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O ESPERMATOZOIDE E O ESPERMOGRAMA

O espermatozoide:
 O espermatozoide e o óvulo são células muito particulares. São as únicas haploides (23
cromossomos, sendo um deles X ou Y). A união dos gametas recomporá o número
cromossômico, formando um novo ser diploide (46 cromossomos, sendo XX na mulher ou XY
no homem). 
A espermatogênese é um processo no qual ocorre a formação dos espermatozoides. Tem
duração de cerca de 64-74 dias, portanto, após algum tratamento, só veremos resultados no
espermograma cerca de três meses depois. A espermatogênese ocorre nos túbulos
seminíferos dos testículos e divide-se em quatro fases: Multiplicação, Crescimento,
Maturação e Diferenciação ou Espermiogênese (Figura 3-3).

FIGURA 3-3. ESPERMATOGÊNESE

Período germinativo (Multiplicação): as células primordiais dos testículos (espermatogônias)


diploides, localizadas na periferia dos tubos seminíferos, multiplicam-se por mitoses
sucessivas, aumentando de número e garantindo a sua contínua substituição. Esse processo
se inicia na vida intrauterina, intensifica-se na puberdade e se mantém por toda a vida.
Crescimento: algumas espermatogônias sofrem o processo de crescimento pelo qual
aumentam ligeiramente de volume, dando origem aos espermatócitos primários (ou
espermatócitos I), também diploides.
Maturação: corresponde ao período de ocorrência da meiose. Depois da primeira divisão
meiótica, cada espermatócito I origina dois espermatócitos secundários (ou espermatócitos
II). Como resultam da primeira divisão da meiose, já são haploides, mas com os
cromossomos duplicados. Com a ocorrência da segunda divisão meiótica, os dois
espermatócitos de segunda ordem originam quatro células haploides (espermátides).
Espermiogênese (ou Diferenciação): é o processo em que as espermátides se transformam
em espermatozoides, perdendo quase todo o citoplasma. As vesículas do complexo de Golgi
fundem-se, formando o acrossomo, localizado na extremidade anterior dos espermatozoides.
O acrossomo contém enzimas que perfuram as membranas do óvulo, na fecundação. Os
centríolos migram para a região imediatamente posterior ao núcleo da espermátide e
participam da formação do flagelo, estrutura responsável pela movimentação dos
espermatozoides. Grande quantidade de mitocôndrias, responsáveis pela respiração celular e
pela produção de ATP, concentra-se na região entre a cabeça e o flagelo, conhecida como
peça intermediária (Figura 3-4).

FIGURA 3-4. ESPERMATOZOIDE

Para que o espermatozoide fertilize um óvulo, ele precisa de uma série de propriedades:
formato adequado (oval), movimentos direcionados, reconhecer e aderir ao óvulo e,
posteriormente, penetrar no seu interior para fertilizá-lo. É fácil entender que o potencial de
fertilização depende da integração de todas essas propriedades, que contribuem para sua
competência.
Espermograma: avaliação mínima do homem 
O espermograma é o exame inicial, o mais importante e o principal parâmetro para avaliar a
fertilidade masculina, embora não seja o único, nem definitivo. Muitos homens o consideram
constrangedor, principalmente quando num laboratório comum de análises clínicas são
convocados em voz alta pelas enfermeiras, na frente de outras pessoas, para se dirigirem à
sala de coleta do sêmen. Muitos ainda se sentem indignados por considerarem que este
exame estará avaliando a sua sexualidade, masculinidade ou potência sexual. Deixe sempre
claro que isso não tem nada a ver, pois este exame é tão habitual quanto outros, e isso é
uma rotina no laboratório. Mesmo assim, para alguns, a coleta do material pode ser uma
situação embaraçosa, que gera ansiedade e nervosismo e, por isso, muitas vezes, pode
haver uma repercussão negativa nos resultados. Mesmo porque, ainda que em condições
ideais, os resultados podem ser variáveis, hora melhor, hora pior. Por isso, nem sempre um
único exame garante a conclusão do resultado, sendo necessária em alguns casos a
repetição por mais uma ou duas vezes, em intervalos de pelo menos 15 dias. É importante
que o médico ginecologista oriente o casal na escolha de um laboratório de excelência, que
siga todas as recomendações internacionais para a análise do sêmen. Caso contrário, o
exame poderá ser incompleto e inconclusivo e repercutirá negativamente na avaliação do
casal.
O sêmen é obtido por masturbação após dois ou três dias de abstinência sexual. Períodos
inferiores a um dia ou superiores a cinco não são recomendados.

O Espermograma normal:
os principais parâmetros do espermograma são a concentração, a motilidade, a vitalidade e a
morfologia (formato do espermatozoide). São levados também em consideração o volume, a
acidez e a existência de infecções. A concentração deve ser superior a 20 milhões. A
motilidade analisa quatro tipos de movimentos divididos em quatro grupos, nomeados de A,
B, C e D.
O Grupo A (progressão linear rápida) é considerado o melhor por ter a maior chance de
fertilizar o óvulo, e deve estar presente na proporção de 25% da concentração total. O Grupo
B (progressão linear lenta) é também considerado bom, e deve estar em uma proporção
que, somada à do tipo A, totalize 32%. O Grupo C (motilidade não progressiva) tem menor
chance de fertilização mas, ainda assim, tem chance. São considerados “espermatozoides
móveis” o somatório dos grupos A, B e C (A+B+C), que devem totalizar 40%. O Grupo D é
totalmente imóvel e incapaz de fertilizar o óvulo. 
A morfologia (Figura 3-5) é avaliada pelos critérios da OMS (Organização Mundial da Saúde)
ou de Kruger (morfologia estrita de Kruger).
FIGURA 3-5. MORFOLOGIA DO ESPERMATOZOIDE
Os espermatozoides com a cabeça com formato oval e com a parte intermediária e cauda
perfeitas, são os que têm maior chance de fertilização. Pelo critério da OMS, este índice deve
ser igual ou maior 30% e, pelo critério de Kruger, igual ou maior que 4%.
Em 2010 houve mudança nos critérios de normalidade do espermograma, conforme
demonstra o Quadro 3-1.

QUADRO 3-1. VALORES DE NORMALIDADE DO ESPERMOGRAMA (ORGANIZAÇÃO


MUNDIAL DE SAÚDE – OMS)

O espermograma alterado é classificado de acordo com o tipo


de alteração:
Azoospermia
:é a ausência completa de espermatozoides na ejaculação, após a centrifugação. Na maioria
das vezes, este problema pode ser resolvido pelas técnicas de reprodução assistida. Pode ser
em decorrência de insuficiência testicular, chamada azoospermia não obstrutiva (os
espermatozoides não são produzeidos) ou por obstrução, chamada azoospermia obstrutiva
(os espermatozoides são produzidos, mas existe uma obstrução que impede a saída do
material ejaculado).

As causas da NÃO obstrutiva são os processos infecciosos, DSTs, caxumba, irradiação,


drogas, problemas hormonais, alterações anatômicas e doenças congênitas, como a
microdeleção do cromossomo Y e a Síndrome de Klinefelter.
As causas das obstrutivas mais comuns são a ausência do ducto de ferente (fibrose cística), a
vasectomia, as infecções e os traumatismos. Todos podem obstruir o trajeto.

Oligospermia
:corresponde à diminuição do número de espermatozoides. Pode ser discreta, moderada ou
severa, dependendo da proporção dessa redução. As causas podem ser hormonais, efeitos
colaterais de medicamentos, fatores ambientais, infecções (DSTs), hábitos inadequados,
varicocele e outros.
Astenospermia
:é quando a motilidade dos espermatozoides está diminuída e, segundo alguns autores, é a
alteração mais frequente no espermograma. As causas mais comuns são as infecções
imunológicas, varicocele, tabagismo, alcoolismo, medicamentos, problemas psíquicos e
endócrinos, estresse e doenças profissionais.

Necrospermia
: refere-se à diminuição do número de espermatozoides vivos.

Teratospermia
:são alterações do formato do espermatozoide. Os principais responsáveis por essas
alterações são: as inflamações, algumas drogas, origem congênita e varicocele. Os
espermatozoides capazes de fertilização devem ter formato perfeito.

QUADRO 3-2. ALTERAÇÕES DO ESPERMOGRAMA

Infecções:
no espermograma, é avaliada a presença de leucócitos no sêmen (leucospermia), que pode
ser sinal de infecção. Complementa-se a investigação com espermocultura. A infecção genital
pode ser um fator importante de infertilidade masculina. As bactérias mais frequentes, que
comprometem a fertilidade do homem, são: Escherichia coli, Neisseria gonorrhoea,
Chlamydia trachomatis, Micoplasma hominis e Ureaplasma urealyticum. O diagnóstico pode
ser complementado com outros exames laboratoriais. Em alguns casos, a ultrassonografia da
próstata, transretal ou pélvica, pode auxiliar no diagnóstico de infecção crônica da próstata e
vesículas seminais.
LEMBRETE: relembramos aqui que, normalmente, para a conclusão do diagnóstico
por meio do espermograma, é necessário que este exame seja repetido por três
vezes com intervalo de 15 dias entre elas. O homem deve ser tratado sempre que
for possível.

Processamento seminal / capacitação espermática:


é uma complementação do espermograma, feita quando o resultado do exame for discre-
tamente abaixo do normal. Esse processo separa os espermatozoides de melhor motilidade.
Ao final dele, dependendo da concentração final dos espermatozoides recuperados, poderá
ser definida a melhor opção de tratamento para o casal: inseminação artificial intrauterina ou
fertilização in vitro  (FIV). Quando após a capacitação se recuperam menos que cinco
milhões de espermatozoides móveis/ml, normalmente indicamos partir direto para
a FIV.

Coleta em casa:
alguns laboratórios aceitam que a amostra seja colhida em casa, desde que sejam
obedecidas as condições ideais de esterilização e o tempo de chegada ao laboratório não seja
superior a 30 minutos. 

Sala de Coleta:

http://fertilidadedohomem.com.br/exames-iniciais.html

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