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390, de 10 de
Setembro de 1931
Modifica artigos do decreto n.º 16.273, de 20 de dezembro de 1923, que reorganizou a
Justiça do Distrito Federal
DECRETA:
Art. 1º Os arts. 129, §§ 13 e 17; 131, § 1º; 133, § 16; 136, 137, § 15; 138, § 7 e 324 do
decreto n. 16.273, de 20 de dezembro de 1923, ficam assim redigidos:
Art. 129, § 13. Fazer as designações dos promotores para as vagas respectivas e
Tribunal do Juri, dos adjuntos para as Pretorias, do adjunto e do promotor para as
substituições de promotor e curador, fazendo a nomeação interina do adjunto.
§ 17. Delegar aos respectivos curadores as funções que lhe são atribuidas no § 10
deste artigo facultativamente.
Art. 133, n. 16. Funcionar perante as Camaras de Apelações Civeis e Agravos, por
delegação do Procurador Geral.
V - Promover a respectiva arrecadação do residuo quer para ser entregue á Fazenda
Nacional, quer para cumprimento dos testamentos;
VI - Promover tudo quanto fôr a bem da execução dos testamentos, administração e
conservação dos bens do testador;
VII - Interpôr os recursos legais nas causas e feitos em que oficiar e funcionar e
promover a execução das respectivas sentenças;
X - Requerer o sequestro dos bens dessas fundações alienados sem as solenidades
legais e os adquiridos diréta ou indirétamente, pelos administradores, e mais oficiais
das mesmas fundações, ainda que os hajam comprado por interpósta pessôa e em
hasta pública.
II - Interpôr os recursos legais nos processos em que oficiar e promover a execução
das respectivas sentenças.
Art. 137, § 15. Funcionar perante as Camaras de Apelações Civeis e Agravos, por
delegação do Procurador Geral.
Os funcionarios e auxiliares da Justiça terão igual direito a essas férias em qualquer
época do ano, concedidas pelo presidente da Côrte de Apelação, substituidos na fórma
da legislação em vigôr.
Art. 248. Nos Juizos administrativos os peritos serão nomeados pelo juiz, salvo:
I - Nos processos de interdição, em que o Ministerio Público indicará sempre um dos
peritos;
II - Nos exames de livros, nas verificações de balanços e obras e em todos os exames
para prova de fáto que dependa de conhecimento tecnico (art. 236, principio) em que
um dos peritos será de indicação do Ministerio Público, se houver interesse de incapaz;
III - Nas avaliações em que servirão os avaliadores privativos. (Decreto n. 16.273, de
1923, art. 163).
Art. 3º O art. 643, n. III, § 4º, do decreto n. 16.751, de 31 de dezembro de 1924, fica
assim redigido.
Art. 643, § 4º Quando a decisão do Juri fôr contraria a prova dos autos.
Art. 4º Só poderão ser juntos aos autos para prova da vida pregressa dos acusados
documentos extraidos de livros, arquivos e prontuarios judiciais.
GETÚLIO VARGAS.
Oswaldo Aranha.
Este texto não substitui o original publicado no Diário Oficial da União - Seção 1 de
14/09/1931
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