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letropneumática
Industrial
Apostila M1002-2 BR
Agosto 2001
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Tecnologia
Eletropneumática Industrial
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Índice
1. Introdução ...................................................................................................................................................... 4
2. Implantação ................................................................................................................................................... 5
1. Introdução
"Pelas razões mencionadas e à vista, posso chegar à conclusão de que o homem dominará e poderá elevar-se
sobre o ar mediante grandes asas construídas por si, contra a resistência da gravidade".
A frase, de Leonardo Da Vinci, demonstra apenas uma das muitas possibilidades de aproveitamento do ar na
técnica, o que ocorre hoje em dia em grande escala.
Como meio de racionalização do trabalho, o ar comprimido encontra, cada vez mais, campo de aplicação na
indústria, assim como a água, a energia elétrica, etc.
Somente na segunda metade do século XIX é que o ar comprimido adquiriu importância industrial. No entanto, sua
utilização é anterior a Da Vinci, que em diversos inventos dominou e usou o ar.
No Velho Testamento são encontradas referências ao emprego do ar comprimido: na fundição de prata, ferro,
chumbo e estanho. A história demonstra que há mais de 2000 anos os técnicos contruíam máquinas pneumáticas,
produzindo energia pneumática por meio de um pistão. Como instrumento de trabalho utilizavam um cilindro de
madeira dotado de êmbolo.
Os antigos aproveitavam ainda a força gerada pela dilatação do ar aquecido e a força produzida pelo vento.
Em Alexandria (Centro cultural vigoroso no mundo helênico), foram construídas as primeiras máquinas reais, no século III
a.C.. Neste mesmo período, Ctesibios fundou a Escola de Mecânicos, também em Alexandria, tornando-se, portanto,
o precursor da técnica para comprimir o ar. A escola de Mecânicos era especializada em Alta Mecânica, e eram
construídas máquinas impulsionadas por ar comprimido.
No século III d.C., um grego, Hero, escreveu um trabalho em dois volumes sobre as aplicações do ar comprimido
e do vácuo.
Contudo, a falta de recursos materiais adequados, e mesmo incentivos, contribuiu para que a maior parte destas
primeiras aplicações não fosse prática ou não pudesse ser convenientemente desenvolvida. A técnica era
extremamente depreciada, a não ser que estivesse a serviço de reis e exércitos, para aprimoramento das máquinas
de guerra. Como conseqüência, a maioria das informações perdeu-se por séculos.
Durante um longo período, o desenvolvimento da energia pneumática sofreu paralisação, renascendo apenas nos
séculos XVI e XVII, com as descobertas dos grandes pensadores e cientistas como Galileu, Otto Von Guericke,
Robert Boyle, Bacon e outros, que passaram a observar as leis naturais sobre compressão e expansão dos gases.
Leibinz, Huyghens, Papin e Newcomem são considerados os pais da Física Experimental, sendo que os dois
últimos consideravam a pressão atmosférica como uma força enorme contra o vácuo efetivo, o que era objeto das
Ciências Naturais, Filosóficas e da Especulação Teológica desde Aristóteles até o final da época Escolástica.
Encerrando esse período, encontra-se Evangelista Torricelli, o inventor do barômetro, um tubo de mercúrio para
medir a pressão atmosférica. Com a invenção da máquina a vapor de Watts, tem início a era da máquina. No
decorrer dos séculos, desenvolveram-se várias maneiras de aplicação do ar, com o aprimoramento da técnica e
novas descobertas. Assim, foram surgindo os mais extraordinários conhecimentos físicos, bem como alguns
instrumentos.
Um longo caminho foi percorrido, das máquinas impulsionadas por ar comprimido na Alexandria aos engenhos
pneumo-eletrônicos de nossos dias. Portanto, o homem sempre tentou aprisionar esta força para colocá-la a seu
serviço, com um único objetivo: controlá-la e fazê-la trabalhar quando necessário.
Atualmente, o controle do ar suplanta os melhores graus da eficiência, executando operações sem fadiga,
economizando tempo, ferramentas e materiais, além de fornecer segurança ao trabalho.
O termo pneumática é derivado do grego Pneumos ou Pneuma (respiração, sopro) e é definido como a parte da
Física que se ocupa da dinâmica e dos fenômenos físicos relacionados com os gases ou vácuos. É também o
estudo da conservação da energia pneumática em energia mecânica, através dos respectivos elementos de trabalho.
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2. Implantação
Vantagens: Limitações:
1) - Incremento da produção com investimento relati- 1) - O ar comprimido necessita de uma boa prepara-
vamente pequeno. ção para realizar o trabalho proposto: remoção
de impurezas, eliminação de umidade para evitar
2) - Redução dos custos operacionais. corrosão nos equipamentos, engates ou trava-
A rapidez nos movimentos pneumáticos e a liberta- mentos e maiores desgastes nas partes móveis
ção do operário (homem) de operações repetitiva do sistema.
possibilitam o aumento do ritmo de trabalho,
aumento de produtividade e, portanto, um menor 2) - Os componentes pneumáticos são normalmente
custo operacional. projetados e utilizados a uma pressão máxima de
1723,6 kPa. Portanto, as forças envolvidas são
3) - Robustez dos componentes pneumáticos. pequenas se comparadas a outros sistemas.
A robustez inerente aos controles pneumáticos Assim, não é conveniente o uso de controles pneu-
torna-os relativamente insensíveis a vibrações e máticos em operação de extrusão de metais.
golpes, permitindo que ações mecânicas do pró- Provavelmente, o seu uso é vantajoso para
prio processo sirvam, de sinal para as diversas recolher ou transportar as barras extrudadas.
seqüências de operação; são de fácil manutenção.
3) - Velocidades muito baixas são difíceis de ser obti-
4) - Facilidade de implantação. das com o ar comprimido devido às suas proprie-
Pequenas modificações nas máquinas conven- dades físicas. Neste caso, recorre-se a sistemas
cionais, aliadas à disponibilidade de ar comprimi- mistos (hidráulicos e pneumáticos).
do, são os requisitos necessários para implanta-
ção dos controles pneumáticos. 4) - O ar é um fluido altamente compressível, portanto,
é impossível se obterem paradas intermediárias
5) - Resistência a ambientes hostis. e velocidades uniformes.
Poeira, atmosfera corrosiva, oscilações de tempe- O ar comprimido é um poluidor sonoro quando
ratura, umidade, submersão em líquidos raramen- são efetuadas exaustões para a atmosfera. Esta
te prejudicam os componentes pneumáticos, poluição pode ser evitada com o uso de silenciado-
quando projetados para essa finalidade. res nos orifícios de escape.
O ar, assim como todos os gases, tem a propriedade Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homoge-
de ocupar todo o volume de qualquer recipiente, adqui- neamente com qualquer meio gasoso que não esteja
rindo seu formato, já que não tem forma própria. Assim, saturado.
podemos encerrá-lo num recipiente com volume
determinado e posteriormente provocar-lhe uma Difusibilidade do Ar
redução de volume usando uma de suas propriedades
- a compressibilidade. Volumes contendo Válvula aberta temos uma
Podemos concluir que o ar permite reduzir o seu volu- ar e gases; válvula mistura homogênea
me quando sujeito à ação de uma força exterior. fechada
Compressibilidade do Ar
Ar submetido a um Ar submetido a um 1 2
volume inicial V0 volume inicial Vf
1 2
F
Expansibilidade
Elasticidade Expansibilidade do Ar
Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volu- Possuímos um recipiente contendo ar;
me inicial uma vez extinto o efeito (força) responsável a válvula na situação 1 está fechada
pela redução do volume.
Elasticidade do Ar
Ar submetido a um Ar submetido a um 1
volume inicial V0 volume inicial Vf
1 2
F
Quando a válvula é aberta o ar expande,
assumindo o formato dos recipientes;
V f > V0 porque não possui forma própria
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Peso do Ar O Ar Quente é Mais Leve que o Ar Frio
Como toda matéria concreta, o ar tem peso. Uma experiência que mostra este fato é a seguinte:
A experiência abaixo mostra a existência do peso do Uma balança equilibra dois balões idênticos, abertos.
ar. Temos dois balões idênticos, hermeticamente Expondo-se um dos balões em contato com uma
fechados, contendo ar com a mesma pressão e chama, o ar do seu interior se aquece, escapa pela
temperatura. Colocando-os numa balança de precisão, boca do balão, tornando-se assim, menos denso.
os pratos se equilibram. Conseqüentemente há um desequilíbrio na balança.
Atmosfera
E D C BA
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Pelo fato do ar ter peso, as camadas inferiores são Variação da Pressão Atmosférica
comprimidas pelas camadas superiores. Assim as com Relação à Altitude
camadas inferiores são mais densas que as superiores.
Concluímos, portanto, que um volume de ar compri-
mido é mais pesado que o ar à pressão normal ou à Altitude Pressão Altitude Pressão
pressão atmosférica. m kgf/cm2 m kgf/cm2
Quando dizemos que um litro de ar pesa 1,293 x 10-3 0 1,033 1000 0,915
kgf ao nível do mar, isto significa que, em altitudes
diferentes, o peso tem valor diferente. 100 1,021 2000 0,810
200 1,008 3000 0,715
Pressão Atmosférica
300 0,996 4000 0,629
Sabemos que o ar tem peso, portanto, vivemos sob 400 0,985 5000 0,552
esse peso. 500 0,973 6000 0,481
A atmosfera exerce sobre nós uma força equivalente
ao seu peso, mas não a sentimos, pois ela atua em 600 0,960 7000 0,419
todos os sentidos e direções com a mesma intensidade. 700 0,948 8000 0,363
800 0,936 9000 0,313
A Pressão Atmosférica Atua em Todos os
Sentidos e Direções 900 0,925 10000 0,270
76 cm
2
0,710 kgf/cm
Pressão Atmosférica ao
Nível do Mar
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Efeitos Combinados entre as 3 Variáveis Princípio de Pascal
Físicas do Gás
Constata-se que o ar é muito compressível sob ação
Lei Geral dos Gases Perfeitos de pequenas forças. Quando contido em um recipiente
fechado, o ar exerce uma pressão igual sobre as
As leis de Boyle-Mariotte, Charles e Gay Lussac paredes, em todos os sentidos.
referem-se a transformações de estado, nas quais uma Por Blaise Pascal temos: "A pressão exercida em um
das variáveis físicas permanece constante. líquido confinado em forma estática atua em todos os
Geralmente, a transformação de um estado para outro sentidos e direções, com a mesma intensidade,
envolve um relacionamento entre todas, sendo assim, exercendo forças iguais em áreas iguais".
a relação generalizada é expressa pela fórmula:
Princípio de Blaise Pascal
P1V1 = P2V2
T1 T2
T1
V1
F
p=
A
P2
Mesmo Volume:
Pressão Aumenta - Temperatura
No S.I. F - Newton (Força)
Aumenta e Vice-Versa P - Newton/m2 (Pressão)
T3 A - m2 (Área)
V3 No MKS* F - kgf (Força)
P - kgf/cm2 (Pressão)
A - cm2 (Área)
Temos que: 1 kgf = 9,8 N
P3
Mesma Pressão: Nota: Pascal não faz menção ao fator atrito, existente
Volume Aumenta - Temperatura quando o líquido está em movimento, pois baseia-se
Aumenta e Vice-Versa na forma estática e não nos líquidos em movimento.
T4
V4
P4
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3. Produção e Distribuição
Nota: Elementos de Produção de Ar Comprimido -
Em nosso livro, encontraremos, daqui para adiante, Compressores
figuras e desenhos que foram ilustrados em cores.
Essas cores não foram estabelecidas aleatoriamente.
Um circuito pneumático ou hidráulico pode ser mais Definição
facilmente interpretado quando trabalhamos com
"cores técnicas", colorindo as linhas de fluxo, com o Compressores são máquinas destinadas a elevar a
objetivo de identificar o que está ocorrendo com o pressão de um certo volume de ar, admitido nas
mesmo ou qual função que este desenvolverá. condições atmosféricas, até uma determinada pressão,
As cores utilizadas para esse fim são normalizadas, exigida na execução dos trabalhos realizados pelo ar
porém existe uma diversificação em função da norma comprimido.
seguida.
Classificação e Definição Segundo os
Apresentamos abaixo as cores utilizadas pelo ANSI Princípios de Trabalho
( American National Standard Institute ), que substitui a
organização ASA: sua padronização de cores é bem São duas as classificações fundamentais para os
completa e abrange a maioria das necessidades de princípios de trabalho.
um circuito.
Deslocamento Positivo
Vermelho
Indica pressão de alimentação, pressão normal do sis- Baseia-se fundamentalmente na redução de volume.
tema, é a pressão do processo de transformação de O ar é admitido em uma câmara isolada do meio exte-
energia; ex.: compressor. rior, onde seu volume é gradualmente diminuído,
processando-se a compressão.
Violeta Quando uma certa pressão é atingida, provoca a
Indica que a pressão do sistema de transformação de abertura de válvulas de descarga, ou simplesmente o
energia foi intensificada; ar é empurrado para o tubo de descarga durante a
ex.: multiplicador de pressão. contínua diminuição do volume da câmara de
compressão.
Laranja
Indica linha de comando, pilotagem ou que a pressão
básica foi reduzida;
Deslocamento dinâmico
ex.: pilotagem de uma válvula.
A elevação da pressão é obtida por meio de conversão
Amarelo de energia cinética em energia de pressão, durante a
Indica uma restrição no controle de passagem do fluxo; passagem do ar através do compressor. O ar admitido
ex.: utilização de válvula de controle de fluxo. é colocado em contato com impulsores (rotor laminado)
dotados de alta velocidade. Este ar é acelerado,
Azul atingindo velocidades elevadas e conseqüentemente
Indica fluxo em descarga, escape ou retorno; os impulsores transmitem energia cinética ao ar.
ex.: exaustão para atmosfera. Posteriormente, seu escoamento é retardado por meio
de difusores, obrigando a uma elevação na pressão.
Verde
Indica sucção ou linha de drenagem; Difusor
ex.: sucção do compressor. É uma espécie de duto que provoca diminuição na
velocidade de escoamento de um fluido, causando
Branco aumento de pressão.
Indica fluido inativo;
ex.: armazenagem. Tipos Fundamentais de Compressores
a - O ar entra pela abertura de admissão preenchendo o espaço b - À medida que os rotores giram, o ar é isolado, tendo início
entre os parafusos. A linha tracejada representa a abertura a compressão.
da descarga.
c - O movimento de rotação produz uma compressão suave, d - O ar comprimido é suavemente descarregado do compres-
que continua até ser atingido o começo da abertura de sor, ficando a abertura de descarga selada, até a passagem
descarga. do volume comprimido no ciclo seguinte.
Simbologia
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Compressor de Simples Efeito ou Compressor de Duplo Efeito - Compres-
Compressor Tipo Tronco sor Tipo Cruzeta
Este tipo de compressor leva este nome por ter somen- Este compressor é assim chamado por ter duas câma-
te uma câmara de compressão, ou seja, apenas a face ras, ou seja, as duas faces do êmbolo aspiram e com-
superior do pistão aspira o ar e comprime; a câmara primem. O virabrequim está ligado a uma cruzeta por
formada pela face inferior está em conexão com o uma biela; a cruzeta, por sua vez, está ligada ao
carter. O pistão está ligado diretamente ao virabrequim êmbolo por uma haste. Desta maneira consegue
por uma biela (este sistema de ligação é denominado tronco), transmitir movimento alternativo ao êmbolo, além do
que proporciona um movimento alternativo de sobe e que, a força de empuxo não é mais transmitida ao
desce ao pistão, e o empuxo é totalmente trans-mitido cilindro de compressão e sim às paredes guias da
ao cilindro de compressão. cruzeta. O êmbolo efetua o movimento descendente
Iniciado o movimento descendente, o ar é aspirado e o ar é admitido na câmara superior, enquanto que o
ar contido na câmara inferior é comprimido e expelido.
por meio de válvulas de admissão, preenchendo a
Procedendo-se o movimento oposto, a câmara que
câmara de compressão. A compressão do ar tem início
havia efetuado a admissão do ar realiza a sua
com o movimento da subida. Após obter-se uma pres-
compressão e a que havia comprimido efetua a
são suficiente para abrir a válvula de descarga, o ar é admissão. Os movimentos prosseguem desta maneira,
expulso para o sistema. durante a marcha do trabalho.
Simbologia Simbologia
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Como vimos, é de grande importância a qualidade do dices de manutenção, maior durabilidade dos compo-
ar que será utilizado. Esta qualidade poderá ser obtida nentes pneumáticos, ou seja, será obtida maior lucrati-
desde que os condicionamentos básicos do ar compri- vidade em relação à automatização efetuada.
mido sejam concretizados, representando menores ín-
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Formato Curvatura
Em relação ao tipo de linha a ser executado, anel fe- As curvas devem ser feitas no maior raio possível, para
chado (circuito fechado) ou circuito aberto, devem-se evitar perdas excessivas por turbulência. Evitar sempre
analisar as condições favoráveis e desfavoráveis de a colocação de cotovelos 90°. A curva mínima deve
cada uma. Geralmente a rede de distribuição é em possuir na curvatura interior um raio mínimo de duas
circuito fechado, em torno da área onde há necessida- vezes o diâmetro externo do tubo.
de do ar comprimido.
Deste anel partem as ramificações para os diferentes
Curvatura em Uma Rede de Distribuição
pontos de consumo.
Ø
Ø
n .2
Consumidores Mí
R.
Reservatório Secundário
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Os pontos de drenagem devem se situar em todos os A importância econômica desta contínua perda de ar
locais baixos da tubulação, fim de linha onde houver torna-se mais evidente quando comparada com o con-
elevação de linha, etc. sumo de um equipamento e a potência necessária para
Nestes pontos, para auxiliar a eficiência da drenagem, realizar a compressão.
podem ser construídos bolsões, que retêm o Desta forma, um vazamento na rede representa um
condensado e o encaminham para o purgador. Estes consumo consideralvemente maior de energia.
bolsões, construídos, não devem possuir diâmetros
menores que o da tubulação. O ideal é que sejam do Vazamento e Perda de Potência em Furos
mesmo tamanho.
Escape do Ar em Potência
Prevenção e Drenagem para o Condensado Necessária para
Diâmetro do Furo 588,36 85
Compressão
Separador kPa psi
Tamanho
Real mm pol m3/s c.f.m Cv kW
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São usados tubos de polietileno e tubos de nylon, cujas permitir rápida remoção dos tubos em casos de
características são: manutenção, sem danificá-los.
As conexões para tubulações secundárias podem ser
Polietileno - aplicação de vácuo até pressões de múltiplas, espigões, conexão com anel apressor ou
700kPa e temperatura de trabalho de olivas etc.
-37°C a 40°C. Dependendo do tipo de conexão utilizado, o tempo de
montagem é bem elevado, devido às diversas opera-
Nylon - é mais resistente que o polietileno, ções que uma única conexão apresenta: ser roscada
sendo mais recomendado para aplica- no corpo do equipamneto, roscar a luva de fixação do
ção de vácuo até 1700 kPa e tempera- tubo, ou antes, posicionar corretamente as olivas.
tura de 0°C a 70°C. Deve haver um espaço razoável entre as conexões,
para permitir sua rotação. Em alguns casos, isto nem
sempre é possível. Estes meios de ligação, além de
Conexões para Tubulações Secundárias demorados, danificam o tubo, esmagando, dilatando
ou cortando. Sua remoção é difícil, sendo necessário,
A escolha das conexões que serão utilizadas num muitas vezes, cortar o tubo, trocar as olivas e as luvas
circuito é muito importante. Devem oferecer recursos de fixação do tubo; isto quando a conexão não é
de montagem para redução de tempo, ter dimensões totalmente perdida. Uma nova concepção em
compactas e não apresentar quedas de pressão, ou conexões, para atender todas as necessidades de
seja, possuir máxima área de passagem para o fluido. instalação de circuitos pneumáticos, controle e
Devem também ter vedação perfeita, compatibilidade instrumentação e outros, são as conexões instantâ-
com diferentes fluidos industriais, durabilidade e neas semelhantes a um engate rápido.
Conexões Instantâneas
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Após passar por todo o processo de produção, trata- Uma duração prolongada e funcionamento regular de
mento e distribuição, o ar comprimido deve sofrer um qualquer componente em um circuito dependem, an-
último condicionamento, antes de ser colocado para tes de mais nada, do grau de filtragem, da isenção de
trabalhar, a fim de produzir melhores desempenhos. umidade, da estabilidade da pressão de alimentação
Neste caso, o beneficiamento do ar comprimido do equipamento e da lubrificação das partes móveis.
consiste no seguinte: Filtragem, regulagem da pressão Isto tudo é literalmente superado quando se aplicam
e introdução de uma certa quantidade de óleo para a nas instalações dos dispositivos, máquinas, etc., os
lubrificação de todas as partes mecânicas dos componentes de tratamento preliminar do ar comprimi-
componentes pneumáticos. A utilização desta unidade do após a tomada de ar:
de serviço é indispensável em qualquer tipo de sistema Filtro, Válvula Reguladora de Pressão (Regulador) e
pneumático, do mais simples ao mais complexo. Ao Lubrificador, que reunidos formam a Unidade de Condi-
mesmo tempo em que permite aos componentes cionamento ou Lubrefil.
trabalharem em condições favoráveis, prolonga a sua
vida útil.
Simbologia
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Funcionamento do Filtro de Ar O defletor inferior (E) separa a umidade e as partículas
sólidas depositadas no fundo do copo, evitando assim
Operação a reentrada das mesmas no sistema de ar comprimido.
Depois que a umidade e as maiores partículas sólidas
O ar comprimido entra pelo orifício no corpo do filtro e foram removidas pelo processo de turbilhonamento, o
flui através do defletor superior (A) causando uma ação ar comprimido flui através do elemento filtrante (D) onde
de turbilhonamento no ar comprimido. as menores partículas são retidas. O ar então retorna
A umidade e as partículas sólidas contidas no ar são para o sistema, deixando a umidade e as partículas
jogadas contra a parede do copo (C) devido a uma sólidas contidas no fundo do copo, que deve ser
ação centrífuga do ar comprimido turbilhonado pelo drenado antes que o nível atinja a altura onde possam
defletor. Tanto a umidade quanto as partículas sólidas retornar para o fluxo de ar. Esta drenagem pode ser
escorrem pela parede do copo devido à força da executada por um Dreno Manual (F), o qual é acionado
gravidade. O anteparo (B) assegura que a ação de por uma manopla (G) girando no sentido anti-horário,
turbilhonamento ocorra sem que o ar passe ou por um Dreno Automático, que libera o líquido assim
diretamente através do elemento filtrante. que ele atinja um nível pré-determinado.
➔ ➔
C
D
E
A - Defletor Superior
B - Anteparo
C - Copo
D - Elemento Filtrante
E - Defletor Inferior F Dreno Manual Dreno Automático
F - Dreno Manual
G - Manopla G Simbologia
Drenos são dispositivos fixados na parte inferior dos Utilizado para eliminar o condensado retido no interior
copos, que servem para eliminar o condensado e as do copo do filtro, sem necessidade de interferência
impurezas, retidos pela ação de filtragem. Podem ser humana. O volume de água condensada, à medida
manuais ou automáticos. que é removido pelo filtro, acumula-se na zona neutra
do interior do copo, até provocar a elevação de uma
Dreno Manual bóia.
Quando a bóia é deslocada, permite a passagem de
Em presença do condensado permanece inativo, ar comprimido atráves de um pequeno orifício.
retendo-o no interior do copo. Para eliminar o conden- O ar que flui pressuriza uma câmara onde existe uma
sado retido é necessária a interferência humana, que membrana; a pressão exercida na superfície da mem-
comanda manualmente a abertura de um obturador, brana cria uma força que provoca o deslocamento de
criando uma passagem pela qual a água e as impure- um elemento obturador, que bloqueava o furo de
zas são escoadas por força da pressão do ar atuante comunicação com o ambiente.
no interior do copo. Extraídas as impurezas, o ar esca- Sendo liberada esta comunicação, a água condensada
pa e o obturador deve ser recolocado em sua posição no interior do copo é expulsa pela pressão do ar
inicial. comprimido.
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Com a saída da água, a bóia volta para sua posição Funcionamento do Regulador de Pressão
inicial, vedando o orifício que havia liberado, impedindo
a continuidade de pressurização da câmara onde está
Secção de um Regulador de Pressão com Escape
a membrana.
O ar que forçou o deslocamento da membrana por D
meio de um elemento poroso flui para a atmosfera,
permitindo que uma mola recoloque o obturador na
sede, impedindo a fuga do ar, reiniciando o acúmulo
de condensado.
E
Ideal para utilização em locais de difícil acesso, onde
o condensado reúne-se com facilidade, etc.
F
G
A
B J
➔ ➔
H
C
I
Simbologia
Normalmente, um sistema de produção de ar compri- O ar comprimido entra por (P) e pode sair por (P)
mido atende à demanda de ar para vários equipamen- apenas se a válvula de assento estiver aberta.
tos pneumáticos. Em todos estes equipamentos está A secção de passagem regulável está situada abaixo
atuando a mesma pressão. Isto nem sempre é da válvula de assento (C).
possível, pois, se estivermos atuando um elemento Girando totalmente a manopla (D) no sentido anti-
pneumático com pressão maior do que realmente horário (mola sem compressão), o conjunto da válvula
necessita, estaremos consumindo mais energia que a de assento (C) estará fechado.
necessária. Por outro lado, um grande número de Girando a manopla no sentido horário, aplica-se uma
equipamentos operando simultaneamente num carga numa mola calibrada de regulagem ( A) fazendo
determinado intervalo de tempo faz com que a pressão com que o diafragma ( B) e a válvula de assento ( C) se
caia, devido ao pico de consumo ocorrido. desloquem para baixo, permitindo a passagem do fluxo
Estes inconvenientes são evitados usando-se a de ar comprimido para a utilização (H).
Válvula Reguladora de Pressão ou simplesmente o A pressão sobre o diafragma (B) está balanceada
Regulador de Pressão, que tem por função: através o orifício de equilíbrio (G) quando o regulador
- Compensar automaticamente o volume de ar reque- está em operação.
rido pelos equipamentos pneumáticos. A pressão secundária, ao exceder a pressão regulada,
causará, por meio do orifício (G), ao diafragma (B), um
- Manter constante a pressão de trabalho (pressão secun-
movimento ascendente contra a mola de regulagem
dária), independente das flutuações da pressão na
( A ), abrindo o orifício de sangria ( F ) contido no
entrada (pressão primária) quando acima do valor regu
diafragma.
lado. A pressão primária deve ser sempre superior à
O excesso de ar é jogado para atmosfera através de
pressão secundária, independente dos picos. um orifício (E) na tampa do regulador (somente para
- Funcionar como válvula de segurança. reguladores com sangria).
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Portanto, uma saída de pressão pré-regulada é um As impurezas contidas no ar comprimido são jogadas
processo de abre-fecha da válvula de assento (C), que contra a parede do copo devido à ação centrífuga
poderia causar certa vibração. Isso é evitado porque causada pelo defletor superior (D). O defletor inferior
certos reguladores são equipados por um (E) separa a umidade e as partículas sólidas deposita-
amortecimento (I) à mola ou a ar comprimido. O das no fundo do copo, evitando a reentrada das
dispositivo autocompensador (C-J) permite montar o mesmas no sistema de ar comprimido.
regulador em qualquer posição, e confere ao O segundo estágio de filtração ocorre quando o ar
equipamento um pequeno tempo de resposta. passa pelo elemento filtrante (J) onde as partículas
A pressão de saída é alterada pela atuação sobre a menores são retidas. O ar passa então através da área
manopla de regulagem, não importa se é para decrés- do assento (I) para conexão de saída do produto.
cimo - quando a pressão secundária regulada é maior,
o ar excedente desta regulagem é automaticamente
Refil - Filtro Regulador
expulso para o exterior atráves do orifício (F) até a
pressão desejada ser atingida - ou acréscimo - o au-
mento processa-se normalmente atuando-se a mano-
pla e comprimindo-se a mola (A) da forma já menciona- F
A
da; atráves de um manômetro (J) registram-se as
pressões secundárias reguladas. G
H
Regulador de Pressão sem Escape
B
O regulador sem escape é semelhante ao visto C
anteriormente, mas apresenta algumas diferenças:
Não permite escape de ar devido a um aumento de ➔ ➔
pressão; o diafragma não é dotado do orifício de san- I
D
gria (F), ele é maciço. J
Quando desejamos regular a pressão a um nível infe-
rior em relação ao estabelecido, a pressão secundária E
deve apresentar um consumo para que a regulagem
seja efetuada.
Filtro/Regulador Conjugado
Operação
A - Manopla
Girando a manopla (A) no sentido horário aplica-se B - Orifício de Sangria
uma carga na mola de regulagem (F), fazendo com C - Válvula de Assento
que o diafragma (H) e o conjunto da válvula de assento D - Defletor Superior
(C) se desloquem para baixo, permitindo a passagem E - Defletor Inferior
do fluxo de ar filtrado pelo orifício (I). A pressão sobre
o diafragma (H ) está balanceada quando o filtro/
regulador conjugado está em operação, se a pressão Simbologia
secundária exceder à pressão regulada causará ao
diafragma (H) um movimento ascendente contra a mola
de regulagem (F), abrindo o orifício de sangria (B) Manômetros
contido no diafragma.
O excesso de ar é jogado para atmosfera através do São instrumentos utilizados para medir e indicar a in-
orifício (G) na tampa do filtro/regulador conjugado (filtro/ tensidade de pressão do ar comprimido.
regulador conjugado com sangria). Nos circuitos pneumáticos, os manômetros são
O primeiro estágio da filtração começa quando o ar utilizados para indicar o ajuste da intensidade de
comprimido flui através do defletor superior (D), o qual pressão nas válvulas, que pode influenciar a força, o
causa uma ação de turbilhonamento. torque, de um conversor de energia.
20
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Manômetro Tipo Tubo de Bourdon Para diminuir os efeitos desgastantes e as forças de
atrito, a fim de facilitar os movimentos, os equipamen-
Consiste em uma escala circular sobre a qual gira um tos devem ser lubrificados convenientemente, por meio
ponteiro indicador ligado a um jogo de engrenagens e do ar comprimido. Lubrificacão do ar comprimido é a
alavancas. Este conjunto é ligado a um tubo recurvado, mescla deste com uma quantidade de óleo lubrificante,
fechado em uma extremidade e aberto em outra, que utilizada para a lubrificação de partes mecânicas
está ligada com a entrada de pressão. internas móveis que estão em contato direto com o ar.
Aplicando-se pressão na entrada, o tubo tende a Esta lubrificação deve ser efetuada de uma forma
endireitar-se, articulando-se as alavancas com a controlada e adequada, a fim de não causar obstáculos
engrenagem, transmitindo movimento para o indicador na passagem de ar, problemas nas guarnições, etc.
e registrando a pressão sobre a escala. Além disso, este lubrificante deve chegar a todos os
componentes, mesmo que as linhas tenham circuitos
sinuosos. Isto é conseguido desde que as partículas
Manômetro Tipo Tubo de Bourdon de óleo pemaneçam em suspensão no fluxo, ou seja,
não se depositem ao longo das paredes da linha.
O meio mais prático de efetuar este tipo de lubrificação
é através do lubrificador.
Funcionamento do Lubrificador
Secção de um Lubrificador
H
G
F
A
B I
➔ ➔ J
C E
Simbologia
E
Nota:
Convém lembrar que existem dois tipos de pressão:
Absoluta e Relativa (Manométrica).
Absoluta: é a soma da pressão manométrica com a
pressão atmosférica.
Simbologia
Relativa: é a pressão indicada nos manômetros, isenta
da pressão atmosférica. Geralmente utilizada nas es-
A - Membrana de Restrição
calas dos manômetros, pois através dela as conver-
B - Orifício Venturi
sões de energia fornecem seus trabalhos. C - Esfera
D - Válvula de Assento
Lubrificação E - Tubo de Sucção
F - Orifício Superior
G - Válvula de Regulagem
Os sistemas pneumáticos e seus componentes são H - Bujão de Reposição de Óleo
constituídos de partes possuidoras de movimentos re- I - Canal de Comunicação
J - Válvula de Retenção
lativos, estando, portanto, sujeitos a desgastes mútuos
e conseqüente inutilização.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Operação
Óleos Recomendados
Lubrax ................................... HR 68 EP
22
Tecnologia Eletropneumática Industrial
4 2
5 1 3
Simbologia
Os cilindros pneumáticos, componentes para máqui- Além destes, ainda merece ser considerado o tipo
nas de produção, para desenvolverem suas ações Construtivo.
produtivas, devem ser alimentados ou descarregados
convenientemente, no instante em que desejarmos, O Que Vem a ser Número de Posições?
ou de conformidade com o sistema programado. É a quantidade de manobras distintas que uma
Portanto, basicamente, de acordo com seu tipo, as válvulas direcional pode executar ou permanecer sob
válvulas servem para orientar os fluxos de ar, impor a ação de seu acionamento.
bloqueios, controlar suas intensidades de vazão ou Nestas condições, a torneira, que é uma válvula, tem
pressão. Para facilidade de estudo, as válvulas duas posições: ora permite passagem de água, ora
pneumáticas foram classificadas nos seguintes não permite.
grupos: - Norma para representação:
• Válvulas de Controle Direcional CETOP - Comitê Europeu de Transmissão Óleo -
• Válvulas de Bloqueio (Anti-Retorno) Hidráulica e Pneumática.
• Válvulas de Controle de Fluxo - ISO - Organização Internacional de Normalização.
• Válvulas de Controle de Pressão
Cada grupo se refere ao tipo de trabalho a que se As válvulas direcionais são sempre representadas por
destina mais adequadamente. um retângulo.
- Este retângulo é dividido em quadrados.
Válvulas de Controle Direcional - O número de quadrados representados na simbolo-
Têm por função orientar a direção que o fluxo de ar gia é igual ao número de posições da válvula, repre-
deve seguir, a fim de realizar um trabalho proposto. sentando a quantidade de movimentos que executa
Para um conhecimento perfeito de uma válvula através de acionamentos.
direcional, deve-se levar em conta os seguintes dados:
• Posição Inicial
• Número de Posições
• Número de Vias
• Tipo de Acionamento (Comando)
• Tipo de Retorno 2 Posições 3 Posições
• Vazão
23
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Número de Vias Escape provido para conexão (canalizado)
Direção de Fluxo
4 2
14 12
5 1 3
24
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Os Orifícios são Identificados como Segue: Os escapes são representados também pela letra E,
seguida da respectiva letra que identifica a utilização
Nº 1 - alimentação: orifício de suprimento principal. (normas N.F.P.A.)
Exemplo :
Nº 2 - utilização, saída: orifício de aplicação em EA - significa que os orifícios em questão são a
válvulas de 2/2, 3/2 e 3/3. exaustão do ponto de utilização A.
Nºs 3 e 5 - escape ou exaustão: orifício de liberação Orifício Norma DIN 24300 Norma ISO 1219
do ar utilizado em válvulas 5/2 e 5/3. Pressão P 1
Utilização A B C 2 4 6
Orifício número 1 corresponde ao suprimento princi-
pal; 2 e 4 são aplicações; 3 e 5 escapes. Escape R S T 3 5 7
Pilotagem X Y Z 10 12 14
Orifícios de pilotagem são identificados da seguinte
forma: 10, 12 e 14. Estas referências baseiam-se na Acionamentos ou Comandos
identificação do orifício de alimentação 1.
As válvulas exigem um agente externo ou interno que
Nº 10 - indica um orifício de pilotagem que, ao ser desloque suas partes internas de uma posição para
influenciado, isola, bloqueia, o orifício de alimentação. outra, ou seja, que altere as direções do fluxo, efetue
os bloqueios e liberação de escapes.
Nº 12 - liga a alimentação 1 com o orifício de utilização Os elementos responsáveis por tais alterações são os
2, quando ocorrer o comando. acionamentos, que podem ser classificados em:
- Comando Direto
Nº 14 - comunica a alimentação 1 com o orifício de - Comando Indireto
utilização 4, quando ocorrer a pilotagem.
Comando Direto
Quando a válvula assume sua posição inicial automa- É assim definido quando a força de acionamento atua
ticamente ( retorno por mola, pressão interna ) não há diretamente sobre qualquer mecanismo que cause a
identificação no símbolo. inversão da válvula.
25
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Acionamentos Elétricos Válvula de Distribuidor Axial
A operação das válvulas é efetuada por meio de sinais São dotadas de um êmbolo cilíndrico, metálico e polido,
elétricos, provenientes de chaves fim de curso, que se desloca axialmente no seu interior, guiado por
pressostatos, temporizadores, etc. espaçadores e guarnições sintéticas que, além de
São de grande utilização onde a rapidez dos sinais de guiar, são responsáveis pela vedação.
comando é o fator importante, quando os circuitos são
complicados e as distâncias são longas entre o local
Válvula 5/2 Tipo Spool ou Distribuidor Axial
emissor e o receptor.
14 12
5 1 3
4 2
14 12
5 1 3
Simbologia
X Simbologia
2
2
1 3 1
Simbologia Simbologia
27
Tecnologia Eletropneumática Industrial
3/2 - Comando Direto por Solenóide Esta válvula é freqüentemente incorporada em outras,
de modo que ela (válvula piloto) e a principal formem
Embora as válvulas de grande porte possam ser uma só unidade, como veremos em alguns casos
acionadas diretamente por solenóide, a tendência é adiante. Com as trocas das funções de seus orifícios,
fazer válvulas de pequeno porte, acionadas por pode ser utilizada como N.A.
solenóide e que servem de pré-comando (válvulas piloto),
pois emitem ar comprimido para acionamento de 3/2 - Tipo Assento com Disco Acionada
válvulas maiores ( válvulas principais ). As válvulas por Solenóide Indireto
possuem um enrolamento que circunda uma capa de
Com processo de comando prévio, utilizando a válvula
material magnético, contendo em seu interior um comandada por solenóide, descrita como pré-coman-
induzido, confeccionado de um material especial, para do. Sua constituição e funcionamento são baseados
evitar magnetismo remanescente. Este conjunto (capa na válvula comandada por ar comprimido, acrescida
+ induzido) é roscado a uma haste (corpo), constituindo de válvula de pré-comando. Ao se processar a
a válvula. O induzido possui vedações de material alimentação da válvula, pela conexão mais baixa do
sintético em ambas as extremidades, no caso da corpo através de um orifício, a pressão de alimentação
válvula de 3 vias, e em uma extremidade, quando de é desviada até a base do induzido da válvula de pré-
2 vias. É mantido contra uma sede pela ação de uma comando, ficando retida. Energizando-se a bobina, o
mola. Sendo a válvula N.F., a pressão de alimentação campo magnético atrai o induzido para cima, liberando
fica retida pelo induzido no orifício de entrada e tende a pressão retida na base. A pressão liberada age
diretamente sobre o pistão, causando o comando da
a deslocá-lo. Por este motivo, há uma relação entre o
válvula.
tamanho do orifício interno de passagem e a pressão
de alimentação.
Válvula de Controle Direcional 3/2 Acionada por
Solenóide Indireto, Retorno por Mola, N.F., do Tipo
Válvula de Controle Direcional 3/2 Acionada por Assento com Disco
Solenóide Direto, Retorno por Mola, N.F.
3 3
2
2
1 1 2 1
3
2
2
2
1
1 3
1 3
Simbologia
Simbologia
28
Tecnologia Eletropneumática Industrial
3/2 - Tipo Pistão e Haste Acionamento o induzido, fazendo a pressão atuar sobre a face maior
por Simples Solenóide do êmbolo e permitindo a mudança de posição.
Desenergizando-se a bobina, o induzido é recolocado
Seu funcionamento é idêntico ao da válvula acionada em seu assento e o ar que havia comandado o pistão
por simples piloto positivo. Em vez de emitir um sinal é eliminado para a atmosfera, permitindo que a válvula
pneumático, é dotada de uma válvula comandada por retorne à posição inicial por meio da pressão de ali-
solenóide e, ao ser criado o campo magnético, desloca mentação, em contato direto com o pistão na face menor.
Válvula de Controle Direcional 3/2 Acionada por Solenóide de Ação Indireta, Retorno por Suprimento Interno, N.F.,
Tipo Assento Lateral
1 3
1 3
3
1
2 Simbologia
Tecnologia Eletropneumática Industrial
3/2 - Acionada por Solenóide caso sempre N.A. ),
agindo sobre o êmbolo superior,
auxiliando a mola a mantê-lo contra o assento e ven-
Ambas as versões (N.A ou N.F) são idênticas ao funcio- cendo a força gerada pela pressão em sua face oposta.
namento do comando por piloto, com pequenas adap- Energizando-se o solenóide, ocorre um escape de ar,
tações. Em lugar da tampa por onde é feita a pilota- fazendo com que a força atuante na parte superior
gem, existe um adaptador (base) com uma pequena sofra um desequilíbrio e possibilitando a abertura da
válvula acionada por solenóide; a mola é colocada válvula. Esta mantém-se aberta enquanto o solenóide
entre o adaptador e o êmbolo superior, para ficar as- estiver energizado.
sentada sobre este último. Desenergizando-se o solenóide, o conjunto interior
No modelo N.F., alimentando-se a válvula, a pressão reocupa a posição inicial, bloqueando a entrada de
circula pelo interior da válvula de pré-comando (neste pressão e comunicando a utilização com o escape.
Válvula de Controle Direcional 3/2 Acionada por Solenóide de Ação Indireta, Retorno por Suprimento Interno, N.F., Tipo Assento
D D D
2 1 2 1
3 3
3
1
Simbologia
30
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Válvula Direcional de Cinco Vias e Duas principal e chega até o acionamento de retorno;
Posições (5/2) encontrando-o fechado, segue para a área maior do
pistão, causando a alteração de posição e simultanea-
São válvulas que possuem uma entrada de pressão, mente atinge uma restrição micrométrica, que possui
dois pontos de utilização e dois escapes. duas funções. Nesta situação, sua função é evitar o
Estas válvulas também são chamadas de 4 vias com máximo possível a fuga de ar que eventualmente
5 orifícios, devido à norma empregada. É errado possa ocorrer pelo escape da válvula. Alterada a
denominá-las simplesmente de válvulas de 4 vias. posição, a conexão que recebia ar comprimido é
Uma válvula de 5 vias realiza todas as funções de uma colocada em contato com a atmosfera e o segundo
de 4 vias. Fornece ainda maiores condições de ponto de utilização passa a receber fluxo, enquanto o
aplicação e adaptação, se comparada diretamente a seu escape é bloqueado. O segundo ponto, ao
uma válvula de 4 vias, principalmente quando a receber ar comprimido através de uma pequena
construção é do tipo distribuidor axial. canalização, desvia uma mínima parcela do fluxo,
Conclui-se, portanto, que todas as aplicações por meio de restrição, confirmando o sinal de
encontradas para uma válvula de 4 vias podem ser comando.
substituídas por uma de 5 vias, sem qualquer Para retorno, emite-se um sinal ao acionamento de
problema. Mas o inverso nem sempre é possível. retorno, que ao ser comutado desloca o êmbolo que
Existem aplicações que uma válvula de 5 vias sozinha vedava o ar de manobra, permitindo descarga para
pode encontrar e que, quando feitas por uma de 4 vias, a atmosfera.
necessitam do auxílio de outras válvulas, o que Quando o retorno é efetuado, a restrição micromé-
encarece o circuito. trica cumpre a sua segunda função; o comando de
reversão é solicitado e causa a abertura de uma
5/2 - Tipo Assento com Disco Lateral passagem para a atmosfera, com o fim de eliminar
Acionada por Duplo Solenóide Indireto o primeiro sinal. Mas, pela restrição, há um fluxo que
procura manter o sinal de comutação.
Alimentando-se a válvula, a pressão atua na área A mudança de posição é conseguida porque a restri-
menor do pistão, flui para o ponto de utilização e ali- ção permite um mínimo fluxo, enquanto o acio-
menta uma válvula de pré-comando, ficando retida. namento de retorno exaure um fluxo maior, possibili-
Para se efetuar mudança de posição, emite-se um si- tando uma queda de pressão e conseqüentemente
nal elétrico, que é recebido pela válvula de pré-coman- de força. Isto faz com que a pressão de alimentação,
do; ocorre o deslocamento do induzido e a pressão atuando na área menor, retorne a válvula à posição
piloto é liberada, o fluxo percorre o interior da válvula inicial.
3 5
D 2 4
1
3 5
4 2
5 1 3
D 2 4 Simbologia
31
Tecnologia Eletropneumática Industrial
5/2 Tipo Distribuidor Axial Acionamento por Simples Solenóide Indireto
As Válvulas Série B, além de possuir o sistema de piloto atuam através de um sinal elétrico/pneumático
compensação de desgaste WCS, são indicadas para contínuo, sendo que as válvulas de duplo solenóide/
acionar cilindros de simples e dupla ação, assim como duplo piloto atuam por meio de sinais alternados, ou
qualquer outro sistema pneumático. Esta série de seja, uma vez eliminado o sinal elétrico/pneumático a
válvulas se apresenta nas versões solenóide ou piloto válvula manterá a posição do último sinal, exceto as
(2 e 3 posições). As válvulas simples solenóide/simples de 3 posições, onde o sinal deve ser contínuo.
• Máximo Rendimento
- Resposta Rápida - Pressão inferior de operação;
- Baixo Atrito - Menos desgaste.
• Regime de Trabalho
- Trabalha sem lubrificação, não é requerida a
lubrificação para válvula com mudança de posição
contínua.
4 2
Simbologia
32
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Válvula Direcional 5/2 Acionada por na válvula piloto, a qual é caracterizada como N.F.
Simples Solenóide Série ISO Ao energizar-se o solenóide da válvula piloto, libera-
se a circulação interna de ar pilotando a válvula prin-
Seu critério de funcionamento é da seguinte forma: cipal, permitindo pressão de pilotagem na área maior
Ao ser alimentada a válvula principal, através de canais do êmbolo comutando a válvula principal.
internos, o ar comprimido é colocado em contato com Desenergizando-se o solenóide, o retorno da válvula
a válvula de pilotagem. A pressurização de pilotagem à posição inicial é feito pela pressão que volta a atuar
da válvula principal será feita por uma circulação interna na área menor.
Válvula de Controle Direcional 5/2, Acionamento por Simples Solenóide Indireto, Tipo Distribuidor Axial
4 2
5 1 3
Simbologia
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Válvula Direcional de Cinco Vias e Três interna flua para escape, prevalecendo a pressão piloto
Posições (5/3) no lado oposto, que deslocará o distribuidor, alterando
o fluxo. Nesta posição, um dos orifícios de utilização
5/3 Centro Aberto Positivo (C.A.P.), Acionada por Duplo terá fluxo em escape e a alimentação continuará a fluir
Solenóide e Centrada por Ar. para o outro orifício de utilização.
As válvulas de centro aberto positivo, quando na Assim que o solenóide for desenergizado, o distribuidor
posição neutra, direcionam a pressão para ambos os será auto-centrado. Ao energizar-se o solenóide
pontos de utilização e os escapes permanecem oposto, teremos o mesmo funcionamento interno da
bloqueados. A posição intermediária auto-centrante é válvula, variando o sentido de deslocamento do
obtida por ar comprimido, que por orifícios internos distribuidor e conseqüentemente o fluxo.
transmite pressão aos pistões nas extremidades do Comandando-se um cilindro de duplo efeito, quando
distribuidor. Ao se energizar um dos solenóides, o na posição central, a válvula formará um circuito
induzido deslocado permitirá que a pressão piloto fechado e diferencial.
Válvula de Controle Direcional 5/3, Acionada por Duplo Solenóide, Centrada por Ar Comprimido, C.A.P., Tipo Carretel
D D D D
X
5 4 1 2 3
D D D D
X
5 4 1 2 3
4 2
5 1 3
Simbologia
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Montagem de Válvulas Pneumáticas em Bloco Manifold
Bloco Manifold
4 2
5 1 3
Simbologia
35
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Válvulas com Acionamento Pneumático (Piloto)
Piloto/Mola 14 ms 25 ms
Tempo de
Resposta a 6 bar Piloto/Piloto Diferencial 14 ms 31 ms
Piloto/Piloto 8 ms 11 ms
Pressão Mínima de Piloto/Mola 3 bar 3 bar
Pilotagem a 6 bar Piloto/Piloto Diferencial 4 bar 4 bar
na Entrada Piloto/Piloto 1,5 bar 1,5 bar
Piloto/Mola 5 Hz 5 Hz
Freqüência Máxima
Piloto/Piloto Diferencial 5 Hz 5 Hz
de Funcionamento
Piloto/Piloto 10 Hz 10 Hz
Piloto/Mola Giratório Giratório
Atuador Manual
Piloto/Piloto Diferencial Giratório Giratório
do Corpo
Piloto/Piloto Impulso Impulso
Piloto/Mola 0,102 kg 0,202 kg
Peso Piloto/Piloto Diferencial 0,102 kg 0,202 kg
Piloto/Piloto 0,094 kg 0,189 kg
Solenóide/Mola 22 ms 39 ms
Tempo de Resposta Solenóide/Piloto Diferencial 23 ms 42 ms
Solenóide/Solenóide 12 ms 17 ms
Potência do Solenóide 1,2 W (1,2 VA) 1,2 W (1,2 VA)
Solenóide/Mola 5 Hz 5 Hz
Freqüência Máxima
Solenóide/Piloto Diferencial 5 Hz 5 Hz
de Funcionamento
Solenóide/Solenóide 10 Hz 10 Hz
Grau de Proteção IP65 IP65
Solenóide/Mola Giratório Giratório
Atuador Manual
Solenóide/Piloto Diferencial Giratório Giratório
do Corpo
Solenóide/Solenóide Impulso Impulso
Solenóide/Mola Giratório - Com Trava Giratório - Com Trava
Atuador Manual
Solenóide/Piloto Diferencial Giratório - Com Trava Giratório - Com Trava
do Conjunto Solenóide
Solenóide/Solenóide Giratório - Com Trava Giratório - Com Trava
Solenóide/Mola 0,150 kg 0,250 kg
Solenóide/Piloto Diferencial 0,150 kg 0,250 kg
Peso Solenóide/Solenóide 0,190 kg 0,285 kg
Atuador Solenóide 0,040 kg 0,040 kg
Conector Elétrico 0,010 kg 0,010 kg
36
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Montagem - Apertar os parafusos da placa de alimentação para
fixar as válvulas e o bloco no trilho.
Procedimento de Montagem Sobre Trilho DIN
1 Módulo
de 8 válvulas.
de 16 válvulas.
- Montar as válvulas nos tirantes conforme indicado Manifold com Fixação Direta
abaixo. Esta montagem não utiliza perfil, é bastante compacta e
indicada para montagens com poucas válvulas (máximo 5
válvulas).
A O-rings
2 1
2
2 1
3
2
2 1 1 3
Simbologia Simbologia
As válvulas de retenção geralmente são empregadas Alimentada pela válvula direcional que comanda o
em automatização de levantamento de peso, em cilindro, o ar comprimido proveniente comprime uma
lugares onde um componente não deve influir sobre o membrana contra uma sede onde se localiza o es-
outro, etc. cape, libera uma passagem até o ponto de utilização
e atua em sua parte oposta, tentando deslocá-la da
Válvula de Retenção sem Mola sede inutilmente, pois uma diferença de forças gerada
pela atuação da mesma pressão em áreas diferentes
É outra versão da válvula de retenção citada anterior- impede o deslocamento.
mente. O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, Cessada a pressão de entrada, a membrana é
não conta com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria deslocada da sede do escape, passando a vedar a
pressão de ar comprimido. entrada.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Esta movimentação é causada pelo ar contido na Válvula de Isolamento (Elemento OU)
câmara do cilindro, que influencia a superfície inferior
em relação à entrada e a desloca, pois não encontra a Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de
resistência superior oferecida pela pressão. pressão e um ponto de utilização.
Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada
oposta é automaticamente vedada e o sinal emitido
Válvula de Escape Rápido
flui até a saída de utilização.
O ar que foi utilizado retorna pelo mesmo caminho.
1
Uma vez cortado o fornecimento, o elemento seletor
interno permanece na posição, em função do último
sinal emitido.
3
2
1 1
1 3
Simbologia
1 1
1 1
Simbologia
39
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Válvula de Simultaneidade (Elemento E) Válvulas de Controle de Fluxo
Assim como na válvula de isolamento, esta também Em alguns casos, é necessária a diminuição da
possui três orifícios no corpo. A diferença se dá em quantidade de ar que passa através de uma tubulação,
função de que o ponto de utilização será atingido pelo o que é muito utilizado quando se necessita regular a
ar, quando duas pressões, simultaneamente ou não, velocidade de um cilindro ou formar condições de
chegarem nas entradas. A que primeiro chegar, ou temporização pneumática. Quando se necessita
ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando influenciar o fluxo de ar comprimido, este tipo de válvula
passagem para o outro sinal. São utilizadas em é a solução ideal, podendo ser fixa ou variável,
funções lógicas “E”, bimanuais simples ou garantias unidirecional ou bidirecional.
de que um determinado sinal só ocorra após,
necessariamente, dois pontos estarem pressurizados. Válvula de Controle de Fluxo Variável
Bidirecional
O Primeiro Sinal se Autobloqueará…
2 Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula
controladora de fluxo tem que ser variável conforme
as necessidades.
Observe a figura: a quantidade de ar que entra por 1
ou 2 é controlada através do parafuso cônico, em
relação à sua proximidade ou afastamento do assento.
1 1
Conseqüentemente, é permitido um maior ou menor
fluxo de passagem.
2 1
1 1 2 1
Simbologia
1 1
Simbologia
40
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Válvula de Controle de Fluxo Estando o dispositivo de ajuste totalmente cerrado,
Unidirecional esta válvula passa a funcionar como uma válvula de
retenção.
Algumas normas classificam esta válvula no grupo de Quando se desejam ajustes finos, o elemento de
válvulas de bloqueio por ser híbrida, ou seja, num único controle de fluxo é dotado de uma rosca micrométrica
corpo une-se uma válvula de retenção com ou sem que permite este ajuste.
mola e em paralelo um dispositivo de controle de fluxo,
compondo uma válvula de controle unidirecional. Válvulas de Controle de Pressão
Possui duas condições distintas em relação ao fluxo Têm por função influenciar ou serem influenciadas pela
de ar: intensidade de pressão de um sistema.
3
1
3
Simbologia
2 1
2 1
Simbologia
41
Tecnologia Eletropneumática Industrial
7. Atuadores Pneumáticos
Simbologia
42
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Tipos de Cilindros Pneumáticos Cilindro de Simples Efeito ou
Simples Ação
Os cilindros se diferenciam entre si por detalhes
construtivos, em função de suas características de Recebe esta denominação porque utiliza ar comprimi-
funcionamento e utilização. do para conduzir trabalho em um único sentido de mo-
Basicamente, existem dois tipo de cilindros: vimento, seja para avanço ou retorno.
- Simples Efeito ou Simples Ação Este tipo de cilindro possui somente um orifício por
- Duplo Efeito ou Dupla Ação, com e sem amorteci- onde o ar entra e sai do seu interior, comandado por
mento. Além de outros tipos de construção derivados uma válvula. Na extremidade oposta à de entrada, é
como: dotado de um pequeno orifício que serve de respiro,
• Cilindro de D.A. com haste dupla visando impedir a formação de contra-pressão
• Cilindro duplex contínuo (Tandem) internamente, causada pelo ar residual de montagem.
• Cilindro duplex geminado (múltiplas posições) O retorno, em geral, é efetuado por ação de mola e
• Cilindro de impacto força externa. Quando o ar é exaurido, o pistão ( haste
• Cilindro de tração por cabos + êmbolo) volta para a posição inicial.
Cilindro Simples Ação Retorno por Mola Cilindro de Simples Ação com Avanço por Mola e Retorno por
Ar Comprimido
Simbologia Simbologia
Vent.
P
Cilindro Simples
Ação Retorno por Força Externa Simbologia
Pelo próprio princípio de funcionamento, limita sua O retorno também pode ser efetuado por meio de um
construção a modelo cujos cursos não excedem a 75 colchão de ar comprimido, formando uma mola
mm, para diâmetro de 25 mm ou cursos de 125 mm, pneumática.Este recurso é utilizado quando os cursos
para diâmetro de 55 mm. Para cursos maiores, o re- são longos e a colocação de uma mola extensa seria
torno é propiciado pela gravidade ou força externa, inconveniente. Neste caso, utiliza-se um cilindro de
porém o cilindro deve ser montado em posição verti- dupla ação, onde a câmara dianteira é mantida pressu-
cal, conforme a, onde o ar comprimido realiza o rizada com uma pressão pré-calculada, formando uma
avanço. A carga W sob a força da gravidade efetua o mola que está relacionada diretamente com a força
retorno. que o cilindro deve produzir, sem sofrer redução.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Os cilindros que possuem retorno por mola contra- Cilindro de Duplo Efeito ou Dupla Ação
pressão ou avanço por mola podem ser montados em
qualquer posição, pois independem de outros agentes. Quando um cilindro pneumático utiliza ar comprimido
Deve-se notar que o emprego de uma mola mais rígida para produzir trabalho em ambos os sentidos de
para garantir um retorno ou avanço vai requerer uma movimento (avanço e retorno), diz-se que é um cilindro
maior pressão por parte do movimento oposto, para de Dupla Ação, o tipo mais comum de utilização.
que o trabalho possa ser realizado sem redução. Sua característica principal, pela definição, é o fato de
No dimensionamento da força do cilindro, deve-se levar se poder utilizar tanto o avanço quanto o retorno para
em conta que uma parcela de energia cedida pelo ar desenvolvimeto de trabalho. Existe, porém, uma
comprimido será absorvida pela mola. diferença quanto ao esforço desenvolvido: as áreas
Em condições normais, a mola possui força suficiente efetivas de atuação da pressão são diferentes; a área
para cumprir sua função, sem absorver demasiada da câmara traseira é maior que a da câmara dianteira,
energia. pois nesta há que se levar em conta o diâmetro da
Os cilindros de S.A. com retorno por mola são muito haste que impede a ação do ar sobre toda a área.
utilizados em operações de fixação, marcação, O ar comprimido é admitido e liberado alternadamente
rotulação, expulsão de peças e alimentação de disposi- por dois orifícios existentes nos cabeçotes, um no
tivos; os cilindros de S.A. com avanço por mola e re- traseiro e outro no dianteiro que, agindo sobre o
torno por ar comprimido são empregados em alguns êmbolo, provoca os movimentos de avanço e retorno.
sistemas de freio, segurança, posições de travamento Quando uma câmara está admitindo ar a outra está
e trabalhos leves em geral. em comunicação com a atmosfera. Esta operação é
mantida até o momento de inversão da válvula de
comando; alternando a admissão do ar nas câmaras,
o pistão se desloca em sentido contrário
Simbologia
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Cilindros Normalizados Cilindro de Dupla Ação com Duplo Amortecimento
Simbologia
Simbologia
Geração
46
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Em termos de tensão podemos dizer também sobre a Corrente Alternada
"ddp" (diferença de potencial).
A ddp nada mais é do que a tensão existente entre É aquela que varia sua intensidade e sentido em
dois pontos do circuito. De modo que a ddp de uma função do tempo, devido à tensão aplicada ser tensão
fonte é o seu próprio valor. Podemos também verificar alternada.
a ddp de qualquer parte do circuito que se queira.
Corrente Elétrica
Supondo uma fonte de tensão (bateria) e uma lâmpada. Este tipo de corrente é conseguida através de tensão
Eles não estão interligados, portanto não há alternada. Para indicar corrente alternada utilizamos
movimento ordenado de elétrons. Quando ligamos a o símbolo "CA".
fonte e a bateria, os elétrons são induzidos a entrar
em movimento devido à tensão da fonte (ddp - diferença
de potencial).
A unidade de medida utilizada para corrente elétrica é
o "ampère".
Corrente Contínua
9. Alimentação Elétrica
Todo sistema de distribuição e alimentação de energia Existem portanto os resistores, que são componentes
elétrica deve possuir elementos seccionados e feitos para resistir à passagem da corrente elétrica.
dispositivos de segurança e proteção. Na conservação Símbolo de um resistor:
da energia mecânica em energia elétrica pelos
geradores das Usinas Hidroelétricas e na sua
transmissão até os receptores, encontramos vários
elementos com funções distintas interligados, dentre
os quais alguns serão destacados.
Antes disso, porém, vejamos o processo de A unidade de medida utilizada para resistência elétrica
transmissão da energia da fonte até a carga: é o "ohm", o símbolo é a letra grega "Ω" (ômega).
A primeira operação acontece na usina, quando uma
queda de água muito forte movimenta as turbinas que, Tipos de Materiais
por sua vez, movimentam os geradores de energia. A
energia elétrica é mandada aos centros consumidores, Os materiais podem ser classificados em:
através das chamadas "linhas de transmissão de alta
Isolantes: são materiais em que o núcleo do átomo
tensão".
exerce forte atração sobre os elétrons. Por isso eles
A eletricidade não pode ser usada como sai da usina.
não tendem a entrar em movimento. (Exemplo: vidro,
É preciso que seja adequada às necessidades de cada
borracha, madeira etc.).
consumidor (residencial, industrial, comercial, etc),
através dos transformadores de tensão (voltagem), nas Condutores: ao contrário dos isolantes possuem baixa
chamadas subestações. energia entre o núcleo e elétrons. Portanto estes
E, então, ela chega aos consumidores pela rede de entram facilmente em movimento. (Exemplo: cobre, prata,
distribuição de baixa tensão. alumínio etc.).
Diante de cada consumidor existe um ponto de entrada Semicondutores: estão no meio termo; no estado
particular para receber a eletricidade. puro e a uma temperatura de 20°C são isolantes.
Ela passa para a caixa de energia do consumidor, onde Quando em estado puro e a uma temperatura de 20°C
está instalado o relógio medidor, cuja finalidade é medir são maus condutores.
o consumo de eletricidade. Do medidor, ela passa para Se combinados a outros materiais sua conectividade
a caixa de distribuição interna. É nesta caixa que se aumenta.
encontram as chaves com os fusíveis, outros Os materiais condutores mais utilizados são: cobre,
dispositivos, como os disjuntores, etc. Finalmente, é alumínio, prata, chumbo, platina, mercúrio e ferro.
das chaves que sai a fiação elétrica para diversos
pontos de carga. Cobre
Associação de Resistências
Associação em Série
Características:
1 - A corrente elétrica total do circuito é a soma das
correntes individuais de cada resistência.
R
R=
n
2 - A soma das diferenças de potencial das resistências
é igual à tensão da fonte de alimentação. Para dois resistores de valores diferentes:
R1 . R2
R=
R1 + R2
onde:
P: potência em watt
V: tensão em volts
I: corrente em ampère
P = R . I . I ➔ P = R . I2
50
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Amperímetro
I TOTAL R INTERNA
=1+
I FUNDO ESCALA R SHUNT
51
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Botoeiras
Esta botoeira é acionada por um botão giratório com Mais uma vez, o corpo de contatos e os bornes são os
uma trava que mantém os contatos na última posição mesmos, sendo trocado apenas o cabeçote de
acionada. Como o corpo de contatos e os bornes são acionamento. O botão do tipo cogumelo, também
os mesmos da figura anterior e apenas o cabeçote de conhecido como botão soco-trava, quando é acionado,
acionamento foi substituído, esta botoeira também inverte os contatos da botoeira e os mantêm travados.
possui as mesmas características construtivas, isto é, O retorno à posição inicial se faz mediante um pequeno
um contato fechado nos bornes 11 e 12 e um aberto giro do botão no sentido horário, o que destrava o
13 e 14. Quando o botão é acionado, o contato fechado mecanismo e aciona automaticamente os contatos de
11/12 abre e o contato 13/14 fecha e se mantêm volta à mesma situação de antes do acionamento.
travados na posição, mesmo depois de cessado o
acionamento. Para que os contatos retornem à posição Outro tipo de botão de acionamento manual utilizado
inicial é necessário acionar novamente o botão, agora em botoeiras é o botão flip-flop, também conhecido
no sentido contrário ao primeiro acionamento. como divisor binário, o qual se alterna de acordo com
os pulsos de acionamento no botão de comando, uma
vez invertendo os contatos da botoeira, e uma outra
trazendo-os à posição inicial.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Chaves Fim de Curso a passagem da corrente elétrica, enquanto que os
contatos 13 e 14 fecham, liberando a corrente.
As chaves fim de curso, assim como as botoeiras, são Os roletes mecânicos citados podem ser acionados
comutadores elétricos de entrada de sinais, só que em qualquer direção que efetuarão a comutação dos
acionados mecanicamente. As chaves fim de curso contatos das chaves fim de curso.
são, geralmente, posicionadas no decorrer do percurso
de cabeçotes móveis de máquinas e equipamentos Existem, porém, outros tipos de roletes que somente
industriais, bem como das hastes de cilindros comutam os contatos das chaves se forem acionados
hidráulicos e ou pneumáticos. num determinado sentido de direção. São os
chamados roletes escamoteáveis, também
O acionamento de uma chave fim de curso pode ser conhecidos, na indústria, por gatilhos.
efetuado por meio de um rolete mecânico ou de um
rolete escamoteável, também conhecido como gatilho. Esta chave fim de curso, acionada por gatilho, somente
Existem, ainda, chaves fim de curso acionadas por inverte seus contatos quando o rolete for atuado da
uma haste apalpadora, do tipo utilizada em instrumen- esquerda para a direita. No sentido contrário, uma
tos de medição como, por exemplo, num relógio articulação mecânica faz com que a haste do mecanis-
comparador. mo dobre, sem acionar os contatos comutadores da
chave fim de curso.
Chave Fim de Curso Tipo Rolete
Dessa forma, somente quando o rolete é acionado da
esquerda para a direita, os contatos da chave se
invertem, permitindo que a corrente elétrica passe
pelos contatos 11 e 14 e seja bloqueada entre os
contatos 11 e 12. Uma vez cessado o acionamento,
os contatos retornam à posição inicial, ou seja, 11
interligado com 12 e 14 desligado.
Sensor Capacitivo
Sensores de Proximidade
Os sensores de proximidade magnéticos, como o mente sobre as camisas dos cilindros dotados de
próprio nome sugere, detectam apenas a presença de êmbolos magnéticos. Toda vez que o êmbolo magnéti-
materiais metálicos e magnéticos, como no caso dos co de um cilindro se movimenta, ao passar pela região
imãs permanentes. da camisa onde externamente está posicionado um
São utilizados com maior freqüência em máquinas e sensor magnético, este é sensibilizado e emite um si-
equipamentos pneumáticos e são montados direta- nal ao circuito elétrico de comando.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Pressostatos
1 2
Simbologia
57
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Instruções para Regulagem de Pressão
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Elementos de Processamento de Sinais Além de relés auxiliares de 2 contatos abertos ( NA) e
2 contatos fechados ( NF ), existem outros que
Os componentes de processamento de sinais elétricos apresentam o mesmo funcionamento anterior mas com
são aqueles que analisam as informações emitidas ao 3 contatos NA e 1 NF.
circuito pelos elementos de entrada, combinando-as
entre si para que o comando elétrico apresente o com-
portamento final desejado diante dessas informações.
Entre os elementos de processamento de sinais
podemos citar os relés auxiliares, os contatores de
potência, os relés temporizadores e os contadores,
entre outros, todos destinados a combinar os sinais
para energização ou desenergização dos elementos
de saída.
Relés Auxiliares
Relés Temporizadores
AE
60
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Contadores Predeterminadores Para retornar seu contato comutador à posição inicial
e zerar seu mostrador, visando o início de uma nova
Os relés contadores registram a quantidade de pulsos contagem, basta emitir um pulso elétrico em sua bobina
elétricos a eles enviados pelo circuito e emitem sinais de reset R1/R2 ou simplesmente acionar manualmen-
ao comando quando a contagem desses pulsos for te o botão reset, localizado na parte frontal do
igual ao valor neles programados. Sua aplicação em mostrador.
circuitos elétricos de comando é de grande utilidade,
não somente para contar e registrar o número de ciclos Elementos de Saída de Sinais Luminosos
de movimentos efetuados por uma máquina mas, e Sonoros
principalmente, para controlar o número de peças a
serem produzidas, interrompendo ou encerrando a Os componentes de saída de sinais elétricos são
produção quando sua contagem atingir o valor neles aqueles que recebem as ordens processadas e
determinado. enviadas pelo comando elétrico e, a partir delas,
realizam o trabalho final esperado do circuito. Entre
Contador Predeterminador os muitos elementos de saída de sinais disponíveis
no mercado, os que nos interessam mais diretamente
são os indicadores luminosos e sonoros, bem como
os solenóides aplicados no acionamento eletromag-
nético de válvulas hidráulicas e pneumáticas.
Os indicadores luminosos são lâmpadas incandescen-
tes ou LEDs, utilizadas na sinalização visual de eventos
ocorridos ou prestes a ocorrer. São empregados,
geralmente, em locais de boa visibilidade, que facilitem
a visualização do sinalizador.
Os indicadores sonoros são campainhas, sirenes,
cigarras ou buzinas, empregados na sinalização
acústica de eventos ocorridos ou prestes a ocorrer.
Ao contrário dos indicadores luminosos, os sonoros
são utilizados, principalmente, em locais de pouca
visibilidade, onde um sinalizador luminoso seria pouco
eficaz.
62
Tecnologia Eletropneumática Industrial
- intuitivo,
- minimização de contatos ou seqüência mínima,
- maximização de contatos ou cadeia estacionária,
- lógico.
Método Intuitivo
+ +
S1
Y1
- -
64
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 02 Os contatos normalmente abertos de dois botões de
Um cilindro de ação dupla deve poder ser acionado comando pulsadores S1 e S2, montados em paralelo,
de dois locais diferentes e distantes entre si como, possuem a mesma função, ou seja, ligar o solenóide
por exemplo, no comando de um elevador de cargas Y1 da válvula direcional. Dessa forma, acionando-se
que pode ser acionado tanto do solo como da platafor- o botão S1 ou S2 o contato fecha, energizando a
ma. bobina do solenóide Y1. Quando o solenóide Y1 é
ligado, abre-se uma pilotagem pneumática que
empurra o carretel da válvula direcional para a direita,
liberando a passagem do ar comprimido do pórtico 1
para o 2 e daí para a câmara traseira do cilindro, ao
mesmo tempo em que o ar acumulado na câmara
dianteira é descarregado para a atmosfera do pórtico
4 para o 5 da válvula. Dessa forma, a haste do cilindro
avança, tanto se o comando for efetuado pelo botão
S1 como se for ativado pelo S2.
2 4
Soltando-se o botão que foi acionado, seu contato volta
a abrir, interrompendo a passagem de corrente elétrica
Y1 para a bobina e desligando o solenóide Y1. Quando o
3 5 solenóide Y1 é desligado, a pilotagem pneumática
1 interna é desativada e a mola da válvula direcional
volta a empurrar o carretel para a esquerda. Nessa
posição, o ar comprimido flui pela válvula do pórtico 1
para o 4, fazendo com que a haste do cilindro retorne,
enquanto que o ar acumulado na câmara traseira
descarrega para a atmosfera, através da válvula, do
pórtico 2 para o 3.
+ +
S1 S2
Y1
- -
65
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 03 Serão usados, novamente, dois botões de comando
Um cilindro de ação dupla deve avançar somente pulsadores, só que agora ligados em série.
quando dois botões de comando forem acionados
simultaneamente ( comando bi-manual ). Soltando-se Para a solução deste problema, utilizam-se os contatos
qualquer um dos dois botões de comando, o cilindro normalmente abertos dos dois botões de comando
deve voltar imediatamente à sua posição inicial. pulsadores S1 e S2, agora montados em série, am-
bos com a mesma função de ligar o solenóide Y1 da
válvula direcional. Se somente o botão S1 for acionado,
seu contato fecha mas a corrente elétrica permanece
interrompida no contato aberto do botão S2, mantendo
a bobina do solenóide Y1 desligada. Da mesma forma,
se somente o botão S2 for acionado, embora seu
contato feche, a corrente elétrica se mantém
interrompida pelo contato aberto do botão S1, fazendo
com que a bobina do solenóide Y1 permaneça
desligada. Sendo assim, o solenóide Y1 somente
poderá ser energizado se os botões S1 e S2 forem
2 4
acionados ao mesmo tempo ou simultaneamente, isto
é, um e logo em seguida o outro. Somente quando os
dois botões estiverem acionados, seus contatos
Y1 normalmente abertos fecham e permitem a passagem
da corrente elétrica que liga o solenóide Y1, abrindo a
3 5 pilotagem interna e invertendo a posição da válvula
1 direcional que comanda o movimento de avanço da
haste do cilindro.
66
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 04 Empregando-se uma válvula direcional de 5/2 vias com
Um cilindro de ação dupla deve ser acionado por dois acionamento por dois solenóides, sem mola de
botões. Acionando-se o primeiro botão o cilindro deve reposição, basta efetuar um pulso nos botões para
avançar e permanecer avançado mesmo que o botão comandar os movimentos de avanço e retorno do
seja desacionado. O retorno deve ser comandado por cilindro, não sendo necessário manter os botões
meio de um pulso no segundo botão. acionados para dar continuidade ao movimento.
Existem, na verdade, quatro possibilidades de
comando do cilindro, por meio de três válvulas Acionando-se o botão S1, seu contato normalmente
direcionais diferentes. Pode-se utilizar uma válvula aberto fecha, permitindo a passagem da corrente
direcional de 5/2 vias acionada por dois solenóides, elétrica que energiza a bobina do solenóide Y1. Ao
ou uma válvula direcional de 5/2 vias acionada por mesmo tempo, o contato fechado de S1, ligado em
duplo servocomando (válvula de impulso), ou ainda uma série com o contato aberto de S2, abre, impedindo
válvula direcional de 5/2 vias acionada por solenóide que o solenóide Y2 seja energizado, enquanto Y1
com reposicionamento por mola. As quatro alternativas estiver ligado. Com o solenóide Y1 em operação, o
diferentes de construção do circuito eletropneumático carretel da válvula direcional é acionado para a direita,
serão apresentadas a seguir: fazendo com que a haste do cilindro avance.
Solução A:
Mesmo que o botão S1 seja desacionado, desligando
Utilizando uma válvula direcional de 5/2 vias acionada
o solenóide Y1, como a válvula direcional não possui
por dois solenóides, sem mola de reposição.
mola de reposição, o carretel se mantém na última
posição acionada, neste caso para a direita, e o cilindro
permanece avançado. Portanto, para fazer com que a
haste do cilindro avance, não é necessário manter o
botão de comando S1 acionado, basta dar um pulso e
soltar o botão, já que a válvula direcional memoriza o
último acionamento efetuado.
2 4
O mesmo comportamento ocorre no retorno do cilindro.
Acionando-se o botão S2, seu contato normalmente
aberto fecha, permitindo a passagem da corrente
Y1 Y2 elétrica que energiza a bobina do solenóide Y2. Ao
3 5 mesmo tempo, o contato fechado de S2, ligado em
1
série com o contato aberto de S1, abre, impedindo
que o solenóide Y1 seja energizado, enquanto Y2
estiver ligado. Com o solenóide Y2 em operação, o
carretel da válvula direcional é acionado para a
esquerda, fazendo com que a haste do cilindro retorne.
68
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Solução C: A corrente passa também pelo contato fechado do
Utilizando uma válvula direcional de 5/2 vias com botão S2, ligado em série com o botão S1, e liga a
acionamento por servocomando e reposição por mola, bobina do relé auxiliar K1. Quando K1 é energizado,
com comando elétrico de auto-retenção e comporta- todos os seus contatos se invertem, ou seja, os
mento de desligar dominante. normalmente abertos fecham e os fechados abrem.
70
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 05 Ao contrário, o ar comprimido que entra no cilindro,
Um cilindro de ação dupla deve avançar, quando for proveniente da válvula direcional, passa livremente
acionado um botão de partida, e retornar automatica- pelas retenções incorporadas nas reguladoras de fluxo.
mente, ao atingir o final do curso de avanço. Há duas
possibilidades pneumáticas de solução da situação- A solução para o comando elétrico, por sua vez, é
problema apresentada, usando duas válvulas idêntica à solução B do circuito anterior. A única
direcionais diferentes, as quais exigirão dois comandos diferença consiste na utilização de uma chave fim de
elétricos distintos para que o circuito eletropneumático curso S2 ao invés do botão de comando para o re-
apresente o mesmo funcionamento. torno do cilindro.
71
Tecnologia Eletropneumática Industrial
O ar acumulado na câmara traseira, que descarrega
para a atmosfera através da válvula direcional, não
passa pela retenção da válvula reguladora de fluxo
esquerda e, com isso, tem que forçosamente passar
controlado.
S2
2 4
Y1
3 1 5
+ + + +
Y1 K1 K1 S1 K1 K1
S2 S2
K1 Y1 K1 Y1
- - - -
Agora, como a válvula direcional é reposicionada por O primeiro contato de K1 utilizado no circuito, ligado
mola e não apresenta a característica de memorizar a em paralelo com o botão S1, fecha para efetuar a auto-
última posição acionada, mais uma vez deve-se utilizar retenção da bobina de K1, isto é, mesmo que o botão
um relé auxiliar como recurso para manter o solenóide S1 seja desacionado, a corrente elétrica continua
Y1 ligado mesmo após o desacionamento do botão passando pelo primeiro contato de K1, paralelamente
de partida (comando elétrico de auto-retenção), conforme ao botão S1, mantendo a bobina de K1 energizada.
apresentado nas soluções C e D do circuito 04.
Da mesma forma, o comando elétrico de auto-retenção Um segundo contato de K1 é utilizado no circuito para
pode ser montado nas duas versões: apresentando ligar a bobina do solenóide Y1 que, quando energizado,
comportamento de desligar dominante ou de ligar abre a pilotagem da válvula direcional para a direita,
dominante. fazendo com que a haste do cilindro avance.
No comando elétrico de auto-retenção com comporta- Dessa forma, pode-se soltar o botão de comando S1
mento de desligar dominante, acionando-se o botão que o relé auxiliar K1 se mantém ligado por um de
S1, seu contato normalmente aberto fecha e permite seus próprios contatos (auto-retenção) e, ao mesmo
a passagem da corrente elétrica. A corrente passa tempo, conserva energizado o solenóide Y1 por meio
também pelo contato fechado da chave fim de curso de outro de seus contatos, garantindo a continuidade
S2, ligada em série com o botão S1, e liga a bobina do do movimento de avanço do cilindro.
relé auxiliar K1.
73
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Ao atingir o final do curso de avanço, a haste do cilindro Com a chave fim de curso S2 acionada, seu contato
aciona mecanicamente o rolete da chave fim de curso normalmente fechado, ligado em série com o primeiro
S2. contato de K1 que mantinha a auto-retenção de K1,
abre e interrompe a passagem da corrente elétrica,
Com a chave fim de curso S2 acionada, seu contato desligando imediatamente a bobina do relé auxiliar K1.
normalmente fechado, ligado em série com o primeiro Com o relé K1 desligado, todos os seus contatos
contato de K1 que mantinha a auto-retenção de K1, voltam à posição normal.
abre e interrompe a passagem da corrente elétrica para
a bobina do relé auxiliar K1. Imediatamen-te o relé K1 O primeiro contato de K1 abre e desliga a auto-
é desligado e todos os seus contatos voltam à posição retenção de K1, permitindo que mesmo que a chave
normal. fim de curso S2 seja desacionada, com o retorno da
haste do cilindro, a bobina de K1 permaneça desligada.
O primeiro contato de K1 abre e desliga a auto-
retenção de K1, permitindo que, mesmo que a chave O segundo contato de K1, por sua vez, abre e bloqueia
fim de curso S2 seja desacionada, a bobina de K1 a passagem da corrente elétrica para o solenóide Y1.
permaneça desligada. Com o solenóide Y1 desligado, a pilotagem interna é
desativada e a mola da válvula direcional empurra o
O segundo contato de K1, por sua vez, abre e bloqueia carretel de volta para a esquerda, fazendo com que a
a passagem da corrente elétrica para o solenóide Y1. haste do cilindro retorne.
Com o solenóide Y1 desligado, a pilotagem interna A principal diferença de funcionamento entre os dois
fecha e a mola da válvula direcional empurra o carretel circuitos elétricos de comando ocorre quando o botão
de volta para a esquerda, fazendo com que a haste de partida S1 é mantido acionado pelo operador.
do cilindro retorne.
Na auto-retenção com comportamento de desligar
Já no comando elétrico de auto-retenção com compor- dominante ocorrem movimentos rápidos de ida e volta
tamento de ligar dominante, acionando-se o botão S1, da haste do cilindro, quando esta alcança o final do
seu contato normalmente aberto fecha e permite a curso de avanço. Isso acontece porque, como a chave
passagem da corrente elétrica que liga a bobina do fim de curso S2 tem prioridade de comando, o
relé auxiliar K1. solenóide Y1 é desligado quando S2 é acionada e o
cilindro começa a retornar.
O primeiro contato de K1, ligado em paralelo com o
botão S1 e em série com a chave fim de curso S2, Assim que a haste do cilindro desaciona a chave fim
fecha para efetuar a auto-retenção da bobina de K1, de curso S2, o solenóide Y1 volta a ligar, fazendo com
isto é, mesmo que o botão S1 seja desacionado, a que o cilindro torne a avançar, até acionar novamente
corrente elétrica continua passando pelo primeiro a chave fim de curso S2 que desliga outra vez o
contato de K1 e pelo contato normal-mente fechado solenóide Y1, fazendo com que o cilindro volte a
de S2, paralelamente ao botão S1, mantendo a bobina retornar e assim sucessivamente.
de K1 energizada.
Já na auto-retenção com comportamento de ligar
Um segundo contato de K1 liga a bobina do solenóide dominante, se o botão de partida é mantido acionado
Y1 que, quando energizado, abre a pilotagem interna pelo operador, esses movimentos sucessivos de ida e
que aciona o carretel da válvula direcional para a volta do cilindro, no final do curso de avanço, não
direita, fazendo com que a haste do cilindro avance. ocorrem.
Dessa forma, pode-se soltar o botão de comando S1 Isso se deve ao fato de que, como o botão de partida
que o relé auxiliar K1 se mantém ligado por um de tem prioridade de comando, o solenóide Y1 permanece
seus próprios contatos (auto-retenção) e, ao mesmo ligado, mesmo quando a chave fim de curso S2 é
tempo, conserva energizado o solenóide Y1 por meio acionada pela haste do cilindro.
de outro de seus contatos, garantindo a pilotagem e a
continuidade do movimento de avanço do cilindro. Dessa forma, o cilindro pára no final do curso de
avanço até que o operador solte o botão de partida,
Ao atingir o final do curso de avanço, a haste do cilindro quando somente então a chave fim de curso S2 desliga
aciona mecanicamente o rolete da chave fim de curso o relé K1 e com ele o solenóide Y1, permitindo o re-
S2. torno automático do cilindro.
74
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 06
Um cilindro pneumático de ação dupla, com amortece- Mais uma vez, o circuito pneumático pode ser montado
dores de final de curso, deve avançar e retornar em duas versões, empregando dois tipos diferentes
automaticamente, efetuando um único ciclo, uma vez de válvulas direcionais: uma acionada por duplo
pressionado um botão de partida. Um segundo botão, servocomando e outra com acionamento por
quando acionado, deve fazer com que o cilindro avance servocomando e reposição por mola. O circuito elétrico,
e retorne, em ciclo contínuo limitado, isto é, o número por sua vez, apresenta, como novidade, um botão de
de ciclos deve poder ser selecionado, de acordo com comando com trava e um contador eletromecânico
a vontade do operador. para controlar o número de ciclos do cilindro.
2 4
Y1 Y2
3 1 5
+ +
S1 S2 S3 S2
Kc
S4
Y1 Y2 Kc Kcr
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
A partida do cilindro pode ser efetuada por um dos Quando a haste do cilindro chega ao final do curso de
dois botões de comando S1 ou S2. O botão pulsador retorno, ela pára acionando novamente o rolete da
S1 permite a partida para um único ciclo de ida e volta chave fim de curso S4, cujo contato normalmente
do cilindro. Já o botão com trava S2 aciona a partida aberto volta a fechar, esperando por um novo sinal de
do cilindro em ciclo contínuo que somente será partida, considerando-se que a corrente elétrica está
interrompido quando o operador destravar o botão S2, interrompida no botão de partida S1.
ou quando o relé contador Kc registrar um determinado
número de ciclos pré-programadoS pelo operador. Se a partida for efetuada pelo botão com trava S2,
seu contato normalmente aberto fecha e permanece
Efetuando-se um pulso no botão S1, partida em ciclo fechado e travado, permitindo a passagem da corrente
único, seu contato normalmente aberto fecha e permite elétrica. A corrente passa também pelo contato
a passagem da corrente elétrica. A corrente passa normalmente fechado do relé contador Kc, ligado em
também pelo contato fechado da chave fim de curso série com o botão S2, e chega até a chave fim de
S4, que se encontra acionada pela haste do cilindro, curso S4.
e energiza a bobina do solenóide Y1.
Dessa forma, toda a vez que a haste do cilindro encerra
Com o solenóide Y1 ligado, a pilotagem esquerda da um ciclo, atingindo o final do curso de retorno e
válvula é aberta e o carretel é empurrado para a direita, acionando a chave S4, uma nova partida é efetuada
fazendo com que a haste do cilindro avance com automaticamente e um novo ciclo é iniciado.
velocidade controlada pela válvula reguladora de fluxo
direita. Assim, o cilindro permanece operando em ciclo
contínuo, com movimentos sucessivos de ida e volta
Assim que a haste do cilindro começa a avançar, a da haste, até que o botão S2 seja destravado,
chave fim de curso S4, montada no final do curso de interrompendo a passagem da corrente elétrica, ou que
retorno do cilindro, é desacionada e abre seu contato, o relé contador Kc registre um número de ciclos igual
desligando o solenóide Y1. Quando o solenóide Y1 é ao da sua programação.
desligado, a pilotagem interna é desativada mas, como
a válvula direcional não possui mola de reposição, o Se, por exemplo, o relé contador Kc teve a contagem
carretel se mantém na posição e a haste do cilindro programada para receber 10 impulsos elétricos e a
permanece avançando. haste do cilindro tocou pela décima vez o final do curso
de avanço, onde a chave S3 além de acionar o re-
Assim que a haste do cilindro alcança o final do curso torno da haste emite um impulso elétrico na bobina do
de avanço, ela aciona mecanicamente o rolete da relé contador, seu contato normalmente fechado,
chave fim de curso S3. Quando a chave S3 é acionada, ligado em série com o botão S2, abre e interrompe a
seu contato normalmente aberto fecha, energizando passagem da corrente elétrica, o que impede uma nova
o solenóide Y2 e, ao mesmo tempo, a bobina do relé partida automática e encerra os ciclos de movimento
contador Kc que, ao receber o sinal elétrico, efetua a da haste do cilindro.
contagem de um ciclo.
Uma nova partida pode ser efetuada para ciclo único,
Com o solenóide Y2 ligado, a pilotagem direita da através do acionamento do botão S1. O ciclo contínuo,
válvula direcional é aberta e o carretel é acionado para entretanto, somente pode ser reiniciado com o
a esquerda, fazendo com que a haste do cilindro destravamento do botão S2 para zerar a contagem do
retorne com velocidade controlada pela válvula relé Kc e fechar novamente seu contato normalmente
reguladora de fluxo esquerda. fechado que abriu encerrando os ciclos pré-
programados.
Assim que a haste do cilindro começa a retornar, a
chave fim de curso S3 é desacionada e abre seu Destravando o botão S2, seu contato fechado energiza
contato, desligando o solenóide Y2 e o sinal elétrico a bobina Kcr cuja função é retornar a zero o mostrador
enviado ao relé contador Kc. do relé contador, voltando seus contatos à posição
inicial.
Quando o solenóide Y2 é desligado, a pilotagem
interna é desativada mas, como a válvula direcional
não possui mola de reposição, o carretel se mantém
na posição e a haste do cilindro permanece retornando.
76
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Solução B:
Utilizando uma válvula direcional de 5/2 vias com acionamento por servocomando e reposição por mola.
S4 S3
2 4
Y1
3 1 5
+ +
13 13 11 21 13 21 21
S1 S2 K1 K1 S3 K1 S2
14 14 14 24 14 24 22
11
Kc
12
13
14
S4
11
K2
12
K1 Y1 K2 Kc Kcr
- -
Como foi detalhado nos circuitos anteriores, a opção contínuo que somente será interrompido quando o
por este tipo de válvula exige a utilização de relés operador destravar o botão S2, ou quando o relé
auxiliares com a função de auto-retenção, conside- contador Kc registrar um determinado número de ciclos
rando-se que a válvula não memoriza a posição pré-programados pelo operador.
quando o solenóide é desligado. Da mesma forma
demonstrada na solução A, a partida do cilindro pode Efetuando-se um pulso no botão S1, partida em ciclo
ser efetuada por um dos dois botões de comando S1 único, seu contato normalmente aberto fecha e permite
ou S2. a passagem da corrente elétrica. A corrente passa
também pelo contato fechado da chave fim de curso
O botão pulsador S1 permite a partida para um único S4, que se encontra acionada pela haste do cilindro,
ciclo de ida e volta do cilindro, enquanto que o botão e pelo contato 11/12 do relé auxiliar K2, energizando
com trava S2 aciona a partida do cilindro em ciclo a bobina do relé auxiliar K1.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o relé K1 entra em operação, seu contato Quando a haste do cilindro chega ao final do curso de
aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção da bobina retorno, ela pára acionando novamente o rolete da
do relé K1. O contato aberto 21/24 de K1 também fecha chave fim de curso S4, cujo contato normalmente
e liga o solenóide Y1 da válvula direcional. Com o aberto volta a fechar, esperando por um novo sinal de
solenóide Y1 ligado, a pilotagem da válvula é aberta e partida, considerando-se que a corrente elétrica está
o carretel é empurrado para a direita, fazendo com interrompida no botão de partida S1.
que a haste do cilindro avance com velocidade
controlada pela válvula reguladora de fluxo. Se a partida for efetuada pelo botão com trava S2,
seu contato aberto 13/14 fecha e permanece fechado
Assim que a haste do cilindro começa a avançar, a e travado, permitindo a passagem da corrente elétrica.
chave fim de curso S4, montada no final do curso de A corrente passa também pelo contato fechado 11/12
retorno do cilindro, é desacionada e seu contato abre. do relé contador Kc, ligado em série com o botão S2,
e chega até a chave fim de curso S4.
Nesse momento, a auto-retenção de K1, efetuada pelo
contato 11/14 do próprio K1, mantém a bobina de K1 Da mesma forma como ocorria na solução A, toda a
energizada, mesmo depois que o contato da chave vez que a haste do cilindro encerra um ciclo, atingindo
fim de curso S4 abre, interrompendo a passagem da o final do curso de retorno e acionando a chave S4,
corrente elétrica por ela. Como o relé K1 permanece uma nova partida é efetuada automaticamente e um
ligado, seu contato 21/24 se mantém fechado e a novo ciclo é iniciado.
bobina do solenóide Y1 energizada, fazendo com que
a haste do cilindro continue avançando. Assim, o cilindro permanece operando em ciclo
contínuo, com movimentos sucessivos de ida e volta
Assim que a haste do cilindro alcança o final do curso da haste, até que o botão S2 seja destravado,
de avanço, ela aciona mecanicamente o rolete da interrompendo a passagem da corrente elétrica, ou que
chave fim de curso S3. Quando a chave S3 é acionada, o relé contador Kc registre um número de ciclos igual
seu contato normalmente aberto fecha, energizando ao da sua programação.
a bobina do relé auxiliar K2.
Quando o número de ciclos de avanço e retorno do
Quando o relé K2 é ativado, seu contato fechado 11/ cilindro se igualar à contagem pré-programada no relé
12 abre e desliga a bobina do relé K1, ao mesmo contador Kc, seu contato fechado 11/12, ligado em
tempo em que seu contato aberto 21/24 fecha e emite série com o botão S2, abre e interrompe a passagem
um sinal elétrico para o relé contador Kc que registra da corrente elétrica, o que impede uma nova partida
a contagem de um ciclo. automática e encerra os ciclos de movimento da haste
do cilindro.
Como o relé K1 foi desligado, seu contato 11/14 que
havia fechado abre e desativa a auto-retenção de K1, Uma nova partida pode ser efetuada para ciclo único,
enquanto que seu contato 21/24 que havia fechado, através do acionamento do botão S1. O ciclo contínuo,
também abre e desliga o solenóide Y1 da válvula por sua vez, somente pode ser reiniciado com o
direcional. destravamento do botão S2 para zerar a contagem do
relé Kc e fechar novamente seu contato 11/12 que abriu
Com o solenóide Y1 desligado, a pilotagem interna é encerrando os ciclos pré-programados.
desativada e a mola da válvula direcional empurra o
carretel de volta para a esquerda, fazendo com que a Destravando o botão S2, seu contato fechado 21/22
haste do cilindro retorne com velocidade controlada energiza a bobina Kcr cuja função é retornar a zero o
pela válvula reguladora de fluxo. mostrador do relé contador, voltando seus contatos à
posição inicial.
Assim que a haste do cilindro começa a retornar, a
chave fim de curso S3 é desacionada e abre seu
contato, desligando a bobina do relé auxiliar K2.
78
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 07
Um cilindro de ação dupla deve avançar, quando for mecânico, utilizada nos circuitos anteriores. Outra
acionado um botão de partida, permanecer parado por novidade é a utilização de um relé temporizador,
4 segundos no final do curso de avanço e retornar empregado para atrasar o comando e controlar o
automaticamente. Um botão de emergência deve tempo de parada do cilindro, exigido no problema.
encerrar instantaneamente o ciclo e fazer com que o
cilindro volte imediatamente ao ponto de partida, seja Quanto ao sistema de emergência, que quando
qual for a sua posição. acionado deve retornar imediatamente o cilindro à
posição inicial, devido às diferentes características de
Mais uma vez, o circuito pneumático pode ser montado funcionamento entre as válvulas direcionais utilizadas,
em duas versões, empregando dois tipos diferentes serão apresentadas duas configurações distintas nas
de válvulas direcionais: uma acionada por duplo soluções A e B, mas que exercem a mesma função.
servocomando e outra com acionamento por
servocomando e reposição por mola. O circuito elétrico, Solução A:
por sua vez, apresenta, como novidade, um sensor Utilizando uma válvula direcional de 5/2 vias com
de proximidade capacitivo sem contato físico, no lugar acionamento por duplo servocomando que mantém
da chave fim de curso com acionamento por rolete memorizado o último acionamento.
S2
2 4
Y1 Y2
3 1 5
+ +
13 11 21 13 31
S2
S1 K1 K2 S3 K2
14 14 24 14 34
11 11 11
K2 S1 S4
12 12 12
Y1 K1 Y2 K2
- -
79
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato Entretanto, como a válvula direcional não possui mola
normalmente aberto 13/14 fecha e permite a passagem de reposição, o carretel permanece acionado para a
da corrente elétrica. A corrente passa também pelo esquerda e a haste do cilindro prossegue no seu
contato 11/12 do relé auxiliar K2, ligado em série com movimento de retorno, encerrando o ciclo no final do
o contato aberto do botão S1, e energiza a bobina do curso. Uma nova partida pode ser efetuada por meio
solenóide Y1. Com o solenóide Y1 ligado, a pilotagem do acionamento do botão pulsador S1.
interna da válvula direcional é aberta e o carretel é
acionado para a direita, fazendo com que a haste do O contato fechado 11/12 do botão de partida S1 é
cilindro avance com velocidade controlada pela válvula utilizado na saída de sinal do sensor capacitivo S2
reguladora de fluxo. para evitar que o relé temporizador K1 seja energizado,
caso o operador mantenha acionado o botão S1.
Quando o operador solta o botão de partida S1, seu Dessa forma, o relé temporizador somente começará
contato 13/14 volta a abrir, interrompendo a passagem a contar o tempo de parada da haste, no final do curso
da corrente elétrica e desligando o solenóide Y1. Como de avanço, quando o operador soltar o botão de partida
a válvula direcional não possui mola de reposição e S1. O sistema de parada de emergência, apresentado
apresenta a característica de memorizar o último nesta solução, é formado por um relé auxiliar K2 e
acionamento, seu carretel permanece pilotado para a dois botões de comando: S3 para ativar a parada de
direita, fazendo com que a haste do cilindro continue emergência e S4 para desativar o sistema. Seja qual
avançando. for a posição do cilindro, quando o botão de parada
de emergência S3 for acionado, seu contato
Quando a haste do cilindro alcança o final do curso de normalmente aberto fecha e permite a passagem da
avanço, um sensor capacitivo S2 lá posicionado acusa corrente elétrica.
a aproximação da haste e emite um sinal elétrico que
passa pelo contato fechado 11/12 do botão S1 e liga a A corrente passa também pelo contato fechado do
bobina do relé temporizador K1. Conforme foi botão S4, ligado em série com o botão S3, e liga a
apresentado no estudo dos componentes elétricos de bobina do relé auxiliar K2. O contato fechado 11/12 de
comando, ao contrário de um relé auxiliar que muda K2 abre e desliga o solenóide Y1, se este estiver ligado.
imediatamente a posição de seus contatos tão logo O contato aberto 31/34 de K2 fecha e efetua a auto-
sua bobina é energizada, um relé temporizador atrasa retenção de K2 para que a bobina de K2 permaneça
a inversão de seus contatos de acordo com o tempo energizada, mesmo se o botão S3 for desacionado. O
previamente regulado em seu potenciômetro. contato aberto 21/24 de K2, ligado em paralelo com o
contato 11/14 do relé temporizador, fecha e energiza
Dessa forma, se o relé temporizador estiver ajustado diretamente a bobina do solenóide Y2 para que a haste
com 4 segundos, conforme sugerido pelo problema, do cilindro, esteja onde estiver, volte imediatamente à
quando o sensor capacitivo S2 acusar a presença da sua posição inicial, isto é, no final do curso de retorno.
haste do cilindro no final do curso de avanço e emitir o
sinal elétrico para a bobina do temporizador, este Enquanto o sistema de emergência estiver ativado, o
aguarda os 4 segundos e somente então inverte seus operador não poderá iniciar um novo ciclo pois o
contatos. contato 11/12 de K2 permanece aberto e não permite
que o solenóide Y1 seja energizado, mesmo com o
Portanto, decorridos quatro segundos após a haste acionamento do botão de partida S1. Portanto, para
do cilindro chegar no final do curso de avanço, o que um novo ciclo possa ser iniciado, é necessário
contato aberto 11/14 do relé temporizador fecha e desligar o sistema de emergência, por meio do
energiza a bobina do solenóide Y2. Com o solenóide acionamento do botão S4. Acionando-se o botão S4,
Y2 ligado, a pilotagem interna da válvula direcional seu contato normalmente fechado abre e interrompe
abre e empurra o carretel para a esquerda, fazendo a passagem da corrente elétrica, desligando a bobina
com que a haste do cilindro retorne com velocidade do relé auxiliar K2. Quando o relé K2 é desligado, seu
controlada pela válvula reguladora de fluxo. contato 31/34 volta a abrir e desliga a auto-retenção
do relé K2, permitindo que o botão S4 seja
Assim que a haste do cilindro começa a retornar, o desacionado e garantindo o desligamento da bobina
sensor capacitivo S2 interrompe seu sinal elétrico de do relé K2. O contato 21/24 de K2 também volta a
saída, desligando o relé temporizador K1. No mesmo abrir, desligando o solenóide Y2. O contato 11/12 de
instante em que K1 é desativado, seu contato aberto K2 volta a fechar, permitindo que um novo ciclo seja
11/14 que havia fechado volta a abrir, desenergizando iniciado, a partir do momento em que o operador acione
a bobina do solenóide Y2. novamente o botão de partida S1.
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Solução B:
Utilizando uma válvula direcional de 5/2 vias com acionamento por servocomando e reposição por mola.
S2
2 4
Y1
3 1 5
+ +
11
S0
12
13 11 21 S2
S1 K1 K1
14 14 24
11
K2
12
K1 Y1 K2
- -
Com o circuito eletro-hidráulico na posição inicial de A corrente passa também pelo contato 11/12 do relé
comando, quando o circuito elétrico é energizado, a temporizador K2, ligado em série com o botão de
corrente passa pelo contato normalmente fechado do partida S1, e energiza a bobina do relé auxiliar K1.
botão com trava S0 e permanece bloqueada pelos Quando a bobina do relé K1 é ligada, seu contato
demais contatos do circuito, mantendo tudo desligado. aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção de K1, de
Assim, a mola da válvula direcional mantém o carretel forma que, se o botão S1 for desacionado, esse contato
acionado para a esquerda e o cilindro recuado, mantém o relé K1 ligado. O contato aberto 21/24 do
aguardando por um sinal de partida para início do ciclo relé K1 também fecha e ativa a bobina do solenóide
de movimentos. Acionando-se o botão de partida S1, Y1. Com o solenóide Y1 ligado, o carretel da válvula
seu contato normalmente aberto fecha e permite a direcional é empurrado para a direita, fazendo com
passagem da corrente elétrica. que a haste do cilindro avance.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando a haste do cilindro alcança o final do curso de Dessa forma, tudo é desligado, inclusive o solenóide
avanço, o sensor capacitivo S2 acusa a presença da Y1 da válvula direcional cuja mola empurra o carretel
haste e emite um sinal elétrico que liga a bobina do para a esquerda, fazendo com que a haste do cilindro
relé temporizador K2. volte imediatamente a sua posição inicial, ou seja, no
final do curso de retorno.
Assim que o temporizador K2 é energizado, o tempo Enquanto o sistema de emergência estiver ativado, o
pré ajustado de 4 segundos em seu potenciômetro é operador não poderá iniciar um novo ciclo pois o
contado e, somente então, os contatos do contato 11/12 do botão com trava S0 permanece aberto
temporizador K2 se invertem. desenergizando todo o circuito.
Portanto, decorridos os 4 segundos, o contato fechado Portanto, para que um novo ciclo possa ser iniciado, é
11/12 do temporizador abre e interrompe a passagem necessário desligar o sistema de emergência,
da corrente elétrica, o que desliga a bobina do relé simplesmente destravando o botão S0.
auxiliar K1.
Quando o botão S0 é destravado, seu contato 11/12
Quando o relé K1 é desligado, seu contato 11/14 que volta a fechar, alimentando o circuito e permitindo
havia fechado abre e desliga a auto-retenção do relé que um novo ciclo seja iniciado, a partir do momento
K1. Por sua vez, o contato 21/24 do relé K1 que havia em que o operador acione novamente o botão de
fechado, também abre e desliga o solenóide Y1 da partida S1.
válvula direcional. Com o solenóide Y1 desativado, a
mola da válvula direcional empurra novamente o
carretel para a esquerda, fazendo com que a haste do
cilindro retorne.
Se a diferença de tempo entre os acionamentos dos Mais uma vez, o circuito pneumático pode ser montado
dois botões for maior do que 2 segundos, o cilindro em duas versões, empregando dois tipos diferentes
não deverá partir. de válvulas direcionais: uma acionada por duplo
servocomando e outra com acionamento por servoco-
O retorno deverá ocorrer automaticamente uma vez mando e reposição por mola.
que a pressão pré-programada de trabalho seja
alcançada. Quanto ao sistema de emergência, que quando
acionado deve retornar imediatamente o cilindro à
Um sistema de emergência, quando acionado, deverá posição inicial, novamente, devido às diferentes
permitir que o cilindro volte imediatamente à sua características de funcionamento entre as válvulas
posição inicial. direcionais utilizadas, serão apresentadas duas
configurações distintas nas soluções A e B, mas que
A novidade neste circuito é a presença de um exercem a mesma função.
pressostato que deverá controlar a pressão de avanço
do cilindro. No caso, por exemplo, de uma prensa de
cunhagem de moedas onde a força de avanço do
martelo, acionado pela haste do cilindro, deve ser
compatível com a resistência do material a ser
cunhado, quando o martelo da prensa atingir a pressão
predeterminada no pressostato, este emite um sinal
para o retorno imediato do cilindro.
S4
11
S3
14 12
2 4
Y1 Y2
3 5
1
+ 21 31 21 13 31
+
13 13 11 11 21 21 11
S1 S2 K1 K2 K1 K4 S3 K5 K5 K6 S5 K6
14 14 14 14 24 24 14 24 34 24 14 34
11 21 11 11 11
S6
K4 K2 K5
12 24 12 S4 12 12
11 11
K3 K6
12 12
K1 K2 K3 K4 Y1 K5 Y2 K6
- -
Se o operador acionar somente o botão de partida S1, Quando o operador acionar os dois botões de partida
seu contato aberto 13/14 fecha e energiza o relé S1 e S2, com um intervalo de tempo de acionamento
auxiliar K1. inferior a 2 segundos, os relés K1 e K2 são ligados
simultaneamente e seus contatos 21/24 fecham
O contato 11/14 de K1 fecha e ativa o relé temporizador ativando o relé K4.
K3. Se o operador não acionar o segundo botão de
partida, S2, dentro de um período de tempo de 2 Assim que K4 é energizado, seu contato 11/12 abre e
segundos, pré-ajustado no temporizador K3, o contato impede a energização do temporizador K3. Ao mesmo
11/12 de K3 abre e impede que o solenóide Y1 da tempo, o contato 21/24 de K4 fecha e permite a
válvula direcional seja ligado, não permitindo a partida passagem da corrente elétrica.
do cilindro.
A corrente passa também pelos contatos 11/12 de K5
O mesmo ocorre se o operador acionar somente o e K6, ligados em série, e liga o solenóide Y1 da válvula
botão de partida S2 e levar mais de 2 segundos para direcional. Com Y1 ativado, o carretel da válvula é
acionar o botão S1. pilotado para a direita, fazendo com que a haste do
cilindro avance com velocidade controlada pela válvula
O botão S2 energiza o relé K2 cujo contato 11/14 fecha reguladora de fluxo e a pressão acompanhada pelo
e liga o temporizador K3 que impede que o solenóide pressostato S3, montado na linha de alimentação de
Y1 seja energizado, bloqueando a partida do cilindro. ar para a câmara traseira do cilindro.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Assim que a haste do cilindro começa a avançar, a O sistema de parada de emergência, apresentado
chave fim de curso S4, montada no final do curso de nesta solução, é formado por um relé auxiliar K6 e
retorno, é desacionada e seu contato 11/12 fecha, dois botões de comando: S5 para ativar a parada de
aguardando um sinal do pressostato S3. emergência e S6 para desativar o sistema. Seja qual
for a posição do cilindro, quando o botão de parada
Quando a haste do cilindro alcançar o final do curso de emergência S5 for acionado, seu contato 13/14
de avanço ou quando houver restrição ao movimento fecha e permite a passagem da corrente elétrica.
de avanço do cilindro que faça com que a pressão na
câmara traseira suba além do valor regulado no A corrente passa também pelo contato 11/12 do botão
pressostato S3, seu contato 11/14 fecha e permite a S6, ligado em série com o botão S5, e liga o relé K6.
passagem da corrente elétrica.
O contato fechado 11/12 de K6 abre e desliga o
A corrente passa também pelo contato fechado 11/12 solenóide Y1, se este estiver ligado. O contato aberto
da chave fim de curso S4, ligada em série com o 31/34 de K6 fecha e efetua a auto-retenção de K6 para
contato do pressostato S3, e ativa o relé K5. Quando que a bobina de K6 permaneça energizada, mesmo
K5 é ligado, seu contato 11/12 abre e interrompe a se o botão S5 for desacionado.
passagem da corrente elétrica, desligando o solenóide
Y1, mesmo que o operador mantenha os dois botões O contato aberto 21/24 de K6, ligado em paralelo com
S1 e S2 acionados. o contato 31/34 de K5, fecha e energiza diretamente a
bobina do solenóide Y2 para que a haste do cilindro,
Ao mesmo tempo, seu contato 21/24 fecha e realiza a esteja onde estiver, volte imediatamente à sua posição
auto-retenção do próprio K5 para que este permaneça inicial, isto é, no final do curso de retorno.
ligado, caso a pressão caia e abra o contato 11/14 do
pressostato S3. O contato 31/34 de K5, por sua vez, Enquanto o sistema de emergência estiver ativado, o
liga o solenóide Y2 da válvula direcional, pilotando o operador não poderá iniciar um novo ciclo pois o
carretel para a esquerda e fazendo com que a haste contato 11/12 de K6 permanece aberto e não permite
do cilindro retorne. que o solenóide Y1 seja energizado, mesmo com o
acionamento dos dois botões de partida S1 e S2.
Quando a haste começa a retornar, como a câmara Portanto, para que um novo ciclo possa ser iniciado, é
traseira do cilindro é descarregada para a atmosfera, necessário desligar o sistema de emergência, por meio
a pressão cai e o contato 11/14 do pressostato S3 volta do acionamento do botão S6.
a abrir. Entretanto, o contato 21/24 de K5 permanece
fechado, mantendo o relé K5 energizado. Acionando-se o botão S6, seu contato 11/12 abre e
interrompe a passagem da corrente elétrica,
Isso faz com que o contato 11/12 de K5 permaneça desligando o relé K6. Quando K6 é desligado, seu
aberto, impedindo a ligação do solenóide Y1, mesmo contato 31/34 volta a abrir e desliga a auto-retenção
que o operador permaneça acionando os dois botões de K6, permitindo que o botão S6 seja desacionado e
de partida, e o contato 31/34 de K5 fechado mantendo garantindo o desligamento de K6.
o solenóide Y2 ligado, o que faz com que a haste do
cilindro prossiga no seu movimento de retorno. O contato 21/24 de K6 também volta a abrir, desligando
o solenóide Y2. O contato 11/12 de K6 volta a fechar,
Quando a haste do cilindro chega no final do curso de permitindo que um novo ciclo seja iniciado, a partir do
retorno, a chave fim de curso S4 é acionada e seu momento em que o operador acione simultaneamente
contato 11/12 volta a abrir, desligando o relé K5. Com os dois botões de partida S1 e S2.
K5 desativado, seu contato 11/12 volta a fechar para
permitir uma nova partida, o 21/24 volta a abrir,
desligando a auto-retenção de K5, e o 31/34 também
volta a abrir, desenergizando o solenóide Y2.
85
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Solução B:
Utilizando uma válvula direcional de 5/2 vias com acionamento por servocomando e reposição por mola.
S4
11
S3
14 12
2 4
Y1
3 5
1
+ +
11
S0
12
13 13 11 11 21 21 31 11 21
S1 S2 K1 K2 K1 K4 K4 S3 K5
14 14 14 14 24 24 34 14 24
11 21 11 11
K4 K2 K5
12 24 12 S4 12
11
K3
12
K1 K2 K3 K4 Y1 K5
- -
Da mesma forma demonstrada na solução anterior, K3 abre e impede que o solenóide Y1 da válvula
se o operador acionar somente o botão de partida S1, direcional seja ligado, não permitindo a partida do
seu contato aberto 13/14 fecha e energiza o relé cilindro. O mesmo ocorre se o operador acionar
auxiliar K1. O contato 11/14 de K1 fecha e ativa o relé somente o botão de partida S2 e levar mais de 2
temporizador K3. segundos para acionar o botão S1.
Se o operador não acionar o segundo botão de partida, O botão S2 energiza o relé K2 cujo contato 11/14 fecha
S2, dentro de um intervalo de tempo de 2 segundos, e liga o temporizador K3 que impede que o solenóide
pré-ajustado no temporizador K3, o contato 11/12 de Y1 seja energizado, bloqueando a partida do cilindro.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o operador acionar os dois botões de partida Entretanto, o contato 21/24 de K5 permanece fechado,
S1 e S2, com um intervalo de tempo de acionamento mantendo o relé K5 energizado. Isso faz com que o
inferior a 2 segundos, os relés K1 e K2 são ligados contato 11/12 de K5 permaneça aberto, impedindo a
simultaneamente e seus contatos 21/24 fecham ligação do solenóide Y1, mesmo que o operador
ativando o relé K4. Assim que K4 é energizado, seu permaneça acionando os dois botões de partida, o que
contato 11/12 abre e impede a energização do faz com que a haste do cilindro prossiga no seu
temporizador K3. movimento de retorno.
Ao mesmo tempo, o contato 21/24 de K4 fecha e Quando a haste do cilindro chega no final do curso de
exerce a auto-retenção do próprio relé K4. O contato retorno, a chave fim de curso S4 é acionada e seu
31/34 de K4, por sua vez, também fecha e permite a contato 11/12 volta a abrir, desligando o relé K5. Com
passagem da corrente elétrica. A corrente passa K5 desativado, seu contato 11/12 volta a fechar para
também pelo contato 11/12 de K5, ligado em série com permitir uma nova partida e o contato 21/24 volta a
o 31/34 de K4, e liga o solenóide Y1 da válvula abrir, desligando a auto-retenção de K5. O ciclo de
direcional. movimentos é encerrado e o circuito permanece
aguardando por uma nova partida.
Com Y1 ativado, o carretel da válvula é pilotado para
a direita, fazendo com que a haste do cilindro avance Assim como na solução B do circuito 7, como a válvula
com velocidade controlada pela válvula reguladora de direcional é acionada por servocomando apenas de
fluxo e a pressão monitorada pelo pressostato S3, um lado e reposicionada por mola, o sistema de parada
montado na linha de alimentação de ar para a câmara de emergência é facilmente executado pelo contato
traseira do cilindro. fechado do botão com trava S0. Seja qual for a posição
do cilindro, quando o botão de parada de emergência
Assim que a haste do cilindro começa a avançar, a S0 for acionado, seu contato fechado 11/12 abre e
chave fim de curso S4, montada no final do curso de interrompe a passagem da corrente elétrica para todo
retorno, é desacionada e seu contato 11/12 fecha, o circuito.
aguardando um sinal do pressostato S3.
Dessa forma, tudo é desligado, inclusive o solenóide
Quando a haste do cilindro alcançar o final do curso Y1 da válvula direcional cuja mola empurra o carretel
de avanço ou quando houver restrição ao movimento para a esquerda, fazendo com que a haste do cilindro
de avanço do cilindro que faça com que a pressão na volte imediatamente a sua posição inicial, ou seja, no
câmara traseira suba além do valor regulado no final do curso de retorno.
pressostato S3, seu contato 11/14 fecha e permite a
passagem da corrente elétrica. A corrente passa Enquanto o sistema de emergência estiver ativado, o
também pelo contato fechado 11/12 da chave fim de operador não poderá iniciar um novo ciclo pois o
curso S4, ligada em série com o contato do pressostato contato 11/12 do botão com trava S0 permanece aberto
S3, e ativa o relé K5. desenergizando todo o circuito. Portanto, para que um
novo ciclo possa ser iniciado, é necessário desligar o
Quando K5 é ligado, seu contato 11/12 abre e sistema de emergência, simplesmente destravando o
interrompe a passagem da corrente elétrica, botão S0.
desligando o solenóide Y1, mesmo que o operador
mantenha os dois botões S1 e S2 acionados. Ao Quando o botão S0 é destravado, seu contato 11/12
mesmo tempo, seu contato 21/24 fecha e realiza a volta a fechar, alimentando o circuito e permitindo que
auto-retenção do próprio K5 para que este permaneça um novo ciclo seja iniciado, a partir do momento em
ligado, caso a pressão caia e abra o contato 11/14 do que o operador acione simultaneamente os botões de
pressostato S3. partida S1 e S2.
87
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 09
Um único botão pulsador deve acionar, alternada- Este problema seria facilmente resolvido mediante a
mente, os movimentos de avanço e retorno de um cilin- utilização de um botão com trava, mecanicamente
dro de ação dupla, de maneira que: acionando-se o acionado por um divisor binário, também conhecido
botão, pela primeira vez, o cilindro avança; soltando- como flip-flop.
se o botão o cilindro permanece avançado; acionando- Entretanto, como o enunciado do problema exige um
se o botão, pela segunda vez, o cilindro retorna; e botão de comando do tipo pulsador, com retorno por
soltando-se o botão, novamente, o cilindro permanece mola, a solução encontrada é empregar contatos de
recuado. relés.
2 4
Y1
3 5
1
+ +
13 31 31 41
S1 K1 K3 K3
14 34 34 44
11 11 21 11 21 21
K1 K3 K3 K2 K2 K4
14 12 24 14 24 22
11 21
K4 K4
12 22
K1 K2 K4 K3 Y1
- -
Quando o comando elétrico é energizado, a corrente Assim que o relé K1 é ligado, seu contato aberto
permanece interrompida em todo o circuito, mantendo 11/14 fecha e efetua a auto-retenção de K1, ou seja,
tudo desligado. Dessa forma, a mola da válvula se o contato 11/12 de K3 abrir, o relé K1 continua
direcional mantém o carretel acionado para a esquerda ligado.
e a haste do cilindro recuada.
O contato 21/22 de K1 abre e impede que o relé K2
Acionando-se o botão pulsador S1, pela primeira vez, seja ativado, enquanto K1 estiver ligado. O contato
seu contato 13/14 fecha e permite a passagem da cor- 31/34 de K1 também fecha e permite a passagem da
rente elétrica. A corrente passa também pelos contatos corrente elétrica que atravessa o contato fechado
fechados 11/12 dos relés K3 e K4, ligados em série 21/22 de K4, ligado em série com o 31/34 de K1, e
com o botão S1, e energiza o relé auxiliar K1. liga o relé K3.
88
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o relé K3 é energizado, seu contato fechado fechar, mas o relé K1 é impedido de ligar pelo contato
11/12 abre mas a auto-retenção de K1 o mantém 11/12 de K4 que está aberto; o contato 21/24 volta a
ligado. O contato 21/24 de K3 fecha mas, como o abrir, mas a auto-retenção de K2 o mantém ligado; o
contato 21/22 de K1 está aberto, isso impede que o contato 31/34 volta a abrir, desativando a auto-retenção
relé K2 possa ser ativado. do próprio relé K3; e o contato 41/44 volta a abrir,
desligando o solenóide Y1 da válvula direcional.
O contato aberto 31/34 de K3 fecha e realiza a auto-
retenção de K3, isto é, se o contato 31/34 de K1 abrir, Com o solenóide Y1 desligado, a mola da válvula
o relé K3 permanece energizado. empurra o carretel para a esquerda e a haste do cilindro
retorna.
Finalmente, o contato aberto 41/44 de K3 também
fecha e liga o solenóide Y1 da válvula direcional. Com Soltando-se novamente o botão pulsador S1, seu
o solenóide Y1 ligado, o carretel da válvula é pilotado contato 13/14 abre e, pela segunda vez, interrompe a
para a direita e a haste do cilindro avança. passagem da corrente elétrica, desligando o relé K2
que estava energizado enquanto o botão S1 era
Soltando-se o botão pulsador S1, seu contato 13/14 mantido acionado.
abre e interrompe a passagem da corrente elétrica,
desligando o relé K1 que estava energizado enquanto Quando o relé K2 é desligado, seus contatos voltam à
o botão S1 era mantido acionado. posição inicial, ou seja: o contato 11/14 volta a abrir,
desativando a auto-retenção de K2; e o contato 21/24
Quando o relé K1 é desligado, seus contatos voltam à volta a abrir desligando o relé K4.
posição inicial, ou seja: o contato 11/14 volta a abrir,
desativando a auto-retenção de K1; o contato 21/22 Assim que o relé K4 é desativado, seu contato 11/12,
volta a fechar para que o relé K2 possa ser energizado, que estava aberto, fecha permitindo que o relé K1 seja
se o botão S1 for acionado novamente; e o contato energizado, na próxima vez em que o botão S1 for
31/34 volta a abrir, mas o relé K3 se mantém acionado. O contato 21/22 de K4, que também estava
energizado pela sua auto-retenção. aberto, fecha permitindo que o relé K3 seja ligado pelo
contato 31/34 de K1, quando este for ativado.
Dessa forma, se o relé K3 se mantém ativado, seu
contato 41/44 permanece fechado mantendo o Dessa forma, o comando elétrico encontra-se
solenóide Y1 ligado, fazendo com que a haste do novamente na posição de tudo desligado, como da
cilindro prossiga no seu movimento de avanço. primeira vez em que o botão pulsador S1 foi acionado.
Acionando-se o botão pulsador S1, pela segunda vez, Resumindo, na primeira vez em que o botão S1 é
como agora o relé K3 encontra-se energizado, seu acionado, com todos os relés desligados, S1 liga K1,
contato 11/12 está aberto, impedindo que o relé K1 K1 liga K3, K3 liga o solenóide Y1 e o cilindro avança.
possa ser ativado, e seu contato 21/24 está fechado, Soltando-se o botão, pela primeira vez, K3 permanece
permitindo que a corrente elétrica passe e energize o ligado, assim como o solenóide Y1 e somente o relé
relé K2, passando também pelo contato fechado K1 é desativado.
21/22 de K1, ligado em série.
Acionando-se o botão S1, pela segunda vez, como
Assim que o relé K2 é ligado, seu contato aberto K3 está ligado, S1 liga K2, K2 liga K4, K4 desliga K3 e
11/14 fecha e efetua a auto-retenção de K2, ou seja, K3 desliga o solenóide Y1. Soltando-se o botão S1,
se o contato 21/24 de K3 abrir, o relé K2 continua pela segunda vez, o último dos relés que se mantinha
ligado. O contato 21/24 de K2, por sua vez, fecha e ligado, K4 é desativado e o comando elétrico volta à
energiza o relé K4. posição inicial, com todos os relés desligados.
Quando o relé K4 é ativado, seu contato fechado O circuito elétrico flip-flop é, portanto, uma combinação
11/12 abre e impede que o relé K1 seja ligado de contatos de relés que permite comandos diferentes
novamente, caso o contato 11/12 de K3 que está aberto de um mesmo botão, ou de qualquer outro elemento
volte a fechar. O contato 21/22 de K4 também abre e de sinal, mediante acionamentos alternados.
desliga o relé K3.
89
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 10
Dois cilindros pneumáticos de ação dupla devem
avançar e retornar, obedecendo a uma seqüência de
movimentos predeterminada. Acionando-se um botão
de partida, o cilindro A deve avançar. Quando A chegar
ao final do curso, deve avançar o cilindro B. Assim
que B atingir o final do curso, deve retornar o cilindro
A e, finalmente, quando A alcançar o final do curso,
deve retornar o cilindro B.
S4 S2 S3
A B S5
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 1 5 3 1 5
+ +
13 11 S3 21 S4 21
S2
S1 K1 K2 K3
14 14 24 24
11 11 21 11 21
K2 K3 S1 K1
12 12 22 12 22
S5
Y1 K1 Y3 K2 Y2 K3 Y4
- -
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto Quando a haste do cilindro A chega no final do curso
13/14 fecha e permite a passagem da corrente elétrica de avanço, o sensor óptico S2 é ativado e envia um
que atravessa o contato fechado 11/12 de K2, ligado sinal de saída que liga o relé K1. O contato 11/14 de
em série com o botão S1, e liga o solenóide Y1. Ao K1 fecha e permite a passagem da corrente elétrica
mesmo tempo, o contato fechado 11/12 do botão S1 que atravessa o contato fechado 11/12 de K3, ligado
abre e impede que o solenóide Y2 seja ligado. Com em série, e energiza o solenóide Y3.
Y1 energizado, a haste do cilindro A avança, dando
início ao primeiro passo da seqüência de movimentos. Ao mesmo tempo, o contato fechado 21/22 de K1 abre
e impede que o solenóide Y4 seja ligado. Com Y3
Mesmo que o operador solte o botão S1, desligando o energizado, a haste do cilindro B avança, dando início
solenóide Y1, o carretel da válvula memoriza o último ao segundo passo da seqüência de movimentos.
acionamento e o cilindro A continua avançando.
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
Quando o cilindro A começa a avançar, o sensor de curso S5, cujo contato 11/12 estava aberto, fecha
indutivo S4, montado no final do curso de retorno de sem nada alterar no funcionamento do comando
A, é desativado sem nada alterar no funcionamento elétrico, considerando-se que o sensor indutivo S4 está
do comando elétrico. desativado.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando a haste do cilindro B chega no final do curso O contato 21/24 de K3 fecha e permite a passagem
de avanço, o sensor capacitivo S3 é ativado e envia da corrente elétrica que atravessa o contato fechado
um sinal de saída que liga o relé K2. O contato fechado 21/22 de K1, ligado em série, e energiza o solenóide
11/12 de K2 abre e desliga o solenóide Y1, se este Y4. Com Y4 energizado, a haste do cilindro B retorna,
estiver ligado. O contato 21/24 de K2 fecha e permite dando início ao quarto e último passo da seqüência
a passagem da corrente elétrica que atravessa o de movimentos. Assim que o cilindro B começa a
contato fechado 11/12 do botão S1, ligado em série, e retornar, o sensor capacitivo S3 é desativado,
energiza o solenóide Y2, desde que o operador tenha desligando o relé K2. Quando K2 é desligado, seu
soltado o botão S1. Com Y2 energizado, a haste do contato 11/12 que havia aberto fecha para permitir uma
cilindro A retorna, dando início ao terceiro passo da nova partida através do botão S1. O contato 21/24 de
seqüência de movimentos.Assim que o cilindro A K2 que havia fechado abre, desligando o solenóide
começa a retornar, o sensor óptico S2 é desativado, Y2 mas, o carretel da válvula direcional memoriza o
desligando o relé K1. Quando K1 é desligado, seu último acionamento e o cilindro A permanece recuado.
contato 11/14 que havia fechado abre e desliga o Quando a haste do cilindro B chega no final do curso
solenóide Y3 mas, o carretel da válvula direcional de retorno, a chave fim de curso S5 é acionada, abrindo
memoriza o último acionamento e o cilindro B seu contato 11/12 que havia fechado e desligando o
permanece avançado. O contato 21/22 de K1 que relé K3. Quando K3 é desligado, seu contato 11/12
havia aberto fecha e permanece aguardando um sinal que havia aberto fecha e permanece aguardando um
do relé K3 para que Y4 seja energizado. sinal do relé K1 para que Y3 seja energizado
novamente. O contato 21/24 de K3 que havia fechado
Quando a haste do cilindro A chega no final do curso abre, desligando o solenóide Y4 mas, o carretel da
de retorno, o sensor indutivo S4 é ativado e envia um válvula direcional memoriza o último acionamento e o
sinal de saída que passa pelo contato fechado 11/12 cilindro B permanece recuado.
da chave fim de curso S5 e liga o relé K3. O contato
fechado 11/12 de K3 abre e não permite que o Um novo ciclo de movimentos pode ser iniciado
solenóide Y3 seja energizado. mediante o acionamento do botão de partida S1.
Solução B
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias acionadas por servocomando com reposição por mola.
S4 S2 S3
A B S5
2 4 2 4
Y1 Y2
3 1 5 3 1 5
+ +
13 11 21 11 11 21
S2 S3 S4
S1 K1 K1 K2 K3 K3
14 14 24 14 14 24
11 11 11
K4 K5
12 12 S5 12
K1 Y1 K2 K3 Y2 K4 K5
- -
92
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato 13/ Quando K2 é desligado, seu contato 11/14 que havia
14 fecha e permite a passagem da corrente elétrica fechado abre, mas a auto-retenção de K3 o mantém
que atravessa o contato fechado 11/12 de K4, ligado ligado, mantendo também o solenóide Y2 energizado
em série com o botão S1, e energiza o relé K1. e o cilindro B avançado.
Quando K1 é ligado, seu contato 11/14 fecha e efetua Quando a haste do cilindro A chega no final do curso
a auto-retenção de K1 de forma que, mesmo que o de retorno, o sensor indutivo S4 é ativado e envia um
operador solte o botão S1, o relé K1 permanece sinal de saída que passa pelo contato fechado 11/12
energizado. O contato 21/24 de K1, por sua vez, liga da chave fim de curso S5 e liga o relé K5.
o solenóide Y1, fazendo com que a haste do cilindro A
avance, dando início ao primeiro passo da seqüência O contato fechado 11/12 de K5 abre e desliga o relé
de movimentos do circuito. K3. Com K3 desativado, seu contato 11/14 que havia
fechado abre e desliga a auto-retenção de K3. O
Assim que o cilindro A começa a avançar, o sensor contato 21/24 de K3 que havia fechado abre e desliga
indutivo S4, montado no final do curso de retorno de o solenóide Y2, fazendo com que a haste do cilindro B
A, é desativado sem nada alterar no funcionamento retorne, dando início ao quarto e último passo da
do comando elétrico, considerando-se que o contato seqüência de movimentos.
11/12 da chave fim de curso S5 permanece aberto,
mantendo desligado o relé K5. Assim que o cilindro B começa a retornar, o sensor
capacitivo S3 é desativado, desligando o relé K4.
Quando a haste do cilindro A chega no final do curso Quando K4 é desligado, seu contato 11/12 que havia
de avanço, o sensor óptico S2 é ativado e envia um aberto fecha para permitir uma nova partida através
sinal de saída que liga o relé K2. O contato 11/14 de do botão S1.
K2 fecha e permite a passagem da corrente elétrica
que atravessa o contato fechado 11/12 de K5, ligado Quando a haste do cilindro B chega no final do curso
em série, e energiza o relé K3. de retorno, a chave fim de curso S5 é acionada, abrindo
seu contato 11/12 que havia fechado e desligando o
O contato 11/14 de K3 fecha e efetua a auto-retenção relé K5. Quando K5 é desligado, seu contato 11/12
de K3 para que, caso o contato 11/14 de K2 volte a que havia aberto, se fecha, mas o relé K3 permanece
abrir, o relé K3 permaneça energizado. desligado pelo contato aberto 11/14 de K2. O ciclo é
então encerrado e uma nova partida pode ser efetuada
O contato 21/24 de K3, por sua vez, fecha e liga o mediante o acionamento do botão S1.
solenóide Y2, fazendo com que a haste do cilindro B Método de Minimização de Contatos:
avance, dando início ao segundo passo da seqüência
de movimentos. O método de minimização de contatos, também
conhecido como método cascata ou de seqüência
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim mínima, reduz consideravelmente o número de relés
de curso S5, cujo contato 11/12 estava aberto, fecha auxiliares utilizados no comando elétrico.
sem nada alterar no funcionamento do comando
elétrico, considerando-se que o sensor indutivo S4 está É aplicado, principalmente, em circuitos seqüenciais
desativado. eletropneu-máticos acionados por válvulas direcionais
de duplo solenóide ou duplo servocomando que, por
Quando a haste do cilindro B chega no final do curso não possuírem mola de reposição, apresentam a
de avanço, o sensor capacitivo S3 é ativado e envia característica de memorizar o último acionamento
um sinal de saída que liga o relé K4. O contato fechado efetuado.
11/12 de K4 abre e desliga o relé K1. Quando K1 é
desacionado, seu contato 11/14 que havia fechado Este método consiste em subdividir o comando elétrico
abre e desativa a auto-retenção de K1. em setores, os quais serão energizados um de cada
vez, evitando possíveis sobreposições de sinais
O contato 21/24 de K1 que havia fechado abre e elétricos que ocorrem, principalmente, quando a
desliga o solenóide Y1, fazendo com que a haste do seqüência de movimentos dos cilindros é indireta.
cilindro A retorne, dando início ao terceiro passo da Tome como exemplo, a seguinte seqüência de
seqüência de movimentos. Assim que o cilindro A movimentos para dois cilindros:
começa a retornar, o sensor óptico S2 é desativado,
desligando o relé K2. A+A–B+B–
93
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Construindo-se o circuito eletropneumático pelo método intuitivo, estudado até aqui, tem-se a seguinte solução:
A S3 S2 B S4
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5
1 1
+ +
S1 S2 S4
S3
Y1 Y2 Y3 Y4
- -
Observe que quando o circuito elétrico for energizado, Se a válvula direcional fosse acionada diretamente
como o cilindro A encontra-se na posição inicial, ou pelos solenóides, ao invés do servocomando, o
seja, no final do curso de retorno, mantendo a chave problema se agravaria pois um dos solenóides iria
fim de curso S3 acionada, o contato aberto de S3 está queimar.
fechado, ligando o solenóide Y3. Dessa forma, o
cilindro B avança imediatamente, sem que o botão de Tem-se, neste caso, um exemplo claro de sobreposição
partida S1 seja acionado e desrespeitando totalmente de sinais cuja solução pelo método intuitivo, estudado
a ordem de movimentos imposta pela seqüência. até aqui, não é a mais indicada. A solução para os
problemas apresentados acima é simples: tanto na
Deixando temporariamente de lado esse problema, hora da partida como no momento em que Y4 for
suponhamos que o botão de partida S1 fosse aciona- ativado, a chave fim de curso S3 não pode ser
do, seu contato aberto fechasse e ligasse o solenóide alimentada diretamente pela rede principal, e sim por
Y1, fazendo com que o cilindro A avançasse, executan- um setor secundário que será desenergizado para
do o primeiro passo da seqüência. Quando A alcanças- evitar que S3 provoque um comando indesejado no
se o final do curso de avanço, a chave fim de curso S2 momento errado. A idéia é alimentar eletricamente a
seria acionada, ligaria o solenóide Y2 e, desde que o chave fim de curso S3 somente entre o segundo e o
operador tivesse soltado o botão S1, o cilindro A retor- terceiro passos, para que ela acione apenas o avanço
naria, executando o segundo passo da seqüência. do cilindro B. Nos demais passos da seqüência de
Quando A chegasse no final do curso de retorno, a movimentos, a chave fim de curso S3 permanecerá
chave fim de curso S3 seria acionada, ligaria o fora de ação, evitando que ela provoque sobreposições
solenóide Y3 e o cilindro B avançaria, executando o indesejáveis de sinais que poderão inverter ou
terceiro passo da seqüência. Quando B atingisse o interromper o ciclo de funcionamento do circuito.
final do curso de avanço, a chave fim de curso S4 seria Portanto, uma das soluções para o problema em
acionada e ligaria o solenóide Y4. Entretanto, como o questão é a construção do circuito de comando elétrico
cilindro A estaria recuado e a chave fim de curso S3 pelo método de minimização de contatos ou método
estaria acionada mantendo o solenóide Y3 ligado, cascata. Esse método pode ser utilizado para evitar
mesmo que o solenóide Y4 fosse energizado, a válvula sobreposições indesejáveis de sinais de comando,
direcional permaneceria travada na posição pois os seus características exclusivas de seqüências indiretas de
dois solenóides estariam ligados ao mesmo tempo. movimentos.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
A regra para identificar se uma seqüência é direta ou Caso contrário, se os dois lados do traço forem
indireta é muito simples: diferentes, ou seja, tiverem letras diferentes ou em
outra ordem, trata-se de uma seqüência indireta que,
Primeiramente deve-se escrever, de forma abreviada, com certeza, apresentará sobreposições de sinais de
a seqüência de movimentos; comando em um ou mais passos de movimento,
exigindo que a construção do circuito elétrico seja
A+B+A–B– efetuado por outro método como, por exemplo, o
método cascata;
A+A–B+B–
A+A–B+B–
A+B+B–A–
AA BB
A+C+B–A–C–B+ AA ≠ BB - Seqüência Indireta
A+B+A–B– A+B+A–A+B–A–
AA AA
AB AB
AB = AB - Seqüência Direta Uma vez identificada que a seqüência é indireta e, feita
a opção pela construção do circuito elétrico de
comando pelo método cascata, o primeiro passo é
A+C+B–A–C–B+ dividir a seqüência em setores secundários que
determinarão o tamanho da cascata e o número de
relés auxiliares a serem utilizados.
ACB ACB
ACB = ACB - Seqüência Direta
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Para dividir uma seqüência em setores deve-se,
primeiramente, escrever novamente a seqüência de
forma abreviada. Em seguida deve-se ler a seqüência,
A+B+A–A+B–A–
da esquerda para a direita, cortando-a com um traço
vertical toda vez que uma letra for se repetir, não I II III IV
importando, no momento, os sinais de ( + ) ou ( - ).
Finalmente, o número de subdivisões provocadas Neste outro exemplo ocorre o mesmo. Embora a
pelos traços verticais é igual ao número de setores seqüência de movimentos seja diferente da anterior,
que a cascata deve possuir. Eis alguns exemplos: os traços determinam o mesmo número de
subdivisões, ou seja, serão necessários quatro setores
secundários de alimentação elétrica para o circuito de
A+A–B+B– comando.
A+B+B–A–B+B– I
96
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o relé K1 é ligado, seu contato fechado abre,
+ +
desenergizando o setor II, enquanto que o contato
aberto de K1 fecha, energizando o setor I. Dessa
forma, os setores I e II serão energizados K1 K1
individualmente, ou seja, um de cada vez, de acordo III
com a seqüência de comando do circuito.
+ + K2 K2
I
K1
K1
II II
II K2 K2
I
Para o controle de três setores secundários serão
necessários dois relés auxiliares K1 e K2, onde: o setor
III depende, exclusivamente, do contato fechado de
K1; o setor I do contato aberto de K1 e do contato II
fechado de K2, ligados em série; e o setor II dos
contatos abertos de K1 e K2, também ligados em série.
O segundo relé a ser ligado e mantido, junto com K1,
Como o último movimento da seqüência ocorreu no é o K2. Mantendo-se o relé K1 ligado e energizando-
último setor, com os dois relés K1 e K2 desligados, se também o relé K2, seu contato fechado abre e
apenas o setor III está energizado por meio do contato desativa o setor I. Ao mesmo tempo, o contato aberto
fechado de K1. O contato aberto de K1, por sua vez, de K2 fecha e energiza o setor II.
mantém os setores I e II desligados.
Como o relé K1 está ligado, o setor III permanece
Dessa forma, apenas os componentes conectados desativado. Agora, somente os componentes
no setor III estão ativados. conectados ao setor II estão habilitados.
97
Tecnologia Eletropneumática Industrial
+ + e K2 e do contato fechado de K3, todos ligados em
série; e o setor III dos contatos abertos de K1, K2 e
K1 K3, também ligados em série.
K1
III Como o último movimento da seqüência ocorreu no
último setor, com os três relés K1, K2 e K3 desligados,
apenas o setor IV está energizado por meio do contato
K2 K2 fechado de K1. O contato aberto de K1, por sua vez,
I
mantém os setores I, II e III desligados. Dessa forma,
apenas os componentes conectados no setor IV estão
ativados. Os demais componentes elétricos
conectados a outros setores permanecem desativados.
II
K3 K3 II K2 K2
I
K3 K3
III II
99
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Dessa forma, apenas os componentes conectados no O segundo relé a ser ligado e mantido, junto com K1,
setor V estão ativados. Os demais componentes é o K2. Mantendo-se o relé K1 ligado e energizando-
elétricos conectados a outros setores permanecem se também o relé K2, seu contato fechado abre e
desativados. desativa o setor I.
IV + +
K1 K1 V
O primeiro relé a ser ligado e mantido é o K1. Ligando-
se somente o relé K1, seu contato fechado abre e
desativa o setor V. K2 K2
I
100
Tecnologia Eletropneumática Industrial
+ + Finalmente, desligando-se novamente os quatro relés
K1, K2, K3 e K4, seus contatos voltam a posição inicial,
K1 K1 mantendo apenas o setor V energizado, através do
V
contato fechado de K1. Os demais setores
permanecem desabilitados pelo contato aberto de K1
K2 K2 do qual todos dependem.
I
E – para 6 setores secundários
K3 K3
II + +
K1 K1
K4 VI
K4 III
K2 K2 I
IV
K3 K3
II
K4 K4 III K2 K2 I
K5 K3 K3
K5 IV II
V K4 K4 III
K2 K2 I
V
K3 K3
O segundo relé a ser ligado e mantido, junto com K1, II
é o K2. Mantendo-se o relé K1 ligado e energizando-
se também o relé K2, seu contato fechado abre e K4 K4 III
desativa o setor I. Ao mesmo tempo, o contato aberto
de K2 fecha e permite a passagem da corrente elétrica
que atravessa também o contato fechado de K3, ligado K5 K5 IV
em série, e energiza somente o setor II. O contato
aberto de K3, que permanece desligado, mantém os V
setores III, IV e V desativados.
102
Tecnologia Eletropneumática Industrial
O quarto relé a ser ligado e mantido, juntamente com + +
K1, K2 e K3, é o K4. Mantendo-se os relés K1, K2, e K1
K1
K3 ligados e energizando-se também o relé K4, seu VI
contato fechado abre e desativa o setor III. Ao mesmo
tempo, o contato aberto de K4 fecha e permite a K2 K2 I
passagem da corrente elétrica que atravessa também
o contato fechado de K5, ligado em série, e energiza
K3 K3
somente o setor IV. II
1º Passo A+A–B+B–
Identificar se a seqüência é direta ou indireta.
I II I
A+A–B+B– 2 setores secundários
Como o último movimento da seqüência ocorre no II, esta comandará o próximo movimento, ou seja, o
setor I e o primeiro movimento deverá ocorrer ainda avanço do cilindro B.
no setor I, o botão de partida deverá estar conectado
a este setor, energizando diretamente o avanço do Quando o cilindro B terminar de avançar, acionando a
cilindro A. chave fim de curso S4, esta fará a mudança de
alimentação do setor II para o I pois o próximo
Quando o cilindro A terminar de avançar, acionando a movimento deverá acontecer dentro do setor I.
chave fim de curso S2, esta fará a mudança de
alimentação do setor I para o II pois o próximo O retorno do cilindro B, último movimento da seqüência
movimento deverá acontecer dentro do setor II. e primeiro dentro do setor I, deve ocorrer comandado
diretamente pela corrente elétrica presente no setor I.
O retorno do cilindro A, primeiro movimento dentro do
setor II, deve ocorrer comandado diretamente pela Quando o cilindro B terminar de retornar, acionando a
corrente elétrica presente no setor II. chave fim de curso S5, esta desligará o comando de
retorno do cilindro B, encerrando o ciclo e deixando o
Quando o cilindro A terminar de retornar, acionando a circuito na posição inicial, pronto para uma nova
chave fim de curso S3 a qual está conectada ao setor partida.
104
Tecnologia Eletropneumática Industrial
3° Passo
Construir o circuito pneumático, utilizando válvulas servocomando, e o circuito elétrico, aplicando o método
direcionais de 5/2 vias com acionamento por duplo de minimização de contatos.
A S3 S2 B S5 S4
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 1 5 3 1 5
+ +
11 21 13 31
K1 K1
S2 K1
14 22 14 34
II I
13 13 11 11
S1 S4
14 14 12 12
S3 S5
Y2 Y3 Y1 Y4 K1
- -
Quando o circuito elétrico é energizado, o contato Acionando-se o botão de partida S1, ligado em série
aberto 11/14 do relé K1 mantém o setor II da cascata com o contato fechado 21/22 de K1, seu contato aberto
desligado. O contato fechado 21/22 de K1 mantém o fecha e liga o solenóide Y1 da válvula direcional que
setor I da cascata energizado mas, a corrente elétrica comanda o cilindro A. Com o solenóide Y1 energizado,
está interrompida pelo contato aberto 13/14 do botão o cilindro A avança, dando início ao primeiro movimento
de partida S1, bem como pelo contato 11/12 da chave da seqüência.
fim de curso S5 que se encontra acionada pelo cilindro Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim
B, parado no final do curso de retorno. O relé auxiliar de curso S3 é desacionada e seu contato 13/14 que
K1, que controla os setores da cascata, também se estava fechado abre, sem nada interferir no comando
encontra desativado. pois o setor II encontra-se desligado.
105
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto e aciona a chave fim de curso S4, seu contato fechado
13/14 fecha e permite a passagem da corrente elétrica 11/12 abre e desliga o relé auxiliar K1 que controla a
que atravessa o contato fechado 11/12 de S4, ligada cascata.
em série com S3, e liga o relé auxiliar K1 que controla
a cascata. Assim que o relé K1 é desativado, seu contato 31/34
que havia fechado abre, desligando a auto-retenção
Assim que o relé K1 é energizado, seu contato aberto do relé K1.
31/34 fecha, efetuando a auto-retenção de K1, ou seja,
caso a chave fim de curso S2 seja desacionada, esse O contato 11/14 que havia fechado abre e desenergiza
contato mantém o relé K1 ligado. o setor secundário II da cascata, desligando os
solenóide Y2 e Y3 que estavam ativados. O contato
O contato 21/22 de K1 que estava fechado abre e 21/22 que havia aberto fecha e energiza o setor
desliga o setor secundário I da cascata, o que desativa secundário I da cascata.
o solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o
cilindro A. A corrente elétrica, passando no setor I, atravessa o
contato fechado 11/12 da chave fim de curso S5 que
O contato 11/14 de K1 que estava aberto fecha, nesse momento está desacionada, e liga o solenóide
energizando o setor secundário II da cascata e, com Y4 da válvula direcional que comanda o cilindro B.
ele, o solenóide Y2 da válvula direcional que comanda
o cilindro A. Com o solenóide Y4 energizado, o cilindro B retorna,
dando início ao quarto e último movimento da
Com o solenóide Y2 ligado, o cilindro A retorna, dando seqüência, mesmo que a chave fim de curso S3 seja
início ao segundo movimento da seqüência, mesmo mantida acionada pela haste do cilindro A.
que o operador mantenha o botão de partida S1
acionado. A mudança da energização do setor II para o setor I
da cascata garante o comando de retorno do cilindro
A mudança da energização do setor I para o setor II B e evita a sobreposição de sinal que a chave fim de
da cascata garante o comando de retorno do cilindro curso S3 poderia provocar se mantivesse o solenóide
A e evita a sobreposição de sinal se o botão de partida Y3 ligado.
S1 for acionado nesse momento.
Assim que o cilindro B começa a retornar, a chave fim
Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim de curso S4 é desacionada e seu contato 11/12 que
de curso S2 é desacionada e seu contato que havia havia aberto volta a fechar, permitindo que o relé K1
fechado volta a abrir, interrompendo a passagem da seja energizado quando a chave fim de curso S2 for
corrente elétrica. acionada novamente.
Nesse instante, a auto-retenção de K1 o mantém Quando o cilindro B chega no final do curso de re-
energizado através do contato 11/14 do próprio K1. torno e aciona a chave fim de curso S5, seu contato
fechado 11/12 abre e desliga o solenóide Y4 que
Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno comanda o retorno do cilindro B.
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
13/14 fecha e liga o solenóide Y3 da válvula direcional Dessa maneira, o ciclo de movimentos é encerrado,
que comanda o cilindro B. com todos os solenóides desligados e a cascata
energizando o setor secundário I.
Com o solenóide Y3 energizado, o cilindro B avança,
dando início ao terceiro movimento da seqüência, Os circuitos pneumá-tico e elétrico encontram-se
ainda alimentado pelo setor secundário II da cascata. novamente na posição inicial, aguardando por um novo
sinal de partida a ser efetuado pelo botão S1.
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
de curso S5 é desacionada e seu contato volta a fechar
sem nada interferir, entretanto, na seqüência de
movimentos pois a cascata mantém desenergizado o
setor I.
106
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 12 2º Passo
Numa furadeira pneumática, o cilindro A é utilizado para Como a seqüência é indireta, dividi-la em setores
fixar a peça a ser usinada e o cilindro B para secundários.
movimentar o cabeçote da furadeira. Ao acionar um
botão de partida, o cilindro A avança e prende a peça,
o cilindro B avança e realiza a furação, o cilindro B A+B+B–A–
retorna e retira a broca da peça e, finalmente, o cilindro
A retorna e solta a peça. A seqüência de movimentos I II
do circuito é A + B + B – A –
2 setores secundários
1º Passo
Identificar se a seqüência é direta ou indireta. Observe que na divisão da seqüência em setores
secundários, os cilindros A e B deverão avançar no
setor I e retornar no setor II.
A+B+B–A–
Construindo-se o quadro com a seqüência dos
acionamentos para comando dos movimentos e
Seqüência indireta mudança da alimentação elétrica entre os setores,
teremos:
Ao contrário do circuito anterior, neste caso, como o tação do setor I para o II pois o próximo movi-mento
último movimento da seqüência ocorre no setor II e o deverá acontecer dentro do setor II.
primeiro movimento deverá ocorrer no setor I, o botão O retorno do cilindro B, primeiro movimento dentro do
de partida efetuará a mudança de alimentação do setor setor II, deve ocorrer comandado diretamente pela
II para o setor I. O avanço do cilindro A, primeiro corrente elétrica presente no setor II.
movimento da seqüência, deve ocorrer comandado
diretamente pela corrente elétrica presente no setor I. Quando o cilindro B terminar de retornar, acionando a
chave fim de curso S4 a qual está conectada ao setor
Quando o cilindro A terminar de avançar, acionando a II, esta comandará o próximo movimento, ou seja, o
chave fim de curso S2 a qual estará conectada ao setor retorno do cilindro A. Quando o cilindro A terminar de
I, esta acionará o próximo movimento, ou seja, o retornar, acionando a chave fim de curso S5, esta
avanço do cilindro B. desligará o comando de retorno dos cilindros A e B,
encerrando o ciclo e deixando o circuito na posição
Quando o cilindro B terminar de avançar, acionando a inicial, pronto para uma nova partida.
chave fim de curso S3, esta fará a mudança de alimen-
107
Tecnologia Eletropneumática Industrial
3º Passo
Construir o circuito pneumático, utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com acionamento por duplo servocomando,
e o circuito elétrico, aplicando o método de minimização de contatos.
A Fixação
Usinagem
A S5 S2 B S4 S3
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 1 5 3 1 5
+ +
13 11 21 31
S1 K1 K1 K1
14 14 24 32
11
I S5 12 II
11 13 13
S3 S2
12 14 14
S4
K1 Y1 Y3 Y4 Y2
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o circuito elétrico é energizado, o contato O contato 21/24 de K1 volta a abrir, desenergizando o
aberto 21/24 do relé K1 mantém o setor I da cascata setor I da cascata para que a chave fim de curso S2,
desligado. O contato fechado 31/32 de K1 mantém o acionada pelo cilindro A, não provoque sobreposição
setor II da cascata energizado mas, a corrente elétrica de sinal, interferindo no próximo movimento da
está interrompida pelo contato 11/12 da chave fim de seqüência.
curso S5 que se encontra acionada pelo cilindro A,
parado no final do curso de retorno. O contato 31/32 de K1, por sua vez, volta a fechar,
energizando o setor II da cascata.
O relé auxiliar K1, que controla os setores da cascata,
também se encontra desativado. Assim que o setor II é energizado, a corrente elétrica
passa pelo contato fechado 11/12 da chave fim de
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto curso S5, ligada em série com o contato 31/32 de K1
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que e que se encontra desacionada, e ativa o solenóide
atravessa o contato 11/12 da chave fim de curso S3, Y4 da válvula direcional que comanda o cilindro B.
ligada em série com o botão, e liga o relé auxiliar K1.
Com o solenóide Y4 ligado, o cilindro B retorna, dando
Com o relé K1 energizado, seu contato aberto 11/14 início ao terceiro movimento da seqüência, extraindo
fecha e efetua a auto-retenção do próprio K1, para a broca de dentro da peça.
que o operador possa soltar o botão de partida e o K1
permanecer ligado. O contato fechado 31/32 de K1 Assim que o cilindro B começa a retornar, a chave fim
abre e desenergiza o setor II da cascata. O contato de curso S3 é desacionada e seu contato 11/12 volta
aberto 21/24 de K1, por sua vez, fecha e energiza o a fechar, permitindo que o relé K1 seja energizado
setor I. novamente, quando o operador efetuar uma nova
partida.
Quando o setor I da cascata é energizado,
imediatamente o solenóide Y1 da válvula direcional Quando o cilindro B chega no final do curso de re-
que comanda o cilindro A é ativado. Com o solenóide torno e aciona a chave fim de curso S4, seu contato
Y1 ligado, o cilindro A avança, dando início ao primeiro 13/14 fecha e liga o solenóide Y2 da válvula direcional
movimento da seqüência, prendendo a peça a ser que comanda o cilindro A.
usinada.
Com o solenóide Y2 energizado, o cilindro A retorna,
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim dando início ao quarto e último movimento da
de curso S5 é desacionada e seu contato 11/12, que seqüência, soltando a peça.
estava aberto, fecha sem nada interferir no comando
pois o setor II encontra-se desenergizado. Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
de curso S2 é desacionada e seu contato 13/14 que
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço estava fechado volta a abrir, sem nada interferir no
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto comando pois o setor I encontra-se desenergizado.
13/14 fecha e liga o solenóide Y3 da válvula direcional
que comanda o cilindro B. Com o solenóide Y3 Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno
energizado, o cilindro B avança, dando início ao e aciona a chave fim de curso S5, seu contato 11/12
segundo movimento da seqüência, furando a peça. que estava fechado abre e interrompe a passagem da
corrente elétrica, desligando os solenóides Y2 e Y4
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim que comandavam, respectivamente, o retorno dos
de curso S4 é desacionada e seu contato 13/14 que cilindros A e B.
estava aberto fecha, sem nada interferir no comando
pois o setor II encontra-se desenergizado. Dessa forma, o ciclo de movimentos é encerrado, com
todos os solenóides e o relé auxiliar K1, que controla
Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço a cascata, desligados.
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato fechado
11/12 abre e desliga o relé auxiliar K1. Os circuitos pneumático e elétrico encontram-se
novamente na posição inicial, aguardando por um novo
Com o relé K1 desligado, seu contato 11/14 volta a sinal de partida a ser efetuado pelo botão S1.
abrir, desativando a auto-retenção de K1.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 13 2º Passo
Quando um botão de partida for acionado, três cilindros Como a seqüência é indireta, dividi-la em setores
pneumáticos de ação dupla deverão avançar e secundários.
retornar, respeitando a seguinte seqüência de
movimentos: A + C + B + ( B – C – ) A – A+C+B+(B–C–)A–
A novidade, nessa seqüência é o movimento
simultâneo de dois cilindros. Os cilindros B e C deverão
I II
retornar ao mesmo tempo, conforme indicado pelos
parênteses utilizados na representação abreviada da 2 setores secundários
seqüência de movimentos.
Observe que na divisão da seqüência em setores
1º Passo secundários, os cilindros A, C e B deverão avançar
Identificar se a seqüência é direta ou indireta. individualmente no setor I e retornar no setor II, sendo
que B e C retornam juntos e, em seguida, o A.
110
Tecnologia Eletropneumática Industrial
3º Passo
Construir o circuito pneumático, utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com acionamento por duplo servocomando,
e o circuito elétrico, aplicando o método de minimização de contatos.
A S7 S2 B S5 S4 C S6 S3
2 4 2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4 Y5 Y6
3 5 3 5 3 5
1 1 1
+ +
13 11 21 31
S1 K1 K1 K1
14 14 24 32
11
Setor I S7 12 Setor I I
11 13 13 13
S4
12 S2 14 S3 14 S5 14
13
S6 14
K1 Y1 Y5 Y3 Y4 Y6 Y2
- -
Quando o circuito elétrico é energizado, o contato que o operador possa soltar o botão de partida e o K1
aberto 21/24 do relé K1 mantém o setor I da cascata permanecer ligado. O contato fechado 31/32 de K1
desligado. O contato fechado 31/32 de K1 mantém o abre e desenergiza o setor II da cascata. O contato
setor II da cascata energizado mas a corrente elétrica aberto 21/24 de K1, por sua vez, fecha e energiza o
está interrompida pelo contato 11/12 da chave fim de setor I.
curso S7, que se encontra acionada pelo cilindro A
parado no final do curso de retorno. O relé auxiliar K1, Quando o setor I da cascata é energizado, imediata-
que controla os setores da cascata, também se mente o solenóide Y1 da válvula direcional que
encontra desativado. comanda o cilindro A é ativado. Com o solenóide Y1
ligado, o cilindro A avança, dando início ao primeiro
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto movimento da seqüência.
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato 11/12 da chave fim de curso S4, Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim
ligada em série com o botão, e liga o relé auxiliar K1. de curso S7 é desacionada e seu contato 11/12 que
Com o relé K1 energizado, seu contato aberto 11/14 estava aberto fecha, sem nada interferir no comando
fecha e efetua a auto-retenção do próprio K1, para pois o setor II encontra-se desenergizado.
111
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço O contato 11/12 da chave S4 volta a fechar, permitindo
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto que o relé K1 seja energizado novamente, quando o
13/14 fecha e liga o solenóide Y5 da válvula direcional operador efetuar uma nova partida.
que comanda o cilindro C.
Quando os cilindros B e C chegam no final do curso
Com o solenóide Y5 energizado, o cilindro C avança, de retorno e acionam as chaves fim de curso S5 e S6,
dando início ao segundo movimento da seqüência. seus contatos 13/14 ligados em série fecham e ligam
o solenóide Y2 da válvula direcional que comanda o
Assim que o cilindro C começa a avançar, a chave fim cilindro A. Com o solenóide Y2 energizado, o cilindro
de curso S6 é desacionada e seu contato 13/14 que A retorna, dando início ao sexto e último movimento
estava fechado abre, sem nada interferir no comando da seqüência.
pois o setor II encontra-se desenergizado.
É importante destacar que o cilindro A somente pode
Quando o cilindro C chega no final do curso de avanço retornar depois que os dois cilindros, B e C, chegarem
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato 13/14 no final do curso de retorno Isso ocorre porque as
fecha e liga o solenóide Y3 da válvula direcional que chaves S5 e S6, que comandam o retorno do cilindro
comanda o cilindro B. Com o solenóide Y3 energizado, A, estão ligadas em série. Dessa forma, se uma for
o cilindro B avança, dando início ao terceiro movimento acionada e a outra não, o solenóide Y2 não é
da seqüência. energizado.
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
de curso S5 é desacionada e seu contato 13/14 que de curso S2 é desacionada e seu contato 13/14 que
estava fechado abre, sem nada interferir no comando estava fechado volta a abrir, sem nada interferir no
pois o setor II encontra-se desenergizado. comando pois o setor I encontra-se desenergizado.
Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno
e aciona a chave fim de curso S4, seu contato fechado e aciona a chave fim de curso S7, seu contato 11/12
11/12 abre e desliga o relé auxiliar K1. Com o relé K1 que estava fechado abre e interrompe a passagem da
desligado, seu contato 11/14 volta a abrir, desativando corrente elétrica, desligando os solenóides Y2, Y4 e
a auto-retenção de K1. Y6 que comandavam, respectivamente, o retorno dos
cilindros A, B e C.
O contato 21/24 de K1 volta a abrir, desenergizando o
setor I da cascata para que as chaves fim de curso S2 Dessa forma, o ciclo de movimentos é encerrado, com
e S3, acionadas respectivamente pelos cilindros A e todos os solenóides e o relé auxiliar K1, que controla
C, não provoquem sobreposições de sinal, interferindo a cascata, desligados.
nos próximos movimentos da seqüência.
Os circuitos pneumático e elétrico encontram-se
O contato 31/32 de K1, por sua vez, volta a fechar, novamente na posição inicial, aguardando por um novo
energizando o setor II da cascata. Assim que o setor II sinal de partida a ser efetuado pelo botão S1.
é energizado, a corrente elétrica passa pelo contato
fechado 11/12 da chave fim de curso S7, ligada em
série com o contato 31/32 de K1 e que se encontra
desacionada, e ativa os solenóides Y4 e Y6 das
válvulas direcionais que comandam os cilindro B e C.
112
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 14 2º Passo
Quando um botão de partida for acionado, dois cilindros Como a seqüência é indireta, dividi-la em setores
pneumáticos de ação dupla deverão avançar e retornar, secundários.
respeitando a seguinte seqüência de movimentos: A +
B+A-A+B-A-
A+B+A–A+B–A–
A novidade, nessa seqüência é que um dos cilindros,
no caso o A, realiza dois movimentos de avanço e dois I II III IV
de retorno dentro do mesmo ciclo.
4 setores secundários
1º Passo
Identificar se a seqüência é direta ou indireta. Observe que na divisão da seqüência em setores
secundários, o cilindro A avança duas vezes, uma no
setor I e outra no setor III, e retorna duas vezes, uma
A+B+A–A+B–A– no setor II e outra no setor IV. O cilindro B, por sua
vez, avança no setor I e retorna no III.
AA AA
Construindo-se o quadro com a seqüência dos
Seqüência indireta acionamentos para comando dos movimentos e
mudança da alimentação elétrica entre os setores,
teremos:
11º Chave fim de curso S4 - 2ª vez Desliga retorno do cilindro A - Fim do ciclo IV
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Neste caso, como o cilindro A avança e retorna duas
vezes no mesmo ciclo, as chaves fim de curso S2 e
S4, colocadas no final do curso de avanço e de re-
torno, respectivamente, são acionadas duas vezes
cada uma.
3º Passo
Construir o circuito pneumático, utilizando válvulas
direcionais de 5/2 vias com acionamento por duplo
servocomando, e o circuito elétrico, aplicando o método
de minimização de contatos.
A S4 S2 B S5 S3
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5
1 1
115
+ 13 11 11 13 31 41
+
13 11 13 13 11
S1 K1 K2 K5 K3 K1 K1
14 14 S2 14 14 14 S4 14 14 14 S5 14 34 42
S3 IV Setor I V
11 21 21 21 31 41 21
K6 K1 K2 K3 K2 K2 K5
12 24 24 24 34 42 I 22 Setor I
31 41
K3 K3
34 42 II Setor I I
III Setor I I I
51 61 11 51 51 21
K3 K3 K4 K1 K2 K4
52 64 14 54 52 24
K1 K4 K2 K5 K3 K6 Y1 Y3 Y2 Y4
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o circuito elétrico é energizado, somente o direcional que comanda o cilindro B. O contato aberto
relé auxiliar K5 é ativado pelo contato 13/14 da chave 21/24 de K4 também fecha, mas nada interfere no
fim de curso S4, a qual se encontra acionada pela comando, pois o setor III encontra-se desligado. Com
haste do cilindro A. Com o relé K5 ligado, seu contato o solenóide Y3 energizado, o cilindro B avança dando
aberto 11/14 fecha sem nada interferir no comando do início ao segundo movimento da seqüência, ainda
circuito pois o contato 21/24 de K2, ligado em série energizado pelo setor secundário I.
com ele, está aberto e mantendo o relé K3 desligado.
O contato fechado 21/22 de K5 abre, mantendo Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
desligado o solenóide Y2 que comandou o último de curso S5 é desacionada e seu contato 13/14 que
movimento da seqüência. O comando elétrico estava fechado abre, sem nada interferir no comando
encontra-se, portanto, na posição inicial, aguardando pois o contato aberto 21/24 de K3 já vinha mantendo
por um sinal de partida. o relé K6 desligado.
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
atravessa o contato fechado 11/12 do relé K6, ligado 13/14 fecha e permite a passagem da corrente elétrica
em série com o botão, e liga o relé auxiliar K1. Com o que atravessa o contato 21/24 de K1 que está fechado
relé K1 energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e e liga o relé auxiliar K2. Com o relé K2 energizado,
efetua a auto-retenção do próprio K1, para que o seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-
operador possa soltar o botão de partida e o K1 retenção do próprio K2, para mantê-lo ativado caso a
permanecer ligado. O contato aberto 21/24 de K1 fecha chave fim de curso S3 seja desacionada.
sem nada interferir no comando pois a chave fim de
curso S3 está desacionada. O contato aberto 31/34 O contato aberto 21/24 de K2 fecha sem nada interferir
de K1 fecha e permite a passagem da corrente elétrica no comando pois o contato 11/14 de K5 está aberto,
que atravessa o contato 41/42 de K2, ligado em série mantendo o relé K3 desligado. O contato aberto 31/
com ele, e energiza o setor I da cascata. O contato 34 de K2 fecha e permite a passagem da corrente
fechado 41/42 de K1 abre e desliga o setor IV. Por fim, elétrica que atravessa o contato 41/42 de K3, ligado
o contato aberto 51/54 de K1 fecha sem nada interferir em série com ele, e energiza o setor II da cascata. O
no comando pois, nesse momento, o setor II encontra- contato fechado 41/42 de K2 abre e desliga o setor I.
se desligado. Por fim, o contato fechado 51/52 de K2 abre para não
deixar que a corrente elétrica presente agora no setor
Quando o setor I da cascata é energizado, a corrente II realimente o setor IV.
elétrica passa pelo contato fechado 51/52 de K3 e liga
o solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o Quando o setor II da cascata é energizado, a corrente
cilindro A. Com o solenóide Y1 energizado, o cilindro elétrica passa pelo contato 51/54 de K1, que se
A avança pela primeira vez, dando início ao primeiro encontra fechado, e liga o solenóide Y2 da válvula
movimento da seqüência, energizado pelo setor direcional que comanda o cilindro A. Com o solenóide
secundário I. Y2 energizado, o cilindro A retorna pela primeira vez,
dando início ao terceiro movimento da seqüência,
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim energizado pelo setor secundário II.
de curso S4 é desacionada e seu contato 13/14 que
estava fechado abre, desligando o relé K5. Com o relé Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
K5 desligado, seu contato 11/14 que estava fechado de curso S2 é desacionada e seu contato 13/14 que
volta a abrir, sem nada interferir no comando pois o estava fechado abre, desligando o relé K4. Com K4
contato aberto 21/24 de K2 já vinha mantendo o relé desativado, seu contato 11/14 que estava fechado abre
K3 desligado. O contato 21/22 de K5 que estava aberto sem interferir no comando pois o solenóide Y3 havia
volta a fechar, sem nada interferir no comando pois o sido desligado no momento em que o setor I foi
setor IV encontra-se desenergizado. desenergizado. O contato 21/24 de K4 que também
estava fechado abre, sem interferir no comando pois
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço, o setor III continua desativado.
pela primeira vez, e aciona a chave fim de curso S2,
seu contato aberto 13/14 fecha e liga o relé auxiliar Quando o cilindro A chega no final do curso de re-
K4. Com o relé K4 energizado, seu contato aberto 11/ torno, pela primeira vez, e aciona a chave fim de curso
14 fecha e permite a passagem da corrente elétrica S4, seu contato aberto 13/14 fecha e liga o relé auxiliar
presente no setor I, ativando o solenóide Y3 da válvula K5.
116
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Com o relé K5 energizado, seu contato aberto 11/14 Quando o cilindro B chega no final do curso de re-
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que torno e aciona a chave fim de curso S5, seu contato
atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra aberto 13/14 fecha e permite a passagem da corrente
fechado, e liga o relé auxiliar K3. O contato fechado elétrica que atravessa o contato 21/24 de K3 que está
21/22 de K5 abre sem interferir no comando pois o fechado e liga o relé auxiliar K6. Com o relé K6
setor IV encontra-se desenergizado. energizado, seu contato fechado 11/12 abre e desliga
o relé auxiliar K1. Com o relé K1 desativado, seu
Com o relé K3 energizado, seu contato aberto 11/14 contato 11/14 que havia fechado volta a abrir,
fecha e efetua a auto-retenção do próprio K3, para desligando a auto-retenção do relé K1.
mantê-lo ativado caso o contato 11/14 de K5 volte a
abrir. O contato aberto 21/24 de K3 fecha sem nada O contato 21/24 de K1 que havia fechado volta a abrir,
interferir no comando pois a chave fim de curso S5 desligando o relé K2. O contato 31/34 de K1 que havia
está desacionada, mantendo o relé K6 desligado. O fechado volta a abrir, desenergizando os setores
contato aberto 31/34 de K3 fecha e permite a secundários I, II e III da cascata. O contato 41/42 de
passagem da corrente elétrica que energiza o setor III K1 que havia aberto volta a fechar energizando o setor
da cascata. O contato fechado 41/42 de K3 abre e secundário IV da cascata. E, finalmente, o contato 51/
desliga o setor II. O contato fechado 51/52 de K3 abre 54 de K1 que havia fechado volta a abrir para não
para não deixar que a corrente elétrica presente agora permitir que a corrente elétrica presente agora no setor
no setor III realimente o setor I. Por fim, o contato aberto IV realimente o setor II.
61/64 de K3 fecha e energiza novamente o solenóide
Y1 da válvula direcional que comanda o cilindro A. Com Quando o setor IV da cascata é energizado, a corrente
o solenóide Y1 ligado, o cilindro A avança pela segunda elétrica passa pelo contato fechado 21/22 de K5,
vez dentro do mesmo ciclo, dando início ao quarto atravessa também o contato 51/52 de K2 que voltou a
movimento da seqüência, energizado pelo setor fechar e liga novamente o solenóide Y2 da válvula
secundário III. direcional que comanda o cilindro A. Com o solenóide
Y2 ligado, o cilindro A retorna pela segunda vez dentro
Assim que o cilindro A começa a avançar a chave fim do mesmo ciclo, dando início ao sexto e último
de curso S4 é desacionada outra vez e seu contato movimento da seqüência, energizado pelo setor
13/14 que estava fechado volta a abrir, desligando mais secundário IV.
uma vez o relé K5. Com o relé K5 desligado, seu
contato 11/14 que estava fechado volta a abrir, mas a Assim que o cilindro A começa a retornar a chave fim
auto-retenção de K3 o mantém energizado. O contato de curso S2 é desacionada outra vez e seu contato
21/22 de K5 que estava aberto volta a fechar, 13/14 que estava fechado volta a abrir mais uma vez,
aguardando pela energização do setor IV para desligando o relé K4. Com K4 desativado, seu contato
promover o novo retorno do cilindro A. 11/14 que estava fechado abre sem interferir no
comando pois o solenóide Y3 havia sido desligado no
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço, momento em que o setor I foi desenergizado. O contato
pela segunda vez, e aciona novamente a chave fim 21/24 de K4 que também estava fechado abre, sem
de curso S2, seu contato aberto 13/14 fecha mais uma interferir no comando pois o setor III está desativado,
vez e liga de novo o relé auxiliar K4. Com o relé K4 mantendo o solenóide Y4 desligado.
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha, sem nada
interferir no comando pois, agora, o setor I está Quando o cilindro A chega no final do curso de re-
desativado. O contato aberto 21/24 de K4 também torno, pela segunda vez, e aciona novamente a chave
fecha e permite a passagem da corrente elétrica fim de curso S4, seu contato aberto 13/14 fecha outra
presente no setor III, ativando o solenóide Y4 da válvula vez e liga o relé auxiliar K5. Com o relé K5 energizado,
direcional que comanda o cilindro B. Com o solenóide seu contato aberto 11/14 fecha mas não interfere no
Y4 energizado, o cilindro B retorna dando início ao comando pois o contato 21/24 de K2 está aberto,
quinto movimento da seqüência, ainda energizado pelo interrompendo a passagem da corrente elétrica e
setor secundário III. mantendo o relé K3 desligado. O contato fechado 21/
22 de K5 abre e desliga o solenóide Y2 da válvula
Assim que o cilindro B começa a retornar, a chave fim direcional que comanda o cilindro A, encerrando o ciclo
de curso S3 é desacionada e seu contato 13/14 que e colocando o comando elétrico na posição inicial,
estava fechado abre, sem nada interferir no comando pronto para uma nova partida que poderá ser efetuada
pois a auto-retenção do relé K2 o mantém energizado. pelo botão S1.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Método de Maximização de Contatos Uma vez identificada que a seqüência é indireta, e feita
a opção pela construção do circuito elétrico de
O método de maximização de contatos, também comando pelo método passo a passo, o primeira etapa
conhecido como método passo-a-passo ou cadeia é dividir a seqüência em setores que determinarão o
estacionária, ao contrário do método cascata, não número de relés auxiliares a serem utilizados. O
apresenta a característica de reduzir o número de relés número de relés corresponde sempre ao número de
auxiliares utilizados no comando elétrico. Em setores ou passos de movimento, mais um.
compensação, pode ser aplicado com segurança em
todo e qualquer circuito seqüencial eletropneumático, No método passo-a-passo, para dividir uma seqüência
não importando se as válvulas direcionais de comando em setores ou passos, deve-se escrever a seqüência
são acionadas por simples ou duplo solenóide ou de forma abreviada e, em seguida, cortá-la com traços
servocomando. verticais em cada letra, da esquerda para a direita,
não importando os sinais de ( + ) ou ( - ). Finalmente,
A grande vantagem que o comando em cadeia o número de subdivisões provocadas pelos traços
estacionária leva sobre os demais métodos de verticais é igual ao número de passos que a cadeia
construção de circuitos elétricos é a total segurança estacionária deve comandar. Eis alguns exemplos:
na emissão dos sinais enviados pelos componentes
de entrada, tais como botoeiras, chaves fim de curso A+A–B+B–
e sensores de proximidade. No comando passo-a-
passo, se um elemento de sinal, seja ele um botão,
sensor ou chave fim de curso, for acionado fora de I II III IV
hora, acidentalmente ou mesmo propositadamente,
esse componente não pode interferir no circuito pois 4 passos
cada acionamento depende da ocorrência do
acionamento anterior. Isso significa que o próximo
movimento de uma seqüência de comando só ocorre, A+B+B–A–
depois da confirmação do movimento anterior ter
ocorrido. Dessa forma, a cadeia estacionária evita
totalmente as sobreposições de sinais, típicas das
I II III IV
seqüências indiretas, além de garantir que os
movimentos de avanço e retorno dos cilindros 4 passos
pneumáticos obedeçam rigorosamente à seqüência de
comando, passo-a-passo. Nestes dois casos, os traços subdividem a seqüência
em quatro partes, determinando quatro passos de
De acordo com o que foi estudado no método cascata, comando.
a seqüência de movimentos era dividida em setores
secundários que poderiam apresentar dois ou mais
movimentos, desde que as letras não se repetissem, A+B+B–A–B+B–
ou seja, cada cilindro poderia se movimentar uma única
vez dentro do setor, sem importar o número de cilindros I II III IV V VI
a se movimentar.
6 passos
Já na cadeia estacionária, cada setor poderá comandar
um único movimento de um único cilindro, isto é, como
cada letra da seqüência representa um cilindro, o
número de divisões será igual ao número de letras
A+B+A–A+B–A–
existentes na seqüência. Assim, numa seqüência com
dois cilindros que avançam e retornam uma única vez I II III IV V VI
durante um ciclo, teríamos quatro movimentos e,
portanto, quatro setores ou quatro passos. Tome como
exemplo, novamente, a seguinte seqüência de 6 passos
movimentos para dois cilindros:
Nestas seqüências, os traços determinam seis
A+A–B+B– subdivisões que definem seis passos de comando.
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A segunda etapa, na construção do circuito de coman- Serão apresentados, a seguir, uma série de circuitos
do pelo método passo-a-passo, consiste em desenhar eletropneumáticos seqüenciais nos quais as
o circuito elétrico de comando propriamente dito, tendo orientações mencionadas serão detalhadas e exem-
por referência as seguintes orientações: plificadas.
- cada elemento de sinal, seja ele um botão, chave Os circuitos elétricos de comando serão elaborados
fim de curso ou sensor de proximidade, deverá ener- utilizando o método passo a passo em duas situações:
gizar sempre um relé auxiliar, temporizador ou conta- para válvulas direcionais acionadas por servocomando
tador e nunca diretamente um solenóide; e com reposição por mola, assim como para válvulas
do tipo memória com duplo servocomando.
- cada relé auxiliar da cadeia estacionária deve realizar
três funções distintas: efetuar sua auto-retenção,
habilitar o próximo relé a ser energizado e realizar a
ligação e/ou o desligamento dos solenóides, de acor-
do com a seqüência de movimentos;
1º Etapa A+A–B+B–
Identificar se a seqüência é direta ou indireta.
I II III IV
A+A–B+B– 4 passos
Seqüência indireta
Observe que na divisão da seqüência em setores, o cilindro A deverá avançar no passo I e retornar no passo II.
O cilindro B, por sua vez, deverá avançar no passo III e retornar no passo IV. Construindo um quadro com a
seqüência dos acionamentos para comando dos movimentos e mudança da alimentação elétrica entre os setores,
teremos:
Observe que, embora a divisão da seqüência tenha Da mesma forma, quando o terceiro passo tiver ocor-
indicado 4 passos, serão utilizados 5 relés auxiliares: rido, no final do curso de avanço do cilindro B, a chave
um para cada passo e um para efetuar o desligamento fim de curso S4 confirmará o término do movimento e
da cadeia estacionária, no final do ciclo. energizará o relé K4. Assim como ocorreu com K1, K2
No primeiro passo, um botão de partida S1 liga o relé e K3, K4 também deverá efetuar três funções:
K1 o qual deverá efetuar três funções: - a auto-retenção do próprio relé K4;
- a auto-retenção do próprio relé K1; - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K5;
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K2; - e o retorno do cilindro B, quarto e último movimento
- e o avanço do cilindro A, primeiro movimento da da seqüência.
seqüência.
Quando o último passo tiver ocorrido, no final do curso
Somente quando o primeiro passo tiver ocorrido, no de retorno do cilindro B, a chave fim de curso S5 confir-
final do curso de avanço do cilindro A, a chave fim de mará o término do movimento e energizará o relé K5.
curso S2 confirmará o término do movimento e Ao contrário do que ocorreu com os quatro relés ante-
energizará o relé K2. Assim como ocorreu com K1, K2 riores, K5 deverá efetuar apenas uma função, ou seja,
também deverá efetuar três funções: desligar o primeiro relé da cadeia estacionária, no caso K1.
- a auto-retenção do próprio relé K2;
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K3; Como K5 depende de K4, K4 depende de K3, K3
- e o retorno do cilindro A, segundo movimento da depende de K2 e K2 depende de K1, devido às
seqüência. habilitações sucessivas de um para o outro, assim que
K1 é desligado, todos o são e a cadeia estacionária
Quando o segundo passo tiver ocorrido, no final do
encontra-se novamente na posição inicial, encerrando
curso de retorno do cilindro A, a chave fim de curso
o ciclo de movimentos da seqüência.
S3 confirmará o término do movimento e energizará o
relé K3. Assim como ocorreu com K1 e K2, K3 também
3º Etapa
deverá efetuar três funções:
Construir o circuito pneumático e o circuito elétrico de
- a auto-retenção do próprio relé K3;
comando, aplicando o método passo-a-passo.
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K4;
- e o avanço do cilindro B, terceiro movimento da
seqüência.
120
A S3 S2 B S5 S4
Solução A
2 4 2 4
por servocomando com reposição por mola.
Y1 Y2
3 5 3 5
1 1
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias acionadas
121
+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31
S1 K1 S2 K2 K3 S4 K4 K1 K3
14 14 14 14 14 14 14 14 14 34 34
S3 S5
11 21 21 21 21 31 31
K5 K1 K2 K3 K4 K2 K4
12 24 24 24 24 32 32
K1 K2 K3 K4 K5 Y1 Y2
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o circuito elétrico é energizado, todos os relés Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
auxiliares encontram-se desligados pela cadeia fecha e efetua a auto-retenção do relé K3. O contato
estacionária. Da mesma forma, os solenóides Y1 e aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo relé, K4.
Y2 das válvulas direcionais que comandam os
movimentos dos cilindros A e B. As molas das válvulas O contato aberto 31/34 de K3 fecha e permite a pas-
mantêm os carretéis acionados para a esquerda e os sagem da corrente elétrica, que atravessa o contato
cilindros recuados, prontos para a partida. fechado 31/32 de K4, ligado em série, e liga o solenóide
Y2 da válvula direcional que comanda o cilindro B. Com
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto o solenóide Y2 ativado, o cilindro B avança, dando
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que início ao terceiro passo da seqüência de movimentos.
atravessa o contato fechado 11/12 de K5, ligado em
série com o botão, e liga o relé K1. Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
de curso S5 é desacionada sem interferir no comando
Quando K1 é energizado, seu contato aberto 11/14 elétrico pois a corrente já estava interrompida no
fecha e efetua a auto-retenção do relé K1. O contato contato aberto 21/24 de K4.
aberto 21/24 de K1 fecha e habilita o próximo relé, K2.
O contato aberto 31/34 de K1 fecha e permite a Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato e aciona a chave fim de curso S4, seu contato aberto
fechado 31/32 de K2, ligado em série, e liga o solenóide fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
Y1 da válvula direcional que comanda o cilindro A. Com atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
o solenóide Y1 ativado, o cilindro A avança, dando fechado, e liga o relé K4. Quando K4 é energizado,
início ao primeiro passo da seqüência de movimentos. seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-
retenção do relé K4.
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim
de curso S3 é desacionada sem interferir no comando O contato aberto 21/24 de K4 fecha e habilita o próximo
elétrico pois a corrente já estava interrompida no relé, K5. O contato fechado 31/32 de K4 abre e
contato aberto 21/24 de K2. interrompe a passagem da corrente elétrica, desligan-
do o solenóide Y2 da válvula direcional que comanda
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço o cilindro B. Com o solenóide Y2 desativado, a mola
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto inverte a posição da válvula e o cilindro B retorna,
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que dando início ao quarto e último passo da seqüência
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra de movimentos.
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado,
seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto- Assim que o cilindro B começa a retornar, a chave fim
retenção do relé K2. O contato aberto 21/24 de K2 de curso S4 é desacionada e seu contato volta a abrir,
fecha e habilita o próximo relé, K3. sem entretanto interferir no comando elétrico pois a
auto-retenção de K4 o mantém energizado.
O contato fechado 31/32 de K2 abre e interrompe a
passagem da corrente elétrica, desligando o solenóide Quando o cilindro B chega no final do curso de re-
Y1 da válvula direcional que comanda o cilindro A. Com torno e aciona a chave fim de curso S5, seu contato
o solenóide Y1 desativado, a mola inverte a posição aberto fecha e permite a passagem da corrente elétrica
da válvula e o cilindro A retorna, dando início ao que atravessa o contato 21/24 de K4, que se encontra
segundo passo da seqüência de movimentos. fechado, e liga o relé K5. Quando K5 é energizado,
seu contato fechado 11/12 abre e desliga o relé K1.
Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
de curso S2 é desacionada e seu contato volta a abrir, O contato 21/24 de K1 que estava fechado abre e
sem entretanto interferir no comando elétrico pois a desliga o relé K2, o contato 21/24 de K2 que estava
auto-retenção de K2 o mantém energizado. fechado abre e desliga o relé K3, o contato 21/24 de
K3 que estava fechado abre e desliga o relé K4, o
Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno contato 21/24 de K4 que estava fechado abre e desliga
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto o relé K5 e, por fim, o contato 11/12 de K5 que havia
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que aberto desligando o relé K1 volta a fechar, encerrando
atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra o ciclo e posicionando a cadeia estacionária para uma
fechado, e liga o relé K3. nova partida.
122
Solução B
A S3 S2 B S5 S4
mento por duplo servocomando.
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5
1 1
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com aciona-
+ 13 41
+
13 11 11 13 11 13 11 13 31 41 31
S1 K1 S2 K2 K3 K4 K1 K2 K3 K4
14 14 14 14 S3 14 14 S4 14 14 S5 14 34 44 34 44
11 21 21 21 21 31 31
K5 K1 K2 K3 K4 K2 K4
12 24 24 24 24 32 32
K1 K2 K3 K4 K5 Y1 Y2 Y3 Y4
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Assim como na solução A, quando o circuito elétrico é Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
energizado, todos os relés auxiliares e solenóides fecha e efetua a auto-retenção do relé K3. O contato
encontram-se desligados pela cadeia estacionária. Os aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo relé, K4.
carretéis das válvulas direcionais devem estar
acionados para a esquerda para que os cilindros O contato aberto 31/34 de K3 fecha e permite a
permaneçam recuados. passagem da corrente elétrica, que atravessa o contato
fechado 31/32 de K4, ligado em série, e liga o solenóide
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto Y3 da válvula direcional que comanda o cilindro B. Com
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que o solenóide Y3 ativado, o cilindro B avança, dando
atravessa o contato fechado 11/12 de K5, ligado em início ao terceiro passo da seqüência de movimentos.
série com o botão, e liga o relé K1. Quando K1 é
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
auto-retenção do relé K1. de curso S5 é desacionada sem interferir no comando
elétrico pois a corrente já estava interrompida no
O contato aberto 21/24 de K1 fecha e habilita o próximo contato aberto 21/24 de K4.
relé, K2. O contato aberto 31/34 de K1 fecha e permite
a passagem da corrente elétrica que atravessa o Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
contato fechado 31/32 de K2, ligado em série, e liga o e aciona a chave fim de curso S4, seu contato aberto
solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
cilindro A. Com o solenóide Y1 ativado, o cilindro A atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
avança, dando início ao primeiro passo da seqüência fechado, e liga o relé K4. Quando K4 é energizado,
de movimentos. seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-
retenção do relé K4. O contato aberto 21/24 de K4
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim fecha e habilita o próximo relé, K5.
de curso S3 é desacionada sem interferir no comando
elétrico pois a corrente já estava interrompida no O contato fechado 31/32 de K4 abre e interrompe a
contato aberto 21/24 de K2. passagem da corrente elétrica, desligando o solenóide
Y3. Finalmente, o contato aberto 41/44 de K4 fecha e
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço liga o solenóide Y4 da válvula direcional que comanda
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto o cilindro B. Com o solenóide Y4 ativado, o cilindro B
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que retorna, dando início ao quarto e último passo da
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra seqüência de movimentos.
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado,
seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto- Assim que o cilindro B começa a retornar, a chave fim
retenção do relé K2. O contato aberto 21/24 de K2 de curso S4 é desacionada e seu contato volta a abrir,
fecha e habilita o próximo relé, K3. sem entretanto interferir no comando elétrico pois a
auto-retenção de K4 o mantém energizado.
O contato fechado 31/32 de K2 abre e interrompe a
passagem da corrente elétrica, desligando o solenóide Quando o cilindro B chega no final do curso de re-
Y1. Finalmente, o contato aberto 41/44 de K2 fecha e torno e aciona a chave fim de curso S5, seu contato
liga o solenóide Y2 da válvula direcional que comanda aberto fecha e permite a passagem da corrente elétrica
o cilindro A. Com o solenóide Y2 ativado, o cilindro A que atravessa o contato 21/24 de K4, que se encontra
retorna, dando início ao segundo passo da seqüência fechado, e liga o relé K5. Quando K5 é energizado,
de movimentos. seu contato fechado 11/12 abre e desliga o relé K1.
Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim O contato 21/24 de K1 que estava fechado abre e
de curso S2 é desacionada e seu contato volta a abrir, desliga o relé K2, o contato 21/24 de K2 que estava
sem entretanto interferir no comando elétrico pois a fechado abre e desliga o relé K3, o contato 21/24 de
auto-retenção de K2 o mantém energizado. K3 que estava fechado abre e desliga o relé K4, o
contato 21/24 de K4 que estava fechado abre e desliga
Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno o relé K5 e, por fim, o contato 11/12 de K5 que havia
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto aberto desligando o relé K1 volta a fechar, encerrando
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que o ciclo e posicionando a cadeia estacionária para uma
atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra nova partida.
fechado, e liga o relé K3.
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Circuito 16 2º Etapa
Numa furadeira pneumática, o cilindro A é utilizado para Como a seqüência é indireta, dividi-la em setores ou
fixar a peça a ser usinada e o cilindro B para passos.
movimentar o cabeçote da furadeira. Ao acionar um
botão de partida, o cilindro A avança e prende a peça, A+B+B–A–
o cilindro B avança e realiza a furação, o cilindro B
retorna e retira a broca da peça e, finalmente, o cilindro
A retorna e solta a peça. A seqüência de movimentos
I II III IV
do circuito é A + B + B – A –
4 passos
1º Etapa
Identificar se a seqüência é direta ou indireta. Observe que na divisão da seqüência em setores, o
cilindro A deverá avançar no passo I e retornar no
passo IV. O cilindro B, por sua vez, deverá avançar no
A+B+B–A– passo II e retornar no passo III. Construindo um quadro
com a seqüência dos acionamentos para comando dos
Seqüência indireta movimentos e mudança da alimentação elétrica entre
os setores, teremos:
Fixação
A
2 4 2 4 B
Y1 Y1
3 5 3 5 Usinagem
1 1
126
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+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31
S1 K1 S2 K2 S3 K1 K4 K1 K2
14 14 14 14 14 14 14 14 14 34 34
S4 S5
11 21 21 21 21 31 31
K5 K1 K2 K3 K4 K4 K3
12 24 24 24 24 32 32
K1 K2 K3 K4 K5 Y1 Y2
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o circuito elétrico é energizado, todos os relés Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
auxiliares encontram-se desligados pela cadeia fecha e efetua a auto-retenção do relé K3. O contato
estacionária. Da mesma forma, os solenóides Y1 e aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo relé, K4.
Y2 das válvulas direcionais que comandam os O contato fechado 31/32 de K3 abre e interrompe a
movimentos dos cilindros A e B. As molas das válvulas passagem da corrente elétrica, desligando o solenóide
mantêm os carretéis acionados para a esquerda e os Y2 da válvula direcional que comanda o cilindro B. Com
cilindros recuados, prontos para a partida. o solenóide Y2 desativado, o cilindro B retorna e retira
a broca de dentro da peça, dando início ao terceiro
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto passo da seqüência de movimentos.
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato fechado 11/12 de K5, ligado em Assim que o cilindro B começa a retornar, a chave fim
série com o botão, e liga o relé K1. Quando K1 é de curso S3 é desacionada sem interferir no comando
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a elétrico pois a auto-retenção do relé K3 o mantém
auto-retenção do relé K1. O contato aberto 21/24 de energizado.
K1 fecha e habilita o próximo relé, K2. O contato aberto
31/34 de K1 fecha e permite a passagem da corrente Quando o cilindro B chega no final do curso de re-
elétrica que atravessa o contato fechado 31/32 de K4, torno e aciona a chave fim de curso S4, seu contato
ligado em série, e liga o solenóide Y1 da válvula aberto fecha e permite a passagem da corrente elétrica
direcional que comanda o cilindro A. Com o solenóide que atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
Y1 ativado, o cilindro A avança e prende a peça, dando fechado, e liga o relé K4. Quando K4 é energizado,
início ao primeiro passo da seqüência de movimentos. seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-
retenção do relé K4. O contato aberto 21/24 de K4
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim fecha e habilita o próximo relé, K5. O contato fechado
de curso S5 é desacionada sem interferir no comando 31/32 de K4 abre e interrompe a passagem da corrente
elétrico pois a corrente já estava interrompida no elétrica, desligando o solenóide Y1 da válvula
contato aberto 21/24 de K4. direcional que comanda o cilindro A. Com o solenóide
Y1 desativado, a mola inverte a posição da válvula e o
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço cilindro A retorna e solta a peça, dando início ao quarto
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto e último passo da seqüência de movimentos.
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado, de curso S2 é desacionada e seu contato volta a abrir,
seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto- sem entretanto interferir no comando elétrico pois a
retenção do relé K2. auto-retenção do relé K2 o mantém energizado.
O contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno
relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite e aciona a chave fim de curso S5, seu contato aberto
a passagem da corrente elétrica que atravessa o fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
contato fechado 31/32 de K3, ligado em série, e liga o atravessa o contato 21/24 de K4, que se encontra
solenóide Y2 da válvula direcional que comanda o fechado, e liga o relé K5. Quando K5 é energizado,
cilindro B. Com o solenóide Y2 ativado, o cilindro B seu contato fechado 11/12 abre e desliga o relé K1. O
avança e fura a peça, dando início ao segundo passo contato 21/24 de K1 que estava fechado abre e desliga
da seqüência de movimentos. o relé K2, o contato 21/24 de K2 que estava fechado
abre e desliga o relé K3, o contato 21/24 de K3 que
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim estava fechado abre e desliga o relé K4, o contato 21/
de curso S4 é desacionada e seu contato abre, sem 24 de K4 que estava fechado abre e desliga o relé K5
entretanto interferir no comando pois o contato aberto e, por fim, o contato 11/12 de K5 que havia aberto
21/24 de K3 já mantinha o relé K4 desativado. desligando o relé K1 volta a fechar, encerrando o ciclo
e posicionando a cadeia estacionária para uma nova
Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço partida.
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra Solução B
fechado, e liga o relé K3. Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com
acionamento por duplo servocomando.
127
A S5 S2 B S4 S3
A Fixação
2 4 2 4
B
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5 Usinagem
1 1
128
Tecnologia Eletropneumática Industrial
+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31 41 41
S1 K1 S2 K2 S3 K3 K4 K1 K2 K3 K4
14 14 14 14 14 14 S4 14 14 S5 14 34 34 44 44
11 21 21 21 21 31 31
K5 K1 K2 K3 K4 K4 K3
12 24 24 24 24 32 32
K1 K2 K3 K4 K5 Y1 Y3 Y4 Y2
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Assim como na solução A, quando o circuito elétrico é Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
energizado, todos os relés auxiliares e solenóides fecha e efetua a auto-retenção do relé K3.
encontram-se desligados pela cadeia estacionária. Os
carretéis das válvulas direcionais devem estar O contato aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo
acionados para a esquerda para que os cilindros relé, K4. O contato fechado 31/32 de K3 abre e desliga
permaneçam recuados. o solenóide Y3. Finalmente, o contato aberto 41/44 de
K3 fecha e permite a passagem da corrente elétrica
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto que liga o solenóide Y4 da válvula direcional que
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que comanda o cilindro B. Com o solenóide Y4 ativado, o
atravessa o contato fechado 11/12 de K5, ligado em cilindro B retorna e retira a broca de dentro da peça,
série com o botão, e liga o relé K1. Quando K1 é dando início ao terceiro passo da seqüência de
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a movimentos.
auto-retenção do relé K1. O contato aberto 21/24 de
K1 fecha e habilita o próximo relé, K2. O contato aberto Assim que o cilindro B começa a retornar, a chave fim
31/34 de K1 fecha e permite a passagem da corrente de curso S3 é desacionada sem interferir no comando
elétrica que atravessa o contato fechado 31/32 de K4, elétrico pois a auto-retenção do relé K3 o mantém
ligado em série, e liga o solenóide Y1 da válvula energizado.
direcional que comanda o cilindro A. Com o solenóide
Y1 ativado, o cilindro A avança e prende a peça, dando Quando o cilindro B chega no final do curso de re-
início ao primeiro passo da seqüência de movimentos. torno e aciona a chave fim de curso S4, seu contato
aberto fecha e permite a passagem da corrente elétrica
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim que atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
de curso S5 é desacionada sem interferir no comando fechado, e liga o relé K4. Quando K4 é energizado,
elétrico pois a corrente já estava interrompida no seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-
contato aberto 21/24 de K4. retenção do relé K4. O contato aberto 21/24 de K4
fecha e habilita o próximo relé, K5. O contato fechado
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço 31/32 de K4 abre e interrompe a passagem da corrente
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto elétrica, desligando o solenóide Y1. Finalmente, o
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que contato aberto 41/44 de K4 fecha e liga o solenóide
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra Y2 da válvula direcional que comanda o cilindro A. Com
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado, o solenóide Y2 ativado, o cilindro A retorna e solta a
seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto- peça, dando início ao quarto e último passo da
retenção do relé K2. seqüência de movimentos.
O contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite de curso S2 é desacionada e seu contato volta a abrir,
a passagem da corrente elétrica que atravessa o sem entretanto interferir no comando elétrico pois a
contato fechado 31/32 de K3, ligado em série, e liga o auto-retenção do relé K2 o mantém energizado.
solenóide Y3 da válvula direcional que comanda o
cilindro B. Com o solenóide Y3 ativado, o cilindro B Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno
avança e fura a peça, dando início ao segundo passo e aciona a chave fim de curso S5, seu contato aberto
da seqüência de movimentos. fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato 21/24 de K4, que se encontra
Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim fechado, e liga o relé K5.
de curso S4 é desacionada e seu contato abre, sem
entretanto interferir no comando elétrico pois a corrente Quando K5 é energizado, seu contato fechado 11/12
elétrica já estava interrompida no contato aberto abre e desliga o relé K1. O contato 21/24 de K1 que
21/24 de K3. estava fechado abre e desliga o relé K2, o contato
21/24 de K2 que estava fechado abre e desliga o relé
Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço K3, o contato 21/24 de K3 que estava fechado abre e
e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto desliga o relé K4, o contato 21/24 de K4 que estava
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que fechado abre e desliga o relé K5 e, por fim, o contato
atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra 11/12 de K5 que havia aberto desligando o relé K1
fechado, e liga o relé K3. volta a fechar, encerrando o ciclo e posicionando a
cadeia estacionária para uma nova partida.
129
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Circuito 17 2º Etapa
Quando um botão de partida for acionado, três cilindros Como a seqüência é indireta, dividi-la em setores ou
pneumáticos de ação dupla deverão avançar e passos.
retornar, respeitando a seguinte seqüência de
movimentos: A + C + B + ( B – C – ) A – A+C+B+(B–C–)A–
A novidade, nessa seqüência é o movimento
simultâneo de dois cilindros. Os cilindros B e C deverão I II III IV V
retornar ao mesmo tempo, conforme indicado pelos
parênteses utilizados na representação abreviada da 5 passos
seqüência de movimentos. Sendo assim, os retornos
de B e C serão considerados num único passo. Observe que na divisão da seqüência em setores, o
cilindro A deverá avançar no passo I e retornar no
1º Etapa passo V. O cilindro B, por sua vez, deverá avançar no
Identificar se a seqüência é direta ou indireta. passo III e retornar no passo IV, junto com o cilindro
C. Por fim, o cilindro C deverá avançar no passo II e
retornar no passo IV, juntamente com o cilindro B.
A+C+B+(B–C–)A–
Construindo um quadro com a seqüência dos
Seqüência indireta acionamentos para comando dos movimentos e
mudança da alimentação elétrica entre os setores,
teremos:
Passo Comando Acionamento Setor
1º Botão de partida S1 Avanço do cilindro A K1
2º Chave fim de curso S2 Avanço do cilindro C K2
3º Chave fim de curso S3 Avanço do cilindro B K3
4º Chaves fim de curso S4 e S5 Retorno dos cilindros B e C K4
5º Chave fim de curso S6 Retorno do cilindro A K5
6º Chave fim de curso S7 Desliga a cadeia estacionária - Fim do ciclo K6
Observe que, embora a divisão da seqüência tenha Quando o segundo passo tiver ocorrido, no final do
indicado 5 passos, serão utilizados 6 relés auxiliares: curso de avanço do cilindro C, a chave fim de curso
um para cada passo e um para efetuar o desligamento S3 confirmará o término do movimento e energizará o
da cadeia estacionária, no final do ciclo. relé K3. Assim como ocorreu com K1 e K2, K3 também
deverá efetuar três funções:
No primeiro passo, um botão de partida S1 liga o relé - a auto-retenção do próprio relé K3;
K1 o qual deverá efetuar três funções: - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K4;
- a auto-retenção do próprio relé K1; - e o avanço do cilindro B, terceiro movimento da
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K2; seqüência.
- e o avanço do cilindro A, primeiro movimento da
seqüência. Da mesma forma, quando o terceiro passo tiver
ocorrido, no final do curso de avanço do cilindro B, a
Somente quando o primeiro passo tiver ocorrido, no chave fim de curso S4 confirmará o término do
final do curso de avanço do cilindro A, a chave fim de movimento e energizará o relé K4. Assim como ocorreu
curso S2 confirmará o término do movimento e com K1, K2 e K3, K4 também deverá efetuar três
energizará o relé K2. Assim como ocorreu com K1, K2 funções:
também deverá efetuar três funções: - a auto-retenção do próprio relé K4;
- a auto-retenção do próprio relé K2; - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K5;
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K3; - e o retorno simultâneo dos cilindros B e C, quarto e
- e o avanço do cilindro C, segundo movimento da quinto movimentos da seqüência.
seqüência.
130
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o quarto passo tiver ocorrido, no final do curso
de retorno dos cilindros B e C, as chaves fim de curso
S5 e S6 confirmarão o término dos movimentos dos
dois cilindros e energizará o relé K5.
3º Etapa
Construir o circuito pneumático e o circuito elétrico de
comando, aplicando o método passo a passo.
131
A S7 S2 B S5 S4 C S6 S3
Solução A
2 4 2 4 2 4
Y1 Y2 Y3
3 5 3 5 3 5
1 1 1
por servocomando com reposição por mola.
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias acionadas
+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31 31
Tecnologia Eletropneumática Industrial
S1 K1 S2 K2 S3 K3 S4 K4 K5 K1 K2 K3
14 14 14 14 14 14 14 14 S5 14 14 S7 14 34 34 34
13
S6 14
11 21 21 21 21 21 31 31 41
K6 K1 K2 K3 K4 K5 K5 K4 K4
12 24 24 24 24 24 32 32 42
K1 K2 K3 K4 K5 K6 Y1 Y3 Y2
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o circuito elétrico é energizado, todos os relés Quando o cilindro C chega no final do curso de avanço
auxiliares encontram-se desligados pela cadeia e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
estacionária. Da mesma forma, os solenóides Y1, Y2 fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
e Y3 das válvulas direcionais que comandam os atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra
movimentos dos cilindros A, B e C. fechado, e liga o relé K3.
As molas das válvulas mantêm os carretéis acionados Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
para a esquerda e os cilindros recuados, prontos para fecha e efetua a auto-retenção do relé K3. O contato
a partida. Acionando-se o botão de partida S1, seu aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo relé, K4.
contato aberto fecha e permite a passagem da corrente O contato aberto 31/34 de K3 fecha e permite a pas-
elétrica que atravessa o contato fechado 11/12 de K6, sagem da corrente elétrica que atravessa o contato
ligado em série com o botão, e liga o relé K1. fechado 41/42 de K4, ligado em série, e liga o solenóide
Y2 da válvula direcional que comanda o cilindro B.
Quando K1 é energizado, seu contato aberto 11/14
fecha e efetua a auto-retenção do relé K1. Com o solenóide Y2 ativado, o cilindro B avança, dando
início ao terceiro passo da seqüência de movimentos.
O contato aberto 21/24 de K1 fecha e habilita o próximo
relé, K2. O contato aberto 31/34 de K1 fecha e permite Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
a passa-gem da corrente elétrica que atravessa o de curso S5 é desacionada sem interferir no comando
contato fecha-do 31/32 de K5, ligado em série, e liga elétrico pois a corrente elétrica já estava interrompida
o solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o no contato aberto 21/24 de K4, mantendo o relé K5
cilindro A. desligado.
Com o solenóide Y1 ativado, o cilindro A avança, dando Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
início ao primeiro passo da seqüência de movimentos. e aciona a chave fim de curso S4, seu contato aberto
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
de curso S7 é desacionada sem interferir no comando atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
elétrico pois a corrente já estava interrompida no fechado, e liga o relé K4.
contato aberto 21/24 de K5, mantendo o relé K6
desligado. Quando K4 é energizado, seu contato aberto 11/14
fecha e efetua a auto-retenção do relé K4. O contato
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço aberto 21/24 de K4 fecha e habilita o próximo relé, K5.
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que Os contatos fechados 31/32 e 41/42 de K4 abrem e
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra interrompem a passagem da corrente elétrica,
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado, desligando o solenóide Y3 da válvula direcional que
seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto- comanda o cilindro C e, ao mesmo tempo, desligando
retenção do relé K2. também o solenóide Y2 da válvula direcional que
comanda o cilindro B.
O contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo
relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite Com os solenóides Y3 e Y2 desativados, as molas
a passagem da corrente elétrica que atravessa o invertem a posição das válvulas e os cilindros B e C
contato fechado 31/32 de K4, ligado em série, e liga o retornam simultaneamente, dando início ao quarto
solenóide Y3 da válvula direcional que comanda o passo da seqüência de movimentos.
cilindro C. Com o solenóide Y3 ativado, o cilindro C
avança, dando início ao segundo passo da seqüência Assim que os cilindros B e C começam a retornar, as
de movimentos. chaves fim de curso S3 e S4 são desacionadas e seus
contatos voltam a abrir, sem entretanto interferir no
Assim que o cilindro C começa a avançar, a chave fim comando elétrico pois as auto-retenções dos relés K3
de curso S6 é desacionada e seu contato abre, sem e K4 os mantêm energizados.
entretanto interferir no comando pois a corrente elétrica
já estava interrompida no contato aberto 21/24 de K4,
mantendo o relé K5 desligado.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando os cilindros B e C chegam no final do curso
de retorno, juntos ou um em seguida do outro, o cilindro
B aciona a chave fim de curso S5 e o cilindro C aciona
a chave fim de curso S6, cujos contatos abertos,
ligados em série, fecham e permitem a passagem da
corrente elétrica que atravessa o contato 21/24 de K4,
que se encontra fechado, e liga o relé K5.
A S7 S2 B S5 S4 C S6 S3
2 4 2 4 2 4
acionamento por duplo servocomando.
Y1 Y2 Y3 Y4 Y5 Y6
3 5 3 5 3 5
1 1 1
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com
135
+ +
13 11 13 11 13 11 13 11 13 11 13 31 31 41 41
S1 K1 S2 K2 K3
K4 K5 K1 K4 K4 K5
14 14 14 14 S3 14 14 S4 14 14 S5 14 14 S7 14 34 34 44 44
13
S6 14
11 21 21 21 21 21 31 31 31
K6 K1 K2 K3 K4 K5 K5 K2 K3
12 24 24 24 24 24 32 34 34
K1 K2 K3 K4 K5 K6 Y1 Y5 Y3 Y4 Y6 Y2
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Assim como na solução A, quando o circuito elétrico é Quando o cilindro C chega no final do curso de avanço
energizado, todos os relés auxiliares e solenóides e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
encontram-se desligados pela cadeia estacionária. fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra
Os carretéis das válvulas direcionais devem estar fechado, e liga o relé K3.
acionados para a esquerda para que os cilindros
permaneçam recuados. Acionando-se o botão de Quando K3 é energizado, seu contato aberto 11/14
partida S1, seu contato aberto fecha e permite a fecha e efetua a auto-retenção do relé K3. O contato
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo relé, K4.
fechado 11/12 de K6, ligado em série com o botão, e
liga o relé K1. O contato aberto 31/34 de K3 fecha e permite a
passagem da corrente elétrica proveniente do contato
Quando K1 é energizado, seu contato aberto 11/14 fechado 31/32 de K4, ligado em série, e liga o solenóide
fecha e efetua a auto-retenção do relé K1. O contato Y3 da válvula direcional que comanda o cilindro B. Com
aberto 21/24 de K1 fecha e habilita o próximo relé, K2. o solenóide Y3 ativado, o cilindro B avança, dando
O contato aberto 31/34 de K1 fecha e permite a início ao terceiro passo da seqüência de movimentos.
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato
fechado 31/32 de K5, ligado em série, e liga o solenóide Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
Y1 da válvula direcional que comanda o cilindro A. de curso S5 é desacionada sem interferir no comando
elétrico pois a corrente elétrica já estava interrompida
Com o solenóide Y1 ativado, o cilindro A avança, dando no contato aberto 21/24 de K4, mantendo o relé K5
início ao primeiro passo da seqüência de movimentos. desligado.
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim
de curso S7 é desacionada sem interferir no comando Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
elétrico pois a corrente já estava interrompida no e aciona a chave fim de curso S4, seu contato aberto
contato aberto 21/24 de K5, mantendo o relé K6 fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
desligado. atravessa o contato 21/24 de K3, que se encontra
fechado, e liga o relé K4.
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço
e aciona a chave fim de curso S2, seu contato aberto Quando K4 é energizado, seu contato aberto 11/14
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que fecha e efetua a auto-retenção do relé K4. O contato
atravessa o contato 21/24 de K1, que se encontra aberto 21/24 de K4 fecha e habilita o próximo relé, K5.
fechado, e liga o relé K2. Quando K2 é energizado, O contato fechado 31/32 de K4 abre e interrompe a
seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto- passagem da corrente elétrica, desligando o solenóide
retenção do relé K2. Y5 da válvula direcional que comanda o cilindro C e,
ao mesmo tempo, desligando também o solenóide Y3
O contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo da válvula direcional que comanda o cilindro B.
relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite
a passagem da corrente elétrica proveniente do contato O contato aberto 41/44 de K4 fecha e permite a pas-
fechado 31/32 de K4, ligado em série, e liga o solenóide sagem da corrente elétrica que energiza, simultanea-
Y5 da válvula direcional que comanda o cilindro C. mente os solenóides Y4 e Y6.
Assim que o cilindro C começa a avançar, a chave fim Assim que os cilindros B e C começam a retornar, as
de curso S6 é desacionada e seu contato abre, sem chaves fim de curso S3 e S4 são desacionadas e seus
entretanto interferir no comando pois a corrente elétrica contatos voltam a abrir, sem entretanto interferir no
já estava interrompida no contato aberto 21/24 de K4, comando elétrico pois as auto-retenções dos relés K3
mantendo o relé K5 desligado. e K4 os mantêm energizados.
136
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando os cilindros B e C chegam no final do curso
de retorno, juntos ou em separado, o cilindro B aciona
a chave fim de curso S5 e o cilindro C aciona a chave
fim de curso S6, cujos contatos abertos, ligados em
série, fecham e permitem a passagem da corrente
elétrica que atravessa o contato 21/24 de K4, que se
encontra fechado, e liga o relé K5.
Observe que, embora a divisão da seqüência tenha K2. Assim como ocorreu com K1, K2 também deverá
indicado 6 passos, serão utilizados 7 relés auxiliares: efetuar três funções:
um para cada passo e um para efetuar o desligamento - a auto-retenção do próprio relé K2;
da cadeia estacionária, no final do ciclo. - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K3;
- e o avanço do cilindro B, segundo movimento da
No primeiro passo, um botão de partida S1 liga o relé seqüência.
K1 o qual deverá efetuar três funções:
- a auto-retenção do próprio relé K1; Quando o segundo passo tiver ocorrido, no final do
- a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K2; curso de avanço do cilindro B, a chave fim de curso
- e o 1° avanço do cilindro A, primeiro movimento da S3 confirmará o término do movimento e energizará o
seqüência. relé K3. Assim como ocorreu com K1 e K2, K3 também
deverá efetuar três funções:
Somente quando o primeiro passo tiver ocorrido, no - a auto-retenção do próprio relé K3;
final do curso de avanço do cilindro A, a chave fim de - a habilitação do próximo relé auxiliar, no caso K4;
curso S2, em série com um contato aberto de K1, - e o 1° retorno do cilindro A, terceiro movimento da
confirmará o término do movimento e energizará o relé seqüência.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Da mesma forma, quando o terceiro passo tiver 3º Etapa
ocorrido, no final do curso de retorno do cilindro A, a Construir o circuito pneumático e o circuito elétrico de
chave fim de curso S4, em série com um contato aberto comando, aplicando o método passo a passo.
de K3, confirmará o término do movimento e energizará
o relé K4.
A S4 S2 B S5 S3
2 4 2 4
Y1 Y2
por servocomando com reposição por mola.
3 5 3 5
1 1
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias acionadas
+ 13 11 13 11 11 13 11 13 11 11 21 11 13 11 21 31 31 31
+
S1
Tecnologia Eletropneumática Industrial
14
K1 14 K8 14 K2 14 K3 14 K9 14 K4 14 K8 24 K5 14 K6 14 K9 24 K1 34 K4 34 K2 34
S2 14 S3 14 S4 14 S5 14
11 21 21 21 21 21 21 31 31 31
K7 K1 K2 K3 K4 K5 K6 K3 K6 K5
12 24 24 24 24 24 24 32 32 32
K1 K8 K2 K3 K9 K4 K5 K6 K7 Y1 Y2
- -
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Quando o circuito elétrico é energizado, apenas o relé O contato aberto 11/14 de K8 fecha e permite a
K9 é ativado pela chave fim de curso S4, a qual passagem da corrente elétrica que atravessa o contato
encontra-se acionada no final do curso de retorno do 21/24 de K1, que se encontra fechado, e liga o relé
cilindro A. Os demais relés auxiliares, assim como os K2. Já o contato aberto 21/24 do mesmo K8 também
dois solenóides, Y1 e Y2, são mantidos desligados pela fecha mas sem interferir no comando pois o contato
cadeia estacionária. Assim, as molas das válvulas aberto 21/24 de K4 continua mantendo o relé K5
mantêm os carretéis acionados para a esquerda e os desligado.
cilindros recuados, prontos para a partida.
Quando o relé K2 é energizado, seu contato aberto
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-retenção do relé K2. O
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo
atravessa o contato fechado 11/12 de K7, ligado em relé, K3. O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite
série com o botão, e liga o relé K1. Quando K1 é a passagem da corrente elétrica que atravessa o
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a contato fechado 31/32 de K5, ligado em série, e liga o
auto-retenção do relé K1. O contato aberto 21/24 de solenóide Y2 da válvula direcional que comanda o
K1 fecha e habilita o próximo relé, K2. O contato aberto cilindro B. Com o solenóide Y2 ativado, o cilindro B
31/34 de K1 fecha e permite a passagem da corrente avança, dando início ao segundo passo da seqüência
elétrica que atravessa o contato fechado 31/32 de K3, de movimentos.
ligado em série, e liga o solenóide Y1 da válvula
direcional que comanda o cilindro A. Com o solenóide Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
Y1 ativado, o cilindro A avança pela primeira vez no de curso S5 é desacionada e seu contato abre, sem
ciclo, dando início ao primeiro passo da seqüência de entretanto interferir no comando pois a corrente elétrica
movimentos. Assim que o cilindro A começa a avançar, já estava interrompida no contato aberto 21/24 de K5,
a chave fim de curso S4 é desacionada, desligando o mantendo o relé K6 desligado.
relé K9. Quando K9 é desativado, seus contatos 11/
14 e 21/24 que estavam fechados abrem sem interferir Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
no comando elétrico pois a corrente já estava e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
interrompida tanto no contato aberto 21/24 de K3, fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
mantendo o relé K4 desligado, quanto no contato atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra
aberto 21/24 de K6, mantendo também o relé K7 fechado, e liga o relé K3. Quando K3 é energizado,
desativado. seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-
retenção do relé K3. O contato aberto 21/24 de K3
A chave fim de curso S2, posicionada no final do curso fecha e habilita o próximo relé, K4. O contato fechado
de avanço do cilindro A, será acionada duas vezes no 31/32 de K3 abre e desliga o solenóide Y1 da válvula
circuito, considerando-se que A avança duas vezes direcional que comanda o cilindro A. Com o solenóide
durante o ciclo. Analisando a seqüência de Y1 desativado, o cilindro A retorna pela primeira vez
movimentos, podemos perceber que a primeira vez no ciclo, dando início ao terceiro passo da seqüência
em que S2 for acionada, ela terá que comandar o de movimentos.
avanço do cilindro B e, na segunda vez, exatamente o
oposto, isto é, o retorno de B. Por essa razão, a chave Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
fim de curso S2 não será montada diretamente na de curso S2 é desacionada e seu contato volta a abrir,
cadeia estacionária. Ela, simplesmente, energizará um desligando o relé K8. Quando K8 é desativado, seu
relé auxiliar K8 cujos contatos farão a sua parte na contato 11/14 que havia fechado volta a abrir sem
cadeia, em dependência do movimento anterior. Dessa interferir no comando elétrico pois a auto-retenção de
forma, no primeiro acionamento da chave fim de curso K2 o mantém energizado. O contato 21/24 de K8 que
S2, como K1 vai estar ligado, ela energizará o relé K2, havia fechado também volta a abrir sem interferir no
através do contato 11/14 de K8. Já no segundo acio- comando pois o contato aberto 21/24 de K4 continua
namento de S2, como K4 vai estar ligado, ela ativará mantendo o relé K5 desligado.
o relé K5, através do contato 21/24 do mesmo K8.
Assim como ocorreu com S2, a chave fim de curso
Sendo assim, quando o cilindro A chega no final do S4, posicionada no final do curso de retorno do cilindro
curso de avanço pela primeira vez e aciona a chave A, também será acionada duas vezes no circuito,
fim de curso S2, seu contato aberto fecha e liga o relé considerando-se que A retorna duas vezes durante o
K8. ciclo.
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Analisando a seqüência de movimentos, podemos O contato 21/24 de K9 que estava fechado também
perceber que a primeira vez em que S4 for acionada, volta a abrir mas continua não interferindo no comando
ela terá que comandar o segundo avanço do cilindro A elétrico pois a corrente já estava interrompida no
dentro do mesmo ciclo e, na segunda vez que for contato aberto 21/24 de K6, mantendo também o relé
acionada, S4 terá que desligar a cadeia estacionária, K7 desativado.
encerrando o ciclo de movimentos da seqüência.
Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço
Por essa razão, a chave fim de curso S4 não será pela segunda vez e aciona a chave fim de curso S2
montada diretamente na cadeia estacionária. Ela, novamente, seu contato aberto fecha e liga o relé K8.
simplesmente, energizará um relé auxiliar K9 cujos
contatos farão a sua parte na cadeia, em dependência O contato aberto 11/14 de K8 fecha mas não interfere
do movimento anterior. no comando elétrico pois a auto retenção de K2 já o
mantinha energizado. Já o contato aberto 21/24 do
Dessa forma, no primeiro acionamento da chave fim mesmo K8 também fecha e permite a passagem da
de curso S4, como K3 vai estar ligado, ela energizará corrente elétrica que atravessa o contato 21/24 de K4,
o relé K4, através do contato 11/14 de K9. Já no que se encontra fechado, e liga o relé K5.
segundo acionamento de S4, como K6 vai estar ligado,
ela ativará o relé K7, através do contato 21/24 do Quando o relé K5 é energizado, seu contato aberto
mesmo K9. 11/14 fecha e efetua a auto-retenção do relé K5. O
contato aberto 21/24 de K5 fecha e habilita o próximo
Sendo assim, quando o cilindro A chega no final do relé, K6. O contato fechado 31/32 de K5 abre e
curso de retorno pela primeira vez e aciona a chave interrompe a passagem da corrente elétrica,
fim de curso S4, seu contato aberto fecha e liga o relé desligando o solenóide Y2 da válvula direcional que
K9. O contato aberto 11/14 de K9 fecha e permite a comanda o cilindro B.
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato
21/24 de K3, que se encontra fechado, e liga o relé Com o solenóide Y2 desativado, o cilindro B retorna,
K4. dando início ao quinto passo da seqüência de
movimentos. Assim que o cilindro B começa a retornar,
Já o contato aberto 21/24 do mesmo K9 também fecha a chave fim de curso S3 é desacionada e seu contato
mas sem interferir no comando pois o contato aberto que havia fechado volta a abrir, sem entretanto interferir
21/24 de K6 continua mantendo o relé K7 desligado. no comando elétrico pois a auto-retenção de K3 o
mantém energizado.
Quando o relé K4 é energizado, seu contato aberto
11/14 fecha e efetua a auto-retenção do relé K4. O Quando o cilindro B chega no final do curso de re-
contato aberto 21/24 de K4 fecha e habilita o próximo torno e aciona a chave fim de curso S5, seu contato
relé, K5. aberto fecha e permite a passagem da corrente elétrica
que atravessa o contato 21/24 de K5, que se encontra
O contato aberto 31/34 de K4 fecha e permite a fechado, e liga o relé K6.
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato
fechado 31/32 de K6, ligado em série, e liga pela Quando K6 é energizado, seu contato aberto 11/14
segunda vez o solenóide Y1 da válvula direcional que fecha e efetua a auto-retenção do relé K6. O contato
comanda o cilindro A. aberto 21/24 de K6 fecha e habilita o próximo relé, K7.
O contato fechado 31/32 de K6 abre e interrompe a
Com o solenóide Y1 ativado novamente, o cilindro A passagem da corrente elétrica, desligando novamente
avança pela segunda vez dentro do mesmo ciclo, o solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o
dando início ao quarto passo da seqüência de cilindro A.
movimentos.
Com o solenóide Y1 desativado, o cilindro A retorna
Assim que o cilindro A começa a avançar novamente, pela segunda vez dentro do mesmo ciclo, dando início
a chave fim de curso S4 é desacionada outra vez, ao sexto passo da seqüência de movimentos.
desligando o relé K9. Assim que o cilindro A começa a retornar novamente,
a chave fim de curso S2 é desacionada outra vez e
Quando K9 é novamente desativado, seu contato seu contato volta a abrir, desligando o relé K8.
11/14 que estava fechado volta a abrir sem interferir
no comando pois a auto-retenção de K4 o mantém Quando K8 é desativado, seus contatos 11/14 e 21/24
energizado. que haviam fechado voltam a abrir sem interferir no
comando elétrico pois as auto-retenções de K2 e de
K5 os mantêm energizados.
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Quando o cilindro A chega no final do curso de retorno
pela segunda vez e aciona novamente a chave fim de
curso S4, seu contato aberto fecha e liga outra vez o
relé K9.
A S4 S2 B S5 S3
mento por duplo servocomando.
2 4 2 4
Y1 Y2 Y3 Y4
3 5 3 5
1 1
Utilizando válvulas direcionais de 5/2 vias com aciona-
+ 13 11 13 11 11 13 11 13 11 11 21 11 13 11 21 31 31 31 41 41 41
+
S1
K1 K8 14 K2 14 K4 14 K8 24 K5 14 K6 14 K9 24 K1 34 K4 34 K2 34 K3 44 K6 44 K5 44
14 14 S2 14 S3 14 K3 14 S4 14 K9 14 S5 14
11 21 21 21 21 21 21 31 31 31 41
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K7 12 K1 24 K2 24 K3 24 K4 24 K5 24 K6 24 K3 32 K6 32 K5 32 K4 42
K1 K8 K2 K3 K9 K4 K5 K6 K7 Y1 Y3 Y2 Y4
- -
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Da mesma forma como ocorreu na solução A, quando Dessa forma, no primeiro acionamento da chave fim
o circuito elétrico é energizado, apenas o relé K9 é de curso S2, como K1 vai estar ligado, ela energizará
ativado pela chave fim de curso S4, a qual encontra- o relé K2, através do contato 11/14 de K8. Já no
se acionada no final do curso de retorno do cilindro A. segundo acionamento de S2, como K4 vai estar ligado,
ela ativará o relé K5, através do contato 21/24 do
Os demais relés auxiliares, assim como todos os mesmo K8.
solenóides, são mantidos desligados pela cadeia
estacionária. Os carretéis das válvulas direcionais Sendo assim, quando o cilindro A chega no final do
devem estar acionados para a esquerda para que os curso de avanço pela primeira vez e aciona a chave
cilindros permaneçam recuados. fim de curso S2, seu contato aberto fecha e liga o relé
K8.
Acionando-se o botão de partida S1, seu contato aberto
fecha e permite a passagem da corrente elétrica que O contato aberto 11/14 de K8 fecha e permite a
atravessa o contato fechado 11/12 de K7, ligado em passagem da corrente elétrica que atravessa o contato
série com o botão, e liga o relé K1. Quando K1 é 21/24 de K1, que se encontra fechado, e liga o relé
energizado, seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a K2. Já o contato aberto 21/24 do mesmo K8 também
auto-retenção do relé K1. fecha mas sem interferir no comando pois o contato
aberto 21/24 de K4 continua mantendo o relé K5
O contato aberto 21/24 de K1 fecha e habilita o próximo desligado.
relé, K2. O contato aberto 31/34 de K1 fecha e permite
a passagem da corrente elétrica que atravessa o Quando o relé K2 é energizado, seu contato aberto
contato fechado 31/32 de K3, ligado em série, e liga o 11/14 fecha e efetua a auto-retenção do relé K2. O
solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o contato aberto 21/24 de K2 fecha e habilita o próximo
cilindro A. relé, K3.
Com o solenóide Y1 ativado, o cilindro A avança pela O contato aberto 31/34 de K2 fecha e permite a
primeira vez no ciclo, dando início ao primeiro passo passagem da corrente elétrica que atravessa o contato
da seqüência de movimentos. fechado 31/32 de K5, ligado em série, e liga o solenóide
Y3 da válvula direcional que comanda o cilindro B. Com
Assim que o cilindro A começa a avançar, a chave fim o solenóide Y3 ativado, o cilindro B avança, dando
de curso S4 é desacionada, desligando o relé K9. início ao segundo passo da seqüência de movimentos.
Quando K9 é desativado, seus contatos 11/14 e 21/24
que estavam fechados abrem sem interferir no Assim que o cilindro B começa a avançar, a chave fim
comando elétrico pois a corrente já estava interrompida de curso S5 é desacionada e seu contato abre, sem
tanto no contato aberto 21/24 de K3, mantendo o relé entretanto interferir no comando pois a corrente elétrica
K4 desligado, quanto no contato aberto 21/24 de K6, já estava interrompida no contato aberto 21/24 de K5,
mantendo também o relé K7 desativado. mantendo o relé K6 desligado.
A chave fim de curso S2, posicionada no final do curso Quando o cilindro B chega no final do curso de avanço
de avanço do cilindro A, será acionada duas vezes no e aciona a chave fim de curso S3, seu contato aberto
circuito, considerando-se que A avança duas vezes fecha e permite a passagem da corrente elétrica que
durante o ciclo. atravessa o contato 21/24 de K2, que se encontra
fechado, e liga o relé K3. Quando K3 é energizado,
Analisando a seqüência de movimentos, podemos seu contato aberto 11/14 fecha e efetua a auto-
perceber que a primeira vez em que S2 for acionada, retenção do relé K3.
ela terá que comandar o avanço do cilindro B e, na
segunda vez, exatamente o oposto, isto é, o retorno O contato aberto 21/24 de K3 fecha e habilita o próximo
de B. Por essa razão, a chave fim de curso S2 não relé, K4. O contato fechado 31/32 de K3 abre e desliga
será montada diretamente na cadeia estacionária. o solenóide Y1 da válvula direcional que comanda o
cilindro A. O contato aberto 41/44 de K3 fecha e permita
Ela, simplesmente, energizará um relé auxiliar K8 cujos a passagem da corrente elétrica que atravessa o
contatos farão a sua parte na cadeia, em dependência contato fechado 41/42 de K4, ligado em série, e liga o
do movimento anterior. solenóide Y2.
Tecnologia Eletropneumática Industrial
Com o solenóide Y2 ativado, o cilindro A retorna pela O contato aberto 21/24 de K4 fecha e habilita o próximo
primeira vez no ciclo, dando início ao terceiro passo relé, K5. O contato fechado 41/42 de K4 abre e
da seqüência de movimentos. interrompe a passagem da corrente elétrica,
desligando o solenóide Y2.
Assim que o cilindro A começa a retornar, a chave fim
de curso S2 é desacionada e seu contato volta a abrir, O contato aberto 31/34 de K4 fecha e permite a
desligando o relé K8. Quando K8 é desativado, seu passagem da corrente elétrica que atravessa o contato
contato 11/14 que havia fechado volta a abrir sem fechado 31/32 de K6, ligado em série, e liga pela
interferir no comando elétrico pois a auto-retenção de segunda vez o solenóide Y1 da válvula direcional que
K2 o mantém energizado. comanda o cilindro A.
O contato 21/24 de K8 que havia fechado também volta Com o solenóide Y1 ativado novamente, o cilindro A
a abrir sem interferir no comando pois o contato aberto avança pela segunda vez dentro do mesmo ciclo,
21/24 de K4 continua mantendo o relé K5 desligado. dando início ao quarto passo da seqüência de
movimentos.
Assim como ocorreu com S2, a chave fim de curso
S4, posicionada no final do curso de retorno do cilindro Assim que o cilindro A começa a avançar novamente,
A, também será acionada duas vezes no circuito, a chave fim de curso S4 é desacionada outra vez,
considerando-se que A retorna duas vezes durante o desligando o relé K9. Quando K9 é novamente
ciclo. desativado, seu contato 11/14 que estava fechado volta
a abrir sem interferir no comando pois a auto-retenção
Analisando a seqüência de movimentos, podemos de K4 o mantém energizado.
perceber que a primeira vez em que S4 for acionada,
ela terá que comandar o segundo avanço do cilindro A O contato 21/24 de K9 que estava fechado também
dentro do mesmo ciclo e, na segunda vez que for volta a abrir mas continua não interferindo no comando
acionada, S4 terá que desligar a cadeia estacionária, elétrico pois a corrente já estava interrompida no
encerrando o ciclo de movimentos da seqüência. contato aberto 21/24 de K6, mantendo também o relé
K7 desativado.
Por essa razão, a chave fim de curso S4 não será
montada diretamente na cadeia estacionária. Ela, Quando o cilindro A chega no final do curso de avanço
simplesmente, energizará um relé auxiliar K9 cujos pela segunda vez e aciona a chave fim de curso S2
contatos farão a sua parte na cadeia, em dependência novamente, seu contato aberto fecha e liga o relé K8.
do movimento anterior. O contato aberto 11/14 de K8 fecha mas não interfere
no comando elétrico pois a auto retenção de K2 já o
Dessa forma, no primeiro acionamento da chave fim mantinha energizado. Já o contato aberto 21/24 do
de curso S4, como K3 vai estar ligado, ela energizará mesmo K8 também fecha e permite a passagem da
o relé K4, através do contato 11/14 de K9. Já no corrente elétrica que atravessa o contato 21/24 de
segundo acionamento de S4, como K6 vai estar ligado, K4, que se encontra fechado, e liga o relé K5.
ela ativará o relé K7, através do contato 21/24 do
mesmo K9. Quando o relé K5 é energizado, seu contato aberto
11/14 fecha e efetua a auto-retenção do relé K5. O
Sendo assim, quando o cilindro A chega no final do contato aberto 21/24 de K5 fecha e habilita o próximo
curso de retorno pela primeira vez e aciona a chave relé, K6. O contato fechado 31/32 de K5 abre e
fim de curso S4, seu contato aberto fecha e liga o relé interrompe a passagem da corrente elétrica,
K9. O contato aberto 11/14 de K9 fecha e permite a desligando o solenóide Y3 da válvula direcional que
passagem da corrente elétrica que atravessa o contato comanda o cilindro B.
21/24 de K3, que se encontra fechado, e liga o relé
K4. O contato aberto 41/44 de K5 fecha e permite a
passagem da corrente elétrica que energiza o
Já o contato aberto 21/24 do mesmo K9 também fecha solenóide Y4. Com o solenóide Y4 ativado, o cilindro
mas sem interferir no comando pois o contato aberto B retorna, dando início ao quinto passo da seqüência
21/24 de K6 continua mantendo o relé K7 desligado. de movimentos.