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MERCADO

DE CRÉDITO
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Mercado de crédito é o segmento do mercado financeiro em que as


instituições financeiras captam recursos dos agentes superavitários e os emprestam
às famílias ou empresas, sendo remuneradas pela diferença entre seu custo de
captação e o que cobram dos tomadores. Essa diferença é conhecida como spread.
Assim, as instituições financeiras nesse mercado têm como atividade principal a
intermediação financeira propriamente dita. Em geral, são operações de curto e
médio prazo, destinadas ao consumo ou capital de giro das empresas.

As operações são usualmente formalizadas por contratos − cheque especial,


conta garantida e crédito direto ao consumidor −, e as instituições financeiras
assumem o risco de crédito da operação. São exemplos de instituições participantes
desse mercado os bancos comerciais e as sociedades de crédito, financiamento e
investimento conhecidas como financeiras.

O Banco Central do Brasil é o principal órgão responsável pelo controle,


normatização e fiscalização deste mercado. O mercado de crédito é fundamental
para o bom funcionamento da economia, na medida em que as instituições
financeiras assumem dois papéis decisivos. De um lado, atuam como
centralizadoras de riscos, reduzindo a exposição dos aplicadores a perdas e
otimizando as análises de crédito. De outro, elas funcionam como um elo entre
milhões de agentes com expectativas muito distintas em relação a prazos e volumes
de recursos.

Quando o sistema inexiste ou existe de forma ineficiente, muitas das


necessidades de aplicações e empréstimos de recursos ficariam represadas, ou
seja, não circulariam no mercado, o que, inevitavelmente, causaria uma freada
brusca na economia. Entretanto, em alguns casos, o mercado de crédito é
insuficiente para suprir as necessidades de financiamento dos agentes. Isso pode
ocorrer, por exemplo, quando determinada empresa necessita de um volume de
recursos muito superior ao que uma instituição poderia, sozinha, emprestar.

Além disso, pode acontecer de os custos dos empréstimos no mercado de


crédito, em virtude dos riscos assumidos pelas instituições nas operações, serem
demasiadamente altos, de forma a inviabilizar os investimentos pretendidos. Isso
ocorre, em geral, nos investimentos produtivos de duração mais longa, de valores
mais altos e, que, portanto, envolvem riscos maiores. Porém, esse tipo de
investimento é fundamental para o crescimento econômico. Desenvolveu-se, assim
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o mercado de capitais, ou mercado de valores mobiliários.

As operações do mercado de crédito são realizadas por bancos comerciais


e bancos múltiplos. Esse mercado vem apresentando um crescimento significativo
tanto em relação ao volume (Gráfico 01) e prazos (Gráfico 2) quanto em relação à
diversificação dos produtos e serviços, conforme gráficos a seguir:

Gráfico 1 – Saldo da carteira de crédito em relação ao PIB - %

Saldo da carteira de crédito em relação ao PIB - %


60

50

40

30

20

10

0
jun/08

set/09

jul/10

mai/11

set/14

jul/15
ago/07

ago/12

jun/13

mai/16
mar/07

nov/08

fev/10

mar/12

nov/13

fev/15
out/11

out/16
jan/08

dez/10

jan/13

abr/14

dez/15
abr/09

Gráfico 2 – Prazo médio da carteira de crédito – Total – Meses

Prazo médio da carteira de crédito - Total - Meses


60

50

40

30

20

10

0
set/11

set/12

set/13

set/14

set/15

set/16
mar/11
jun/11

mar/12
jun/12

mar/13
jun/13

mar/14
jun/14

mar/15
jun/15

mar/16
jun/16

dez/16
dez/11

dez/12

dez/13

dez/14

dez/15
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Os créditos, independentemente do prazo, podem ser concedidos na forma


de:

 empréstimos: quando a utilização dos recursos pelos clientes não


está associada a uma finalidade específica;
 financiamentos: quando a utilização dos recursos está direcionada
para uma finalidade específica e quando, além disso, a origem dos
recursos que os viabiliza é predefinida.

Dentre as principais modalidades desse mercado podemos destacar:

 financiamento de veículos;
 cheque especial;
 cartão de crédito;
 empréstimos “consignados”;
 CDC – Crédito direto ao consumidor;
 empréstimo pessoal;
 crédito imobiliário;
 capital de giro;
 desconto de duplicatas;
 conta garantida;
 vendor /compror;
 leasing;
 financiamento ao comércio exterior (ACC e ACE).

O mercado de crédito é dividido em duas formas, conforme mostrado a


seguir:

1. créditos livres: a instituição financeira pode destinar, de forma livre, a


alocação dos recursos para qualquer forma de crédito;
2. créditos direcionados: a instituição financeira deve destinar percentual de
sua captação para determinadas operações de crédito, obedecendo às regras
determinadas pelas leis e tendo acompanhamento do Banco Central do Brasil. É
considerado papel social dos bancos:
2.1 crédito imobiliário;
2.2 crédito rural;
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2.3 microcrédito;
2.4 BNDES.

Gráfico 3 – Saldo carteira de crédito – Livres e Direcionados – R$ (milhões)

Saldo carteira de crédito - Livres e Direcionados


- R$ (milhões)
2.000.000
1.500.000
1.000.000
500.000
0
set/07

set/08

set/09

set/10

set/11

set/12

set/13

set/14

set/15

set/16
mar/07

mar/08

mar/09

mar/10

mar/11

mar/12

mar/13

mar/14

mar/15

mar/16
Saldo da carteira de crédito com recursos livres - Total - R$ (milhões)
Saldo da carteira de crédito com recursos direcionados - Total - R$ (milhões)

A formação das taxas de juros dos produtos de crédito, dependendo do


produto/ operação, pode variar por diversos motivos, principalmente por:

1. curva de juros futuros do mercado, que informa o custo-base das taxas de


captação dos títulos públicos federais, como base de referência para os diferentes
prazos dos créditos;
2. componentes do spread (diferença entre a taxa de aplicação e de
captação), como os encargos da operação (rateio dos custos internos operacionais
e administrativos mais os encargos fiscais), a margem de ganho desejada pelo banco
e o risco específico do cliente tomador do crédito;
3. garantias: formas de garantias (bens ou aval) que o banco, na ocasião da
inadimplência, poderá resgatar para cobrir os eventuais valores da operação de
crédito contratada.

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