Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
Faculdade de Economia
======================================================================
======================================================================
Faculdade de Economia
======================================================================
======================================================================
I
AGRADECIMENTOS
II
ÍNDICE DE TABELAS
III
ÍNDICE DE QUADROS
IV
ÍNDICE DE FIGURAS
V
ÍNDICE DE GRÁFICOS
Gráfico 3.2 - Número de licenciados pela FEULAN no período entre 2015 a 2019 .. 36
Gráfico 3.3 - Opiniões dos inquiridos sobre se já tiveram uma ideia de negócios..... 37
Gráfico 3.4 - Opiniões dos inquiridos sobre as dificuldades para implementar suas
ideias de negócio ou se manter no mercado ............................................................. 38
VI
ÍNDICE DE ABREVIATURAS
VII
RESUMO
VIII
ABSTRACT
The monograph deals with the proposal for the creation of the Business Incubator at
the Faculty of Economics of Lueji A´Nkonde University as a strategy for fostering
entrepreneurship. need for the creation of said To achieve the previously defined
objectives, the bibliographic, induction-deduction, survey and percentage analysis
methods were used. The result of the research revealed the need to set up a
Business Incubator at FEULAN, because although many students and teachers had
a business idea, most could not implement it, and the difficulties presented by them
can be eliminated or at least reduced to be incubated. The proposal, based on the
Business Incubator Implementation Manual of the Ministry of Science and
Technology, is viable, and its implementation may contribute to fostering
entrepreneurship among the academic community of FEULAN.
IX
ÍNDICE GERAL
DEDICATÓRIA ............................................................................................................. I
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. II
ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................ III
ÍNDICE DE QUADROS ............................................................................................. IV
ÍNDICE DE FIGURAS ................................................................................................ V
ÍNDICE DE GRÁFICOS ............................................................................................ VI
ÍNDICE DE ABREVIATURAS................................................................................... VII
RESUMO................................................................................................................. VIII
ABSTRACT ............................................................................................................... IX
INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
CAPÍTULO 1: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE O TEMA ................................ 5
1.1. Empreendedorismo como factor de desenvolvimento sócio-económico das
sociedades ............................................................................................................... 5
1.1.1. Conceitos de empreendedorismo e empreendedor ................................. 5
1.1.2. O papel da universidade enquanto fomentadora do empreendedorismo 7
1.2. Incubadoras de Empresas como estratégia de fomento ao
empreendedorismo .................................................................................................. 9
1.2.1. Origem e evolução................................................................................... 9
1.2.2. Incubadoras de Empresas em África ..................................................... 10
1.2.3. As Incubadoras de Empresas em Angola .............................................. 10
1.3. Conceito de Incubadoras de Empresas ....................................................... 12
1.3.1. Importância das Incubadoras de Empresas .......................................... 15
1.3.2. Tipos de Incubadoras de Empresas ...................................................... 17
1.3.3. Processo de incubação ......................................................................... 18
1.4. Componentes do modelo de incubação ....................................................... 20
1.5. Factores críticos de sucesso ........................................................................ 23
1.6. A universidade como ambiente favorável para o desenvolvimento das
Incubadoras de Empresas ..................................................................................... 26
CAPÍTULO 2: METODOLOGIA ................................................................................. 30
2.1. Tipo de pesquisa .......................................................................................... 30
2.2. Tipo de métodos .......................................................................................... 31
2.3. População e amostra ................................................................................... 31
2.4. Instrumento para recolha de dados .............................................................. 32
2.5. Tratamento de dados ................................................................................... 33
CAPÍTULO 3: ANÁLISE DE DADOS, APRESENTAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS .......................................................................................................... 34
3.1. Breve caracterização da Faculdade de Economia da Universidade Lueji
A´Nkonde ............................................................................................................... 34
3.2. Análise das opiniões dos inquiridos sobre a necessidade da criação de
Incubadora de Empresas na FEULAN ................................................................... 37
3.3. Proposta de criação da Incubadora de Empresas na FEULAN ................... 39
3.3.1. O estudo de viabilidade técnica ............................................................. 39
3.3.2. O Plano de Negócios ............................................................................. 40
CONCLUSÕES ......................................................................................................... 51
SUGESTÕES ............................................................................................................ 52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 53
ANEXOS
APÊNDICE
INTRODUÇÃO
1
destes recursos que está na origem dos elevados índices de mortalidade das
empresas.
Por tudo isto, esta monografia, que terá como pano de fundo a temática
da incubação de empresas, vai discutir este conceito, justificando a eficácia das
incubadoras enquanto instrumento de apoio ao desenvolvimento dos
empreendedores e dos seus negócios e, à luz da literatura científica, apresentar
uma proposta para a criação de uma Incubadora de Empresas na Faculdade de
Economia da Universidade Lueji A´Nkonde (FEULAN).
Problema de pesquisa
2
Num contexto de contracção económica e de crescimento do
desemprego, marcado pelas baixas taxas de sobrevivência das novas empresas,
torna-se fundamental criar mecanismos de apoio aos empreendedores capazes de
nutrir e de desenvolver de uma forma sustentada os seus negócios e contribuir para
a economia do país. Por isso, na presente monografia, busca-se responder a
seguinte questão: será que a criação de Incubadora de Empresas na FEULAN
pode servir como estratégia de fomento do empreendedorismo entre a
comunidade académica?
Objectivo geral
Específicos
3
As Incubadoras de Empresas são estruturas, já com provas dadas,
que, de um modo geral, apoiam empresas nas primeiras etapas da sua vida,
desempenhando, por isso, um papel fundamental enquanto agente impulsionador da
economia.
Estrutura do trabalho
4
CAPÍTULO 1: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA SOBRE O TEMA
5
inovação aplicado aos negócios pelos empreendedores, que se pode revestir de
várias formas: (i) introdução de um novo produto; (ii) abertura de um novo mercado;
(iii) introdução de um novo método de produção; (iv) a aquisição de uma nova fonte
de oferta de materiais; (v) a criação de uma nova empresa.
6
invenções e ideias em entidades economicamente viáveis, independentemente de
criar ou não uma empresa.
Motivação Descrição
7
conhecimento, surge como ponto de apoio fundamental para a geração do
conhecimento necessário para estimular o desenvolvimento de novos
empreendimentos de forma sustentável, desempenhando seu papel na
transformação da sociedade.
8
Promover um sistema de avaliação académica que contemple as actividades
de inovação tecnológica e de transferência de tecnologia;
Vincular-se com sistemas vigentes.
10
Angola, afecto ao INAPEM; e a Fábrica de Sabão, Incubadora resultante de uma
iniciativa privada.
a) O caso da IEMP1
b) O caso da Imcuba
1 As informações abaixo descritas resultam do Relatório Anual de 2016 do IEMP – Incubadora de Empresa
disponível no Instituto Nacional do Emprego e Formação Profissional (INEFOP) do MAPESS.
2 http://www.imcuba.co.ao/quem-somos/.
3 http://www.imcuba.co.ao/blog/2015/08/15/incuba-angola-transforma-ideias-em-negocios-viaveis/.
11
c) O caso da Fábrica de Sabão
12
vida. Em um hospital, o recém-nascido prematuro pode permanecer alguns dias ou
semanas numa incubadora que fornecerá um ambiente controlado de modo que seja
favorável ao seu crescimento, ao seu desenvolvimento, à sua resistência às
doenças e finalmente à sua sobrevivência.
13
Quanto às empresas vinculadas, existem basicamente três tipos,
segundo a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos de
Tecnologias Avançadas (ANPROTEC) (2002):
14
Segundo O´Neal (2005) são estes “Serviços de Assistência
Empresarial” que diferem uma incubadora de outra. Em outras palavras, é a
qualidade do serviço prestado pela incubadora aos empresários incubados que vai
ser decisivo para o sucesso da incubadora, que pode ser entendido como a
formação de empresas mais longevas e bem-sucedidas.
4
SEBRAE - Serviço de Apoio as Micro e Pequenas Empresas de São Paulo.
15
empresário não pode oferecer, deixam-no sem acesso ao crédito. Completa esse
quadro de entraves o difícil acesso a tecnologias para a inovação em produtos e em
processos de produção.
16
Também em longo prazo será observado um aumento gradual na
arrecadação local de impostos, na medida em que as empresas se consolidarem e
deixarem a incubadora, graduando-se, e passando a participar agressivamente no
mercado. Além disso, pequenas indústrias regionais em declínio, mas que
apresentem algum potencial de recuperação, poderão ser revitalizadas e aumentar a
chance de se manterem competitivas se suas empresas tiverem a oportunidade de
se instalar em uma incubadora.
Incubadora de Empresas de Base Abriga empresas cujos produtos, processos ou serviços são
gerados a partir de resultados de pesquisas aplicadas, nos
Tecnológica
quais a tecnologia representa alto valor agregado
17
Quadro 1.3 - Outros sectores de actuação das Incubadoras
Tipologia Descrição
18
entrada no mercado e que continuem seu processo de desenvolvimento.
19
perspectivas de sucesso ou não. Porém, esse tempo pode variar de acordo com o
tipo de organização. Por exemplo, uma empresa na área de TIC pode ficar pouco
tempo incubada se comparada com outros sectores que possuem um ciclo de
desenvolvimento de valor mais longos como o da Biotecnologia. Independentemente
do tempo incubadas, o importante é que quando a empresa se graduar, ela esteja
totalmente preparada para o mercado.
20
consideram que apenas a selecção, os serviços de apoio ao negócio e a mediação
são características distintivas dos modelos de incubação, e, por isso, serão
abordados com mais detalhes.
Selecção
21
Figura 1.2 - As estratégias de selecção das incubadoras
Mediação
2) Disponibilidade de financiamento
24
relacionada com a comunidade em que se insere. À equipa de gestão devem ser
atribuídos objectivos mensuráveis que permitam monitorizar a sua performance, e,
de acordo com o seu desempenho, devem ser oferecidos estímulos aos gestores
para encorajar e premiar desempenhos excepcionais. As incubadoras devem
recrutar e compensar de forma apropriada a gestão capaz de cumprir a sua missão.
7) Sustentabilidade financeira
8) Acesso a networks
25
Dornelas (2002) sugere, ainda, que muitas incubadoras são
confundidas com “hotéis de incubadoras”, cujo único propósito passa por
disponibilizar instalações, o que diverge do conceito de Incubadora de Empresas,
que é mais amplo. Esta situação pode, a médio/longo prazo, trazer graves
consequências para o desenvolvimento económico regional, provocando certo
descrédito ao movimento de incubação, bem como prejuízos às empresas
emergentes e aos seus empreendedores, que não encontrarão as facilidades e
incentivos necessários para impulsionar o seu negócio.
5 https://www.ua.pt/ieua/page/17532.
6 http://www.ipn.pt/incubadora.
27
empreendedores na elaboração e execução dos seus planos estratégico e de
negócios, conferindo assim soluções para capacitação em gestão empresarial,
gestão financeira e custos, marketing, planeamento, administração geral, produção e
operações.
7
http://www5.usp.br/servicos/incubadora-de-empresas-agrozootecnicas-piracicaba/.
8 a partir de um convénio celebrado entre a Secretaria de Desenvolvimento do Governo do Estado de São Paulo
– SD, SEBRAE-SP, a USP, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares – IPEN e o Instituto de Pesquisas
Tecnológicas – IPT. http://www5.usp.br/categorias-s/incubadora-de-empresas-usp-pesquisas-pesquisadores-e-
inovacao-usp/.
28
onde cada uma tem acesso a um gabinete com dois computadores, impressora e
acesso gratuito a internet. O primeiro grupo de empresas incubadas (a Webcom,
Real Business, DDJ Law Online, Informe, Inovar e Tecodata) trabalhou nas áreas de
desenvolvimento de páginas web, marketing, turismo, educação, usando as TICs
como ferramenta base de trabalho.
29
CAPÍTULO 2: METODOLOGIA
30
2.2. Tipo de métodos
Inquérito com base no questionário: este método serviu de base, visto que
permitiu o conhecimento das opiniões da população sobre a necessidade de
criação de uma Incubadora de Empresas na FEULAN, como estratégia de
fomento do empreendedorismo.
31
Tabela 2.1 - Caracterização da Amostra
Masculino 85 81%
Género Feminino 20 19%
105 100%
Ocupação Docente 5 5%
105 100%
≥ 46 Anos 7 7%
105 100%
33
CAPÍTULO 3: ANÁLISE DE DADOS, APRESENTAÇÃO E
INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
26%
Masculino
Feminino
74%
Gráfico 3.2 - Número de licenciados pela FEULAN no período entre 2015 a 2019
40 36
35 32
30
25
18
20
15
14
10
5
6
0
2015 2016 2017
Total: 106 2018 2019
Licenciados
36
surgimento de MPEs locais, que com certeza contribuiriam para o desenvolvimento
socioeconómico da província e do país, em geral.
120%
97%
100% 92%
80%
60% Sim
Não
40%
20%
3% 5% 3%
0%
0%
Estudantes Docentes Total
37
Gráfico 3.4 - Opiniões dos inquiridos sobre as dificuldades para implementar
suas ideias de negócio ou se manter no mercado
Outras 5%
10%
Sim
Não
90%
38
Portanto, após o inquérito realizado, identificou-se a necessidade de
criação da Incubadora de Empresas na FEULAN como estratégia de fomento do
empreendedorismo, pelo que, a seguir, apresentar-se-á a proposta para sua criação
com base no Manual para implementação de Incubadoras de Empresas.
1. As instituições de apoio
Parcerias Objectivos
39
2. Análise SWOT
Oportunidades Ameaças
40
a) Visão, missão, objectivos e valores
Visão
Missão
Objectivo geral
Objectivos específicos
41
inovação e ao empreendedorismo, factores fundamentais para surgimento e a
viabilização de sucesso aos novos negócios.
Valores
b) Descrição da Incubadora
Tipo de Incubadora
Localização
42
a implantação da IncubE-FEULAN, podendo albergar até 8 empresas ou
empreendedores (anexo C).
Facilidade e Serviços
c) Aspectos Legais
d) Estrutura organizacional
43
Apresenta-se na figura abaixo a proposta de organograma para a
IncubE-FEULAN.
Decano da FEULAN
(Coordenador)
Conselho de
Gestão
Gestor da IncubE-
FEULAN
Secretaria
44
Conselho de gestão
Gestor da IncubE-FEULAN
Secretaria
Área administrativa
45
Área de consultoria e assessoria
Área de formação
Área financeira
e) Estrutura Financeira
Estratégias de divulgação
46
os docentes, estudantes, que é o principal público-alvo, e a equipa de gestão da
Incubadora. Posteriormente, os serviços poderão ser anunciados para a comunidade
em geral, por meio de anúncios na Rádio e editais.
Convocação de Empresas/Projectos
47
Declaração de frequência universitária na FEULAN, caso seja estudante;
Declaração de Serviço da FEULAN, caso seja funcionário ou outro membro
da FEULAN;
Apresentar, em relatório escrito, o Plano de Negócio.
5. Processo de Selecção;
Regras de Admissão
1. Sumário executivo;
2. Descrição de negócio;
3. Análise ambiental;
4. Plano de marketing;
5. Plano operacional;
6. Equipa de gestão e plano financeiro;
7. Plano estratégico da empresa.
49
4. Conteúdo tecnológico do produto ou serviço (para empresas de base
tecnológica);
5. Previsão da autonomia futura da empresa (fora da incubadora);
6. Demonstração da adequação da empresa aos objectivos da incubadora e
previsão de interacção com as instituições que a apoiam.
Regras de Saída
50
CONCLUSÕES
51
SUGESTÕES
52
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BHIDE, A.V. (2000). Origem e evolução de novas empresas. New York: Oxford.
53
LOURENÇO, Raíssa Barros (2015). Incubadora de empresas e a personalização
de serviços: uma análise do Estado de São Paulo. (Monografia, Universidade de
São Paulo), São Paulo. Disponível em: http://www5.usp.br/doc/875.
Artigos
CRESSY, R. (2006). Por que a maioria das empresas morre jovem?. Small
Business Economics, v.26, n.2, pp. 103-116.
54
GARTNER, W.B. (1988). Quem é um empreendedor? É a pergunta errada.
American Journal of Small Business, v.12, n.4, pp. 11-32.
55
Instituições
Sites consultados
http://www.imcuba.co.ao/quem-somos/.
https://www.ua.pt/ieua/page/17532.
http://www.ipn.pt/incubadora.
http://www5.usp.br/servicos/incubadora-de-empresas-agrozootecnicas-piracicaba/.
http://www5.usp.br/categorias-s/incubadora-de-empresas-usp-pesquisas-
pesquisadores-e-inovacao-usp/
www.mct.gov.br/setec/setec.htm.
http://www.imcuba.co.ao/blog/2015/08/15/incuba-angola-transforma-ideias-em-
negocios-viaveis/.
56
ANEXO A – FLUXOGRAMA DO PLANO OPERACIONAL DA PESQUISA
Definição do problema
Elaboração do questionário
Colecta de dados
Análise de dados
Conclusões
Identificação
1- Género
Masculino
Feminino
2- Faixa etária
18 a 23 anos
24 a 29 anos
30 a 35 anos
36 a 41 anos
≥ 42 anos
3- Ocupação actual
Docente
Estudante
Questões
Sim Não
5. Que dificuldade teve para implementar sua ideia de negócio ou se manter no mercado?
Falta de financiamento
Outra____________________________________________________________
Sim Não