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Esquecendo o que para trás fica

Filipenses 3:12-16
Rev. Alcenir Oliveira
2 de janeiro de 2011

Uma das coisas mais difíceis de se conseguir é esquecer algo que foi
emocionalmente muito forte na vida da gente. Tudo que acontece conosco seja bom ou
ruim e de muita intensidade que envolve sentimentos muito profundos e fortes jamais
vamos esquecer, pois a memoria emocional é praticamente inestinguível.
Por mais que a gente queira esquecer, sempre que defrontamos com algo que tenha
certa relação com o acontecido nos faz lembrar dos detalhes do fato. Esse é um dos
chamados efeitos colaterais que que os militares enfrentam com a guerra. Pois por mais
que sejam treinados para não se envolverem emocionalmente com os horrores da guerra,
eles não perdem as características humanas e um outro fato vai afetar-lhes os sentimentos.
Na sexta-feira, dia 31, estava vendo um pedacinho da retrospectiva em vídeo dos
acontecimentos catastróficos de 2010. É inacreditável a quantidade de catástrofes que
deixaram centenas de mortos, feridos, desabrigados, viúvos, orfãos, entre outras perdas que
afetam os sentimentos mais nobres das pessoas.
Nesses acontecimentos há situações que as pessoas jamais vão escquecer e sempre
vão sofrer ao lembrar.

A Nossa Retrospectiva
Ao fazer a retrospectiva de nossa vida, o que vamos encontrar no relatório do que
fomos e do que fizemos em 2010?
Muitos certamente viveram momentos de indecisão, momentos de desafio,
momentos em que a esperança ficou por um fio, momentos que a dor foi forte demais,
momentos que a saudade dos familiares fez entristecer por não ter condições de ir lá visitá-
los, momentos em se pensou em chutar o balde e comprar uma passagem para o Brasil para
a madrugada seguinte.
Por outro lado, muitos viveram momentos de alegria, momentos em que o grito de
gol entalado na garganta por quase noventa minutos pode ser solto e todos saltaram de
alegria, momentos em que o primeiro filho ou mais um filho nasceu, momentos em se
festejou por grandes vitórias.
Assim é feita nossa história, é isso que nos faz olhar para trás e ser capazes de dizer
quem nós somos. Pois só quem viveu o que nós vivemos individualmente durante a vida
sabe o que e quem nós somos, além de Deus.
Mas os fatos mais importantes de nossa retrospectiva são os nossos atos no Reino
de Cristo: Venha a nós o teu Reino, seja feita a tua vontade ... nos Diz Jesus Cristo.
Será que fomos verdadeiros representantes do Reino de Cristo? Conta-se que em
um centro de terceira idade promoviam uma hora de descontração e um senhor entre os 80
e 90 dançava na maior das alegrias. Impressionado com ele, alguém perguntou porque
tanto entusiásmo. Respondeu que queria aproveitar cada segundinho da vida dele ao
máximo, mesmo porque já não não restava muito tempo.
Ao ouvir a resposta daquele senhor, nos damos conta de que ninguém sabe quantos
dias ainda lhe restam. O Apóstolo Paulo nos exorta a enquanto vivermos aqui a fazermos o
melhor para o Senhor, para alcançarmos o alvo que é Cristo. Isto significa ser suas
testemunhas, amando-nos uns aos outros, louvando a Deus de todas as maneiras possíveis,
rindo, vivendo em paz e fazendo o bem.
No nosso balanço, será que não desperdiçamos dias reclamando, deixando de
demonstrar compaixão, bondade? Será que não passamos tempo demais olhando para nós
mesmos, com pena de nós mesmos, com raiva das pessoas por coisas bobas, por vaidade,
por achar que fomos desprezados, e deixamos de fazer o contrário do que fizeram conosco
que é o que Jesus Cristo nos ensina – dê a outra face?
Uma coisa é certa, se não soubemos aproveitar o meu tempo em 2010, agora não
podemos fazer nada para consertar. Porém, podemos tomar uma decisão de mudar de
atitude, ter uma postura diferente.
O primeiro passo é trazermos todas essas nossas limitações, pecados, falhas,
relacionamentos machucados, feridas emocionais, atitudes vingativas, falta de amor e
colocar diante do altar do Senhor e pedir a ele que nos perdoa e nos ajude a mudar. E Ele
vai nos perdoar e vai começar o processo de mudança da nossa modo de ser, de nosso
estilo de vida.
A partir daí podemos responder a proposta de Paulo: esquecendo das coisas que
para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para
o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Na prática, isso significa viver intensamente a vida cristã, procurando ser
verdadeiramente pequenos Cristos, aproveitando ao máximo o dia de hoje, e todos os
outros dias que nos restam, sempre com o foco de nossa mente e de nossa vontade voltado
para o Reino, e sempre com a certeza de que só Deus sabe quantos dias mais Ele nos
reservou aqui na terra.

Os conselhor de Paulo para o Ano Novo


Em Colossenses 3.1-17, Paulo nos diz para que “tudo o que fizermos, seja em
palavra, seja em ação, devemos fazer em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a
Deus Pai”.
Quando chega o ano novo é momento de repassarmos nossos novos planos. Já ouvi
a respeito de planos de retorno ao Brasil e outras coisas que os irmãos pretendem realizar
neste ano.
Entrentanto, os nossos planos só vão fazer diferença com relação ao lugar que as
nossas coisas ocupam em termos de prioridade e o lugar que Cristo ocupa.
Alguns nem incluem o Reino de Cristo em seus planos. O Reino de Cristo para eles
é como os abrigos, “Shelters”, para onde a gente corre quando perde tudo e não tem mais
como sobreviver por conta própria.
Vamos ver dessa forma: será que “meus olhos estarão voltados para mim ou para
Cristo? Quando olham para mim, as pessoas veem a compaixão, a bondade, a humildade,
a mansidão e a paciência de Cristo? Ou vêem minha raiva, falta de compaixão e
incapacidade de perdoar? No ano novo, quero que a luz de Cristo que há em mim brilhe
forte. Quero mostrar a quem se desviou, a quem não conhece a Cristo, a quem está
cansado e buscando a verdadeira paz, alegria e felicidade, que eles podem encontrar o
que precisam em Cristo. Será que é essa a minha resolução?”.

Conclusão
Nós temos grandes alvos que desejamos alcançar com a igreja neste ano. Mas
sabemos que há muitos que estão sempre querendo receber milagres, prosperidade e muitas
outras. São aqueles que vêem o Reino como o lugar de se tira coisas boas, onde se busca o
que necessita para ter conforto e felicidade na vida. Poucos vêem o Reino como algo muito
especial para onde a gente deveria levar, oferecer o melhor de nós, estar presente e ser
alguém com quem os ministérios, ou funções do corpo de Cristo, podem contar.
E muitas igrejas fazem imensas propagandas sobre o que os crentes podem receber
do Reino, ou seja, “venha a nós o teu Reino aqui terra”, sem ênfase em “seja feita a tua
vontdade aqui na terra”, o que podemos fazer no Reino e para o Reino, e isto confunde os
crentes. Mas o que podemos fazer no Reino é desejo de poucos.
A proposta de Paulo é para que nós:
• Preocupemos menos com as loucuras feitas em nome de Cristo e sim com o nosso
coração, com a nossa vida Cristã, como representantes do Reino.
• Busquemos saber o que o Senhor quer de nós e o que podemos oferecer ou fazer
para o Reino, e isto vai nos colocar na contra-mão do mundo.
• Cultivemos o poder transformador de Cristo, da Palavra, em vidas transformadas, e
não as reclamações por coisas insignificantes.
• Tenhamos para cada palavra de Crítica à igreja, uma ou mais palavras de
encorajamento para o nosso irmão, para a comunidade ou para nós mesmos.
• Ouçamos os pregadores que denunciam, com base na Palavra de Deus, os erros, os
pecados, a iniquidade, e os pastores que nos encorajam a caminhar de cabeça
erguida nesse mundo turbulento.
• Não perdermos nunca de vista o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, que
morreu, que ressuscitou, que vive entre nós através do Espírito Santo. Pois isso
bloqueia a ação daqueles que querem impedir a nossa alegria de pertencer a Cristo.
... Prosseguimos assim para o alvo, para o premio da soberana vocação de Deus em
Cristo Jesus.

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