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“Eu estou para tomar a minha última viagem. Que será Um grande salto no
escuro”
Conduto com o Crente é diferente, pois ele pode encontrar consolo No Espirito
do Senhor e na revelação de sua palavra. Ele pode encontrar esperança nas
situações mais adversas possíveis, inclusive frente a realidade da morte.
Por isso meus irmãos nessa noite eu quero estudar com vocês sobre 3 verdades
consoladores frente a realidade da morte. Eu convido a todos abrirem suas
bíblias em I tessalonicenses 4:13-18.
As duas cartas estão entre as primeiras cartas do apostolo Paulo. Ele esteve em
Tessalônica que era a capital da macedônia no norte da Grécia no Ano 51 na sua
segunda viagem missionaria segunda cidade na Europa, a primeira foi Filippos,
está registrado em Atos 17.
Cap. 3:1 dá para entender porque ele escreveu o cap. 4. Atenas fica no Sul na
Grécia. Paulo talvez não estivesse mais em Atenas quando Timóteo Voltou.
Talvez em Corinto. A outra também porque é bem próxima da Primeira. A
quem diga que a segunda é a primeira.
Se tem cartas que ele escreve irritado e preocupado como é o caso da carta ao
Gálatas e aos Colossenses, nessa ele está aliviado.
No Cap 4 no v 13 ele insere um tema que parece deslocado da Carta toda, pois
os textos anteriores não tem uma relação direta com os textos posteriores. Para
descobrir porque ele insere é preciso lembrar que tinha acabado de receber de
informações de Timóteo sobre o Estado da igreja, mas tem um assunto que me
deixou preocupado, pois não deu tempo você explicar todas as coisas, e eles
estão tristes por conta da má compreensão dos que já morreram. Por isso que
para Paulo não é um tema deslocado do todo, fazia sentido para Paulo.
Com respeito aos que dormem. Aqui já começam muitas suposições daqueles
que são ignorantes, que não conhecem a doutrina de Deus. que entendem que os
que dormem são os cuja a alma está dormindo, mas esse ensino da
psicopaniquia, não é o ensino apostólico. A alma do crente depois de morto
permanece desperta e consciente, desfrutando da realidade celestial e presença
do Senhor. Os que dormem é um eufemismo, uma figura de linguagem, é uma
forma branda de se referir a morte. É algo muito comum na Literatura Antiga,
Homero usa a expressão dormir, para se referir, Sófocles também, e na
literatura judaica nós temos alusões a morte em termos de sono, em termos de
dormir, em Gn 47:30, Dt 31:16; I Rs 2:10; Jó 14:12; Sl 13:3; Jr 51:59; na
literatura intertestamentária, no Novo testamento João 11: 11-13, At 13:36; I
Cor 11:30.
Paulo está falando aqui dos que morreram, partiram para eternidade, não está se
referindo a alma deles, alguns dizem que é especificamente ao corpo, que
repousa ali, mas um dia irá se levantar, o seu corpo vai dormir por um longo
tempo.
Para Não vos entristecerdes como os demais. Aqui temos o propósito principal
do apóstolo Paulo em ensinar essa doutrina, porque ele não quer que eles sejam
ignorantes quanto os que dormem, para não vos entristecerdes, é uma
preocupação pastoral, ele não quer passar apenas conhecimento teórico. Ele
está preocupado com coração deles, o que vou ensinar para vocês, é para que
vocês não vivam tristes, porque se nós tivermos uma noção errada sobre a
morte pode gerar tristeza. Na antiguidade o mundo dos mortos, era considerado
um mundo tenebroso, sombrio, frio, um mundo triste, a pessoa que morria
entrava para regiões sombrias, No mausoléu do imperador Adriano em Roma,
Pequena alma, terna flutuante, Hospede e companheira do meu corpo, descerás
aos locais, sombrios, frios, húmidos e nus, onde terás que renunciar as alegrias
de outrora. Era a visão triste da morte. E os pagãos tinham essa visão triste da
morte. E por causa disso estavam com essas preocupações, os pagãos tinham
essas preocupações. Os de Tessalônica eram recém convertidos, alguns tinham
vindo do judaísmo e tinham suas próprias dificuldades, mas tinham a concepção
que a morte representava algo ruim. Tanto para o pagão como para o Judeu, e
eles como novos convertidos tinham que ter suas dúvidas sanadas.
Nós também do século XXI também temos concepções na mente dos seres
humanos que lhes entristecem, a concepção dominante em nosso século, é a
concepção materialista existencialista. Essa concepção que domina a
mentalidade da maior parte do homem contemporâneo, quando o homem morre
ele simplesmente apodrece, essa é a expectativa do homem contemporâneo. Da
maior parte das pessoas, quando o homem morre ele simplesmente apodrece.
Então você vê o seu ente querido que morre e não há esperança nenhuma de
revê-lo, porque ele simplesmente vai apodrece-lo essa é uma situação aterradora
e entristecedora, por isso o homem contemporâneo se entristece em demasia
diferente do cristão. E essa sua falta de esperança decorre da sua ignorância.
Não tem esperança. Quando o apostolo Paulo fala que os demais não têm
esperança, ele está se referindo simplesmente a um sentimento interior deles, ele
não está dizendo que os demais por não conhecerem a realidade não nutrem
nenhuma chama de esperança no coração (isso é verdade, mas não é só disso
que ele está falando), não, ele vai mais além, não tem esperança para eles
porque a Ira de Deus está sobre essas pessoas, e não pode haver esperança para
aqueles que estão debaixo da Ira de Deus I Tes 5:9. Isso se aplica aos irmãos,
mas aira é para os demais. I Ts 1:10. Os demais não serão livres da Ira vindoura.
Isso significa inclusive que eles não há esperança para eles, pois eles estão
destinados para Ira. Como se livrar disso? Rm 5:1 O homem que crer se livra da
Ira vindoura, deixa de fazer parte dos demais, e passa a fazer parte dos irmãos.
Aí vem uma afirmação “credal”. Credo é uma declaração de fé. Nós temos no
novo testamento citações de declarações de fé. Essas declarações eram
importantes para distinguir o cristianismo de outras religiões mais importantes
ainda quando começaram a surgir facções dentro cristianismo nós geralmente
temos um credo para nos distinguir das outras igrejas que há por aí, das seitas.
Esse costume é antigo. Tudo indicia que aqui é uma citação “Credal”. Se
cremos que Jesus morreu e ressuscitou.
1 isso distingue os irmãos dos demais. De que modo esse credo pode nos
esvaziar da tristeza e falta de esperança. Morreu. Se cremos, e já que cremos
que ele morreu, a provisão para os nossos pecados foi feita. Eu que deveria
morrer. Mas cristo morreu pelos meus pecados. Se antes eu vivia sem esperança
por conta de meus pecados, agora posso ter alegria porque cristo morreu por
meus pecados.
Ressuscitou. Esse fim da tristeza também está relacionado ao fato que ele
ressuscitou. Se ele ressuscitou, eu sei que seguindo seus passos e trilhando seu
caminho eu também vou ressuscitar e viverei. Como ele próprio diz: como eu
vivo vocês também viverão. A prova da minha ressurreição é a ressurreição
dele. Cristo é as primícias, se estou unido a vida dele eu também ressuscitarei
um dia, se ele me concede sua vida e ele me ressuscitou também participarei
dessa vida.
Assim também Deus mediante Jesus. O que Deus vai fazer em relação aos
mortos é mediante Jesus. Agora a explicação do que ele vai fazer mediante Jesus
está no verso 15 e 16.
O que então podemos extrair para nós desses versículos e dá exposição deles
algumas aplicações.
Parte dois.
Segunda verdade consoladora os crentes mortos não sofreram nenhuma perda
ou danos. V 15-16. Vimos que os crentes de Tessalônica achavam que quando
cristo voltasse iriam perder algo. Eles talvez acreditassem que os crentes que já
houvessem morrido seriam ressuscitados, mas não arrebatados, então os crentes
mortos não sofrerão nenhum prejuízo.
A I carta de tessalonicense foi escrita pouco tempo da conversão dos irmãos.
Quando estava em Atenas ele enviou Timóteo por causa de sua preocupação.
Paulo teve que sair rápido da cidade e quando estava em corinto escreveu a
carta. Timóteo dá um relatório positivo, mas relatou algumas dúvidas que eles
tinham. O objetivo dele é falar de seu alivio em saber que mesmo com as
perseguições eles estavam firmes, assim como sanar algumas dúvidas.
Ainda vos declaramos por palavra do Senhor. Nessa primeira expressão o
apostolo Paulo diz que o que ele vai falar agora não é invenção dele. Não são
intuições ou percepções pessoais dele, ele não construiu isso a partir de algumas
noções religiosas, ou que ele formou um estilo de escatologia a partir de
informações esparsas do Antigo testamento. O que ele diz aqui é palavra do
Senhor. O que vem aqui a seguir é um ensino do próprio Senhor. O que ele pode
estar fazendo aqui é uma espécie de agrafons, que são falas de Jesus que não
foram registrados nos evangelhos. Pode ser que esses escritos circulavam por ali
e o apostolo Paulo teve acesso. Porem o mais provável é que ele tenha recebido
diretamente do Senhor como ensino apostólico. Ele era receptáculo da revelação
de Deus, e podiam falar com autoridade. Os apóstolos traziam a revelação dos
mistérios ocultos de Deus, e esses mistérios ocultos de Deus tinham um caráter
de doutrina de Deus. ITes 2:13. Apostolo tinha essa função de trazer os
fundamentos doutrinários dessa Igreja que estava se edificando. Ele vai
compartilhar agora o que ele recebeu do Senhor. Aqui podemos ter conteúdo
para consolar os irmãos.
Nós os vivos os vivos que ficarmos até a vinda do Senhor. Ele se inclui no
número dos vivos de quando o Senhor voltar, isso significa que dizer que o
Apostolo imaginava que quando o senhor voltasse ele ainda estaria vivo, ele
nutre essa esperança, depois percebemos que nas cartas posteriores que ele
escreve a carta aos filipenses que parece que ele esta percebendo que ele não vai
esta vivo quando o Senhor voltar. Quando escreve sua segunda carta a Timóteo
ele já abriu mão dessa expectativa, pois afirma que vai partir. Mas o interessante
aqui é notar essa expectativa do Apostolo Paulo da vinda do Senhor já no seu
tempo. Isso demonstra um amor profundo por essa vinda. Eu quero testemunhar
isso, esse exemplo dele deve nos contagiar por essa expectativa. Ele diz a todos
que amam a vinda do senhor jesus cristo. Amar a vinda implica entra outras
coisas anela-la e ansiar por ela. Temos que desejar a vinda do Senhor em nossa
geração. Quando João termina seu Apocalipse ele fala: vem Senhor Jesus e ele
já era velhinho. Nosso amor pela vinda de Jesus deve ser tão grande a ponto que
desejemos que ele volte logo. Eu quero ser a geração que assiste a volta do
Senhor dando início aos eventos que darão fim a nossa era.
De modo nenhum. É uma expressão de negação enfática. Essas expressões
querem ressaltar o que vem a seguir. Esqueçam qualquer ideia sobre isso,
apaguem da mente de vocês qualquer temor acerca disso.
Precederemos os que dormem. Preceder para nós dá a ideia apenas cronológica,
então talvez os tessalonicenses talvez pensassem assim: os vivos vão subir e os
que morreram podem até ressuscitar, mas não vão subir. Porem apostolo Paulo
diz que nós não vamos preceder os que já morreram e vão ressuscitar no
arrebatamento. E preceder significa não só vir antes, mas significa preceder e
obter alguma vantagem. Eles pensavam: eles não somente vão se encontrar com
Cristo, mas preceder, ou seja, ter mais vantagem, vão ficar lá na frente
desfrutando de uma alegria. Vão participar do banquete do arrebatamento, da
presença. Já os mortos vão ressuscitar e vão ficar aqui aguardando o reino se
estabelecer em Breve. Pois havia uma mentalidade que o arrebatamento era
ligado a pessoas vivas.