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CONDUTA: ESPÉCIES
I – QUANTO À VOLUNTARIEDADE
CRIME DOLOSO
Crime doloso
CRIME DOLOSO
Dolo: vontade consciente dirigida a realizar (ou aceitar realizar) a conduta descrita no tipo penal.
ATENÇÃO:
Elementos do dolo:
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1- Elemento volitivo:
2- Elemento intelectivo:
CUIDADO:
1- Teoria da vontade
2- Teoria da representação
Fala-se em dolo sempre que o agente tiver a previsão do resultado como possível e, ainda assim, decidir
prosseguir com a conduta.
ATENÇÃO:
Fala-se em dolo sempre que o agente tiver a previsão do resultado como possível e, ainda assim, decide
prosseguir com a conduta, assumindo o risco de produzir o evento.
- Teoria da vontade
- Teoria do consentimento
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CRIME DOLOSO: Espécies de dolo
1- Dolo normativo ou híbrido: adotado pela teoria neoclássica ou neokantista, essa espécie de dolo integra
a culpabilidade, trazendo, a par dos elementos consciência e vontade, também a consciência atual da
ilicitude, elemento normativo que o diferencia do dolo natural.
2- Dolo natural ou neutro: é o dolo componente da conduta, adotado pela teoria finalista. O dolo pressupõe
apenas consciência e vontade.
Configura-se quando o agente prevê um resultado, dirigindo sua conduta na busca de realizar esse evento.
4- Dolo indeterminado / indireto: o agente, com sua conduta não busca resultado certo e determinado.
O agente prevê pluralidade de resultados, dirigindo a sua conduta para realizar qualquer deles.
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4.2- Dolo eventual
- O agente prevê pluralidade de resultados, dirigindo a sua conduta para realizar um deles, assumindo o
risco de realizar o outro.
5- Dolo cumulativo
Obs:
Ex.:
6- Dolo de dano: a vontade do agente é causar efetiva lesão ao bem jurídico tutelado.
Ex:
7- Dolo de perigo: o agente atua com a intenção de expor a risco o bem jurídico tutelado.
Ex:
8- Dolo genérico: o agente atua com vontade de realizar a conduta descrita no tipo penal sem um fim
específico.
9- Dolo específico: o agente atua com vontade de realizar a conduta descrita no tipo penal com um fim
específico.
Ex.:
OBS.:
- No dolo de 2º grau, a vontade do agente se dirige aos meios utilizados para alcançar determinado
resultado.
- Obs:
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13 - Dolo antecedente
- Dolo concomitante
- Dolo subsequente
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14- Dolo de propósito
Obs:
15- Dolo de ímpeto: caracterizado por ser repentino, sem intervalo entre a fase da cogitação e da
execução.
Obs:
Verifica-se o dolo abandonado nas situações de desistência voluntária e arrependimento eficaz, em que o
agente, afastando-se de seu propósito inicial, desiste de prosseguir na execução de determinado delito ou
atua para impedir que o resultado se concretize.
CRIME CULPOSO
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.”
Conceito: O crime culposo consiste numa conduta voluntária que realiza um evento ilícito não querido ou
aceito pelo agente, mas que lhe era previsível (culpa inconsciente) ou excepcionalmente previsto (culpa
consciente) e que poderia ser evitado se empregasse a cautela necessária.
CP MILITAR
II - culposo, quando o agente, deixando de empregar a cautela, atenção, ou diligência ordinária, ou especial,
a que estava obrigado em face das circunstâncias, não prevê o resultado que podia prever ou, prevendo-o,
supõe levianamente que não se realizaria ou que poderia evitá-lo.”
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2- Violação de um dever de cuidado objetivo
O agente na culpa viola seu dever de diligência (regra básica para o convívio social).
O comportamento do agente não atende o que esperado pela lei e pela sociedade.
Obs:
Ex.:
Obs:
Ex.:
Ex.:
ATENÇÃO! Na denúncia, o Ministério Público deve apontar a forma de violação do dever de diligência,
descrevendo no que consiste.
Ex.3: “Fulano, dirigindo em alta velocidade em dia de chuva, nisso, aliás, consistiu sua imprudência,
matou Beltrano”
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# PROBLEMA: MP denuncia Fulano por crime culposo, indicando ter havido imprudência. Durante a
instrução, comprova-se a culpa, porém decorrente de negligência. O juiz pode condenar Fulano ou deve
enviar os autos para o MP aditar a inicial?
ATENÇÃO:
“Art. 38. Prescrever ou ministrar, culposamente, drogas, sem que delas necessite o paciente, ou fazê-lo
em doses excessivas ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar:
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e pagamento de 50 (cinqüenta) a 200 (duzentos) dias-
multa.
Parágrafo único. O juiz comunicará a condenação ao Conselho Federal da categoria profissional a que
pertença o agente.”
CUIDADO:
6- Tipicidade
TIPICIDADE
Crime culposo
II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
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Parágrafo único - Salvo os casos expressos em lei, ninguém pode ser punido por fato previsto como
crime, senão quando o pratica dolosamente.”
3- Resultado involuntário
4- Nexo causal
5- Previsibilidade
6- Tipicidade
# E a previsibilidade subjetiva?
ESPÉCIES DE CULPA:
O agente prevê o resultado, mas espera que ele não ocorra, supondo poder evitá-lo com suas habilidades
ou com a sorte.
Obs:
Obs:
O agente não quer e não assume o risco de produzir o resultado, mas acaba lhe dando causa por
imprudência, negligência ou imperícia.
OBS.:
É aquela em que o agente, por erro evitável, imagina certa situação de fato que, se presente, excluiria a
ilicitude (descriminante putativa). Provoca intencionalmente determinado resultado típico, mas responde
por culpa, por razões de política criminal (art. 20, § 1º, 2ª parte CP).
Obs1:
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Obs2:
CULPA IMPRÓPRIA
(art. 20, § 1º, 2ª parte C.P.)
“Descriminantes putativas
§ 1º - É isento de pena quem, por erro plenamente justificado pelas circunstâncias, supõe situação de fato
que, se existisse, tornaria a ação legítima. Não há isenção de pena quando o erro deriva de culpa e o fato é
punível como crime culposo.”
Modalidade de culpa admitida pela legislação penal anterior ao Código de 1940, consistente na simples
inobservância de uma disposição regulamentar.
Atenção:
Exclusão da culpa
a) caso fortuito e força maior: se inserem entre os fatos imprevisíveis, que não se submetem à vontade de
ninguém.
Conclusão:
b) princípio da confiança: o dever objetivo de cuidado se estabelece sobre todos os indivíduos e, por isso,
pode-se confiar que todos procedam de forma a permitir a pacífica convivência em sociedade. Dessa
forma, se alguém age nos limites do dever de cuidado, confiando que os demais procedam da mesma
forma, não responde por eventual resultado lesivo involuntário em que se veja envolvido. Ex.:
c) risco tolerado: o comportamento humano, no geral, atrai certa carga de risco que, se não tolerada,
impossibilitaria a prática de atividades cotidianas básicas e tornaria proibitivo o desenvolvimento pessoal
e o progresso científico e tecnológico. Quanto mais essenciais forem determinados comportamentos,
maior deverá ser a tolerância em relação aos riscos que trazem às relações humanas, afastando-se,
consequentemente, qualquer reprovação que pudesse limitar a sua adoção.
Ex:
VOLUNTARIEDADE: RESUMO
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CRIME PRETERDOLOSO
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado ao
menos culposamente.”
No crime preterdoloso, o agente pratica delito distinto do que havia projetado cometer, advindo da
conduta dolosa resultado culposo mais grave do que o projetado.
Obs:
ELEMENTOS:
ATENÇÃO! O resultado deve ser culposo – se fruto de caso fortuito ou força maior, não pode ser imputado
ao agente (sob pena de responsabilidade objetiva).
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