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ROTEIRO DO PRÉ-PROJETO

A) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Professor PDE: Izabel Roberto Dias
Área PDE: Língua Portuguesa
NRE: Ivaiporã
Escola de Implementação: Escola Estadual do Conjunto Habitacional Virgínio Seco
Público objeto da intervenção: 6ª série
B) TEMA DE ESTUDO DO PROFESSOR PDE
O estudo de Fábulas auxiliado pelas TICs como instrumento de motivação para a
leitura.

C) TÍTULO
A leitura de fábulas como atividade prazerosa

I) JUSTIFICATIVA DO TEMA DE ESTUDO


Mesmo estando diariamente em contato com uma imensurável quantidade de
informações que são despejadas pelas mídias e apesar da facilidade de contato com
variados gêneros textuais, a todo momento se apresentam, à nossa frente,
analfabetos funcionais e crianças que não cultivam o hábito da leitura, tendo como
consequência, o fracasso na escrita. A presente proposta consiste em, através do
estudo do gênero textual Fábula, auxiliado pelas TICs como ferramentas de apoio,
propor um trabalho lúdico atrelado a uma possível mudança de postura do aluno no
meio em que está inserido, aproveitando a exemplaridade do gênero que reproduz
moralidade social e o caráter pedagógico dos textos, incitando-o ao prazer e ao
hábito da leitura e da escrita.

.
E) PROBLEMA/PROBLEMATIZAÇÃO
Uma vez que é crescente o número de analfabetos funcionais e poucas são
as crianças que buscam a leitura pelo prazer de tal atividade, o trabalho com o
gênero textual Fábulas apoiado pela mídia Internet, incitaria os alunos a lerem, não
apenas como um decifrar de códigos, mas de modo a chegarem à construção dos
diversos sentidos existentes nos textos, de modo a compreender a leitura e a escrita
como exercícios prazerosos?

F) OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICOS


F.1. Objetivo Geral: Despertar no aluno o gosto e o hábito da leitura e da escrita,
oportunizando o desenvolvimento de aptidões que venham torná-lo um
leitor/produtor competente de textos do gênero fábula, incitando-o à reflexão de
seus valores éticos e morais.

F.2. Objetivos Específicos:


• Conhecer as características do gênero textual fábula;
• Ler fábulas utilizando as entonações adequadas à narração e falas dos
personagens;
• Encenar fábulas;
• Elaborar um livro de fábulas produzidas pelos alunos;
• Utilizar a Internet integrada às atividades;
• Refletir sobre os valores éticos e morais condizentes à convivência em
sociedade.

G) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA / REVISÃO BIBLIOGRÁFICA


O objetivo da escola, no que diz respeito à
língua, é formar cidadãos capazes de se
exprimir de modo adequado e competente,
oralmente e por escrito, para que possam se
inserir de pleno direito na sociedade e ajudar
na construção e na transformação dessa
sociedade. (Marcos Bagno apud) .
O ensino da língua materna por muito tempo objetivou somente
a codificação e decodificação da língua, hoje seu objetivo fundamental é
priorizar desenvolvimento da competência comunicativa de seus usuários.
Competência comunicativa, segundo Travaglia1996, p 108,
“é a capacidade de o falante empregar adequadamente a língua nas
diversas situações de comunicação.” Em qualquer situação, a leitura e a
escrita são práticas diárias da comunicação humana, tanto no ambiente
escolar quanto fora dele. São bases para o alcance de conhecimentos
nas diversas áreas e facilita a aquisição de vocabulário e a argumentação
para novas produções, sejam elas orais ou escritas. Cabe à escola a
responsabilidade de incentivar a criança ao hábito destas atividades que
enriquecem o conhecimento e são fundamentais à vida do homem em
sociedade.
A leitura se apresenta ao homem desde o momento em que ele
passa a compreender o mundo à sua volta, no ambiente familiar, pois é
característico do homem ser curioso, buscar informações, conhecer o
novo. A leitura é um processo de investigação, reflexão crítica,
decodificação de símbolos, de mensagens e de informações que
permitem a formação de conceitos, explicações e entendimentos sobre
cada realidade. O ato de ler “ não se esgota na decodificação pura da
palavra escrita ou da linguagem escrita, mas se antecipa e se alonga na
inteligência do mundo”. ( Paulo Freire )
Tal atividade é obrigatória a toda pessoa que objetiva o
conhecimento, pois com ela se torna possível a formação do pensamento
crítico, a opinião própria, a argumentação para as diversas situações do
cotidiano e, abre caminho para uma escrita adequada a cada situação.
Através dela é possível construir um novo mundo, o imaginário, o
individual e novas idéias. No entanto, é preciso que ela se faça de
maneira espontânea e natural, para que então, possa se tornar um hábito.
Abramovich (1997,p.138), diz que:
O interesse pela leitura, torná-la como hábito, deveria ser maior
na
sociedade que vivemos e que idealizamos, seria um meio de
falar e
escrever corretamente, agregando um maior vocabulário. Mas
a leitura
não deve ser conhecida como obrigação, necessidade que os
outros
impõem, não ver como um dever e sim como conhecimento
que ninguém
tira da gente.
A atividade da leitura precisa levar o leitor a compreender o que lê
para então construir a idéia do seu conteúdo e aproveitar o que lhe é
interessante, de modo que possa relacionar o assunto a novas
informações que venha se deparar no futuro. Segundo Souza (1995, 1) :
Atualmente se admite que a leitura é um processo de interação
entre o
texto e o leitor, é um processo ativo que não se esgota
meramente no
sentido literal. Nesse aspecto, a leitura passa a ser entendida
como um ato
social entre leitor e autor que participam de um processo
interativo.

Sendo assim é correta a afirmação de Barbosa (1994, .28) ao dizer


que:
A questão da aprendizagem da leitura é a discussão dos meios
através dos
quais o indivíduo pode construir seu próprio conhecimento,
pois, sabendo
ler, ele se torna capaz de atuar sobre o acervo de
conhecimento acumulado
pela humanidade através da escrita, e desse modo, produzir,
ele também,
um conhecimento.

Ler é “um processo constante de emissão e verificação de


hipóteses que leva à construção da compreensão do texto e do controle
desta compreensão...” (Solé, 1998, p.24), sendo assim a leitura é um
meio de desenvolvimento da criatividade e da inventividade que amplia a
consciência e o saber.

A escrita é uma atividade que abarca aptidões complexas, atividade que


necessita do domínio da habilidade de articulação da letra de modo que se chegue à
produção de algo com significado, é necessário que se conheça as regras de
representação, a diferença entre significado e significante. Ela é tida como um
processo de aperfeiçoamento e desenvolvimento do intelecto e cultural.

Assim, cabe à escola, trazer ao contato do aluno, o maior


número possível de gêneros textuais de modo a contribuir para a
formação de cidadãos críticos e aptos a argumentarem na sociedade em
que se fazem presentes.
Para Luiz Antonio Marcuschi: apud

Gêneros textuais são fenômenos históricos, profundamente


vinculados à vida cultural e social. Fruto de trabalho coletivo, os
gêneros contribuem para ordenar e estabilizar as atividades
comunicativas do dia-a-dia. São entidades sócio-discursivas e
formas de ação social incontornáveis em qualquer situação
comunicativa.

O gênero textual “Fábula (do latim- fari - falar e do grego - Phao


- contar algo) é uma das mais antigas formas de narrar, conta, de modo
simbólico, situações vividas por animais, que se referem a situações
humanas, ou seja, são narrativas alegóricas e objetivam a transmissão de
certa moralidade.
Nascida no Oriente, reinventada no Ocidente pelo grego Esopo
(Séc. VI a.C.) e aperfeiçoada, mais tarde, por Fedro (Séc. I a.C.),
recebeu de Jean La Fontaine (1621/1692) a forma final que resistiu ao
desgaste do tempo.
Segundo La Fontaine:,
Somos a síntese do que há de bom e de mal nas criaturas
irracionais. As fábulas, portanto, são um quadro onde cada um
de nós se acha descrito. O que elas nos apresenta confirma os
conhecimentos hauridos em virtude da experiência pelas
pessoas idosas e ensina às crianças o que convém que elas
saibam. E como estas são recém-chegadas neste mundo, não
devemos deixá-las nessa ignorância senão durante o menor
tempo possível. Elas têm que saber o que é um leão, o que é
uma raposa, e assim por diante, portanto às vezes se compara
o homem a um destes animais. Para isto servem as fábulas,
pois é delas que provêm as primeiras noções desses fatos. (La
Fontaine, V.I, p.39 apud).

A fábula se divide em dois momentos, sendo que o primeiro,


narra um acontecimento e, o segundo, a moral, ou seja, o significado da
história. É característico do gênero, mencionar modelos adequados e
inadequados de comportamento na sociedade, atuando sob uma
perspectiva ética, ela proporciona também, uma leitura crítica.

Vivendo na era da informação, onde a sociedade está em constante


transformação, impulsionada pela evolução da tecnologia, a escola vê-se na
obrigatoriedade de ser criativa, participativa dinâmica e democrática para
acompanhar tais mudanças. O uso das TICs na educação abrem um leque de
possibilidades para novas práticas pedagógicas, tornando as aulas mais dinâmicas e
agradáveis tanto para o professor quanto para o aluno, desde que a elas sejam
atribuídos sentidos em sala de aula.

TICs ou Tecnologias da Informação e Comunicação são todas as


tecnologias que estão à disposição da Educação, desde a primordial escrita, uma
das primeiras formas de comunicação à distância até a multimídia como a
televisão,a internet e o rádio. São recursos que democratizam a educação e
favorecem ao conhecimento cognitivo. De acordo com PERRENOUD, apud,
“preparar para novas tecnologias é, para uma proporção crescente de alunos, atingir
mais plenamente os mais ambiciosos objetivos da educação”, ou seja, utilizar as
TICs em sala de aula é ação de comunicação, de troca de informações, de
cooperação, de partilha e de colaboração, sendo elas, práticas importantes à
assimilação e construção do conhecimento do aluno.

Felippin (2004) diz que:

o uso da informática na educação tem como objetivo promover


a aprendizagem do aluno, ajudando na construção do processo
de conceituação e no desenvolvimento de habilidades
importantes para que ele participe da sociedade do
conhecimento. Esse uso é efetivo através de softwares
educacionais capazes de tornar a prática do educador e do
educando algo prazeroso (apud MORELLATO, 2006, p.3).

H) ESTRATÉGIAS DE AÇÃO

Inicialmente será apresentado o filme da fábula “A Cigarra e a Formiga”,


seguido de comentários sobre o gênero fábula bem como as suas características
e estrutura. Serão, então apresentadas duas outras fábulas com o mesmo título,
porém, com finais e moral diferentes para a discussão e reflexão sobre o tema, a
intencionalidade, a finalidade, intertextualidade, informatividade, situacionalidade
e relacionadas com o contexto atual.
Em seguida, haverá a leitura de diferentes fábulas no laboratório de
informática, momento em que o aluno selecionará a que mais lhe parecer
interessante.
Após a aula no laboratório de informática, será confeccionado o Painel das
Fábulas, onde será colocada a fábula que cada aluno escolheu, com ilustrações
conforme a sua criatividade e que ficará exposto no pátio da escola.
Então, acontecerá a roda de leitura, onde os alunos serão divididos em
grupos e receberão diferentes fábulas. A leitura será de modo que cada grupo
tenha um narrador e cada criança leia a fala de um personagem, sendo orientada
quanto à pontuação e entonação. A leitura será simultânea, em um primeiro
momento e, em seguida será por grupo, para que toda a turma acompanhe.
Durante as aulas de Arte, os alunos confeccionarão fantoches para
encenarem as fábulas já lidas por eles.
Em seguida, os grupos se apresentarão para a turma, com seus
fantoches.
Após a encenação, será realizado o estudo por escrito de uma fábula,
visando uma reflexão sobre os elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos, incitando o aluno a perceber e a se manifestar quanto à
intencionalidade do texto.
A próxima atividade será a produção de fábulas, considerando a moral
que cada aluno deseja e a estrutura do gênero. A digitação de cada texto será
feita pelo seu autor, no laboratório de informática.
Os textos serão o conteúdo de um livro, com as fábulas produzidas pela
turma, que será exposto na biblioteca da escola.

i) CRONOGRAMA:

5 horas: apresentação do tema, filmes e comentários.


3 horas: leitura de fábulas no laboratório de informática e a escolha de
uma favorita.
4 horas: roda da leitura e leitura por grupo.
2 horas: confecção do painel das fábulas.
4 horas: confecção dos fantoches e cenários.
4 horas: encenação das fábulas em sala de aula.
4 horas: estudo escrito da fábula.
4 horas: produção e digitação das fábulas.
2 horas: encenação das melhores apresentações de fábulas para as
crianças da pré-escola Gertrudes Maria Domingues.

I) REFERÊ NCIAS

forunsufpa.blogspot. apud perrenoudcom acessado em 15 de setembro 2010.


http://www.proead.unit.br acessado em 22 de setembro 2010.
marcuschi*

http://www.slideshare.net/DianaCSC/a-leitura-infantil-fbulas acessado
em 20 de setembro 2010.

ABRAMOVICH, Fany. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 2.ed, São


Paulo:Papiros, 1986.

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. São Paulo: Cortez, 2ª ed. 1994.
http://denizze.sites.uol.com.br/ acessado em 10 de setembro 2010.

http://denizze.sites.uol.com.br/ acessado em 10 de setembro 2010.


Raup, Eliane santos Língua Portuguesa l, Curso de Licenciatura em
Letras Português/Espanhol Modalidade aA Distância - EAD
www.filologia.org.br/ acessado em 10 de setembro 2

www.meuartigo.brasilescola.com acessado em 20 de setembro 2010.

II) REFERÊ NCIAS


Freire, Paulo A Importância do Ato de Ler em Três Artigos Que Se
Completam 46ª edição, Cortez Editora.
www.eventos.uevora. Apud

: http://www.webartigos.com/articles/16914/1/Praticas-de-Letramento-no-
Ensino-Leitura-e-Escrita/pagina1.html#ixzz0ymo0XLo3 acessado em 06
de setembro 2010.
• Para maiores esclarecimentos do ponto de vista curricular da Disciplina/Área, os
professores PDE deverão agendar com a equipe de ensino ou pedagógica do seu
respectivo núcleo, e no que se refere ao pré-projeto com os representantes do
PDE no seu NRE.
• Sugerimos também uma busca detalhada em sites acadêmicos sobre o assunto da
pesquisa, como forma de levantar e aprodundar a leitura de uma bibliografia de
apoio e atualizada que contemple o objeto de estudo. Para tanto sugerimos
pesquisar o assunto da pesquisa nos seguintes sites: Google Acadêmico, SCIELO
Brasil, Periódicos da CAPES, ANPED, e Domínio Público, os quais se encontram
disponíveis na Página do PDE na WEB, no link Sítios de Busca.
Curitiba, 16 de agosto de 2010.
EQUIPE PEDAGÓGICA PDE/SEED

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