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XAMANISMO

O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágico-


religiosas , e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, transmutação e contato entre corpos e
espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos. A palavra xamã vem do
russo/siberia - tungue saman. Vem do verbo “conhecer”, significando “aquele que conhece”, e
significa não existe, contudo, origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido
hoje, tampouco algum princípio unificador. Apesar de existirem características comuns. Outros
nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.

O sacerdote do xamanismo é o xamã, que geralmente entra em transe (ÊXTASE RELIGIOSO É A


ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA MODIFICANDO SUA PERCEPÇÃO DO MUNDO, PODENDO
SER ATRAVÉS DO USO DE SUBSTÂNCIAS OU OUTRAS TÉCNICAS) durante rituais xamânicos,
manifestando poderes incomuns, invocando espíritos, plantas etc., através de objetos rituais, do
próprio corpo ou do corpo de assistentes e pacientes. A comunicação com estes aspectos sutis da
vida pode se processar através de estados alterados de consciência. Estados esses alcançados
através de batidas de tambor, danças, sonhos e até ervas enteógenas (SUBSTANCIAS QUE
POSSIBILITAM UMA ALTERAÇÃO DA CONSCIÊNCIA USADA DENTRO DE RITUAIS
RELIGIOSOS, A PALAVRA ENTEÓGENA, SIGNIFICA “MANIFESTAÇÃO INTERIOR DO
DIVINO, SUPERIOR ETC)

CARACTERÍSTICAS DO XAMANISMO

A principal delas, como destaca o historiador das religiões Mircea Eliade, é entrar em TRANSE –
por MEIO DE RITMOS REPETITIVOS TOCADOS EM TAMBORES ou de SUBSTÂNCIAS
PSICOATIVAS encontradas em FUNGOS OU VEGETAIS. Nesse estado alterado de consciência, o
xamã seria capaz de realizar o chamado “VÔO MÁGICO”:
desprender-se do próprio corpo para viajar a outros planos
do universo, para o além.

Outro traço comum às diversas tradições xamânicas é


trabalhar com “ESPÍRITOS ALIADOS” – tanto de seus
ancestrais, quanto de bichos selvagens e ervas medicinais.
São os CHAMADOS ANIMAIS E PLANTAS DE
PODER, que o ajudam a viajar por outras dimensões e a
curar males físicos e psicológicos, além de conduzir rituais
que propiciem a caça e a fertilidade da natureza.

ALGUNS EXEMPLOS DE XAMÃS PELO MUNDO

NORTE-AMERICANO E MEXICANO

Suas principais práticas são a inipi (“tenda do suor”, sauna


indígena à base de pedras escaldantes ) e a “busca da visão” –
peregrinação em jejum e isolamento. Entre seus “animais de
poder” destacam-se o coiote e a águia que, encarnados pelo mago, transmitem ensinamentos à tribo.
A “planta de poder” mais comum é o peiote, botão de cacto celebrizado pelos livros do antropólogo
transformado em xamã Carlos Castañeda
SUL-AMERICANO
As plantas da floresta constituem o principal
intrumento de cura e conhecimento dos xamãs
amazônicos. Duas delas – o cipó Banisteriopsis caapi
e o arbusto Psychotria viridis – se combinam na
bebida ayahuasca (“vinho dos espíritos”),
considerada a grande professora. O tabaco também é
usado para afastar maus espíritos e os animais
cultuados são a onça e a jibóia. Enquanto seus
colegas da América do Norte usam tambores, seu
instrumento é a maraca (chocalho de cabaça).
ABORÍGENE AUSTRALIANO
De acordo com os nativos australianos, a dimensão
sobrenatural que governa nosso mundo é o chamado
Tempo dos Sonhos. Para obter poder e conhecimento,
os xamãs têm de viajar a esse universo paralelo e
encontrar a Grande Serpente Arco-Íris, símbolo da
fertilidade e da vida. Eles também possuem uma forte
ligação com cavernas, acreditam entrar em contato com as forças dos reinos subterrâneos.

ESQUIMÓ
Os xamãs da região ártica usam máscaras de feições aterrorizantes para representar seu poder –
capaz de transportá-los, em espírito, ao fundo do mar e atravessar o gelo até o submundo, onde
resgatam a alma dos enfermos. Eles também invocam os espíritos dos animais que desejam caçar
(baleias, morsas, caribus e ursos), para negociar a alimentação de sua aldeia.

SIBERIANO
Na região de onde vem a palavra “xamã”, o animal cultuado é a rena. Seu couro é utilizado na
vestimenta de proteção contra ataques de espíritos malignos e na confecção do tambor, principal
instrumento de poder dos magos curandeiros da Sibéria. Eles acreditam que a alma do animal
sobrevive no tambor e pode guiá-lo em seus transes – muitas vezes induzidos com a ajuda do
cogumelo alucinógeno Amanita muscaria.

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