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Aula 03
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 2
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................................................ 47
GABARITO ............................................................................................................................................ 56
1311093
Olá pessoal! Vamos a partir de agora estudar sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Profissional Técnica de Nível Médio (DCN EPTNM).
Vamos “simbora”! 😉
Comentários:
Conforme vimo no início da aula, o desafio principal da Educação Profissional hoje é
proporcionar a formação integral do sujeito, superando as dicotomias impostas pela divisão
social do trabalho.
Gabarito: A
Vamos agora dar início aos estudos da Resolução MEC nº 6/2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio – DCN EPTNM).
DCN EPTNM
Artigo 1°
Vejam que, segundo o artigo 1º, parágrafo único, entende-se por Diretriz:
Artigo 2º
O caput do artigo 2º apenas cita os 3 cursos da Educação Profissional Tecnológica: formação inicial
e continuada ou qualificação profissional; Educação Profissional Técnica de Nível Médio; e
Educação Profissional Tecnológica, de graduação e de pós-graduação.
O fato é que o curso que vamos abordar aqui nesta aula é o da Educação Profissional Técnica de
Nível Médio.
Comentários:
Conforme vimos no artigo 2º, a Educação Profissional e Tecnológica abrange os cursos de:
formação inicial e continuada ou qualificação profissional,
Educação Profissional Técnica de Nível Médio e
Educação Profissional Tecnológica de graduação e pós-graduação.
Gabarito: Correto
Artigo 3º
O caput do art. 3º afirma que a Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas
formas:
Já o § 2º temos que os cursos e programas de Educação Profissional Técnica de Nível Médio são
organizados por eixos tecnológicos, possibilitando itinerários formativos flexíveis, diversificados e
atualizados, segundo interesses dos sujeitos e possibilidades das instituições educacionais,
observadas as normas do respectivo sistema de ensino para a modalidade de Educação Profissional
Técnica de Nível Médio.
Aqui temos um ponto importante a ser destacado: os itinerários formativos poderão escolhidos
pelos estudantes de acordo com os seus interesses. No entanto, estes mesmos itinerários formativos
serão ofertados pelas instituições de ensino, de acordo com as suas possibilidades. Resumindo, as
instituições de ensino vão ofertar itinerários formativos que estejam dentro da sua capacidade e,
dentre as alternativas apresentadas por estas instituições, os alunos poderão escolher aquele que
mais lhe convir.
É o conjunto das etapas que compõem a organização da oferta da Educação Profissional pela
instituição de Educação Profissional e Tecnológica, no âmbito de um determinado eixo
tecnológico, possibilitando contínuo e articulado aproveitamento de estudos e de experiências
profissionais devidamente certificadas por instituições educacionais legalizadas
Finalizando o artigo 3º, temos no § 5º que as bases para o planejamento de cursos e programas de
Educação Profissional, segundo itinerários formativos, por parte das instituições de Educação
Profissional e Tecnológica, são os Catálogos Nacionais de Cursos mantidos pelos órgãos próprios
do MEC e a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Portanto, os cursos e programas
profissionalizantes, em regra, devem previamente catalogados pelo MEC e na CBO.
Artigo 4°
Percebem aqui que inclusive aqueles que não puderam estudar na época própria o ensino médio,
poderão fazê-lo, por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), de forma articulada com a EPTNM.
Inclusive, o parágrafo único do artigo acima recomente que preferencialmente o EJA deve articular-
se com a EPTNM.
Artigo 5°
Art. 5º Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio têm por finalidade
proporcionar ao estudante conhecimentos, saberes e competências profissionais
necessários ao exercício profissional e da cidadania, com base nos fundamentos científico-
tecnológicos, socio-históricos e culturais.
Então vejam que a EPTNM busca não apenas a formação profissional, mas também a formação
cidadã, ok?
Artigo 6°
Este artigo traz os princípios da EPTNM. São 17 princípios ao todo, então vamos fazer uma leitura
deles e, a seguir, temos um quadro com os pontos principais de cada princípio.
Capítulo II
Princípios Norteadores
Art. 6º São princípios da Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
I - relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação
para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante;
II - respeito aos valores estéticos, políticos e éticos da educação nacional, na perspectiva
do desenvolvimento para a vida social e profissional;
III - trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a
tecnologia e a cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento
curricular;
IV - articulação da Educação Básica com a Educação Profissional e Tecnológica, na
perspectiva da integração entre saberes específicos para a produção do conhecimento e
a intervenção social, assumindo a pesquisa como princípio pedagógico;
V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a historicidade dos
conhecimentos e dos sujeitos da aprendizagem;
VI - indissociabilidade entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
PRINCÍPIO DA EPTNM
1. relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação
para o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante;
3. trabalho assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a
tecnologia e a cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento
curricular;
10. reconhecimento dos sujeitos e suas diversidades, considerando, entre outras, as pessoas
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades, as pessoas
em regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de liberdade,
11. reconhecimento das identidades de gênero e étnico-raciais, assim como dos povos
indígenas, quilombolas e populações do campo;
12. reconhecimento das diversidades das formas de produção, dos processos de trabalho e
das culturas a eles subjacentes, as quais estabelecem novos paradigmas;
Comentários:
Exato, conforme visto no artigo 6º, o trabalho, como princípio educativo, e a pesquisa, como
princípio pedagógico, são eixos norteadores essenciais no currículo. Esses princípios devem
estar presentes em toda a educação básica e, de modo especial, na forma de oferta e
organização do ensino médio integrado e da educação profissional e técnica.
Gabarito: Certo
Q4: 2018/IF-MT/IF-MT/Direito
As diretrizes para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Resolução CNE/CEB 6/2012)
estabelecem princípios e critérios a serem observados pelos sistemas de ensino e pelas
instituições de ensino públicas e privadas na organização, no planejamento, no
desenvolvimento e na avaliação de cursos e programas. É/são princípio(s) norteador(es) da
Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
A) Relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para
o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante; trabalho
assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a tecnologia e a
cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento curricular.
B) Indissociabilidade entre teoria, pesquisa e prática no processo de ensino-aprendizagem e
avaliação; interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à
superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação do mercado de trabalho.
C) Articulação com o desenvolvimento socioeconômico-ambiental dos territórios onde os
cursos ocorrem, devendo observar os arranjos socioprodutivos globais e suas demandas
locais, sobretudo do meio urbano.
D) Reconhecimento da unicidade das formas de produção, dos processos de trabalho e
consumo e das culturas a eles subjacentes, as quais estabelecem novos paradigmas e
possibilitam cursos e programas diversificados.
E) Flexibilidade na construção de itinerários formativos unificados e atualizados, segundo
interesses das instituições e possibilidades orçamentárias, nos termos dos respectivos
projetos político-pedagógicos.
Comentários:
Questão difícil, pois exige o conhecimento dos 17 princípios desta DCN EPTNM. A alternativa
que trouxe corretamente os princípios da EPTNM é a letra A.
Gabarito: A
Artigo 7º
Formas de Oferta
Art. 7º A Educação Profissional Técnica de Nível Médio é desenvolvida nas formas
articulada e subsequente ao Ensino Médio:
I - a articulada, por sua vez, é desenvolvida nas seguintes formas:
a) integrada, ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com
matrícula única na mesma instituição, de modo a conduzir o estudante à habilitação
profissional técnica de nível médio ao mesmo tempo em que conclue a última etapa da
Educação Básica;
b) concomitante, ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o esteja cursando,
efetuando-se matrículas distintas para cada curso, aproveitando oportunidades
educacionais disponíveis, seja em unidades de ensino da mesma instituição ou em
distintas instituições de ensino;
c) concomitante na forma, uma vez que é desenvolvida simultaneamente em distintas
instituições educacionais, mas integrada no conteúdo, mediante a ação de convênio ou
acordo de intercomplementaridade, para a execução de projeto pedagógico unificado;
II - a subsequente, desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem já tenha
concluído o Ensino Médio.
Art. 8º Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio podem ser
desenvolvidos nas formas articulada integrada na mesma instituição de ensino, ou
articulada concomitante em instituições de ensino distintas, mas com projeto pedagógico
unificado, mediante convênios ou acordos de intercomplementaridade, visando ao
planejamento e ao desenvolvimento desse projeto pedagógico unificado na forma
integrada.
§ 1º Os cursos assim desenvolvidos, com projetos pedagógicos unificados, devem visar
simultaneamente aos objetivos da Educação Básica e, especificamente, do Ensino Médio
e também da Educação Profissional e Tecnológica, atendendo tanto a estas Diretrizes,
quanto às Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, assim como às Diretrizes
Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica e às diretrizes complementares
definidas pelos respectivos sistemas de ensino.
§ 2º Estes cursos devem atender às diretrizes e normas nacionais definidas para a
modalidade específica, tais como Educação de Jovens e Adultos, Educação do Campo,
Educação Escolar Indígena, Educação Escolar Quilombola, educação de pessoas em
regime de acolhimento ou internação e em regime de privação de liberdade, Educação
Especial e Educação a Distância.
O artigo 7º aprofunda o que já foi dito no artigo 3º, ou seja, que a EPTNM é desenvolvida nas formas
articulada e subsequente ao Ensino Médio.
Comentários:
A Educação profissional técnica de nível médio pode ser desenvolvida de forma articulada ou
subsequente ao ensino médio. Portanto, a questão está errada.
Gabarito: Errado
Comentários:
Exato. Os cursos de educação profissional técnica de nível médio podem ser realizados por
pessoas que já tenham concluído o ensino médio (neste caso temos a EPTNM subsequente ao
nível médio) ou o ensino fundamental e por aquelas que ainda cursem o ensino médio (nestes
casos temos a EPTNM integrada ou concomitante ao nível médio).
Gabarito: Certo
Comentários:
I. Paulo terminou o Ensino Médio e, sentindo necessidade de ingressar no mundo do trabalho,
resolveu fazer o curso Técnico em Saneamento, com duração de 2 (dois) anos. (Subsequente)
II. Maria, estudante do Curso Técnico em Edificações, iniciou seus estudos no primeiro
semestre de 2016, com previsão de término no segundo semestre de 2019, quando receberá
o certificado de sua habilitação profissional e, ao mesmo tempo, de conclusão do Ensino
Médio. (Articulada integrada)
III. Fátima resolveu dar prosseguimento a seus estudos, investindo na sua qualificação
profissional em um Curso Técnico em Eventos. (Articulada integrada com Educação de Jovens
e Adultos)
IV. João é um estudante matriculado no Curso Técnico de Nível Médio em Turismo de um
Campus do IFPE e, ao mesmo tempo, em horários e dias compatíveis, cursa o Ensino Médio em
uma escola pública estadual com a qual o IFPE possui convênio. (Articulada concomitante)
Gabarito: D
Comentários:
( ) Desenvolvida em cursos destinados exclusivamente a quem já tenha concluído o Ensino
Médio. (Subsequente)
( ) Uma vez que é desenvolvida simultaneamente em distintas instituições educacionais, mas
integrada no conteúdo, mediante a ação de convênio ou acordo de intercomplementaridade,
para a execução de projeto pedagógico unificado. (Articulada/Concomitante na forma
integrada)
( ) Ofertada somente a quem já tenha concluído o Ensino Fundamental, com matrícula única
na mesma instituição, de modo a conduzir o estudante à habilitação profissional técnica de
nível médio ao mesmo tempo em que conclui a última etapa da Educação Básica.
(Articulada/Integrada)
( ) Ofertada a quem ingressa no Ensino Médio ou já o esteja cursando, efetuando-se matrículas
distintas para cada curso, aproveitando oportunidades educacionais disponíveis, seja em
unidades de ensino da mesma instituição ou em distintas instituições de ensino.
(Articulada/Concomitante)
Gabarito: B
Artigo 9º
Neste dispositivo acima temos a possibilidade de, na oferta de cursos na forma subsequente (após
a conclusão do ensino médio), e havendo necessidade, ser introduzidos conhecimentos e
habilidades inerentes à Educação Básica, para complementação e atualização de estudos. Então.
um aluno que opte em fazer o curso de EPTNM muito tempo após de ter concluído o seu ensino
médio, pode ter a necessidade de seus estudos serem complementados ou atualizados com
conteúdos específicos da educação básica.
Artigo 10
Artigo 11
Art. 11 A oferta da Educação Profissional para os que não concluíram o Ensino Médio pode
se dar sob a forma de articulação integrada com a Educação de Jovens e Adultos.
Parágrafo único. As instituições de ensino devem estimular a continuidade dos estudos
dos que não estejam cursando o Ensino Médio e alertar os estudantes de que a
certificação do Ensino Médio é condição necessária para a obtenção do diploma de
técnico.
O artigo 11 também é bem objetivo e afirma que a EPTNM pode ocorrer juntamente com EJA
(Educação de Jovens e Adultos). O EJA é uma modalidade de educação específica para aqueles não
concluíram o ensino fundamental e o ensino médio na idade própria. Cabe ressaltar que o EPTNM
pode ocorrer de forma articulada com o EJA para ensino médio, ou seja, para aqueles que estão
cursando o EJA para o ensino fundamental não podem se matricular na EPTNM, haja vista que é
obrigatório que o educando tenha concluído o ensino fundamental para poder se matricular na
EPTNM.
Artigo 12
Organização Curricular
Art. 12 Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio são organizados por
eixos tecnológicos constantes do Catálogo Nacional de Cursos Técnicos, instituído e
organizado pelo Ministério da Educação ou em uma ou mais ocupações da Classificação
Brasileira de Ocupações (CBO).
O artigo 12 afirma que os cursos de EPTNM são organizados por eixos tecnológicos constantes:
Artigo 13
Este dispositivo trata da estruturação dos cursos EPTNM, que devem considerar (resumidamente):
Artigo 14
Art. 14 Os currículos dos cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio devem
proporcionar aos estudantes:
I - diálogo com diversos campos do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como
referências fundamentais de sua formação;
II - elementos para compreender e discutir as relações sociais de produção e de trabalho,
bem como as especificidades históricas nas sociedades contemporâneas;
III - recursos para exercer sua profissão com competência, idoneidade intelectual e
tecnológica, autonomia e responsabilidade, orientados por princípios éticos, estéticos e
políticos, bem como compromissos com a construção de uma sociedade democrática;
IV - domínio intelectual das tecnologias pertinentes ao eixo tecnológico do curso, de modo
a permitir progressivo desenvolvimento profissional e capacidade de construir novos
O artigo 14 elenca o que os cursos EPTNM devem proporcionar aos estudantes (resumidamente):
Artigo 15
Temos aqui no artigo 15 a questão da autonomia, nos termos do seu PPP (Projeto Político-
Pedagógico) da instituição educacional em relação ao currículo dos cursos EPTNM, desde que
observados:
Comentários:
De acordo com o art. 15 das DCN EPTNM, O currículo, consubstanciado no plano de curso e
com base no princípio do pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, é prerrogativa e
responsabilidade de cada instituição educacional, nos termos de seu projeto político-
pedagógico, observada a legislação e o disposto nestas Diretrizes e no Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos.
Gabarito: C
Artigo 16
Artigo simples e objetivo. Afirma-se aqui que as instituições de ensino devem observar, por ocasião
da formulação de seus PPP e planos de curso, os artigos 12, 13, 14 e 15 da LDB, que são regras gerais
para os estabelecimentos de ensino, docentes e sistemas de ensino. Vamos ver o que dizem estes
artigos:
LDB
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema
de ensino, terão a incumbência de:
I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;
II - administrar seu pessoal e seus recursos materiais e financeiros;
III - assegurar o cumprimento dos dias letivos e horas-aula estabelecidas;
IV - velar pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente;
V - prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
VI - articular-se com as famílias e a comunidade, criando processos de integração da
sociedade com a escola;
VII - informar pai e mãe, conviventes ou não com seus filhos, e, se for o caso, os responsáveis
legais, sobre a frequência e rendimento dos alunos, bem como sobre a execução da proposta
pedagógica da escola; (Redação dada pela Lei nº 12.013, de 2009)
VIII – notificar ao Conselho Tutelar do Município a relação dos alunos que apresentem
quantidade de faltas acima de 30% (trinta por cento) do percentual permitido em lei;
(Redação dada pela Lei nº 13.803, de 2019)
IX - promover medidas de conscientização, de prevenção e de combate a todos os tipos de
violência, especialmente a intimidação sistemática (bullying), no âmbito das escolas;
(Incluído pela Lei nº 13.663, de 2018)
X - estabelecer ações destinadas a promover a cultura de paz nas escolas. (Incluído
pela Lei nº 13.663, de 2018)
Art. 14. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público
na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes
princípios:
I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola;
II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Artigo 17
O artigo 17 trata do planejamento curricular. Estabelece-se neste artigo o compromisso com a ética
da instituição em relação à concretização do perfil profissional de conclusão do curso.
E o parágrafo único que, quando os cursos EPTNM se tratar de formação para profissões
regulamentadas, o perfil profissional de conclusão deve considerar e contemplar as atribuições
funcionais previstas na legislação específica referente ao exercício profissional fiscalizado, ou seja,
os cursos EPTNM devem observar as legislações das profissões regulamentadas.
Artigo 18, 19 e 20
Os artigos 18, 19 e 20 são bem extensos, então vamos fazer uma leitura deles e, em seguida,
destacarei os pontos mais importantes:
I - identificação do curso;
II - justificativa e objetivos;
III - requisitos e formas de acesso;
IV - perfil profissional de conclusão;
V - organização curricular;
VI - critérios de aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores;
VII - critérios e procedimentos de avaliação;
VIII - biblioteca, instalações e equipamentos;
IX - perfil do pessoal docente e técnico;
X - certificados e diplomas a serem emitidos.
§ 1º A organização curricular deve explicitar:
I - componentes curriculares de cada etapa, com a indicação da respectiva bibliografia
básica e complementar;
II - orientações metodológicas;
III - prática profissional intrínseca ao currículo, desenvolvida nos ambientes de
aprendizagem;
IV - estágio profissional supervisionado, em termos de prática profissional em situação
real de trabalho, assumido como ato educativo da instituição educacional, quando
previsto.
§ 2º As instituições educacionais devem comprovar a existência das necessárias
instalações e equipamentos na mesma instituição ou em instituição distinta, cedida por
terceiros, com viabilidade de uso devidamente comprovada.
O Art. 18 traz os 04 critérios para o planejamento e a organização de cursos de EPTNM. São eles:
O artigo 19, § 2º afirma que são permitidos cursos experimentais, não constantes do Catálogo,
devidamente aprovados pelo órgão próprio de cada sistema de ensino, os quais serão submetidos
anualmente à CONAC ou similar, para validação ou não, com prazo máximo de validade de 3 (três)
anos, contados da data de autorização dos mesmos. Vejam então que, mesmo sendo o curso
experimental (sem constar no CNCT), é necessário que este esteja autorizado por órgão competente
do sistema de ensino.
Comentários:
A) Atendimento às demandas socioeconômico-ambientais dos cidadãos e do mundo do
trabalho, em termos de compromisso ético para com os estudantes e a sociedade. (Correto)
B) Conciliação das demandas identificadas com a vocação e a capacidade da instituição ou
rede de ensino, em termos de reais condições de viabilização da proposta pedagógica.
(Correto)
C) Possibilidade de organização curricular segundo itinerários formativos, de acordo com os
correspondentes eixos tecnológicos, em função da estrutura sócio-ocupacional e
tecnológica consonantes com políticas públicas indutoras e arranjos socioprodutivos e
culturais locais. (Correto)
D) Identificação de perfil profissional de conclusão próprio para cada curso, que objetive
garantir o pleno desenvolvimento de conhecimentos, saberes e competências profissionais
e pessoais requeridas pela natureza do trabalho, segundo o respectivo eixo tecnológico, em
função da estrutura sócio-ocupacional e tecnológica e em condições de responder, de
forma original e criativa, aos constantes desafios da vida cidadã e profissional. (Correto)
E) Desenvolvimento do trabalho assumido como princípio formador de técnicos tanto na
modalidade concomitante quanto integrada, podendo até ser subsequente, tendo sua
integração exclusiva entre a formação geral e a formação técnica na composição das
matrizes curriculares, além da aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
(Incorreto. Não existe este critério no artigo 18)
Gabarito: E
Comentários:
A) são organizados por eixos tecnológicos citados no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos,
instituído e organizado pelo Ministério da Educação, ou em uma ou mais ocupações da
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). (Correto)
B) um dos critérios para o planejamento e para a organização dos cursos é a obrigatoriedade
de organização curricular conforme itinerários formativos, de acordo com os correspondentes
eixos tecnológicos, em função da estrutura sócio- ocupacional e tecnológica consonantes com
políticas públicas indutoras e arranjos socioprodutivos e culturais locais. (Errado. Flexibilidade
de organização curricular conforme itinerários formativos, e não obrigatoriedade)
C) a estruturação dos cursos deve considerar a matriz tecnológica, concebendo métodos,
técnicas, ferramentas e outros elementos das tecnologias relativas aos cursos. (Correto)
D) os currículos devem também propiciar aos estudantes o diálogo com diversos campos do
trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como referências fundamentais de sua
formação. (Correto)
Gabarito: B
Artigo 21
O artigo 21 trata da parte prática no curso ETPNM. No caput do artigo temos que a prática
profissional integra as cargas horárias mínimas de cada habilitação profissional de técnico e
correspondentes etapas de qualificação e de especialização profissional técnica de nível médio.
O § 2º nos diz que a prática profissional supervisionada, caracterizada como prática profissional em
situação real de trabalho, configura-se como atividade de estágio profissional supervisionado,
assumido como ato educativo da instituição educacional. Temos aqui, portanto, a definição de
estágio profissional supervisionado.
Por fim, o § 5º estabelece que a carga horária destinada à realização de atividades de estágio
profissional supervisionado deve ser adicionada à carga horária mínima estabelecida pelo Conselho
Nacional de Educação ou prevista no CNTC para a duração do respectivo curso técnico de nível médio
ou correspondente qualificação ou especialização profissional.
Comentários:
Segundo o § 4º do artigo 21, o plano de realização do estágio profissional supervisionado deve
ser explicitado na organização curricular e no plano de curso. Gabarito: A
Comentários:
A) projetos de pesquisa e/ou intervenção não podem ser considerados como prática
profissional, mas o estágio obrigatório deve ter a pesquisa enquanto princípio pedagógico.
(Incorreto. Projetos de pesquisa e/ou intervenção são considerados práticas profissionais)
B) a prática profissional será realizada somente através de estágios em empresas conveniadas
à instituição educacional. (Incorreto. Pode ser realizado em empresas e outras organizações
públicas e privadas)
C) o estágio profissional supervisionado é obrigatório em todos os cursos técnicos de nível
médio e deve seguir um plano explicitado na organização curricular e no projeto pedagógico
do curso. (Incorreto. Pode ser obrigatório ou voluntário)
D) a prática profissional integra as cargas horárias mínimas de cada habilitação profissional
de técnico e correspondentes etapas de qualificação e de especialização profissional técnica
de nível médio. (Correto)
E) a prática profissional supervisionada configura-se como atividade de estágio
supervisionado e, portanto, é de inteira responsabilidade das empresas públicas ou privadas
onde será realizada. (Incorreto. O estágio profissional é ato educativo de responsabilidade da
instituição educacional)
Gabarito: D
Os artigos a seguir também extensos e pouco cobrados em prova, de forma que recomendo uma
leitura breve dos dispositivos:
Art. 22 A organização curricular dos cursos técnicos de nível médio deve considerar os
seguintes passos no seu planejamento:
I - adequação e coerência do curso com o projeto político-pedagógico e com o regimento
da instituição de ensino;
II - adequação à vocação regional e às tecnologias e avanços dos setores produtivos
pertinentes;
III - definição do perfil profissional de conclusão do curso, projetado na identificação do
itinerário formativo planejado pela instituição educacional, com base nos itinerários de
profissionalização claramente identificados no mundo do trabalho, indicando as efetivas
possibilidades de contínuo e articulado aproveitamento de estudos;
IV - identificação de conhecimentos, saberes e competências pessoais e profissionais
definidoras do perfil profissional de conclusão proposto para o curso;
Artigo 26
Do artigo 26 até o artigo 33 vamos tratar da carga horária dos cursos ETPNM. O caput do artigo 26
afirma que a carga horária mínima de cada curso de ETPNM é indicada no CNCT, segundo cada
habilitação profissional.
Artigo 27
Este artigo é importantíssimo! Aqui afirma-se que os cursos EPTNM, na forma articulada (integrada
ou concomitante com projeto pedagógico unificado) têm carga horária total mínima de:
3000 (quando a qtd de horas para a habilitação profissional indicada no CNCT for de 800hs)
3100 (quando a qtd de horas para a habilitação profissional indicada no CNCT for de 1000hs)
3200 (quando a qtd de horas para a habilitação profissional indicada no CNCT for de 1200hs)
Q14: 2019/IF-ES/IF-ES/Pedagogo
A Resolução Nº 06, de 20 de setembro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no capítulo III, que trata da duração dos
cursos, em seu art. 27, indica que os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
na forma articulada com o Ensino Médio, integrada ou concomitante em instituições de ensino
distintas com projeto pedagógico unificado, têm as seguintes cargas horárias totais:
A) No mínimo, 3.000, 3.100 ou 3.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
B) No mínimo, 4.000, 4.100 ou 4.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
C) No mínimo, 2.000, 2.100 ou 2.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
D) No mínimo, 1.000, 1.100 ou 1.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
E) No mínimo, 700, 1.100 ou 2.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
Comentários:
Conforme acabamos de ver no artigo 27, as cargas horárias totais são no mínimo, 3.000, 3.100
ou 3.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas habilitações profissionais.
Gabarito: A
Artigo 28
Já o artigo 28 trata da carga horária dos cursos EPTNM articulada com o EJA. Neste caso, a carga
horária mínima é de 2400 horas, sendo UM mínimo de 1200 horas para a formação no ensino médio
e 1200 horas para a formação profissional técnica.
Comentários:
Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na forma articulada integrada com
o Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos, têm a carga horária mínima
de no mínimo de 1.200 horas para a formação no Ensino Médio, acrescidas de 1.200 horas
destinadas à formação profissional do técnico de nível médio.
Gabarito: C
Artigo 29
Art. 29 Os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio oferecidos nas formas
subsequente e articulada concomitante, aproveitando as oportunidades educacionais
disponíveis, portanto sem projeto pedagógico unificado, devem respeitar as cargas
horárias mínimas de 800, 1.000 ou 1.200 horas, conforme indicadas para as respectivas
habilitações profissionais no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos instituído e mantido
pelo MEC.
O artigo 29 trata da carga horária mínima dos cursos EPTNM na forma subsequente ou na forma
articulada concomitante (sem projeto pedagógico unificado). Segundo este artigo, a carga horária
mínima é aquela indicada para as respectivas habilitações profissionais no CNCT instituído e mantido
pelo MEC, que pode ser de 800, 1000 ou 1200 horas.
Artigo 30
Art. 30 A carga horária mínima, para cada etapa com terminalidade de qualificação
profissional técnica prevista em um itinerário formativo de curso técnico de nível médio,
é de 20% (vinte por cento) da carga horária mínima indicada para a respectiva habilitação
profissional no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos instituído e mantido pelo MEC.
Já o artigo 30 aborda a carga horária mínima para cursos EPTNM com terminalidade, que são aqueles
cursos com subetapas. O dispositivo diz que cada subetapa tem que ter, no mínimo, 20% da carga
horária mínima indicada para a respectiva habilitação profissional no CNCT instituído e mantido pelo
MEC.
Artigo 31
Art. 31 A carga horária mínima dos cursos de especialização técnica de nível médio é de
25% (vinte e cinco por cento) da carga horária mínima indicada no Catálogo Nacional de
Cursos Técnicos para a habilitação profissional a que se vincula.
No artigo 31 é abordado a carga horária mínima dos cursos de especialização técnica de nível médio,
que é de 25% (vinte e cinco por cento) da carga horária mínima indicada no CNCT para a habilitação
profissional a que se vincula.
Cursos de especialização são cursos voltados aos concluintes dos cursos técnicos, e servem para
propiciar o domínio de novas competências àqueles que já são habilitados e que desejam
especializar-se em um determinado segmento profissional.
Comentários:
A carga horária mínima dos cursos de especialização técnica de nível médio corresponde a 25%
(e não 20%) da carga horária mínima estabelecida para a habilitação profissional específica.
Gabarito: Errado
Artigo 32
Neste artigo 32 afirma-se que a carga horária do estágio profissional supervisionado deve ser
adicionada à carga horária mínima estabelecida para a respectiva habilitação profissional, ou seja, a
CH do estágio supervisionado não pode ser computado dentro da CH mínima da habilitação
profissional, mas sim adicionada.
Artigo 33
Finalizando este bloco de artigos que trata da carga horária mínima dos cursos EPTNM a distância.
Regra geral, mesmo os cursos a distância devem ter um mínimo de 20% da carga horária na forma
presencial. Exceção apenas para os cursos EPTNM no âmbito da área profissional da Saúde, que
exige um mínimo de 50% na forma presencial.
Artigo 34
O artigo 34 estabelece que a avaliação da aprendizagem nos cursos de EPTNM deve ter prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Artigo 35
O caput do artigo 35 determina que, por ocasião da avaliação da aprendizagem, seja valorizada a
experiência extraescolar, que é aquela obtida fora da escola.
Artigo 36
Artigo 37
Art. 37 A avaliação e certificação, para fins de exercício profissional, somente poderão ser
realizadas por instituição educacional devidamente credenciada que apresente em sua
oferta o curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio correspondente,
previamente autorizado.
§ 1º A critério do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, instituições de ensino
que não tenham o correspondente curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
mas ofertem cursos inscritos no mesmo eixo tecnológico, cuja formação tenha estreita
relação com o perfil profissional de conclusão a ser certificado, podem realizar os
processos previstos no caput deste artigo.
§ 2º A certificação profissional abrange a avaliação do itinerário profissional e de vida do
estudante, visando ao seu aproveitamento para prosseguimento de estudos ou ao
reconhecimento para fins de certificação para exercício profissional, de estudos não
formais e experiência no trabalho, bem como de orientação para continuidade de estudos,
segundo itinerários formativos coerentes com os históricos profissionais dos cidadãos,
para valorização da experiência extraescolar.
§ 3º O Conselho Nacional de Educação elaborará diretrizes para a certificação
profissional.
§ 4º O Ministério da Educação, por meio da Rede Nacional de Certificação Profissional e
Formação Inicial e Continuada (Rede CERTIFIC), elaborará padrões nacionais de
certificação profissional para serem utilizados obrigatoriamente pelas instituições de
Sobre a avaliação e certificação dos cursos de EPTNM, estas somente poderão ser realizadas por
instituição educacional devidamente credenciadas e que ofertem os respectivos cursos. No entanto,
a critério do órgão normativo do respectivo sistema de ensino, instituições de ensino que não
tenham o correspondente curso de Educação Profissional Técnica de Nível Médio, mas ofertem
cursos inscritos no mesmo eixo tecnológico, cuja formação tenha estreita relação com o perfil
profissional de conclusão a ser certificado, podem realizar a avaliação a certificação.
No § 4º temos que o Ministério da Educação, por meio da Rede Nacional de Certificação Profissional
e Formação Inicial e Continuada (Rede CERTIFIC), elaborará padrões nacionais de certificação
profissional para serem utilizados obrigatoriamente pelas instituições de Educação Profissional e
Tecnológica do sistema federal de ensino e das redes públicas estaduais, quando em processos de
certificação.
Artigo 38
No artigo 38 aborda-se os diplomas, que devem ser expedidos e registrados pelas instituições de
educacionais. O parágrafo 1º diz que a instituição de ensino responsável pela certificação que
completa o itinerário formativo do técnico de nível médio expedirá o correspondente diploma de
técnico de nível médio, observado o requisito essencial de conclusão do Ensino Médio, ou seja,
somente após a conclusão do ensino médio será fornecido o diploma de técnico de nível médio.
Artigo 39
Artigo 40
FORMAÇÃO DOCENTE
Art. 40 A formação inicial para a docência na Educação Profissional Técnica de Nível
Médio realiza-se em cursos de graduação e programas de licenciatura ou outras formas,
em consonância com a legislação e com normas específicas definidas pelo Conselho
Nacional de Educação.
§ 1º Os sistemas de ensino devem viabilizar a formação a que se refere o caput deste
artigo, podendo ser organizada em cooperação com o Ministério da Educação e
instituições de Educação Superior.
§ 2º Aos professores graduados, não licenciados, em efetivo exercício na profissão docente
ou aprovados em concurso público, é assegurado o direito de participar ou ter
reconhecidos seus saberes profissionais em processos destinados à formação pedagógica
ou à certificação da experiência docente, podendo ser considerado equivalente às
licenciaturas:
I - excepcionalmente, na forma de pós-graduação lato sensu, de caráter pedagógico,
sendo o trabalho de conclusão de curso, preferencialmente, projeto de intervenção
relativo à prática docente;
II - excepcionalmente, na forma de reconhecimento total ou parcial dos saberes
profissionais de docentes, com mais de 10 (dez) anos de efetivo exercício como professores
da Educação Profissional, no âmbito da Rede CERTIFIC;
III - na forma de uma segunda licenciatura, diversa da sua graduação original, a qual o
habilitará ao exercício docente.
O artigo 40 trata da formação dos professores dos cursos de EPTNM. De acordo com o artigo, a
formação inicial para a docência na Educação Profissional Técnica de Nível Médio realiza-se em
cursos de graduação e programas de licenciatura ou outras formas, em consonância com a
legislação e com normas específicas definidas pelo Conselho Nacional de Educação.
III - tiverem uma segunda licenciatura, diversa da sua graduação original, a qual o habilitará ao
exercício docente.
Muita atenção para o que diz o § 3º, pois este dispositivo afirma que o prazo para o cumprimento
da excepcionalidade prevista nos incisos I e II do § 2º deste artigo para a formação pedagógica dos
docentes em efetivo exercício da profissão, encerrar-se-á no ano de 2020.
Comentários:
Exato. De acordo com o art. 40, a formação inicial para a docência na educação profissional
técnica de nível médio é realizada em cursos de graduação e programas de licenciatura ou
outras formas, em consonância com a legislação e com normas específicas definidas pelo
Conselho Nacional de Educação.
Gabarito: Certo
Artigos 41, 42 e 43
Os artigos finais a seguir tratam das disposições transitórias e raramente são cobradas em prova,
sendo o suficiente uma leitura breve dos mesmos.
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 41 As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível
Médio são obrigatórias a partir do início do ano de 2013.
§ 1º Os sistemas e instituições de ensino que tenham condições de implantar as Diretrizes
Curriculares Nacionais, poderão fazê-lo imediatamente.
§ 2º Fica ressalvado, aos alunos matriculados no período de transição, o direito de
conclusão de cursos organizados com base na Resolução CNE/CEB nº 4/99, atualizada
pela Resolução CNE/CEB nº 1/2005, e regulamentações subsequentes.
Art. 42 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário, em especial as disposições da Resolução CNE/CEB nº 4/99 e da Resolução
CNE/CEB nº 1/2005.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É isso aí pessoal! Chegamos ao fim da nossa aula. Lembrando ainda que todos os alunos que
adquiriram este curso têm acesso liberado ao nosso fórum de dúvidas, ok?
Q4: 2018/IF-MT/IF-MT/Direito
As diretrizes para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio (Resolução CNE/CEB 6/2012)
estabelecem princípios e critérios a serem observados pelos sistemas de ensino e pelas
instituições de ensino públicas e privadas na organização, no planejamento, no
desenvolvimento e na avaliação de cursos e programas. É/são princípio(s) norteador(es) da
Educação Profissional Técnica de Nível Médio:
A) Relação e articulação entre a formação desenvolvida no Ensino Médio e a preparação para
o exercício das profissões técnicas, visando à formação integral do estudante; trabalho
assumido como princípio educativo, tendo sua integração com a ciência, a tecnologia e a
cultura como base da proposta político-pedagógica e do desenvolvimento curricular.
B) Indissociabilidade entre teoria, pesquisa e prática no processo de ensino-aprendizagem e
avaliação; interdisciplinaridade assegurada no currículo e na prática pedagógica, visando à
superação da fragmentação de conhecimentos e de segmentação do mercado de trabalho.
C) Articulação com o desenvolvimento socioeconômico-ambiental dos territórios onde os
cursos ocorrem, devendo observar os arranjos socioprodutivos globais e suas demandas
locais, sobretudo do meio urbano.
D) Reconhecimento da unicidade das formas de produção, dos processos de trabalho e
consumo e das culturas a eles subjacentes, as quais estabelecem novos paradigmas e
possibilitam cursos e programas diversificados.
E) Flexibilidade na construção de itinerários formativos unificados e atualizados, segundo
interesses das instituições e possibilidades orçamentárias, nos termos dos respectivos
projetos político-pedagógicos.
D) Identificação de perfil profissional de conclusão próprio para cada curso, que objetive
garantir o pleno desenvolvimento de conhecimentos, saberes e competências profissionais
e pessoais requeridas pela natureza do trabalho, segundo o respectivo eixo tecnológico, em
função da estrutura sócio-ocupacional e tecnológica e em condições de responder, de
forma original e criativa, aos constantes desafios da vida cidadã e profissional.
E) Desenvolvimento do trabalho assumido como princípio formador de técnicos tanto na
modalidade concomitante quanto integrada, podendo até ser subsequente, tendo sua
integração exclusiva entre a formação geral e a formação técnica na composição das
matrizes curriculares, além da aprovação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
Q14: 2019/IF-ES/IF-ES/Pedagogo
A Resolução Nº 06, de 20 de setembro de 2012, que define Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, no capítulo III, que trata da duração dos
cursos, em seu art. 27, indica que os cursos de Educação Profissional Técnica de Nível Médio,
na forma articulada com o Ensino Médio, integrada ou concomitante em instituições de ensino
distintas com projeto pedagógico unificado, têm as seguintes cargas horárias totais:
A) No mínimo, 3.000, 3.100 ou 3.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
B) No mínimo, 4.000, 4.100 ou 4.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
C) No mínimo, 2.000, 2.100 ou 2.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
D) No mínimo, 1.000, 1.100 ou 1.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
E) No mínimo, 700, 1.100 ou 2.200 horas, conforme o número de horas para as respectivas
habilitações profissionais.
GABARITO
1 A 11 B
2 CERTO 12 A
3 CERTO 13 D
4 A 14 A
5 ERRADO 15 C
ERRADO
6 CERTO 16
CERTO
7 D 17
8 B
9 C
10 E