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Aula 3 – 04.01.

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Outras proposições

a) A>b, c>d⇒ a+c > b+d


b) 0<x<y, 0 <x´<y´⇒ x. x´< y.y´
c) 0<x<y⇒ y-1 <x-1

Demo: c) x<y ; (x-1)2 >0 , x>0 ⇒x . (x-1)2>0⇒ x-1>0. Analogamente y-1>0. Considere então x-1y-1 >0. Temos que x(x-1y-1)
<y(x-1y-1) ⇒( x.x-1)y-1< (x-1y-1)y⇒ y-1 <x-1█

Inclusão de N em R:

Considere a aplicação injetiva f: N→R; tal que f(n) = 1.n. A aplicação é uma inclusão de N em R. Observe que f
preserva a estrutura de N. Isto é, f(n+m) = f(n) + f(m). Preserva sua soma.

⦁Como 0 ∈ R, existe inverso aditivo em R.

Temos Z⊂R. A existência de inverso multiplicativo mostra finalmente que Q⊂R.

Ex: ( Desigualdade de Bernoulli) Para todo x>-1 e todo n∈N, Temos que (1+x)n ≥ 1+ n.x

Demo: Provemos por indução em n.

Se n=1 (1+x)n = 1+x = 1+1x. Suponha agora a desigualdade válida para n. Provemos para n+1.

(1+x)n≥ 1 + nx⇒ (1+x)n+1≥ (1+nx)(1+x)=1+nx+x+nx2=1+(n+1)x+nx2≥1+(n+1)x€

Valor absoluto ou módulo

−,  < 0
|| = 
, ≥0

“|x|= Max {x;-x}”

Teorema1: Se x,y ∈ R, então | x+y| ≤ |x| + |y| e |xy| =|x||y|

Teorema2: Sejam a,x e δ ∈ R, δ>0. Temos que|x-a|< δ⇒a-δ <x< a+δ.

Intervalos de R.
Considere a<b

Intervalos abertos:

(a,b) = { x| a<x<b}

(a;+∞) = {x| x>a}

(-∞,b)= { x| x<b}

Intervalos fechados

[a,b] = {x| a≤x≤b}

[a;∞)={x| x≥a}

(-∞;b] = {x| x≤b}

Intervalo fechado à esquerda [a;b)= {x| a≤ x <b}


Intervalo fechado à direita (a;b] = {x| a<x≤b}

Obs: Intervalo degenerado [a;a] = {a}

Obs: Do Teo2 segue que |x-a|< δ ⇔ x∈(a-δ;a+δ)

⦁R é corpo ordenado completo

Conjuntos Limitados
Um conjunto X é dito limitado superiormente (lim sup) se existe b∈R tal que x≤b para todo x∈ X.

X é limitado inferiormente se ∃ b ∈R tal que b≤ x, ∀ x∈ X

Um conjunto diz-se limitado se x é limitado superiormente e inferiormente.

Para X limitado superiormente (b∈R tal que x≤ b, ∀ x∈X), chamamos b e cota superior de X

Para X limitado inferiormente (a∈R tal que x≥ a ∀ x ∈ R) chamamos a de cota inferior de X

Obs: X é limitado se existe intervalo [a,b] tal que X⊂ [a,b].

X é limitado se existe k ∈ R tal que |x| < k, ∀ x ∈ X

Def:
Def Seja X ⊂ R limitado superiormente e X ≠ ∅, chamamos supremo de X a menor cota superior de X. Notação
Sup X.

Obs: a= Sup X se, e somente se:

S1) a≥ x, ∀ x ⊂ X

S2) se b≥ x ∀ x ∈ X, então a≤ b. Ainda, se c < a então ∃x ∈ X tal que c <x ( ∀ ε>0; ∃ x ∈ X tal que x>a - ε )

Axioma do Supremo

VIII) Axioma do supremo (completude de R): Todo x ⊂ R, x≠ ∅ e limitado superiormente admite Sup X ∈ R

Def.
Def O ínfimo de X⊂R, X≠∅ e X limitado inferiormente é definido como sendo a maior cota inferior de X.
Notação Inf X.

Ex. x=[a;b] tem máximo b

Se x=[a;b] temos b=sup X, mas b não é máximo de x.

Corolário:
Corolário Todo x⊂ R, x≠ ∅, x limitado inferiormente admite ínfimo.

Demo tome X´={-x | x∈ X}


Demo:

Como X é limitado inferiormente, temos que X´é limitado superiormente.

É fácil ver que Sup X´ = inf X.

X limitado inferiormente: ∃ b tal que x≥b, ∀ x∈X

-x≤-b, ∀x ∈ X⇒ -b é cota superior de X.

Seja a= Sup X´

S1) a≥ x, x∈ X´
S2) se c> a então existe x∈ X´ tal que x> c.

Segue portando:
De S1) ⇒-a ≤ -x, ∀ x ∈ X´⇒-a≤x, ∀ x∈ X, portanto –a é cota inferior de X

De S2)⇒se c>-a, então –c>a e por S2, ∃x ∈ X´ tal que x> -c (logo –a=inf X)

Daí temos –x ∈ X e –x < c, portanto c não é cota inferior de X

Teorema:

i) N ⊂ R não é limitado superiormente


ii) Inf { 1/n ; n ∈ N} = 0
iii) ∀ a,b ∈ R, ∃ n ∈ N tal que na>b

[ i) , ii), iii) são equivalentes e R é dito corpo Arquimediano ]

Demo:

i) Suponha que exista c ∈ R tal que c≥ n, ∀ n ∈ N⊂R. Como N ≠∅ é limitado superiormente existe b=Sup N.

Como b é sup existe n ∈ N tal que n > b-1. Segue que n+1 > b. Contradição pois n+1 ∈ N e b é cota superior de
N. Portanto N não é limitado superiormente.

ii) Seja X= { 1/n | n∈ N}. Vale que 1/n >0, ∀ n ∈ N. Logo 0 é cota inferior de X. Seja c>0. Mostremos que c não é
cota inf de X.

por i), N não é limitado, logo existe n> 1/c. Daí temos que 1/n < c. Mas 1/n ∈ X, portanto x não é cota inferior.
Logo 0=inf X.

iii) Dados a,b ∈ R+ tome n > b/a ( Isso é possível devido a N não ser limitado )⇒n.a>b

Teorema 4 (intervalos encaixantes)

Sejam I1, I2, ..., In, intervalos do tipo In= [an,bn] com an>bn, e tais que I1 ⊃ I2 ⊃ I3 ⊃…⊃ In⊃In+1 ⊃ …

Vale então que existe c ∈ R tal que c ∈ In, ∀ n ∈ N.

Demo: Se In⊃ In+1… vale que a1≤a2≤a3≤…≤ an≤an+1≤…≤bn+1≤bn≤…≤b3≤b2≤b1

Seja X={a1,…,an,…} tomemos c= Sup X

(X≠∅, b limita X superiormente)

Mostremos que c∈In, ∀n ∈ N.

c≥na, ∀n ∈ N pois c é cota superior de X.

∀ n∈N, vale que bn é cota superior de X.

Como c é a menor cota superior de X, temos que bn≥c para todo n ∈ N. €

Teorema: R é não enumerável

Demo: Queremos mostrar que não existe f: N→R sobrejetora.

Dada f:N→R, vamos encontrar c ∈R tal que f(n) ≠ c, ∀ n ∈ R.

Vamos construir uma sequência de intervalos encaixantes

I1 ⊃ I2 ⊃ I3 ⊃…⊃ In⊃ … tal que f(n) ∈ In.

Daí se c∈ In, ∀ n ∈ N temos que c≠ f(n) pois c ∈ In para todo n


De onde teremos que f não é sobrejetora

Tome I1 = [a1,b1] com a1> f(1) , b1 >a

Suponha definidos I1 ⊃ I2 ⊃ I3 ⊃…⊃ In⊃…

Vamos construir In+1…

Se f(n+1) ∉ In tomamos In+1 = In

Se f(n+1) ∈ In:

a) Se f(n+1) ≠ an tome
X(Y + 1) + WS
RSTU = VWS ; Z
2
b) Se f(n+1) = an, então f(n+1) ≠ bn

Tome

X(Y + 1) + [S
RSTU = V ; [S Z
2

Tal sequência de intervalos tem claramente as propriedades buscadas █

Def: x∈ R é irracional se x∉Q⊂R

Ex.

√2 ∉ ]

Eexistência:
Eexistência Considere f: R→R+ tal que f(x)= x2, f é sobrejetora, logo ∃ x tal que x2=2

Vamos supor agora, x racional. Se x é racional então x = p/q com p,q ∈ Z e q≠0, primos entre si.

Como x2=2, então x2= p2 /q2 = 2. Assim p2= 2q2.

A decomposição de p2 em primos dá um número par de fatores 2, e 2q2 possui um número ímpar de fatores 2.
Aburdo.█

Obs:
Obs Como Q é enumerável R-Q é não enumerável

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