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Ventilação

Mecânica
Leonardo Ribeiro

E-book oferecido pelo


Centro Educacional Sete de Setembro
DEFINIÇÃO

O III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica a define como

: “A ventilação mecânica (VM) ou, como seria mais adequado


chamarmos, o suporte ventilatório, consiste em um método de
suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência
respiratória aguda ou crônica agudizada.”

J Bras Pneumol. 2007;33(Supl 2):S 54-S 70


CONTEXTO HISTÓRICO

460 – 370 a.C. – Hipócrates, considerado o “Pai da Medicina”, descreveu


a função da respiração no “Tratado do Ar” e o tratamento para as
situações iminentes de sufocamento por meio da canulação da traqueia ao
longo do osso da mandíbula. Essa foi provavelmente a primeira citação
sobre intubação orotraqueal.

348 – 322 a.C. – Aristóteles notou que animais colocados dentro


de uma caixa hermeticamente vedada morriam. Primeiramente,
pensou-se ser por motivos dos animais não conseguirem se
resfriar. Posteriormente ele concluiu que o ar fresco era essencial
à vida.

1493 – 1541 – Paracelsus usou um fole conectado a um tubo introduzido


na boca de um paciente para realizar a assistência ventilatória. A primeira
forma de ventilação artificial foi creditada a ele.

1928 – Drinker e Shaw desenvolveram um Ventilador Mecânico de


pressão negativa, onde era possível submeter o paciente a uma
ventilação sustentada através da diminuição da pressão
atmosférica em torno do paciente.

1931 – Emerson desenvolveu um Ventilador Mecânico de pressão


negativa similar ao de Drinker e Shaw que ficou conhecido como
IronLung (Pulmão de Aço) e foi comercializado largamente.

1951 – Dr. Forrest Bird desenvolveu o primeiro Ventilado


Mecânico que opera com pressão positiva acionado por imãs. Foi
denominado de BirdMark 7.
Tipos de Ventilação Mecânica

Segundo as Diretrizes Brasileira de Ventilação Mecânica de 2013 da


AMIB e SBPT (Associação de Medicina Intensiva Brasileira e Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia), a “ventilação mecânica propicia
melhora das trocas gasosas e diminuição do trabalho respiratório,
podendo ser utilizada através da Ventilação Não Invasiva (VNI) ou da
Ventilação Mecânica Invasiva (VM)”.

O III Consenso Brasileira de Ventilação Mecânica diz que as duas


situações são conseguidas através da aplicação de Pressão
Positiva nas vias aéreas. Sendo a sua diferença a forma como a
liberação da pressão para o paciente é feita.

A VM se faz através da utilização de aparelhos que, de maneira


intermitente, impulsiona volumes pré-estabelecidos de ar (volume
corrente – VT) para dentro dos pulmões aumentando a pressão
nas Vias Aéreas Superiores (VAS) do paciente. Nesse ar, há uma
concentração de oxigênio (O2) que é ofertada ao paciente,
chamada de Fração Inspirada de O2 (FIO2).

Ambos os modos de ventilar um paciente, seja de maneira


invasiva ou não invasiva, respeitam os mesmos critérios e
princípios. A principal diferença entre esses modos é a interface
utilizada para ofertar a ventilação. A VNI é definida pela utilização
de uma via aérea artificial que são acopladas de maneira externa
ao corpo do paciente. Normalmente a VNI é utilizada como
alternativa à VM por oferecer vantagens e eliminar complicações
associadas à Intubação ortotraqual (IOT) ou à Intubação
nasotraqueral (INT).
VENTILAÇÃO MECANICA
NÃO INVASIVA (VNI)

Os objetivos da VNI são amplos e podem variar de acordo com a


situação clínica de sua indicação. Porém os principais objetivos
são:

Diminuir trabalho respiratório e repouso parcial da musculatura


respiratória;
Melhora troca gasosa;
Reexpansão pulmonar e aumento da ventilação alveolar;
Manutenção e melhora dos volumes e capacidades
pulmonares;
Diminuição da dispneia;
Redução da necessidade da realização da Intubação
Orotraqueal;
Redução da Mortalidade.

A escolha da interface a ser utilizada durante a VNI é


extremamente importante. A escolha deve ser realizada levando
em consideração a melhor adaptação ao rosto do paciente, menor
vazamento de ar, sem causar compressão na face do paciente.
Elas podem ser: máscara nasal, máscara oronasal ou facial e
facial total ou capacete.
MÁSCARA NASAL

MÁSCARA ORONASAL OU FACIAL

MÁSCARA FACIAL TOTAL

CAPACETE OU ESCAFANDRO
DIFERENÇA ENTRE AS
INTERFACES

CONTRAINDICAÇÕES

A colaboração é um fator extremamente importante para a avaliação de


indicação e sucesso da técnica aplicada. Logo, deve ser avaliado com
muito critério o uso da VNI em paciente pouco ou não colaborativos,
agitados, claustrofóbicos e ansiosos.

Em caso de pacientes hemodinamicamente instáveis , como


com choque ou arritmias graves, a VNI se faz contraindicada,
pois muitas vezes estes pacientes necessitarão de sedação,
perdendo temporariamente o drive respiratório ou podem evoluir
para Parada Cardiorrespiratória (PCR). Assim, a intubação
traqueal e VM Invasiva devem ser utilizadas precocemente.
Contraindicações absolutas:

Instabilidade hemodinâmica;
Arritmias;
Diminuição do Nível de Consciência;
Sonolência e Confusão Mental;
Sangramento no Trato Digestivo Alto;
Angina instável;
Infarto agudo do miocárdio (IAM);
Incapacidade de proteger as vias aéreas;
Obstrução de VAS;
Presença de náuseas e vômitos;
Distúrbios de deglutição;
Trauma de face;
Pós-operatório de cirurgia de
face, via
aérea superior ou esôfago, e;
Pneumotórax não tratado
MODOS E MODALIDADES

Como principal indicação ao uso da VNI, o paciente deve colaborar com


a equipe, este paciente deve também possuir drive respiratório e
contração muscular voluntária, pois as incursões respiratórias serão
realizadas de maneira espontânea pelo paciente, e a VNI irá sincronizar
com respiração do paciente.

Chamamos de Modalidade Espontânea esse tipo de ventilação


onde a inspiração e a espiração são controladas pelo próprio
paciente. Os Modos mais utilizados nessa modalidades são:
Ventilação por Pressão de Suporte (PSV), Continuous Positive
Airway Pressure (CPAP) e Bilevel Positive Airway Pressure
(BiPAP).

CPAP (Continuous Positive Airway Pressure)

Técnica que oferece pressão positiva tanto na fase inspiratória


como na fase expiratória, portanto mantém uma pressão positiva
contínua nas vias aéreas. Esse sistema depende de 02
mecanismos:
Fluxo Inspiratório gerado por um sistema contínuo;
PEEP (Positive End-Expiratory Pressure), que pode ser
adquirida através de uma válvula.

Utilizado em pacientes com respiração espontânea e a frequência


respiratória será determinada pelo próprio paciente.
Pode ser administrado com gerador de fluxo, aparelho de
ventilação mecânica convencional ou aparelho BiPAP.
BiPAP (Bilevel Positive Airwaccccccy Pressure)

Técnica que oferece pressão positiva em 02 níveis diferente de


pressão mantendo uma pressão positiva nas vias aéreas. Esses
níveis são separados em IPAP (Inspiratory Positeive Airway
Pressure) e EPAP (Expiratory Positive Airway Pressure).
Os dois níveis de pressão, nas fases respiratórias, fazem com
que o paciente tenha mais conforto durante a respiração e
diminua o trabalho respiratório.
A IPAP funciona como uma pressão inspiratória, que por
diferença de pressão, introduz o ar para o paciente,
possibilitando a troca gasosa.
A EPAP funciona como a PEEP, mantendo uma pressão pré-
estabelecida durante a fase expiratória, promovendo assim a
insuflação do pulmão mesmo ao final da espiração.

PSV (Pressure Suport Ventilation)

A Ventilação por Pressão de Suporte é um modo ventilatório dos


aparelhos de Ventilação Mecânica Invasiva, que pode ser utilizado
para ofertar VNI. Ela ocorre de maneira similar com a ventilação em
BiPAP, porém como não se trata de um aparelho especifico para a
utilização dessa modalidade em VNI, não há a compensação de
eventuais escapes de ar através da interface.
E-book disponibilizado pelo Centro
Educacional Sete de Setembro em
parceria com o Professor Leonardo
Ribeiro Cardoso para o curso
"Ventilação mecânica Invasiva +
Ventilação não invasiva"

PARA CONTATO E DÚVIDAS ACESSE


@ANATOMIAPORVOCACAO

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