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Resenha crítica do texto “Atributos da linguagem jurídica” de Emerson Ike Coan

desenvolvida para a disciplina de Redação Instrumental.

A linguagem empregada na área jurídica segue, como é próprio de qualquer


área técnica, um corpo de regras que visam atingir objetivos específicos,
portanto, pode-se dizer, que o fim da atividade a qual o direito – área jurídica –
se destina confere sua especificidade diante do campo dos outros saberes. A
especificidade supracitada revela-se em como se opera na área jurídica mas
sobretudo em seu discurso, podendo-se dizer que ser um operador da área
jurídica é, entre outras coisas, dominar um determinado tipo de discurso.

O autor, em seu texto, explica o discurso jurídico por meio de sete


especificidades, a saber: técnico-cientifico, lógico, nível culto, clareza e
precisão, concisão, harmonia e estética. Dominando essas especificidades
pode-se compreender de maneira mais clara o discurso jurídico. Façamos,
agora, uma breve explanação, para fins de melhor compreender o objeto do
texto, das sete especificidades do discurso jurídico.

Técnico-cientifico: faz-se premente que o discurso na área jurídica faça uso de


determinados léxicos para melhor uma exatidão na descrição da norma ou do
princípio jurídico em questão.

Sobre isso o autor diz: “a primeira dificuldade, que


existe em qualquer ciência e precisa ser convenientemente enfrentada, é sem
dúvida a da nomenclatura ou a da exatidão, devendo o termo técnico ser
empregado, porque absolutamente indispensável não só para a compreensão
rápida das ideias, pela economia de tempo, como também para a mais perfeita
identificação dos fenômenos que se discutem.”

Lógico: a logicidade do discurso jurídico encontra-se na necessidade de ser ter


um discurso com concatenamento lógico – começo, meio e fim e causa e
consequência. Essa logicidade confere a razão de ser do discurso, pois o
discurso deve estar organizado de maneira tal que seja capaz de se auto
justificar. Portanto, deve ser um discurso lógico do começo ao fim com a
capacidade, também, de persuadir seus interlocutores.
Nível culto: essa é uma das especificidades mais atribuídas ao discurso jurídico
por leigos. Convencionou-se que para atingir os fins persuasivos e
interpelativos do discurso é necessário que utilize de léxicos, normas e
linguagem rebuscada. Pode-se problematizar, aqui, se de fato o rebuscamento,
que se distingue do mero cumprimento da norma culta, é premente no discurso
jurídico. Para embasar tal crítica trago uma definição e um dado histórico.
Umas das possíveis definições de comunicação é a capacidade de
compreender e ser compreendido. Ora, se ao se munir de um vocabulário
excessivamente rebuscado o emissor não conseguir ser compreendido pelo
interlocutor podemos dizer que houve comunicação? A linguagem rebuscada
seria justificada, também, por uma vênia necessária para com os magistrados.
Bom, podemos trazer aqui o dado histórico de após a modernidade qualquer
poder que não se justifique deve ser reconsiderado. É importante frisar que o
que está sendo posto em dúvida aqui é a necessidade de ser empregar uma
linguagem excessivamente rebuscada no discurso jurídico, e essa recurso, por
vezes, é justificado pela devida vênia que seria própria aos magistrados. O
poder judiciário, assim como os demais poderes constituídos, emanam, em
última instancia, do povo, que é quem o constitui. Portanto se esse poder não
consegue servir aquele que o constituiu, por um problema de comunicação,
algo deve ser revisto.

Clareza e Precisão: esses atributos do discurso jurídico não constitui sua


especificidade, posto que para que haja uma comunicação, como bem foi
lembrado no tópico “Nível Culto”, o emissor deve ser compreendido pelo
interlocutor; para que isso ocorra, a linguagem deve ser clara. E, no discurso
jurídico, acrescentasse a Precisão para uma economia de esforço discursivo. O
emprego de jargões cumpre esse papel de precisão/economia discursiva.

Concisão: ser conciso se faz premente em qualquer oficio que se utilize do


esforço discursivo para se atingir seus fins. A concisão nos léxicos empregados
nos discursos podem ser remetidos a densidade do texto/discurso.

Harmonia: ele é responsável por conferir unidade discursiva ao texto/discurso,


além de viabilizar a estética do texto.
Estética: entendida também como elegância jurídica a estética no discurso
jurídico está intimamente relacionada com a retórica – em sustentações orais –
e com a estilística – em textos. O discurso jurídico, como mais um elemento da
cultura, deve estar embebida de significado, que é dado pelos operadores ao
colocarem esses traços demasiadamente humanos no mais nobres dos ofícios:
fazer justiça.

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