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NR 35
Curso Básico de Capacitação
para Trabalho em Altura
8 horas/aula
ABB - 2013
Membro de:
Centro de Ensino e Proteção Contra Incêndio
Academia Arco de Fogo
Site: www.arcodefogo.com.br
E-mail: contatos@arcodefogo.com.br
Introdução
O Ministério do Trabalho estima que 40% dos acidentes no emprego são causados por
quedas.
Os riscos de queda existem em vários ramos de atividades e em diversos tipos de tarefas. Faz-
se necessário, portanto, uma intervenção nestas atuações de grave e iminente risco, regularizando o
processo, de forma a tornar estes trabalhos seguros. Este manual apresenta alguns conceitos das
Normas Regulamentadoras para as atividades onde existam riscos de queda de trabalhadores.
Acidentes fatais por queda de altura ocorrem principalmente em obras de construção civil e
reformas, serviços de manutenção e limpeza de fachadas, pontes rolantes, montagens de estruturas
diversas, serviços em ônibus e caminhões, depósitos de materiais, serviços em linhas de transmissão e
postes elétricos, trabalhos de manutenção em torres e de telecomunicação, serviços diversos em locais
com aberturas em pisos e paredes sem proteção.
Quem realiza trabalhos em altura deve conhecer e respeitar os riscos e normas de segurança
relativas ao seu trabalho, utilizar todas as técnicas corretas na execução de suas atividades, verificar
diariamente a existência e o bom estado dos EPI´s, fazer, junto com o trabalhador responsável pela
atividade, uma minuciosa análise das condições dos trabalhos que serão realizados, tomando as
medidas necessárias para que ocorram com total segurança para ele e terceiros.
Este material não tem a pretensão de mitigar todas as duvidas a respeito do trabalho em altura,
porem objetiva aprimorar conhecimentos, discutir medidas de controle de risco e abrir o debate sobre a
segurança no trabalho em altura
Índice:
3
Pagina Tema
04 Norma Regulamentadora Nº 35 – Considerações Gerais
05 Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura
14 Análise de risco e condições impeditivas para o trabalho em altura
18 Análise de risco ou avaliação dos riscos no âmbito da ABB
18 Análise de risco nas atividades não rotineiras
19 Análise de risco nas atividades rotineiras
23 Segurança em trabalhos com escadas
23 Escadas de abrir
24 Escadas de mão (de encosto)
25 Checklist para escadas
26 A técnica dos 3 pontos de contato para a subida em escadas
27 Recomendações Gerais para Utilização de Escadas
28 Andaime
29 Plataforma Elevatória Móvel
33 Outros procedimentos para as atividades rotineiras na ABB
34 Montagem de guarda-corpo em transformadores / reatores
37 Permissão de Trabalho
41 Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura
42 Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva
44 Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura
46 Seleção dos equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura
48 Fator de queda
50 A movimentação com Talabartes
53 Acidentes típicos de trabalho em altura
58 Assistência de outra pessoa
59 Trauma de suspensão
59 Procedimentos de Emergência e de Resgate
61 Estudo dos pontos importantes da NR 35
NORMA REGULAMENTADORA Nº 35
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
A NR-35 considerou trabalho em altura toda a atividade executada acima de 2 metros (dois
metros) do nível inferior, onde haja risco de queda.
Adota-se esta altura como referencia em várias normas inclusive as
internacionais razões pela quais a norma regulamentadora nº 35 adotou esta
altura como referencia. A adoção de uma altura como referencia afasta as
Rua Vicente Melro, 1058 – Vila Galvão – Guarulhos/SP.
Tel.: (11) 4378-7453 e (11) 4378-7454
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várias interpretações que poderiam ser dadas a esta norma, vale ressaltar que
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as medidas de proteção para o trabalho em altura devem ser adotadas também
quando do acesso e da saída do trabalhador do local elevado.
Alem da Norma Regulamentadora nº 35 que trata de trabalho em altura, objeto do presente estudo,
outras normas nacionais discorrem sobre o trabalho em altura especificamente e algumas outras
normas nacionais em algum momento fazem ligação com trabalho em altura. Dentre elas podemos
citar:
1. Constituição Federal
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de
sua condição social:
XXII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e
segurança;
XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a
que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;
SEÇÃO II
Da Inspeção Prévia e do Embargo ou Interdição
Art. 160 – Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspeção e
aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em matéria de segurança e
medicina do trabalho.
SEÇÃO IV
DO EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Art. 166 – A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de
proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre
que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à
saúde dos empregados.
SEÇÃO V
Das Medidas Preventivas de Medicina
Art. 168 – Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições estabelecidas
neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo ministério do Trabalho: (Redação
dada pela Lei nº 7.855,de 24-10-89, DOU 25-10-89)
§ 4º – O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessário à prestação de primeiros
socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. (Redação dada pela Lei nº 7.855, de 24-10-89,
DOU 25-10-89)
SEÇÃO VI
7
Das Edificações
Art. 172 – Os pisos dos locais de trabalho não deverão apresentar saliências nem depressões que
prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais.
Art. 173 – As aberturas nos pisos e paredes serão protegidas de forma que impeçam a queda de
pessoas ou de objetos.
Art. 174 – As paredes, escadas, rampas de acesso, passarelas, pisos, corredores, coberturas e
passagens dos locais de trabalho deverão obedecer às condições de segurança e de higiene do trabalho
estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e manter-se em perfeito estado de conservação e limpeza.
SEÇÃO XV
Das Outras Medidas Especiais de Proteção
Art. 200 – Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições complementares às normas de
que trata este Capítulo, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho,
especialmente sobre:
I – medidas de prevenção de acidentes e os equipamentos de proteção individual em obras de
construção, demolição ou reparos;
VIII – emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizações de perigo.
3. NORMAS ABNT
6. ABNT NBR 14629:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
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de altura – Absorvedor de energia.
7. ABNT NBR 14751:2011 que trata de equipamento de movimentação vertical individual
— Cadeira suspensa manual.
8. ABNT NBR 15834:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Talabarte de segurança.
9. ABNT NBR 15835:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Cinturão de segurança tipo abdominal e talabarte de segurança para
posicionamento restrição.
10. ABNT NBR 15836:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Cinto de segurança tipo pára-quedista.
11. ABNT NBR 15837:2010 que trata de equipamento de proteção individual contra queda
de altura – Conectores.
12. ABNT NBR 15595:2008 que trata de Acesso por corda – Procedimento aplicação e
método.
13. ABNT NBR 15475:2007 que trata de Acesso por corda – Certificação de pessoas.
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NR Nº 07 Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional: Estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional -
PCMSO, com o objetivo de promoção e preservação da saúde do
conjunto dos seus trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os
artigos 168 e 169 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
Os exames médicos devem possibilitar tanto ao trabalhador como ao
empregador ter informações suficientes para saber se o trabalhador está
apto para trabalhos em altura (que podem inclusive ser encontrados em
espaços confinados)
NR Nº 08 Edificações: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser
observados nas edificações para garantir segurança e conforto aos que
nelas trabalham. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá
embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 170 a 174 da
Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
NR Nº 09 Programas de Prevenção de Riscos Ambientais: Estabelece a
obrigatoriedade de elaboração e implementação, por parte de todos os
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA,
visando à preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores,
através da antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente
controle da ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a
existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do
meio ambiente e dos recursos naturais. A fundamentação legal, ordinária
e específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os
artigos 175 a 178 da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.
O PPRA tem como base o LTCAT e prevê os riscos existentes em cada
atividade e medidas para eliminá-los
NR Nº 10 Segurança em instalações e serviços em eletricidade: estabelece os
requisitos e condições mínimas objetivando a implementação de
medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente,
interajam em instalações elétricas e serviços com eletricidade. 10.1.2
Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem,
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos
realizados nas suas proximidades, observando-se as normas técnicas
oficiais estabelecidas pelos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão destas, as normas internacionais cabíveis. 10.4.2 Nos trabalhos
e nas atividades referidas devem ser adotadas medidas preventivas
destinadas ao controle dos riscos adicionais, especialmente quanto a
altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade,
umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a
sinalização de segurança.
5. FUNDACENTRO
NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA
CONSTRUÇÃO - 18.35 - Recomendações Técnicas de Procedimentos RTP
as empresas no cumprimento desta Norma.² (Alterado pela Portaria SSST n.º 07, de 3 de março
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de 1997):
RTP 01 – Medidas de Proteção contra Quedas de Altura.
RTP 02 – Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas – Elevadores de Obra.
RTP 04 – Escadas, Rampas e Passarelas.
A relação acima considerou inúmeras normas existentes, mas não teve a pretensão de citar todas as
normas nacionais existente sendo claro que cabe aos empregadores, colaboradores, profissionais da
segurança do trabalho e todos os profissionais que tenha relação direta ou indireta com o trabalho em
altura também levar em consideração todas as normas internas da empresa e outras normas específicas
e peculiares às suas atividades.
ANÁLISE DE RISCO e
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS PARA O TRABALHO EM ALTURA
Você está, neste momento, em contato com uma das mais simples fórmulas de
Gerenciamento de Riscos, pois a sua redação técnica é a seguinte: “O risco industrial está
diretamente ligado à intensidade do perigo e inversamente à quantidade de medidas de
controle (estas minimizam os efeitos).”
1. EVITAR OS RISCOS
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Há uma relação direta entre as diferenças em altura no local de trabalho e o risco de queda (energia
potencial).
Durante o trabalho temporário em altura, o trabalhador está de uma forma geral, exposto a este risco
durante o acesso ao posto de trabalho (com ou sem equipamento ou materiais) e enquanto trabalha.
Por conseguinte, o empregador que é responsável pela segurança e saúde dos trabalhadores deve
questionar-se:
1. É possível executar o trabalho no solo? (Exemplo: baixar o candelabro de uma sala de
concertos para reparar as lâmpadas);
2. É possível instalar uma plataforma de trabalho nas imediações da área de trabalho para
minimizar a diferença de altura? (Exemplo: utilizar alavancas que permitam elevar o plano de
trabalho até à altura do trabalho a executar num local de carregamento ou descarregamento de
caminhões).
Se a resposta for negativa, terá de avaliar os riscos que não podem ser evitados e tomar as medidas
necessárias para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores no local de trabalho.
Todo trabalho em altura deve ser precedido de análise de risco, que deve considerar:
1. O local em que os serviços serão executados e seu entorno;
2. O isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
3. O estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
4. As condições meteorológicas adversas;
Ventos fortes, chuva, vendavais, tempo muito seco que exija hidratação
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adicional, umidade alta, sol e calor excessivos, etc. que poderão que poderão
comprometer a segurança e saúde dos trabalhadores;
5. A seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção coletiva e
individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos fabricantes e aos princípios da
redução do impacto e dos fatores de queda;
9. Os riscos adicionais
Além dos riscos de queda em altura intrínsecos aos serviços objeto da Norma,
existem outros riscos, específicos de cada ambiente ou processo de trabalho
que, direta ou indiretamente, podem expor a integridade física e a saúde dos
trabalhadores no desenvolvimento de atividades em altura. Existe, portanto, a
determinação de obrigatoriedade da adoção de medidas preventivas de
controle para tais riscos “adicionais”, com especial atenção aos gerados pelo
trabalho em campos elétricos e magnéticos, confinamento, explosividade,
umidade, poeiras, fauna e flora, ruído e outros agravantes existentes nos
processos ou ambientes onde são desenvolvidos os serviços em altura,
Quanto mais tempo a vítima ficar suspensa, sem se mover, maiores serão os
riscos para sua saúde.
Vale lembrar que após o resgate as vítimas não devem ser deitadas na posição
horizontal em nenhum momento, seja durante o resgate ou quando chegarem
ao solo. A manobra correta é deixar a vítima na posição sentada, por pelo
menos 20 minutos, mesmo se estiver inconsciente. Deixar de seguir estes
procedimentos pós-resgate pode causar danos à vítima e, às vezes, levar até a
morte.
a) Deve assegurar que todo trabalho em altura não se inicie antes de ser obtida a ARPT / PT / IT;
b) Emitir/analisar a ARPT do serviço em conjunto com a equipe e providenciar os EPI’s, EPC’s e
outros recursos necessários indicados na ARPT;
c) Emitir PT em conjunto com a operação e providenciar os EPI’s, EPC’s e outros recursos
necessários indicados na PT (quando em área operacional e conforme requisitos do cliente);
d) Conhecer em detalhe o serviço e solicitar os acessos adequados para a sua execução;
e) Certificar-se que toda a equipe envolvida encontra-se treinada para a execução da tarefa e de
seus respectivos riscos;
f) Solicitar implantação de anteparos quando existirem serviços simultâneos sob os serviços em
altura;
g) Avaliar a necessidade de instalação de linha de vida. Providenciar quando necessária;
h) Mobilizar e orientar equipe com conhecimento e treinamento adequados para execução do
serviço em altura;
i) Utilizar os EPI’s necessários, inclusive cinto de segurança de duplo talabarte, quando envolvido
no serviço em altura;
j) Providenciar sinalização e isolamento das áreas sob serviços em altura;
k) Verificar a inexistência de aberturas nos pisos/providenciar vedação quando necessária;
l) Os cintos de segurança e os talabartes devem ser inspecionados a cada 3 meses e devem ser
mantidos os registros destas inspeções;
m) Estabelecer inspeções nos cintos de segurança e talabarte a cada 3 (três) meses e manter
registro.
ATENÇÃO 19
ATIVIDADES ROTINEIRAS
Para as atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar contemplada no
respectivo procedimento operacional.
As atividades rotineiras são tratadas na ABB através de procedimentos internos.
A instrução técnica interna n.º 3BBR9450-004 - SEGURANÇA NOS TRABALHOS EM
ALTURA estabelece os requisitos mínimos para a realização de trabalhos em altura de forma a
garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou
indiretamente neste tipo de trabalho.
Este documento é aplicado a todos os trabalhos em locais elevados (trabalhos em altura) na ABB
Brasil por seus funcionários e empresas contratadas sob sua responsabilidade.
Dentro desta análise (procedimento) verificamos que os riscos já foram levantados e encontram-se
listados, senão vejamos o item 5 instrução técnica interna n.º 3BBR9450-004 da ABB:
5. DESENVOLVIMENTO DO PROCEDIMENTO
5.1. Identificação dos riscos:
Os trabalhos em locais elevados constituem um sério perigo associado aos seguintes riscos:
5.1.1 Riscos Primários
Os riscos primários são representados pela queda de pessoas ou objetos a partir do serviço em local
elevado com as seguintes conseqüências:
Lesões por cortes ou esmagamento de membros do executante e/ou de pessoas em níveis inferiores
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em decorrência da queda do executante ou de objetos;
Danos físicos diretos às instalações e equipamentos subjacentes ou próximos ao local da queda.
Diante da análise de risco que a instrução técnica fez surgiu às medidas de prevenção, as
recomendações e a segurança em alguns equipamentos a serem utilizados.
Vejamos abaixo:
i) Nos trabalhos em altura, para movimentar-se, o executante deve sempre prender o segundo
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talabarte do cinto de segurança, antes de soltar o primeiro. O executante deve estar 100% do tempo
amarrado em algum ponto fixo e sempre estar apoiado sobre superfícies apropriadas (não podem estar
apoiados sobre estruturas, tubulações e vigas);
j) Caso utilize plataforma elevatória, é proibido posicionar-se sobre o guarda-corpo. Deve manter
todo o corpo dentro da plataforma, enquanto estiver sendo conduzida, abaixada, levantada, e durante a
execução do serviço;
k) Somente poderão trabalhar em altura, empregados que possuam avaliação médica (ASO)
compatível com a função e devidamente atualizado, capacitando-os para serviços desta natureza.
5.4.2 Escadas
5.4.2 Escadas de mão (de encosto)
O uso em grande escala de escadas de mão deve ser evitado. Devem ser limitadas a acessos
provisórios e serviços de pequeno porte. Devem possuir dois montantes laterais, travessas rígidas e
solidamente fixadas.
Ao posicionar uma escada de encosto no local onde o trabalho vai ser realizado, fazer com que a
distância (linha reta) entre a base da escada e a vertical traçada a partir do ponto de apoio do topo seja
de ¼ do comprimento da escada. Posicioná-la de forma que ambos os pés fiquem bem apoiados em
chão firme e antiderrapante. O topo da escada deve ser apoiado em local firme (nunca apóie o topo da
escada em objetos móveis).
Amarrar a escada de encosto com corda (“diâmetro mínimo de 3/8”). Para amarrar a escada são
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necessárias duas pessoas. Uma deve segurar a escada na base enquanto a outra sobe a escada para
amarrá-la.
Degraus quebrados; 26
Ferramentas e materiais não devem ser transportados à mão. Eles devem estar em um cinto de
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ferramentas ou bolsa lateral.
estado (livres de corrosão), se há rachaduras na escada, etc. Caso exista alguma condição irregular, não
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utilize a escada e informe imediatamente a supervisão da área sobre a irregularidade constatada.
Não utilizar escadas nas proximidades de portas ou áreas de circulação e / ou onde houver riscos de
quedas de objetos ou materiais.
Não utilizar escadas nas proximidades de redes e equipamentos elétricos energizados e
desprotegidos.
É proibido o uso de escadas metálicas em serviços de eletricidade.
A área em volta da escada deve ser isolada por cones, fitas zebradas ou cordas, para evitar a
passagem e / ou a permanência de pessoas.
Ao subir e descer, a pessoa deve ter as mãos livres, segurar os montantes (laterais) da escada e
estar com o corpo posicionado de frente para os degraus. Deve também verificar, antes de subir e
descer se as solas dos calçados não estão escorregadias.
Na altura onde a pessoa vai trabalhar é preciso haver um ponto de ancoragem para o cinto de
segurança. Este ponto não pode se localizar na própria escada.
Os materiais / ferramentas devem ser içados por meio de cordas e apoiados fora da escada, em
recipientes apropriados. Evitar transportar materiais quando há a presença de muito vento.
Não é permitido jogar materiais para baixo ou para a pessoa que está trabalhando na escada.
Quando não estiverem em uso, as escadas deverão ser guardados em local protegido de intempéries
(sol, chuva etc.), longe de fontes de calor ou outro local excessivamente quente ou úmido. Devem ser
apoiadas em braçadeiras fixas ou prateleiras, de maneira que não caiam e / ou obstruam passagens.
Cada site ou contrato deverá manter uma rotina própria de inspeção de segurança nas escadas.
Todas as escadas devem ter o comprimento adequado para o trabalho e estar em bom estado de
conservação. As escadas que se encontrem em estado inaceitável devem ser imediatamente destruídas.
As escadas devem ser devidamente apoiadas em superfície horizontal plana, não sendo permitido
calços para nivelá-las. O piso deverá estar livre de substâncias escorregadias e ser resistente.
Escadas não podem ser utilizadas como suporte para passarelas.
Não é permitido que mais de uma pessoa suba ou desça de uma mesma escada ao mesmo tempo.
5.5 Andaime
Há diferentes tipos de andaimes. Para cada atividade, deve ser utilizado o andaime adequado. Este
documento não especifica a seleção de cada tipo de andaime.
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Plataformas elevatórias estão disponíveis em uma ampla variedade de tipos e tamanhos. Eles
incluem PTAs – Plataformas de Trabalho Aéreas. Algumas são projetadas somente para terreno duro e
em superfícies, enquanto outros são projetados para operação em terrenos acidentados.
Segundo a NR 18, em seu Anexo IV, Plataforma de Trabalho Aéreo – PTA é o equipamento
móvel, auto-propelido ou não, dotado de uma estação de trabalho (cesto ou plataforma) e sustentado
em sua base por haste metálica (lança) ou tesoura, capaz de erguer-se para atingir ponto ou local de
trabalho elevado.
É responsabilidade de o usuário conduzir sua equipe de operação e supervisionar o trabalho, a fim
de garantir a operação segura da PTA. Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na
forma do item 5 do Anexo V da NR 18, realizar a inspeção diária do local de trabalho no qual será
utilizada a PTA. A área de operação da PTA deve ser delimitada e sinalizada, de forma a impedir a
circulação de trabalhadores. Antes da utilização da PTA, o operador deve certificar-se de que todas as
pessoas que estiverem trabalhando no equipamento utilizem dispositivos de proteção contra quedas e
outros riscos. Todos os trabalhadores na PTA devem utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista
ligado ao guarda-corpo do equipamento ou a outro dispositivo específico previsto pelo fabricante. É
vedada a realização de qualquer trabalho sob condições climáticas que exponham trabalhadores a
riscos.
Observe as figuras a seguir e reflita sobre o risco de quedas de uma PTA – Plataforma de Trabalho
Aérea:
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A Direita
Outra forma, da ABB, garantir que o trabalho em altura dentro das plataformas de
trabalho são as verificações de segurança que devem ser preenchidas antes do inicio dos
trabalhos:
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Serviços
Todos os serviços realizados no campo ou nas oficinas em transformadores da ABB devem
utilizar o Guarda-Corpo de proteção no topo do transformador.
Os transformadores fabricados pela ABB antes desta Instrução entrar em vigor provavelmente
não seja possível ser equipado com o sistema de Guarda-Corpo, assim como os transformadores de
outros fabricantes. Há duas possibilidades de ação aceitável, em conformidade com os princípios de
prevenção, conforme segue:
1. Se possível, utilizar sistema de proteção (guarda-corpo) fazendo adaptações;
2. Se a adaptação não puder ser feita, por exemplo, quando não for viável ou o cliente não
concordar com a modificação, então um sistema anti-queda deve ser utilizado, obedecendo à legislação
vigente no país.
PERMISSÃO DE TRABALHO
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As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas mediante
Permissão de Trabalho.
Atividades não rotineiras são as atividades não habituais que estão fora do
planejamento de execução e não contempladas nas Análises de Risco e nos
procedimentos. Existem tarefas que tem frequência mínima, ou seja,
realizadas de tempos em tempos, mas é uma atividade conhecida e planejada
que faz parte do processo de trabalho da empresa. As atividades não
contempladas nestes requisitos deverão ter autorização prévia através de uma
Permissão de Trabalho, que é um documento que, após avaliação prévia
conterá os requisitos de segurança que devem ser obedecidos naquela
situação.
Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na Análise de
Risco e na Permissão de Trabalho.
Permissão de trabalho deverá ser o documento para formalizar a autorização
para a execução da atividade, ou seja, o local de trabalho, recursos e pessoal
se encontram em conformidade com a Análise de Risco, portanto é permitida
a sua realização.
A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização da
permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e arquivada de
forma a permitir sua rastreabilidade.
A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
?
( ) Interna ( ) Sim
( ) Externa ( ) Não
Descrição do trabalho:
Perigos Potenciais:
( ) Projeção de partículas ( ) Levantamento/transporte de peso ( ) Detonações
( ) Queda diferença nível - Trabalho em altura ( ) Queda de escada ( ) Manuseio de equipamento de guindar
( ) Contato de produto químico com a pele ( ) Radiação não ionizante ( ) Uso de veículo - atropelamento
( ) Analisar o ambiente antes de iniciar o ( ) Usar escadas madeira ou fibra em bom estado ( ) Não movimentar andaime com pessoas
trabalho em cima
( ) Manter áreas sinalizadas ou isoladas ( ) Prender escada extensível ( ) Ancorar andaime sempre
( ) Informar pessoal da área e arredores ( ) No uso de maçarico, óculos com lente escura ( ) Uso de guarda-corpo e rodapé no
andaime
( ) Colocar anteparos/tapumes ( ) Equipamento de solda com válvula contra ( ) Colocar escada de acesso no andaime
retrocesso de chama
( ) Manter escavação devidamente escorada/ ( ) Manter fogo e faíscas afastados de ( ) Andaimes com forração completa
tapumes inflamáveis
( ) Manter ferramentas em boas condições de ( ) Acender somente com acendedor de maçarico ( ) Andaimes com rodas e elementos
conservação travados
( ) Dezenergizar as redes ( ) Manter cilindros gás na vertical, amarrados, ( ) Colocar diagonais no andaime para
local seguro, afastados de combustíveis evitar a torção
( ) Sinalizar equipamentos elétricos com ( ) Acompanhamento defesa interna tempo ( ) Desenergizar rede elétrica, tubulações,
cartões/cadeados/chaves. integral próximas ao andaime
( ) Trabalhador que realizará desligamento e ( ) Proteger líquidos inflamáveis e materiais ( ) Não utilizar PTA para instalações
/ou ligação da parte elétrica habilitado combustíveis energizadas
( ) Atender NR-10 ( ) Condutor/operador de veículo deve ser ( ) Tubulações e redes foram desligadas e
habilitado isolada
( ) Cuidados com parte elétrica, cabos e ( ) Dirigir em velocidade adequada às condições ( ) Armazenar inflamável em local
extensões da via adequado
( ) Utilizar iluminação à prova de explosão ( ) Operador capacitado e treinado (com ( ) Não ficar ou passar embaixo de cargas
certificado) suspensas
( ) Embalar/amarrar peças para transporte ( ) Empregados treinados e habilitados para ( ) Manter seguro o transporte de
trabalhos em altura ferramentas e materiais para o topo
( ) Manter dispositivos movimentação material ( ) Utilizar linha de vida ( ) Afastar as mãos da zona de ação de
em condições adequadas equipamentos e ferramentas
( ) Armazenar materiais e equipamentos ( ) Trabalho em altura em área externa, verificar ( ) Usar escada com pé de borracha/
adequadamente condições climáticas favoráveis antiderrapante
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OBSERVAÇÃO:
A PRESENTE PERMISSÃO DE TRABALHO É APENAS UM MODELO
CADA PROFISSIONAL ADEQUAR A PT PARA SUA REALIDADE
REFLITA:
Uma pessoa pode morrer se cair de 30 metros de altura? E de 20
metros? E de 10 metros? E de 5 metros? E de 2 metros? E ao nível
do solo, do piso onde se encontra caso escorregue e bata com a
cabeça?
Medidas de proteção coletiva em geral são as medidas de proteção utilizadas para todos os
colaboradores que estão envolvidos no processo, ou seja, dispositivo, sistema, ou meio, fixo ou móvel
de abrangência coletiva, destinado a preservar a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários
e terceiros.
De uma forma geral verificamos na ABB, várias medidas de proteção coletiva, tais como:
1. Uso de guarda corpo nos transformadores
3. Sistema anti-queda
43
A seleção do EPI deve levar em consideração o trabalho que será executado e os risco inerentes a
estes trabalhos sendo competência do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em
46
Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em trabalhos em altura e
cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no posicionamento em
trabalhos em altura.
4) Verificar se o aparelho ficou colocado na posição correta (seta para cima), recolocar o
47
mosquetão e apertar a porca de sua segurança.
48
Quando o fator de queda for maior que 1 ou o comprimento do talabarte for maior que 0.9m é
obrigatório o uso de absorvedor de energia (item 35.5.3.4)
Absorvedor
de energia
Fator de queda é a relação entre a distância que o trabalhador percorreria na queda e o comprimento do
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equipamento que irá detê-lo (talabarte ou ancoragem). O fator de queda é obtido pela fórmula:
Essa relação determina o quanto à queda irá impactar no sistema de absorção de energia.
Os sistemas devem, preferencialmente, ter fator de queda menor ou igual a um (1).
Exemplo 1:
Neste primeiro exemplo o trabalhador instalou um talabarte de um metro de comprimento acima da
cabeça, deixando-o com pouca folga. Vamos supor que a queda seja equivalente à pequena folga do
talabarte, ou seja, de uns trinta 30 cm. Dividindo-se o tamanho da folga (0,3m) pelo tamanho do
talabarte (1 metro) teremos um fator de queda de 0,3
Mas essa situação pode ser diferente se o trabalhador instalar o mesmo talabarte em um ponto mais
baixo, por exemplo, na mesma altura do ponto de conexão do cinturão de segurança. A queda será de
um metro, que é a extensão do talabarte. Nesta situação o fator de queda será igual a 1. Se o talabarte
não oferecer recursos para uma boa absorção da força de frenagem, essa condição poderá ser perigosa
para o corpo do trabalhador.
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E pode ser ainda pior se o trabalhador instalar o talabarte no ponto mais baixo possível. Nesta situação
a queda poderá ser duas vezes o comprimento do talabarte. Dependendo do material com o qual o
talabarte foi confeccionado, a força de frenagem gerada pela queda e transmitida para o trabalhador
poderá ultrapassar o limite tolerado pelo corpo humano.
Uma alternativa para sistemas de escada e torre é o uso de um cordão duplo (também conhecido
como talabarte em “Y”). A figura ao lado mostra como o uso de um talabarte duplo significa que a
pessoa sempre estará conectada a estrutura por um conector e, em caso de queda, esta será de uma
curta distância.
Em todas as situações de trabalho em altura, onde não existam sistemas de proteção coletiva
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instalado, o trabalhador deverá portar e utilizar um sistema de proteção contra quedas individual, isto
de maneira constante durante todo o seu deslocamento pelas estruturas ou escadas tipo marinheiro.
5. Resumo de Incidente: Um empreiteiro foi contratado por instalar CCTV câmeras em instalação
ABB. Sem informar a ABB, a contratante mudou a programação e decidiu instalar o equipamento em
um feriado, quando não havia nenhum funcionário da ABB ou supervisão disponível. Para instalar as
câmeras, o empreiteiro decidiu operar uma plataforma de trabalho elevado. Os pés de fixação do
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elevador não estavam alargados e confirmados para estabilizar os equipamentos de elevação móvel.
Uma vez que a plataforma de trabalho atingiu toda a sua altura caiu para o lado como consequência o
contratado que estava no elevador, caiu cerca de 6 metros sofrendo graves ferimentos na cabeça e
ferimentos internos.
6. Causas imediatas: A plataforma de elevação hidráulica foi estendida sem endurecimento dos
pés de ancoragem. A pessoa ferida caiu de altura de 6 metros quando o elevador hidráulico pendeu
para o lado e caiu no chão.
7. Causas
a) Falta de gestão da contratada pela ABB – Não foram verificadas as qualificações dos
empreiteiros para executar a instalação das câmeras de forma segura;
b) A falta de avaliação de risco e planejamento de segurança para a execução do trabalho;
c) Não ficou clara a responsabilidades para aprovação do trabalho dos empreiteiros, horários,
regras a serem seguidas, acompanhamento e fiscalização;
d) Comunicação - escrita clara e ineficaz, comunicação verbal e visual entre ABB e contratante em
relação ao trabalho, mudanças, supervisão e seguimento das regras.
e) Falta de OHS liderança de gerentes de projeto da ABB para compreender o seu papel na
segurança líder na execução da instalação;
f) Regras para as instalações da ABB não foi clara permitindo-se aos empreiteiros entrar no site
ABB sem ser supervisionado por pessoal da ABB;
g) Competência e cultura de segurança da contratada para fazer o trabalho sem avisar ABB sobre a
mudança de horário, a falta de planejamento dos trabalhos permitindo que seus funcionários operar
incorretamente o equipamento.
9. Lições Aprendidas
a) Controles devem ter em conta fatores humanos e trabalhadores não qualificados.
b) A ocupação mínima da ABB em normas de segurança de altura deve ser acordada com os
clientes / contratados, antes de o trabalho começar, e serem seguidos.
c) Reforçar a todos os interessados que as mudanças do plano de trabalho devem ser notificadas à
pessoa responsável pela área de trabalho na ABB.
6. Causas imediatas:
6.1. Coletiva violação situacional: comportamento inseguro adotado por grupo de trabalhadores
para decidir não realizar a tarefa de acordo com o procedimento de segurança (amarrar a
escada reta antes de usar);
6.2. Violação situacional Individual: decisão de continuar a atividade sem o apoio do colega de
trabalho em uma tentativa de otimizar o tempo da tarefa;
6.3. Avaliação de risco não consideram adequadamente os riscos e as precauções associadas à
atividade.
7. Causas
7.1. Pressão de tempo imposta pelo time (tempo aplicado para amarrar a escada reta contra o
tempo para terminar a tarefa);
7.2. Falta de percepção de risco;
7.3. Falta de monitoramento ativo de controles de segurança.
8.3. Revisão da avaliação de risco e permitir a trabalhar cobrindo a limpeza interna de tanques
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de transformadores (foco no trabalho em altura);
8.4. Trabalhar em atividades de altura deve ser especialmente monitorado por supervisores
aplicando ferramenta SOT (em particular quando o trabalho na atividade de altura está
configurado no início);
8.5. Realizar auditorias trimestrais cobrindo trabalhando em atividades de altura em todas as
áreas de produção / turno e achados reportará diretamente ao gerente operacional;
8.6. Treinamento de conscientização de segurança cobrindo trabalhando em atividades de altura
será fornecido em intervalos trimestrais. A cada dois anos, um treinamento especial (8h)
deve ser feito por um instrutor competente (nova legislação prescritiva brasileira - NR35
do Ministério do Trabalho);
8.7. Desenvolver alternativas para facilitar a fixação de escadas retas (superior e inferior),
quando o seu uso não poderia ser evitado (reduzir a probabilidade de erro humano);
8.8. Gerente Senior realizar diálogos de segurança especiais com operadoras (colarinhos azuis),
reforçando o conceito de "Pare Take 5" e "RU Segura";
8.9. Revisão OHS instrução BU PPTR, destacando os riscos e controles relacionados ao uso de
escadas.
9. Lições Aprendidas:
9.1. A percepção exata do risco por todos os funcionários dentro de uma organização é
importante para a saúde e gestão eficaz de segurança. Os acidentes são mais prováveis de
ocorrer se os funcionários não identificarem todos os riscos potenciais, ou subestimar os
riscos envolvidos na realização de uma atividade;
9.2. A eficácia da avaliação de risco é dependente daqueles realizar a avaliação de risco de
fazer julgamentos precisos;
9.3. Parar Take 5 e RU programas seguros são programas extremamente importantes e devem
ser reforçadas pela alta administração da organização.
6. As causas imediatas
6.1. Nenhuma utilização dos recursos disponíveis no ajustamento da plataforma;
6.2. A aceitação da condição perigosa - não aplicar o princípio de parada Take 5.
7. Causas
7.1. a pressão do tempo auto-imposto pelo trabalho em equipe (pensamento coletivo
indesejável);
7.2. A falta de maturidade e de absorção de Parada Take 5 e RU conceitos seguro;
7.3. Falta de gestão da mudança: a formação não incluiu claramente deveres e proibições de
funcionamento da plataforma;
9. Lições Aprendidas
9.1. 'Stop Take 5' e 'Você está seguro "programas são ferramentas extremamente importantes e
devem ser continuamente reforçada pela alta administração da organização.
9.2. Muitos fatores podem influenciar o comportamento dos funcionários, tais como a
disponibilidade de equipamentos, o tempo para realizar a tarefa, práticas comuns etc processo
de gestão da mudança deve cuidadosamente identificar e tratar os fatores de desempenho;
9.3. As equipes de trabalho encarregadas da gestão da mudança deve assegurar que os aspectos
de segurança são cobertos em todas as suas fases.
Trauma de suspensão
“Trauma de Suspensão” pode ocorrer quando as pernas de uma pessoa estão imóveis em uma
postura ereta por um período prolongado, porque as pernas têm uma grande capacidade de
armazenamento de sangue e a gravidade puxa o sangue para elas. O fluxo de sangue de retorno ao
coração é reduzido enquanto o sangue se acumula nas pernas. Porque o fornecimento de sangue para o
coração é então restrita, a pessoa pode desmaiar.
Com o uso de um sistema anti-queda, o trauma de suspensão pode ocorrer quando uma pessoa
tem uma queda porque elas são suspensas e ficam em uma posição ereta vertical e as tiras podem
causar pressão sobre as artérias e veias da perna. O fluxo sanguíneo para o coração é reduzido,
resultando em um desmaio, de movimento ou perda de consciência em alguns minutos. Isto pode levar
à insuficiência renal e eventualmente a morte, dependendo da susceptibilidade de uma pessoa. A
condição pode ser agravada pelo calor e desidratação.
Esta susceptibilidade a trauma suspensão pode estar relacionado ao nível de aptidão física ou
qualquer outra óbvia condição. Portanto, o resgate rápido de uma pessoa suspensa em um cinto, tão
logo seja possível, é vital. Por esta razão, os trabalhadores devem ser capazes de conduzir um resgate
de um trabalhador caído e estar familiarizado com equipamentos de resgate no local e procedimentos.
Trabalhadores e pessoal de resposta de emergência devem ser treinados nos procedimentos de
resgate e serem capazes de reconhecerem os riscos de um trauma suspensão e agir com rapidez no
resgate de uma pessoa.
O tempo gasto trabalhadores pendurados: usar uma cadeirinha, o que permite que as
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pernas possam ser mantidas na horizontal;
O tempo de um trabalhador gasta em suspensão depois de uma queda deve ser limitada
a menos de cinco minutos.
Os trabalhadores devem ser treinados para fazer o seguinte, quando eles estão se
apoiando em seu cinto após uma queda: - Tentar mover as pernas no cinto e empurrar
contra qualquer apoio, onde esses movimentos forem possíveis. Em alguns casos, a
concepção de um cinto e/ou quaisquer ferimentos recebidos podem impedir este
movimento;
Tentar mover as pernas o mais alto possível e a cabeça o mais horizontal possível, onde
os movimentos são possíveis. Estes movimentos não são possíveis em alguns cintos
disponíveis.
Primeiros socorros
Os funcionários devem ser dotados de dispositivos e treinamentos para primeiros socorros.
Deve existir um plano e um calendário para realizar qualquer resgate. Os procedimentos deverão levar
em conta a necessidade de:
Resgatar imediatamente uma pessoa depois de uma queda, sem a necessidade de contar
com serviços de emergência;
Os equipamentos necessários para realizar um resgate. Isto deve incluir uma
emergência rápida;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação ou condição de risco não
prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível;
Este item da norma garante que o empregado possa exercer o direito
estabelecido no item 32.2 em sua alínea “c” o qual estabelece que o
empregado deverá paralisar a atividade de trabalho se considerar que ela
envolve grave e iminente risco para a segurança e saúde dos trabalhadores ou
de outras pessoas.
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
e) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetadas por suas ações ou
omissões no trabalho.
Os autorizados a trabalhar em altura devem ter atenção em suas ações ou
omissões que impliquem em negligência, imprudência ou imperícia, zelando
tanto pela sua segurança e saúde como pela de outras pessoas que possam ser
afetadas, podendo ter de responder civil e criminalmente.
O empregador deverá fornecer capacitação bienal aos trabalhadores, com no mínimo 08 (oito
horas de duração), antes de autorizar que o trabalhador execute trabalho em altura.
A norma estabelece 08 horas como sendo carga horária mínima de treinamento, porém o
empregador deverá considerar a particularidade dos trabalhos a serem realizados para definir a carga
horária necessária para o perfeito entendimento das situações particulares as quais os trabalhadores
estarão submetidos.
Considerar-se-á como capacitado para o trabalho em altura aquele trabalhador que foi submetido e
aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve no mínimo incluir:
a) Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b) Análise de Risco e condições impeditivas;
c) Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e controle;
d) Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
e) Equipamentos de proteção individual para trabalho em altura: seleção, inspeção, conservação e
limitação de uso;
f) Acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de resgate e de primeiros
socorros.
A NR 35 estabeleceu que o treinamento devesse ser bienal, porém novo treinamento deverá ser
realizado sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações:
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) quando do retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa.
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Bibliografia
Curso de CIPA
de altura / 2002