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O Poder Legislativo

O Poder Legislativo federal no Brasil é composto pela Câmara dos Deputados


e Senado, que representam respectivamente o povo brasileiro, os Estados e o
Distrito Federal. As duas Casas formam o Congresso Nacional, localizado em
Brasília, onde trabalham os senadores e deputados federais.

Também faz parte do Poder Legislativo, o Tribunal de Contas da União (TCU),


responsável pelo controle e fiscalização da administração pública.

O Senado representa as unidades federativas. Os Estados e o Distrito Federal


elegem três senadores (independentemente do tamanho de seu território ou do
número de habitantes) cada um, num total de 81, para mandatos de oito anos.
Suas principais funções são: propor, debater e aprovar leis que são de
interesse do País.

A Câmara dos Deputados discute a aprovação de leis sobre diversos temas,


além de fiscalizar o uso dos recursos arrecadados pelo povo. A divisão das
cadeiras é proporcional ao número de habitantes dos Estados e do Distrito
Federal, respeitados o mínimo de oito e o máximo de 70 parlamentares por
unidade da federação. O número total não pode passar de 513.

Compete ao Congresso Nacional verificar se a aplicação dos recursos públicos


ocorre de acordo com a lei. Para isso, o órgão conta com o auxílio do TCU, que
pode, por exemplo, exigir esclarecimentos de qualquer pessoa que gerencie
receitas, bens e valores públicos.

O poder Legislativo nas instâncias estaduais e municipais está sob


responsabilidade das Assembléias Legislativas e nas Câmaras de Vereadores.
É representado pelos deputados estaduais, responsáveis por criar e aprovar as
leis estaduais e fiscalizar o Executivo.

Mesa diretora – tem a atribuição de dirigir os trabalhos legislativos e os


serviços administrativos da Câmara dos Deputados;

Plenário – é o órgão máximo de boa parte das decisões da Câmara dos


Deputados, ou seja, a última instância de grande parte das deliberações;

Comissões – são órgãos colegiados auxiliares do processo legislativo.


Destinadas a apreciar tecnicamente a matéria sob deliberação do Poder
Legislativo;

Comissões Permanentes – nenhuma pode ter menos de três e meio (17


Deputados) ou mais de doze (61 Deputados). Nenhum Deputado pode ser
titular de mais de uma comissão permanente, exceto das Comissões de
Segurança Pública e de Legislação Participativa;

Comissões Parlamentares de Inquérito (CPIs) – investigam fato determinado


que tenha relevante interesse para a vida pública e a ordem jurídica,
econômica e social do País.

Comissões Externas – permitem o desempenho de funções parlamentares


específicas fora da Câmara dos Deputados;

Proposta de Emenda à Constituição - propõe a alteração do texto original da


Constituição Federal;

Projeto de Lei Ordinária - são as leis gerais ou comuns. Necessita da sanção


do Presidente da República para ser transformado em lei;

Medidas Provisórias - são normas temporárias, mas com força de lei. São
editadas pelo Presidente da República e somente convertem-se em lei a partir
da sua aprovação pelo Congresso Nacional;

Projetos de Decretos Legislativos e Projetos de Resoluções - tratam de


matérias relacionadas às competências do Congresso Nacional ou de suas
Casas e, portanto, não estão sujeitas à sanção ou veto presidencial;

Leis Delegadas – são aquelas emitidas pelo Presidente da República, mas


mediante expressa permissão do Poder Legislativo

O que é sessão legislativa?

São dois períodos ao longo de um ano: o primeiro, de 2 de fevereiro, ou


primeiro dia útil subseqüente, a 17 de julho; e o segundo, de 1º de agosto a 22
de dezembro (Constituição Federal - art. 57; Emendas Constitucionais
nº19/1998, nº32/2001 e nº50/2006). Os períodos entre essas datas são
chamados recessos,

Qual é o quorum mínimo para o início de uma sessão?

Para iniciar uma sessão é preciso que estejam, no Plenário, pelo menos,
quatro senadores, ou seja, um vigésimo da composição do Senado Federal
(Regimento Interno do Senado Federal - art. 155, § 4º).
Quais são os tipos de sessão que ocorrem no Senado Federal?

As sessões do Senado Federal podem ser Deliberativas (ordinárias ou


extraordinárias), Não-deliberativas e Especiais. • Sessão Deliberativa Ordinária
- é uma sessão destinada à votação de matérias legislativas, realizada de
segunda a quinta-feira, a partir das 14 horas e 30 minutos e, às sextas-feiras, a
partir das 9 horas, quando houver Ordem do Dia previamente designada
(Regimento Interno do Senado Federal - art. 154 e Resolução nº37/95).

• Sessão Deliberativa Extraordinária - é uma sessão destinada à votação de


matérias legislativas, realizada em horários diversos do fixado para sessões
ordinárias. O Presidente do Senado pode convocar, em qualquer tempo,
sessão deliberativa extraordinária quando, a seu juízo e ouvida as lideranças
partidárias, as circunstâncias o recomendarem ou haja necessidade de
deliberação urgente (Regimento Interno do Senado Federal - art. 154 e
Resolução nº37/95).

• Sessão Não-Deliberativa - é uma sessão onde não há processo de votação e


sim o pronunciamento de discursos, comunicações, leitura de proposições e
outros assuntos de interesse político e parlamentar (Regimento Interno do
Senado Federal- art. 154 e Resolução nº37/95).

• Sessão Especial - é uma sessão que ocorre na "Hora do Expediente"


(primeira hora da sessão deliberativa) e destina-se a comemorações ou
homenagens a altas personalidades a juízo do Presidente ou por deliberação
do Plenário, mediante requerimento de seis Senadores (Regimento Interno do
Senado Federal - art. 154 e RS 37/95).

Imunidade parlamentar

Há dois tipos: a material e a formal. Imunidade tem um sentido muito amplo no


direito, porque, a depender da seara jurídica, a palavra ganhará uma
denotação específica. Aqui, ao vir acoplada à expressão parlamentar, vai
indicar que estamos tratando das imunidades relativas aos membros do Poder
Legislativo, algumas prerrogativas de nossos parlamentares, os grandes
responsáveis pela elaboração das leis do país.

A imunidade parlamentar material está prevista no art. 53, da Constituição


Federal de 1988, que assim dispõe: “os Deputados e Senadores são
invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e
votos”. E a imunidade passa a valer desde a diplomação, solenidade que
reconhece a validade da eleição daquele candidato, ato por meio do qual o até
então candidato recebe dos tribunais eleitorais o título de eleito. A partir daí,
eles são agraciados pelo privilégio, o que significa que, desde que estejam no
exercício de suas funções, estão protegidos pelo que falam e pelos seus votos.
Eles ganham o direito de proferir as palavras que bem entenderem na tribuna
do Congresso, e não podem ser processados por quem quer que se sinta
ofendido.

Com relação aos vereadores, há uma limitação. Eles estão protegidos apenas
quando as palavras forem ditas dentro do município que representam. No caso
dos deputados estaduais, federais e senadores, a prerrogativa é estensiva a
todo o território nacional. E a tal da imunidade é irrenunciável. Ainda que o
parlamentar queira, ele não tem o direito de abrir mão dela. Mas, se ele abrir
mão do cargo eletivo para ocupar um cargo na Administração Pública, em
regra, aí sim, ele perde o direito à prerrogativa.

Quando falamos em imunidade formal, precisamos analisar duas vertentes: a


processual e a prisional. A processual possibilita a suspensão do andamento
do processo por crimes cometidos após a diplomação. A sustação processual é
apenas referente à seara criminal. Na seara civil e na trabalhista, não há esta
prerrogativa, e o processo continua seu rumo. A sustação, no entanto, não é
automática. É preciso que haja provocação de partido político com
representação no parlamento, e que a votação pela sustação seja por maioria
absoluta (metade + 1 dos membros da Casa).

Assim, se for oferecida denúncia contra um parlamentar, o Supermo Tribunal


Federal imediatamente instaura o processo. Em seguida é que o órgão
comunicará à Casa Legislativa respectiva sobre o fato, para que o rito descrito
no parágrafo acima seja instaurado: requerimento de partido, votação e
decisão pela sustação ou continuação do processo. Vale lembrar que a
imunidade só atinge os crimes cometidos após a diplomação. Se o crime foi
praticado antes da diplomação, o crime é julgado normalmente, mas pelo STF,
competente para julgar deputados federais e senadores. Aqui não há
suspensão.

A suspensão do processo suspende também a prescrição. O ordenamento


jurídico nacional prevê prazos para que os interessados promovam a ação
cabível a fim de questionar seu direito. Se a ação não for proposta no prazo
legal, ocorre a tal da prescrição. No caso em tela, se o processo não corre, não
corre também o prazo para a perda do direito de ação. Isso significa que
permanece protegido o direito de o Estado processar aquele parlamentar pelo
crime cometido por ele, quando o mandato chegar ao fim.

Mas é bom esclarecer outro detalhe importante. A prerrogativa de sustação do


processo não alcança os demais participantes do crime que não são
parlamentares. Assim, se o parlamentar se aliou a outras pessoas para a
prática do crime, estas outras pessoas serão processadas normalmente. O que
vai acontecer é uma cisão de processos, uma separação. O processo contra o
parlamentar pode ser suspenso, enquanto os processos envolvendo os demais
autores serão encaminhados à Justiça Comum.

Outra prerrogativa dos parlamentares é a proteção contra as prisões. A única


exceção é com relação à prisão em flagrante por crime inafiançável. Nesta
hispótese, é possível que o autor do delito seja preso. Se preso, o crime deve
ser comunicado à Casa a que pertence (Senado ou Câmara) em 24 horas. Os
demais parlamentares é que vão decidir, por maioria absoluta, em votação
aberta, pela manutenção ou não da prisão. As demais prisões cautelares
(como a prisão preventiva) não são admitidas aos parlamentares. Ah, e
parlamentar também não vai preso por falta de pagamento de pensão
alimentícia.

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