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Material de apoio às videoaulas

Gestão Pública II Sergio Karkache

Olá para você que está estudando e pleiteando uma vaga no Concurso
o DETRAN de São Paulo nos cargos de Agente ou no de Oficial de Trânsito.
Seja bem-vindo e bem-vinda, vamos começar mais uma aula aqui sobre
Orçamento Público e Lei de Responsabilidade Fiscal.

O nosso tema dessa aula de hoje é falar sobre o Plano Plurianual, que é
uma das três leis orçamentárias principais que são previstas na nossa CF e
que também se aplica ao caso do Estado de São Paulo, porque é uma es-
trutura que na verdade existem em todos os entes Federativos. Todos eles,
municípios, união, estados tem que ter a mesma estrutura orçamentária. O
Plano Plurianual, como a gente já falou na aula passada, ele é uma Lei apro-
vada para vigorar por quatro anos. E ela é aprovada no primeiro ano de man-
dato do Governador do Estado, no caso, se estivermos do Estado membro.

O Governador então encaminha o projeto de Lei, do Plano Plurianual até


o dia 31 de Agosto que correspondem a quatro meses antes do final do exer-
cício financeiro, o exercício então termina em 31 de Dezembro e ele tem que
voltar da Assembléia Legislativa já com as emendas, com a aprovação, com
tudo pronto, trabalho legislativo, apenas para a decisão quanto à sanção ou
veto, até o final da sessão legislativa que corresponde ao dia 22 de Dezembro.
Então esse ciclo de PPA ele se repete a cada quatro anos, mas, afinal, o que é
o PPA e para que ele serve?

Bom, o PPA é o grande plano de ação, ele é o plano básico, o plano princi-
pal de ação do governo estadual. Então ele vai abarcar todas as áreas, todos
os setores, os poderes, os órgãos, os fundos públicos que estão relacionados
com o governo estadual, mas, ele não vai abarcar em detalhes, a vocação
do Plano Plurianual não é estabelecer, por exemplo, que X reais vão para o
DETRAN ou Y reais vão sair do DETRAN, o DETRAN vai pagar ou vai receber
tal coisa, não.

Contas, valores, não é o forte do PPA, o PPA na verdade ele é um conjunto


de regras e essas regras elas vão estabelecer principalmente três elementos.
O que nós chamamos de DOM, o PPA tem um DOM, o que é o DOM? O DOM
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é uma sigla que corresponde a três palavrinhas mágicas que para o caso do
PPA. O ‘D’ de DOM é de Diretrizes, o ‘O’ é Objetivos e o ‘M’ são Metas. Então o
PPA ele compõe-se principalmente de Diretrizes, Objetivas e Metas e ele vai
dispor exatamente nesse contexto de um grande planejamento de médio
prazo, de quatro anos, a respeito das principais prioridades, das principais
objetivos, do que o governo pretende alcançar, que ele quer fazer na saúde,
o que ele quer melhorar na educação, o que ele tem que fazer para melhorar,
por exemplo, evasão escolar para melhorar o problema do trânsito, enfim,
ele vai dar lá as dicas e diretrizes centrais. E ele vai mostrar também quais são
os elementos que o governo conta para poder fazer isso.

Ele é um grande plano de ação, portanto, esse plano de ação ele vai servir
como uma base para as outras estruturas orçamentárias. Todos os outros
projetos orçamentários têm que estar em consonância com esse Plano
Plurianual. Então vamos começar mostrando para vocês o texto do que diz
a CF a respeito, ou seja, o conceito de Plano Plurianual, segundo o texto da
nossa CF. Começa aqui, A Lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá,
de forma regionalizada, então vamos marcando aqui enquanto a gente lê
algumas palavras que são importantes, regionalizada, primeira coisa. As di-
retrizes, os objetivos e as metas para a administração pública federal para
as despesas de capital. Então aqui despesas de capital é um assunto impor-
tante e outras delas decorrentes e para os relativos aos programas de du-
ração continuada. Então você veja que o Plano Plurianual não é uma coisa
para um ano, ela é uma coisa prevista para quatro anos. Então ela vai dar
toda a ação do governo, ela vai mostrar para a sociedade, o que o governo
vai fazer nesses próximos quatro anos. Muitas vezes quando nós estamos ali
vendo a campanha política, os governadores, os prefeitos, discutindo antes
da aprovação, eles estão justamente falando do PPA e veja que nessa leitura
nós falamos de Administração Federal, aqui leia-se Administração Estadual,
porque essa mesma estrutura ele se reproduz também no âmbito dos esta-
dos e municípios, a Constituição é Federal, então a principio ela está falan-
do do orçamento federal, mas, isso é copiado, depois ele é apresentado da
mesma maneira em estados e municípios, o estado também tem um PPA o
município também tem o seu PPA. Então o Plano Plurianual ele vai dispor
sobre programas de duração continuada, programas que vão ter que ser
executados, mais de um ano, ou seja, eles não vão levar apenas um ano para
serem concluídos, são grandes obras, são grandes projetos de engenharia,
são estradas, são ferrovias, são portos e outras atividades que são desenvol-
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vidas pelo governo caso aqui específico nosso do Governo do Estado de São
Paulo. Então esse projeto de longa duração ele são então disciplinados no
PPA. Vamos ver agora cada um dos pontos que foram elencados ali, porque
cada um dos conceitos são importantes.

O primeiro deles fala da administração em forma regionalizada e nós es-


taremos mostrando aqui primeiramente a estrutura da união para o estado
também haverá ali depois uma disciplina. Então veja ali o primeiro conceito
que a gente mostra no quadro para vocês, a forma regionalizada no caso
da união, ou seja, para a união vai ser a divisão em região Norte, Nordeste,
Centro-Oeste, Sul e Sudeste. Se você mudar para o Estado de São Paulo, vai
ter também uma divisão em regiões no Estado de São Paulo, então o Estado
de São Paulo é um estado grande, ele tem regiões mais ricas e regiões mais
pobres, são regiões diferentes entre si. Por isso o planejamento, na verda-
de, é para cada uma das regiões, ele não é um planejamento único que vai
servir para todas as regiões, ele é um planejamento sim, ele é um único pro-
jeto de lei orçamentária, mas, ele tem metas, objetivos e diretrizes diferentes
para cada região. É lógico que você pega uma região que nem a grande São
Paulo ela é diferente da região, por exemplo, do Sudeste, ou do Sudoeste
do Estado de São Paulo que não é uma região tão desenvolvida. Então essa
diferença entre as regiões ela exige metas diferentes, talvez o problema da
educação numa região mais pobre do estado precise de metas mais arro-
jadas e numa região mais desenvolvida metas menos arrojadas. Então isso
é graduado conforme cada uma das regiões. A CF, que o que nós estamos
examinando, ela fala do orçamento federal, mas, para o governo do estado
também há uma divisão regionalizada, ela tem que ser feito o planejamento
por região. E aí cada estado membro terá a sua divisão própria e aí tem que
consultar o Plano Plurianual do Estado de São Paulo pra gente saber quais
são essas regiões, qual é a divisão dessas regiões, mas, não é um tema que a
prova deva pedir para você sobre isso. Ela vai pedir apenas que tem que ser
de forma regionalizada.

Bom, um outro elemento também que consta no conceito de Plano


Plurianual é a respeito das diretrizes. O que vem a ser a diretriz? Veja lá o con-
ceito que a gente colocou a explicação que nós colocamos no nosso quadro.
São orientações gerais e critérios de ação, ta certo? Então orientações gerais
e critérios de ação. São normas que estabelecem princípios de aplicação a
respeito dos orçamentos em geral. Então no Plano Plurianual essas diretrizes

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dão normas procedimentais que deverão ser observadas por todos os po-
deres e órgãos, todos os agentes públicos deverão se comportar de acordo
com aquelas diretrizes de forma que você faça com que a ação de muitas
pessoas feita sempre de uma mesma forma padronizada possam levar ao
êxito desse planejamento.

O plano de ação ele só funciona se toda a equipe trabalhar junta, então


a diretriz ela trabalha exatamente nesse sentido, ela coloca ali uma linha de
ação, uma regra procedimental, esse é o forte da diretriz. Já nós temos um
outro conceito ainda que a gente falou do DOM, então nós vimos a diretriz,
agora nós temos os objetivos. O que é o objetivo? Vamos mostrar para você
o conceito ali e o exemplo. Os objetivos seria a discriminação de resultados.
Por exemplo, o PPA estabelece que o objetivo do Plano Plurianual do ano
tal a tal é elevar o nível educacional e combater o analfabetismo, isso é um
objetivo. Então o PPA vai colocar esse objetivo ao lado de centenas ou milha-
res de outros objetivos. Ele vai fixar que o Plano Plurianual vai movimentar
toda a máquina estatal, toda a máquina do Estado de São Paulo que não
é pequena essa máquina, é uma máquina grande. Tem muito recurso, é o
Estado mais rico do Brasil, então esse estado vai se movimentar inteirinho
em prol desse objetivo. É como se fosse no caso de um avião a qual é o des-
tino final, para onde ele quer chegar. Aonde que ele quer chegar esse avião.
Ah esse avião quer chegar em Nova York o objetivo dele é chegar em Nova
York. Então o objetivo é a discriminação dos resultados especificados, aquilo
que se quer chegar tudo bem?

Além dos objetivos nós temos também as metas, qual é a diferença entre
objetivos e metas? Então vamos ver ali de novo um outro conceito para ex-
plicar as metas. As metas na verdade são a quantificação desses objetivos.
Nós vimos antes lá no nosso exemplo que o objetivo era reduzir o analfabe-
tismo e melhorar o nível educacional. Então quais os recursos que nós vamos
mobilizar que nós pretendemos mobilizar para quatro anos para alcançar
isso. Então a meta o que é? Para contratar trezentos professores e construir
mais trezentas escolas, além daquelas que já existem. Então o objetivo é você
pegar a meta, o objetivo e você transformar em números, em recursos, em
falar o que você vai fazer, quais são os elementos efetivos que vão ser mobi-
lizados para que aquilo seja realizado. Então o Plano Plurianual ele vai exata-
mente ser composto desses três elementos que você pode memorizar com
a sigla DOM, Diretrizes, Objetivos e Metas. E sempre lembrando, Diretrizes,

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Objetivos e Metas podem até estar presentes em outras Leis, LDO também
tem algumas metas, algumas diretrizes, mas, a diferença do LDO para o PPA
é que o PPA faz essa projeção dessas diretrizes, objetivas e metas prevendo
para quatro anos. Enquanto que a LDO só prevê para o ano que vem. Essa é
uma diferença importante que muitas vezes as questões de provas, a ques-
tão fica errada porque ele não fala duração continuada. Então isso na hora de
você fazer a prova você tem que ter esse cuidado. Verificar se ele está falando
de diretrizes, objetivos e metas, mas, está falando isso para médios prazos ou
se ele está falando só para o ano seguinte. Se for só para o ano seguinte e a
questão tiver essa ressalva, aí nós já vamos pular para o LDO, já é outro tipo
de projeto de lei tranquilo? Então esses seriam alguns elementos

Outras coisas ainda nós temos no conceito de PPA, vamos ver o que nós
temos mais ali. Dentro do conceito que ele colocou lá que a gente leu antes
ali na CF, ele fala de despesas de capital. O que vem a ser despesas de ca-
pital? Aqui o nosso quadro está mostrando que é o conjunto de despesas
destinadas a acumular bens ou patrimônio, por exemplo, são despesas com
construções, com compras de imóveis, compra de capital social em empre-
sas. Veja, na verdade, acumular, mas, não só acumular, a despesa de capital
ela também pode funcionar para movimentar capital acumulado já. Então,
por exemplo, quando eu vendo um imóvel o governo vende um imóvel que
lhe pertence e recebe um dinheiro isso é receita de capital, é uma operação
de capital. Já quando ele compra um imóvel, ele troca dinheiro por capital,
então ele faz movimentações patrimoniais, não é apenas para acumular coisa
nova. É também para você movimentar o acúmulo que você já tem. Agora
despesa de capital ela se confronta com a despesa corrente, a despesa cor-
rente são aquelas despesas pagas com pessoal, por exemplo, despesas pagas
com material de consumo de expediente, despesas de custeio. São despesas
que tem que ser realizadas para manter os serviços em funcionamento. Por
exemplo, o governo aluga imóveis, então ele está alugando um imóvel, ele
paga o aluguel para ele poder continuar usando o prédio e para poder ter lá
a repartição pública nesse prédio. Quer dizer se ele parar de pagar o aluguel
o serviço vai parar. Ele não está alugando o imóvel para ficar com o imóvel,
por isso não há um acúmulo aqui de patrimônio, não há formação de patri-
mônio. Por isso que a despesa corrente ela é uma despesa para manutenção,
para a preservação do funcionamento da máquina pública. Já a despesa de
capital são despesas empregadas em construções, obras públicas, despesas,
por exemplo, que o governo gasta para fazer investimento em empresas es-
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tatais. Então ele vai comprar capital social. Ele vai constituir novas empresas.
Então isso são despesas de capital.

As despesas de capital são o foco central do Plano Plurianual porque


normalmente elas envolvem obras. Obra é um elemento muito importante
nos governos porque ele faz parte do PPA. O PPA, o foco central dele, além
de Diretriz, Objetivos e Metas é também as obras e as despesas decorrentes
dessas obras. Porque ele fala de despesas que decorrem das obras, veja que
a despesa de capital pode gerar também despesas correntes. Porque se o
governo, por exemplo, vai construir uma estrada, talvez ele tenha que alugar
galpões em torno dessa estrada para poder guardar materiais para poder
guardar equipamentos. A despesa de aluguel é uma despesa corrente. Ela
não é uma despesa de capital, mas, é uma despesa corrente que está a ser-
viço da despesa de capital. Então são as despesas de capital e outras despe-
sas que forem acessórias, relacionadas com essa despesa. Esses seriam dois
outros elementos importantes sobre o conceito de PPA.

Nós temos ainda mais um outro conceito ali, você pode dar uma olhada no
quadro de novo: despesas correntes, que é isso que eu expliquei agora, que
são aquelas relacionadas, nesse caso, decorrentes das despesas de capital,
isso que o PPA vai dispor. Aí ele fala de Programas. Programas são conjunto
de ações com um objetivo comum e individualizado. Por exemplo, lá no caso
do orçamento federal, o PAC, é um Programa que você vai fazer uma série
de ações conjuntas no sentido de chegar a um determinado resultado, um
conjunto de obras, você não precisar ter uma obra só, você pode ter várias
obras que vão fazer parte de um programa. E aí ele fala lá o final, Programa
de Duração Continuada. A Duração Continuada entende-se como aquele
Programa que vai ter que perdurar por mais de um exercício, porque o PPA
ele vigora é a única das Leis Orçamentárias que vigora mais que um ano. O
vigor dele é para quatro anos. Então por isso que a Duração Continuada é
entendida desta maneira. Então esses são os elementos ali que compõem o
conceito do P Plano Plurianual.

Agora eu queria mostrar para vocês outras regrinhas da CF que se apli-


cam também ao caso dos estados, o caso de São Paulo e, portanto é matéria
para a nossa prova, que são relacionadas com o Plano Plurianual. Então são
regras da nossa Constituição que estão principalmente entre os Arts. 165 e
166 lá da Constituição. Essas regras elas vão ser coisas que são relacionadas

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com o Plano Plurianual. Antes de eu falar das regras propriamente ditas eu


quero dizer o seguinte, o sentido é sempre o mesmo, o Plano Plurianual ele é
o grande planejamento e todos os outros planos e ações orçamentárias tem
que estar coordenados com ele. O Plano Plurianual é como se ele fosse lá no
computador, fosse a CPU, a CPU do computador, ou seja, todos os periféricos
do computador tem que trabalhar em coordenação com o CPU, tem que
trabalhar em coordenação lá com a cabeça central. Ou no corpo humano, no
corpo humano todos os órgãos têm que trabalhar em sinergia com quem?
Com o cérebro. Se você tem, por exemplo, a mão, está trabalhando diferen-
tes do cérebro então o cérebro está mandando ir pra cá e a mão vem pra
cá, quer dizer, fica uma coisa até monstruosa que até chegou a ter filme de
terror sobre isso, que o cara começou a se descoordenar todo lá enfiando o
dedo onde não devia. Essas coisas do gênero. Essa descoordenação imagi-
ne o caso da estrutura do Estado de São Paulo, que é um estado gigantes-
co, começa o Tribunal de Justiça fazer o que bem entende e gastar do jeito
que bem entende de forma desintonizada com o Planejamento Global que
é único para todos os órgãos e poderes do Estado de São Paulo. Então todas
as regras que a Constituição contém vão no mesmo sentido, mas, vamos dar
uma olhadinha ali no que elas dizem literalmente para que você possa visua-
lizar isso com mais conforto. Então a primeira regrinha que a gente tem está
no parágrafo 4° do Art. 165 que ele diz que os planos e programas nacio-
nais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em
consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional.
Pode ter programa? Pode ter fundos de recursos fora do orçamento? Pode.
Tanto que tem um monte de fundos públicos aí que não estão ligados com o
orçamento. Os estados costumam a ter fundos de desenvolvimento que são
contas de dinheiro separadas para aplicação de um determinado objetivo.

Você tem fundos rotativos dentro dos estados, por exemplo, Secretaria de
Educação costuma ter fundo rotativo. Todo órgão que tem muita subdivisão,
muita unidade local, tem um negócio que chama fundo rotativo, é como se
fosse uma conta de dinheiro separada. Só que essa conta de dinheiro ela é
controlada, ela é fiscalizada, ela está digamos assim manietada por quem?
Pelo PPA. O PPA é o grande planejamento, então o fundo rotativo pode fazer
o que ele bem entende? Não. Ele tem que cumprir as Diretrizes, Objetivos e
Metas do PPA. A LDO também está subordinada à PPA e a Lei Orçamentária
Anual idem. Apesar de elas tratarem de assuntos diferentes, elas na verda-
de estarão apenas cumprindo o que o PPA determinou, o PPA prevê na sua
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disposição. Outra regrinha também que nós temos ali na Constituição vem
aqui: Os orçamentos Fiscal e de Investimentos, compatibilizados com o plano
plurianual, veja tem que estar em coordenação com plano plurianual, terão
entre as suas funções a de reduzir desigualdades inter-regionais, segundo
critério populacional. Lembra que eu falei que o plano plurianual tinha que
ser programado regionalizadamente? Por que é assim? É porque tem regi-
ões que são mais desenvolvidas e outras são menos. Então veja o caso do
DETRAN, por exemplo, cabe o exemplo, é o plano plurianual planejou de
tal maneira que o Estado de São Paulo vai dar mais força para as regiões
mais pobres e menos força para as regiões mais ricas. Então se o DETRAN de
repente resolve fazer obras, resolve fazer alguma coisa que vai gastar muito
dinheiro e vai estimular a economia com efeito reflexo. A montagem desse
orçamento vai tender a fazer o seguinte, vai injetar mais recursos na área
pobre, menos na área rica. Quer dizer, você tem menos ali uma distribuição
de recursos de acordo com o planejamento regional e quem são os instru-
mentos que vão por isso em prática? O PPA manda fazer, mas, não é ele quem
faz. É que nem na máfia, o chefe manda matar, mas, quem mata mesmo é o
bagrinho, é o cara que está lá embaixo. Quem é que vai dar cumprimento a
isso? É o orçamento de investimento das estatais, as estatais e o Estado de
São Paulo vão investir mais nesse setor e também o orçamento fiscal. Que o
orçamento fiscal é que disciplina os gastos dos órgãos e dos poderes. Poder
judiciário, poder legislativo, poder executivo e dentro do poder executivo,
o DETRAN. Então esses investimentos serão feitos, mas, a coordenação,
sempre controlados, como se eles fossem marionetes, eles são controlados
pelo plano plurianual. Então essas são as duas normas da Constituição que
são importantes. Temos mais coisas aí, vamos dar uma olhadinha ali que a
Constituição também diz que essas emendas à Lei Orçamentária Anual e
a LDO, ela somente podem ser aprovadas quando sejam compatíveis com
o plano plurianual, veja que o plano plurianual é mandão, ele manda em
todo mundo. Inclusive no Congresso, inclusive no Legislativo, inclusive na
Assembléia Legislativa.

Outra regra: nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercí-


cio financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual,
ele tem que estar no plano plurianual, por que ele tem que estar? Porque é
ultrapassam um exercício financeiro, é despesa de capital. Então isso é tem
que ser colocado dentro do PPA porque é mais de um exercício financeiro.
Ou, ele fala aqui, sem que a Lei autorize inclusão sob pena de crime de res-
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ponsabilidade. Quer dizer, o Governador vai responder por isso, se ele fizer
diferente. Então o plano plurianual não é uma brincadeira, é uma coisa que
é para ser cumprida mesmo, porque se não, não faz sentido você criar um
plano, tudo bem?

E finalmente ali apareceu no nosso quadro ali, é podemos mostrar de


novo, tem uma outra regrinha lá da Constituição que fala que o cumprimen-
to das metas do PPA será avaliado pelo controle interno integrado. No caso
da união é CGU, São Paulo deve ter aí um outro tipo de controle lá interno,
que faz também esse controle. Aqui a CGU é porque a gente está estudando
a Constituição Federal. Então ela tem também disciplina a respeito da parte
do controle federal, mas, isso reproduz de formas similares nos estados e mu-
nicípios. No caso do Estado de São Paulo há também órgãos internos de con-
trole. Esse órgão interno não prejudica o controle exercido pela Assembléia
Legislativa e também com o auxílio do tribunal de contas do estado. Porque
o controle orçamentário financeiro no Estado de São Paulo é exercido priori-
tariamente sob o controle da Assembléia Legislativa com o auxílio técnico do
tribunal de contas do Estado. Então essas são algumas normas que a gente
queria mostrar para vocês em relação ao plano plurianual. Que mais que dá
para falar sobre plano plurianual? Ele é um plano, portanto, como a gente
falou que é uma grande, uma grande estrutura, um grande planejamento
da ação governamental, por isso ele vai controlar a LDO, vai controlar a LOA,
vai controlar todos os outros orçamentos, controla créditos adicionais. Sabe
o que é créditos adicionais? São créditos que adicionam a Lei Orçamentária.
Então se o orçamento foi elaborado, por exemplo, esqueceram de dotar re-
cursos para o DETRAN, então você vai ter que fazer uma outra Lei que vai
de novo para a Assembléia Legislativa para criar um crédito para o DETRAN,
porque o DETRAN não pode gastar sem a existência do crédito antes autori-
zando para o DETRAN poder fazer um empenho dos recursos e poder fazer
pagamentos, ele tem que ter antes autorização na Lei Orçamentária Anual
que é dada através de créditos, essa autorização ela é dada numa quantida-
de de dinheiro que é dotada para o órgão e muitas vezes até dividida em su-
belementos. Muitas vezes não é não vai tanto para o DETRAN, não. As vezes
vai tanto para o DETRAN para pessoa, vai tanto para o DETRAN para não sei
o que. Eles dividem em elementos e subelementos, se não tem isso na Lei
Orçamentária, não tem jeito, tem que voltar para Assembléia Legislativa e
fazer uma outra Lei remendando essa Lei de Orçamento. Existem vários tipos
de créditos que são chamados genericamente de créditos adicionais. Os cré-
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ditos adicionais, todos eles tem que estar em consonância também com o
plano plurianual.

É lógico, se você vai botar um band-aid numa pessoa que está ferida esse
band-aid não pode conter veneno porque o veneno é contraditório com a
vida dessa pessoa, você tem que manter a coerência, você tem um planeja-
mento estrutural, tudo o que você vai fazer em termos financeiros tem que
obedecer a esse planejamento.

Vamos dar uma olhadinha num exercício que a Vunesp, Vunesp de novo,
que é a instituição que está fazendo a sua prova aplicou numa prova ante-
rior. E esse exercício ele tem a ver com plano plurianual. Dá uma olhada no
nosso quadro. Na verdade foi a prova que eu estou mencionando é a prova
da CETESB, que foi para a Analista Administrativo, então, mas, é uma questão
que poderia perfeitamente aparecer para você também. Veja lá o que a ques-
tão propõe: Estabelecerá as diretrizes, objetivos e metas da Administração
Federal, Estadual ou Municipal para as despesas de capital e outras delas de-
correntes e para as relativas aos programas continuados. Deve ser elaborado
pelo Executivo durante o primeiro ano do mandato do seu chefe, encami-
nhado, discutido e aprovado pelo Poder Legislativo até o fim desse primeiro
ano. Aqui uma impropriedade porque é até o fim da sessão legislativa, que
é o fim do primeiro ano é 31 de Dezembro não é exatamente esse o prazo,
mas, tudo bem. Esta definição refere-se a quem? Vamos ver lá as nossas alter-
nativas, refere-se ao? Plano Plurianual? Porque é o plano plurianual? Porque
é programas de duração continuada. Note que o exercício não fala para o
próximo exercício, para o próximo ano. Ele não faz uma limitação temporal,
quando é assim em falar de diretrizes, objetivos e metas é o PPA. Não tem
dúvidas. Agora, e se ele tivesse falado para o próximo exercício? Bom, aí você
teria que ficar em duvida, porque também a Lei de Diretrizes Orçamentárias
tem essa função. Aliás, quando é só para o próximo exercício, a tendência
é ser a Lei de Diretrizes Orçamentárias que vai dispor sobre isso ta legal?
Vamos ver lá as outras assertivas só para a gente conferir. Lei de Diretrizes
Orçamentárias não é, porque aqui ele não está falando para o próximo
exercício. Orçamento Participativo não é porque Orçamento Participativo
ele ocorre nos municípios e não tem nada a ver com essa definição que ele
colocou. Parceria Público-Privada não é nem um assunto orçamentário pro-
priamente dito, isso aí é um programa de Direito Administrativo e Tribunal
de Contas é o órgão que fiscaliza as atividades orçamentárias financeiras,

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não é um tipo de orçamento. Tribunal de Contas ele é auxiliar do Poder


Legislativo. Cuidado porque o Tribunal de Contas, apesar do nome Tribunal
ele não compõe o Poder Judiciário. Ele é um órgão do Legislativo, ta? E ele é
composto de técnicos que vão fazer esse trabalho. Então era isso aí, a nossa
questão ali ficou com a letra a, resposta certa. Valeu? É isso aí, estamos encer-
rando a nossa aula, agradeço a sua atenção, obrigado ai por você estar com
a gente e continue ai, nós temos ainda mais algumas aulas para falar sobre
orçamentos e lei de responsabilidade fiscal, até já.

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