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Contribuição e Atualidade dos Clássicos da Sociologia... DIAS
CONTRIBUIÇÃO E ATUALIDADE DOS CLÁSSICOS DA
SOCIOLOGIA PARA O ESTUDO DA RELIGIÃO 1
d.o.i. 10.13115/2236-1499.2013v1n10p159
1
Este trabalho destinou-se à disciplina Sociologia da Religião, ministrada pelo
professor dr. Marcelo Ayres Camurça no mestrado em Ciência da Religião da
UFJF.
2
Doutorando em Ciência da Religião pela UFJF. Bolsista CNPq. Mestre em
Ciências da Religião pela UNICAP. Bacharel em Filosofia pela UFPE.
Licenciado em Letras pela UPE. Professor da Rede Pública de Ensino do
Estado de Pernambuco. Email: juliocesartdias@hotmail.com
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Primeiras Palavras
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atualidade? Qual a validade de suas teorias para quem hoje se
embrenha no estudo das religiões?
A realidade social e religiosa atual convida a uma
leitura detida e mais aprofundada dela mesma como também dos
clássicos. A existência de novos teóricos não anulou ou diminuiu
a importância dos clássicos, antes autores recentes vêm
promovendo novas interpretações deles; é o caso de Peter Berger,
com a sua obra O Dossel Sagrado, e Pierre Bordieu, com o seu
importante ensaio Gênese e Estrutura do Campo Religioso,
ambos e cada um a seu modo promoveram releituras bastante
criativas tentando uma conciliação entre as proposições dos pais
fundadores.
Aqui pretendemos apresentar o pensamento de cada
um desses autores, mas igualmente sublinhar suas (possíveis)
contribuições para as pesquisas atuais. Como salienta Drance
Silva (2010) é importante essa atenção dada aos clássicos porque
nós “Ao relermos os clássicos, sob o ângulo da análise acerca do
religioso, possibilita não só o contato com o pensamento do autor,
mas principalmente, se inteirar da sua problemática bem como de
saber sobre o seu método”.
Cabe-nos lembrar de que se na obra de cada um deles
a religião ganhou atenção, isso não signifique que ela ocupou o
mesmo espaço. Provavelmente tenha sido Marx 3 quem menos se
interessou pelo tema que aparece na sua obra (filosófica, ressalte-
se) esparsamente. Mas, vale salientar também que, embora todos
tenham abordado o objeto religião, nenhum deles se dedicou a ele
exclusivamente.
A sociologia surge porque para entender a realidade o
"recurso ao sobrenatural já não é possível, nesse mundo
3
"Marx não fez qualquer estudo sistemático sobre religião. Fez-lhe referências
sem dúvida hostis, mas esparsas. Se as retirássemos, não perderíamos nada de
essencial da sua obra, o que seria muito diverso se lhe retirássemos (...) a teoria
da ideologia. Esta última, em sentido amplo, pode incluir a religião" (COSTA,
2009, p. 20).
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desencantado do fim do século XVIII, início do XIX", como
salienta Rosado-Nunes (2007, p. 101), os esforços dos pais
fundadores foram então muito importante para que os estudos dos
fenômenos sociais fossem considerados como investigação
científica. “Os ‘pais fundadores’, traziam consigo o projeto de
uma ciência unificada, cujo desenvolvimento devia se inscrever
no movimento irresistível da racionalização e do
desencantamento do mundo” (HERVIEU-LÉGER e WILLAIME,
2009, p. 13). Para isso foi necessário definir o objeto de estudo, e
a busca por uma metodologia e um instrumental teórico que lhe
fossem próprias.
Concordamos com Kermode para quem um clássico
significa muito mais do que já haja sido esgotado por um
estudioso ou mesmo uma geração deles. (KERMODE, 1975, pp.
138-141). Portanto, a complexidade da sociedade atual, com seus
múltiplos fenômenos religiosos, deve servir como um convite
para revisitar os clássicos, e não o contrário: “Essa retomada
crítica da trajetória chamada de secularização não invalida as
análises clássicas: ao contrário, ela convida a relê-las de outro
modo, delas fazendo surgir novas potencialidades” (HERVIEU-
LÉGER e WILLAIME, 2009, p. 13).
Gostaríamos de começar abordando a obra de Émile
Durkheim (1858/1917). Em seguida, nos dedicaremos à obra de
Karl Marx (1818/1883) e de Max Weber (1864/1920). Termos
dividido assim nosso trabalho não indica, de forma alguma,
preferência ou preterência por um ou por outro desses autores,
mas reconhecemos que todos eles e suas obras possam nos ajudar
a lançar luz sobre o fenômeno religioso na atualidade.
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A filosofia de Karl Marx apresenta a dialética entre a
infraestrutura e a superestrutura. A superestrutura (ideias e
ideologias) seria um reflexo da infraestrutura ("modos de
produção"). Assim, da mesma forma, a religião refletiria os
mesmos "modos de produção". Marx entende, então, que com o
desenvolvimento do processo histórico a religião viria a
desaparecer 5 , ou seja, esse desenvolvimento traria "modos de
produção" em que a religião não seria mais necessária 6 . Rosado-
Nunes (2007, p. 105) resume a sociologia da religião na
perspectiva de Marx, entendendo que para Marx "a religião é uma
realidade histórica dependente do desenvolvimento das condições
materiais de vida e da consciência dos indivíduos".
Para Soneira et al. (1996, p. 50), “habría três
momentos em la crítica de Marx sobre la religión: una crítica
filosófica, una crítica política y una crítica económica”. A
primeira estaria presente em seus primeiros escritos, inclusive em
sua tese doutoral. Esta está muito influenciada por Feuerbach e
Bauer. “La crítica política estaria em relación directa con ciertas
circunstancias de su vida laboral” (SONEIRA ET AL., 1996, p.
50). Tendo fracassado as tentativas de Marx de ingressar na
docência acadêmica, torna-se redator da Reinische Zeitung
(Gazeta Renana) e assim fica em contato com a realidade política
do país, o que o leva a rever criticamente diversos autores,
começando por Hegel e sua filosofia do direito.
5
Martelli (1995, p. 43) considera que o influxo da teoria marxiana na
sociologia da religião do que na Sociologia em geral "porque a tese da
'superação da religião na sociedade sem classes configura tal disciplina como
uma área inteiramente marginal, porque 'sem futuro'".
6
Sobre esse ponto Engels no Anti-Duhring escreve de forma bastante clara:
"quando a sociedade, pela apropriação e utilização planificada dos meios de
produção, se tiver libertado e libertado todos os seus membros da servidão (...);
quando o homem não só puser, mas dispuser, só nesse momento desaparecerá
a última força estranha que ainda se reflete na religião. Desta forma extinguir-
se-á o reflexo religioso, pela boa razão de que já não existirá nada para refletir"
(apud COSTA, 2009, p. 21).
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A crítica econômica da religião terá lugar “Después
de 1846” quando “Marx emprenderá dos grandes tareas: por un
lado, la profundización de sus estúdios económicos, y, por el
outro, la búsqueda de un sujeto revolucionário” (SONEIRA ET
AL., 1996, p. 53). Dentro de sua concepção de materialismo
histórico “la religión queda definida como una forma ideológica,
una superestructura de la infraestructura económica”
(SONEIRA ET AL., 1996, p. 54). Depois de 1850 quando já
instalado em Londres, ele aprofunda seus estudos sobre a
sociedade capitalista “em los cuales la crítica de la religión
habrá de tener nuevamente um lugar central, pero ahora bajo la
forma del fetichismo de la mercancía (...) con el fetichismo da
mercancía culmina el itinerário marxista de la crítica a la
religión” (SONEIRA ET AL., 1996, p. 54).
Com certeza a citação mais conhecida de Karl Marx é
a da Crítica da Filosofia do Direito de Hegel (1884) que
identifica a religião como o ópio 7 do povo. Nela Marx (1975, p.
48) nos afirma que a "angústia religiosa é, por um lado, a
expressão da angústia real e, por outro, o protesto contra a
angústia real. A religião é o suspiro da criatura oprimida, a alma
de um mundo sem coração, tal como é o espírito de condições
sociais, de que o espírito está excluído. Ela é o opium do povo."
Daí se depreende que a religião para Marx é fruto da dominação
existente nas sociedades de classes.
Na filosofia de Marx, a questão da dominação é muito
relevante. Na análise marxiana 8 , a religião é vista como elemento
legitimador dessas relações de dominação, a religião seria uma
forma de controle social. Como dissemos, o religião aparece de
7
Joaquim Costa (2009, p. 19) nos lembra que "a imagem opiácea não foi
inédita". Costa cita Heine que em 1840 teria escrito sobre a religião como
"ópio espiritual" e Moses Hess em 1843 compara o poder consolador da
religião ao uso do ópio no caso de doenças dolorosas. Kant e Feuerbach
também já teriam se valido da expressão.
8
Convencionou-se falar marxiano para se referir às ideias e análises do próprio
Marx, e marxista para toda tradição de teóricos que nele se influenciaram.
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forma secundária e esparsa na obra de Marx. Sua principal
preocupação era a luta de classes e é nesse contexto que o tema
da religião aparece. Sobre isso Hamilton (apud CARVALHO e
CUNZI) nos afirma que:
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A Ética Protestante e o Espírito do Capitalimo é sua
principal obra 10 . Nela ele identifica uma afinidade eletiva entre a
economia capitalista e a doutrina do protestantismo, que movido
por sua racionalidade específica lançou bases para a noção de
trabalho como vocação e ascese intramundana gerada no
calvinismo. Trata-se, nesse caso "do exemplo das relações entre o
moderno éthos econômico e a ética racional do protestantismo
ascético" (WEBER, 1989, p.12).
A primeira parte do livro saiu em 1904 e a segunda
saiu em 1905, após conferências que pronunciou nos Estados
Unidos, onde recolheu material para continuação de sua grande
obra. Em 1920, pouco tempo antes de sua morte, sai uma segunda
versão, revista e ampliada. Há diferenças importantes entre as
duas versões, já que a segunda recebeu do autor não só pequenas
alterações, mas também acréscimos preciosos. Pode ser
estratégico na análise da obra de Weber levar em conta as
diferentes versões dA Ética Protestante. O desaviso em relação a
esse dado histórico pode levar a concluir que a tese do
desencatamento já estava presente desde o início da produção
propriamente sociológica de Weber.
É importante salientar que o protestantismo de que
Weber fala é um tipo ideal. Weber (1974, p. 345) afirma que com
os tipos ideais não se busca "forçar esquematicamente a vida
histórica infinita e multifacetária, mas simplesmente criar
conceitos úteis para finalidades especiais e para orientação".
Enquanto Para K. Marx, o mundo religioso é apenas o reflexo do
mundo real, para Weber, tratar das forças que motivaram o
capitalismo 11 moderno a se expandir, não é sondar as origens das
10
No ano de 1999 o "jornal Folha de São Paulo divulgou pesquisa que havia
encomendado junto a vários intelectuais brasileiros, a respeito de quais seriam
os livros mais impactantes do século XX. A Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo, do sociólogo Max Weber, despontou na lista das obras de não-
ficção como o livro do século" (SANT'ANNA, 2006, p. 14).
11
Afirmávamos que o protestantismo de que Weber fala é um tipo ideal. O
mesmo se pode falar do capitalismo. Na Introdução de A Ética Protestante,
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somas do capital, mas, principalmente é uma questão acerca do
desenvolvimento do espírito do capitalismo 12 . A ética protestante,
com o seu princípio de ascese intramundana 13 , na visão de Weber
foi um dos principais fatores para que esse espírito se
desenvolvesse.
Nós próprios achamos que Weber livrou-nos de
pensar o capitalismo como forjado no determinismo da ânsia do
lucro, mas também nos parece não satisfatório querer vê-lo como
resultado de uma ética do trabalho e ascese puritana.
Concordamos com Roberto Motta (1995) para quem parece
mesmo como querer tirar o capitalismo da escola primária e
querer matriculá-lo numa Escola Dominical. Para Weber, é
verdade, foi indiretamente 14 que o capitalismo foi consequência
dessa "ética", mesmo fazendo essa ressalva, contudo, não é fácil
entender que o capitalismo tenha se originado de uma ética que
considera a acumulação como algo de torpe.
Por considerar o conceito de poder impreciso, Weber
prefere trabalhar com o conceito de dominação, para ele "uma
vontade manifesta do dominador influi sobre as ações dos
dominados de tal modo que estas ações se realizam como se estes
Weber trata do caráter racional da civilização ocidental e cuida de esclarecer
que o capitalismo a que se refere em nada se confunde com a simples
ganância: o impulso para o ganho e a ânsia do lucro não têm nada a ver, para
ele, em si com o capitalismo.
12
Depois de estabelecido, porém, o capitalismo se tornou livre da influência
puritana: "O capitalismo, hoje vitorioso construiu uma sociedade (...) baseada
em interações impessoais, como se fosse um mecanismo auto-regulador, do
qual o antigo espírito religioso, que inclusiva a ajudou a nascer, desapareceu"
(MARTELLI, 1995, p. 77).
13
No capítulo, “A Concepção da Vocação em Lutero”, é que Weber inicia uma
ampla digressão sobre as atitudes para com o mundo e a ideia de vocação das
principais igrejas protestantes.
14
"Weber não pretende afirmar que o desenvolvimento das doutrinas religiosas
(...) tenha produzido o capitalismo, nem Weber é, como sustenta Albert
Salomon, 'o Marx da burguesia' decidido a fazer soçobrar o determinismo das
estruturas naquele das idéias" (MARTELLI, 1995, p. 83).
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tivessem feito do próprio conteúdo do mandato a máxima de suas
ações" (WEBER, 1999. p. 191). Assim, na sociologia weberiana a
motivação para obediência pode decorrer de três fontes diferentes
de liderança: tradição, legalidade ou carisma (tipos ideais de
dominação). Durkheim 15 é criticado por negligenciar em sua
sociologia os agentes religiosos. Dessa crítica Weber está isento,
pois identificou o profeta, o sacerdote e o feiticeiro como os tipos
da ação religiosa. Em outras palavras, é uma sociologia dos
virtuosos, "pessoas animadas por uma religiosidade 'heróica', que
se opõe àquela adaptativa das 'massas'" (MARTELLI, 1995, p.
85).
Sacerdotes são "aqueles funcionários profissionais
que, por meios de veneração, influenciam os deuses, em oposição
aos magos, que forçam os 'demônios' por meios mágicos"
(WEBER, 1999, p. 294). Já o profeta é entendido como "o
portador de um carisma puramente pessoal, o qual em virtude de
sua missão, anuncia uma doutrina religiosa ou um mandamento
divino" (WEBER, 1999, p. 303). A vocação pessoal distingue o
profeta do sacerdote, este representa a tradição e aquele a ruptura,
enquanto que o profeta "se distingue do mago pelo fato de que
anuncia revelações substanciais e que a substância da sua missão
não consiste em magia mas em doutrina ou mandamento"
(WEBER, 1999, p. 303).
Por fim, para Weber, portanto, a religião é mais que
um sistema de crenças e "dependendo do momento histórico, do
contexto social e dos valores culturais vigentes, haverá
15
"Embora Weber e Durkheim tenham pertencido à mesma geração e sido
colegas de profissão, tendo em comum a temática religiosa como chave
fundamental da análise sociológica, não há notícia de que se tenham conhecido
pessoalmente ou de que a obra de um tenha influenciado a de outro"
(SANT'ANNA, 2006, p. 15). Já é certo que Durkheim "teve acesso a certo
trabalho de Weber, pois cita-o nominalmente em comentário sobre a produção
teórica da Sociedade Sociológica Alemã, em 1911" (SANT'ANNA, 2006, p.
15, nota 11).
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configurações diversas do religioso" (ROSADO-NUNES, 2007,
p. 107).
Considerações Finais
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ir para além deles. Essa tentativa consiste em ler os clássicos em
diálogo com outros autores, quer sejam seus contemporâneos ou
atuais. Aliás, um clássico não pode ser um fim em si mesmo, lê-
lo dessa forma que seria uma forma de desvalorizá-los, pois os
tornaria obsoletos e reduzidos à época em que escreveram. Outra
forma de desvalorizar é ceder às leituras estreitas e
empobrecedoras, às simplificações que geralmente acompanha a
popularidade de uma obra.
A Sociologia da Religião nasce junto com a própria
Sociologia, e se a sociedade é influenciada pela religião ao
mesmo tempo em que a sociedade é que cria a(s) religião(ões),
num círculo quiçá vicioso ou virtuoso, a proposta de estudar a
sociedade em algum momento sempre deve desembocar no
estudo da religião, ao passo que a proposta de estudar a religião
em algum momento nos deve levar a ver a sociedade de uma
forma mais geral.
O cenário atual, em especial o brasileiro, permanece
como um desafio às pesquisas, devido aos vários hibridismos que
se multiplicam e ao trânsito religioso que se tornou cada vez mais
frequente. A academia não pode se esquivar do desafio lançado
por esta nova "revanche do sagrado", e na empresa de
compreender o fenômeno não deve também se esquecer da
contribuição dos pais fundadores.
Referências
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