ABNT NBR 14626:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Trava queda deslizante guiado em linha flexível.
4. ABNT NBR 14627:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Trava queda deslizante guiado em linha rígida.
5. ABNT NBR 14628:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Trava queda retrátil.

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6. ABNT NBR 14629:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
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de altura – Absorvedor de energia.
7. ABNT NBR 14751:2011 que trata de equipamento de movimentação vertical individual
— Cadeira suspensa manual.
8. ABNT NBR 15834:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Talabarte de segurança.
9. ABNT NBR 15835:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para
posicionamento restrição.
10. ABNT NBR 15836:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Cinto de segurança tipo pára-quedista.
11. ABNT NBR 15837:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Conectores.
12. ABNT NBR 15595:2008 que trata de Acesso por corda – Procedimento aplicação e
método.
13. ABNT NBR 15475:2007 que trata de Acesso por corda – Certificação de pessoas.

4. Ministério do Trabalho e Emprego – MTE / NR – Normas Regulamentadoras


Norma Descrição
NR Nº 01 Disposições Gerais: Estabelece o campo de aplicação de todas as
Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho
urbano, bem como os direitos e obrigações do Governo, dos
empregadores e dos trabalhadores no tocante a este tema específico. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a 159 da Consolidação
das Leis Trabalhistas - CLT.
Na NR 1 encontramos a indicação das empresas de possuírem Ordens de
Serviço escritas, para cada atividade a ser realizada – e – cada OS –
Ordem de Serviço, também conhecida como Procedimentos, leva a um
treinamento específico e uma lista de presença.
NR Nº 02 Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas deverão
solicitar ao MTB a realização de inspeção prévia em seus
estabelecimentos, bem como a forma de sua realização. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT. Nenhuma empresa poderá iniciar serviços sem uma
inspeção prévia

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NR Nº 03 Embargo ou Interdição: Estabelece as situações em que as empresas se


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sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou
equipamentos, bem como os procedimentos a serem observados, pela
fiscalização trabalhista, na adoção de tais medidas punitivas no tocante à
Segurança e a Medicina do Trabalho. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o
artigo 161 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
Uma máquina ou equipamento pode ser interditado até a sua
regularização ou uma obra inteira pode ser embargada.
NR Nº 04 Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e
privadas, que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis
Trabalhistas - CLT, de organizarem e manterem em funcionamento,
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta
NR, é o artigo 162 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
Indica quais empresas estão obrigadas a possuírem, entre outros
profissionais, os técnicos de segurança e em qual quantidade. Os
profissionais do SESMT, da Segurança do Trabalho, são considerados
muitas vezes os “Anjos da Guarda” dos trabalhadores.
NR Nº 05 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Estabelece a
obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e
manterem em funcionamento, por estabelecimento, uma comissão
constituída exclusivamente por empregados com o objetivo de prevenir
infortúnios laborais, através da apresentação de sugestões e
recomendações ao empregador para que melhore as condições de
trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e
doenças ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica,
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a
165 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
A CIPA é uma importante ferramenta para a redução dos acidentes de
trabalho. Nos locais onde não
houver necessidade de CIPA, em função do número de trabalhadores,
deverá existir e ser indicado um Trabalhador Designado, que responderá
pelas atribuições da CIPA, o qual deve possuir treinamento específico
sobre a NR 5.
NR Nº 06 Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define os tipos
de EPIs a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados,
sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a
saúde e a integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal,
ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta
NR, são os artigos 166 e 167 da Consolidação das Leis Trabalhistas -
CLT. Segundo a CLT, se o trabalhador deliberadamente se recusar a
usar EPI poderão ser aplicadas penalidades que podem chegar até a
demissão por justa causa!

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NR Nº 07 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os
artigos 168 e 169 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
Os exames médicos devem possibilitar tanto ao trabalhador como ao
empregador ter informações suficientes para saber se o trabalhador está
apto para trabalhos em altura (que podem inclusive ser encontrados em
espaços confinados)
NR Nº 08 Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser
observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que
nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR Nº 09 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA,
visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do
meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária
e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os
artigos 175 a 178 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
O PPRA tem como base o LTCAT e prevê os riscos existentes em cada
atividade e medidas para eliminá-los
NR Nº 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade: estabelece os
requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. 10.1.2
Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis. 10.4.2 Nos trabalhos
e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas
destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a
altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a
sinalização de segurança.

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NR Nº 15 Atividades e Operações Insalubres: Descreve as atividades, operações e


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agentes insalubres, inclusive seus limites de tolerância, definindo assim,
as situações que, quando vivenciadas nos ambientes de trabalho pelos
trabalhadores, ensejam a caracterização do exercício insalubre, e
também os meios de proteger os trabalhadores de tais exposições
nocivas à sua saúde. A fundamentação legal, ordinária e específica, que
dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 189 e 192
da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR Nº 17 Ergonomia: Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das
condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores,
de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente. A fundamentação legal, ordinária e específica,
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 198 e
199 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR Nº 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção:
Estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento de
organização, que objetivem a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no
meio ambiente de trabalho na indústria da construção civil. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso 1 da Consolidação
das Leis Trabalhistas - CLT.
NR Nº 21 Trabalho a Céu Aberto: Tipifica as medidas prevencionistas relacionadas
com a prevenção de acidentes nas atividades desenvolvidas a céu aberto,
tais como, em minas ao ar livre e em pedreiras.
A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso IV da Consolidação
das Leis Trabalhistas - CLT.
NR Nº 22 Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração: Estabelece métodos de
segurança a serem observados pelas empresas que desenvolvem
trabalhos subterrâneos de modo a proporcionar a seus empregados
satisfatórias condições de Segurança e Medicina do Trabalho. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, são os artigos 293 a 301 e o artigo 200
inciso III, todos da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR Nº 24 Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho: Disciplina
os preceitos de higiene e de conforto a serem observados nos locais de
trabalho, especialmente no que se refere a: banheiros, vestiários,
refeitórios, cozinhas, alojamentos e água potável, visando à higiene dos
locais de trabalho e a proteção à saúde dos trabalhadores. A
fundamentação legal, ordinária e especifica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VII da CLT
NR Nº 26 Sinalização de Segurança: Estabelece a padronização das cores a serem
utilizadas como sinalização de segurança nos ambientes de trabalho, de
modo a proteger a saúde e a integridade física dos trabalhadores. A
fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, é o artigo 200 inciso VIII, da
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.

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NR Nº 29 Normas Regulamentadoras de Segurança e Saúde no Trabalho Portuário:


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Tem por objetivo regular a proteção obrigatória contra acidentes e
doenças profissionais, facilitar os primeiros socorros a acidentados e
alcançar as melhores condições possíveis de segurança e saúde aos
trabalhadores portuários. As disposições contidas nesta NR aplicam-se
aos trabalhadores portuários em operações tanto a bordo como em terra,
assim como aos demais trabalhadores que exerçam atividades nos portos
organizados e instalações portuárias de uso privativo e retroportuárias,
situadas dentro ou fora da área do porto organizado. A sua existência
jurídica está assegurada em nível de legislação ordinária, através da
Medida Provisória n° 1.575-6, de 27/11/97, do artigo 200 da
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT, o Decreto n°99.534, de
19/09/90 que promulga a Convenção n° 152 da Organização
Internacional do Trabalho - OIT.
NR Nº 30 Segurança e saúde no trabalho aquaviário: 30.13.1 Na limpeza de
tanques de carga, óleo, lastro ou de espaços confinados é obrigatório: c)
trabalho realizado em dupla, portando o executante um cabo guia que
possibilite o seu resgate, pelo observador; 30.13.4 Os tripulantes não
poderão realizar trabalhos em andaimes, estruturas altas e em costado
sem a observância das medidas de segurança devidas.
NR Nº 31 Segurança e saúde no trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura,
exploração florestal e aquicultura- Meios de Acesso - 31.12.41
Consideram-se meios de acesso elevadores, rampas, passarelas,
plataformas ou escadas de degraus. 31.12.41.1 Na impossibilidade
técnica de adoção dos meios previstos no subitem 31.12.41, poderá ser
utilizada escada fixa tipo marinheiro. 31.12.41.2 As máquinas
autopropelidas e implementos com impossibilidade técnica de adoção
dos meios de acesso dispostos no subitem 31.12.41, onde a presença do
trabalhador seja necessária para inspeção e manutenção e que não sejam
acessíveis desde o solo devem possuir meios de apoio como manípulos
ou corrimãos, barras, apoio para os pés ou degraus com superfície
antiderrapante, que garantam ao operador manter contato de apoio em
três pontos durante todo o tempo de acesso, de modo a torná-lo seguro,
conforme o item 31.12.60 desta Norma. 31.12.42.1 Na impossibilidade
técnica de aplicação do previsto no subitem 31.12.42, é permitida a
utilização de plataformas móveis ou elevatórias. 31.12.47 Os meios de
acesso de máquinas, exceto escada fixa do tipo marinheiro e elevador,
devem possuir sistema de proteção contra quedas com as seguintes
características: 31.12.54 Em máquinas estacionárias as escadas fixas do
tipo marinheiro devem ter: 31.12.61 As escadas usadas no acesso ao
posto de operação das máquinas autopropelidas e implementos devem
atender a um dos seguintes requisitos: 31.20.2 O empregador rural ou
equiparado, de acordo com as necessidades de cada atividade, deve
fornecer aos trabalhadores os seguintes equipamentos de proteção
individual: h) proteção contra quedas com diferença de nível. 1. Cintos
de segurança para trabalhos acima de dois metros, quando houver risco
de queda.

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NR Nº 33 Segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados


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NR Nº 34 Condições e meio ambiente de trabalho na industria da construção e
reparação naval - 34.6 Trabalho em Altura - 34.6.1 Considera-se
trabalho em altura toda atividade executada em níveis diferentes, e na
qual haja risco de queda capaz de causar lesão ao trabalhador. 34.6.1.1
Adicionalmente, esta norma é aplicável a qualquer trabalho realizado
acima de dois metros de altura do piso, em que haja risco de queda do
trabalhador. 34.6.2.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho
em altura aquele que foi submetido a treinamento, teórico e prático, com
carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo programático deve
incluir, além dos riscos presentes na atividade:
a) os equipamentos de proteção coletiva e individual para trabalho em
altura: seleção, inspeção e limitação de uso; b) as condutas em situações
de emergência, tais como suspensão inerte, princípios de incêndio,
salvamento e rota de fuga, dentre outras. 34.6.3.2 Antes do início dos
trabalhos deve ser efetuada e registrada a inspeção de todos os EPI a
serem utilizados, recusando-se os que apresentem falhas ou deformações
ou que tenham sofrido impacto de queda, quando se tratar de cintos de
segurança. 34.6.3.3 O cinto de segurança deve ser do tipo paraquedista,
dotado de dispositivo trava queda e ligado a cabo de segurança
independente da estrutura onde se encontra o trabalhador. 34.6.3.3.1 Na
impossibilidade técnica de utilização de cabo de segurança, comprovada
por APR aprovada pelo trabalhador qualificado em segurança no
trabalho, poderá ser utilizada meio alternativo de proteção contra queda
de altura. 34.6.3.4 O talabarte ou sistema amortecedor deve estar fixado
acima do nível da cintura do trabalhador, ajustado de modo a restringir a
queda de altura e assegurar que, em caso de ocorrência, o trabalhador
não colida com estrutura inferior. 34.6.3.5 Quanto aos pontos de
ancoragem, devem ser tomadas as seguintes providências: a) inspecionar
todos os pontos antes da sua utilização; b) identificar os pontos
definitivos e a carga máxima aplicável; c) realizar o teste de carga em
todos os pontos temporários antes da sua utilização.

5. FUNDACENTRO
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO - 18.35 - Recomendações Técnicas de Procedimentos RTP

18.35.1 O Ministério do Trabalho, através da Fundação Jorge Duprat de Figueiredo de


Segurança e Medicina do Trabalho - FUNDACENTRO, publicará "Recomendações Técnicas
de Procedimentos - RTP", após sua aprovação pelo Comitê Permanente Nacional sobre
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção CPN, visando subsidiar

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as empresas no cumprimento desta Norma.² (Alterado pela Portaria SSST n.º 07, de 3 de março
14
de 1997):
RTP 01 – Medidas de Proteção contra Quedas de Altura.
RTP 02 – Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas – Elevadores de Obra.
RTP 04 – Escadas, Rampas e Passarelas.

A relação acima considerou inúmeras normas existentes, mas não teve a pretensão de citar todas as
normas nacionais existente sendo claro que cabe aos empregadores, colaboradores, profissionais da
segurança do trabalho e todos os profissionais que tenha relação direta ou indireta com o trabalho em
altura também levar em consideração todas as normas internas da empresa e outras normas específicas
e peculiares às suas atividades.

ANÁLISE DE RISCO e
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA O TRABALHO EM ALTURA

A diferença entre Risco e Perigo

Você está, neste momento, em contato com uma das mais simples fórmulas de
Gerenciamento de Riscos, pois a sua redação técnica é a seguinte: “O risco industrial está
diretamente ligado à intensidade do perigo e inversamente à quantidade de medidas de
controle (estas minimizam os efeitos).”

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1. EVITAR OS RISCOS
15
Há uma relação direta entre as diferenças em altura no local de trabalho e o risco de queda (energia
potencial).
Durante o trabalho temporário em altura, o trabalhador está de uma forma geral, exposto a este risco
durante o acesso ao posto de trabalho (com ou sem equipamento ou materiais) e enquanto trabalha.
Por conseguinte, o empregador que é responsável pela segurança e saúde dos trabalhadores deve
questionar-se:
1. É possível executar o trabalho no solo? (Exemplo: baixar o candelabro de uma sala de
concertos para reparar as lâmpadas);

2. É possível instalar uma plataforma de trabalho nas imediações da área de trabalho para
minimizar a diferença de altura? (Exemplo: utilizar alavancas que permitam elevar o plano de
trabalho até à altura do trabalho a executar num local de carregamento ou descarregamento de
caminhões).
Se a resposta for negativa, terá de avaliar os riscos que não podem ser evitados e tomar as medidas
necessárias para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores no local de trabalho.

ANÁLISE DE RISCO NAS ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS

Todo trabalho em altura deve ser precedido de análise de risco, que deve considerar:
1. O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
2. O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
3. O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
4. As condições meteorológicas adversas;

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Ventos fortes, chuva, vendavais, tempo muito seco que exija hidratação
16
adicional, umidade alta, sol e calor excessivos, etc. que poderão que poderão
comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores;

5. A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;

6. O risco de queda de materiais e ferramentas;


A queda de materiais e ferramentas deverá ser impedida com a utilização de
procedimentos e técnicas como amarração das ferramentas e matérias,
utilização de redes, ou quaisquer outros que evitem este risco;

7. Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos


Existem atividades que podem sobrepor ricos como, por exemplo, trabalho de
solda em altura;
8. O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
Quando houver outros riscos como, por exemplo, o risco de contato elétrico,
áreas classificadas e espaços confinados, as Normas Regulamentadoras n º
10, 20 e 33 deverão ser cumpridas respectivamente;

9. Os riscos adicionais
Além dos riscos de queda em altura intrínsecos aos serviços objeto da Norma,
existem outros riscos, específicos de cada ambiente ou processo de trabalho
que, direta ou indiretamente, podem expor a integridade física e a saúde dos
trabalhadores no desenvolvimento de atividades em altura. Existe, portanto, a
determinação de obrigatoriedade da adoção de medidas preventivas de
controle para tais riscos “adicionais”, com especial atenção aos gerados pelo
trabalho em campos elétricos e magnéticos, confinamento, explosividade,
umidade, poeiras, fauna e flora, ruído e outros agravantes existentes nos
processos ou ambientes onde são desenvolvidos os serviços em altura,

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tornando obrigatória a implantação de medidas complementares dirigida aos


17
riscos adicionais verificados;

11. As situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma a


reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
A queda não é o único perigo no trabalho em altura. Ficar pendurado pelo
cinturão de segurança é também perigoso.

Ficar pendurado pelo cinto de segurança gera a suspensão inerte, quando a


parte inferior do cinto de segurança, que se prende às pernas, impede a
circulação do sangue e este se acumula nelas. Se estas não se movem, o
sangue fica lá e o coração não consegue bombear o sangue para a cabeça
provocando a intolerância ortostática que se caracteriza por atordoamento,
tremor, fadiga, dor de cabeça, fraqueza e desmaios.

Quanto mais tempo a vítima ficar suspensa, sem se mover, maiores serão os
riscos para sua saúde.

Vale lembrar que após o resgate as vítimas não devem ser deitadas na posição
horizontal em nenhum momento, seja durante o resgate ou quando chegarem
ao solo. A manobra correta é deixar a vítima na posição sentada, por pelo
menos 20 minutos, mesmo se estiver inconsciente. Deixar de seguir estes
procedimentos pós-resgate pode causar danos à vítima e, às vezes, levar até a
morte.

12. A necessidade de sistema de comunicação;


13. A forma de supervisão.

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ANÁLISE DE RISCO ou AVALIAÇÃO DOS RISCOS NO ÂMBITO DA ABB


18

ANÁLISE DE RISCO NAS ATIVIDADES NÃO ROTINEIRAS


Em geral as PT: Permissão para Trabalho em formulário padrão emitida conjuntamente pela
operação e responsável credenciado para execução do trabalho ou as ARPT servem de análise de risco
para os trabalhos em altura não rotineiros.
A segurança nos trabalhos em altura é de responsabilidade de todos, porém o procedimento
administrativo - 3BBR9450-004 atribui ao supervisor e líder de equipe a responsabilidade de:

a) Deve assegurar que todo trabalho em altura não se inicie antes de ser obtida a ARPT / PT / IT;
b) Emitir/analisar a ARPT do serviço em conjunto com a equipe e providenciar os EPI’s, EPC’s e
outros recursos necessários indicados na ARPT;
c) Emitir PT em conjunto com a operação e providenciar os EPI’s, EPC’s e outros recursos
necessários indicados na PT (quando em área operacional e conforme requisitos do cliente);
d) Conhecer em detalhe o serviço e solicitar os acessos adequados para a sua execução;
e) Certificar-se que toda a equipe envolvida encontra-se treinada para a execução da tarefa e de
seus respectivos riscos;
f) Solicitar implantação de anteparos quando existirem serviços simultâneos sob os serviços em
altura;
g) Avaliar a necessidade de instalação de linha de vida. Providenciar quando necessária;
h) Mobilizar e orientar equipe com conhecimento e treinamento adequados para execução do
serviço em altura;
i) Utilizar os EPI’s necessários, inclusive cinto de segurança de duplo talabarte, quando envolvido
no serviço em altura;
j) Providenciar sinalização e isolamento das áreas sob serviços em altura;
k) Verificar a inexistência de aberturas nos pisos/providenciar vedação quando necessária;
l) Os cintos de segurança e os talabartes devem ser inspecionados a cada 3 meses e devem ser
mantidos os registros destas inspeções;
m) Estabelecer inspeções nos cintos de segurança e talabarte a cada 3 (três) meses e manter
registro.

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ATENÇÃO 19

Nos casos em que houver dúvidas sobre as medidas de


segurança a serem adotadas nos trabalhos em altura o
supervisor deve ser solicitado para mitigar as dúvdas se elas
persistirem solicite a segurança do trabalho no local.

O importante é não realizar qualquer tipo de trabalho sem


estar totalmente seguro.

ATIVIDADES ROTINEIRAS
Para as atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no
respectivo procedimento operacional.
As atividades rotineiras são tratadas na ABB através de procedimentos internos.
A instrução técnica interna n.º 3BBR9450-004 - SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM
ALTURA estabelece os requisitos mínimos para a realização de trabalhos em altura de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou
indiretamente neste tipo de trabalho.
Este documento é aplicado a todos os trabalhos em locais elevados (trabalhos em altura) na ABB
Brasil por seus funcionários e empresas contratadas sob sua responsabilidade.

Dentro desta análise (procedimento) verificamos que os riscos já foram levantados e encontram-se
listados, senão vejamos o item 5 instrução técnica interna n.º 3BBR9450-004 da ABB:

5. DESENVOLVIMENTO DO PROCEDIMENTO
5.1. Identificação dos riscos:
Os trabalhos em locais elevados constituem um sério perigo associado aos seguintes riscos:
5.1.1 Riscos Primários
Os riscos primários são representados pela queda de pessoas ou objetos a partir do serviço em local
elevado com as seguintes conseqüências:

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Lesões por cortes ou esmagamento de membros do executante e/ou de pessoas em níveis inferiores
20
em decorrência da queda do executante ou de objetos;
Danos físicos diretos às instalações e equipamentos subjacentes ou próximos ao local da queda.

5.1.2 Risco Secundário


O risco secundário é representado pela possibilidade de vazamento de produtos inflamáveis,
explosivos ou tóxicos, em função de danos estruturais a equipamentos ou sistemas atingidos em
decorrência da queda de pessoas ou objetos com as seguintes conseqüências:
Lesões nas pessoas situadas próximas ao local da operação em decorrência do vazamento de
produto, incêndio ou explosão (queimaduras por contato, queimaduras químicas, irritação ou asfixia,
lesões físicas, etc.).
Danos físicos às instalações e equipamentos atingidos pelo incêndio ou explosão do produto;
contaminação do meio ambiente.
O potencial do risco secundário pode ser tão ou mais elevado do que o do risco primário a
depender do potencial de dano do produto contido e dos cenários existentes. O seu raio de ação pode
atingir instalações além daquelas próximas ao local de execução do serviço em altura (vazamento de
gases ou particulados deslocados a distancia pelo vento, incêndio de grandes proporções, etc.).

5.2 Causas dos acidentes e mecanismos de bloqueio


5.2.1 Causas mais frequentes:
Falta do uso do cinto de segurança;
Uso incorreto do cinto de segurança;
Falha do cinto de segurança;
Inexistência de guarda-corpo em andaimes ou plataformas provisórias;
Inexistência de guarda-corpo em escadas para acesso a andaimes elevados ou plataformas
provisórias (acima de 1,5 metros);
Inexistência de Linha de Vida em locais onde não é possível a instalação de guarda-corpo;
Existência de aberturas nos pisos possibilitando a queda de pessoas ou objetos;
Inexistência de cancelas entre plataforma e vão de acesso à caixa de elevadores provisórios;
Execução de serviços em níveis superpostos sem anteparo de proteção;
Inexistência de sinalização e barreiras de isolamento sob os trabalhos em locais elevados;
Transporte de materiais ou ferramentas sem devido condicionamento;

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Falta de acondicionamento ou amarração de peças e materiais sobre os andaimes ou plataformas;


21
Uso incorreto de escadas móveis (fixas, de abrir ou extensíveis);
Falha de avaliação da capacitação física do executante para trabalhos em altura;

Diante da análise de risco que a instrução técnica fez surgiu às medidas de prevenção, as
recomendações e a segurança em alguns equipamentos a serem utilizados.

Vejamos abaixo:

5.2.2 Medidas de Prevenção (mecanismos de bloqueio):


Onde possível, utilizar plataformas fixas ao invés de temporária;
Utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista com talabarte duplo para qualquer serviço com altura
igual ou superior a 02 metros, exceto quando realizados sobre lajes ou plataformas fixas dotadas de
guarda-corpo e, obrigatoriamente para serviços em plataformas provisórias e andaimes,
independentemente da altura;
Movimentar-se mantendo sempre um dos talabartes preso á estrutura fixa ou provisória ou linha de
vida antes de soltar o outro talabarte;
Cumprir a sistemática de inspeção de equipamentos de segurança prevista no PDS;
Verificar se o andaime ou plataforma provisória esta efetivamente liberada para uso e exigir
instalação de rodapés e guarda-corpo, inclusive nas escadas se acima de 1,5 metros;
Providenciar instalação de linha de vida sempre que não for possível a instalação de guarda-corpo;
Forrar o piso das plataformas gradeadas ou pisos de andaimes em pranchões de modo a impedir a
queda de materiais;
Providenciar a instalação de fechamento provisório resistente para as aberturas em pisos;
Providenciar guarda-corpo fixo e cancela para as aberturas destinadas a movimentação vertical de
materiais ou equipamentos;
Instalar anteparos entre serviços em níveis superpostos quando for imprescindível a sua execução
simultânea;
Não iniciar nenhum serviço em nível elevado sem sinalizar e isolar as áreas subjacentes;
Utilizar sacolas, a serem içadas por cordas, para o transporte de pequenos materiais e ferramentas
(não transportar nos bolsos);

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Fixar nas estruturas as mangueiras de alimentação de ar para ferramentas pneumáticas, alimentação


22
de gases para serviços de corte e solda e cabos elétricos de ferramentas elétricas ou cabos de solda;
Acondicionar parafusos, porcas e pequenas peças em caixas plásticas ou tambores nos serviços em
plataformas elevadas;
Impedir o empilhamento de peças ou componentes acima do nível padrão do rodapé (0,20 m) ou
ampliar altura do rodapé;
Atender as Recomendações Gerais contidas no item abaixo, quanto ao uso de escadas portáteis
(escadas de mão, de abrir ou extensíveis);
Certificar-se de que os executantes não têm contra-indicação médica para serviços elevados e não
apresentam durante o DS e avaliação da ARPT nenhum sintoma de desconforto ou indisposição
(encaminhar à equipe de SSO caso ocorram este sintomas);
Solicitar avaliação das condições clínicas dos executantes, por profissional habilitado da área de
SSO, para serviços a serem realizados em locais abertos, ou que transitem por estes, acima de 30
metros (recomenda-se que estes serviços não sejam executados por uma única pessoa).

5.3 Recomendações Gerais


As seguintes recomendações gerais devem ser obedecidas:
a) Ter recebido o treinamento adequado para execução de trabalho em altura;
b) Não trabalhar em altura se puder ser evitado. Considerar alternativas, primeiro;
c) Nenhum trabalho em altura poderá ser realizado sem a emissão da ARPT;
d) No caso de necessidade de uso de andaimes, a não ser pequenos andaimes de encaixe utilizados
fora da área operacional, os mesmos só deverão ser montados ou desmontados por profissional
especializado (montador de andaime). Estruturas complexas em andaimes devem possuir projeto
elaborado por profissional habilitado;
e) Devem-se manter todas as partes do corpo dentro da plataforma do andaime, sendo proibido
posicionar-se sobre o seu guarda-corpo;
f) É proibido arremessar material/ferramentas em direção ao solo, ou para o executante que esteja
trabalhando acima;
g) Para içamento de peças e materiais, devem ser utilizados, cabos de aço, roldanas, ou outros
recursos compatíveis com o peso e forma do que esta sendo içado;
h) Os trabalhos em locais isolados deverão ser realizados no mínimo por duas pessoas;

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i) Nos trabalhos em altura, para movimentar-se, o executante deve sempre prender o segundo
23
talabarte do cinto de segurança, antes de soltar o primeiro. O executante deve estar 100% do tempo
amarrado em algum ponto fixo e sempre estar apoiado sobre superfícies apropriadas (não podem estar
apoiados sobre estruturas, tubulações e vigas);
j) Caso utilize plataforma elevatória, é proibido posicionar-se sobre o guarda-corpo. Deve manter
todo o corpo dentro da plataforma, enquanto estiver sendo conduzida, abaixada, levantada, e durante a
execução do serviço;
k) Somente poderão trabalhar em altura, empregados que possuam avaliação médica (ASO)
compatível com a função e devidamente atualizado, capacitando-os para serviços desta natureza.

5.4. Segurança em trabalhos com escadas


É permitida a utilização de escadas em trabalhos em locais elevados desde que atendidas às
seguintes recomendações:
A altura onde o trabalho será executado é alcançada pela pessoa que estiver na escada, sem que
tenha que se retorcer e/ou esticar o corpo e/ou se posicionar nos últimos degraus da escada para
alcançar o trabalho;
O chão onde ficará apoiada à escada não pode estar escorregadio e/ou com nível muito irregular;
Quando tratar-se de serviço onde não seja necessária a utilização de força corporal e/ou da
utilização de movimentos corporais bruscos.

5.4.1 Escadas de abrir


Escadas de abrir são formadas por duas escadas de mão, ligadas entre si pela parte superior por
meio de dobradiças resistentes.
Quando abertas, os tirantes devem permanecer esticados. Isso trava a escada em sua máxima
abertura, impedindo assim deslocamentos bruscos.
Devem ser rígidas e estáveis.
Devem dispor de um ou mais tirantes de segurança (aço ou barra de ferro) entre os dois montantes,
feitos de barra de ferro / aço articulado, dispostos em pontos intermediários de sua extensão.
Não é permitido ficar de pé nos dois últimos degraus de uma escada de abrir.
No máximo duas pessoas podem trabalhar em uma escada de abrir, uma de cada lado da escada.
Nunca utilizá-las apoiadas em rampas ou degraus com diferença de nível.
Nunca utilizá-las como escada de mão.

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Nunca passar de um lado para outro sem descer da mesma.


24
Nunca apoiar um dos montantes com calço ou tijolo.

5.4.2 Escadas
5.4.2 Escadas de mão (de encosto)
O uso em grande escala de escadas de mão deve ser evitado. Devem ser limitadas a acessos
provisórios e serviços de pequeno porte. Devem possuir dois montantes laterais, travessas rígidas e
solidamente fixadas.
Ao posicionar uma escada de encosto no local onde o trabalho vai ser realizado, fazer com que a
distância (linha reta) entre a base da escada e a vertical traçada a partir do ponto de apoio do topo seja
de ¼ do comprimento da escada. Posicioná-la de forma que ambos os pés fiquem bem apoiados em
chão firme e antiderrapante. O topo da escada deve ser apoiado em local firme (nunca apóie o topo da
escada em objetos móveis).

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Amarrar a escada de encosto com corda (“diâmetro mínimo de 3/8”). Para amarrar a escada são
25
necessárias duas pessoas. Uma deve segurar a escada na base enquanto a outra sobe a escada para
amarrá-la.

Não é permitido utilizar os três últimos degraus de uma escada de encosto.


Não é permitido utilizar escadas de encosto para acessar pisos / plataformas superiores. Isto deve
ser feito através de escadas fixas existentes.
Apenas uma pessoa pode trabalhar em uma escada de encosto.
Escadas de encosto devem ultrapassar em 1,0 (um) metro do ponto superior de apoio.
Deverão ser amarradas com cintas apropriadas ou corda sintética, não sendo permitida a utilização
de cordas de sisal.
Extensões ou escadas simples devem ser usadas como um meio de acesso ou saída de uma área de
trabalho, não como uma plataforma de trabalho. A NR 18 possui capítulo específico sobre este
assunto.

Checklist para escadas


Se uma escada é usada, verifique se o tipo de escada é apropriado para a tarefa. Não use uma escada
“doméstica” ou “feita em casa”. Verifique se a escada está em boas condições. Antes de ser usada, a
escada deve ser inspecionada para encontrar falhas, tais como:

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 Degraus quebrados; 26

 Escadas danificadas foram retiradas de serviço;


 A escada está no firme, estável e ao nível do solo;
 A escada é da altura correta para a tarefa para evitar atingir algo acima ou alongar- se demais.
 A escada não pode ficar muito perto ou muito longe da estrutura de apoio. A relação deve ser
1-4 (vide figura anterior). Como exemplo, a distância entre a base da escada e a estrutura de
apoio deve ser cerca de um metro para cada quatro metros de altura de escada de trabalho.
 A escada está garantida contra deslocamento (ou seja, deslizamento) e/ou se existe outra pessoa
segurando a base da escada;
 A escada não está colocada de forma que o peso da escada e qualquer pessoa que utilize a
escada estão apoiados pelos degraus;
 Todos os dispositivos de travamento na escada são seguros;
 O trabalhador dever usar três pontos de contato.

A técnica dos 3 pontos de contato para a subida em escadas


Três pontos de contato com a escada devem ser mantidos em todos os momentos. Isto significa que
deve haver dois pés e uma mão ou dois pés e o ponto de ancoragem frontal do cinto de segurança
(talabarte da frente).

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Ferramentas e materiais não devem ser transportados à mão. Eles devem estar em um cinto de
27
ferramentas ou bolsa lateral.

5.4.3 Escadas de mão extensíveis


Escadas mais comumente utilizadas nas instalações e manutenções de cabos aéreos, tais como rede
de telefonia, energia elétrica e cabos para transmissão de dados.
Escadas de extensíveis devem possuir altura máxima de 6 metros de extensão e 9 metros de
extensão total, espaçamento uniforme entre os degraus, variando entre 0,25 m e 0,30 m. A extensão da
escada deve ser dotado de dispositivo limitador de curso, colocado no 4º vão, a contar da catraca. Caso
não haja limitador de curso, quando estendida deve permitir uma sobreposição de, no mínimo 1 metro.
Não é permitido o uso de escadas extensíveis compostas de mais de duas seções.
As escadas extensíveis devem possuir roldanas, guias e ancoragens adequadas, duas trancas
automáticas e corda para manobra de extensão. Quando a corda estiver estendida, a corda deve ser bem
esticada e amarrada nos degraus e base para não ficar no chão e garantir que a seção superior não caia
em caso de abertura das catracas.
Quando em posição, a seção inferior deve sempre estar superposta à superior.
As extensões das escadas de mão extensíveis não podem ser utilizadas separadamente como
escadas de encostar.
Deverão ser amarradas com cintas apropriadas ou corda sintética, não sendo permitida a utilização
de cordas de sisal.

5.4.4 Recomendações Gerais para Utilização de Escadas


Atividades em altura de qualquer natureza não podem ser executadas em áreas abertas quando da
existência de condições climáticas adversas, tais como: chuvas, ventos e à noite.
As escadas devem ser de madeira de boa qualidade, sem nós e/ ou rachaduras, ou de fibra.
Escadas de abrir metálicas são permitidas somente em serviços de limpeza em prédios
administrativos (áreas de escritórios). Todas as escadas devem ter pés antiderrapantes.
Escadas de madeira não podem ser pintadas, somente envernizadas ou pintadas com tinta
transparente, de forma que seja possível inspecionar o estado da madeira.
Antes de utilizar uma escada, verifique se ela está em perfeitas condições de uso. Verifique se os
degraus estão firmes (se puderem ser deslocados com a mão é sinal de que não estão firmes), se há
parafusos e porcas frouxos e/ou soltos, se há pregos salientes, se as partes metálicas estão em bom

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estado (livres de corrosão), se há rachaduras na escada, etc. Caso exista alguma condição irregular, não
28
utilize a escada e informe imediatamente a supervisão da área sobre a irregularidade constatada.
Não utilizar escadas nas proximidades de portas ou áreas de circulação e / ou onde houver riscos de
quedas de objetos ou materiais.
Não utilizar escadas nas proximidades de redes e equipamentos elétricos energizados e
desprotegidos.
É proibido o uso de escadas metálicas em serviços de eletricidade.
A área em volta da escada deve ser isolada por cones, fitas zebradas ou cordas, para evitar a
passagem e / ou a permanência de pessoas.
Ao subir e descer, a pessoa deve ter as mãos livres, segurar os montantes (laterais) da escada e
estar com o corpo posicionado de frente para os degraus. Deve também verificar, antes de subir e
descer se as solas dos calçados não estão escorregadias.
Na altura onde a pessoa vai trabalhar é preciso haver um ponto de ancoragem para o cinto de
segurança. Este ponto não pode se localizar na própria escada.
Os materiais / ferramentas devem ser içados por meio de cordas e apoiados fora da escada, em
recipientes apropriados. Evitar transportar materiais quando há a presença de muito vento.
Não é permitido jogar materiais para baixo ou para a pessoa que está trabalhando na escada.
Quando não estiverem em uso, as escadas deverão ser guardados em local protegido de intempéries
(sol, chuva etc.), longe de fontes de calor ou outro local excessivamente quente ou úmido. Devem ser
apoiadas em braçadeiras fixas ou prateleiras, de maneira que não caiam e / ou obstruam passagens.
Cada site ou contrato deverá manter uma rotina própria de inspeção de segurança nas escadas.
Todas as escadas devem ter o comprimento adequado para o trabalho e estar em bom estado de
conservação. As escadas que se encontrem em estado inaceitável devem ser imediatamente destruídas.
As escadas devem ser devidamente apoiadas em superfície horizontal plana, não sendo permitido
calços para nivelá-las. O piso deverá estar livre de substâncias escorregadias e ser resistente.
Escadas não podem ser utilizadas como suporte para passarelas.
Não é permitido que mais de uma pessoa suba ou desça de uma mesma escada ao mesmo tempo.

5.5 Andaime
Há diferentes tipos de andaimes. Para cada atividade, deve ser utilizado o andaime adequado. Este
documento não especifica a seleção de cada tipo de andaime.

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A montagem, desmontagem e modificações dos andaimes só poderão ser realizadas por


29
profissional devidamente treinado, qualificado e habilitado. Para estas atividades, consultar o Anexo 1
(Montagem e Desmontagem de Andaimes).
Os andaimes só poderão ser utilizados após a permissão da equipe de montagem, e deve ser
inspecionado por esta equipe semanalmente.

5.6. Andaime móvel (tipo torre)


Utilizados para trabalhos de curta duração em locais diversos. É necessário que o piso seja
nivelado e resistente para que, tanto o andaime quanto o piso, suportem o peso da carga a ser
transmitida.
A altura é dimensionada de acordo com sua base, não podendo exceder 3 (três) vezes em relação à
base.
Ao utilizar este tipo de andaime, devem-se seguir as seguintes recomendações:
Sempre que possível, amarrar a andaime a uma estrutura permanente;
Travar os rodízios ao utilizar;
Sempre utilizar a escada de acesso;
Verificar a plataforma, o rodapé e o guarda-corpo do andaime;
Não o mova se houver pessoas ou materiais na plataforma.

5.7. Plataforma Elevatória Móvel


O uso deste equipamento envolve problemas típicos, conforme segue:
a) operador pode ser arremessado do equipamento caso se depare com uma estrutura fixa ou
porque o operador realizou movimento brusco com os controles;
b) o equipamento pode ser atingido por outro veículo ou outro equipamento da fábrica por ocupar
uma parte de uma via de circulação ou corredor;
c) operador pode ser prensado entre o cesto e uma estrutura fixa ou objeto;
d) o equipamento pode tombar ou capotar devido a irregularidades do piso ou superfície irregular e
por não estar patolado de forma correta;
e) possível contato com instalações de cabos aéreas;
f) utilizar o equipamento para fins ao qual não foram projetados;
g) operar equipamento incorretamente por falta de treinamento/instrução;
h) falha do equipamento por falta de manutenção adequada.

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30

Plataformas elevatórias estão disponíveis em uma ampla variedade de tipos e tamanhos. Eles
incluem PTAs – Plataformas de Trabalho Aéreas. Algumas são projetadas somente para terreno duro e
em superfícies, enquanto outros são projetados para operação em terrenos acidentados.
Segundo a NR 18, em seu Anexo IV, Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA é o equipamento
móvel, auto-propelido ou não, dotado de uma estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado
em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura, capaz de erguer-se para atingir ponto ou local de
trabalho elevado.
É responsabilidade de o usuário conduzir sua equipe de operação e supervisionar o trabalho, a fim
de garantir a operação segura da PTA. Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na
forma do item 5 do Anexo V da NR 18, realizar a inspeção diária do local de trabalho no qual será
utilizada a PTA. A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada, de forma a impedir a
circulação de trabalhadores. Antes da utilização da PTA, o operador deve certificar-se de que todas as
pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem dispositivos de proteção contra quedas e
outros riscos. Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista
ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante. É
vedada a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham trabalhadores a
riscos.
Observe as figuras a seguir e reflita sobre o risco de quedas de uma PTA – Plataforma de Trabalho
Aérea:

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Figura à esquerda: um exemplo de uma plataforma de braço 32


lança com cinto de segurança e montagem de corda. A corda
deve ser tão curta quanto possível e deve ser conectada
diretamente ao ponto de ancoragem designado, não ligado ao
corrimão. As pessoas não devem subir dentro ou para fora do
cesto, quando se tratar de uma posição elevada - é uma
plataforma de trabalho, não um meio de acesso e saída.

A Direita

Um exemplo de uma paleteira usando um


cinto de segurança e talabarte e um
exemplo de um elevador de tesoura
elevando plataforma de trabalho.

Outra forma, da ABB, garantir que o trabalho em altura dentro das plataformas de
trabalho são as verificações de segurança que devem ser preenchidas antes do inicio dos
trabalhos:

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Outros procedimentos para as atividades rotineiras


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A ABB possui outros procedimentos que devem ser seguidos para as atividades
rotineiras:
1. Montagem e Desmontagem de Andaimes
2. Liberação de Andaimes – Lista de Verificação
3. Lista de Verificação – Uso do Cinto de Segurança
4. Trabalho em Altura em Transformadores
5. Montagem de Guarda-Corpo em Transformadores
6. Sistema Anti-Queda (NO-RISK System) para Transformadores

Vejamos alguns procedimentos:


1. Trabalho em Altura em Transformadores:
Todos os novos transformadores que requerem trabalho em altura devem ser equipados com
guarda-corpo de proteção que estejam de acordo e/ou excedam as normas e orientações do país de
fabricação do transformador.
Caso haja fabricação de transformadores secos, o serviço deve ser feito através de uma plataforma
elevada móvel.
A ABB desenvolveu uma proteção (Guarda-Corpo) para trabalhos no topo de transformadores
que abrange todos estes requisitos de segurança para este tipo de atividade. O método envolve a
fixação do guarda-corpo no topo do transformador. Este guarda-corpo pode ser montado sobre o topo
do transformador a qualquer momento e deve ser feito de fibra de vidro, mas como este material não é
resistente ao calor, não devem ser montado antes da secagem da parte ativa.

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A implementação do Guarda-Corpo para Transformadores é obrigatória e deve ser utilizada em


34
toda unidade de negócio (BU) de PPTR imediatamente.
Se esta medida de proteção não for viável por alguma razão técnica, um sistema anti-queda
deve ser utilizado.
Este sistema anti-queda é composto por um cinto de segurança com talabarte, amortecedor de
queda e linha de vida. Este sistema não impede a queda, mas atenua as consequências que podem ser
causadas em uma possível queda. É obrigatório treinamento em como utilizar este sistema, além de
inspeção, manutenção e procedimentos de emergência no caso de eventual queda.
ATENÇÃO: Quando a utilização da linha de vida não for possível, uma corda de segurança
deve ser fixada no topo do transformador.
Nestas circunstâncias é essencial que o comprimento da corda seja apropriado a altura do
transformador e a altura de uma potencial queda.

Montagem de guarda-corpo em transformadores / reatores


Antes de iniciar a montagem de um guarda-corpo deve ser determinado o local de acesso
necessário para a instalação. O guarda-corpo é construído de tal forma que é possível acessar
empurrando uma parte do guarda-corpo de um lado para outro. A montagem do suporte para encaixe
do mastro deve ser iniciada pelos cantos e depois colocar os mastros intermediários de forma a garantir
que a distância máxima permitida entre eles seja de 2,5 metros. Ao montar o guarda-corpo, é
necessário utilizar equipamentos de proteção para trabalhos em altura.
Atenção: É terminantemente proibido subir no guarda-corpo.

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O anexo 5 do procedimento administrativo 3BBR9450-004 trás na integra todos os requisitos e


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procedimentos para a montagem do guarda-corpo, solicite ao seu supervisor instrução a respeito caso
ainda não tenha conhecimento.

Outros Trabalhos em Altura realizados na ABB


Há algumas fases na fabricação, montagem, montagem final, teste, atividades de serviços etc. no
tanque de transformadores maiores onde é necessário que o trabalho seja feito ao lado do
transformador em altura.
Este tipo de trabalho deve ser feito utilizando andaime, andaime móvel (tipo torre) ou plataforma
elevatória móvel. Escadas não devem ser utilizadas para este tipo de trabalho. Verifique os requisitos
nesta Instrução, que foram incorporadas da Instrução do Grupo ABB GI/SA -01.05A28 (Guia de
Trabalho em Altura). As plataformas devem ser montadas de tal forma que previna a queda de alguma
ferramenta de trabalho. As instruções do fabricante da plataforma devem ser seguidas.

Uso de Plataformas Fixas


Isolação e Componentes
Há basicamente duas operações onde existem riscos relacionados a trabalhos em altura:
a) Processo de montagem de buchas
b) Teste Elétrico

A solução recomendada é usar:


a) Plataforma de montagem móvel (movimentos para cima e para baixo)
b) Plataforma elevatória móvel (especialmente em área de teste)

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Serviços
Todos os serviços realizados no campo ou nas oficinas em transformadores da ABB devem
utilizar o Guarda-Corpo de proteção no topo do transformador.
Os transformadores fabricados pela ABB antes desta Instrução entrar em vigor provavelmente
não seja possível ser equipado com o sistema de Guarda-Corpo, assim como os transformadores de
outros fabricantes. Há duas possibilidades de ação aceitável, em conformidade com os princípios de
prevenção, conforme segue:
1. Se possível, utilizar sistema de proteção (guarda-corpo) fazendo adaptações;
2. Se a adaptação não puder ser feita, por exemplo, quando não for viável ou o cliente não
concordar com a modificação, então um sistema anti-queda deve ser utilizado, obedecendo à legislação
vigente no país.

Exemplo de sistema anti-queda

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PERMISSÃO DE TRABALHO
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As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante
Permissão de Trabalho.
Atividades não rotineiras são as atividades não habituais que estão fora do
planejamento de execução e não contempladas nas Análises de Risco e nos
procedimentos. Existem tarefas que tem frequência mínima, ou seja,
realizadas de tempos em tempos, mas é uma atividade conhecida e planejada
que faz parte do processo de trabalho da empresa. As atividades não
contempladas nestes requisitos deverão ter autorização prévia através de uma
Permissão de Trabalho, que é um documento que, após avaliação prévia
conterá os requisitos de segurança que devem ser obedecidos naquela
situação.
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de
Risco e na Permissão de Trabalho.
Permissão de trabalho deverá ser o documento para formalizar a autorização
para a execução da atividade, ou seja, o local de trabalho, recursos e pessoal
se encontram em conformidade com a Análise de Risco, portanto é permitida
a sua realização.
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.
A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.

VALIDADE DA PERMISSÃO DE TRABALHO


A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao turno de
trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

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MODELO DE PT PARA TRABALHO EM ALTURA


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PERMISSÃO PARA TRABALHO DE RISCO


Solicitante: Setor: Data: Nº da PT:

Data do inicio do serviço: Hora do inicio do serviço:


Data do Término do serviço: Hora do término do serviço:
TIPO DE SERVIÇO

( ) Movimentação ( ) Manutenção Civil ( ) Gases, explosivos ( ) Altura e/ou ( ) Demolição e ( ) Eletricidade


com uso de guinchos, e/ou líquidos Telhados, níveis Escavações
paltaformas inflamáveis. elevados.
Mão-de-obra Fim de Semana / Feriado

?
( ) Interna ( ) Sim

( ) Externa ( ) Não

( ) N.º de Funcionários: .........

Área Restrita ( ) Sim ( ) Não


( ) Trabalho a quente ( ) Local confinado ( ) Outro:
Preencher PET
_________________ Observação:

Nome da Empresa: Nome(s) do(s) Encarregado(s):

Local de trabalho: Equipamento/Linha:

Descrição do trabalho:

Perigos Potenciais:
( ) Projeção de partículas ( ) Levantamento/transporte de peso ( ) Detonações

( ) Produtos Inflamáveis ( ) Queda de PTA ( ) Explosão

( ) Choque elétrico ( ) Demolição ( ) Exposição a poeiras

( ) Ruído Excessivo ( ) Escavação/desmoronamento ( ) Exposição a gases e vapores

( ) Queda diferença nível - Trabalho em altura ( ) Queda de escada ( ) Manuseio de equipamento de guindar

( ) Piso escorregadio ( ) Queda de andaimes ( ) Movimentação de máquinas

( ) Contato de produto químico com a pele ( ) Radiação não ionizante ( ) Uso de veículo - atropelamento

( ) Queda de objetos em geral ( ) Exposição a fumos metálicos ( ) Trabalho em Espaço Confinado

( ) Trabalho sobre telhado ( ) Trabalho a quente ( ) Expor terceiros a perigos

( ) Concentração de vapores orgânicos – ( ) Trabalho a quente ou projeção faíscas ( ) Outros


incêndio, explosão em áreas com risco de explosão

( ) Contato ferramentas, equipamentos e ( ) Manuseio produtos inflamáveis (fogo, ( ) Outros


peças com cantos vivos, rebarbas explosões)

( ) Outros ( ) Outros ( ) Outros

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Equipamentos de Proteção Individual Necessários


EPI EPI OUTROS 39
( ) Óculos de Segurança Incolor ( ) Perneira ( ) Guarda Corpo
( ) Óculos de segurança lente escura ( ) Sapato c/ Biqueira ( ) Linha de Vida Móvel
( ) Capacete para eletricista ( ) Sapatos/ Biqueira ( ) Linha de Vida Fixa
( ) Protetor facial – escudo rosto ( ) Sapato de eletricista ( ) Placas Sinalização
( ) Máscara de soldador - escudo ( ) Luva Nitrílica ( ) Isolamento de Área
( ) Escudo de proteção contra arco elétrico ( ) Luva Látex ( ) Tapume para solda
( ) Protetor Auricular Plug ( ) Luva PVC ( ) Tapete Isolante
( ) Protetor Auricular Concha ( ) Luva Malha ( ) Coberturas Isolantes
( ) Capacete ( ) Luva Vaqueta ( ) Conjunto Ferramentas Isoladas
( ) Capacete com jugular - trabalho altura ( ) Luva Raspa ( ) Cones Sinalização
( ) Uniforme para eletricista ( ) Luva Isolante Classe 2 ( ) Fitas Sinalização
( ) Respirador para poeiras, névoas e fumos ( ) Luva Isolante Classe O ( ) Escoramento
( ) Respirador para vapores orgânicos ( ) Avental de PVC ( ) Tapumes
( ) Respiradores para gases ácidos ( ) Avental de raspa ( ) Outros
( ) Respirador com filtros combinados ( ) Macacão de tyvec
( ) Cinto tipo Paraquedista ( ) Macacão de pintor
( ) Talabarte Y ou 2 talabartes ( ) Mangote raspa
( ) Outro ( ) Outro

Requisitos mínimos a serem atendidos para a execução do trabalho


Disposições e Medidas Preventivas estabelecidas na APR

( ) Analisar o ambiente antes de iniciar o ( ) Usar escadas madeira ou fibra em bom estado ( ) Não movimentar andaime com pessoas
trabalho em cima

( ) Manter áreas sinalizadas ou isoladas ( ) Prender escada extensível ( ) Ancorar andaime sempre

( ) Informar pessoal da área e arredores ( ) No uso de maçarico, óculos com lente escura ( ) Uso de guarda-corpo e rodapé no
andaime

( ) Colocar anteparos/tapumes ( ) Equipamento de solda com válvula contra ( ) Colocar escada de acesso no andaime
retrocesso de chama

( ) Manter escavação devidamente escorada/ ( ) Manter fogo e faíscas afastados de ( ) Andaimes com forração completa
tapumes inflamáveis

( ) Manter ferramentas em boas condições de ( ) Acender somente com acendedor de maçarico ( ) Andaimes com rodas e elementos
conservação travados

( ) Dezenergizar as redes ( ) Manter cilindros gás na vertical, amarrados, ( ) Colocar diagonais no andaime para
local seguro, afastados de combustíveis evitar a torção

( ) Sinalizar equipamentos elétricos com ( ) Acompanhamento defesa interna tempo ( ) Desenergizar rede elétrica, tubulações,
cartões/cadeados/chaves. integral próximas ao andaime

( ) Trabalhador que realizará desligamento e ( ) Proteger líquidos inflamáveis e materiais ( ) Não utilizar PTA para instalações
/ou ligação da parte elétrica habilitado combustíveis energizadas

( ) Atender NR-10 ( ) Condutor/operador de veículo deve ser ( ) Tubulações e redes foram desligadas e
habilitado isolada

( ) Cuidados com parte elétrica, cabos e ( ) Dirigir em velocidade adequada às condições ( ) Armazenar inflamável em local
extensões da via adequado

( ) Utilizar iluminação à prova de explosão ( ) Operador capacitado e treinado (com ( ) Não ficar ou passar embaixo de cargas
certificado) suspensas

( ) Embalar/amarrar peças para transporte ( ) Empregados treinados e habilitados para ( ) Manter seguro o transporte de
trabalhos em altura ferramentas e materiais para o topo

( ) Manter dispositivos movimentação material ( ) Utilizar linha de vida ( ) Afastar as mãos da zona de ação de
em condições adequadas equipamentos e ferramentas

( ) Armazenar materiais e equipamentos ( ) Trabalho em altura em área externa, verificar ( ) Usar escada com pé de borracha/
adequadamente condições climáticas favoráveis antiderrapante

Pessoas liberadas para trabalhar Assinatura Observações

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Assinatura do responsável pelo Assinatura do Técnico de Assinatura do Responsável da


serviço ou da Contratada Segurança Área

OBSERVAÇÃO:
A PRESENTE PERMISSÃO DE TRABALHO É APENAS UM MODELO
CADA PROFISSIONAL ADEQUAR A PT PARA SUA REALIDADE

RISCOS POTENCIAIS INERENTES AO TRABALHO EM ALTURA

REFLITA:
Uma pessoa pode morrer se cair de 30 metros de altura? E de 20
metros? E de 10 metros? E de 5 metros? E de 2 metros? E ao nível
do solo, do piso onde se encontra caso escorregue e bata com a
cabeça?

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Segundo a NTP 682 “Seguridad en trabajos verticales” do Ministério do Trabalho e Assuntos


41
Sociais da Espanha, os principais riscos associados ao trabalho em alturas acontecem a partir da queda
de pessoas ou materiais, atribuindo como o principal fator de queda de pessoas:
1. Falta de planejamento adequado;
2. Falta de uso ou os equipamentos de proteção individual (EPI) danificado;
3. Falta de material de apoio;
4. Pontos de ancoragem insuficiente ou mal distribuídos;
5. Falta de formação ou treinamento insuficiente
6. Ancoragem ruim ou inadequada.
Já a queda de materiais sobre pessoas e / ou a propriedade deve-se ao fato de transportar
ferramentas soltas ou sem equipamentos auxiliares para o transporte.
Outros riscos potenciais inerentes a esta atividade são os cortes e feridas de vários tipos no uso de
ferramentas auxiliares, queimaduras diversas devido ao uso de ferramentas portáteis que geram o
contato, contatos elétricos através da proximidade de linhas de energia, fadiga excessiva de trabalhos
não ergonômicos, entre outros.

Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva.

É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de


projeção de materiais.
 As aberturas no piso devem ter fechamento provisório resistente.
 É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de proteção contra queda de trabalhadores
e projeção de materiais a partir do início dos serviços. Os tapumes deverão ser construídos de
material resistente a projeção mecânica e queda de materiais, deverá também promover a
segurança de toda população flutuante do local.
 Os materiais de trabalho deverão estar presos a suportes, evitando a queda dos mesmos.
As medidas de proteção coletiva para evitar quedas de altura estão capituladas em varias
normas nacionais e internacionais.
A NR 18 em seu item 18.13.1 descreve que é obrigatória a instalação de proteção coletiva onde
houver risco de queda de trabalhadores ou risco de projeção de materiais.
A proteção coletiva deve priorizar a adoção de medidas que objetivem evitar a ocorrência de
quedas. Não sendo tal possível, e somente nessa hipótese, deve-se utilizar recursos de limitação de
quedas.
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As Recomendações Técnicas de Procedimentos (RTP 01) da Fundacentro (Fundação Jorge


42
Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho) para os sistemas, equipamentos e
procedimentos de proteção coletiva são divididas em dispositivos de protetores para o plano vertical e
dispositivos protetores para o plano horizontal.
Obviamente a NR 18 que trata da construção civil enumerou medidas de proteção coletiva para
aquelas localidades.

Medidas de proteção coletiva em geral são as medidas de proteção utilizadas para todos os
colaboradores que estão envolvidos no processo, ou seja, dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel
de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários
e terceiros.
De uma forma geral verificamos na ABB, várias medidas de proteção coletiva, tais como:
1. Uso de guarda corpo nos transformadores

2. Uso de plataformas fixas:

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3. Sistema anti-queda
43

4. Plataformas ajustáveis ao trabalho;


5. Escadas com proteção; entre outros.

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA TRABALHO EM ALTURA:


SELEÇÃO, INSPEÇÃO, CONSERVAÇÃO E LIMITAÇÃO DE USO

Definição de EPI - Considera-se Equipamento de proteção individual – EPI todo dispositivo ou


produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho (NR 06).
A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em
perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.

De acordo com a norma regulamentadora 06, empregadores e colaboradores têm responsabilidades


quanto ao emprego de EPI, senão vejamos:
1. Cabe ao empregador quanto ao EPI:
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;

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c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de


44
segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados livros, fichas ou sistema
eletrônico.

2. Cabe ao empregado quanto ao EPI:


a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.

SELEÇÃO DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA O TRABALHO


EM ALTURA:

A norma regulamentadora 06 capitulou os seguintes equipamentos de proteção individual para


proteção contra quedas com diferença de nível:
1 – Cinturão de Segurança com dispositivo trava-queda para proteção do usuário contra quedas em
operações com movimentação vertical ou horizontal.
2 - Cinturão de segurança com talabarte, sendo:
a) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda em
trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança COM TALABARTE para proteção do usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.

A seleção do EPI deve levar em consideração o trabalho que será executado e os risco inerentes a
estes trabalhos sendo competência do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em

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Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA e


45
trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada
atividade.

Os principais equipamentos de proteção individual utilizado para o trabalho em altura são:


• Cinto de segurança tipo pára-quedista
• Talabartes
• Trava quedas; e
• Capacete

Cinto de segurança tipo pára-quedista


Algumas normas que tratam do assunto:
1. ABNT NBR 15835:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para
posicionamento restrição.
2. ABNT NBR 15836:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Cinto de segurança tipo pára-quedista.
3. ABNT NBR 15837:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Conectores.
Em atividades com risco de queda e altura superior a 2 m, deve ser usado cinto pára-quedista,
com ligação frontal ou dorsal.

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Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura e
cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura.

Carga máxima permitida do cinto de segurança 100 kilos.

Dispositivo Trava Quedas.


Não necessita das mãos para funcionar. O trabalhador pode movimentar-se no plano horizontal,
assim como subir e descer escadas, rampas e pilhas de materiais, sem risco de queda. O cabo retrátil
nunca fica frouxo, devido a ação de uma mola de retorno. Havendo movimento brusco, tropeço,
desequilíbrio do operário ou quebra de telha, o equipamento trava-se imediatamente e evita a queda da
pessoa. Pode ser usado fixo num ponto acima do local de trabalho ou deslocando-se na horizontal por
um trole. Deve ser usada com cinto pára-quedista, ancoragem dorsal ou frontal.

Colocação de um modelo de trava-queda guiado:


1) Retirar o mosquetão e mover as alavancas para cima;
2) Girar o aparelho na horizontal e introduzir o cabo na sua abertura intermediária:
3) Recolocar o aparelho na vertical; o cabo se ajustará normalmente;

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4) Verificar se o aparelho ficou colocado na posição correta (seta para cima), recolocar o
47
mosquetão e apertar a porca de sua segurança.

Talabartes, Amortecedores de Queda e Ganchos.

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Quando o fator de queda for maior que 1 ou o comprimento do talabarte for maior que 0.9m é
obrigatório o uso de absorvedor de energia (item 35.5.3.4)

Absorvedor
de energia

O absorvedor de choque ou absorvedor de energia é um dispositivo que tem a função de diminuir


a força exercida sobre o corpo do trabalhador quando uma queda é interrompida por um sistema de
segurança. É muito usado como elo entre o cinturão de segurança e o talabarte (as vezes sendo parte
integrante dele) ou como elo entre o cinturão e o trava-quedas.
O absorvedor de choque se constitui de uma fita de poliamida ou poliéster dobrada e costurada. A
partir de uma determinada força (em torno de uns 300kgf) as costuras vão cedendo e a fita se
alongando conforme é desdobrada. Durante esse processo a queda do trabalhador vai sendo
desacelerada gradativamente.
FATOR DE QUEDA

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Fator de queda é a relação entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
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equipamento que irá detê-lo (talabarte ou ancoragem). O fator de queda é obtido pela fórmula:

Essa relação determina o quanto à queda irá impactar no sistema de absorção de energia.
Os sistemas devem, preferencialmente, ter fator de queda menor ou igual a um (1).

Exemplo 1:
Neste primeiro exemplo o trabalhador instalou um talabarte de um metro de comprimento acima da
cabeça, deixando-o com pouca folga. Vamos supor que a queda seja equivalente à pequena folga do
talabarte, ou seja, de uns trinta 30 cm. Dividindo-se o tamanho da folga (0,3m) pelo tamanho do
talabarte (1 metro) teremos um fator de queda de 0,3

Mas essa situação pode ser diferente se o trabalhador instalar o mesmo talabarte em um ponto mais
baixo, por exemplo, na mesma altura do ponto de conexão do cinturão de segurança. A queda será de
um metro, que é a extensão do talabarte. Nesta situação o fator de queda será igual a 1. Se o talabarte
não oferecer recursos para uma boa absorção da força de frenagem, essa condição poderá ser perigosa
para o corpo do trabalhador.

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E pode ser ainda pior se o trabalhador instalar o talabarte no ponto mais baixo possível. Nesta situação
a queda poderá ser duas vezes o comprimento do talabarte. Dependendo do material com o qual o
talabarte foi confeccionado, a força de frenagem gerada pela queda e transmitida para o trabalhador
poderá ultrapassar o limite tolerado pelo corpo humano.

A movimentação com Talabartes.

Uma alternativa para sistemas de escada e torre é o uso de um cordão duplo (também conhecido
como talabarte em “Y”). A figura ao lado mostra como o uso de um talabarte duplo significa que a
pessoa sempre estará conectada a estrutura por um conector e, em caso de queda, esta será de uma
curta distância.

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Em todas as situações de trabalho em altura, onde não existam sistemas de proteção coletiva
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instalado, o trabalhador deverá portar e utilizar um sistema de proteção contra quedas individual, isto
de maneira constante durante todo o seu deslocamento pelas estruturas ou escadas tipo marinheiro.

Uma maneira de cumprir este requisito de


maneira segura e eficiente é a utilização de
"Talabartes de Progressão Duplos", estes são
utilizados conectando-se alternadamente cada
uma das duas extremidades do talabarte, de
maneira que o trabalhador tenha sempre um dos
dois conectores de grande abertura, conectado a
estrutura, protegendo-o contra qualquer
possibilidade de queda.

Este sistema deverá ter um absorvedor de


energia, instalado entre os talabartes e o corpo do
trabalhador, a fim de minimizar o impacto
causado a este último, no caso uma queda. É
importante que os talabartes sejam sempre
conectados a pontos acima da cabeça do
trabalhador.

ACIDENTES TÍPICOS DE TRABALHO EM ALTURA


Para que possamos estudar acidentes típicos do trabalho em altura dentro da realidade de trabalho
na ABB, buscamos acidentes acontecidos no âmbito interno, assim podemos analisar esses acidentes e
debater as formas de evitá-los.

1º Acidente a ser analisado


1. Local do acidente: China
2. Divisão: PA
3. Data: 01/01/2012
4. Tipo de acidente: Queda de altura

5. Resumo de Incidente: Um empreiteiro foi contratado por instalar CCTV câmeras em instalação
ABB. Sem informar a ABB, a contratante mudou a programação e decidiu instalar o equipamento em
um feriado, quando não havia nenhum funcionário da ABB ou supervisão disponível. Para instalar as

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câmeras, o empreiteiro decidiu operar uma plataforma de trabalho elevado. Os pés de fixação do
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elevador não estavam alargados e confirmados para estabilizar os equipamentos de elevação móvel.
Uma vez que a plataforma de trabalho atingiu toda a sua altura caiu para o lado como consequência o
contratado que estava no elevador, caiu cerca de 6 metros sofrendo graves ferimentos na cabeça e
ferimentos internos.

6. Causas imediatas: A plataforma de elevação hidráulica foi estendida sem endurecimento dos
pés de ancoragem. A pessoa ferida caiu de altura de 6 metros quando o elevador hidráulico pendeu
para o lado e caiu no chão.

7. Causas
a) Falta de gestão da contratada pela ABB – Não foram verificadas as qualificações dos
empreiteiros para executar a instalação das câmeras de forma segura;
b) A falta de avaliação de risco e planejamento de segurança para a execução do trabalho;
c) Não ficou clara a responsabilidades para aprovação do trabalho dos empreiteiros, horários,
regras a serem seguidas, acompanhamento e fiscalização;
d) Comunicação - escrita clara e ineficaz, comunicação verbal e visual entre ABB e contratante em
relação ao trabalho, mudanças, supervisão e seguimento das regras.
e) Falta de OHS liderança de gerentes de projeto da ABB para compreender o seu papel na
segurança líder na execução da instalação;
f) Regras para as instalações da ABB não foi clara permitindo-se aos empreiteiros entrar no site
ABB sem ser supervisionado por pessoal da ABB;
g) Competência e cultura de segurança da contratada para fazer o trabalho sem avisar ABB sobre a
mudança de horário, a falta de planejamento dos trabalhos permitindo que seus funcionários operar
incorretamente o equipamento.

8. As principais recomendações / Ações


a) Revisão da atual facilidade de controle de acesso / site e reforço das condições de entrada para
todos os contratados a fim de assegurar que nenhuma entrada para instalações ABB para realizar
trabalho seja permitida sem autorização.

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b) Melhoria da liderança na segurança e controle dos empreiteiros no cumprimento de padrões


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mínimos de segurança ao operar equipamento de alto risco.
c) Aplicar plenamente os requisitos de segurança do projeto da ABB, incluindo melhorias no
planejamento de trabalho e preparação.
d) Os fatores humanos devem ser integrados aos locais de controle.

9. Lições Aprendidas
a) Controles devem ter em conta fatores humanos e trabalhadores não qualificados.
b) A ocupação mínima da ABB em normas de segurança de altura deve ser acordada com os
clientes / contratados, antes de o trabalho começar, e serem seguidos.
c) Reforçar a todos os interessados que as mudanças do plano de trabalho devem ser notificadas à
pessoa responsável pela área de trabalho na ABB.

2º Acidente a ser analisado

1. Local do acidente: Brasil


2. Divisão: PA
3. Data: 14/11/2012

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4. Tipo de acidente: Queda de altura


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5. Resumo do acidente: Durante a preparação para a aplicação de resina epóxi na parede
dentro de um tanque do transformador vazio, funcionário usou uma escada reta para acessar
a área de trabalho. No momento em que ele estava subindo a escada (a uma altura de
aproximadamente 1,40 m), a base da escada escorregou e mudou-se sobre seu próprio eixo
(sem lateral deslizante). Este movimento súbito da escada causou a queda do funcionário
que sustentou ferimentos graves no braço necessitando de hospitalização e cirurgia, o
acidente ocorreu em grande transformador de potência (BU 2408 - Área de Montagem
Final), o que resultou em ferimento, com "prejuízo grave" (hospitalização por um período
superior a 24 horas e fratura do osso do braço - rádio esquerdo).

6. Causas imediatas:
6.1. Coletiva violação situacional: comportamento inseguro adotado por grupo de trabalhadores
para decidir não realizar a tarefa de acordo com o procedimento de segurança (amarrar a
escada reta antes de usar);
6.2. Violação situacional Individual: decisão de continuar a atividade sem o apoio do colega de
trabalho em uma tentativa de otimizar o tempo da tarefa;
6.3. Avaliação de risco não consideram adequadamente os riscos e as precauções associadas à
atividade.

7. Causas
7.1. Pressão de tempo imposta pelo time (tempo aplicado para amarrar a escada reta contra o
tempo para terminar a tarefa);
7.2. Falta de percepção de risco;
7.3. Falta de monitoramento ativo de controles de segurança.

8. Principais Recomendações / Ações:


8.1. Discutir o evento através de diálogos de segurança em todos os turnos de trabalho,
reforçando os controles obrigatórios, quando o uso de escadas;
8.2. Discutir através de diálogos de segurança, o relatório final do inquérito e esclarecer as
causas de incidentes e as ações que serão postas em prática;

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8.3. Revisão da avaliação de risco e permitir a trabalhar cobrindo a limpeza interna de tanques
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de transformadores (foco no trabalho em altura);
8.4. Trabalhar em atividades de altura deve ser especialmente monitorado por supervisores
aplicando ferramenta SOT (em particular quando o trabalho na atividade de altura está
configurado no início);
8.5. Realizar auditorias trimestrais cobrindo trabalhando em atividades de altura em todas as
áreas de produção / turno e achados reportará diretamente ao gerente operacional;
8.6. Treinamento de conscientização de segurança cobrindo trabalhando em atividades de altura
será fornecido em intervalos trimestrais. A cada dois anos, um treinamento especial (8h)
deve ser feito por um instrutor competente (nova legislação prescritiva brasileira - NR35
do Ministério do Trabalho);
8.7. Desenvolver alternativas para facilitar a fixação de escadas retas (superior e inferior),
quando o seu uso não poderia ser evitado (reduzir a probabilidade de erro humano);
8.8. Gerente Senior realizar diálogos de segurança especiais com operadoras (colarinhos azuis),
reforçando o conceito de "Pare Take 5" e "RU Segura";
8.9. Revisão OHS instrução BU PPTR, destacando os riscos e controles relacionados ao uso de
escadas.

9. Lições Aprendidas:
9.1. A percepção exata do risco por todos os funcionários dentro de uma organização é
importante para a saúde e gestão eficaz de segurança. Os acidentes são mais prováveis de
ocorrer se os funcionários não identificarem todos os riscos potenciais, ou subestimar os
riscos envolvidos na realização de uma atividade;
9.2. A eficácia da avaliação de risco é dependente daqueles realizar a avaliação de risco de
fazer julgamentos precisos;
9.3. Parar Take 5 e RU programas seguros são programas extremamente importantes e devem
ser reforçadas pela alta administração da organização.

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3º Acidente a ser analisado


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1. Local do acidente: Brasil
2. Divisão: PA
3. Data: 18/03/2013
4. Tipo de acidente: Trabalho em Altura (sem queda)
5. Resumo do acidente: No início do turno de trabalho, um empregado da ABB acedido a
plataforma superior da parte ativa (Caixa 2) para continuar a tarefa de enrolamento, um por
um em que o núcleo da coluna foi deixado por turno de trabalho anterior. Empregado foi
posicionado em uma plataforma transversal (foto - detalhe 1), de costas para uma lacuna
enquanto espera por um movimento sinuoso. Quando ele virou o corpo, ele deu um passo
para dentro do fosso. Ao fazê-lo, o seu peso corporal foi totalmente suportado pela outra
perna causando uma pequena fratura no tornozelo direito, não houve queda da própria
altura.

6. As causas imediatas
6.1. Nenhuma utilização dos recursos disponíveis no ajustamento da plataforma;
6.2. A aceitação da condição perigosa - não aplicar o princípio de parada Take 5.

7. Causas
7.1. a pressão do tempo auto-imposto pelo trabalho em equipe (pensamento coletivo
indesejável);
7.2. A falta de maturidade e de absorção de Parada Take 5 e RU conceitos seguro;
7.3. Falta de gestão da mudança: a formação não incluiu claramente deveres e proibições de
funcionamento da plataforma;

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7.4. A falta de gestão da mudança: a falta de monitoramento - sustentar passo - após a


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implementação da nova plataforma.

8. Principais Recomendações / Ações:


8.1. Debates através de diálogos de segurança, o relatório final de o inquérito esclarecer as
causas de incidentes e ações que devem ser postas em prática;
8.2. Assegurar que os aspectos de segurança são integrados toda a gestão do ciclo de mudança,
com a participação ativa de SST Advisors;
8.3. Elaborar e publicar o SSOW com foco no trabalho em plataformas (cada estação de
trabalho);
8.4. Elaborar e implementar uma lista de verificação de segurança (a ser preenchido por cada
líder de plataforma) para garantir a instalação adequada e uso de todos os recursos de
segurança disponíveis em plataformas de trabalho;
8.5. Atualizar a avaliação do risco e disponibilizá-lo na estação de trabalho;
8.6. Os trabalhadores devem ter treinamento (prático e teórico) na utilização das medidas de
segurança apropriadas para prevenir queda em altura em plataformas;
8.7. Monitor (por SOT) a correta aplicação da lista de verificação de segurança;
8.6. Desenvolver uma campanha de segurança PP reforçando a Parada Tome Cinco princípios;
8.7. Aplicar medidas disciplinares em caso de violações de procedimentos de segurança;
8.8. Estudo de viabilidade de melhorias, a fim de aumentar a confiabilidade do sistema de
segurança (ação de melhoria).

9. Lições Aprendidas
9.1. 'Stop Take 5' e 'Você está seguro "programas são ferramentas extremamente importantes e
devem ser continuamente reforçada pela alta administração da organização.
9.2. Muitos fatores podem influenciar o comportamento dos funcionários, tais como a
disponibilidade de equipamentos, o tempo para realizar a tarefa, práticas comuns etc processo
de gestão da mudança deve cuidadosamente identificar e tratar os fatores de desempenho;
9.3. As equipes de trabalho encarregadas da gestão da mudança deve assegurar que os aspectos
de segurança são cobertos em todas as suas fases.

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Assistência de outra pessoa


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Pessoas que estão trabalhando a uma altura ou uma posição elevada não devem trabalhar sozinhas.
Isto é importante se houver o risco de uma queda. Uma pessoa suspensa em um cinto de segurança tipo
paraquedista deve ser resgatada o mais rapidamente possível.
Os trabalhadores devem ser treinados em técnicas de resgate e estarem familiarizados com no
local, equipamentos de resgate e os procedimentos de resgate de emergência.

Trauma de suspensão
“Trauma de Suspensão” pode ocorrer quando as pernas de uma pessoa estão imóveis em uma
postura ereta por um período prolongado, porque as pernas têm uma grande capacidade de
armazenamento de sangue e a gravidade puxa o sangue para elas. O fluxo de sangue de retorno ao
coração é reduzido enquanto o sangue se acumula nas pernas. Porque o fornecimento de sangue para o
coração é então restrita, a pessoa pode desmaiar.
Com o uso de um sistema anti-queda, o trauma de suspensão pode ocorrer quando uma pessoa
tem uma queda porque elas são suspensas e ficam em uma posição ereta vertical e as tiras podem
causar pressão sobre as artérias e veias da perna. O fluxo sanguíneo para o coração é reduzido,
resultando em um desmaio, de movimento ou perda de consciência em alguns minutos. Isto pode levar
à insuficiência renal e eventualmente a morte, dependendo da susceptibilidade de uma pessoa. A
condição pode ser agravada pelo calor e desidratação.
Esta susceptibilidade a trauma suspensão pode estar relacionado ao nível de aptidão física ou
qualquer outra óbvia condição. Portanto, o resgate rápido de uma pessoa suspensa em um cinto, tão
logo seja possível, é vital. Por esta razão, os trabalhadores devem ser capazes de conduzir um resgate
de um trabalhador caído e estar familiarizado com equipamentos de resgate no local e procedimentos.
Trabalhadores e pessoal de resposta de emergência devem ser treinados nos procedimentos de
resgate e serem capazes de reconhecerem os riscos de um trauma suspensão e agir com rapidez no
resgate de uma pessoa.

Prevenção de trauma de suspensão


Recomendações para a prevenção do trauma de suspensão como resultado de uma queda presos
incluem:
 Os trabalhadores nunca devem trabalhar sozinhos quando se usa um cinto pára-quedista
como proteção contra quedas;

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 O tempo gasto trabalhadores pendurados: usar uma cadeirinha, o que permite que as
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pernas possam ser mantidas na horizontal;
 O tempo de um trabalhador gasta em suspensão depois de uma queda deve ser limitada
a menos de cinco minutos.
 Os trabalhadores devem ser treinados para fazer o seguinte, quando eles estão se
apoiando em seu cinto após uma queda: - Tentar mover as pernas no cinto e empurrar
contra qualquer apoio, onde esses movimentos forem possíveis. Em alguns casos, a
concepção de um cinto e/ou quaisquer ferimentos recebidos podem impedir este
movimento;
 Tentar mover as pernas o mais alto possível e a cabeça o mais horizontal possível, onde
os movimentos são possíveis. Estes movimentos não são possíveis em alguns cintos
disponíveis.

Procedimentos de Emergência e de Resgate


Procedimentos de salvamento adequados devem estar no local para o resgate de uma pessoa em
uma situação de emergência. Os funcionários devem estar equipados com:
 Informações sobre os procedimentos de resgate de emergência;
 Procedimentos em caso de emergências diferentes, tais como resgates, acidentes ou
lesões;
 Reciclagem sobre os procedimentos de resgate de emergência;
 Treinamento nos procedimentos de resgate de emergência;
 Treinamento no uso de sistemas anti-queda disponibilizados pela empresa.

Primeiros socorros
Os funcionários devem ser dotados de dispositivos e treinamentos para primeiros socorros.
Deve existir um plano e um calendário para realizar qualquer resgate. Os procedimentos deverão levar
em conta a necessidade de:
 Resgatar imediatamente uma pessoa depois de uma queda, sem a necessidade de contar
com serviços de emergência;
 Os equipamentos necessários para realizar um resgate. Isto deve incluir uma
emergência rápida;

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 Instalação do indivíduo sistemas anti-queda e sistemas de acesso individuais de corda


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em locais onde é possível ajudar ou salvar uma pessoa rapidamente, se necessário;
 Assegurar que todos os trabalhadores que estarão trabalhando com o sistema de
prevenção de quedas receberão informações, instruções e formação em processos de
resgate de emergência e estão familiarizados com os sistemas e dispositivos anti-queda,
antes de iniciar o trabalho;
 Assegurar que todas as pessoas usando um sistema anti-queda ou acesso por corda
industrial não estão trabalhando sozinhas. Isto é importante se houver um risco de
queda;
 A disponibilidade e acesso às instalações de primeiros socorros ou serviços, incluindo
socorristas treinados. A equipe de resgate deve incluir uma pessoa ou pessoas
capacitadas na prestação de primeiros socorros para que ele possa ser administrado à
vítima no caso de um acidente ocorrido durante uma queda;
 Os detalhes de instalações de apoio adicionais, incluindo a localização, informações de
contato e disponibilidade dos serviços de emergência, como bombeiros, ambulância e
hospitais; e
 Um meio eficaz e prontamente disponível de comunicação.

ESTUDO DOS PONTOS IMPORTANTES DA NR 35

RESPONSABILIDADES DO EMPREGADOR E DOS TRABALHADORES

35.2.1. Cabe ao empregador:


a) garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a emissão da Permissão de
Trabalho -PT;
A norma não procurou trazer em seu corpo receitas prontas de medidas de
proteção ela estabeleceu análise de risco com responsabilidade a fim de
permitir que medidas específicas sejam adotadas de acordo com a
particularidade de cada trabalho a ser realizado e assim permitir soluções

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particulares alternativas que possam manter a garantia de segurança


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desejada, adiante veremos quando é aplicável a Permissão de Trabalho.

c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de trabalho em altura;


Embora a análise de risco esteja dispensada nas atividades rotineiras o
empregador deverá estabelecer procedimentos operacionais documentados, os
quais devem ser estudados, entendidos, conhecidos, divulgados e,
principalmente, cumprido por todos os trabalhadores e demais pessoas
envolvidas.
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do trabalho em altura, estudando,
planejando e implementando as ações e medidas complementares de segurança aplicáveis;
A avaliação prévia dos serviços a executar em altura deve ser realizada no
local onde o serviço será realizado. Este diálogo também conhecido como
“diálogo preliminar de segurança” deve contemplar a “ análise critica da
situação real” possibilitando:
• Revisar os procedimentos programados, estudando e planejando as ações a
executar;
•Equalizar o entendimento de todos, com a eliminação de dúvidas de execução,
conduzindo ao uso de práticas seguras de trabalho e as melhores técnicas,
sabidamente corretas, testadas e aprovadas.
• Alertar acerca de outros riscos possíveis, não previstos nas instruções de
segurança dos procedimentos;
• Discutir a divisão de tarefas e responsabilidades;
• Encontrar problemas potenciais que podem resultar em mudanças no serviço
e, até mesmo, no procedimento de trabalho;
• Identificar problemas reais que possam ter sido ignorados durante a seleção
de equipamentos de segurança e de trabalho;
• Difusão de conhecimentos, criando novas motivações; (texto extraído da
publicação NR10 Comentada dos eng.s Joaquim G. Pereira e João J. Barrico
de Sousa)

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e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das medidas de proteção


62
estabelecidas nesta Norma pelas empresas contratadas;

f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as medidas de controle;


Todos os riscos inerentes ao trabalho a ser realizado deve ser difundidos entre
os colaboradores de maneira a permitir que estes riscos sejam minimizados
através de medidas de proteção, sempre que surgir um novo risco ou novas
situações forem identificadas o empregador deverá fornecer ao trabalhador
estas informações bem como as medidas de controle para estas novas
situações.
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas as medidas de proteção
definidas nesta Norma;

h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
Este item da norma garante que o empregado possa exercer o direito
estabelecido no item 32.2 em sua alínea “c” o qual estabelece que o
empregado deverá paralisar a atividade de trabalho se considerar que ela
envolve grave e iminente risco para a segurança e saúde dos trabalhadores ou
de outras pessoas.

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para trabalho em altura;


Assim como em outras normas os empregadores deverão manter registro de
uma autorização formal para que os trabalhadores realizem trabalho em
altura. Esta autorização deverá ser precedida de treinamento e capacitação. O
processo de autorização, deve constar os documentos de capacitação
(realizado na empresa), dos treinamentos de segurança (determinados nesta
Norma) e da autorização formal dada pela empresa ao trabalhador.

j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;

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k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.


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São documentos previstos nesta norma: Análise de Riscos (AR); Permissão de
Trabalho (PT), se existentes; Certificados de Treinamento; Procedimento
Operacional; Plano de Emergência da Empresa; ASO; Registro das inspeções
de EPI/Acessórios/Ancoragens. Estes registros das inspeções devem ser os de
¨aquisição¨ e os de¨recusa¨. Estes documento devem estar disponíveis para a
fiscalização, por pelo menos 25 anos

35.2.2. Cabe aos trabalhadores:

a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho em altura, inclusive os procedimentos


expedidos pelo empregador.
b) colaborar com o empregador na implementação das disposições contidas nesta Norma;
c) interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de
riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando
imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
Trata-se de uma ratificação do direito de recusa, previsto no artigo 13 da
Convenção 155 da OIT e promulgada pelo Decreto 1.254 de29 de setembro de
1994, com indicações de que essa providência de recusar-se a expor sua saúde
e integridade física deva resultar em medidas corretivas, indicando a
responsabilidade dos níveis hierárquicos superiores para as providências
necessárias. Ressalte-se que esta atitude está associada à obrigação da
comunicação imediata conforme estabelece o item 2.1 alínea h da NR 35.

e) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.
Os autorizados a trabalhar em altura devem ter atenção em suas ações ou
omissões que impliquem em negligência, imprudência ou imperícia, zelando
tanto pela sua segurança e saúde como pela de outras pessoas que possam ser
afetadas, podendo ter de responder civil e criminalmente.

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Capacitação para o trabalho em altura


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O empregador deverá fornecer capacitação bienal aos trabalhadores, com no mínimo 08 (oito
horas de duração), antes de autorizar que o trabalhador execute trabalho em altura.
A norma estabelece 08 horas como sendo carga horária mínima de treinamento, porém o
empregador deverá considerar a particularidade dos trabalhos a serem realizados para definir a carga
horária necessária para o perfeito entendimento das situações particulares as quais os trabalhadores
estarão submetidos.
Considerar-se-á como capacitado para o trabalho em altura aquele trabalhador que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve no mínimo incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.

A NR 35 estabeleceu que o treinamento devesse ser bienal, porém novo treinamento deverá ser
realizado sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.

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Bibliografia

NR 18 (www.mte.gob.ve, acessado em 15/01/2013)

NR 35 (www.mte.gob.ve, acessado em 15/01/2013)

Curso de CIPA

www.fundacentro.gov.br (acesso em 15/01/2013)

NR 10 – Segurança em instalações e serviços em eletricidade, item 10.2.9. – medidas de proteção

individual (acesso em 15/01/2013)

RTP 01 Fundacentro – Recomendação técnica de procedimentos – Medidas de proteção contra quedas

de altura / 2002

NBR 7678 – Segurança na construção de obras e serviços de construção

IRATA (www.irata.org) (acesso em 15/01/2013)

Apostila do curso de Segurança em trabalhos em altura – Arco de Fogo

Manual de Fundamentos do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo

Manual de técnicas de trabalhos em altura da SINDUSCON-CE

Procedimento administrativo nº 3BBR9450-004 da ABB e seus anexos

Estudos de acidentes internos da ABB

MTB 26 Salvamento em Altura do Corpo de Bombeiros de São Paulo

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