Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
•
de rapidez da conduta.
li
111806655
67
Cllstenes Queiroz Oliveira
Professor da Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Publica.
Professor de Endocrinologia da
UNIFACS. Professor da Residência
de Clinica Médica do Hospital
Santo Antônio - OS/D. Mestrando
em Medicina e Saúde pela EBMSP.
Especialista em Clinica Médica e
Endocrinologia. VELLOWBOOK
Marconi Moreno Cedro Souza
Formação em Clínica Médica
no Hospital Santo Antonio
· FLUXOS E
(2015-2017); Médico formado pela
Escola Bahiana de Medicina e
Saúde Pública. Atualmente
CONDUTAS DA
médico residente do serviço de
Gastroenterologia Clínica da USP. MEDICINA
Carlos Geraldo Guerreiro
de Moura
Professor Adjunto da Escola
INTERNA
Bahiana de Medicina e Saúde
Pública. Doutor em Medicina
Interna pela Escola Bahiana de
Medicina e Saúde Pública.
Coordenador da Residência em
Clínica Médica do Hospital Santo
Antonio - Associação Obras
Sociais Irmã Dulce. Membro do
Comitê de Artrite Reumatóide da
~oc,edade Brasileira de
FU1 umalologia. Médico
concursado do Ministério da
wr.lf' /-lospital Ana Neri.
YELLOWBOOK
FLUXOS E
CONDUTAS DA
MEDICINA
INTERNA
Clístenes Queiroz Oliueira
Marconi Moreno Cedro Souza
Carlos Geraldo Guerreiro de Moura
A,-,
...
editora V~ BAHIANA
SANAR ESCOLADEIIECICIMESAOOEPÜBLICA
© Todos os direito~ aut?r~is des ta obra_sJo reservados e protegidos à Editora Sanar Lt da. pela Lei nº 9.610, de 19 de
Fevereiro de 1.9 98. E pro1b1da a dupllcaçao ou reprodução deste volume ou qualquer parte dest e livro no tod o ou em
~!~=~!ºº qu~sq~er formas ou por quaisquer mei?s (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas'proibições apli-
tamb ma editoração da obra, bem como as suas características gráficas, sem permissão el<pressa da Editora.
TÍTULO DO LIVRO
YELLOWBOOK - Fluxos e Condutas de Medicina Interna
EDITOR
Leandro Pinto Lima
"Por não saberem que era impossível, eles foram e fizeram". Não se sabe ao certo se quem escreveu
esta frase primeiro foi o dramaturgo Jean Cocteau ou o famoso Mark Twain, mas o que não deixa dúvida
é quanto ela representa a força do empreendedorismo e do trabal ho de equipe. Nós, autores, Carlos
Geraldo, Clístenes Queiroz e Marconi Ced ro, agradecemos aos devotados colaboradores e coautores que
fizeram este livro ser possível:
Aos médicos, residen tes e ex-residentes do Hospital Santo Antônio pelo total apoio e empolgação e
à sua equipe e preceptorià'de Clínica Médica pela excelência.
Á Helena Cerqueira, que sempre será lembrada pelo seu amor ao que faz.
ADra Uda Lima e a Dr. Paulo André Jesuíno, que acreditaram quando mais p recisávamos.
AEscola Bahian a de Medicina, nosso suporte científico. na competente pessoa de Maria Luisa Soliani.
Ao Hospital Santo Antônio, sua diretoria, funcionários e corpo clínico pelo amparo de sempre.
À Maria Rita Lopes Pontes por toda a sua importância para nós e para a saúde da nossa população.
À Editora Sanar, nas pessoas de seus donos, editores e diagramadores pelo excelente trabalho rea-
lizado.
Eu, Clístenes Queiroz Oliveira, além de a todos acima, agradeço aos m eus parceiros autores: a Carlos
Geraldo, nosso mestre maior e a Marconi Cedro, amigo de sempre.
Agradeço aos meus queridos pais, Cleusa e Vandernei, por todo o amor; aos meus avós, irmãos e a
todos os meus tios e primos, meus alicerces de dignidade e amizade. E a minha companheira pelas noites
sacrificadas de trabal ho e estudo.
Eu, Marconi Cedro, penso que, apersar de dizerem que o belo da vida é alcançar aquilo que se sonha,
o mais belo e pleno é viver o caminho que te leva a esse objetivo, e, ao fim dele, estar feliz em agradecer a
todos que contribuíram. À m inha mãe, Sandra Cedro, amor em essência, meu pai, Marconi Macedo, meu
maior exemplo, todas as conquistas serão por eles. A Patrícia pelo carinho e amor dedicados. Aos meus
irmãos, Hugo, André e Gustavo e à Edna por sempre estarem ao meu lado. Aos colegas de residência em
Clínica Médica no Hospital Santo An tonio, amigos que levarei por toda a vida em meu coração. A Helena
Cerqueira e aos mestres Dr. Carlos Geraldo, Dr. Clístenes Queiroz e Dr. Carlos Antonio, por serem os mais
sábios incentivadores que a medicina me fez conhecer.
AUTORES
COLABORADORES
Alexandre Lins
Residência em Clínica Médica pelo Hospital Santo Antônio-Obras Sociais Irmã Dulce/OSID (2014-2016) e atual·
mente é médico residente de Gastroenterologia no Hospital Geral Roberto Santos -HGRS/SESAB.
Allana Silveira
Residência em Clínica Médica pelo Hospital Santo Antôn io · Obras Sociais Irmã Dulce/OSID (2014· 2016) e atual·
mente é médica residente de Gastroenterologia no Hospital São Rafael (201 6-2018).
Alynne Carvalho
Residência em Clínica Médica pelo Hospital Santo Antônio · Obras Sociais Irmã Dulce/OSID (2014-2016) e atual-
mente é médica residente de Medicina Intensiva do Hospital Santa lzabel.
Ana Flávia Miranda La ndin Diego Ferraz
Residência em Clínica Médica pelo Hospital Santo Antônio - Obras Sociais Irmã Du lce/ OSJD (2015-2017). Especialização em Clínica Médica no Hospital Santo Antônio (2014-2016) e at ualmente é médico residente de
Cardiologia no Hospital Ana Nery - HAN/SESAB (2016· 2018).
André Barreto
Especialista em Pn eumologia; Professor da EBMSP (1999) até presente data. Professor da Residência d e Clínica Diogo Guimarães
Médica - Hospital Santo An tônio (1995) até a p resente data. formação em Clínica Méd ica no Hospital Santo Antônio no período de (2014-2015).
Filipe Seixas
Dalila de Alme.ida Guedes Especialização em Clínica M édica pelo Hos pit al Sant o Ant ônio-Obras Sociais Irmã Dulce/ OSJD (2014 • 2016) e
Especialização em Clínica Médica pelo Hospital Santo Antônio -Obras Sociais Irmã Dulce/OSJD (2014-2016) e atu - at ualmente é méd ico residente de Gastroenterologia no Hospita l São Rafael (2016 - 2018).
almente é médica residente de Gastroenterolog ia pelo Hospit al Universitário Professor Edgard Santos (HUPES).
Frederico Foeppel
Daniela Galvão Especi alização em Clinica Médica pelo Hospital Santo Antô nio - Obras Sociais Irmã Dulce/OSID (201 4-20 16) e
Médica Oncologista Clínica do Hospital Santa Jzabel e Hospital Santo Antônio. Foco de at uação em tumores gi· atualmente é residente de Cardiologia no Hospital Ana Nery - HAN /SESAB (2016-2018).
necológicos, gastrointestinais e em neuro-oncolog ia. Supervisora do Programa de Residência em Cancerolog ia
do Hospit al Santa Jzabel.
Gustavo Cedro Souza
Estudante d e Medicina da t urma de 2014.2.
- -
Gustavo Sodré Leandro Anton
Médico especialista em Cardiologia com área de at uação em e ecocardiografia. Coordenador do serviço de Médico residente em Clinica Médica no Hospital Santo Antônio - Obras Sociais Irmã Dulce/0510 (2016-2018).
ecocard iografia do Hospita l da Bahia.
LennoAnjos
Hugo Cedro Souza Residência em Clinica Médica no Hospital Santo Anton io - OSID. Residência em Reumatologia no Hospital das
Membro do Colégio Brasileiro de Radiologia e Título d e Especialista em Mastologia e Mamografia. Clínica da Fa cu ldade de Medicina da USP. Médico concursado do Hospit al Universitário Professor Edgard Santos.
"I
I...!..
Nelma Carneiro de Araújo
Sabrina Figueiredo
Residência em Clínica Médica pelo Hospital Santo Antôn io - Obras Sociais Irmã Dulce/OSID {2015-2017).
Médico residente em Clínica Médica no Hospital Santo Antônio - Obras Sociais Irmã Dulce/OSID {2016 - 2018).
i:-1-t 1
~t:,> ,:,· , · .
,,, .
, iJ,_ ~ , " ,
1
J
'SUMÁRIO.
, •
•
~ , 1
.
I
. '
I
.
•
. •
.·
,t!~Í~,r.,., 1~. : ~ :1~1 ' ' • 1 • , "·" r , ,, 1 ' ' , • ' •• ' 1 '•
SEPSE ............................................................................................................................................ 73
HEMOTRANSFUSÃO .................................................................................................................... 97
I e T n::,
EN DOCARDITE INF ECCIOSA .................. ...................................................................................499
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÓNICA ........................................................................ 257 INFECÇÃO PELO HIV .... !':............................................................................................................ 505
PNEUMONIA BACTERIANA ....................................................................................................... 283
n n ('t:I
r. c;:.T os: Te onr nt:1"'
RASTREAMEN TO DE CÂNCER .................................................................................................... 577
ABORDAGEM INICIAL DA DOENÇA CRÓNICA PARENQUIMATOSA DO FÍGADO ...................417 CU IDADOS PALIATIVOS ...................... ....................................................................................... 583
ASCITE ......................................................................................................................................... 421
Este livro surgiu do anseio de uma experiente equipe de profissionais e professores em ten-
F• • Tt''H n,;1
tar preencher lacunas presentes em livros para a prática da medicina. Ele foi construído seguindo
técnicas que facilitem o acesso rápido às informações, tanto para as decisões à beira do leito de
VISÃO GERAL DA REUMATOLOGIA ........................................................................................... 683
emergências, como nos atendimentos em ambulatórios gerais e enfermarias.
DERMATOMIOSITE E POLIMIOSITE .......................................................................................... 689
ESCLEROSE SISTÊMICA ............................................................................................................. 697 É objetivo sem ser rasteiro; é sucinto sem ter falhas de informação. Isto
porque se vale das melhores e mais recentes referências bibliográficas.
SÍNDROME DE SJÕGREN .......................................................................................................... 709
DEMÊNCIAS ................................................................................................................................ ao 3
E como o Yellowbook deve ser consultado?
De acordo com o nível de necessidade do leitor. A gradação dos níveis de informação em cores
é crucial. A hierarquia por cores oferece a oportunidade, por exemplo, de transformar o Yellowbook
ora em uma fonte de consulta rápida da melhor conduta a ser adotada ou da dose adequada de
uma substância; ora numa boa fonte de revisão ou introdução a dezenas de temas da clinica médica.
Eles foram ·elaborados pensando -se numa atuação passo-a-passo, ou seja, na assistência se-
quencial e continua do médico diante do paciente. Portanto, não é um mero resumo de informa-
ções mas sim um fluxo a ser utilizado na assistência, emergências e ambulat órios.
1. A PRESCRIÇÃO MÉDICA
Lógica dos bulários Gustavo Cedro I Dr. Marconi Cedro
A sua disposição e formato são mais uma inovação. Os bulários ficam ao fim de cada capítulo,
facilitando o acesso imediato e contextualizado. Constam apenas de informações úteis e práticas: CONCEITOS INCIAIS
diluição das drogas, dose inicial, dose máxima, uso na gravidez, principais nomes comerciais, ajus- A receita méd ica é definida como uma prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para
o paciente, efetuada por profissional legalm ente habilitado, quer seja de formulação magistral ou de prod uto
tes, contraindicações e principais efeitos adversos.
industrializado.
Saber prescrever de forma correta é o result ado de um acúmulo de habi lidades. conhecimento e sabedoria neces-
Nós, autores e editores, desejamos que este livro consiga cumprir o papel a que se propõe, pro- sá rios ao bom exercício da medicina.
movendo o acesso rápido à informação e melhorando a qualidade da atuação médica.
' PRESCRIÇÃO RACIONAL DE MEDICAMENTOS
1
O uso racional de med icamentos ocorre quando se prescreve o reméd io necessário, na dose correta, por um
tempo adequado e no menor custo para ele e para a comunidade.
O médico deverá ser preciso e ter um grau de certeza do diagpóstico de forma etiológica.
DIAGNÓSTICO anatômica e funcional, ou apenas um d iagnóstico sindrômico. É importante sa ber também
se o djagnóstico é único o u prio ritárjo.
Ter conhecimento sobre os riscos e benefícios das opções terapêu ticas, qual o risco d e
RISCO DO
um uso incorreto e intoxicação. Cabe ao méd ico o tota l conhecimento acerca de todos os
TRATAMENTO
efeitos colaterais.
Saber quais as alternativas mais barat as, onde se fornece grat uitamente ou de baixo cu sto e
CUSTO
o preço dos medicamentos em uso por t ratamento ou por mês.
Resumi ndo
Defi na o problema-+ Especifique os objetivos -+ Selecione o trata mento mais eficaz e o mais seguro -+
Prescreva, incluindo medidas medicamentosas e não medicamentosas-+ Informe e tire dúvidas do paciente
-+ Monitore o tratamento proposto.
-=-~~
É vedado ao méd ico:
Alterar prescrição ou trat amento de paciente, determinado por ou tro médico, mesmo quando investido em ----·"'··""··co-.,,,-,,,.:::,,_:c:--- ....... ______ ___
função de chefia ou de auditoria, salvo em situação de indiscutível conveniência para o paciente, devendo
comunicar imediatamente o fato ao méd ico responsável;
Efetuar qualquer proced imento médico sem o esclarecimento e o consent imento prévio do paciente ou de seu L'"lft",11'------ - - - - -- -
responsável legal, salvo em eminente perigo de vida;
Deixar de informar o paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo quando
a comun icação diret a ao mesmo possa provocar-lhe dano, devendo, nesse caso, a comunicação ser feita ao seu
~- J
responsável legal.
RECEITA AZUL OU RECEITA B
• MODELOS DE RECEITA
•• Substâncias relacionadas nas listas bl (psicotrópicos) e b2 (psicotrópicos anorexígenos)
RECEITA SIMPLES Quantidade máxima: 5 ampolas ou quantidade corresponden:e no máximo a 60 dias de tratamento para as
~FI!-~·:~.;~~:~:~)
1
Medicamentos anódinos (de venda livre)
1,
Medicamento de tarja vermelha, com os dizeres venda sob pres-
crição médica 81 r-;;r:;;;;:y~~U'~s:.,,AB
;;:-j:I~ ~lpl!Niii;i
o,iê.iê/~.õooª'"n"~""
,;!.1::'4
9 ,,, :===1
DM:.t11 C1t'f:.l: ~·Elltl1r.:0Cll!l'PIO:O • CQG
. (>11w,,m.. L- - -- -- - - - - - - -~·.I
Nult'...-o,;,IO'õt.t.ln1H• •l<!I0:6'; - - -0--::=.,
82 r··ró... 1s21 o
r.-:,.... ,._,_..,........
I'
1
~-
- - - 4 · ~ · - - •....,., 1-pt,,U<lCN09"'0•~
Mt1111;albiãrõlf1111
""""" 1
CARJM60 DO fóKRlc!bóM
.....
·-~-
1
...,
__)__J_
i.:.n1olid.,.:O.,
!',u,, • ....,114,,.,.1._c..-....coc
Ô~l«IUot;'
-.
1
...... •••Yn.lMht
~ .._ , . _
24 A PRESCRIÇÃO MÉDICA
YELLOWBOOK: FLUXOS E ÇONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 25
---- ~--- - - ~- ~
-
....... _________________
..........._________________
,.
Quantidade máxima: 5 ampolas ou quant idade cor·
respondente no m<1x1mo a 60 dias de tratamento
Deverá estar escrita de forma legível, a quantidade
em algarismos ará bicos e por extenso. sem emenda
ou rasura
...........,________ ~
~lt!tl"*'' -- - - - •""'- -
\.cw:_ _ _ _ _ _ _ __
Duas vias: 1•via · retenção da farmácia ou drogaria; 2•
via - orientação ao paciente
H<••-- - - - - -- 1
ldn.W ; _ _ _ Õl:9lolrnhtor:_ _
too,~·- --- ----
(~ UF:_
--'--.1
- "- - - -- - --I ......,.,.,...o...,...ctune<> õifr;;-'- Ç~~ \~====Ut=~=·=~=·~='="==
~'' ==:::::,
r.o ll• \.NJI.X· - - - -
----1
Nt et.Nl'.,cG.,._·
f:wit( J
l)c<:,.l $tM)llo~t -lip!I . _O!'Q,il!r.ll---..,
l"f01tc:KACM) Dt ~ . . ....K....._
~Ji.~111111 ·-:..
-
\li- .
l llt..... lft,-......-:
ili
w~i.,.,1e• t ~o
Benéfico para pacientes crónicos
Objetíva evitar o deslocamento frequente aos centros
de saúde e hospitais
(l)
ateT,~ S $.6"TEll'ICOI IDENTIFlCAÇÃO 00 EMITE~ ESPECIA.U DADE l
N• 00 bcl'IOti0!8rtot
C'I~~··" J
"'-'""'..., 1.. 111o}o•ço11h•... , .....u»1 SUBSTÃNCIA
º"" .. ...
SubatAncla
C botrtWIM
O T111inol. . OSAVD2"""'80U
ASiw:odriw-..,c1;-1r:11
llt - " "·- ----·-
r·...--
l •-""--
-· ---
~
M 6)(:t, IIM on.hu, nc>
C Ac:itrttin•
1
....
Ot:lf'.;IO • nosi~
""""'""'· DlfYOIOOO!l!t!!i
....... P,,f'*",11
·-
,,.. . ... ,.ç-.o ~ C ,~ , .o li
,............ et,. . .,. . .
1
,._...
-·
IDENTIFICACÂO DO COMPflADOR IOENTIFICAÇÂO 00 FORNECEDOR
Erdl"9t\
•....... 1
A.l-"Nll/ra
u
lden!.ldaclt No 6,gao em11,or_ _ __ fotolone
...
--'-.J- - ,_ 1
a...... uOt•'JClli ~ · ~ C . . . . · O ' l t 'rf~-.;.,ft'flliW n
__·-.......,:---~
__ ·--
.[mrnmt!l·-·-··-··
......,._...
.. -- ____
- ·-o-
- ~-;eC
·--
]til!ilOllll- - ·- · ·
• COMPOSIÇÃO DA RECEITA MÉDICA O cari mbo é o brigatório? O uso do carimbo é opcional, pois não há exigência legal do carimbo do médico
11 <1 receita, mas sim da assinatura com identificação clara e o número de registro no CRM. No entanto, as
--------------- . 1
not ificações de receitas de medicamentos controlados deverão ser carimbadas, assim como a prescrição de
Doutor X. ;intib ióticos.
Rua Teste, 123, Centro. Salvador, BA. ( -
Tel.: (71) 0000-0000
CRM-BA 00000 - CPF 000.000.000.00
1
VfllOWBÓO IQ O que não pode no carimbo? Não pode conter informações discriminatórias ou convicções pessoa is do
méd ico.
o que significa o símbolo Fx? O símbolo Rx é um Rcortado usado no início da prescrição e é uma abre-
Sr. João da Silva v iação da pa lavra latina recipere ou recipe, que significa 'faça uso de'. Há teorias que dizem que o Rx é um
Rua Testando, 345, Centro. (- 2 pedido de proteção para a prescrição.
Salvador, Bahia.
O que significa o símbolo (R) ? Indica o nome de venda do produto e não o princípio ativo.
o médico pode prescrever para ele mesmo? Não há vedação expressa em leis e documentos com relação
à prescrição para o próprio prescritor, exceto no caso de autoprescrição de substancias entorpecentes e
lt psicotrópicos.
Ciproíloxaclno SOOmg _ __ __u_so_ in_1e_r_
no_ __ __ l4 comprimidos. (- 3 Caso o médico queira fazer uma p rescrição no balcão e esteja sem o carimbo, podemos aceitar a
prescrição e d igitalizar a carteira de identid ade profissional j unto ao CRM do mesmo ? Aceitar a carteira
de identidade médica como forma de confirmar a legitimidade na identificação do médico é louvável e
Tomar 1(um) comprimido, por via oral, a cada 12 (doze) horas, por 7 {sete) dias. ( - 4
cumpre o papel fiscalizador orientado na norma da Anvisa.
11
...._
.....
CHAME POR AJUDA
CHECAR RITMO
~ - As..s1s
. t.oll.MAI
__....
SII_
Considerarvia aérea avançadaeCapoografia
Adrenalina a cada 3-Smin
[@iiiMl::ii,i%M + Assim QUe acesso venoso d11pumvrl
-iG+-
DESFIBRILAÇÃO
i
CMECAR RITMO
Amiodirona
CHECARRITMO ~ - •. . , tA
·t·' - Sim
RITMOCHOCAVEL? -------i ~
Não •Jia.iê,eaavanç.trlJ e(apnografia Sim I Não
MiliMMMM
!!____J
Vápara o • ) Pulso ausente · Vá para o
Amiodarona: serefratárioà desfib!ilaç~o. 1• dose: 300 mgEVemoolus. 2• dose: 150 mg EVembolos.* Iniciar após o primeimcicloque for refra!Ario àdesfib1ilação
efazer nom,Mmo 2doses, sendo cada dose após umciclo. Adrenalina: dose: 1mg EV em bolos.
·, · , . 10: intraósseo. EV: endovenoso. AESP: atividade elétrica sem pulso. RCP: reanlma(Jo cardlopulmonar. 1 " (200J se bifá::::~!:~:monofásico)
Definir um líder (voluntário), que deve d istribuir as funções (massagem cardíaca, cronômetro, pegar p ron· Checar conexão de el etrodos
tuário do doente, ventilação e out ras que forem pertinentes). Aumentar o ganho do monitor cardlaco
Colocar a prancha de PCR assim que disponível, p ara melhorar a qualidad e d a massagem, desde que não Checa r o ritmo em 2 derivações
atrase em mais de 1Oseg a RCP.
Após administração das drogas, em via periférica, segue-se 20 ml de água dest ilada EV em bolus com o
m embro elevado.
Se paciente estiver conectado à ventilação mecân ica, não esqueça de desconectá-lo e realizar a venti lação
com ambú at ravés do tubo t raqueal.
DESFIBRILAÇÃO HIDROGÊNIO
Usado em FV e TV sem pul so
Bifásico: 2001
HIPOCALEMIA
AMIODARONA
1• dose =300 mg EV em bolus; 2• dose: 150 mg.
(1 ampo a ~ 150 m g = 3 ml)
E Epinefrina
TAMPONAMENTO
L Udocaina CARDÍACO
Use a via de administração endo traqueal somente se você n ão p uder obter um acesso EV/10. Além disso,
Continua-+
deve-se usar uma dose 2· 2,Sx m aior que a dose para a administração EV/10 . M isture a dose do medica·
men to com 5 a 1 OmL de SF 0,9% ou com água desti lada e injete diretamente na traqueia.
DADO CLÍNICO
Turgência de jugular
TAMPONAMENTO
TROMBOSE Abafamento de bulhas
CARD ÍACO
CARDÍACA
Relato de derrame pericá rd ico
Bradicardia
TEPMACIÇO TOXINAS
Exame neurológico (pupilas)
Infelizmen te, na p rática, os fibrinolíticos nem sempre estão disponíveis, d ificultando o tratament o do TEP TROMBOSE Dor torácica p révia à PCR
maciço e d a t rombose ca rdíaca. Também. poucos são os profissionais m édicos que se sen tem aptos a real i- CARD ÍACA Elevação de segmento ST no monitor
zar uma pericardioce ntese.
História de tromboses prévias (Ex:Trombose Venosa Profunda)
TEPMACIÇO
Tu rgência de jugular
H IDROGÊNIO
- ,.::!: -::rr- e,-~-- - l t:'•
.,
rv- \ v, ~
~~T A, 'A ,
"Q.nr~ rr
Insuficiência renal LL
- 1
Acidose metabólica
.... ..,.
f )""''\ ; ·,i ' . 1/
1
• 1
V l'I>
Histórico de DM
1 ·::.:.~ -·-+-
1-'-
,--...... ,1 ,· _, t t
\:: i1.;::.
- - w''"'.I I+ t !':t 1-4
Insuficiência renal
' l . li ltl.L +-. .....,......
-- ~
--
HIPOCALEMIA
Perda anormal de pot ássio
Uso de diuréticos
1':jr-- :L 4~.L lb- 1 r J I
l- ~ ..l I ri ,..,..r -
Hi stórico de exposição ao frio -1
- - Tf .. . ' i
J_ ~- ~-' ,.. .. 1
- 1
1
'
·'
-
i...
HIPOTERMIA
J.
.
rj r+ i) i/ 1)
·- Li
rt·1· l,t
' e- 1 1) \ ·, /.
Temperatura corporal reduzícla
1 /: '
Turgên cia de j ugular +fi .,. r"'T.·, ; '.
'-- ~ j J- '
_.,
. ..... i:.. "if.. :ti ~ 1
ll -
J.
PNEUMOTÓRAX
Auscu lta pulmonar d esigual
Dificuldade para ventilar
Continua-.
36 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 37
TORSADES DE POI NTS
w. rr
-~ "-,__
E_
-t- +
ti ~
+
~
1
-· l
t-
1
1~
_,
H,-
.-t
t: j + +
1
- -:t:
T"
'" -.
_
r'
.pt
CI r:! r+
t
~
i
- --
J
1-
_,_;.., :l.J t~.------------- BULÁRIO DO CAPÍTULO
[I
- J
ij - r
p .
j_ :!
f ~PI 1 :L~ -, - H-
, ~ t- -- - IÍ
ffi!
~- -
- ~ .,
,-
:r,.... > - ~1 ' - -,-i- '.: 9- Tl r+
~
'l i
+ - -.,- H · - - : .,.,. :j
-ir- ~ ,,; j
--
~
11 =!ir ·'"t t.j. ttJ:+ ~
-- '::::r .)±...'.:
f-
~
JEH
j -'-,
-- ffi -~ .1 ? mi
li
tt H rt-t-.
1
No contexto de u ma pa rad; ca rdiorrespiratória, não exist em contra indicações absolutas ao seu uso.
38 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 39
~
Via Dose/Posol og i a Diluição Nome Comercial
Dose/Posologia· Di lui ção Nome Comercial
250.000 UI em BIC em 30 min SF 0,9% 1OOml
235m l de SG5% Streptase..
Endovenosa • EV Endoven osa • EV
7SOmg 20ml/h em BIC por 6h SF 0,9 %1 SOml
At lansil 6 ; Ancoron"'; Miodon" 100.000 Ul/h em BIC (1Oml/h) em 24h
1Oml/h em BIC por 18h
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Ajuste Renal Outros Ajustes Gr avidez
Insu ficiência Hepática: se as t ransaminases
Não precisa est iverem 3x acima do limi te, diminuir a d ose ou D
suspender a amiodarona Hipersensibilidade a Estrep toqui nase ou a qualquer componente da formulação, qualquer h~morr~gia in·
tracraniana prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exemplo, MAV), neoplas1a maligna 1n-
tracraniana conhecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo aciden te vascular
Hipersensibilid~de a a~iodarona, iod o, ou qualquer componente da formu lação; disfunção sinusal grave cerebral isquêmico em até 3 horas. suspeita de dissecção aórtica, sangramento at ivo ou diát ese hemorrágica
causando br~d1card1a s1nusal; ~loqueio cardíaco de segundo e terceiro grau (exceto pacientes com marca- (excluída menstruação), traumati smo craniano grave ou t raumatismo facial nos últimos 3 meses.
· passo}; b radicardia cau sa ndo s1ncope (exceto em pacient es com marca-passo); choque cardiogênico.
Endovenosa - EV
Não diluir Não possui Endovenosa • EV 20ml em bo/us Não diluir Adren"'
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa
Não existem e
•
Hipersensibilidade aos seus componentes. hipercalcem ia, h ipercalciúria, litíase renal, uso concomitante com
medicamentos digitálicos (podendo induzir intoxicação digitállca), fibrilação ventricular.
Akalose, hipernatremia, edema pulmonar gra ve, hipocalcemia, dor abdominal sem etiologia definida.
40 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS OE MEDICINA INTERNA 41
NALOXONA EFEITOS ADVERSOS
.............................................. . .
(Antagonista Opióide)
Endovenosa · EV Não diluir Solução Edema periférico; hipocalemia; ganho de peso; anafilaxia.
Polarizante
Piora da função neurom uscular em p acientes com doença s neu ro musculares pré·
Su lfato de
Magnéslo vias, hipotensão, vasodilatação, hipermagnesemia.
Bloq ueios;ª~diacos de grau avançado; Depressão respiratória; Hipersensibilidade aos componentes da fór-
mu 1a; 1nsu11c1êncla renal grave; Miocardiopatias.
1. Advanced Card iovascu lar Llfe Suport (ACLS): 201 5 American Heart Association Guidelines for Cardiopulmonary Resuscíta-
tlon and Em ergency Card iovascular Care.
2. Advanced Cardiovascular Ufe Suport (ACLS): 20 1O American Heart Assoclation Guidelínes for Cardiopulmonary Resuscita·
tíon and Emergency Cardiovascular Care.
3. (Up to date - 20 14)Advanced cardiac life su port (ALCSJ in adults • Pozner, Charles.
---------- ..
Dr. Clistenes Queiroz! Dra. Kelty Reiner I Dr. Marconi Cedro I Dra. Renat a Cerqueira
4. (Up to da te - 20 15) Supportive dat a for advanced cardiaclife support in adults w ith sudd en cardiac arrest . - Pozner,
Charles.
RESPIRATóRIO
;,.
Olhar SatO,>
Se• 90ló = IAV
So>90l'. = Cti li/mio
NEUROLÓGICO EG, pu pil as, si nais m eníngeos e déficit s motores em m embros. • SF 0,9'4 SOOmlEVaberto e repetn se necess,mo; .
HH\ORRAGIAGRAVE • 1-2 concentrados de hemádas EV gota-gota se quadro m1dal
Procurar estase de jugular, verificar TEC e pulsos periféricos e auscul ta cardíaca l\irngramento ativo evidente, taquicardia e hipotensão, história com hipotensão.
CAR DIOVASCULAR clínica sugestiva)
nos 4 principais focos.
RESPIRATÓRIO Verificar uso de m usculatura acessória e ausculta p ulmonar. lmpomntt rmaltar que multas vm s ospacientMapmentam mais de 1tipo de choque
A,all• o tipo,. tt,oque 'l"f opa~ aprtlf•ta
ABDOME Checar sinais de perit onite, procurar visceromegallas e massas.
Toque reta l em casos selecionados (ex. abdome obstrutivo, suspeita de hemorra-
GENITURINÁRIO CHOQUE OBSTRUTIVO
g ia d igest iva baixa). CHOQUE HIPOVOLtMICO
HOQUE DISTRIBUTIVO CHOQUE OISTRIBUflVO
EXTREMIDADES Procurar sinais de edema e TVP.
l 1 L 1
Tromboembolismo pu1mon•r;
Cirdiomiopatla: Hipertt nsie pulmonir;
eip,e (mnl\ comumt; Htmor,a9lai
~nitm~; EsttnOH " " " de ,alo
CH OQUE - Sinais e Sin tom as ·'"''
N~urog#nlco: Mednkos (ex. lnsufi<iên<1a
Oia"el.a;
Oesldra111~ão;
pulmonar ou tricUspide;
aórtiu ou mitral, ruptura de PnnmolÓr•x hipttttnsivca;
NEUROLÓGICO Rebaixamento do n lvel de consciência I Del/irium. .-nafilatico: Nehop>tla prrdecloro d• sal.
cor~1has. iltscesso ft1\ 'tlln Tamponwtnto ardí1<.o;
1to•1caç6ts t ovê-rdGst;
Pelica rdlte cons1rictivi.
CARDIOVASCULAR
RESPIRATÓRIO
Hipotensào í Taquicardia I Cianose.
Sinais de insuficiência respiratória f Taquipneia.
thnqu~ endócrino. aórtica).
---,
ABDOME Elevação de bifirrubinas I fleo paralltlco metabólico. 4valllr ...l <11mpo-• da perfull• foi prtjudlaodo • qu• tm '"'""cio••<I\OqH • contp-11.
·-
GEN ITURINÁRIO Oligúria / Aumento de escória ~ nitrogenadas.
Rtdu~ão do inotroplsmo
Rf<lu<loodapói "'"°
(vasodllataçío slst~mica)
~
Avilhar necessldad• de Noradronahnil sol pildráo EV em BIC
ate PAM 2:6SmmH9
CHOQUEAN4FILÁTICO
(Início agudo com envolvimento de mucosa e/ou pele -ex. prurido,
rash, placas -com comprometlmHtO respiratório ou hemodlnámico) EIC: •S?•l• IMerm~I BIC! bond• d• lnf111lo<ootl~llil MV: murmúrlo1 veslculart< PAM: pms!o a11trl•I média FC: lr,qu!<l<la <3tdí•ca. FR: frequ!nc,1respira1órla.
Continua-+
ESTRUTURAIS
cerebrais e vasculite
ETIOLOGIA COMDfFICIT NEUROLÓGICO ( ) SEM OtftCIT NEUROLÓGICO
Encefalopatia séptica, encefalopatia hepática, hipóxia, insufici- NÃO
METABÓLICAS ência renal, h ipo e hiperglícem ia, hipo e h ipernatremia, hlpo e
hipertireoidismo, into xicações.
Suspeita de doença neurológica primária Suspeita de encefalopatla tóxico-metabólica
AvaHar infecção1
• Solicita, TC d•<r~nio;
• Colher LCR (após JC ~m sinais de ldpertcnsão intracraniana). Avaliilr intoici<açáo
Atenção para Estado de Mal Epiléptico'
Doença psiquiátrica ~diagnósll,o de eulu,!o
48 EM ERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 49
1•,.,,.,,, I~Ma ilhol T, Rlley o. Mandavlo o .The RUSH exam: Rapid Ultraso~1nd in SHock in the evaluation of the crltlcally 111.
AVALIAÇÀO DAS PUPILAS
1""'"' Med Clin North Am 2010; 28:29.
MI DRIÁTICA Pensar em lesão mesencefálica
1 ,1 uMlt AJ, Noble VE, Sierig M, el ai. Focused cardiac ullfasound in the emergent sening: a consensu~ statement of lhe
AN ISOCORIA Pensarem herniação uncat Allll'il<,ll) Society of Echocardiography and Americal\ College of Emergency Physldans.J Am Soe Echocardiog1 201 0;
I llh
MI ÓTICA Considerar intoxicação/uso de opiáceos l\lkln~on PR, McAuley DJ, Kendall RJ, et ai. Abdominal and Card,ac Evaluation with Sonography in Shock (ACES): an
.,ppw,,ch by emergency physic,ans for the use of ultrasound in patients w,th undlfferentíated hypotension. Emerg Med J
IKl<I, 26:87.
iu,koohi H, Bornface KS, Pourmand A, et ai. Bedside Ultrasound Reduces Diagnost,c Uncertainty and Guides Resuscil at,on
BULÁRIO DO CAPÍTULO
1, 1•.11,cnts Wíth Undifferentiated Mypotenslon. Crit Care Med 2015; 43:2562.
Pacientes com hemorragia lnt racraniana e intraespinhal (não fazer solução hipertônica), deliríum tremens,
desidratação grave, coma diabético, síndrome de má absorção Gl icose-galactose, hipersensibilidade ao
•
milho.
EFEITOS ADVERSOS
-
.. .......................................... .
, Nome : Efeito
Febre; confusão; náusea; hiperglicem,a; hiperosmolaridade; acidose metabó·
lica; taquipn eia; edema pulmonar; polldipsia; esclerose e trombose de veias
Solução Hipertônica de (soluçã o acima de 25% em bofus ou acima de 12,5% em infusão contínua por
Glicose tempo prolongado); administração rápida de glicose hipertônica no prema-
tu ro ex tremo pode causar mudança súbita da osmolaridade e hemorrag ia
intracraniana.
REFER~NCIAS
CONCEITOS INICIAIS
Condição clínica na qual o sistema respiratório não consegue manter os valores de pressão arterial de
oxigênio (Pa02) e/ou da pressão arterial de gás carbônico (PaC0 2) dent ro dos limites da normalidade, para
determinada demanda metabólica
NA GASOMETRIA: Pa02 <60rnmHg ou Sat0 1 <90% ou PaC0 2 >SOmmHg (agudo}
RELAÇÃO Pa0/Fi0 2 <300
Suspeita de pneumotórax: rnv,múrio vesiwlar abulidu uu rechi.idoern hemitór,x, hipertimpanisrno à percussão toricica, relatode cateter venoso central
recente, turgência de jugular, hipotensão, quadro súbito.
Obstrução de vías a~reas superiores: edema de laringe, rn~po estranho, epigkitite, Pi!Tali·
sia de cordas vocais bilateral, himores em vias iléreas, a,:meia obstrutiva do sono. CONTRA- INDICAÇÕES
Disfunção da par~detoráclca e pleura: cifoescoliose, espondilite anquilosante, tóraK ~ Parnda respiratória franca ou iminente
instável, libn;itfüax, obesidade. Instabilidade hemodinâmica
TIP02
IJ
Hipercápnica Alterações neuromusculares e perlféticas: miastenla gravis, neurotoxinas (tétano, botulis- Não colaboração
mo, difteria), Sínclrome de Eaton·Lambert, hipofosfatemia, hipomagnesemia, hlpoc::alemia lC Obstrução de via aérea
e hipmcalcemia, distrofias muswlares, poliomiosite, miosite ínfec.ciosil, hipotireoidismo.
Alterações do SNC: drogas depressoras, apnêia do sono central, trauma raquimedular, ~ Trauma/ Queimadura I Cirurgia facial
akah!'>se metabólica, hipotireoidismo, lesões estruturais.
l~
.....,
" Ausência do reflexo de tosse
Excesso de secreção em via aérea ou vômitos
SINAIS E SINTOMAS
PREDITORES DE SUCESSO DA VNI
Tosse Sudorese Pacientes mais jovens Hipercapnia moderada (PaC02 entre 45 e 92mmHg)
Taquipneia (FR >20irprn) Taquicardia (FC >90bpm) Capacidade de cooperar Acidem ia moderada (pH entre 7, 1 e 7,35)
Uso de musculatura acessória Inquietação Menor escapamen to de ar Melhora das trocas e FR nas primeiras 2h após a aplicação da VNI
Alteração do nível de consciência Cianose
Geral Hemograma, ureia, creatinina, Na', K' , (a+• , Mg•\ TP, TIPa. TGO, TGP, gaso-
metria arterial, ra io-X de tórax PA e perfil.
Suspeita de Infecção Proteína C reativa e culturas (2 hemoculturas e 1 urocultura)
Descompensação Cardíaca ECG, ECO, CKMB, CPK, Troponina I
Suspeita de TEP Angio-TC de tórax, cin tilografia pulmonar
Alteração do SNC TC de crânio e estudo do líquor
OBJETIVOS TERAPÊUTICOS
Alívío dos sintomas Adequada sincronia com VM
li Redução do trabalho respiratório Minimização dos Flse::os FÓRMULA DO PESO IDEAL
Melhora ou estabJllzação das trocas ga,50Sás Eliminaçã.ei da neeessidade de IO'r _ ci': 50 + 0,91 (altura em cm · 152.4)
i : 45,5 + 0,91 (altura em cm -152,4)
54 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: r-LUXOS E CONDUTI\S DE MEDICINA INTERNA 55
. . . .. . . .. ..
CUIDADOS APÓS O INÍCIO DA VNI
~ ...
Após 30min: colher gasometria, aval iar FC, FR e o conforto respiratório
Se não houver melhora dos parâmetros. considera r IOT + VM
Dr. Edson Lima I Dr. Felipe Freire I Dr. José Sarmento Cardoso
P1 Preparação
• VENTILAÇÃO INVASIVA ............................................. . . P2 Pté'-o-xigenação
P3 Prê-tratamer,to
P4 Indução <com pa ralisia
Glasgow <9
Fadiga respiratória Hipoxemia refratá ria PS Posldohamento
P6 Passar o tubo
REFERÊNCIAS P7 Pós·intubação
'I. Rudolf M, Banks RA. Sem pie SJ. Hypercapnia during oxygen therapy ln acu te exacerbations of chronic respiratory fallure.
1
Hypothesis revisited. Lancet 1977; 2:483. EXPLICANDO OS Ps
2. Celli BR, MacNee W, ATS/ERS Task Force. Standards for the diagnosis and treatment of pa tlents wíth COPO: a sum mary of É a preparação
the ATS/ERS position paper. Eur Respir J 2004; 23:932.
3. Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention ar COPO. Global fnltiatlve for Chronic Obstrue tive Lung Deve durar <Smin / Ava liação, c heck·list de material, monitorização, preparo d e drogas e acesso
Disease (GOLO) 2016. http://www.goldcopd.org (Accessed on March 17, 2015). venoso · STOP-MAID
4. Durrington HJ, Ffubacher M, Ramsay CF, et ai. fnitiaf oxygen managernent fn patients with an exacerbation of chronic s Sucção . Deixe o aspirador pronto
obstructive pulmonary disease. QJM 2005; 98:499.
T Todos os equipamentos necessários
5. Williams MH Jr, Shim CS. Ventilatory failure. Eclology and clinicai forms. J\m J Med 1970; 48:477.
6. West JB. Causes of carbon dioxide retention in lung disease. N Engl J Med 1971; 284:1232. P1 o Oxigên io pronto para a pré-oxigenação
7. Weinberger SE, Schwart2stein RM, Weiss JW. Hypercapnia. N Engl J Med 1989; 321 :1 223.
p Posicione tudo para facilita r o procedi m ento
8. Sorli J, Grassino A. Lorange G, Milic·Emili J. Control of breathing ln patients with chronic obstructive lung disease. Clin Sei
Mol Med 1978; 54:295. M Monitorize o paciente
9. Javaheri S, Bium J. l<azem, H. Pattern of brealhing and carbon dioxide reten tkm in chronic obstructive lung disease. Am J A Avalie a via aérea do paciente
Med 1981 ;71:228.
1 IV . deixe sempre um acesso pérvio
1O. Davidson AC, Banham S, Elfio tt M, et ai. BTS/ICS guldefine for the ventilatory management of acute hypercapnic respira·
toryfailure in adults. Thorax 2016; 7 r Suppl 2:ii1. D Drogas pa ra utilização
1 l. Maheshwari V, Paioli D, Rothaar R, Hill NS. Utilizatron of noninvasive ventilation in acute care hospitais: a regional survey. É a p ré-oxigenação
Chest 2006; 129: 1226.
12. Demoule A, Girou E, Richard JC, et ai. lncreased use of noninvasive ventllation in French intensive care units. lntensive Care Deve durar entre 3-S m in
Med 2006; 32:1747.
P2
Oferta-se O a 100%, sem rea liza r ventilações. É permít ido uma apneia de 3-Smin antes que a SaO,
13. Celikel T, Sungur M, Ceyhan B, Karakur t S. Comparison of noninvasive positive pressure ventilation with sta ndard medical ' caia para <90%
therapy in hypercapnic acute respirato,y failure. Chest 1998; 1 14:1636.
É o p ré-trat amento
14. Bakke SA, Botker MT, Riddervold IS, et ai. Con tinuous positive airway pressure and non invasive ventlla tion in prehospital
treatment of patien ts wlth acute respiratory fa ilure: a systematíc review of controfled studies. Scand J Trauma Resusc P3 Deve durar entre 3-Smin I Objetiva d iminuir os efe itos indesejáveis da laringoscopia e intubaçâo
Emerg Med 2014; 22:69.
FENTANIL (segundo dose/peso)
56 EMERGÊNCIAS
.
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE ME DICINA INTERNA 57
- -- -- -- --
EXPLICANDO OS Ps
- - -, --
EXPLICANDO OS Ps [
Pós-lOT
Indução com paralisia
Fixação do tubo
P4 Uso de droga hipnótica seguida de um bloqueador neu romuscular (B"IM)
Via t1érea difícil (Mallampati Ili e IV} é contra indicação ao BNM I' I
- Monitorização
~a,o·X de tórax - -- -
CLASSE I CLASSE li a.ASSE UI CLASSE IV Sedação de acordo com est ratégia ventilatória
I
Posicionamento Eíeito rápido e curto Atentar para o risco
PS Não infl uencia na eto m idato
Reduz limiar (geral mente relato de d e insuficiência
Posicionar o pacienle p ara alinhar os principais eixos da via aérea
ETOM IOATO hemodlnâmica convulsivo adrenal
convulsões prévias com
Passar o t ubo Não causa dep ressão
O uso do medicamento}
m iocárd ica
Tracionar para cima e para fren te
- - - - -- Cardiopatia isquêmica
Evitar o m oviment o de alavanca na laringoscopia Emergência hiper· Infundir em l min
Bom para Inst abilid ade Disforia e tensiva (diminui chance de
Deslocar língua e epiglote para visualizar as cordas vocais
QUETAMINA hemodinâmica alucinações Oissecção agud a d e depressão respiralôna)
Introduzir tubo até que a borda proximal do cuff ultrapassar as cordas vocais. Parte d istal do tubo Efeito b roncodllat ador aorta
P6 deve estar a 5 7cm da carina HIC
Insuflar cuff até .20mmHg
Continua -+
Manobra de Sellick: Leve p ressão ao nível da cartilagem cncóide, utilizando o po legar e in dicador,
pa ra odu ir externamente o esôfago
Dados sugestivos de bom posicionamento: vapor no tubo, expansão torácica, ausculta em 5 pon
tos (epigástrio, base esquerda. base d ireita e épices pulmonares)
60 EMERGÊNCJAS
YE LLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 61
------------ BULÁRIO DO CAPÍTULO
EFEITOS ADVERSOS
· ·Nome Efeito
> 10%: Náuseas; vômitos; dor no local de aplicação (30-80%); m ioclonia (33%); movimen-
Etomidato
tos involuntários; nistag mo. 1-10%: Soluços.
Dose/Posologia Diluição > 10%: Confusão mental; tontura; sonolência; fadiga; cefaleia; desidratação; constipação;
Nome Comercial Fentanil
náuseas; vômitos; eritema no loca l de aplicação; fraqueza; d ispneia.
Endovenosa - EV 0,3mg/Kg Não di luir Dormonid 9 ; Dorrnlre"; Mída -
> 10%: Depressão respirat ória. 1-10%: Hipotensão; sonolência (1 %); sed ação excessiva;
dorm'"; Zolidam•
Ajuste Renal Midazolam cefaleia (1%); perd a d e consciênci a; náusea s (3%); vômitos (3%); dor no local d e injeção
Outros Ajustes Gravidez (5%); m ioclonias; nistagmo; tosse (1%); soluços (4%); reação pa radoxal.
Não existem Período pós -recuperação con turbado (12%) - confusão, d eli rium, alucinações; eritema;
rash morb ili forme; d iabetes insipidus central; anorexia; náusas; vômitos; sialorreia; cistite;
Quetamina
uret ri te; anafilaxia; dor no local d e injeção; laringoespasmo; dip lopia; aumento da pressão
Hipers~nsibílidad e a_os seus componentes; glaucoma de ângulo fechado; choque; depressão prévia do sistema nerv
central, uso concom ,tante de potentes inibidores do CYP3A4 (amprenavlr, ataza na vir, orrltonavlr). oso intra-ocular; nistagm o; obstrução de via aérea; apneia; depressão respirató ria.
62 EMERGÉNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS ECONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 63
Arri tmias; bradi/taq uicardia; hiper/h ipotensão; rash cutâ neo; hipercalemia; sialorreia; EMERGÊNCIAS
Succin ilcolina
rigidez de mandíbula; fasciculações; rabdomiólise; aumento da p ressão intraocular· insufi -
ciência renal aguda; apneia; depressão respi rató ria; anafilaxia; hipertermia maligna'.
REFERÊNCIAS
GERAIS
NO M ODOVCV
NOMODOPCV
64 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICI NA INTERNA 65
•
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS PARÂMETROS INICIAIS DO VENTILADOR li n•, <1HAFICOS EM VENTILAÇÃO MECÂNICA ------------· . 1
FLUXO
Deve ser aJustado inicialmente para 40-60L/ min. 11, ,llco do modo PCV
Definido no modo VCV
PRESSÃO INSPIRATóRIA DE Em geral, programa-se no modo PCV uma p ressão de 15-20 cmH,O. No
PICO (PIP) modo VCV, a p ressão Irá depender do volume utilizado, devendo-se ficar
Definido no modo PCV atento para q ue não ultrapasse 35cm H,O p elo risco de bc1rotrauma.
TEMPO INSPIRATÓRIO
Deve ser Inicialmente ajustado para 1- 1,2 seg undos.
Definido no modo PCV
Deve ser ajustada de acordo com a idade do pa ciente. a cond ição clínica
FREQU~NCIA RESPIRATÓRIA
subjacente, contud o, na maioria das veies. inicialmente a freq uência
(FR)
será ajustada entre 8· 16irpm
No geral deve-~e manter uma relação de 1:2 ou 1:3 {o u seja, uma relação
RELAÇÃO INS· EXS (l:EJ
de 1seg de inspiração para cada 2seg de expiração).
In icialmente a FiO, deve ser de 100%. Após um tempo, aj ustar de aco rdo
FRAÇÃO INSPIRATÓRIA OE 0 2
com saturimetria e dados gasomét ricos, visando uma saturimet ria >92%
(Fi02)
e PaO, ;?60mm Hg.
PRESSÃO POSITIVA EXPIRATÓ- A PEEP inicialmente deve ser ajustada em ScmH,O. po d endo ser aj usta-
RIA FINAL (PEEP) da d e acordo com patologia d e base e estratégia venlilatória.
Geralmente ajustado em 1-3Llmin. Trata-se d e o fluxo necessário que o Tempo,S
SENSIBILIDADE paciente, mesmo em modo assisto-controlado, possa apresentar para
disparar um ciclo respiratório independ ente do ventilador. Figura 1. Cu Nas devenlilaç~o de um p.'l<lcntc em modo c~ntrolado. em P<V. Obsmarvarlações dE V(, fluxoe pressáo
~derooentesda mudaçn no a~1es depctl.!3o da Y1a atrmcm um paaeme em modoPCV.
Alarm es d e m udança nas pressões das vias aereas, no volu me inspirado
ou exp irado, nc.1 frequênc,a respiratória, na complacência pulmonar
ALARMES
devem estar sempre ligados e regulados de acordo com lim ites de
Gráfico do modo VCV
tolerância definidas.
1 000
7SO
iÍ Normal
Í SDRA, VC mantido
SDRA, VC redu:?ldo, aumento da PEEP
Figura S. Alçavolume-pressão com reglmo de 3cidosrespiratórlos em VCV, modo conrolado, de um mesmo p,óente. Em a
Tempo,$ pulmões normais. Em b, a curvase inclinou para direita com surgimentode um pontode lnflm osuperior C'bico depássaro")
no final da inspiraçãotEste achadoé compatlvel comhiperdistcos.iopulmonar porpiora da complacência do sistema. como
f lgura ~- Efeitos de variaçao ~eresistênáa enacompla~núa em um paciênt:e em VCV, <idoscontrolados. JantoO auí11ento ocorre na SDRA. Emc, oVC foi redu2ido ea PEEP aumenta,~) diminuido oefeitohlperdislensãopelo VC.
da res~t~naa. quando a reduçao da complacênáa reduzemforma marcante oVC e modificam O padrão de desaO!lerição
do nu,o1nsp1ratórío. '
li" DETECTANDO ASSINCRONIAS
• SITUAÇÕES ESPECIAIS --------------------· . 1
•• Volllllexlempo Presslo xlernpo
PRÉ- BD PÓS-BD
Inspiração Inspiração
/ 1"'·-···- ,..-..........._,.......-........_,......
o
l: j
} li o
:~
! . Figura 6. Volumeexpicalôrio menor do queoinspiratório equeda Figura 7. Não apresenta a pressão de platõ ea pressãoapresentl
~
UJ
..( abrupta do traçado• padrão deaescente
o
V>
w Í Ul
o.
~
u u
z VI fluxoxYolume íluxoxVolume
~
IJJ
r:o lnspi,ação
Pré
Expiração
Figura 8. Ofluxoexpiratório não alcança oeixo das abscissas no gráfico. Figura 9. Afase expiratôria acaba antes deal<ançar oeixoda absâssa.
Figura 4. C~rva.ffu~o-volu!'le em_VCV, mO<lo controlado, em Jl<!Ciente com broncoespasmo. Observar a concavidade dacurva
de_fluxo exprratono mdKa~va de hmrtaç!oanormal ao ffuxo aéreoe aresposta após aaclministraç~o de broncodilat~dor
(pos-80).
68 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E cqNDUTAS DE MEDICINA INTERNA 69
1 000 Flu't4 :e Volume PreS5JoxVolume
50
f luxo
150 {llrn)
.5110
250
45 Pressoo
4'> (cmHp) Figura 15 e 16. (Gráficos com traçados sugestivos desecreção oulíquidos nocircuito.
35
;o
25
'º
"
10
; Au,oxTempo
Aprisionamenlo aéreo Volumex Tempo Auto-O!m) flu1«1xT,mpo Figura 17. Gràfiro susgestivo de tempo inspiratório insufKiente.
IH r ERÊNCIAS
70 1 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 71
EMERGÊNCIAS
Ora. Allyn e Car valho I Dr. José Sar mento Cardoso! Ora. Viviane Torres
CONCEITOS INICIAS
Disfunção o rgânica com risco de vida, causada por uma resposta d esregulada do
SEPSE hospedeiro à infecção (definida como um score SOFA ;,:2 pontos)
Anormalidades circulató rias e celulares/metaból icas. É a sepse associada a persis-
t I IOQUE SÉPTICO tência de hipotensão, necessit ando de vaso pressores para manter PAM .:65mmHg e
com um nível de lactato sérico >2mmol/L apesar da reposição volêmica adequada
11
~--·
'~r'. · · ·- . ~EFINIÇÕES ANTIGAS ·
, . . .
·- . . '. , ,-
~ .~.·;
...
SIRS Síndrome da resposta inflamatória sistêmica
SEPSE
qSOFA: IR ;,221,mp IPAS ,; IOOmmHg IAlte,a1ão do nível de cons<lênda {Glasgow < IS). SOFA: Oisponlvel em: http://clincalc.com/lcuMortality/SOFA.aspx
• .,.
Na sepse: deixar cabeceira entre 30-45º
Zerar dieta somente se instabilidade hemodinãmica
SIRS + suspeita/confirmação de infecção Visar glicemias entre 140-1 BOmg/dl
t
Sepse + disfunção orgânica
74 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: !=LUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 75
DOBUTAMINA
(Catecolamina)
•
;,, · - , '· : , "' ,, , , ,,, , , i · ,'éoMÔ usAR ,., , , , Diluição
Nome Comercial
• ..... "-i.... - • / ......, - - • ' : •• Dose/Posologia
Vi a Não possu i
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Não diluir
30m1/Kg na 1• hora
1111 lovcnosa - EV Gravidez
Inicial: 0,5 a 1mcg/Kg/min Solução padrão: 250mg Dobtan"; Dob utal•; Outros Ajustes
Endoveno~a - EV l\tuste Renal
M anu tenção: 2 a 20mcg/Kg/min {2amp) em 210ml de SG5% Dobutrexº B
Não existem
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez r Llu precisa
Não precisa
1111•• , ·n~ibilidade aos componentes. Usar com cautela nas seguintes situações: acidose metabóhca, hiper-
--------------------- ..
' h 11, 1 11 1. hipercloremia, hipervolemia, insu ficiência renal grave, cardiopat ias.
Hipersensibílidade à dob utamina ou sulfito s, cardiom iopatia hipertrólica com obstru ção da via de saída.
li I FEITOS ADVERSOS
NORADRENALINA
(Amina vasoativa)
Contrações ventriculares prematuras {5%); angina pect orls (1-3%); dor no peito; palpita-
ções; hipotensão; p ressão sang uínea aumentad a; nebl te localizada; cefa leia (1-3%); náu-
1111huta mlna seas (1-3%); redução de potássio sérico; trombocitopenia; dispn eia (1 -3%); febre (1 -3%).
;· 11 - e
i \>:J,\; COMO USAR
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial Ateroembolísmo; bradicardia; arritmia; insuficiência cardíaca; cardiomegalia; choque
circulatório; edema; hipertensão; ruptu ra do miocárdio (pós-i nfarto agudo d o miocárdio);
Endovenosa - EV Inicia l: 8-1 2 mcg/min Solução padrão: 4mg em Hemitartarato de noradrenali- síncope; taquicardia; t romboembolismo; t romboflebite; vascu lite; delirium; depressão;
Manutenção: 2-4mcg/min 240ml de SG5% na&; Levophedº; Norepine• labilidade emocional; euforia; alucinação; cefaleia; aumento da pressão lntracraniana;
Ajuste Re nal Outros Ajustes Gravidez insônia; mal-estar; miastenla; nervosismo; neurite; neuropat ia; alterações de persona-
lidade; pseudotumor cerebral; desordem psíq uica; psicose; pa restesia; vertigem; acne
Não precisa Não existem e
.. vulgar; dermatite alérgica; alopecia; estria atrófica; diaforese; eritema; hlperpigment ação;
hipopigmentaçâo; esfoliação cutãnea; atrofia cutânea; rash cutaneo; abscesso estéril; su-
pressão nos testes de reação cut ânea; xerodermia; urticaria; anormalidades na motilid ade
na até realízação de reposição de volu me) ~V~ ~ e~erg~ndal para manter perfusão cerebral e corona ria-
H1potensao por h1povolemia (exceto em m d'd .
do esperma; supressão do eixo hlpotA1amo-hl pófise-adrena1(com risco de insuficiência
cicloproprano ou halotano. ' u rom ose de veia mesentéric.a, durante anestesia com I ll drocorti- adrenal em caso de suspensão abrupta - a partir de 14 dias de uso); alcalo se; amenorreia;
sona síndrome de Cushing; diabetes mellitus; retenção de sódio e água; supressão no cres-
cimento; hirsutismo; hiperglicemia; hlperlipidemla; hipocalemia; intolerância à glicose;
irregularidade menst rual; catabollsmo proteico; distensã o abdom inal; dispepsi a; ulcera-
ção péptica com ou sem perfuração gastrint estinal; soluço; aumen to no apetite; náu sea;
vômito; pancreatite; esofagit e ulceratlva; disfunção d a b exiga; equimose; p etéquia; 1euco·
citose; h epatomegalia; elevação do nível sérico das transaminases: analilaxia; reação de
h ipersensibilidade: infecção; deposição anormal de gordura; amiotrofia; artralgia; fratura
óssea; artropatia de Charcot; miopatla; osteonecrose; o steopenia; o steo poro se; ruptu ra
do tendão; fratura compresslva vertebral; exofalmia; cat ara ta; glaucoma; necrose t issular.
Nome Comercial
Arritmias: bradicardia: isquemia periférica (digital); ansiedade; cefaleia; necrose da pele;
Endovenosa - EV Não díluir Não possui Nora drena -
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez lina dispneia.
Hipervolemia; cong est ão; edema; hlper· hidratação; agravamento de hipertensão; mieli-
Ringer nólise pontinha central {correção muito rápida de hiponatremia grave e crônica); perpetu-
Lacta to ação de acidose; di stúrbios do sódio, cálcio, potássio e cloro.
Hipersensibilidade
t h
na rem a, 1percalemia, hip ercalcemia, hlpercloremi h l
I
~ e~ s1-1uaçoes:
aos componentes· Usar com cauteIa nas segui t - .
ac1dose metab ólíca, hiper-
a, pervolem1a, insuficiência renal grave, cardiopatias.
76 EMERGÊNCIAS
Pll , Anll!'t N, Blnquet C. Vlnault S, et ai. Is Thrombocytop<:nia an Early Prognostlc Marker in Septic Shock? Crit Care Med
Solução de Hipervofemia; congestã o; edema; h iper-hldratação; agravamento de hipertensão; mieli-
c:l or eto d e nólise pontinha central (correção muito rápida de hlponatremia grave e crônica); perpetu l1 / M. KI be pu el ai Adrnlssion Hyperglycemia in Crit ically Ili Seps,s Pat ients: Associa·
sódio0,9% ação de acidose; distúrbios d o sódio e do cloro. 11 11,i LA. Wlewel MA, Klein ouwen rg "" ·
dH R Cril ( are Med 2016· 44·1338
'lt 11 0 111come an ost esponse. . k ~ · rtal~ assoc,ated with new-onset atrial fibnllation n
W (\),Wiener RS, Ghobrial JM. et ai 1nc1dent stro e an mo
,~ , 1,, liospitallzed with severe scpsls. JAMA 2011; 306:2248.
REFERÊNCIAS 1 11 11
l . Fleischmann e. Schi:rag A. Adhikari NK, et ai. Assessmern of Global lncidence and Mortality of Hosplta l-treated Sepsls.
Current Estimates and Llmitations. Am J Respir Cnt Care Med 2016; 193:259.
2. Slnger M. Deutschman CS, Seymour CV\/, et ai. The Thírd lnternatlonal ConsenslJS Definitions ror Sepsls and Septic Shock
(Sepsls-3). JAMA 201 6; 31S:801.
3. Rivers E. Nguyen B, Havstad S, et a i; Early Goal-Dlrected Therapy Collaborative Group: Early goal-directed therapy in the
treatment of severe sepsis and sept,c shock. N Engl J Med 2001; 345:1368-1377
4. Shankar-Harl IV\, Phillips GS, Levy ML, et ai Developing a New Definltlon and Assessing New Chnical Criteria for Sephc
Shock: For the Third lnterr,ational Consensus Definitions for Sepsis and Septic Shock (Sepsls-3). JAMI\ 2016; 315:775.
5. Seymour CW, Lfu VX, lwashyna TJ, et ai. Assessment of Oinical Criteria for Seps,s: for 1heThlrd lnternatlonal Consensus
Deiin,tions for Sepsis and Septlc Shock (Sepsis-3). JAMA 20 '16; 315:762.
6. Kaukonen KM, Balley M, Pilcher D, et ai. Systemic lnflarnmatory response syndrome crlteria ln defining scvere sepsis. N
Engl ) Med 1015; 372:1629.
7. Churpek MM, l.ldravecz FJ, WinslowC, et ai. lncidence and Progno~ticValue ofthe Systemlc lntla,nmatory Response
Syndrome and Organ Dysfuncllons ln Ward Patieilts. Am J RespirCrit Care Med 2015; 192:958.
8 . Fleischmann C, Sc:herag A, Adhikarl NK, et ai. Assessrnent of Global lncldcnce and Mortallty of Hospital-treatcd Sepsls.
Current Estimates and Lfmi1ations. Am J Respir Crit Carc Med 2016; 193·259.
9. Singer M, Oeutschman CS, Seymour CW, et ai. The Third lnternationa l Consensu s Deflnitions for Sepsis and Septic Shock
(Sepsls-3). JAMA 2016; 315:801.
10. Shankar-Harl M, Phlfflps GS, Levy ML, et ai. Developing a Ncw Definltion and Assessing New Cflnlcal Cnteria for Septlc
Shock: for the Th,rd tnternational Consensus Definitions for Seps,s and Septic Shock (Sepsls-3). JAMA 2016; 31 5:775.
11. Seymour CW, Liu VX, lwashyna TJ, et ai. Assessmen t of Clinlcal Criteria for Sepsls: For the Third tnternational Consensus
Oe1inltions for Sepsis and Septlc Shcck (Sepsis-3). JAMA 2016; 315:762.
12. Epsteln L, Dantes R, Maglll S, Flore A. Varylng Estlmates of Sepsis Mortality Using Death Certificat es and Administrative
Codes • United States, 1999-2014. MMWR Morb Mortal Wkly Rep 2016; 65:342.
l 3. van Vugh t LA. Klein Klouwenberg PM. Spltoni e, et ai. lncidence, Rlsk Factors, and Attrlbutable Mortality of Secondary
lnfectlons in the lntensive Carc Unlt After Admission for Sep sls. JAMA 2016; 315:1469.
14. Ou SM, Chu H, Chao PW, et ai. Long-Term Mortallty and Major Adverse Cardiovascular Events in Sepsis Survivors. A Na-
tionwide Populatlon·based Study. Am J Respir Crit Care Med 2016: 194:209.
15. Sun A. Net2er G, Small OS, et ai. Assoclation Between lndex Hospitallzation and Hospital Readmission ir1 Sepsls Surv,vors.
Crit Care Med 20 16; 44:478.
16. Knaus WA, Sun X, Nystrom O, Wagner DP. Evaluatlon of definitlons for sepsis. Chest 1992; 101:1656.
17. Peres Bot a O, Lopes Ferreira F, Mélot C, Vmcent JL. Body temperature alterations in the critlcalfy Ili. lntensive Care Med
2004; 30:811.
18. Kreger BE. Craven DE. McCabe WR. Gram-negative bacteremla. IV. Re-evaluation of cfin,cal fcatures and treatment ln 612
patients. Am J Med 1980; 68:344.
19. Haase N, Ostrowskí SR, Wetterslev J, et ai. Thromboelastogri!phy in patients w ith severe sepsls: " prospective cohort study.
lntenslve Care Med 2015; 41:77.
20. Neyra JA, Canepa ·Escaro F, li X, et ai. Assoclatlon of Hyperch loremla With Hospital Mortality in Crltlcally Ili Septic Patients.
Crit Care Med 2015;43:1938.
SUSPEITA DE INTOXICAÇÃO
J
CONTACTAR CENTRO DE REFERÊNCIA EM TOXICOLOGIA
Tratamento de urgêntia
(abaixo, as medida.s possíveis no geral • usar de acordo comsituaçãodínica]
NÚMERO DE CASOS POR AGENTE TÓXICO - . PRODUTOS DE BAIXA TOXICIDADE QUE NÃO EXIGEM TRATAMENTO
Medicamentos 1716 Canetas esferográficas, láp is, giz comum, sabão em pedra
Agrotóxicos I Uso Agrícola 159 Shampoos, espuma de banho, pintura para olhos, batom
Agrotóxicos I Uso Doméstico 104 Brinquedos de Banheira
Produtos Veterinários 108 Loçáo e creme para mãos, creme e loção de barba
Rat icidas 422 Sachê, pasta de dentes, velas, massa de modelar
Domissanitários 521 li Aditivos para aquários, tinta (azul, preta, vermelha)
Cosméticos 128 Bateria (seca)
Produtos Químicos Indu striais 294 Jornal, desumificadores (sílica -gel)
Metais 6 Graxa de sapato (ocasionalmente têm anilina)
Drogas de Abuso 48 Superfície de riscar da ca ixa de fósforos
Plantas 102 Edulcorantes (saca rina, ciclam ato)
Aiímentos 16 ,. An éis d e borracha para dentição
An imais Peçonhentos/Serpentes 936 Termômetro (Mercúrio)
An imais Peçonhentos/ Aranhas 195 Detergentes anôn imos
Animais Peçonhentos/Escorp iões 11 11
Outros Animais PeçonhentosNenenosos 207
Animais Não Peçonhentos 502 ~ PRODUTOS DE BAIXA TOXICIDADE QUE EXIGEM TRATAMENTO SE INGERIDOS
Ignorado 244 EM GRANDES QUANTIDADES
Outro 56 Jornal, d esurnificadores (sílica-gel)
TOTAL 6875 Graxa de sapato (ocasiona lmente têm anilina)
Fome: CIAVE/SESAB.
Superfície de riscar da caixa de fósforos
Edulcorantes (sacarina, ciclamat o)
Anéis de borracha para dentição
TIPOS DE AGENTES TÓXICOS
-- ----- --...--,--- - Termômet ro (Mercúrio)
, GRAU DE TOX ICIDADE DOSE _!)~OVÁVEL PARA LETALl ~ADE
Detergentes an iônicos
mg/Kg (exemp lo) Ho mem de 70Kg Tôn ico para cabelo
Super-tóxico <5 (Nicotina) <:.7 gotas Água de Toalete
Extremamente t-óxic:o 5-50 (Nltrobenzeno) 7 gota.sa Sml Bronzeadores
Muífo tóxico 50-500 {Naftaleno,) 5-30mL Amaciantes de tecidos
Modernamente tóxico 500-.S.OOO (Met-anol) li 3Q-400ml Marcadores indeléveis
Levemente tóxico SOQO· 15.000 (Alcool etílico) 400-900ml Fósforos
At óxico >15.00ID (Metltcell.1lose) :,.90.0mL
Detergentes anônimos
82 EMERGÊNC IAS
YE LLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 1 83
Ant ic:olir:iert erãsirns, Digitál'rcos, ~-bloqueador
Taq uicardia At rôpina, Alilfotamína, Corant e, Antid epressivos t ricíclicos I r.rro
Hipotermia Et anol, Barbttliricos, Sedatl vGs, lt:isulina
Hip ertermia l ,onl,12ida
Neutofépt icos, Co caína, Antico lrnérgkos, Salicilatos
Hipotensão Sad1i túrie0s, Antide.pre&s1vos, Sais d e ferro e Teofilina Metanol
Hip ertensão A:nfetamínas e Fenciclldina
Depressão Respirat ória Metais
Morfina, Sarbltt'.Írices; Antidepressivos e Sedativos, Alcool
Agitação Psicomotora, Alucinações Antitolinérgico.s, Cocaína, LSD, Antidepressivos tricíclicos, Etanol, tl pióã des
Carbamazepina
Rubor na pele /\, 1•LiJ minofen
Atropina, Planta s tóxicas
!l',1r,icetamo l)
Miose Anttcofinesterásicos, Opió ides, Barbitúricos, Afco ol
Midríase At ro pimi e Anfetaminas
J' 11 1q11~t (Agrotóxico)
Hemorragia Oral Ant icoagl! lan tes, Sais de ferro, Ofídi0s
I ESCORPIN ISMO
CLÍNICA
Mnnifestações l oca is Dor int ensa e parestesia dermatológica
Beta bloq ueado res Neurol ógicas Ag itação, sonolência, conf usão mental, hiperton ia e tremores
Digoxina
Drogas m etemoglobi·
• • t
nizantes
84 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDU íAS DE MEDICINA INTERNA 85
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO ACIDENTE OFÍDICO
DOREEDEMA!
LEVE* SIM SIM
' CLINICA
------------· ..
.... SAEs = Soro antlescorpiônico/SAAr - Se soro gllcosa?~ a 5% ou fisiológico, correr aberto. 1 11111•1\lo puntiforme presente ou não; Sangramento no local da picada; Dor de intensidade variável; Ede-
OBS. D . - oro ant,aracnrdrco. 1,, r pmgressivo de início precoce alcançando todo o membro afetado; Evoluindo com: equimoses, bolhas,
.. e uma forma geral, o organismo adulto consegue combater a toxina escorpiônica sem necessidade de soroterapia. necrose e linfadenopatia ganglionar
Sangramentos à distância
(gengivorragia, epistaxes, hematúria, hematêmese e sangramentos em feridas Já existentes)
• • • OFIDISMO
-- LABORATÓRIO
Coagulação:Tempo de Coagulação (TC) prolongado ou incoagulável (>30 min)
ABORDAGEM DO ACIDENTE OFÍDICO
Níveis reduzidos de protrombina
PROCURARA FOSSETA LOREAL Hemograma: anemia discreta. leucocitose com neutrofilia, desvio à esquerda e plaquetopenia
COMPLICAÇÕES
Presente
lnl«'cção local, abcesso e necrose; Síndrome compartimentai; Déficit funcional; Choque de instalação preco-
ce nos casos graves; Insuficiência renal aguda; Óbito devido a hemorragias
(digestivas e do sistema nervoso central)
Não pe1onhenta )
•
ACIDENTE CROTÁLICO - 8% dos casos na América Latina
CLÍNICAS
---------···
Manifestações Pouco sign ificativas; pode haver parestesia. eritema e edema discreto.
locais
Gerais Mal-estar, náuseas, vôm itos, sudorese, prostração e sonolência;
Neurológicas Ptose palpebral, fácies miastênicas, oftalmoplegia, midríase, visão turva,diplopía;
PEÇONHENTA Musculares Dores muscu lares generalizadas, rabdomíól ise
86 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 87
1
1
LABORATÓRIO
Aumento dos valores séricos de uréia, creatinina, ácido úrico, fósforo e potássio; Diminuição de cál cio 1
(quanto há o ligúrla ou anú ria); Aum ento de creat inoquinase (CPK), desidrogenase lática (LDH), TGO, TGP
e ald olase; TC prolongado; leucocitose cm neutrofili a e desvio à esquerda; Sumário de urin a: Miog loblna, 1
proteinúria discreta.
Insuficiência Rena l Aguda (mais frequente) - Necrose Tubular Aguda pode ocorrer nas primeiras 48 horas
CLÍN ICA
---------··
Dor e edemas p rogressivos que oco rrem 1 o u 2 horas após o acidente; Equimose
Manifestações
extensa; Sangramento; Flictenas d e conteúdo seroso ou serosanguinolento nas pri-
l ocai s
meiras 5 horas; Infarto ganglionar. Intensas"
Evidentes
Sangramentos à d istância (g engivorragia, epistaxes. hemat úria, hemat êmese e san·
Manisfestações Presentes
gramentos em feridas já existentes); Sínd rome Vagai: bradicard ia, hipotensão, vôm itos, Ausentes
sistémicas
cólicas abdominais e d iarreia.
Necrose loca l; Infecção secundária, abscesso; Síndrome compa rt imentai; Deficit funcional; Amputações.
CLÍNICA
---------···
Discreta dor local e Parestesia co m p ro gressão p ro_x_im
_ a_
L_ _ _ __ __ _ _-.
Vôm ito s; Ptose palpebral bilat eral; Oftalmopleg ia; Diplo pia; Facies miastênica ou neurotóxica; Mialgia
generalizada; Fasclculações m usculares; Dificuldade de deambulação; Paral isia dos membros; Para lisia d a
Ausent e ou tardia Discret a ou evidente Evidente
musculatura velopalatina, d a m astig ação, da deglutição, to rácica I áceis m last ênica; visão turva
--------
Ausente ou Discreta Discreta Intensa
Mialgia
Ausente Ausente ou d iscreta Presente
Colúria
Ausente o u Presente
..___.._______________......-....
Oligúrla/Anúria Ausente
Normal ou Alterado
Tempo de coagulação (TC)
• TRATAMENTO
-- 1 CLÍNICA
Cefaleia· Irritação cutâneo-mucosa; Dermatite de co ntato irritativa ou por h1persens1b1hza
l t\/11 ' ção; Nãusea; Discreta tontura
Cefaleia intensa; Náusea e vôm itos; Cólicas abd~mi~ais; Tontura mais inten~a; Fraqueza
rli11l11,1d, a
.._!
L____§Q!_l:e~n~e~ra~l~iz~a~d~a;~P~a~re;:s~t~es:'.i~a;~D~i::.sp~~ne~i~a=;S~a=h~v:a~çª:º::;:es~ud:o~r:e~s~e:;;a~u~m;e~n~t~ada~sde~~~-~I
_ Miose; Hipotensão; Arritmias cardíacas; lnsu ti c~enc1a .• · resp1 ·r_
atória·
ê . '. Edema agud
Choque· o deÓbito
Coma· pulmao;
tavaro'.____l_ __.!P~n~e~u~m~o~ni~te~ q~u~ím~ic~a~;C~o~n~v~u~l~sô~e~s~;~Alt=er=a=ç=o=e=s=d::::::
ac:o:n:sc:1: n:c:1a~,~ ::~; ' ~~;';;;;;;;;;;;
,. A• Administrar medicações 15 a 20 minutos antes da soroterapia. Dose ad ulto: Hidrocortisona 500mg EV e Promet azina ~ FOSFORADOS E CARBAMATOS (inibidores da colinesterase)
25 mg IM; Dose cri~nça: Hldrocor tisona 1Omg/Kg EV e Prometazina),0,5 mg/J<g IM.
•• Intravenoso, diluído em 100 a 200 mL de soro glicosado a 5 % ou fisiológico, correr aberto. Absorção: Bem absorvidos pela pele, por ingestão ou por malaçao
••• SABC = Soro antibotrópico-laquético.
Exem los: Fosforados - Malathion, Diazinon, Nuvacron, Tama~on, Rhodiatox, DDVP.
p Carbamatos - Carbaril, Temik, Zectram, Furadam, Sevm, Propoxur.
* Administrar medicações 15 a 20 minutos antes da soroterapia. Dose adulto: Hidrocortisona SOOmg IV e Prometazína 25 ocular
mg IM; Dose criança: Hidrocortisona 10 mg/Kg IV e Prometazina 0,5 mg/Kg IM.•• Acidentes raros. Pelo risco de Insuficiência
Respiratória Aguda, devem ser considerados como potencialmente graves.
lhtscontaminação
••• Intravenoso, diluído em 100 a 200 ml de soro glicosado a 5 % ou fisiológico, correr aberto.
0
=
• • SAE Soro Antielapídico.
O primeiro tempo de coagulação (TCJ deve ser realizado antes da soroterapia. Em unidades desprovidas de
labora tório disponível, esse, excepcionalmente, pode ser realizado de forma manual da seguinte maneira:
O sangue deve ser retirado com seringa plástica, colhido sem espuma e sem dificuldade
Manter em seringa ta mpada ou tubo de vidro aquecido em temperatura corporal (seguro na mão)
A partir do quinto m inuto, e a cada minuto, faz a leitura (inclinar o tubo/seringa até a posição horizontal,
observando se ele irá escorrer pela parede interna do recipiente)
O valor do TC será referido naquele minuto em que o sangue não mais escorrer pela parede interna do
tubo, quando inclinado INICIAIS Parestesia em pálpebras e lábios; irritação conjuntiva! e de mucosas e espirros.
TC normal: até 1Omin; TC prolongado: de 1Oa 30 min; TC incoagulável:> 30 min. Prurido Intenso, manchas na pele, secreção e o~strução nasal, reações alérgicas agudas e
TARDIAS convu lsoes.
É importante realizar exames laboratoriais 12 horas após realização da soroterapia . São eles, no mínimo: TC
controle (impreterivelmente laboratorial), urei.,, creatinina, sódio e potássio.
90 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 91
l11tn\ potencialmente tóxicos guardados no ambiente doméstico deverão ser armazenados em suas
embalagens originais com tampas adequadas longe do alcance de crianças
Não guardar produtos tóxicos próximos a alimentos
Não reaproveitar embalagens de produtos tóxicos
ti ,, , , ,,oveitar vasilhames originalmente usados para o armazenamento de alimento~ com produtos de
limpeza ou inseticidas
Não fazer grande estoque de medicamentos em casa
Lembras que toda substância pode ser tóxica
1 , ,•inpre as instruções contidas nas embalagens ou rótulos antes da utilização de qualquer produto
químico
1 " "'" '' L!r a~ plantas que tem em casa e nunca deixa-la s em locai s de fácil acesso para crianças ou animais
Não manter na residência plan tes tóxicas
Sempre que for manipular produtos químicos, usar equipamentos de proteção individual
Lavar bem as mãos sempre que manipular algum produto quimice.
(92) 3305-4704 /
,, .12ônia Manaus Centro d e Informações Toxicológicas de Manaus 3305-4732
(71} 3387-341 4 /
Centro de Informações An ti-Veneno da Bahia 3387-4343 / 0800
11,,hia Salvador 28443 43
(85) 3255-5050 /
Centro de Assistência Toxicológica de Fortaleza 3255-50 12
1111 LRENCIAS
94 EMERGÉN CIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CQNDUTAS DE MEDICI NA INTERNA 95
RGÊNCIAS
Dr. Luiz Henrique de Ass is I Dr. Marconi Cedro I Dra. Raq uel l uz
1 1lNCENTRADO DE
1 unidade de CP= 5.Sx l O'º e eleva em 30m il a contagem de plaquet as.
l'I flQUETAS (CP) Se aférese, CP= 3x1011 (1 aférese corresponde a 6-SU de CP).
Avaliar resposta 1h após a transfusão.
l l~I OPRECIPITADO Cada unidade aumenta fibrinogênio em 5-1 Omg/dl, devendo ser repeti do até
1 , ação insolúvel do alcançar fibrionogênio >1OOmg/dl.
PFC Com posição: 80-1SOU de fator VIII; 150· 250mg de fibrinogênio; Fator de von
Willebra nd 100-1SOU; Fator XIII 50·7SU.
Hemocomponentes obt idos por aférese de doador ú nico.
{ ONCENTRADO DE
<,RANULÓCITOS (CG) Pode ser melhorado pela utili zação de d oadores estimulados com uso de G-CSF
e cor ticosteroides.
Para biópsia ou aspirado de M.O se <20.000/ mm3 27% das mortes associadas a transfusão
Para EDA com oiópsia se nº <50.000/rnm3 Aguda: até 24h, com febre alta, calafrios, tremores, hiperemia cutânea, prurido,
dispneia, náuseas, vómitos, mialgia, dor torácica. dor abdominal, dor em llan-
Sangramento causado por delkiênela de fatores de coa gulação cos, agitação, sensação de morte iminente, hematúria e coh.i ria podem ocorrer
1\(. ÃO HEMOLITICA
Sangramento caus.;ido por uso de wa rfa rina l~A NSFU-SION A:L Tardia: após 24h e até 10 dias, com queda constante da Hb após a transfusão;
PLASMA FRESCO (preferira Complexo protrornbfnico)
febre, icterícia e dispneia podem ocorrer
CONGELADO {PFC)
Sangrarnento por coagulopatia Deve-se Interromper a transf usão temporariamente; manter monitorização;
Púipura tr<,rnbocitopêni,a trombótka (repõe ADAMTS-13)
Se leve (febre atê 38"C com vermelhidão ou prurido apenas): transfusão em
CIVD menor velocidade e sintomáticos
Deficiência isolada ou congên ita de fibrinogênio Se grave {choque, dispneia): atentar para possibilidade de anafilaxia
CRIOPRECIPITADO CIVD Novas lesão pulmonar aguda ou SDRA durante a infusão ou até 6h após o
hemocomponente (TRALI suspeita)
Repor Fator de von Willebrand
TRALI possível é quando pode existir outra causa
Entre 6-72h éTRALI tardia
15% dos transfundidos
Rerno\le 99% dos leucóeifos nos (H ou CP TRALI 13-21% de mortalidade nos EUA
DESLEUCOCITAÇÃO lr.i n sfusion-related
Indicado para hemoglobinopatias, anemia hemolftica heredit.ária rea- Maior risco em pós-opera tório, tra nsfusões maciças, choque, VM, ciru rgia cardí-
1cute lung ini1:Jry
ções febris não hemotíticas, irnunodeficiências congênft-as, transplanta- aca, infecção ativa e etilistas
dos de M.G, anemia aplásica, LM:A., doenças 0nco-hematológicas graves
Mais comum ocorrer com PFC, mas todos podem
LAVAGEM COM SOLUÇÃO Objetiva eliminar o máximo de plasma possível
SALINA Clínica: IRpA hlpoxêrnica (Pa0 2 <60mmHg). dispneia. taquipnéia; pode ocorrer
Indicado se reações alérgicas prévias febre, hipotensão, cianose, leucopenia e plaquetopenia transit órias
Para prevenir doença do enxerto-versus-hospedeiro Condu.ta: Interromper a transfusão; corrigir a hipoxemia (70% irá necessitar de
IRRADIAÇÃO _lndk:ado na transfusão ln tra,uterina, RN prematuros ou baixo pesç,, V~}; di'!réticos e re~trição de volume
po§-TM O autólogo ou alogênico, receptor de transplante de coração ou
pu lmâo, receptor éóm grau de parentesco com o doador
Definição: administração aguda de volume superior a uma volemla do paciente em 24h (geralmente OU)
1
Complicações: hemodiluição, coag ulopatia, hipotermia, intoxicaçã o pelo cítrato
(hipocalcemia, tetania, hipotensão)
Metas do manejo: TP >50% ou RNI < 1,5; Plaquetas >50.000/mm1; fibrinogênio > 1OOmg/dl
98 EMERGÊNCIAS
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 99
COMPLICAÇÕES RELACIONADAS A TRANSFUSÃO
Frequência elevada com alta morbimortalidade
Sobrecarga do sistem a cardiovascular pelo volume dos hemocomponentes
utilizados
2• causa de morte por transfusões
TACO
Transf usion associated 1-8% dos casos
circu latory overl oad Fatores de risco: extremos de Idade, BH positivo, IVE, IAM e uso de PFC
Sinais e sintomas de EAP nas primeiras 6h após a transfusã o
Prevenir: velocidade de infu são de 120·240mU h
Manejo semelhante ao do EAP
Contaminação bacteriana do hemocomponente, reações anafiláticas, hipoter·
OUTRAS
11 mia, hipocalcemia e hemossiderose
REFERÊNCIAS
NEFROLOGIA
100 EMERGÊNCIAS
P.ROLOGIA
Dr. Diogo Guimarães I Dr. Marconi Cedro I Dr. Sérgio Pinto/ Dra. V iviane Andrade
CONCEITOS INICIAIS
- - ~
f@hHhMi+füfri
j
<135mEq/L >145mEq/L
Se Instabilidade: 5F 0,9%
Hipovolêmico ~ Estável: SF 0,45%
Crônico ('>Uh)
Agua potável VO e/ou
Euvolemico ~ SGS%EV
Calcule a osmolaridade
2>11, • + IGllctmla/1a1 + (Uiela/6) SG 5% EV ± Furosemida
Hipervolêmico ~ 20mg EV ou hemodiálise
~ Hlpovolêmico ~ SF0,9%
l#liiiéfif#M '"" 11 ,, h lponatremia .crônica assintomática, estudos recentes mo stram que a correção é importante,
,1, ,h,111n te em p acientes idosos, já que p rovou-se uma melhora de sintomas como nº de quedas, aten -
ção, memória, ost eoporose e marcha
11 11,~ com Insuficiência renal ou Intoxicação por etanol são mais propensos a apresentarem sintomas
----....J - - - - ) Controledesódioséricode4/4h
Crôni.cu (>48h) em n íveis de sódio que um paciente normal geralmente não apresentaria
3h iniciais
21h finais
'IIM.Mt
ó 8,Sml K Peso de salina a 3% em 21h
Variar mâkimo de
3mEqem3h
'--- -- - -
Calcule a osmolaridade
2xNa-+ [Glicemia/ 18) + 1Ureial6J
:')'~í'.,~~:;.:·
• 1
CLASSIFIC:AÇAO.ÓÁ.,HI-PÓNÂTREMIA . 1 • ·
~ ---~--- •
Hipovolêmlca
.' • _,
Hipovolêmico Repo~ com a!íquotas de 250ml de SF 0,9% ou Rl atê que a ·:1 ;:~: ~ ...,--,-......- ·--------,'1. . 1'1 -,1--,.·
volemra esteJa restaurada. Caso SCPS refratária à reposi1ão Correçáo do distúrbio de base
(ex.: cetoacidose diabética)
!, '.
. ' -
CAUSAS · "
volénuca, cogitar o uso de Fludrocortisona O, lmg VO h ao dia
Atenta, para pseudohiponatremia
ou uso em excesso de soluiões Na+u, <20: vômitos, diarreia, sondagem nasogástrica
hlpotónlcas e hemorragia.
Euvolêmico -:) Tratar causa base, fazer rest111ão hídrica (<800mUdia de Hipovolêmica
HIPONATREMIA Na' u, >40: tiazídico, hipoaldosteronisme, Sfndrome
lrquido); Furosemida 40mg VO lx/dia se Osm.>300m0sm
ou, em casos refratários, 30g/dla de ureia VO (na SIADHJ ou, HIPOTÔNICA cerebra l perdedor-a de sal.
Hlpervolfmico '"7 por fim, Tolvaptan 15mg VO lx/dla (se uso desse, liberar
ingesta hídrica)*'
osm olari dade sér ica
<275m 0sm/L Síndrome da secreção inaproprfada de ADH (SIADH),
Euvolêm ica
hipotireoidismo, insuficiência adrenal secundária.
~Paáentes que forem fazer uso do Tolvaptandeveminiciar o uso hospitali?ãdos, po~ a medicação podeelevarrap,damentcos níveis de sódio <orn riscode midinó·
f1se1Jon11na. Hipervo lêmica Insuficiência cardíaca, cirrose, insuficiência renal.
I
Um out10 vaptano Cetoacídose diabétiea, estado hiperosmolar não
desangramento peladlsp~nível
1oar122s).
é oConivaptanvia venosa, bC11êfico nos pacientes comICC porém sãocontraindicados nacirrose por hipertens3o portal (aumenta ,isco HIPONATREMIA HIPERTÔNICA
cetótico, infusão de manitoi hipertônico ou Pseudohi-
Osmolaridade sé rica normal ou al ta
ponatremia.
· SCPS: Síndmme cerebralperded0<adesal Criar oSf 3%: #SmL de Sf 0.9% + 5Smt de NaCl 20%. Outra opção: 3SOml de SG 5%+ 7Sml de NaCI 20%
.. -. - CONSIDERAÇÕE°s'IMPORTÂNTES .
Fadiga, vertigem, d istúrbio de marcha, esquecimentos, confusão, cãim b,ds podem o correr nos quadro de Drogas (Ex. Clorpropramida, carbamazepina, fluoxetina e sertralina)
hiponatremia crônica (geralmente em níveis < 120mEq/L) Pós-operatório de cirurgias de grande porte
Na prática, na maioría _das vezes, o pacien te será assintomático ou com sintomas sutis. Sintomas neurológi· Hiperlipemla
CAUSAS DE
cos important es ocorrerão nos quadros q ue se desenvolvem em <24h.
, EUDOHIPONATREMIA Hiperproteinem ia
M ulheres na pré-menopausa estão mais p ropensas a ficarem com sequelas ou evo luírem a óbito na hlpona-
tremia agu.da. IN FLUENCIA DA GU CE- A cada lOOmg/dl de glicemia acima de 100, há uma reduçãe de 1,6 pontos
MIA SOBRE O SÓDI O no sódio sérico
104 NEFROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS DE MEDICINA INTERNA 105
• • • HIPERNATREMIA - Na'>14 5mEq/dL
-- CAUSAS
Suor exacerbado (ex. exercício exteni.rante)
1111111\',OEÁGUA
Perda respJr:atória (ex. hiperp,neia eu taciµlpr1eia)
li VRE
Diabetes insipiclus (Dtl central e nefrogênl" o
Variar no máiimo 10mEq em 24h Dlarreia osmótica (ex. gastroenterfte virai. uso cle manltoJ, uso de lactulose)
Como cada solu1ão possui uma quantidade de água livre
diferente, use para determinar o volume a ser administrado:
l·I Jll >AD E FLUIDO
Diuréticos de alça
Para SG 5% e água emeral, o volume total é igual a (VN + perdas) 1111•0 íÔNICO
Para SF0,45%, ovolume total é igual a [(2x YN) + perdas! Poliúrfa osmótlce (ex. diabetes mellltws des<!ompensado, t.:J so de maflitol)
Ili IIUÇÀO DA
Hipodlpsia hipotalâmlca (ex. lesões hipotalâmicas)
lrt111 ', I A DE ÁGUA
Déíériilil\e:a . . .. ~lei.te-
,· V.Óliilila;d~
lhfusão ir.iadvertida desolução salina
IAl~IIO OE SOLUÇÃO
Se paciente instável hemodlnamicamenle: iniciar com alíquotas de SF o,9% SDOml 111111 RTÔNICA
Hiperatdosteconismo prim~rio {Síndrome de Conn)
EV aberto até restaurar volemia (OU, EC e NC adequados)
Síndrome de Cushing
Morta lidade da rabdomiólise hipernatrêmica é de 40-60% e n que sobrevive fi cará com dano cerebral
permanente
Hipernatremia só ocorre nos pacientes que não ingerem água, logo, os pacientes mais propensos a desen-
volver são idosos, recém-natos, indivíduos com rebaixamento do nível de consciência e aqueles acamados
Oral 0,1 mg 1 vez aodia Não diluir Florinefe "
Ajuste Renal Out ros ajustes Gravidez/lactação
e
106 NEFROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CQNOUTAS DE MEDICINA INTERNA 107
1
Hipotensão; Hipertensão; Flushing f acial; Cefaleia (2% a 5%); Tontura (int ranasal; <
3%); Calafrio (intranasal; 2%); Dor nasal (intranasal; < 2%); Rash pele; Hiponat remia;
Intoxicação h íd rica; Dor abdominal (intranasal; 2%); Doença gastrointestinal (intrana-
sal; < 2%); Náusea (Intranasal;< 2%); Cã imbra abdominal; Dor de gargan ta; Aumento
• 111111111 essina d as transamínases séricas; Sensação de ardor no local da injeção; Eritema no local da
injeção; Edema no local da injeção; Fraq ueza (íntranasal; < 2%); Lacrimejam ento anor-
mal (in tranasa l; < 2%); Conjun t ivite {ln tra na sa l; < 2%); Edema ocular (intranasa l; < 2%);
Rinite (intranasal; 3% a 8%); Epistaxe (l nt ranasal; < 3%); Tosse; Congestão nasal; Infecção
Não d iluir Lasix • do trato res piratório su perior
Intravenosa 20 mg lxídia
Ajuste Renal Outros aju stes Gravidez/lactação
Não precisa
Idosoº 20 mg/dia, por via oral, aumentando
e 11 IIÍNCIAS
lentamente para obter a respost a desejada
A 1, 111 t lJ. M~dias NE. Hyponatremla. N Engl J Med 2000; 342:1581 .
1 , , J IG. V,in holder R. Allolio B. et ai. Cllnlcal practlce guideline on diagnosis and treatment of hyponatraemla. Nephrol
IH• 1 11,•.planl 201 4; 29 Suppl 2:1 1.
p, t , Po,11w Clinicai J>hysiology of Acid-Base anel Electrolyte Oisorclers, 5th ed, McGraw-Hill, New York 2001. p.699.
1 " , ..., J. Ze,del Ml. Osrnoti~ homeostasls. Clin J Am Soe Nephrol 2015; 10:852.
, , , m1 Disorders of plasma sodlum--causes, consequences. and conection. N Engl J Med 2015; 372:55.
t ,, ~. WK, Christ·Crain M, Hõrntng A, et ai. A copeptln-based classlficatlon ofthe osmoregulatory defects in Lhe syndrorne
1 , ,wropriate antidiures1s. J Am Soe Nephrol 2014; 25:2376.
t 1 ,11 JA., Le Jeune IR, Hall IP. Severe hyponatraemta in medical in-patlents: aet1ology. assessment and outcome. QJM
lt•tt , •t•):505.
fl •11 MAN IS, LE BMAN J, O'MEARA MP, SIRKENFELD LW. lnterrelations between serum sodium concentrat,on, serum os-
" ,1. tty and total exchangeable sodiurn, total exchangeable potassiurn and total body water.J Clin lnvest 1958; 37:1236.
Via Dose / posologia Dilui ção Nome comercial f.,,. 1,., .011 RJ, Chung HM, Kluge R, Schner RW. Hyponatrernia: a prospectlveanalysls ofits epidemiology and the pathogene-
,~, ,1 ,f vasopressin. AnnlnternMed 1985, 102:164.
Nasal 20 a 40 mcg/dia em 1 a 3 doses DDAVP" ; Desmurin"' , 1, ""' HM. Kluge R, Schner RW, Anderson RJ. Clinicai assessrnent of extracellu\ur fluíd volume in hyponatremla. Am J Med
Oral O, l a 0,2 mg/dose 3x/dia Não d iluir \ li , 113:905.
DDAVPª 1 11 11 t'C. Pham PM. Pham PT. Vasopress1n excess and hyponatremia. Am J Kidney Oi s 2006; 47:727.
Intravenosa 1 a 4 mcg/dose 1 a 2x/d ia
lf Al,11 11 NH. Majumder RN, Fuchs GJ. Efficacy and safety of oral rehydratlon solutlon wlth reduced osmolarlty ln adults with
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez/lactação , I 1 .,.,. a randomised double-bllnd clinicai triai. CHOICE study group. La ncei 1999; 354·796.
Não precisa Não se apli ca B 11 A " 1( , Varon J, Arleff AI. Hyponatremia. cerebral edema, and noncardiogenic pulmonary edema ln marat hon rvnners. Ann
30. Castro·RodrfguezJA, Salazar·Lindo E, León-Barúa R. Differentiation ofosmoticand secretory diarrhoea by stool carbohydt,1 A ingesta d iária normal é de 40·1 20mEqfdia
te and osmolar gap measurernents. Arch Dis Chlld 1997; 77:201.
A excreção do K+ é por v ia renal
31 , Nelson DC, McGrewWRJr, Hoyumpa AM Jr. Hypernatremia and lactulose therapy. JAMA 1983; 249:1295 .
32. Allerton JP, Strom JA. Hypernatremia dueto repeated doses of charcoal-sorbitol. Am J Kidney Ois 1991; '17:581.
33. Rose BD. New approach to dlsturbances in the plasma sodium concentratlon. Am J Med 1986; 81:1033. li HIPOCALEMIA - K' <3,SmEq/dL
t.
34. GIPSTEIN RM, BOYLE JD. HYPERNATREMIA COMPLICATING PROLONGED MANNITOL DIUAESIS. N Engl J Med 1965; 272:1111•
35. Gault MH, Dixon ME, Doyle M, Cohen WM. Hypernatremia, azoternia, and dehydration ue to high-protein tube feedlng. Ann -- CLÍNICA
lntern Med 1968; 68:778.
Geralmente os sintomas só surgem com K+<3,0m Eq/L
36. Austin JH, Gammon GD. GASTRIC SECRETIDN AFTER HISTAMINE: SODIUM ANO POTASSIUM CONTENT AND PEPSIN ESTIMA
TION. J Clin lnvest 1931; 10:287. Fraqueza, parestesias, cãimbras e distúrbios de reflexo são os p rincipais si ntomas
37. CONSOLAZIO CF, MATOUSH LO. NELSON RA, et ai. Excretion of sodiurn, potassium, magnesiurn and iron ln human sweíll Arritm ia, constipação e íleo metabólico também podem o correr
and the relation of each to balance and requirements. J Nutr 1963; 79:407.
, , 1 li I 'Onda T é diretamente p roporcional ao K•": onda T plana, aumento do intervalo QT, onda P apicula-
38. Henkin SD, Sehl PL, Meyer F. Sweat rate and electrolyte concentration in swimmers, runners, and nonathletes. lnt J SporL1
Physiol Perform 2010; 5:359. d a e alargamento d o QRS
39. Adrogué HJ, Madias NE. Hypernatremia. N EnglJ Med 2000; 34.2: 1493.
40: Rose BD, PostTW. Clinicai Physiology of Acid-Base and Electrolyte Disorders, Sth ed, McGraw·Hill, New York 2001. p.775. Atentar S<!mpre para os ni•1eis de Mg ", pois hipomagnesemia é causa
~· <a,SmEqll. de hipocalemia refrat~rta.
4 1. Adrogué HJ, Madias NE. Hypernalrernia. N Engl J Med 2000; 342:1493.
42. Mange K, Matsuura D, Cizman B, et ai. Language guiding therapy: the case of dehydrmion versus volume depletion. Anil
Jntern Med 1997; 127:848.
Causa facilmente identifiúivel Causapouco clara
4 3. Snyder NA, Felgal DW, Arieff AI. Hypematremla ln elderly patients. A heterogeneous, morbid, and iatrogenlc entity. Ann
lntern Med 1987; 107:309.
Oosar K· urinário
44. Philllps PA, Bretherton M, Johnston CI, Gray l. Reduced osrnotic thlrst in healthy elclerly rnen . Am J Physiol 1991; 261:R166.
4.S. Philllps PA, Rolls BJ, Ledingham JG, et ai. Reduced thlrst after wate, deprivatlon in healthy elderly men. N Engl J Med 1984)
3 11:753.
46. Sterns RH, Silver SM. Salt and water. read the package insert. QJM 2003; 96:549.
47. Alshayeb HM, Showkat A. Babar F, et ai. Severe hypernatremia correction rate and rnortality in hospitalized patients. Am J
Med Sei 2011; 341:356.
48. Llndner G, Schwarz C, Funk GC. Osmotic diuresis due to urea as thecause oi hypernatraemia in critlcally ili patients. Nephrol
Dial Transplant 2012; 27:962.
49. Bolat F, Ofiaz MB, Güven AS, et ai. What Is the safe approach forneonatal hypernatremic dehydration? A retrospective study
from a neonata/ intensive care un it. Pediatr Emerg Ca re 2013; 29:808.
50. Sterm RH . Disorders of plasma sodium·-causes, consequences, and correction. N Eng l J Med 2015; 372:55.
110 NEFROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 111
Hipocalemla cem M' I 1
úOmEq/1. a~sintcm.il,co~- - - 7~ ~r _!refere-se reposi\lo OJal
1 1IIPERC ALEMIA - K+~s.smEq/dL
Pnsa,ção sugerida
> JOml dr Xarope de KCI6% de ~16h C, eralmente os sin tomas só surgem com K· ~6.5,0mEq/L ou instalação aguda
I r,1queza, parestesias, Ciiimbras e distúrbios de reflexo são os prind pais s_in_t_o_m_a_s_ _ _ _ _-1
Arritmia, constipação e íleo metabólico também podem ocorrer
1 1 , l >nd,1T é diretamente proporcional ao K.,': onda T apiculada, redução do Intervalo QT, onda P
plana e alargamento do QRS
Excesso de insulina
Atividade j)·adrenérglca aumentada (cuidado com a associação de diuréticos e f32·agonistas • maior risco
de arritmias por hipocalemia)
"
Alcalose no sangue (cada O, 1 de aumento do pH leva a uma queda de 0,4mEq/L no K') Sintoma ou K' ~6.SmEqll Kª <6.SmEq/L
Paralisia periódica hipocalêmica - distúrbio genético autossômico dominante, com episódios agudos de
' • .., 1
l
fraqueza ou paralisia, queda de 1,5-2,SmEq/L de K+e K' ur baixo ,,~enha a Se EC<i alterado: lmedlatamentt
Ih 11,1~ no ECG. (-- Gluconato de l álcio 10% lOml ·1·
Produção aumentada de células sanguíneas {atenção para o tratamento de anemia megaloblásticd com V , 1 11 11luconatoem
B12 e ácido fóllco, e para o uso de GM-CSF na neutropenia) '- 11-in ·-· 100~~ d~~F0,9%_E_Vem 5 f.'° ""'
Hipotermia induzida Pohest1r,no,ulfonalo de Cálcio
Intoxicação por Bário / Césio / Cloroquina Associar ,-- 30g (1 •nvelope}d1lu1do em 100ml de
Manitol a 20% e beber de 3 6x/dla
Uso de risperldona e quetlapina
'
1
Solação Polarizante
lOUI de Insulina Regular+ lODml de ~
AUMENTO DA PERDA GASTROINTESTINAl2 SG ,1 50%para correr tm 20 mln •
1 Outras medidas adjuvantes, se neces.sa110:
1
Perda alta (vômitos, sondagem) :_7 '\'NBZ.com 10 gota, de fenoterol até de 4/4h;
Perda baixa (diarreia, adenoma viloso, laxantes, Ogilvie, geofagia) • geralmente, ao invés da alcalose meta· I furosemlda 20·40mg EV ate 4/4h
,. , 11 1· • ·1
Ili. 1.,. ;~ ili
'
: '
Olálise
~
bólica comum da hipocalernia, nesses casos ocorre uma acidose metabólica hiperclorêmica, devido a perdi Independente do nivel de K· , SEMPRE
OEVE·SE TRATAR ACAUSA BASE que está
import!nte de Hco·3
1.-nndo a essa altera~
l llpL•tsensibilidade aos seus componentes, h ipercalemia, hipercloremia, doença de Adisson não tratada,
, l;,~l, l1,1l ação aguda, insuficiência renal com oligúria, anúria ou azotemia, paralisia familiar periód ica, grande
destruição de tecido (p.ex.: pol itraumatismo), choque térmico.
ií 11CITOS ADVERSOS ••
1 11111•1'0 de potássio a 6 % Rash cutâneo; hipercalemia; dor ou d esconforto abdominal; d iarreia; flatu-
Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial I hu t'to de potássio a 10% lência; obstrução intestinal; ulceração péptica com hemorragia digestiva
Endovenosa - EV Gluconato de Cálcio 10% l Oml + I l1111•to de potássioa19,1% alta; perfu ração gastrin test inal; náuseas; vômitos.
1OOml de SF0,9% EV em S min Não diluir Não possui
Hipercalcemia; calcinose cutânea.
Aju ste Renal Ou tros Aju stes l\ltu onato de cálcio a 10% Se inf usão rápida da m edicação: arrit mia; bradicard ia; parada cardíaca;
Gravidez
Não precisa h ipotensão; síncope; sensaçáo de opressão; parestesia; sensação de calor.
Não existem
Arritmias; fib rilação atrial; parada cardíaca; hiper ou h ipotensão; isquemia
miocárdica; palpitação; p rolongamento do QT; taquicard ia supraventricu-
lar; taquica rdias; vertigem; cefaleia; nervosismo; alt erações psicológicas;
Fenoterol constipação; d iarreia; náuseas; vômitos; xerostomia; retenção urinária;
hiperglicemia; hipocalemia; tremores; câimb ras; m ialgia; fraqueza m uscul ar;
glaucoma agudo d e ângulo fechado; mid riase; dor ocular; broncoespasmo;
fari ng ite; odinofagia; tosse; reação alérgica; sudorese.
Po lídipsia; cefa leia; confusão; mialgia; t etania; fraq ueza m uscular; d istúrbios
do ritm o ca rdíaco e sint omas gast rintestin ais; cefaleia; tonturas; sonolência;
fraqueza, alterações visuais; boca seca; intolerância ortostát ica; prurido;
Furosemida
Diluição Nome Comercial urticária; rash; erupções bolhosas; eritema m ultiforme; dermatite esfoliativa;
Oral - VO púrpura; reação anafilática; nefrit e int ersticial; vasculite; eosinofilia; t rombo-
Em 100 mi de mani tol a 20%. Sorcal"
citopenia; leucopenia; agranulocito se; anemia ap lásica; anemia hemolítica.
Ajuste Rena l Outros Ajustes Gravidez
,,oliestirenossulfonato Irrit ação gástrica; hiporexia; anorexia; náuseas; vô mi tos; constipação; diar-
Não precisa Não exis tem de cálcio reia; hipocalemia; hiponatremia; hipomagnesemia; hipercalcemia.
Solução polarizante Edema periférico; hipocalemia; ganho de peso; anafilaxia.
Hi~ersenslbifid.ade aos seus .componentes'. hipoca lemia g rave, litíase renal, hiperparatireoidismo, m ieloma
mult1plo, sarcotdose ou ca rcino ma metastatico que possam apresent ar insuficiência renal e hipercalcemia.
1. Mount DB. Zandi-Nejad K. Dlsorders o f potassium balance. ln: Brenner and Rector's The Kidney. Brenner BM (Ed}, WB
Saunders Co, Philadelphia 2008. p.54 7.
2. Rose BD, Post rw. Hypokalemia. ln: Clinicai Physiolog y of Acid-Base and Electro lyte Disorders, Sth ed, Rose BD, Post TW
{Eds), McGraw-Hill, New Yo rk 2001. p.836.
3. Gennari FJ. Hypokalemia. N Eng! J Med 1998; 339:451.
4. Comi G, Testa D, Cornelio F, et ai. Potassium depletion myopathy: a clinicai and morpholog ical study of six cases. Muscle Ora. Eva Valadares/ Dra. Lisiane Dantas I Dr. Marconi Cedro
Nerve 1985; 8:17.
S. Shintani S, Shiigai T, Tsukagoshl H. Marked hypokalemic rhabdomyolysís with myoglobinuria dueto diuretic t reatmcnt.
Eur Neurol 1991; 31 :396. _:. CONCEITOS INICIAIS SOBRE O CÁLCIO
6. Dominic JA, Koch M, Guthrie GP Jr, Gõlla JH. Primary aldosteronism presenting ,,s myogloblnuric acu te renal faílure. Arch fon predomin antement e extravascular e regulado p e lo PTH, vitami na De calcitonina
lntern Med 1978; 138:1433.
7. Knochel JP. Neuromuscular manifestations of electroly te disorders. Am J Med 1982; 72:52 1. Inter valo de normalidade: 8,5-10,5mg/ dL
8. Knochel JP. Schlein EM. On the mechanism of rhabdomyolys,s in potassium depletíon. J Clin lnvest 1972; 51:1750. 98% da absorção ocorre via renal n o túbulo d istal
9. SQUIRES RD, HUTH EJ. Experimental potassium depletlon in normal human subjects. 1. Relation of ionic intakes to the
renal conscrvation of potassium. J Clin lnvest 1959; 38: 1134.
10. Gallen IW, Rosa RM, Esparaz DY, et ai. On the mechanism of the effects of potassium restrlctlon on blood pressure and Osso: aumenta atividade e nº de osteoclastos
renal sodium retemion. Am J Kidney Dis 1998; 31:19. PTH ("dest rói osso p ara botar cálcio no sangue")
A11r11enta oca·• no sangue se joga
11. Mount DB, Zandí-Nej ad K. Disorders of potassium bn lancc. ln: Brenner and Rec:tor's The Kidney, 8th ed, Brenner BM (Ed), Rim: absorção tubular d e cálcio ("segura mais cálcio n o sang ue") e
WB Saunders Co, Phlladelphia 2008. p.547.
p-s i:ma fora pela urina
excreção de fosfato ("sai fósforo pela u rina")
12. Clausen T. Hormonal and pharmacological modification of plasma potassium homeostasis. Fundam Clin Pharmacol 2010;
24:595. VITAMINA D
Intestin o: aumenta absorção de cálcio
Au menta o Cà++ no sangue
13. Adrogué HJ, lederer ED, Suki WN, Eknoyan G. Determinants of plasma potasslum leveis in diabetic ketoacidosis. Medicine
(Ba ltimore) 1986; 65:163. CALCITONINA O sso: d imi nui a a tividade dos osteoclastos
14. Bradberry SM, Vale JA. Disturbances of potassium homeostasis in poisoning. JToxlcol Clin Toxicol 1995; 33:295. IJim inui ó Ca+-1 no sangue
15. Fuentebella J, Kerner JA. Refeed ing syndrome. Pediat r Clin North Am 2009; 56:1201.
16. ,Boddy K. King PC, Hume R, Weyers E. The relatlon of total body potassium to height. weig ht, and age in normal adults. J
Clin Pathol 1972; 25:512.
f\ hipomag nesemia é muito mais comum que a hiperm agnesem ia. Essa última está relacionada p rincipal-
17. WangWH, Giebisch G. Regulation of potassium (K) handling in the renal collectlng duct. f>flugers Arch 2009; 458:1 57.
mente à intoxica ção exógena.
18. Giebisch GH, Wang W~I. Potassium transport- an u pdate. J Nep hro l 20 10; 23 Suppl 16:597.
19. Youn JH, McDonough AA. Recent advances ln understanding integrative contra i of potassium homeostasis. Annu Rev Importância da hipomagnesemia: In cidên cia e m 12% dos pacientes hospitalizados e em até 60-65% dos
Physiol 2009; 7 1:381. pacientes e m cuid ados d e terapia intensiva/ Comum ente associa-se a ! K+e ! (a++
20. Mount DB. Zandi-NeJad K. Disorders of potasslum balance. ln: Brenner and Rectors The Kldney, 9th Ed. WB Saunders &
As principais causas de hipomag n esemia são perdas gastrointestinais e renais.
Company, Philadelphia 201 1. p.640.
21 . Clausen T, Everts ME_ Regulat ion of the Na,K- pump in skeletal muscle. Kidney lnt 1989; 35:l.
22. Bundgaard H, Sch midtTA, Larsen JS, Kjeldsen K. K+ supplementatio n lncreases muscle [Na+-K+-ATPase] and improves
11 • HIPOCALCEM IA- Ca.. <8,Smg/dl ou Ca;.. <LSN
extrarenal K+ homeostasis in rats. J Appl Physiol (1985) 1997; 82: 1136.
23. Jackson CA. Rapid renal potassium adaptation in rats. Am J Physiol 1992; 263:F 1098.
HIPERCALCEMIA- Ca" >10,Smg/dLou Ca," >LSN
24. Mount DB, Z<lndi-Nejad K. Disorders of potass, um balance. ln: Brenner and Rector's The Kidney, 8th ed, Brenner BM (EdJ, Considerada grave quando Ca .,> 14mg/d L
WB Saunders Co, Philadelphia 2008. p.547.
Importante a correção do Cálcio pela albumina: adicionar O,Smg/dL para cada 1 g/dL de
25. Kamel KS, Wei C. Controverslal issues in the t reatment of hyperkalaemia. Nephrol f''~I Transpla nt 2003; 18:22 15.
albumina abaixo de 4g/dl (regra p rá tica) ou (a++"'"~';"º= (a++ + [(4-alb)x0,8)
26. Winkler AW, Hoff HE, Smith PK. Factors affecting the toxicity of potassíum. Am J Physiol 1939; 127:430.
27. BRAUN HA, VAN HORN E R, BETTINGER JC, BELLET S. The influence of hypocalcemia induced by sodium ethylenediamine
tetraacetate on the toxicity of potas~iurn; an experimental study. J Lab Clin Med 1955; 46:544.
28. Ferranninl E. Taddei S, Santoro D, et ai. lndependent stimulatio n of g lucose metabolism and Na +-K+ exchange by insulln
H iperparatireoidismo Primár.io: principal
in the human forearm. Am J Physiol 1988; 255:E9S3. Oncogên ica: principal c,1usa no doente internado. PTHrp
a u sa no doente ambulatorial. 80% ve tn do
(tumor de linhagem epidermóide}, outros são linfomas,
adenoma solitário, 15% de hiperplasia das
metástases osteolíticas e Mieloma Múltip lo
pa ratire oi des e 5% é adenoma big)anclular
CLÍNICA DA HIPERCALCEMIA
Ansiedade, depressão, déficit cognitivo. Casos mais graves: estupo r e
Distúrbios Neuropsiquiátricos Considerar cirurgia, avaliar t . Possibilidade de Hlperpara
coma (Ca++> 14mg/d l ) doença mineral óssea 2° -Confirmar IRC
Distúrbios Gastrointestinais Constipação, anorexia, náuseas. Risco de pancreat ite e úlcera péptica
Distúrbio Renal Diabet es in sip idus, nefrolitíase, IRA e IRC
Distúrbio Cardíaco Encurtamento do QT, arritmias sup raventriculares e ventriculares
HIPERCAI.CEMl4
? - -+
l" r ·- -J .L. _t=;j Obse,oaç~o / Investigar ambulatorialmenle
,.
q r 11
-!- - -H
.
. :;::t
.F t:p
:
t1$ bb rr·- 1-m- - 4 .
··-·
~ J--l. ·I
-- Alt. do QT
111.' -
~
HIPERCAlCUIIA '1-- - .:::.) Exduir usoexcessivo de cálcio, vitamina D, Hidratação com salina isotônica Em raso de hipervolemia, avaliar possi-
----,----J Tiazídicos ou lmoblllzação prolongada 4-6l/24h bilidade de Furosemida 20-40mg EV
Manter OU de 100·150ml/h
+
Confirmar a hipercalcemia com BIFOSFONATOS: Pamldronato 90mg Em caso de linfoma/mieloma/sarco,dose
Cat ·(ou corrigir pela albumina) (1 an,p) EV durante 2-4h OU Acido avaliar a possibilidade d~ Prednisona
.Zoledrônico4mg (1 amp) EVem 81 em 15 min lmg/ Kg/peso
Continua-+
-~ 11 HIPOMAGNESEMIA- Mg .. <1,6mg/dL
CLÍNICA DA HIPOCALCEMIA
Parestesias periorais e de extremidades
Tetania (geralmente se Cai' ' <4mg/dl ou Ca- <7mg/ dl)
QUAN DO TRATAR?
Convulsões
Irritabilidade neuromuscular (Sinal de Trousseau - mais específico! Sinaf de Chvostek) l~EPOSIÇÀO Via Oral
Alongamento do QT - *o intervalo QT é inversamente proporcional ao CaH
llEPOSIÇÀO VENOSA
HIPOCALCEMIA
ASSOCIADA
PRESENÇA DE TETANIA
TORSADES DE POINTS
Hipersensibilidade aos seus componentes, hipercalcemia, hipercalciúria, litíase renal, uso con comitante com
medicamentos digitálicos (podendo induzir intoxicação digitálica), fibrilação ventricular.
Predsin"'; Metícorten•;
Oral - VO l mg/Kg Não diluir
Corticorten"
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
e
1•., IPntes com infecções sístêmícas porfu~gos, hipersensibilidade à Prednísona ou a outros corticost eroi-
d,·, ou a quaisquer componentes de sua formula.
126 NEFROLOGIA
YELLOWBOOK: r-LUXOS E CON DUTAS DE MEDICINA INTERNA 127
Hipercalcemia; calcinose cutânea. constipação. Se infusão rápida da medicação:
111Lo de Cálcio arri tm ia; bradicardia; parada cardíaca; hipotensão; slncope; sensação de opres·
s:lo; parestesia; sensação de calor, vasodilatação.
Síndrome gripal (febre, calafrios, artralgia e mialgia); rash; hiper termia; hiporexia;
1111dronato convulsões.
n de Magnésio Desconhecidos.
Retenção de sódio e água; insuficiência cardíaca congestiva; hipocalemia;
alca lose hipocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular: miopatia; perda de
massa muscular; agravamento dos sintomas de miastenia gravis; osteoporose:
necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura patológica de ossos
longos e vértebras; ruptura do tendão; úlcera péptica com possível perfuração
e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa; petéquias:
equimoses; eri tema facial; retardo na cicatrização; atrofia cutânea; sudorese ex-
cessiva; supresslio da reação a testes cutâneos; urticária; edema angioneurótico;
dermatite alérgica; convulsões; aumento da pressão intracraniana com papile·
,cdnisona dema (pseudotumor cerebral); vertigem; cefaleia; Irregularidades menstruais;·
Endovenosa · EV Não possui cushing; insuficiência suprarrenal; insuficiéncia hipofisária secundária redução da
Ajuste Rena l Outros Aj ustes Gravidez tolerância aos carboidratos; manifes tação de diabetes mellitus latente; aumento
da necessidade de insulina e hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos;
supressão do crescimento fetal; catarata subscapular posterior; aumento da
pressão intraocular; glauco ma; exoftalmia; balanço nitrogen ado negativo devido
ao catabolismo proteico; euforia; depressão grave com manifestações psicóticas;
Hi~ersenslbili~ade ~os componentes da fórmula, bloqueios cardíacos de grau avançado depressão respira· alterações da personalidade; hiperirritabilidade; insônía; al terações do humor;
....................................... . .
tóna, m1ocard1opat1as. ' reações de hipersensibilidade ou anafilactoides; hipotensão
Rubor; sudorese; hipotensão; bloqueio da transmissão neuromuscular com
• EFEITOS ADVERSOS
·o de Magnésio diminuição dos reflexos; hipotonia; colapso cardíaco; náuseas; vômitos; erupções
cutâneas: sed e; sonolência; confusão e coma.
_ Nome _ ' Efeito
Áci do Zoledrônlco f~7~~-me gripal (febre, calafrios, artralgia e mialgia 9%); náuseas {5,8%), vómitos UI 11 ílÊNCIAS
H_lp rcalc_emia; cefaléia; dor abdominal; náuseas; rash; infecção do trato urinário; ~'""·" R. Vltamln D and calclum transpor!. Kidney lnt 1991; 40:1177.
Calcitriol 7
d1minulçao de apetite; vômitos.
11,, ,wn EM. PTH secretlon in vivo and ln vitro. Regulation by catcium and othe, secret,igogues. Miner Electrolyte Metab
1• 8:130.
Hipercalce~ia; ~ipercalciúria; constipação; náusea; dor abdominal; diarreia; pruri· 111, ,wn EM, Hebert SC. Calcl um·receptor·regulated parathyroid and renal functlon. Bone 1997; 20:303.
Carbonato de Cálcio
do; rash; urticAna. ~ 1 ,. l!e.-s n, B,ndels RJ. Hoenderop JG. Coordlnattd control oi renal Ca2+ handling. Kidney tnt 2006; 69:650.
X:ro_stomia; ~or de cabeça; polidipsia; poliúria; perda de apetite; náuseas; • 11, '>, Quarles LO. How fibroblast growth factor 23 works. JAm S<><: Nephrol 2007; 18:1637
Colecalclferol v?m}to~; fadiga; _
d or muscular; prurido; perda de peso; confusão mental; ataxia; O t , dv1er E. Regulation of serum phosphate.J Physíol 201 4; 592:3985.
d1sturb1os psíquicos; coma; insuficiéncia renal; arritmias cardíacas. 11, 11derop JG, Nilius 8, Bindels RJ. calcium absorption acrossepithelia. Phys,ol Rev 2005; 85:373.
n , ""per MS, Gittoes NJ. Diagnosisand management of hypocalcaemia. BMJ 2008; 336:1298.
D_ores'. constipação; perda de apetite; náusea; fraqueza; perda de peso; calafrios; ü ,111back D. Hypocalcem1a: Definltion, etiology, pathogenesis, diagnosls, and managemen\. ln: Primer on the metabollc
d1arre1a; boca seca;. s_ede excessiva; micção excessiva; dor de cabeça; retardo
Ergocalciferol 1 ,11e diseases and disorders of mineral melabolism, 7th, Rosen CJ. (Ed), Amerlcan S<><:i ety for Bone and Mineral Research.
mental; gosto metahco na boca; muscular ou dor óssea; sonolência; dores de
estômago; vômitos. 11.,t,oken, NJ 2008.
1,1 1, ly A, l evine MA. Hypocatcem,a in the critically 111 patlcnt. JtmensiveCare Med 2013; 28; 166.
Polidipsla; cefaleia; confusão; mialgia; tetania; fraqueza muscular- distúrbios do 11 11,.,n MI. waguespack SG. Hu MI. Medical managemenl of postsurglcal hypoparathyroidism. End<><:r Pract 2011; 17 Suppl
ritmo card~aco ~ sintomas gastrintestlnais; cefa leia; tonturas; son~lência; fraque-
IU.
za, alt~raçoes visuais; boca seca; intolerância ortostática; prurido; urticária; rash; 1,nnan FM. Thakker RV. lnvestigating hypocalcaemia. 81','\J 2013; 346:12213.
Furosemida
erupç~ s bolho.sas_; erltei:na multiforme; dermatite esfoliativa: púrpura; reação
7
anafilatica: nefrite mterst1clal; vasculite; eoslnofilia; trombocitopenía; leucopenia;
11 Knmaba H, Kakuta T, Fukagawa M. Diseases of the parathyroid gland ir1chronlc kidney dlsease. Clin Exp Nephrol 2011;
1
J (ent1e8·Normal
:r _7[ ~
12mEqll~ ~
l.i••jlijijl•.$1
·•
:161
·1-'1
-•
·1·••
IKO, <oirigido>24mEqll
Aumentado Corrigir flCOi' pelot, AG
(>12mEq/l) IAG do paciente. IOJ+ HCo,·
HCO,- co1rigido <24mEq/l
130 1 NEFROLOGIA
YELLOW BOOK: FLUXOS E CONOUTt1S DE MEDICINA INTERNA 131
li f I CALOSE METABÓLICA
A hemogasometria ideal é a arterial, coMudo HCOi e pH variam pouco para a amostra venosa
Distúrbios agudos não alteram BEou H(Q3", esses demora m de 3-5 dias para se alterarem como respo\l,1 n..1.b61k1 identificada
compensatória V6mitos: Sonda nasog~s1rl<a aberta; Álcall e.11ógeno; Síndrome de Liddle; 01urélicos; Sindrome
Quando o pH estiver demasiadamente alterado, busque sempre acidose ou alcalose dupla de Gitelmin; Hipmldoue,onkmo prim~rlo; Síndrome de 8amer.
Geralmente há um distúrbio misto (acidose associado a alcaloseJ quando há um pH normal com valores th
HCOs" ou pC02muito alterados 111 •Ir I p,menl~
h1posol~micos >MhflfréiiH@Nifi
• • • ACIDOSE METABÓ~ICA
,,1,hoJ>Ol,llenuasr assooada '- ---,t)
- -
·~·r~
Nutrição parenteral tolal
Intoxicação aguda (metanol. etilenoglicol, salic1latos) Alcalose respiratório Identificado
lnfusao de grande volume de SF 0,9%
Acidoses tubular re~al tipo I
Acldoses tubular renal tipo li
Rabdomiólise
Insuficiência renal aguda
Paàenle emVI,\
l-+MdriiH
lutotmJ\~ adioona,s no AJu<le do venl1lado1 AvahP se há ind1ca(dO dr IOl
Acidoses tubular renal tipo IV Insuficiência renal crônira , .,,,. de Ventilação Meclnicã Junto à fllloterapia
Geralmente ocorre por hiperventilação pulmonar. , tito 1,,•11\lb ilidade aos seus componentes, hipercalemia, hipercloremia, doença de Adisson não tratada,
I t, 11 ,1.,ç.:,o aguda, insuficiência renal com o ligúria, a nú ria ou azotem ia, paralisia familiar periódica, grande
~--------
1, t1,1 1r,,10 d e tecido (p.ex.: polit raumatismo), choque térmico.
Pacientes co~ infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à Prednisona ou a out ros corticosteroi-
des ou a quaisquer componentes de sua fórmula.
134 NEFROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 135
,-. -
REFERÊNCIAS
FROLOGIA
1. BerendK, Vries A, Gans R. Physiological Approachto Assessment of Acid-Base Disturbances. N Engl J Med 2014;371:1434 ·4\
2. Rocco JR. Diagnóstico dos DistúrbiosdoMetabolismo Acido-base. Revista Brasileira de Terapia Intensiva 2003 Vol 15 N4,
3. Gabow PA. Disorders assoc1ated w ith an altered anion gap. Kidney lnc 1985; 27:472.
4. Garibot10 G, Sofia A, Robaudo C, et ai. Kldney protein dynamics and ammoniagenesis in humans with chronic metabollr
ê1cidosls. J Am Soe Nephrol 2004; 15:1606.
5. Rose BD, PostTW. Clinicai Physlology of Acid-Base and Electrolyte Disorders, Sth ed, McGraw·Hill, New York 2001 . p.583. Dr. Ênio Uma f Dr. Marconi Cedro f Ora. Widma Cai tité
6. Garella S, Chang BS, Kahn SI. Oilution acídosls and contraction alkalosis: review of a concept. Kidney lnt 1975; 8:279.
7. Garella S, Tzamaloukas AH, Chazan JA. Effect of isotonlc volume expansion on extracellular bicarbonate stores in normal
dogs. Am J Physiol 1973; 225:628.
8. Corey HE. Stewartand beyond: ne_;,, models of acid-base ba lance. Kidney lnt 2003; 64:777. IRAde:aconlo<om oKDl60
9. Emmett M. Anion-gap interpretation: the old and the new. Nat Clin Pract Nephrol 2006; 2:4
1O. Rose BD, Post TW. Clinicai Physiology of Acid·Base and Electrofyte Disorders, Sth ed, McGraw-Hill, New York 2001 . p.559, ,- ) Sollt11e hemO!llama, Ureia.treatlnina,
tia', K',CI ' eMg •.sumário de urina
11. Pa lmer BF, Alpern RJ. Metabolic alkalosis.J Am Soe Nephrol 1997; 8:1462. Avaliepossíveiscausas de acordo 1
- - - --1
12. Galla JH. Metabolic alkalosis. J Am Soe Nephrof 2000; 1 1:369. com ocontextoclinico
13. Khanna A, Kurtzman NA. Metabolic alkalosis. J Nephrol 2006; 19 Suppl 9:586.
(ogite as~l1cita,;ão de USG4e rins,e vias
urin5riase lnter<ónswfa com Neflõlpglitâ
14. Seldin DW, Rector FCJr. Symposium on acld·base homeostasis. The generation and maintenance of metabolic a1kalosis.
Kidneylnt 1972; 1:306. VERIFIQUE NECESSIDADEDE
TERAPIA DE SUBSTITUIÇÃO RENAL Hloercatemiarefratária, Actdose
15. Luke RG, Ga lla JH. lt is chloride depletion alkalosis, not contraction alkalosis. J Am Soe Nephrol 2012; 23:204. reír~tária, H1pervolemia refiatá1ia,
16. Rose BD, PostTW. Clínica! Physiology of Acid-Base and Electrolyte Disorders, Sth ed, McGraw-Hifl, New York.2001. p.559. 1 1110 bexigoma no exame füic1> Uremla 91ave, Oligdrla ou anúria
., passagem de sonda vesical ou persistentet >24h)
17. Palmer BF, Alpern RJ. Metabolic alkalosis. J Am Soe Nephrol 1997; 8: 1462.
18. Galla JH. Metabolic alkalosls. J Am Soe Nephrol 2000; 11 :369.
19. Khanna A, Kurtzman NA. Metabolic alkalosis. J Nephrol 2006; 19 Suppl 9:$86.
t,, 111w ,e há obstrução ou defeito nela
11 ( o USG de rins evias urinárias se
111,h•xloclínico sugeril obstrução
(
Mii:Ofi! +iih:iii
Ex. AmllllllJllcosldeos (ex amlcaàna,
20. Seldin DW, Rector FC Jr. Symposium on acid-base homeostasis. The generation and main tenance of metabolic alkalosis.
Kidney lnt 1972; 1:306. 1l 1111:m1mmn1mm1t------;>~1
.;.·--" ,•r11•-••;
!Uii]TiIJ11f'i,Pp111J1fl[•TJ• 7 nenlam1dna,
• tobramlclna, neomiclna)
-1 .
anfoteócina B; cldo-sporlno; lodo e itº' ovir
21. luke RG, Gafla JH. lt is chloride depletion afkalosis, not contraction alkalosis. J Am Soe Nephrol 2012; 23:204.
r;- 11,111 • hidrataçãoatingir melhora Sinais de Sinais de
{ __11• 1,11,lml'iroscomo FC, PAM eOU hipovotemia hipervolemia
Manejo da hipervolemia
: 1- ) Furosemida 20mg EV ACM
1 1
Prova volêmica ~-----1
SOOml de SF 0,9% EV aberto ACM '-) Manejo da Slndrome Cardiorrenat
FC: frequênoa cardíaca. PAM: pressão arterial média. OU: dêbito urinário. ACM: a critério médico.
- - -
~ CONCEITO INICIAL
5-7% dos pacien tes hospitalizados e até 30% dos pac ientes de UTI irão apresent ar
136 NEFROLOGJA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDI CINA INTERNA 137
li I IIIJI OGIADA INSUFICIÊNCIARENALAGUDA - - - - - - - - - - - - - • •
rtnll30-d0% =
latrinstca 4096 P6S-1'11111=10%
Obstru\lO
t 0,3mg/dl em até 48h OU 50% em relação à creatinina basal em 7 dias ,lo ftuKO sangulncure!lill
2 i 2x a creatinina basal em 7 dias
Vasarlar Glomtnilar
" 3x o valor de base OU i creatinina ;i:4mg/dl OU início de terapia
3 subst itutiva renal (TSR) OU em pacientes <18 anos uma redução da TFG
pa ra <35mUmin/1,73m2 IITA=- 751'
IIIJ)O'lolemla NIA « 10%
ln111f1dên<la eVE Obs1ru1ão intranêfron = 4% Auxo desaída da bexiga
Al~H Cadeias leves de lg Fíbrose retroperit~al
IECAI BRA fármacos Cãnm~astálico
SHR Utfropatia aguda por fosfato Cálcul~ ureterais bilater.ls
(1closporlna Ndrop.itia aguda 11or urato
DIAGNÓSTICO
HIST<?~)~!::fx~_üfs1§·:·.\ r.) :,;. :;:~;J,~.•~}.J_l/ ~~l39~.Ár,ç,}i!.ci} .}i /
1~: .
Podem estar ausentes
i de uréia e creatinlna
<1 Variável
Sedimento urinário 250-300 Variável Variável
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Cilindro s hemát icos. Piúria, hematúria, pro -
Osmolaridade Cilindro s granulares ou Diluir imediatamen te antes do
células dísmórficas, he- t einúria branda, cilindros
urinária acast anhados 1200mg de 12/12h - iniciando uso o conteúdo d o envelope
matú rra e pro teinúria epiteliais e granulares,
eoslnófilos no di.i anterior ao procedi- ou comprimido efervescente Fluimucil..; Mucocetil";
llrai - VO
mento e no dia do procedi- em no mínimo 20 mi de água Ai res•
mento no t ota l de 4 doses ou líquido leve. Usar dentro de
1 hora da p reparação
Outro s Ajustes Gravidez
72 x Crea t inina
se !?-: multiplique por 0,85
Não existem B
CONSIDERAÇÕE SOBRE A FÓRMULA DE C~ckcroft- Gault 1111 H'rsensibilidade aos componentes da fórmula.
Nao deve ser utilizada em casos de IRA
Tende a superestimar a TFG em 10-1 5%
{% d a crea tin ina que é excretada por secreção t ubular e não por fi ltração glomeruhir)
1>.ino rena l ou diminuição da função renal por um período .:3 meses independente da causa
Hemorragia cerebra l; edema; tetan ia; arroto; flatulência; distensão gástrica; hiper· (140 - idade) x Peso se ~: multiplique por 0,85
Bicarbonato de Sódio natremia; hiperosmolaridade; hipocalcemia; hipocalemia; aumento da afinidade CICr = 72 x Creatinina
da hemoglobina pelo oxigênio; acidose intracraniana; alcalose metabólica; e KO-EPI - Cálculo recomen dad o pe Ia KDIG (2012·, Kidney Disease: lrnprovi ng Global Outcornes)
edema pulmonar.
Doenças autoimunes (14 % a 18%); reação anafilactoide (1% a 18%); rubor (1% a
N- Acetilcisteína 3%); edema (1% a 2%);taquicardia (1% a 4%); urticária(< 21%); prurido (1%a <
21 %); rash (2% a< 21%);vômito (2% a 10%); náuseas (1% a 6%); faringite(< 1%);
roncos(< 1%); rinorreia (< 1%); incômodo na garganta(< 1%).
Solução de cloreto de Hipervolemia; congestão; edema; hiper-hidratação; agravamento de hiperten-
sódio são; mielinólise pontinh a central [correção muito rápida de hiponatremia grave e
crônica); perpetuação de acidose; distúrbios do sódio e do cloro.
h111i l,•rência da ingesta protéica, do nível de massa rnus: ular ~ a dosagem de crea tinina plasmática requer
uma concentraçao esta vel.
REFERENCIAS
A mensuração exata da TFG é possível, mas pouco aplicável na prá tica médica.
l. Tratado de medicina interna: Cecil, 2015.
2. Overview of the management of acute kidney injury.
3. (acute renal failure): Up to date. 2015.
4. Kidney d isease, Current Medicina: diagnóstico e tratamento, 2014.
5. Fractional excretion of sodlum, urea, and other molecules in acute kidney injury (acute renal failure): Up to date, 20 15.
6. Definition of acute kidney injury (acute renal failure): Up to date, 201 S. Alt. glomerulares Rins pequenos e ecogêni.cos,
Cilindros hemáticos
I merulopatias, DM, doeni;as perda da diferenciação
(GN jDroliferativa)
,uto-imunes e neoplaslas} córtico-medular
Vascu lares
Cilindros leucocitário
(1IA'.>, aterosdetose, mk:roal'lgl0· Estertose de art.renal
(nefrite intersticial, piel0nefrite)
patia)
Túbulo-intersticial Cilindros graxos
Doenças infiltravas
(, ,1lc.ulos e e nefrotoxicidade) (prote1nória)
142 NEFROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 143
Cilindros g ranufôsos
Doença Renaf Policística (doença parenquimatesc1, baixo Al A2 A3
fluxo tubutar) l'ill 1< ,NÔSTICO DA IRC PORTFG E CLASSIFICAÇÃO
DA ALBUMINÚRIA Normal ou
Hist ória de t ransplante rena l Moderada- Severam ente
(KDIGO 2012) levement e
mente elevado elevado
Albu minúria elevado
Desordens tubulares: acidose tubular renaf, Síndrome de Fanconi, Diabetes fnsipid us nefrogênico, Oistúr· <30mg/g 30-300mg/g >300mg/g
bios do K" o u Mg""'. Cistinúria, proteinúria não-albu mina <3mg/mmol 3-30mg/mmol >30mg/mmol
D~C_com _rins de t~~anho normal ou aum en tado: Diabetes Mellitus, Amiloidose, Nefropatia obstrut iva Gl Normal ou elevad o ~90 1 se DRC 2
cron ica, Rins poli ost1cos, Doença Falciforme, Esclerodermia e HIV. G2 Levemente reduzido 60· 89 1 se DRC 2
Leve a moderadamente
G3a 45-59
reduzido
. GRUPO DE RISCO PARA DOENÇA RENAL CRÔNICA
Mod erad,11.a severam ente
G3b 30-44
Diabetes m ellitus reduzido
RISCO ELEVADO Hipertensão Arterial Sist êmica G4 Severamente reduzido 15·29
Doença Aterosclerótica G5 Falência renal < 15
Obesidade e síndro me metabólica
Tabagismo
I111""'''
VI lll ll: Baixo risco (se nenhum outro marcador de doença renal, sem IRC) l i
elevado li LARANJA: alto risco li VERMELHO: muito alto risco.
AMARELO: risco moderada·
Sumário-de urina
Sumário de urina Ureia I Creatinina
Ureia e Cfeatinlna [para estimar a TFG)
M icroalbuminúria Pro teinúria
Na~ I K+I cr·t p-5 / Mg~
Ind ividualizar: USG d e vias urinárias e biópsia renal
Pro.teinúria e alb umimírla
l:JSG renal ou outros métodos de imagem se necessáfio
Bió psia renal (indicações específicas)
Avaliação de Ret inopatla (1:>rincipal mer.ite no DM e na HAS)
2
Encaminhamento para nefrologista se THí <60ml/mln(1,73m
COGITAR TERAPIA
SUBSTITINVA Ili', 1URBIOS DO
f11 IJ\IIOLI SMO ÓSSEO
RETARDAR
PROGRESSÃO Ili 111111\I O ELETROLÍTICO
1111'1 RVOLEMIA
MODIFICAR
COMORBIDADES
~I i1 111•;E METABÓLICA
CRÔNICA
.. .. .. ...
.
PREVENIR V/\CINAÇÕES ••
COMPLICAÇÕES
l l\ílDIOPATIA E
V/\!>CULOPATIA
• TRATAR CAUSAS
AEVERSÍVEIS
I I IMl'/\NHAMENTO COM
NI FROLOGISTA
DESNUTRIÇÃO
14 6 NEFROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERN~\ 147
Pericardite: febre ·1- dor p leurítica + atrito pericárdico + ausência de alterações de seg-
mento ST no ECG
Pleurite
~~g:;t~~~E
URGÊNCIA
~En:c:e:ra:l:op~a~t~
ia~u~r~
ê=m~íc~a~:~
R~N~
C~
,c~o~n~v~u~ls=õ~es~,~co
~m ~a~,p~o:l~in~e~u~
Sangramento uté>mico: tentar d esmopressina, crioprecip itado...
ro~p~a~ti~a~e~m~
on~o~n~e~u~r~op~a~t~a
i ~~__J
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Acidose refratária
Começar co m 20-36 mEq/dia e ajustar
01.il - VO Não diluir Não possui
Hipercalemia refratária pelo b icarbonato da g asometria
Manifesta~ões que não res pondem à d iálise: anemia, osteod istrofia renal, alterações articulares prurido Náoexistem e
d1sl1p1demia, aterosclerose ace lerada e hipercatabolismo ' '
~--------
Ah 110•,e, hipernatremia, edem a pulmonar grave, hipocalcernia, dor abdominal sem etiologia definida.
BULÁRIO DO CAPÍTULO
Hipersensib ilidade ao ácido fólico ou aos componentes da fórmula; Anemia megaloblástica não diagnosti-
cada ou ou tro estad~ de defic!ência de vitamina 812, em q ue o uso do ácido fálico pode resultar em melho-
ra apa.rente da a.n.em1a, mas nao i mpede a p rogressão das manifestações neurológicas· Anemia aplásica e
anemia normoc1t1 ca. '
148 NEl=ROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 149
~
Via Dose/Posologia Diluiçã o Nome Comercial
Oraf- VO 12,5 -25 mg/dose x 2 - 3 Via Dose/ Posologia Diluição
Não diluir Capoten•; Aorten..; Capotril"; Capton";
Dose máxima: 50 mg de 8/8 horas
Capozen"; Hipoten•; Prilpressin• 0,3 mcg/kg (Cerca de 25mcg/dose). em SF 0,9%, 50-100 ml e
Aju ste Renal 11111.. v,•nosa - EV DDAVP"
Outros Ajustes Gravidez Repet ir uma vez em 8/ 12 horas infundir em 15-30 minutos
2
Clcr 10-50 m l/min/1.73m : administrar 75% da dose a cada 12· 18h; Outros Ajustes Gravidez
CICr < 1O m l/min/1.73m': adm inistrar 50% da dose a cada 24h Não existem D
Não existem B
Endovenosa - EV 1 a 1.5 bolsas de criop recipitado/10 Kg peso Não d iluir Não possui
Aju ste Renal Outros Aju ste s Gr avidez
Não precisa
B
Tratamento de pacientes com hemofilia A, portadores da doença de von Willebrand, pacientes com defici-
ências de ou tros fa tores q ue não sejam de fibrinogênio ou Fator XIII.
150 NEFROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 151
111• .,·,,tação - Comprimido de 40 mg de Fe elementar; Drágea: 50 mg e 60 mg Fe elementar; Solução ora l
J'l 111q/m l ( 1 mi= 20 gotas); Xarope 25 mg Fe elementar/5 mi; Solução injetável endovenosa 20 mg/ml (1
Ampola de S mi).
Dose/Posol ogia Diluição Nome Comercial
Inicial: 40 mg/dia. Manutenção: 20-40 mg/dia pela ma -
Oral - VO nhã. A dose pode ser aumentada para 80 mg diários ou Não d iluir Via Dose/Posologia Diluição Nom e Come rcial
mais, em edemas resistentes. Dose máxima: 600 mg/dia. Iniciar com 200 mg de ferro elementar por dia, de 12
Aju ste Renal Outros Ajustes em 12 ou de 8 em 8 horas.
Gravidez
Se não forem atingidos níveis de saturaçao de Sulfato ferroso~; Fer-
Não p recisa Idoso: iniciar com 20 mg/ dia aumentando lent amente para obter a 0 ,.,1- vo transferrina (pelo menos 20%) e valores apropriados Não diluir rototal"; Neutrofer•;
resposta desejada e de ferritina sérica (pelo menos 100 nanogramas/ml), Noripurum"
hemoglobi na (11 a 12 g/dl) e hematócrito (33 a 36%),
recomenda-se administração de ferro intravenoso.
100-300 mg/dose. Dose habitual de 2 ampolas por
dose, diluída em SF 0,9",.6 (correr em l 5 minutos) e Em 100 mlde Neutrofer"; Noripu-
1"'lt ,w noso - EV
repetida 1·3x/semana até dose total em ml de: {(Peso SF0,9% rum•
x (Hb desejada - Hb atual) x 2,4] +soo J/20.
Outros
Ajuste Renal Gravidez
Aí ustes
11 ..111ocliálise: 100-200mg/dose em 250 mlde SF 0,9%, correr em 10-30
Não existem B
minutos
11,m1o~~iderose1 hemocromatose, anem ias não associadas à deficiência de ferro, pacientes submetidos a
Oral· VO 50 m g 1x/dia. Aradeis"; Cozaar 6 ; Corusº; Losacoronº; Torlos•; Losartec•
Não diluir rttp,•lltlas transíusões sanguíneas. hipersensibi lidade ao ferro, sobrecarga de ferro no organismo e porfi ria
Ajuste Renal Outros Ajustes , 111, 11 ,c>~ tardia
Gravidez
152 NEFROLOGIA
.
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 153
Ang ina pectoris; Arritmia cardíaca; disfunção cardíaca; Infarto do miocárdio; 11111 H~NC IAS
Hipotensão ort ostática; fenómeno de Raynaud; Sincope; Ataxia; confusão; De·
p ressão; Sonolência; M iastenla; Pênfigo bolhoso; Eritema mult iforme; dermatite 11 1 1.,ki\, M.A.; McPhee S.J. et ai. CURRENT: Medical Oiagnosls & Treatment. 2015. Lange. 54a edição.
exfoliativa; Síndrome de Stevens-Johnson; Ginecomastia; Hiponatremia; Coles· ~1 '"' y l)l~ease: lmproving Global Outcomes (KDIGO) CKDWorl< Group. KDIGO 2012 Clinicai Practice Guideline for the
tase; Dispepsia; Glossite; Pancreatite; Impotência; Síndrome nefrótica; Oligúria; 1,,,111.,1,c,11 and Management or Chron lc Kldncy Disease. Ktdney inter., Suppl. 2013; 3: 1·150.
Captopril
Agranulocitose; Anem ia; Pancltopenia;Trombocitopenia; Necrose hepática; 11 , , ,h, ·rg, M. Overview of the managarnent or chronic kldney disease in adults. UpToDate, 201 S.
Hepatite; Aumento de fosfa tase alcal ina; Aumento de bilirrubina icterícia; Reação 115, lnker, LA. Definllton and stagln9 of chronic kldnl'Y diseasc. UpToDate. 2015.
anafilactoide; Angioedema; Mialgia; Fraqueza; Insuficiência renal; Broncoes·
t 11,, l•>t, G T., Pereira. BJ.G. Epidemiology o ( chronic kidney dlsease. UpToDate, 2015.
pasmo; Pneumon ite eosinofíllca; Rinite; Hipotensão {1· 3%); Dor torácica (1 %);
11111 " lur, G.T.; Pereira, BJ.G. Screening for chronic kidney disease. UpToDate, 2015.
Hipercalemia (1 -11 %); Proteinúria (1 %); Neutropenia; Tosse (1 ·2%).
1,,1, 1,1. 1·.; Hsu, C. Diagnosticapproach to the patient with acute kldney lnJury {ucutc renal fallure) or chronic kldney dlsea·
Crioprecipita do Hemólise (Raro). ,~ "" lnOate, 2015.
Compl exo e Reação de hipersensibilidade local; náusea; vô mito; dor abdominal. t.1 , T.W.• Hotsei:ter, T.H. Uremia. N Engl J Med 2007;357:1316-25.
Hipotensão; Hipertensão; Flushing facial; Cefaleia (2% a 5%); Tontura (intra nasal;
< 3%); Calafrio (lntranasa l; 2%); Dor nasal (intranasal; < 2%); Rash p ele; Hiponatre-
mia; Intoxicação hidríca; Dor abdominal (intra nasal; 2%); Doença gastrolntestinal
Desmopressina
(intranasal; < 2%); Náusea (intranasal; < 2%); Cãimbra abdominal; Dor de gargan·
ta; Aumento d as transaminases séricas; Sensação de ardor no local da injeção;
,
Eritema no local da injeção; Edema no local da injeção; Fraqueza (intra nasal;<
2%); Lacrimejamen to anorma l {lntranasal; < 2%); Conjuntivite {intranasal; < 2%);
Edema ocu lar {lntranasal; < 2%); Rinite (intranasal; 3% a 8%); Epistaxe (intranasal;
< 3%); Tosse; Congestão nasal; Infecção do trato respiratório superior.
Cefaleia; astenia; fadiga; transpiração; tremor; câimbras; encefalopatia; isquemia
cerebral; convulsão; febre; fraqueza muscular; hipertensão; edema; dor t orácica;
Eritropoetina
infarto do miocárdio; reações de hipersensibilidade; exantema; urticária; artra l-
g ia; d iarreia; náusea; vôm ito; dor óssea; policltemia; tosse.
Eritema; reação de hipersensibilidade; broncoespasmo; rash cutâneo; desconfor·
Fol ato
to abdominal.
Polidipsia; cefaleia; confusão; mialgia; tetania; fraqueza muscular; dist úrb ios do
ritmo ca rdíaco e sintomas gastrintes tinais; cefa leia; tonturas; sonolência; fraque·
za. alterações visuais; boca seca; intolerância or tostática; prurido; urticá ria; rash;
Furosemi da
erupções bolhosas; eritema m ultiforme; dermatite esfoliativa; púrpura; reação
anafilática; nefrite intersticial; vasculite; eosinofilia; trombocltopenia; leucopenia;
agranulocitose; anemia apláslca; anemia hemolítica .
Dor torácica; Hipotensão; Hipotensão ortostátlca; Miastenia; Ton tura; Fadiga; Hi·
percalemia; Hipoglicemia; Diarreia; Infecção do trato urinário; Anemia; Fraq ueza;
Losartana
Tosse; i nfecção do t rato respiratório alt o; Dor abdominal; alterações dos testes de
função hepática; Angioedema; Anafilaxia; Artralgia.
Constipação; fezes escuras; náusea; diarreia; dor epigástrlca; pirose; hemossidero·
Sul fato Ferroso
se (em terapia prolongada ou administração excessiva); manchas nos dentes.
Acidose metabólica(> 10%); vômitos (22%); náusea (20%); diarreia (19%);
sevelamer d ispepsia (16%); hipercalcemia (5-7%); dor abdominal (9o/o); constipação (8%);
natulêncla (8%); periton ite.
~ ' CLASSIFICAÇÃO
•,cm elevação do segmento ST Angina Instável
IAM sem elevação dEt sr
e om elevação do segmento ST
IAM com elevaçã0 de ST
ldade>75 amos
Alteiações transltóría.s do ST :eO,Smm
Thrombolysis in Myocardial lnfarction - TIMI RISK SCORE (alto risco se ?5 pontos}
lc!Íade a&S anos
:?3 falares de r'isco l(adicic:lnais presentes
Estenose coronari.in;i conhecída :?50%
Uso de aspirina nos ultlr1os 7 dias
Continua-+
Dados que afastam SCA: dor pleurítica, dor apontada com o dedo, desencadeada à pal pação ou movimen·
tação. com horas d e du ração ou rápidas com duração de segtindos.
- -- -------
CONSIDERAÇÕES EM RELAÇÃO AO ECG
ECG normal não descarta SCA
~
3:
%
Situações que d ificu ltam interpretação d o ECG: HAS com padrão stra in, pericardite, aneurisma d e VE, repo· :,
larização precoce, uso de t ricíclicos e fenot iazinas (podem cau sar inversão profunda de onda T), cardlomio·
:'2
"'o
~
1
o
'R
CONSIDERAÇÕES EM_R~~AÇÀ_O AO MNM o
~
·e:
Principais: troponinas. CKMB, CPK e m io g lobina
..,~
"'
(:!
Troponinas são mais sensíveis e específicas
.l'.i
Há relação entre o nível de aumento das troponinas (1 e T) e um p ior prognóstico
Troponina T persiste alt a po r 10-14 dias e a tro ponlna I por 7-10 d ias
CKMB é importante para o diagnóst ico de reiníarto (menor meia-vida que as troponinas)
A m ioglobina não é específica, ma s possu i excelente valor preditivo negativo, é a mais precoce (se eleva
com4·6h)
Podem esta r elevado s em algumas situações que não SCA (ex. Insuficiência renal crônica)
160 CARDIOLOGIA .
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 161
SÍNDROME CORONARIANAAGUDA COM ELEVAÇÃO DO SEGMENTO ST -
Dor ou descon forto torácico que ocorre em repouso ou aos mínimos esforços que
tem uma duração 2: 10min
ANGINA INSTÁVE L 1-------=-- - -- - - -- - - -- -------____.
É severa e de início recente (4-6 semanas)
Modelo "em crescendo": mais intensa, frequente e prolongada que anteriormente
IAM SEM Dor ou desconforto torácico ou alterações no ECG associado a elevação dos marca-
ELEVAÇÃO DO ST dores de necrose m locároica (MNM)
FISIOPATOLOGIA
Formação de trombo nao oclusivo
Obstrução dinâmica (espasme coronariano cu vasoccnstricçãc)
Obstruçã o mecânica progressiva
1j
a:
~o
.;;
Q.
e
-€
~(!
.:é
CLÍNICA
Dor ou desconforto toracico mais intensa, mais longa (>20min) e nao alivia com ni trato
-
IAM COM Ansiedade, sudorese, palidez e mãos frias são mais frequen tes
ELEVAÇÃO DO ST IAM de parede inferior pode se apresentar com bradicardia e hipotensão
1/3 podem se apresentar sem dor precordial
FATORES DE PIOR PROGNÓSTICO llral - VO 81 a 325mg/dia em t omada única após almoço. Não diluir
/\AS•; Aspirina•; Cardio AAS";
Salicin"; Somalgim•
Idade avançada Taq uicardia
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Killíp elevado Hipot ensão
( ,CI <l OmUminuto/1.73 m2: uliliz.:ir Insuficiência hepática: não utilizar se hepato-
História prévia de IAM IAM de parede anterior 1°Trimestre (C)
wm cautela, pesando risco x beneficio. patia grave; Idosos: evitar após os 80 anos (sem
3°Trimestre (D}
Demora para inicio do tratamento Obesidade f)1jlise: fazer dose recomendada após. est udos que compro vem risco x beneficio}.
l!filfilll!PJlilW
l llpersensibilidade a acido acetilsalicilico ou qualquer componen te de sua formulação; pacientes com
,,•,ma, rinite e pólipos nasais.
COMO USAR
- ·-· - .
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Oral -VO Atenol"; Ablok"; Angipress"'; Plenacor•; Iniciar com 180 a 240mg 1x/dia Cardlzem"; Balcor"; Angiolong•; i ltiprress";
25 a 100mg/dia em tomada única. Não diluir 111.11- VO Não diluir
Neotenol": Atenagran•; AtenobaJ• Máximo 480mg/dia lncoril AP~; Cordilº; Ca lzen"; Dilt iacor"
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
CrCI >35 mUminutoÍl .73 m 2: Sem ajuste
CrCI 15 to 35 mUminuto/1.73 mi : dose máxima SOmg/dia
CrCI <15 mUminuto/1 .73 m2: dose máxima: 25mg/dia Não existem D
Hemodiálise: Administrar após diálise ou ofertar d ose su plemen- JJlp,•rsensib ilidade a fórmula, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com marca-passo funcionante),
tar de 25 a SOmg li/IV d e 2° e 3º (exceto em paciente com marca-passo funcionante), hipotensão (PAS <90mmHg), congestão
p11l111onar aguda.
Hipersensibi lidade a droga e seus componentes; Bradicardia sinusal; Disfunção do nodo sinusal; BAV maior
que o de 1º grau; Choque cardiogênico; Insuficiência cardíaca descompensada; Edema pu lmonar; Gravidez.
CLOPIDOGREL
I ESTREPTOQUINASE
(Trombolitico)
· --~-OMC?__USAR-,SCASEM S~P~A . . . ., .
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
2,5 mg/dia, se, em pa cientes com estratégia Clexane«; Versa"; Enoxalow"; eutenox" ;
Subcutânea · SC Não d iluir Arixtra"' 1
11tlKUtilnea - Se lmg/Kg,Se, 12/12h Não d iluir
não invasiva Endocris" ; Heptron"
·,-
,,.
;
'
-·-·
' ... 'c ôMô'us·AR.'-'SCACOM SUPRÀ·'
.. ~ ........... ~ •..-.\Jo,.,U-.> / ~l..L.......- . • . _ -r ! •l'.-1> ',
, :. '
_.!l__ .
-- ' ..
1
· '
'
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Via Dose/Posologia Dil u ição Nome Comercial Pacientes t ratados com fibrinólise ou sem terapia de reperfusão e
Endovenosa - EV Sem estratég ia Invasiva: 2,5mg, EV, seguid o <75 anos:
l 1ulovenoso - EV
de 2,5 mg, se, 1x/dia 1
,111,rutáneo . se
bolus de 30 mg EV, seguid o de 1mg/Kg, se, de 12/12 horas e
Se fib rinólise: 2,Smg, IV, em bolus, seguido de Pacientes submetidos a intervenção percutânea: preferência por
Não diluir Arixtra"' HNF >75 anos: 0,75mg/Kg, se, de 12112 horas
Subcutânea - se 2,Smg, SC, lx/dia
Não recom enda-se utiliza r em intervenção
percutânea
l llpc•rsensibilidade a drogl disfunção grave de VE, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com mar-
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez 1,1 passo funcionante), BAV de 2° e 3° (exceto em paciente com m arca-passo fun cionante), hipot ensão (PAS
elCr < 30: Deve ser evitado •1orn111Hg) ou choque cardiogên lco, FA ou flutter associado a passagem por via acessória (ex. síndrome de
e lCr 30 a SOmUmin: Não existem Wol lf-Parkinson- White e sínd rom e de Lown-Ganong-Levine).
B
• Profilaxia de TVP: redução de 50% na dose ou uso d e heparina.
,,
- ~Ç_.NTRAINDICAÇÔES
Hipersensibilidade à heparina, ou qualqu er componente da formulação (a menos que uma sit uação de pe-
rigo de vida implica a utilização e o uso de um anticoagulante alternativo não é possível), trombocitopenia
grave, sangrament o ativo descontrolado exceto quando devido a co agulação intravascular disseminad a,
casos em que a administração d e sódio ou cloreto poderia ser clinicamente prejudiciais, q uando os testes
de coagulação sanguínea adequados não podem ser obtidos em intervalos apropriados (ap lica-se a dose
to ta l de heparina apenas).
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comer cia l
--
Não existem e
•
'1,111gramentos recentes, disfunção hepática grave.
enzimas hepáticas; reações anafiláticas; reação d e hipersensibilidade; irritação tj ll,•eder GS. ldentification and treatment of cornplications of myocardial infarction . Mayo Clin Proc 1995; 70:880.
local e dor loca l (raramente relatado com injeções subcutâneas profundas; 10 'devenson WG, Unsse11 GC, Havenith MG, et ai. The spectrum of death after myocardial infarctlon: a necropsy study. Am
inj eção intramuscular [não recomend ado) está associada com uma alta incidência 11,•art J 1989; 118:1182.
-- ·~ ti
,~ j :i -:i r:l
_..,_. ~TI Qjt
li I -- ! ''t.
e:, 1-1 , 1
. ,·
,.,, ~
'
tt 1
iiH j t-.
41 j j h
-~ .
,_,_
-H'º' · ::: :ti -
-~
~
,.... ,,., :rr
. ttti ' ,_
Lj.
!~ -ri- V: - ri ., - 4''!-.
'I
" - +
- ' ~ 1-i
1 ~-~
,__ 1:: 1 4
~
i != ±lff ~1 11 ~
.... , .: i:;: ,:;.:: ::i:r ,
l!I
M11l111, 1\ Wenckebach): caracteriza -se por prolongamento excessivodoiote<valo PRantes deuma onda Pbloqueada, eé n01malmente assoôadaa complexosQRSes1re1to1
~= ,_ _l~u IJ
>-= 1, ~ 1: L.. · '- 8 j 1 ti !-: 1.: ,=
-
ltl li
,_ 1
~ . ,.., -!,.~tJ
::i
1 ~ ct:
• • • PRINCIPAIS RITMOS DE BRADICARDIA NO ECG
..)"CJ
,_ ll I= í ttH 1
- 1.-t+
..LI
'-1
:ri: ~-, ri-
;;:p: '
BRADICARDIA SI NUSAL - Bra dicardia com on da P positiv a em D1/ D2/aV F .- n 1 1- .,. --- +l
- ,-
++
,~.
1 1 .f,,
., ~- 1- ·~-·
~
ffl+- -r 1-H ~
~--
+f
1±
-- ~ ~H
~_,
~-
-~ li :ttl j tt1 ~- t:t :t:t :t +! :r i ·H
Mnlill r 11:<aracterizado por intervalos PRfixos, antes e após a Ollda Pbloqueada eé nonnalmente associado a complexos QRS largos. Obloqueio de2• grauavançado ~o
i= FE
-q::.
H-
4
4
1
~
1 1
+ + 1-j + fff:l 1 ·. ~
.... - "" - IT
1:
~ ::: ~ a:- - =::1íE 1
~
R:1±1:t H+ 11 j r::: 171
BAV DE 3g GRAU - " Disso ciação com p let a da co ndução ..."
--· ,_ .....
,.
ffi t tt H lt
H- ' 1:: ±- t I f I+ "'
e+ rHt
1
-1 F.
·-~·- ·- ,..
,_,
m I+ j t!:J=:: =i=ti 1:t rt t l"t:I .....
l:t
h
H:1 1 1n H ~
-~!ti
.:l±I j Tn =! :!+:' 1j
_,, ,-
~
:1:::: 1:±.
li i:t
- .. IJ I~
j
.....
..
.1
-J
j ~ ~ ·-=m== ~
.. 1 :t :!-.:
+ 1 • --
'i'~ .
"
-
BAV DE 12 GRAU - "Sempre conduz ... " -IJ
j ~
-· I li
1 1:1 n J d ~ -··
- .,. 1. :tJ j
f I l + t I
~
lTI T'l L..... tl1 1 l:i±h r T ti
.jl-1 ·-·- .1 b:
... :j:~
~
~l'i T.l
- :p ~:A
'tH: 1 1·1-< lt• I+ !-J
H
J
~ ~ lt:'. r'
tlt1 :p rn : 1
j
l:.J ti i -J li lt': _i....;...u z....L-i 1..i
..
.....
I.+
~
......
!L
;:i-;
~
~u
n
H+,
~ l::: ·:;:: . =tl i ~111111, 11completada condu(áo atrioventricular.
H,_.
.+
~: 1 Fl ' ~ Fl ::t:f:
H
~~ ·e 1 li Ci'.i R+ 1
-r lttl 1~ ,..,., li I L,
11• Passo: solicitar as pás de MP transcutâneo. Testar o aparelho ligando-o e modificando o cursor para o
Bradicardia assintomálica Abordag emInicial
1111,do "marca-passo". Nessa etapa conecte as pás do MP substituindo as pás do desfibrilador convencional.
I
onitorização (fCG, oximetria, PAMni) J." Passo: selecione a carga, a frequência cardiaca e o modo (mandatório ou intermitente).
1i9enioterapia
(acesso vascular)
CG(12 derivações) ·. . CARGA I MODOS DE DISPARO
l" Passo: posicione as pás no paciente conforme a figura abaixo. Retire os pelos se houver excesso. Seque
,1•,11perfície se houver necessidade para que promova melhora aderência.
Marca·passo (MP)
Considere uso de drogas se: disponível?
Bradicardia slnusal sintomática ou instável; SIM
BAV 1' e 2° MB Ise sintomático ouinstável; - - - - '
BAV 2°MB II e BAVT se MPindisponível. NÃO
Preferir MP transvenoso
NUNCA USAR DROGAS na fA Se indisponível ou temporJrio:
MP trasnrnraneo
de baixa resposta ou BAV
com QRS largo
00 ~
~
n'
~
1
!..W
rn · $! t~.IJ -~~
r.:rll...-t-
'
IPf !i . t . 1-H í H
Hipoxemia •EXfMPLOS: "C ~ . tt IH TI l i '.L
..,...... - . ~ LI
Distúrbios hidroeletrolíticos
Reflexo vagai
P·bloqueador -ir rt t 11 M+" Tf ir ll .,_; 1+
4
Hlpotireoidismo
Medicamentos•
Antagonista canal de cálcio;
Antiarrítmicos:
Antidepressivos;
Lbt
11 --.--.
ffit .
1
·l:J· :ç.~ ~
l .T
-,~·
•
--.
1
- :!±
-.:i
~
T
11<+
af.l-
IH l
_:-- :{ t:::t
1 I+
.
IAM Digital.
. Não existem e
Importante: Todo paciente que está em uso de MP tenderá com o tempo a perder o limiar d e estimulação.
Desta forma, devemos sempre manter a monitorização e checar se as espiculas geram um QRS com pulso
efet ivo. Caso cont rário, deve-se aumentar a carga periodicamente até que todos os impulsos seja m efetivos.
No caso do MP TV, deve-se checar o posicionamento após cada mobilização.
tt.."~~~-4 D:~:·1'f~:·;:·
Via
·=-~-. 1
Dose/Posologia
,11 '..··L·· coMOli~~R ...·,~~~:-, _· .
1
_
Diluição
··:,:,~,à·.~\.::····,-·~~:.'~:-~
Fentanil
tipação; náuseas; vômitos; eritema no local de aplicação; fraqueza; dispneia.
Depressão respiratória(> 10%); hipotensão; sonolência (1 %); sedação excessiva;
Nome Comercial Mida zolam cefaleia (1%); perda de consciência; náuseas (3%); vômitos (3%); dor no local de
Dopacris'"; Revivan'"; Injeção (5%); mioclonias; nístagmo; tosse (1%); soluços (4%); reação paradoxal.
Endovenosa - EV 2-1Omcg/kg/min 05 ampolas (250mg) + 200ml SG5%
l notropisaº
Ajuste Renal Outros Aj_ustes Gravidez
Ili 11-RÊ NCIAS
Não Precisa Não existem
1 ,, li1h AH, Buxton AE, Kennedy HL, et ai. ACC/AHA clinicai competence statement on electrocardiography and ambula·
"" velectrocardiography. A ,eport of l he ACC/AHA/ACP-ASIMTask Force on Clinicai Competence (ACC/AHA Commi ttee
Hipersensibilidade aos componentes da fórmu la, feocromocitoma, taquiarritmias, uso de medicamento
' " 1>cvelop a Clinicai Competence Statement on Electrocardiography and Ambulatory Electrocardiography). J Am Coll
inibidor da monoaminoxidase (IMAO).
, o11d iol 2001; 38:2091.
' '" ,111O, Williams G.J, Fiddler ~l: Results of 24 hour ambulatory monitoríng of electrocardiogram in 131 healthy boys aged
1c110 13 years. Br HeartJ 1980; 44:304.
1111,dsky M, Wu D, Denes P, et ai. Arrhythmias documented by 24 hour continuous electrocardiographíc monitoring in 50
11,,,1,, medical students withoul apparent hea1t disease. Am J Cardiol 1977; 39:390.
1,11npert R. Managing with pacemakers and implantable cardloverter defibrillators. Circulation 2013; 128:1576.
1>111,ner S, Au ricchio A, Steinberg JS, et ai. ISHNE/EHRA expert consensus on remate monitoring of cardiovascular implan-
1..1ite electronic devices (CIEDs). Europace 2012; 14:278.
Wi lkoff BL, Auricchio A, Brugada J, et ai. HRS/EHR.A expert consensus on lhe monitoring of cardiovascular implantable
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial ,,1,,, Lronic devices {CIEDs): descrlptlon of techniques, indications, personnel, frequency and ethical considerations. Heart
Não diluir ou Diluído em Dormonid"; Dormire"; Mída- IU,ylhm 2008; 5:907.
Endovenosa • EV 3-Smg
Sml de água destilada dorm•; Zolidam.. 1,,11 y CM, Epstein AE, Darbar D, et ai. 2012 ACCF/AHN HRSfocused update of the 2008 guidelines for device·based
l1 1<•rapy of cardlac rhythm abnormalities: a report of the American College of Cardiology FoundationfAmerican Heart
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
A•,,ociation Task Force on Practice Guldellnes and the Heart Rhythm Society. [correcled). Circulation 2012; 126:1784.
Não Precisa Não existem 1 \ l<,twiner D, Varma N, Akar JG, et ai. HRS Expert Consensus Statement on remote interrogatíon and monitoring for cardio-
v,i<cular implantable electronic devices. Hea rt Rhythm 201S; 12:e69.
Hipersensibilidade aos seus componentes; glaucoma de ângulo fechado; choque; depressão prévia do siste·
ma nervoso central; uso concomitante de potentes inib idores do CYP3A4 (amprenavir, atazanavir, orritonavir)
• EFEITOS ADVERSOS ••
Nome Efeito
Angina pectoris; arritmia cardíaca; acidente vascular cerebral; hipertensão;
isquemia miocárdica; isquemia de membros; palpitações; ansiedade; apreensão;
desorien tação; tonturas; sonolência; dor de cabeca; perda de memória; nervo-
Adrenalina
sismo; pânico; parestesia; agitação psicomotora; diaforese; palidez; piloereção;
necrose da pele; hipergl icemia; hipoglicemia; hipoca lemia; acidose lática; náusea;
vómitos, tremor, fraqueza; queimar nos olhos, insuficiência renal.
_ • CONCEITOS INICIAIS
Definida como FC 2: 1OObpm
A maioria é por mecanismo fisiopatológico de reentrada
Sintomas associados: palp it ação, lipotímia, síncop e, disp néia, dor p recordial e hipotensão
Mlllornas de in stabilidade,geralmente só ocorrem com FC > 150bpm, podendo ocorrer em FC menores se
existir uma fu nção vent ricu lar prej udicada
Taqui cardias sinusai s geralmente não ultrapassam FC de 150bpm
· ~ PRINCIPAIS CAUSAS
Cardiepatias congênitas eu adquiridas
Isquemia
Distúrbios eletrolftiw~ (1<+, ca-, Mg••)
Dlstúrbl.os endócrlno-rnetab611cos {ex. hipertireoidismo)
Medicamentos
Sepse - nesse caso pode ser apenas um mecanismo de compensação
REGULAR IRREGULAR
:l"aquicardia sinusal Fibrilação atrlal
Taquicardia supraventricular paro)(ística Flutter atrlal com condução variável
Taquicardia atrial
Taquicardia atrial multifocal
Flutter atrial
r.·..-,-- - - l - - r·p;i - -~ - -- --.- •::r ,--~ r.-:-:- --r--,-~-;:r:. "Tjj",.....,-'."'J:rr::;r,.,-T.,..,...(il-:lr:··;~;--;----:r.-, - ---,:; - - - -
:;;(: _ ' 1 [·$;:, :8 RSALARGADO (2:120mseg ou 3 B ),\q :·IB 1'" ·. ;i '~--· ·. .
REG ULAR IRREGULAR
TV monomórfica TV polimórfica / Torsades de pointes
TSV com aberrância FA pré-excitada
1(~
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA
+ l 1 1+111 c:tt:
'I
1-1
+
J-:: :t
1 1 I~
l ~ - JJ RR, PR e PP irre9ula1es, ;,J ondas Pde mcrfologi.l diferente na mesma derlva1ão.
1 ~
70% ocorre por reentrada nodal e30% por reentrada em via acessória; RR éregular, não há onda Pou o PR é curto com RP>PR; Geralmente cursam com FCentre 120-
V,1 j Jj te tt'f- ~
ti! 1 IS
O- ··~
1:±±J
25-0bpm. ,_ !-- -r:f j _ti:j - . ±'I-+ #f t M
+ -'t
11 li
11 i
J. l:i:I
FLUTTER ATRIAL
~.
,; .
t:: li
,l ff
I! -, 11.j:_ ~- 1 1 -
!-
t 1, ~ ~
-t ,:; ~
I+
~fü1~ w
H- 1 rn:. ±1± ~ .±
li= l=I :í I -o~• Li
=I 1 lt + 1 l_t -- ~ ~
~ ·~
== F
:rT
' I:! i Hi
~
~
-1~ 1 tn la: llt
-fl
Tl
i !:;:
~
f
~
:rrj: --
H
l:t t -li .. 1 1
- - '-~ +l + -,~
u ~
-4
"
J 111111!,r, QRSlargo e aberrante, com morfolo9la que~ repeteprecisamente em cada deriva1ão. FCgeralmente 2: 120bpm.
1
J-'
- -
. ,, . 1•.; ...i
ti :t
, - -~ -
·mi:
~
- ~
~
tt +-t
1 t
TI_ -~. : J( 1V POLIMÓRFICA
-!:I:!: i
'-'-' +
- '-'-
1
-1 J :! :! l 1 ~ :te 1±1 :r-
-!
-~ ti ·- T iu, f 1
1 1 ~
H-
li
:... :t: ~
70% ocorre porreentrada nodal e 30% por reentrada em via acessória; RR eregular, não há onda Pou o PR~ curto comRP>PR: Geralmente cursam comFC entre 120· ..1. 1 ~- 4 ' ., t-
}1
250bpm. .,.. ~ -i"
.....
f + ±
. ·J:
FIBRILAÇÃO ATRIAL ~
1
l:il r : ~h ,_, :tt t::
j -1 ·l l f
I+- j . :t!
~
-1
tíJ l:;1 ~1
j 1 -1 IIM\ 111,111 ,: ab<,rrante com morfologiavariável em cada derivação. Associada geralmen~ a instabilidade. FC geralmente >200bpm.
1 1
Jl:t
•
±t I ORSADES DE POINTES
: r, 4
~
M l'1 rr- a:- ·n:- H
:V
·I
- 1-1
-1 111
j 'l
'. - t
- -· ,1 -
1 . -1 •
~I ,
- - 1-1 1~
1--1 ,-
+ l 14 i:ttt J. _ -.J1
'ttt 1 '" ~-1
,_ -1 4
= ., t -
!• T'T t 1 a XI
-1
1 _..
QII\ .,,,, .111111lirude e pol<11idade positivas, ora amplitude e polaridadenegativas. Ass0<lada a instabilidade.TV polimórtic.i vista empaciente5 com intemlo QT longo.
\O
[.. ::;<
o o
.. e
< "'
i;' ~ ~
]·: s::
~
"'
$
ª
i;::
n
)>
;o
~~ nt 3
o -
~J:8:.
,., o ..
Q.
o
o a.~-
õ'
õ
;; ..
[
8
l>
~
!'
~·
z
O11-,.
8i'~a.
:z: ~ ~ .. e:
;
~
~:i~· ...~
:2· "" ãl "Q.
o~
; - '8.~1.; 3
...
!::
:,,, -~ .:!.
-
~
o "5:
~ §' !!!.
;
~·
jle
3::
-ª'
V,
§: 1
V,
z
S;
~
i ~
:i
f
""
D
f. ~· :.
...~
ô
~:,,,
"'
;::
"íl; õ~
t t t tj
>
· l !lt.1.4 •J
'°ne
)>
:ti
QRS ESTREITO QRSlARGO o
j;
(')
o
3:
,---------'---------,
"
er-
lll
--?--·~-- ..... ~l~i;r-:,;._ec-.~'.-a-l'U'-:~-- ~
: Maioria estão instáveis l o
1. Manobras vagais (apenas se início recente)
: Ri,co aumentado para PCR : ,,
-<
m
2. Adenosina 6mg EV em bolus rápido
(2' dose llmg, podendo repeti-la) ·------- I ------· (')
_,,
IV
r
V1
5 Se Torsades de Polnte1 o
~ Sulfato de Magnes,o 2g em O'
"O
8?:' 2mln -repetir após 1Smin
2.
õ1
Ritmo <0nvertido Ritmo não convertido
e Se FA pré-excitada
ô Propafenona ou Amiodarona.
"'
m
n
o
z
~~\~ ;_ t~};}z,":~I- 1
·11!-- . ilii··Dl~T~~ · 1: ·: ~; \
~:0i[;;~!!Jf~1!!f~~rt: Evitar bloqueadores do NAV
o CARDIOVERSÃO ELÉTRICASINCRONIZADA
e
~ Sempre faze, analgesia ou sedoanalges,a. Opções:
Analgesia: Ketamina 2mg/Kg (amp. SOmg/mL) 1/ Fentanil 419/Kg (amp. SOµgtml);
o Amlodarona: 1• dose: 150m9 em 10min,
m • Bloqueadores do NAV. Oilliazem, Verapamil, • SedaçJo: Propofol 1-lmg/Kg (amp.lOmglml ou 20mglml) 11.'.ltdazolam O,lmg/
3: repetir se necessário. Manuten\âo: 900mg (6 Metoprolol, Esmolol. Olgoxlna e deslanosldeo. Kg (amp. Smg/ml ou Smg(Sml).
m
o ampolas) + 23lml de SG5%- 16ml/h nas Opção mais disponível: Metoprolol Smg EV em Reavaltar constantemente necessidade de proteção de via aérea (IOT);
;=; pnmeiras611 e3mVh nas próximas 18h. • Sempre solicitar avaliaçao da Cardiologia;
2min, repebrse necessário até total de l 5mg
z
)> • Caso n,n haja eaga de UTI: regulação e tontato ,cmdiretoria médka.
z
~
m
;;o
z)>
...,.
~
1
•
. ......................................... BULÁRI O DO CAPÍTULO
ADENOSINA
(Antiarrítmico)
Via Dose/Posologia Dilu ição Nome Comercia l
;:· ,;] _ \ , ·: , ;,<;OM<t ~S~R ·,,: ,•! :;:::::Jtfil\'; JfJfíffi~;lffilJjjl!1,~~' ,. 1
; , Dose inicial: 25mg/kg em 2min (15 a 20mg)
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Repetir depois de 15min SN: 0,35mg/Kg (20- Não diluir
25 mg)
1• Dose: 6mg em bolus (1-3 segundos) - l 11dovenosa - EV Não possui
Endovenosa - EV se acesso cent ral fazer 3mg. Não diluir Adenoca rd"; Adenosina• Ampola de 25ml
Manutenção: infusão continua de 5 a 15mg/h
2• Dose: 12mg. (Smg/ml) + lOOml
(não usar >24h ou taxas> 1Smg/h)
SG5% - l mg/ml
A ju ste Renal Outros Ajustes Gravidez
Cardizem•; Balcor" :
Não precisa Não existem e 120 a 360mg 1x/d ia
Ang iolong•; Dilti-
Oral -VO Não se aplica prress"; lncoril AP" ;
CoJ'lversão IV>VO ((taxa x3) i · 3) x 1O:
Cordil'"; Calzen'";
Hipersensibilidad e aos com ponentes da fórmula, BAV de 2° ou 3° grau; b radicardia sintomática (exceto em Diltiacor•
pacientes com uso d e marca passo), síndrome do nó sino atrial, d oença pulmonar broncoconstrict iva ou Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
broncoespástica conhecida ou suspeita, asma.
Náo precisa Não existem e
V111 Oral: Hipersensibilidade a fórm ula, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com marca-passo funcionan-
lló), IIAV de 2º e 3º (exceto em paciente com marca-passo funcionante), hipotensão (PAS <90mmHg), congestão
pul111onar ag uda,
Via I ndovenosa: Hipersensibilidade a fórmula, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com marca-passo fun-
111111 ,nte), BAV de 2° e 3° (exceto em paciente com marca-passofuncionante), hipotensão (PAS <90mmHg), choque
, n1dlogênico, administração concomitante ou poucas horas após betabloqueador, FA ou flutt er associado a passa-
1111111 µor via acessória (ex. síndrome de Wollf·Parkinson-White e síndrom e do PR curto), taquicardia ventricular.
Via Dose/Posologi a Dilu ição Nome Comer cial
Dose inicial: 150mg em to min Não diluir
Manutenção: Solução de Amioda- At lansilº; Ancoron•;
Endovenosa - EV Solução de Amioda rona: 900mg
rona 16ml/ h por 8h + Smith nas Miodon"'
(06 ampolas) + 232ml de SG5%
próximas 18h
Ajuste Rena l Outros Ajustes Gr avidez
Insuficiência hepática: se transaminases excederem 3X va lor normal ou
Não Precisa D
dobrarem, diminuir a dose ou suspender Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Digitalização rá pida (24h): 0,8 - 0, 16mg divididos em Não diluir
1-4 doses/diárias
Hipersensibilidad e a amiodarona, iodo, ou qualquer componente da formu laçfo, d isfunção sinusal g rave l 11dovenosa - EV Não diluir Não possui
Digitalização lenta (3· 5 dias): 0,6 • 0,8mg 01 x/dia
causando bradicardia sin usal, bloqueio card íaco de segundo e tercei ro grau (exceto pacientes com marca- Bo/us lento
Manutenção: 0,2 - 0,õmg 01x/d ia
-passo), bradicardia causando síncope (exceto em pacientes com marca-passo), choque cardiogênico.
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não p recisa Não existem e
l ll1wrsensibi lidade ao deslanosídeo e component es, bloqueio AV 3º e d o 2° grau (especialmen te 2:1), bradi-
111r, lla sinusal excessiva
, • • ·- •• ,--~-- -
l i
!
ESMOLOL
(Antiarrítmico classe li I Inibidor Adrenérgico: Beta -Bloqueador)
Apresentação - Ampolas de 1Omg/m l, l OOmg/ 1Oml
1 ' .,": • .'.. • • ', .........: ·. coMOUSAR - TSV .
Via Dose/Posologia Dil uição Nome Comercial. Via Dose/Posologia Di luição Nom e Comercia l
Dose inicial: 0,075 a o, 1Smg/kg (5- Dose inicial: ·1soing em lOmin Não diluir
Diluir COl'l} volunie de 4x
Endovenosa - EV lOmg) em bolus por 2r:nin; Não possui
maior de SF 0,9% ou SG5% 2soomg em 2sorn1 Atlansii•; A11t o,011•;
Nova dose l Omg apõs 15-30min SN l 11ol11venosa - EV Manutenção: 50mcg/kg/ min por 4mln. Repetir o
de SG5% o u SF0,9% Mioclon•
Cardizem ..; Cardcor•; Car bolus O,Smg/kg e manter com O, 1mcg/kg/min SN
(1 O.OOOmcg/ml)
Dose inicial: 0,75 a 1,Smg/dia dionil" ; Digoba[@; Dogox•
Oral-VO Não diluir lljust e Renal Outros Ajustes Gravide?
Manutenção: O, 125 a o,.Smg Olx dia Digoxan•; Digoxina•;
Lanoxin•; Neodigoxin• N,10 precisa Não existem e (D no 2• e 3• Lrlrn)
-~--
CICr SOml/min: 0,062Smg de 24/2411 a 36/3611
CICr < 10rnl/min 0,0625mg 48/ 4811 Não existem e ~ndovenosa - EV 2µg/kg/dose Não d iluir Fentanilº; Fentanest'"
Hemod iál ise: não suplementar dose
Ajuste Renal Outros Aju stes Gravid ez
t 1( , entre 10-50: 75%da dose; CICr <10: 50% da dose. Não existem e
Hipe rsensibilidad e a d igoxina o u outras formas d e di gita l, fibrilação vent ricular.
I llpi·r~ensibilidade aos componentes da droga; BAVT; BAV 2° grau ou outros hemibloqueios; LES; Toresades-
puline_s_._ _ __ _ __ _ _ _ __ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __ _ _ _ _ __,
Hipersensibilidade aos componentes, hipersensibilidade a ovo, soja ou produtos da soja, quando anestesia Via Dose/Posol ogi a Di lu ição Nome Comercia l
geral a sedação é contra indicada. Dose ataque: 450mg (< 70Kg) ou 600mg (;;: 70Kg)
CJ1,1I - VO Não diluir Ritmonorm..
Manutenção: iniciar com nsmg 12/1211 (máx. 300mg 8/Bh)
i\ju~te Rena l Outros Ajustes Gravidez
1~:10 Precisa Não existem e
l llp,'Vie nsibilidade dos componentes da formula, síndrome de Brugada, bradicardia sinusal, choque card io -
11/\111< o, insuficiência cardíaca descompensada, desordens broncoespásticas, DPOC grave, anormalidades
I l,•1onlíticas não corrigidas.
196 CARDIOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E cpNDUTAS DE MEDICINA INTERNA 197
-
QUETAMINA
(Anestésico)
-lfflll~~c. ó~!i,'.f .- ·,irr·· q.,:f.'":•~:. ···1·l't ,- ..... ·'•'• "' .-. ' '!' --,""T.T...-:." • ·•• •. ,--n-·--·,-
.~ ~f~Q:§h~:1' ifij!~ ~.J~li i~: ~1'j~/-,~' lM.r:• ,}::h! :::;~ ~' Ç_,9 ~.llJ!~~.!t "• \' l ~~· ·! t' Jl•if, l:;i\~~, ;,;:L' 1;~:) • ,
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial V ia Dose/Posologia Dilu ição Nome Comercial
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Dose: SOmg 2x/dia (max. 160rng 2x/dia)
llr<1l · VO Não diluir Sotacor•; Sothex~1·
Conversão IV>VO 80mg VO = 75mg IV
Não Precisa Não existem
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
l llp1·rsensibilidade aos componentes d a formula, bronocoespasmo; bradicardia sin usal (FC< 50); BAV d e 2º
I I" qrau; síndrome do QT longo, choque cardiogênico, insuficiência card íaca não controlada.
Endovenosa - EV
1 a 2g diluído em 5·60min, pode repetir após
15min. Seguido de infusão d e 0,5 • lg/hora.
1 a 2g d iluído em
1OOml de SG5%
Não possui - -ml/1,., COMO USAR ' ', ,, '! .'
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Dose inicial: 0,075 a O,1Smg/kg (5-lOmg) em
Não Precisa Não existem D
ndovenosa · EV bolus por 2min; Nova dose 1Omg após 15- Não d iluir Não possuí
30min se necessário; Manutenção: Smg/h.
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, bloqueios cardíacos de gra u avançado, depressão respira· Cardizem 0 ; Cordilat•;
tória, miocardiopatias. Dilacoron'"; Dilacor";
Oral -VO Dose: 240-480mg dividido em 3·4 doses diárias Não diluir
V.isoton°; Veramil~;
Verapress•; Veraval•
111 ,11 Hipersensibilidade a droga, disfunção grave de VE, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com
111o11td·passo funcionante), BAV de 2º e 3º (exceto em paciente com marca-passo funcionante), hipotensão
(l'/1', <90mm Hg) ou choque cardiogênico, FA ou flutter associado a passagem por via acessória (ex. síndro·
,,,.. de Wollf-Parkinson-White e síndrome de Lown-Ganong-Levine), Intravenoso: administração concomi·
l111He com betabloqueador, taquicardia ventricular.
Hipotensão (16%); bradicardia (2-5%); BAV (s 5%); PCR (3%); arritmia e falência pasmo (1%).
cardíaca (1-3%); TV (2%); FV e FA (~2%); torsades point (raro); d issociação AV; cefaleia (1-12%); hiperplasia gengival s l 9%); consti pação (7- 12%); Ed em~ peri:
edema local; tromboflebite; alteração na marcha, ataxia, fadiga, astenia, tontura, férico (1-4%); hipo tensão (3%}; Falência card íaca (s 2%); BAV (1-2%); Brad icardi a;
neuro patia periférica (4-0%); alt eração de memória (3-40%); parestesia (4-9%); ce Rubor (1%); angina pectoris (Sl %); Dissociação AV; acidente cerebrovascu lar; Dor
faleia e d istúrbio do sono (1 3%) hipotireoidismo (1-10%}; hipertireoidismo; perda torácica; IAM; palpitação; síncope; fadiga (2-5%); t ontura (1 -5%); letargia~~%); dor
Amiodarona do libido 91-3%); náusea (4%); anorexia e constipação(~ 25%); dor abdominal (2%); parestesia (1 %); distú rbio do sono (1 % ); confusão, d istú rbio d.o e~u11ibno,
(1 -3%); diarreia (< 2%); elevação d e t ransam inases (<2- 54%); alteração da função Verapam il reação extrapiram idal e psicose (~ 1%};rash cutâneo (1 -2%); alopec1a, d 1aforese,
hepática (4-9%); doença hepática (1 -3%); tremor(~ 40%); d epósito corneano (> eritema m ultiforme, hip erceratose, erupção m alar urticaria e síndrome d e_Steven
90%) distúrbio v isual (2-9%); toxicidade pulmonar (1-17%); edema pulmo nar; Johnson (~1%); galactorreia; ginecomastia; hiperprolactinemia;amenorre1a; d_1s-
pneumonite por hipersensibi lidade; pneumoniteinstersticial, fibrose pulmo nar; pepsia (3%]. náusea (1-3%), diarreia (2%); impotência (s 1%); vasrnl1te purpunca
coloração ci nza-azu lada da pele; fotossensibilidade. (s 1%)aumento de enzimas hepáticas ( 1%); mialgia (1 %); artralg1a e fraqueza
(~1%); borramento v isual; poliúria; edema pulmonar, di spn eia.
Ritmo j uncional acelerado; assisto lia; taquicardia atrial; dissociação av; bav de 1° e
2• grau; pr alargado; taquicardia ventricular ou fibrilação ventricu lar; tontura (6%); Hipotensão (3-26%}; apneia; hipertensão (cri anças 8%); taquicardia e br_adicard ia
D igoxina
d istúrbios m entais (5%}; cefaleia (4%); rash; urticária; náusea {4%}; diarreia (4%); Propof o l (1-3%); queda do debito cardíaco; rash; hipertrigliceridemia (3-10%); ac1dose
vómito (2%). respirat ória durante desmame vent ilatório (3-10%]
Edema (2-15%); Cefa leia (5-12%); BAV (2-8%); b radica rdia (2-6%); hipotensão Bradica rdia (8- 16%); dor torácica(3- 16%); palpitações (3- 14%); fadiga (5-20%); t on -
(2-4%); vasodilatação (2-3%); extrassistóles (2%); rubor e pa lpitações (1 -2%); t ura (3-20%; cefaleia (2-12%); fraqu eza (3-14%); d ispneia (5-21 %}; edema (2-8%);
dor {6%); tontu ra (3-10%); nervosismo (2%); rash cutâneo (1-4%); gota (1-2%); anormalidades no ecg (2-7%); hipot ensão (3-6%); síncope (1-5%); t?rsadesdes-
Diltiazen Sotalol
dispepsia (1-2%) constipação (2-4%); vomito (2%); diarreia (1·2%); reação no sitio pointes (1-4%}; desord em vascular periférica (1-3%); angina pectons (2%); prolo:
de injeção (4%); rin ite (2-10%); faringite (2-6%); dispneia (1· 6%}; b ronquite (1-4%); gamento do Intervalo qt; desord ens do sono (1-8%); ansiedade (2-4%); depressao
tosse($ 3%); congestão seios da face (1-2%). (1-4%); rash cutâneo (2-5%).
Anorexia; náusea; vômito; fraqueza; cefaleia, d iarréia; confusão; desorientação; Rubor; sudorese; h ipot en são; bloqueio d a transmissão neuromuscular com _
afasia e d ist úrb ios visuais; convu lsões; síncope; morte. b radicardia acentuada, •,uil ato de Mag n ési o d iminuição dos reflexos; hipotonia; cola pso cardíaco; náuseas; vómitos; erupçoes
Deslanosídeo
parada cardíaca; achatamento do segmento st com inversão pré-termina l da cutâneas; sede; sonolência; confusão e coma.
onda t; prurido; urticária.
Período pós-recuperação conturbado (12%) - confusão, delirium. alucinaçõe~;
Decréscimo da pressão arterial (20-50%); hipotensão assin to mática (25%); hipo- eritema; ra shmorbilíforme; diabetes insipldus central; anorexia; náusas; vômitos;
tensão sintomática (12%); isquemia periférica (1%); t ontura (3%}; sonolência (3%); Queta min a síalorreia; clstite; uretrite; anafilaxia; d or no local de injeção; laringoe~pas_mo;
Esmolo!
agitação (2%); confusão (2%); cefaleia (2%); náusea (7%); vómitos ( 1%); lesão no d iplopia; aumento da pressão intra-ocular; nistagmo; obstrução de v ia aerea;
sitio de infusão. apneia; depressão respiratória.
>10%: Confusão m ental; tontura; sonolência; fadiga; cefaleia; desidratação; cons-
Fen tanil
tipação; náuseas; vômitos; eritema no local de aplicação; fraqueza; dispneia.
111 .FERÊN C IA S
Depressão respiratória (> 10%); hipotensão; sonolência (1%); sedação excessiva;
M idazola m cefaleia (1 %); perda de consciência; náuseas (3%); vômitos (3%); dor no local de l mk MS. Clinlcal practlce. Evaluatior, and lnltial t reatmenl of supraventucular tachycard ia. N Engl J Med 201 2; 367:1438.
injeção (5%); mloclon ias; nistagmo; tosse (1 %); so luços (4%); reação paradoxal. l',,ge RL. Joglar JA, Caldwcll MA, et ai. 201S ACC/AHA/HRS Guideline for lhe Management of Adult Pat,ents Wlth Supra·
Nova ou p iora da arritmia- efeito p róarrítmi co- (2 -10%); angina (2·5%); taquicar- v,,ntrlcularTachycardla: A Report of lhe American College of Card1ology/ American Heart Association Task Force on Cllnlcol
dia ventricular ( 1-3%); palpitação (1-3%) BAV 1° (1-3%); síncope (1 •2%); tontura •ractice Guidelines and the Heart Rhythm Society.J Am Coll Cardiol 2015.
Propafenona
(4~15%); fadiga (22-6%); cefaleia (2-5%); nauseas e vôm itos (2· 11%); constipação J ~.11bflelsch SJ, el-Atassi R, Calkins H, et ai. Oifferentiation of paroxysmal narrow QRS complex tachycardias uslng the l 2
(2-7%}; d ispneia (1 · 5%). IP3d electrocardiogram. J Am Coll Card,ol 1993; 21:85.
11, Alexandre Llns I Dr. Gustavo Sodré I Dr. Pauto Góes I Dra. Sabri na Figueredo I Dra. Virgínia Silva
Aj uste de med icações via oral. Otimização de doses, de acordo com a terapia de manutenção em uso. Regurgitação mitral agµda por ruptvra de másculo papllar
Caso congestão: Furosemida 1mg/.Kg EV (podendo repetir a crité rio médico se boa resposta); ideaimenw Rupt ura cle parede liwe,de VE com t amponamento cardíaco
24-48h apenas de diurético venoso na d escompensação. Vasodilatador oral: Captoprll 2S·SOm g VO no
m o mento, Losartana SOmg VO no momento; considerar associação de Hidralazina 2~mg VO 8/8h + Nitrat<>
1Omg VO de 8/ 8h (ir manejando a dose de acordo com a resposta clinica). Considerar ventilação·não
invasiva. 1111\TA MENTO
Frio - úmído - Perfil e
Avaliar PAS: se <90mm Hg iniciar vasopressor (Noradrenal ina sp. e manejar dose). Após estab ilizar PA S ou
se PAS >90mmHg: inicíar inotrópíco (Dobu tamina sp. e manejar dose). Caso congestão: Furosemida 1mg/
Kg EV (pod endo repetir a critério médico se boa resposta). li ABORDAGEM DA INSU FICIÊNC IA CARDÍACA AMBULATORIAL
Frio-sec;:o - Perfil L
Avaliar PAS: se <90mmHg iniciar vasopressor (Noradrenalina sp. e manejar dose). Após estabilizar PAS ou
se PAS >90mmHg: tentar hidratação venosa parcimoniosa com SF 0,9% 250ml em 30 m inutos {repetindo
de acordo com resposta). Caso baixo débito impor tante refratário: Dobutamina sp (ir manejando dose).
l
CRITÉRIOS PARA ALTA HOSPITALAR
Alcançado NYHA li ou melhora máxima de acordo com o grau de evolução da doença cardíaca • EXAME FÍSICO DA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
Pelo menos 24h sem m udanças na terapia oral Observar dispneia em rep ouso
Pelo menos 48h sem inotrópicos parenterais Checar p resença de cianose e palidez
CHOQUE CARDIOGÊNICO Y ·rificar presença de sib ilios, roncos, crepitações difusas ou localizadas e derrame p leural na ausculta
respiratória
Estado de per fusão t ecidual inadequada em decorrência de disfu nção cardíaca
Avaliar o ictus e presença de frêmitos
DEFI NIÇÃO Estado de baixo débito cardíaco com evidência de hipoperfusâo tec idual. na ausência de
hipovolem ia Verificar na ausculta cardiaca p resença d e sopros, atritos, abafamento de bulhas, 83 ou 84
2 Pesquisar sinais de congestão hepática (hepatomegalia)
DIAGNÓSTICO Hipotensão (PAS<90mmHg por ~2 m in) e índice card íaco reduzido (<2,2L/min/m ) na pre
sença de uma pressão de capi lar pulmonar el evad a(> 1SmmHg) Checar edema de mem bro s infe riores e sinais de TVP
RAIO-X OE TÓRAX Cardiemegalia, congestão pulmonar e derrame pleural. Avaliar fatore~ precipita
pneumi:inia, dissecçào da aorta, embolia pulmonar.
CARDIOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 209
~.-----------------
Abordagem Da Insuficiência Cardía ca Descompensada
BULÁRIO DO CAPITU LO
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez
_ . .J,;'
1,., -- - - - - -
COMOUSAR
-~ _:L
i
1 1 ··, • •
•• 1,.-!..:..!ic_ _ _ _ ~, . -,:;.... -• =- '
Via Dose/Posologia Dil uição Nome Com ercial Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Inicial: 0,5 a 1 mcg/Kgim in Solução padrão: 250mg Dobtan"; Debutai'; Oral . VO Dose inicial: 12,5·25mg/dose x3·4 e aj ustar deva·
Endovenosa - EV
Manutenção: 2 a 20 mcg/Kg/min (2amp) em 210ml de SG5% Dobut rex'" gar pela resposta.
Apresoli na•;
Dose habitual: 200-600mg/ dia dividido em 2 a 4 Não diluir
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez Nepresol"
l 11ilovenosa - EV vezes/dia.
Não Precisa Não existem B Doses bem maiores devem ser usadas.
Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez
l llp,·1sensibilidad e a droga e aos compon entes da formula; Doença arterial coronariana; Va lvulopatia mitra l
11111mAtica.
- . LOSARTANA
(Bloqueador do receptor de angiotensina li)
Via Dose/Posol ogi a Dilu ição Nome Comercía l
Endovenosa - EV Í . , 'J -· 11 "
1mg/Kg (repetir a critério medico se boa resposta) - · , · COMPl:J.~~R')~'J1i~;;c;J~t-rjJ'fi: . ': _ . : _ _ : _ : ~ .
Não diluir Lasix •
Oral - VO Dose máxima: 200mg/dose Dose/Posologia Diluição Nome Comer cia l
Via
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez 25·150 mg/dia Aradeis"; Cozaar4'; Corus,.; Losacoron•; Torlos•;
Oral-VO Não diluir
(tomada única) Losartec"
Idoso - iniciar com 20 mg/d ia aumentando lentamen te para obter a
Não Precisa
resposta desejada
e Outros ajustes Gravidez
Insuficiência renal com anúria, pré-com a e coma hepático associado com encefa lo patla hepática, hipopo-
tassemia severa, hiponat rem ia grave, h ipovolemia ou desidratação, hipersensibilidade à furosemida, às K ~.s.Cr> 3mg/d l, estenose da artéria renal bilateral, estenose aórtica, h ipersensibilidade a droga, a outros
sulfonamidas e aos componentes da fórmu la. I ompon entes d a fórmula. uso concomitante com Alisquireno em pacientes com DM.
' , COMOUSAR
. . -- - COMO USAR
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Oral - VO Inicial: 25 mg/dia e ajustar a cada 2
Não diluir Selozok" Inicial: 8-12 mcg/min Soluçáo pad ráo: 4mg Hemitartarato de norad renallna'";
semanas. Dose máxima: 200mg/ dia 111110 venosa· EV
Manutenção: 2-4mcg/min em 240mL de SG5% Levophed•; Norepíne•
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez I\Ju st e Renal Outros ajustes Gravi dez
Não Precisa Não existem e N,10 precisa Não existem e
CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensib ilidade a droga ou a outros betab loqueado res; BAV 2ª e 3• g ra u.
J tlpot0nsão por hipovolemia (exceto em medida emergencial para manter perfusáo cerebral e coronaríana até
111,,11, .,ção de reposição de volume), TVP ou trombose de veia mesentérica, durante anestesia com cicloproprano
NITROGLICERINA 1111 l i.,lotano.
(Vasodilatador)
I
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial ANLODIPINO
S mcg/ min. Aumentar 5 mcg/m in a cada Sol. Padrão: 50mg em 240 Tridilº; Nitradisc"; (Bloqueador do canal de cálcio- Diidropiridinas)
Endovenoso - EV
3-5 min até 20 mcg/ min mL deSG 5% Nitroderm '"
Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez - • COMOUSAR
Não Precisa Não existem B Via Dose/Poso logia Diluição Nome Comercial
Norvasc• ; Amilopilº; Anlo"; Pressat"; Tensalív'"; Lopi-
Ora l - VO 5-10mg/día Não d iluir
Hipersensibilidade a nit rato, uso concom itante com inibidores da fosfodies terase-5, riociguat, hipersensibilidade a den• ; Nícord"; Amlocor"
milho ou produtos de milho, pericardite constritiva, tamponamento pericárdico, card iomiopatia res tritiva.
Outros ajustes Gravidez
.. COMO USAR
Via Dose/Posologia Dilu ição Nome Comercial
Iniciar com 0,3 - 0,5mcg/kg/min; pode SOmg em 250ml se SG5%
ser titulada em O,Smcg/kg/min em (concentração de 200mcg/ml) Nipride"; Nitro·
Endovenosa • EV
alguns min; Máximo: 1Omcg/ Kg/mln ou IOOmg em 250m l SG5% press"; Nit ropruss•
(Menor toxicidade com 2mcg/ Kg/min) (concent ração d~ 100mcg/ ml)
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Não precisa Não existem e
-- ' -
' CONTRAINDICAÇÕES
No tratamento de hipertensão compensatória (coarc tação de aorta, Shunting arteriovenoso); Disfunção cardíaca
associada a redução da resistência vascular sisMmica (choque séptico); Atrofia congênita optlca; Paciente morim-
bundo requerendo cirurgia de emergência.
214 CARDIOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CÇ>NDUTAS DE MEDICINA INTERNA 21 5
CAPTOPRIL
(Inibidor da Enzima Conversora de Angiotensina - JECA)
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Via Dose/Posolog ia Diluição Nome Comercial
Inicial - 6,25 3x/día; Alvo - 50 mg 3x/dia Capoten•; Aorten"; Capotril&; Capton•; Inicial: 3. 125mg/dose x 2. A dose pode ser dobrada Cardilol"'; Carvedilat•; Co·
Oral-VO Não diluir
Dose máxima: 50 mg/dose x3 (1 50 mg/dia) Capozene; Hipoten•; Prilpressínº t h.,1- VO a cada 2 semanas até o efeito desejado ou até a Não diluir reg •; Dilatrend•; Divelol• ;
maior dose tolerada, em geral,50 mg/dia. lctus•; Karvil"
Ajuste Renal Outros aj ustes Gravidez
CICr 1O- 50 ml/min/1.73m': admin istr"dr 75% da dose a cada 12· 18h; fllu ite Renal Outros ajustes Gravidez
Não existem D
CICr < 10 ml/min/1.73m2 : administrar 50% da dose a cada 24h N,1o Precisa Não existe e
K>S,5, Cr> 3mg/dl, estenose da artéria renal bilateral ou de artéria rena l em rim único, estenose aórt ica lllp1•1\Cnsibllidade ao carvedilol ou seus componentes; Insuficiência cardíaca descompensada requerendo terapia
hipersensibilidade a droga, a outros IECAs ou aos componentes da fórmula, história de angioedema em 111111 111ot rópico venoso; Asma brõnquica ou relato de broncoespasmo; BAV de 2• e 3• grau; Doença do nó sinusal;
tratamento prévio, uso concomitante com Alisquireno em pacientes com DM. 111111111 ,1rdi a grave (exceto em paciente com marcapasso); Choque cardiogênico; Disfunção hepática grave.
DIGOXINA
(Digitálico)
-,
paciente com angioedema idiopá tico ou hereditário, uso concomitante com Alisquireno em pacientes com DM. ,ulfnnam idas e aos compo~ent es da fórmula.
HIDRALAZINA
ESPIRONOLACTONA (Vasodilatador direto)
(Diurético Poupador de Potássio)
-- COMO USAR
COMO USAR
Via Dose/Posolog ia D ilui ção Nome Comerc ial
Via Dose/Posolog ia Dilui ção N ome Comer cial
Dose inicial: 12,5 - 25mg/dose x3-4 e ajustar
12,5 a 25mg/ d ia, dose única d iária. Aldactone"; Diacqua"'; Sp iroctan'"; 1111 lovenosa - EV
Ora l - VO Não diluir devagar pela resposta.
Dose máxima: 25mg x2 Aldos terin~; Espirolon a• - - ---t Dose habitual: 200-600mg/dia dividido em 2 - 4 Não diluir Apresolina*; Nepresol~
A juste Renal vezes/dia.
Outros ajust es Gravidez Ora l - VO
Doses bem maiores devem ser usadas.
CICr <! 50 m l/min/1,73m 2iniciar com 12,5ª 25mg 01 x/d ia, aumen-
tar se após 04 semanas K< 5,0 Ajuste Ren al Outros aju st es Gravidez
CI Cr 50-30 ml/m in/ 1,73m 2: iniciar com 12,Smg Ol x/d ia, aumen- Não exis tem e CICr > 50 m l/min/1 ,73m 2 : não é necessário ajustar;
tar se após 4 semanas K < 5,0; CICr 10 - 50 ml/min/1.73m 2: administ rar a cada 8h; Não existem e
CICr< 30 m l/min/1,73m2 : não recomendad o CICr < 10 ml/ m in/1.73m': administrar a cada 12-24h.
Insuficiência renal ag uda, anúria, queda sig nificante na f unção excretória rena l, hiperpotassemia, doença l llpersensibilidade a d roga e aos com ponentes da form ula; Doença arterial coronaríana; Valvu lopat ia m it ral
de Addison, uso concomita nte com Ep lerenona. 11•11mática.
Nome Efeito Angina pectorls; Flushing; Hipotensão ortostática; palpitações; hipertensão para·
doxal; Edema periférlco; Taquicard ia; Ansiedade; Depressão; Desorientação; Ton-
Edema periférico (2· 11%); Edema pulmona r (7-15%); palpitações; Flushing; Fadiga
tura; Febre; Cefa leia; aumento da pressão intracran iana; Reação psicótica; Pru rido;
An lo d ipin o (5%); Tontura (1 -3%); Sonolência ( 1%); Prurido e rash cutâneo (s 2%); Náusea Hidr alaz ina
Rash; Urticária; Anorexia; Constipação; Diarreia; náusea; fleo paralit ico; Vômito;
(3%); Dor abdominal (2%); Fraqueza (s 2%); Dispnela (s 2%).
Disú ria; Impotência; Agranulocitose; Eosinofilia; Anemia Hemolít ica; Leucopenia;
Angina pectoris; Arritmia ca rdíaca; disfunção card íaca; Infarto do miocárdio; Trombocitopenia; Conjuntivite; Dispneia; Diaforese; Sínd rome de Lupus-like.
Hipotensão o rtostática; fenômeno de Raynaud; Sincope; Ataxia; confusão; De-
Dor torácica; Hipotensão; Hipotensão ortostática; Mi asten ia; Tontura; Fadiga; Hi·
pressão; Sonolência; Miastenia; Pênfigo bolhoso; Eritema multiforme; dermatite
percalemia; Hipoglicemla: Diarreia; Infecção do trato urinário; Anemia; Fraqueza;
exfollativa; Síndrome de Stevens-Johnson; Ginecomastia; Hiponatremia; Coles- Losartana
Tosse; infecção do trato respi ratório alto; Dor abdomina l; alterações dos testes de
Captopril tase; Dispepsia; Glossite; Pancreatite; Impotência; Síndrome nefrótica; Oligúria;
função hepá tica; Angioedema; Anafilaxia; Artralgia.
Agranulocitose; Anemia; Pancitopenia; Trombocitopen ia; Necrose hepática;
Hepatite; Aumento de fosfatase alcalina; Aumento de bilirrubina icterícia; Reação
anafilactoide; Angioedema; M ialgia; Fraqueza; Insuficiência renal; Broncoes-
pasmo; Pneu monite eosinofilica; Rinite; Hipot ensão (1-3%); Dor torácica (1%);
Hipercalemia (1-11 %); Proteinúria (1 %); Neutropenia; Tosse (1 ·2%);
PA a:140x'JOmmHg VI Diretri,
Brasileira VIIIJoint
•,,. ,1oes com intervalo minimo de 1semana entre elas
IRC
IRC
' Ol•u OASH: alimentos com pouca 901dur,1~ tur.ido, colesterol e gordura tot..>I (ex: came magra, .ve1 epci<es cmpeqtJ1:n,1quanlid;m); muita, frulase hortal~,- , prr.-lirudamente de Dito
Il1•111or1ões poc dia (um, porção ê ígoal a uma concha media): duas oubês IX'fl••s de lat,cínoos desnatados oo seini-desnatá<los p01dia; prefenr os al11nento1 ,nteg1ai1; comer eleag,nosa1
t,,111••,lras}, ,ementes e!i!los, dequatro a cincoporçõei porsemana{uma po1çãoé igual, li de xf<ara ou 40 9rairu1 decastanhas, duascolhem de sopa ou 14gramas de sementei,ou!, xkara
rhtfl'ljijes ou er,ilhascoziclase secM); utilizar margarina light t óleos vegetais insaturados (oomo azei1~ soja, milho. unol3); evitar a ad~ào de s.tlao>ahmentos; d!mlnulrcu(,.!!lar<' o (onsomo
1lril ,ese b~da1com<11ÍJCa,
li
~ .-i~~ -~-.
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
SEGUIMENTO PARA REAVALIAÇÃO •
-~Efi~ l § i ~~ ;19.LLÇ.1_(m~~rrn;11~;~1~·;f.! 1
<111tsidera1ôes importantes:
li <130 <85 Reavaliar com 1 ano adentes possuem maiot risco
1, nv -.cuia,;
130-139 85·89 Reavaliar com 6 meses tJ .,1 ,, redução da PA Pm até 24h;
Confi rmar com 2 meses M• amemos são feitos por via oral. Op1ões:
Captopril lSmg VO no momento
140·159 90-99 (pode repetir após lh se necessário) - -) -f'lifedlpindo 10-20m9VOno momento;
Considerar MAPA I MRPA -(lonidina 100-200µgVO no momento.
Confirmar com 1 mês
160-179 100-109
Consid erar MAPA I MRPA
t 9.nsiderações importantes: EMERGENOA HIPtRttNSIVA Opções:
Intervenção medicamentosa ll •o é redução de 10-20% na l'lese~a de le!JodG õr~3o-álvo • Solução padrão de nitrogllcerlna EV em BI;
à:1 80 :211 0 a e 5-15%11a1p1óximas 23h; -Hicltafazina 10-20mg EV de 6/6h ou
OU reavaliar em 1 semana • · ·GJções orais são Iniciadas 10-40mg IM de 6/6h;
"''" 24h de PA <0ntrolada. - Meto1>rolol Smg EV no momento podendo
repetir a cada lOrn até máximo de20mg;
- Esmolol: ataque de 500µ9/Kg; manterem
Solução padrão de nitroprussíato de
sódio EV em 61. 81 a 25·50µgll(g/min podendo aumentar
Afv,>1 diferentes em caso de AVCi e Titular a dose em BI de acordo com --) 2Sµg a cada 10·20min acé um máximo de
AMPA Valores> 130x85mmHg 'São consid erados alterados. dlssecsJo aórtica aguda alvo desejado. 300µ9IK9/111in.
Aut o medida da PA
Se AMPA sugerir h ipertensão do jalec@branco ou mascarada, realizar MAP.
ou MRPA.
Realizada pelo paciente 0u outca pessoa capc1citada em casa ou no trabalh • - HIPERTENSÃO ARTERIAL SECUNDÁRIA
MRPA 3 m ed idas pela manhã (antei do desjejum e do medici1mento) e 3 medida Prevalência de 3·5%.
M ed ida residencia l da PA à noite (antes d o Jant ar) por 5 d ias.
',t'm pre deve-se excluir antes d a investigação: med ida inad equada, hipertensão do avental branco, tra-
Valores >130x8,SmmHg são considerados alterad os. l ,11nento inadequado, não adesão ao t ratamento, p rogressão das lesões nos órgãos -alvo da hipertensão,
presença de comorbidades e in teração med ica mentosa .
Registro rnterrnitente d urante ;,,241~ enquanto o paciente realiza suas atlvl·
MAPA dades habituais durante o período de vigflia e sono.
M ed ida ambu latorial da PA Anormal se méd ia gerêjl > 125x75mmHg, vig ília ~ 130x8SmmHg ou sono
> 110x7'0mmH~.
Hipocalemia Hiperaldosteronismo primário
226 CARDIOLOGIA
YE LLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 227
Insuficiência rena l Doença renal parenquimatosa
Sopro abdominal Este nose de artéricJ renal
Hipertensão paraxística Vi u Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Feocromacitama
Macraglassia Hipotireoidlsmo Smg ao dia, podendo aumentar em Smg diariamente até Não diluir Midamor•
111111 vo 20mg
. ..........................................
I JlpNsensibilidade a droga e seus componentes; Bradicardia sinusal; Disfunção do nodo sinusal; BAV maior
q11t' o de 1• g rau; Choque cardiogênico; Insuficiência cardíaca descompensada; Edema pulmonar; Gravidez.
Hipersensibil idade ao Alisquireno e aos outros componentes da fórmula; Uso concomitante com IECA ou
BRA em pacientes com DM.
, •,:,. ( r> 3mg/dl, estenose da artéria renal bilateral ou de artéria renal em rim único, estenose aórtica hipers:n·
lhllldade a droga. a outros IECAs ou aos componen tes da íórmula, história de angioedema em tratamento prev,o,
11111, 11ncomitante com Alisquireno em pacientes com DM.
Iniciar com 16mg/dia; Máximo: 32mg/dia Não diluir Atacand"'; Bio press•
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
CICr > 40ml/min/1.73m 2: não é necessário ajuste;
CICr s 40 ml/min/ 1.73m 2: administrar 25% d a dose; Não ex istem D
Hipersensib ilidade a droga, a ou tros componentes da fórmula; Uso concomitante com Al isquireno em
pacientes com DM.
230 CARDIOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 231
CARVEDILOL
(Inibidor Adrenérgico - Beta-Bloqueador)
Ilia:. 1:i:~Jt~ i~·~... : 1:.1 • '\ ' ÇOMO us~~R J: ~ ~-~~ ~' ;;t~t:·r;·!tii~~· ~~1:i ~~.
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Iniciar 6,2Smg 2x/dia, se tolerado, manter por uma a duas Cardilol~; Carvedilat• Iniciar com 1mg /dia; Doxaprostl"'; Unopro s~; Doxuran"'; Duomo";
Ora l - VO Não diluir Coreg" ; Dilatrenct•;
111,11 vo Máximo 16mg/dia
Nãod lluir
Canduran°
semanas, aumentar 12,Smg 2x/ d ia. Máximo 25mg 2x/diç1
Divelol*; lctus"'; Karvll
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Ajuste Renal Outros Aju stes Gravidez
Não Precisa Não existem e
Não Precisa Não existem e
l!il~;:·,11·;:! . ' ' ! ·. . ' CONTRAINÓÍCACÕES :, ''. 1 • 'l,I i" 1 '·1'1p'"' 1'"11:·
lil&;R!. ,,,, " 1 j ' I , • :-.~-, '• , ' ", li )1 (:. l,~I -.....!~- • I • .·--
CLORIDRATO DE DILTIAZEM
(Antiarritmico classe IV I Bloqueador do canal de cálcio- Benzodiazepinas)
~r 1
•
1 1 1 • • i 1 - .... , .,
=i...a.'O.i..;.d.r '!>......-\ ••
CT ~ f1' 1
. ·:·.~t \. ~· l '.
'li '1' J
i
,,,-
,~: • .i~ ..
'l: '
11~ 1
f
r IC r < 30 m l/min/1.73m2 : administrar 2,Smg/d ia
Hipersensibilidad e a fórmu la, síndro me do nó sinusa l (exceto em paciente com marca-passo funcionante), ~ ',.S, Cr> 3mg/dl. estenose da artéria renal bilateral ou de artéria renal em rim único, estenose aórtica,
BAV de 2° e 3° (excet o em paciente com m arca-passo funcionante), hipotensão (PAS <90mmHg), congestão lilpc·,~ensibilidade a d roga, a o utros IECAs ou aos compo nentes da fórmula, histó ria d e ang ioedem a em
pu lmonar aguda. 11,1t.1mento prévio, paciente com angioedema idiopático ou hered itário, uso concom itante com Alisquireno
11111 p<.1cientes com DM.
CLORTALIDONA
(Diurético Tiazidico)
Dose/Posologia I nlciar com 12,5· 25mg ao dia. Pode au- Dreno!"; Diureclor"; Hidroflux" ;
Diluição Nome Comercial 111111 VO Não di luir
mentar para 50mg/dia em 1 o u 2 tomadas. Hidrolflux"'; Clorana" ; Diurixº
Oral- VO Inicial de 50 a 100mg dividido em 1 a 2 Aldactone~; Diacqua•; Spiroctan•,
Não diluir Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
tomadas. Aldosterin"'; Espirolona•
1 1< r < 30 ml/mi n/1,73m 2: usualmente in eficaz, a me-
--Effll-
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
nos que associado a diurético de alça; Não exist em B
CICr;, 50 ml/min/1,73m 2iniciar com 12,5° 2Srng 01x/dia, aumentar se após 04 ( 1Cr < 1O ml/min/1,73m 2: não é recomendado.
semanas K< 5,0;
CI Cr 50-30 ml/min/1,73m2 : iniciar com 12,Smg 01x/dia, aumentar se após 4 Não existem e
semanas K < 5,0;
CICr< 30 ml/min/l,73m': não recomendado.
l ll1wr~ensibilidade a hid rodorotiazida e componentes da formula, ou derivados d a sulfonam ida, anúria.
Insuficiência renal aguda, an úrla, q ueda significante na fu nção excretória renal, h iperpotassemia, doença
de Addison, uso concomitante com Eplerenona.
Hipersensib ilidade a droga e seus componentes; Doença hepática ativa (hepati te aguda, cirrose ativa);
Desordem hepática prévia associada a metildopa; Uso concomitant e de inibidores da MAO.
',,',, Cr> 3mg/dl, estenose da artéria renal bilateral, es tenose aórtica, hipersensibilidade a droga, a outros lECAs
1111 ... ,, componentes da fórmula; Uso concom itante com Alisquireno em pacientes com DM.
Oral-VO In icia r 5 m g 2x/dia e aumentar em 1Omg a cada o ,al - VO 100 mg ao d ia Não d iluir Dyrenium"
2 a 3 semanas (máximo: 60mg/dia) Não diluir Viskenº
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez I vll ,H o uso: CICr,;; 50 ml/min/1,73m 1
Contraindicado em doença hepática grave e
lli1•,1111ciência renal grave ou p rogressiva, anúria, doença hepát ica grave; Hipersensibilid ade a dro ga e seus
111mponent es; hiperpotassemia, uso concomitan te com Amilorida, Esplronolactona.
111111•1sensibilidade a droga e seus componentes; Doença ulcerosa péptica ativa; Colite ulcerativa; Histó ria
ti,•1IPf)ressão {p rincipalmente com ideaçâo suicida); Paciente recebendo terapia elet roconvulsiva.
2 38 G 1RD IOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 1 239
Bradicardia; Disfunção cardíaca; Dor to rácica; Ex tremidades frias; BAV to tê1I;
Edema; Hipotensão; Fenômeno de Raynaud; BAV de 2° grau; Confusão; redução
Atenolol
da capacidade mental; Depressão; Tont ura; fadiga; Cefaleia; Insônia; Letargia;
Constipação; Diarreia; Náusea; Impotência.
Agravamento da angina pectoris; Bradicardia; hipersensibilidade prolongada do
Via Dose/ Poso l ogia Diluição Nom e Come rcia l seio carotídeo; d isfunção card íaca; miocard it e; Pericardite; Hipotensão o rtosl âticc1;
edema periférico; Insuficiência cerebrovascular; vascu lite; p aralisia de Bel!; tonLu-
Iniciar com 80mg o u 160mg/dia; Diova n"; Viva press"'; Agioº; Aval•; ra; febre; cefaleia; rebaixamento do nível ele consciência; parkinsonismo; sedação;
Oral -VO Não diluir
Máximo: 320mg/dia Brasart"'; Cosartan"' rash; nec rólise epidérm ica tóxica; Amenorreia; ginecomastia; hiperprolactinemia;
/1 lfam etildopa
Aj uste Rena l Outros Aj uste s Grav idez lactação; perda da lib id o; d istensão abdominal; colite; co nstipação; diarreia;
flat ulência; náusea; pa ncreatite; Vô mito; ganho de peso; Xerost o mia; Impotência;
CICr > 30ml/min/1.73m 2: não é necessário ajuste; Disfunção hepática moderada a
D Su pressão d a medula óssea; Eosinofilia; granulocitopen ia; Anem ia hernollt ico;
CICr,,; 30 ml/min/1.73m 2 : uso com cuidado grave: usar com cuidado.
FAN, FR e Coombs positivos; tro mbocitopen ia; ict eríc ia; d isfunção hepática; Artrn l-
gia; Mialgia; Pa restesias; fra 2qu eza; Síndrome LES like.
Dor torácica (1 -2%); Fadiga (6-8%); Insônia (2-3%); Hipoestesia (1-2%}; Diarreia
Bisop rolol (3-4%); Náusea (2%); Vômito (1-2%); Atralgia (2-3%); Fraqueza (< 2%}; Infecção
~espi ratória alta (5%); Rinite (3-4%) Sinu site (2%) Dispneia (1-2%).
Hipotensão (19%); Ang ina p ectoris; lnfato m iocárdico.; Palpitação; taquicardia;
Ansiedade; depressão; Sonolência; Cefaleia; Parestesia; Diaforese; Rash cutâneo;
( andesartana Hiperca lem ia; Hiperglicemia; Hipertrig liceridemia; Hlperuricemia; Dispepsia;
Gastroenterite; Hemat úria; Aumen to d e Fosfatase alca lina; m ialgia; fraqueza;
Dispneia; ep istaxe; Infecção de trato respiratório alto; Febre.
V ia Dose/ Posologia Dilu ição Nome Comer cial Ang ina pec toris; Arritm ia card íaca; d isfunção card íaca: In farto do miocárd io;
Hipotensão ortostát ica; fenômeno de Raynaud; Síncope; Ataxia; confusão; De-
Iniciar com 80mg 3x/d ia; Cardizem"'; Cordílat" ; Dilacoron"'; Dilacofº; p ressão; Sonolência; M iastenia; Pênligo bolhoso; Eritema multiforme; dermatite
Oral-VO Não diluir
Dose usual: 240-480mg/dia Vasoton• ; Veram il"; Verapress"'; Verava1• exfoliativa; Síndrome d e Stevens-Jo hnson; Gin ecom as tia; Hiponatremia; Coles-
Ajuste Renal Out r os Ajustes Gravi dez tase; Dispepsia; Glossite; Pancreatite; Im potência; Sindrome nefrót ica; Ol igúria;
Captopril
Agranulocitose; Anem ia; Pancito penia; Trom bocitopenia; Necrose hepática;
Clrrót lcos: reduzir a dose para 20% Hepa tite; Aumen to de fosfat ase alca lina; Aumento de b ilirrubina icterícia; Reação
Se CICr< 10mUmin reduzir a dose em 25-50% e 50% d a dose normal no uso o ral e c anafilactoide; Angioedema; Mialg ia; Fraqueza; Insuficiência renal; Broncoes-
intravenoso, respectivamente pasmo; Pneumonite eosinofíl ica; Rin ite; Hipotensão (1-3%): Do r torácica (1%);
Hipercalemia (1-1 ·1%); Proteinúria (1%); Neutropenia; To sse (1-2%).
Hipersen sibilidade a droga, disfunção grave de VE, síndrome do nó sinusal (exceto em paciente com marca-passe,, Hipotensão (9-20%); ton tura (2- 32%); Fadiga (4-24%); Hipoglicemia (5- 12%);
funcionante), BAV de 2º e 3º (exceto em paciente com marca-passo f uncionante), hipotensão (PAS <90mmHg) ou Diarreia (1-12%); Ganho d e peso (10 -12%); Fraqueza (7-11%); Bradicardia (2- 10%);
choque cardiogenico, FA ou flutter associado a passagem por via acessória (ex. síndrome de Wollf-Parkinson-Whlttt Síncope [3-8%); Edema periférico (1 -7%); Edema generalizado (5 ·6%}; Ang ina
e síndrome de Lown-Ganong-Levine). (1-6%); BAV; AVE; Hipertensão; Hipervolemia ou Hipovolemia; Hipot ensão ortos-
tát ica; Pa lpitação; Cefaleia; Depressão; Febre; Hipoestesia; Hipotoni a; Insônia; so-
• EFEITOS ADVERSOS ....................................... . Carvedilo l no lência; vert igem; Hipercolesterolemia; Hipert rig liceridem ia; Diabetes Mellitus;
Hipercale m ia; Hiperuricemia; Hipoglicemia; Hiponatremia; Náusea; Vômit os Dor
abdominal; mel ena; Perda ponderai; Im potência; Anemia; Purpura; Trom bocito -
Nome Efeito pen ia; Aumento de enzimas canaliculares; Artralgia; Turvaçã o visual; Albuminúria;
Al isqu i reno Rash cutâneo; Diarreia; Aumento de fosfatase alcalina; Tosse. Aum ento d e creatini na; Glicosúria; Insuficiência renal; To sse (5-8%); nasofaringite;
dispneia; Alergia; Mort e sú bita.
Tontu ra, fadiga; cefaleia; hiperca lemia; d esid ratação; g inecomastia; acidose
Am ilorida metabólíca hiperclorêmica; Hiponatremia; dor abdominal; constlpaçao; d iarreia;
náusea; Vômitos; Impotência; fraqueza e espasmos musculares;Tosse; Dispneia.
Edema periférico (2-11 %); Edema pulmonar (7-15%); palp itações; Flushing; Fadlgn
An lod lp ino (5%); Tontura (1-3%); Sonolência (1%); Prurido e rash cutaneo {:s: 2%); Náusea
{3%); Dor abdominal (2%); Fraq ueza (,;; 2%); Dispneia (,;; 2%).
-
Tont ura (5-19%); fadiga (8· 12%); Cefaleia (6-10%); Edema (4%); Hipotensão Ag itação; Ansiedade; tontura; fadiga; cefaleia; irritabilidade; leta rg ia; pa restesia;
(1 · 2%); Hipotensão ortostática (1-2%); Arritmia cardíaca (1%); edema facial (1 %); Hipoca lemia; Infecção; Contratura e espasmo muscular; fraqueza; Rinite; Arritmia;
pa lpitações (1%); Sonolência (1-5%); Dor (2%); Ansiedade (1 %); Ataxia (1%); Dor t orácica; hipo tensão ortostát ica; Palpitações; edema periférico; vasculite;
Dox azosi na Hiperton ia (1 %); Insônia: Desordem de movimento; miasten ia; Desordem sexua l: depressão; Hipertonia; Insônia; Vertigem; Prurido; Rash cutêno; Perda d e libido;
ln dapamida
Dor abdominal; Náusea; Dispepsia; Xerostomia; Incontinência u rinária; In fecção G'licosúria; Hiperglicemia; Hiperurlcemia; Hipocl orem ia; Hiponatremia; Perda de
do trato urinário; Fraqueza (4-7%); Mialgia; Art rite; Distúrbio visua l; Poliúria (2%); peso; Contrações e dores abdominais; Anorexia; Diarreia; Constipação; Dispepsia;
Infecção d o trato respiratório (5%); Dispneia (1·3%); Epistaxe (1%) . Irritação gást rica; Náusea; Vômito; Xeros tomia; Nocturia; Conjunt ivite; Poliúria;
Aumento da creati nina; Tosse; Faringite; Rinorreia; Sinusite.
Decréscimo da pressão arterial (20-50%): hipotensão assintomática (25%); hipo-
tensão si ntomática (12%); isquem ia periférica (1%); tontura (3%); sonolência (3%), Hipo tensão (1- 27%); bradicardia (2-16%); BAV de 1ª {5%); insuficiência arterial; fa·
Esmolo!
agitação (2%); confusão (2%); cefaleia (2%); náusea (7%); vômitos (1%); lesão no lência cardíaca; acidente cerebrovascu lar; palpitações; extrem idades frias; edema
sit io d e infusão. periférico; claudicação ( lo/o); tontura (2-10%); fad iga (1 -1 0%); depressão (2·5%);
vertigem (s;2%); confusão, distúrb io do sono, alucinação, amnésia temporária;
Vascu lite; Ataxia; Confusão; cefaleia; Letarg ia; Rash maculopa pu lar eritem atoso; Metoprolol
prurido (5%); rash (2-5%); exacerbação de psoríase; fotossensibi lidade; perd a d e
Síndrome de Steven Johnson; Necrolise epidérmica t óxica; Urticária; Amenorréia:
libido; d iabetes instável; diarreia (2-5%); const ipação; flatulência; dor epigás trica;
Espiron o lac tona Ginecomastia; hiperca lemia; diarreia; gastri te; Hemorragia digestiva; úlcera gástrl
xerostom la; náuseas e vômitos{1%); d is túrbio visua l; dispneia (:s3%); broncoes-
ca; Náusea; vômito; Impotência; sangramento pós menopausa!; Agran ulocitose;
pasmo (1%).
Neop lasia maligna de mama; Hepatotoxicidade; Anafilax ia; Síndrome d e DRESS;
d isfunção renal; Insuficiência renal; Febre. Alterações no ECG (alteração de onda T 60%); Edema (7 •10%); Efusão pericárdica
(ocasionalmente com tarnponarnento 3%); Angina pecto ris; Disfunção cardíaca;
Po lidipsia; cefaleia; confusão; mialgia; teta nia; fraqueza muscular; d istúrbios do
pericardite; ta quicard ia; Hipertricose; Rash cutâneo; Síndro me d e Steven Joh nson;
ritmo card íaco e sintomas gastrintestinais; cefaleia; ton turas; sonolência: fraq uezd, Minoxidil
Necrólise epidérmica tóxica; Retenção de sód io e água; gan ho de peso; Náu sea
Fur osem id a alterações visuais; boca seca; into lerência ortostática; prurido; urticária; rash;
e vôm ito; Queda de Hema tócrito e hemoglobi na (transit ório por hemodiluição);
eru pções bolhosas; eritema multiforme; dermatite esfoliativa; pú rpu ra; reação
trombocitopen ia (raro); ascite; aumento de fosfa tase alcalina e creatinina; Edema.
anafilática; nefrite intersticial; vasculit e; eosinofilia; trombocito penia; leucopenia;
ag ranulocitose; anemia ap lásica; anem ia hemolítica. Bradicardia; Flushíng; Hipotensão; Hipotensão ortost ática; Edema periférico;
Nit ro pr ussiato Síncope; Taquica rd ia; Cefaleia; Tont ura: náusea; vômi tos; Pa restesia; Fraqueza;
Angina pectoris; Flushing; Hipotensão ortostática; palpitações; hipertensão para
Dispneia; Faringi te; Diaforese.
doxal; Edema periférico; Taquica rdia; Ansiedade; Depressão; Deso rien tação; Ton-
tura; Febre; Cefaleia; aumento da pressão intracraniana; Reação psicótica; Prurido; FIush i ng (1 O· 25%); Edema periférico (7 -30%); Tontu ra ( 10-27%); Cefaleia ( 10-23%);
Hidralazi na
Rash; Ur ticária; Anorexia; Constipação; Diarreia; náusea; lleo paralít ico; Vómito; Náusea (1 1%); palpitações {2-7%); h ipotensão tran sitória; Fadiga (6%); Distúrbios
Disúria; Impotência; Agranulocitose; Eosino fil ia; Anem ia Hemolítica; Leucopenia; Nifed ip i no do sono (s 2%); febre e calafrios (::; 2%); Dermatite (s; 2%);Prurido e urticária (s
Trombocitopenia; Conjuntivite; Dispneia; Diafo rese; Slnd ro me d e Lupus-like; 2%); Desordens sexuais (s 2%); Fraqueza (<3%};Tosse (6%); congestão na sal (2-
6%); Diaforese (s 2%); Dispneia (s 2%).
242 CARDIOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CO NDUTAS DE MEDICINA INTERNA 243
Edema (6-16%); Bradicardia; Ca ludicação; Extrem idades frias; H ipotensão (s 2%); J 1111,., PA, Op~ril S, Carter BL, et ai. 2014 evidence-based guideline for the management or high b lood pressure in adulls:
Si ncope; taqu icardia (s2%); Palpitação; Insônia (10%); Tontura (9%); Fadiga (8%); 1, I'"'' from the panei membersappointed to the Eighth Joint National Committee (JNC 8). JAMA 2014; 3 11 :507.
Sonhos anorma is (5%); Ansiedade e letargia (s 2%); H iperidrose; Prurido; Ganho , 1, i,,11,ian AV, Bakris GL, Black HR, et ai. The Seventh Report of the Joint National Commit tee on Prevention, Dete<.11011,
Pindolol
de peso; Náusea (5%); Diarreia e vómito (s 2%); Impotência(,; 2%); Polaciúria (s t v.1111,liion, anel Treatment of Migh 81ood Pressure: the JNC 7 report.JAMA 2003; 289:2560.
2%); Aumento de transarninases; Distúrbio visual (s 2%); Dispneia (5%); Sibilâncl,1 v,.,., 1q íJ, Vasan RS. Epidemio logy of uncontrolled hypertension in the Unite<l States. Circulation 2005; 11 2:165 1.
(s.2%). 1, !!M, Bandyopadhyay D. Shaftman SR. e t ai. lnitial monothcraµy and combination therapy and hyperte11slon rorHro l
11
Palpitação (5%); Tontura (10%); Cefaleia (8%); Sonolência (8%); Náusea (5%); Fra- 11 · l,rst year. Hypettension 2012; 59:1124.
queza (7%); Edema; hipotensão ortostcitica; síncope; Depressão; Vertigem; Rash; 8 , ,,, ,•nland P, Knoll MD, Starnler J, et ai. Major risk factors a, ,iralecedent s oi fatal and nonfatal coronary heart dlscase
Prazosina
Constipação; Dia rreia; Vômito; Xerostom ia; Barramento visual; Dispneia; epistaxe; , ..,, ,1,,. JAMA 2003; 290:89 1.
congestáo nasa l. 11 ·.,, ,\1 . u .S. Preventive Services Task Force. Screc niny for high blood p ressure in adult s: U.S. Preventlve Services Task Force
,, oi nmendation statement. Ann lntern M ed 2015; 163:778.
Piora da Tosse (7 -12%); Tosse (1 -10%); Hipotensão ( 11%); Angina (>3%); Hipoten
111 11., ,kalopoulou SS, Rabi DM, Zarnke KB, ct ai. The 2015 Canaclian Hypertension Education Program recommendalio1,s fo r
são ortostática {2%); Síncope (>2%); Cefaleia (1-5%); Tontura (2-4%); Fadiga (2%);
Ramipril 1 , ,d p ressure measuren,ent, d iagno$is, assessment of nsk, prevention, and treatment of hypertension. Can J Cardlol
Hipercalemia (1-10%); Náusea e Vômito (1-2%); Dor torácica não card íaca (1%);
d isfunção renal (1%); Aumento de creatinina (1-2%). • 1 • 31:549.
11 M ·rs MG. A proposcd ,ilcJOri th m for diagnosing hypertension using automated office blood pressure measuremen t.J
Arritm ia; edema periférico; Bradicardia; dor torácica; Hipotensão síncope; tonturai
11 1·~nens 2010; :?8:703.
fadiga; cefaleia; pa rkinsonismo; ansiedade; Purpura; Rash; Ginecomastia; ganho 11 1· ,1 ~k AI<, Mess.:ill FH, Chand urkar NB, el ai. Efficacy of Low·Dose Chlorthalidone anel Hydrochlorothiazide as Assessed by
Reserpina
de peso; Anorexia; Náusea; diarreia; Impotência; Perda do lib ido; Purpura trombo
, 1 ,, Amb~1latory ~lood Press\líe Monitoring. J Am Coll Card ,ol 2016; 67:379.
citopênica; dor mu scular; di spneia; epistaxe.
Tontura; Hipot ensão; Hipotensão ortostática; Síncope; Tontura; Fad iga; Cefaleia;
Va lsartana Vertigem; Hiperca lem ia; Diarreia; Náusea; Dor em quadrante s,1pe rior; Neutrope-
nia; Infecção vi rai; Artrlagia; Tosse.
Cefa leia (1-12%); Hiperp lasia gengival (s 19%); Constipação (7· 12%); Edema peri-
férico (1·4%); hipotensão {3%); Falência ca rdíaca (s 2%); BAV (l -2%); Bradicardia;
Rubor (1%); angina pectoris (~1%); Dissociação AV; aciden te cerebrovascu lar;
Dor torácica; IAM; palpita ção; Sí ncope; Fad iga {2-5%); tont ura (1 ·5%); Leta rg ia
(3%); dor (2%); parestesia (1%); Distúrbio d o sono (1%); Con fu s5o. distúrbio do
Verapamil equi líbrio, reação extraplra midal e psicose (s1 %);rash cutâneo (1 -2%); alopecia,
d iaforese, eritema mult iforme, hiperceratose, erupção malar urticaria e síndrome
de Steven Johnson (s1%}; Galactorreia; ginecomastia; hiperprolactinern ia; ame-
norreia; d ispepsia (3%), náusea (1-3%), d iarreia (2%); Impotência (s ·1%); vasculite
purpurica (s l o/o}aumento de enzimas hepática s (1%); m ialgia ( 1%}; artralgia e
fraqueza (~ 1%); barramento visual; poliúria; edema pulmonar, dispneia.
REFERÊNCIAS
1. Egan BM, Zhao Y, Axo11 RN. US trends ín prevalence, awareness, treàtment, and contrai of hypertens1on, 1988-2008. JAMA
20 10; 303:2043.
2. Wright JD, Hughes JP. Ostchega Y, et ai. Mean systolic and d iastolir blood p ressure in adults aged 18 and over in the Unitotl
States, 2001-2008. Natl Health Stat Report 2011; 1.
3. Kaplan NM, Victor RG. Hypertension in Lhe population at large. ln: Kaplarl's Clinicai Hypertension, 11th ed, Wolters KluwN
Phíladelphia 2014. p.l .
ES TE DE ESTRESSE Indicado para aqueles pacientes que não podem rea lizar exercício para detec-
F"ARM ACOLÓGICO tar isquemia mlocárdlca induzida por estresse.
Nã·o há dados suficient es para reco mendar a utilização em to dos os pacien-
A NGIOGRAFIA tes incluindo para aqueles su bmetidos a qualquer situação de risco elevado
específica da cirurgia.
• TIPOS DE DOR
Dor retroesternal precipitada pelo esforç0, podendo Irradiar para ombro,
TIPOA
mandíbula ou braç0s, com duraç.ão de alguns minutos e aliViada pelo repouso
flc•l mitivamente anginosa
ou nit rato
TIPOB
Hà maioria das características da dor definitivamer:ite anginosa, mas não todas
l '11,vavelmente ang inosa
TIPO C
Tem poucas características de dor angin0sa ("equivalente anginoso" )
l'1ovavelmente anginosa
INFARTO AGUDO DO
MIOCÁRDIO
lNSUFICIÊNCIA
CARDIACA
I IBRILAÇÂO ATRIAL
1)(TRASSÍSTOLES E
11\Q_UIARR ITMIAS NÃO
SUSTENTADAS
248 CARDIOLOGIA
YEI.LOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERN/1 249
ESTA TINAS Nome Comercial
Dose/Posologia D iluição
l 11111·1 , nsibllidade a droga e seus componentes; Bradicardia sinusal; Di síunção do nodo si nu sal; BAV maio r
~11111 de 1º grau; Choque ca rdiog ênico; Insuficiência cardíaca desco mpensada; Edema pulmonar; Grav idez.
Via Dose/Posolog ia Diluição Nome Comercial
81 a 325mg/dia em tomada única após AAS•; Aspirina•; Ca rdio AAS'.
Oral - VO Não diluir
almoço. Salicin•; Somalglm"'
111111 •1 <>nsibilidade a acido acet ilsalicllico ou qualq uer component e de sua formulaçc\o; sangramento im-
p11il,111te ativo (úlcera gástrica, hemorragia intracraniana, etc).
Oral - VO 10 a 80 mg/dia em tomada única noturna. Atorless..; Li pitor•; Upstat•; Vast•
Hipersensibilidade a atorvastatina ou qualquer co mponente d e sua formu lação; elevação persist ente de
tran sami nases.
l lq11·1 ·,iansibi lidade a pra sugrel ou q ualquer componente de sua formu lação; sangramento importante ativo
h1I, ,·,.1 gástrica, hemorragia intracraniana, etc).
Hipersensibilidade a sinvastati na o u qualquer componente de sua formu lação; elevação persistente de 1llp,•, ~ensibilidade a rosuvastatina ou qualquer componente de sua formulação; elevação persistente de
transaminases, uso conjunto de inibidores de CYP3A4 (daritromicina, eritromicina, intraconazol, voricona·
1 l1m1•"1min ases.
zol), ciclosporina, danazol e gemfibrozil.
Hipotensão (1 - 27%); bradicardia {2· 16%); BAV d e 1° (5%); insuficiência arterial, fa-
lência ca rdíaca, acidente cereb rovascular, palpitações, ex trem idades frias; edema
periférico e claudicação (1%); tontura {2 - 10%); fad iga ( 1-10%); depressão (2-5%):
vertigem (s2%); co nfu são, dist úrbi o do sono, alucinação, amnésia temporá ria;
Metoprol o l prurido (5%); rash (2-5%); exacerbação de psoría se, fotossensibili dade; perda de
libido; diabetes inst ável; diarreia {2-5%); constipação, flatu lência, dor epigástrica,
xeros tomia, náuseas e võm it os(l %); d istúrbio visua l; d ispneia (s 3%); bro ncoes-
pasmo (1%).
Hipertensão (8%): hípotensão (4%); fibri lação atrial (3%); bradicard ia (3%); dor
torácica (3%); edema p eriférico (3%); cefa leia (6%); t ont ura (4%); fad iga (4%); febre
Prasugre l (3%); dor em extremidades (3%); rash (3%); h ipercolesterolemia e/ou hipertriglice-
ridemia (7%); náusea {5%); d iarreia (2%); hemorragia gastrointestinal (2%); leuco-
penia {3%); anem ia (2%); lombalgia (5%); epist axe (6%); dispneia (5%); to sse (4%) .
Náusea (4% a 6%); constipação (3 a 5%); mialgia (2 a 13%); artra lg ia (4a 10%); au·
Rosuv astati na mente CPK (3%); fraqueza (5%): cefaleia (6 a 9%); tonturas (4%); d iabetes mel litus
(3%); infecção t rat o urinário (7% a 8%}; aum ento de transaminases (s 2%).
Cefaleia {3% a 7%); vert igem (5%); eczema (5%); dor abdom inal (7%); constipa-
ção (2% a 7%); gas trit e (5%); náusea (5%); elevação de t ransami nases {> 3 x; 1%):
Si nv astati na au mento CPK {> 3 x norma l; 5%); mialgia (4%); Infecções de trato respirató rio
superior (9%); bronquite (7%) .
REFERENCIAS
1. Fleisher LA. Fleischmann KE, Auerbach AD, 2014 ACC/AHA Guideline on Perioperative Card iovascular Evaluation and
Management of Patlents Undergoing Noncardiac Surgery. J Nud Cardiol. 2015 Feb;22(1):162·215. •
2. Uptodate: Management ofcardiac risk for noncardiac surgery.
3. Marques AC, Bellen BV, Caramelli B, Presti C. 11 Diretriz de Avaliação Perlopera tória da Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Arq Bras Cardiol. 2013 Oct.
PNEUMOLOGIA
254 CARDIOLOGl.11.
Dr. André Barreto/ Dr. Filipe Seixas J Dr. Felipe Neves I Dr. Marconi Cedro I
Ora. Rhaisa Lobão I Dra. Virginia Silvil
"'
Incapacidade de proreger via aérea
lminênóa de PCR
Gra~IRpA
Avaliar riscode
Yrnhcar crttértos lndlc.ção de Pseudomonai sp.
11,11 rínternaçáo internamento
,---)li
·7 1!12•=-11
.~,,;,,,.·Ab!!!!!!,.~
*··
•Jr:.i :..r :J f:,\.{ 1 •l ;11 : • • , li •11; ••
Oxigenoterapia
Se p(O, entre
FIO, suficiente para manrer
40-SSmmttg e pH >7,25 SatO, entre 88-90%
é
IOT: lntubaçãoorotraqueal. PCR: parada cardiorespiratóría. BNP: peptídeo cereblal natnuré-
l
Se p(O, aumentar >55mmflg eioupH <7,25
devidoaacidose respiratória:
Cons1derarVNI
tico. MNM: marcado<es de necrose miocârdica. NBZ: nebulizas~o. Considerar IOT(caso conlTa-lndicaçáo àpnmelr,1)
FATORES DESCOMPENSANTES
TEP, pneumotórax, insuficiência cardíaca, câncer de pu lmão, doença coronariana, pneu monia, arritmias,
estresse cirúrgico ou emocional, drogas (!3-bloqueadores ou depressores do nível de consciência) e má
adesão ao t ratamento
37% insuficiência card íaca
28% pneumonia
"Mortes por DPOC''
21%TEP
14% somente DPOC
Pensar em Pneumotórax q uando há deterioração rápida e grave
Pe nsar em TEP quadro sem causa aparente e que não responde à terapêutica/ na presença de hipotensão
ou incapacidade de elevar a pO:,acima d e 60mmHg com o O, sup lementar • CONSIDERAR ALTA HOSPITALAR
*Na presença de sinais que sugiram TEP, iniciar tratamento para tromboembolismo e para o DPOC. Uso de ~2-agonista mais pro long ado que 4/4h
Paciente com cond ições de andar e d ormir sem d ispneia
Estabilidade clínica e gasométrica por 24h
AVALIAÇÃO COMPLEMENTAR
r~. '~. 1r--11 -; ---~ ;· -..-.,...--~-., ,.'.i: ~;'"'~?f'"" ,;ftff. -r~7:WiwJID~E~ifi"ffr~--? ;I)~W '°"::;-·_1n;.' Comorbidades estáveis e con troladas
f,:,
~· - '
.. 1.
...::l '•
1 1J'"•J,
• 11 -
EXAMES
,~ "!
, 1<••·1!l11o,
,, 11,-
:.m>>:hi
·,-'. .. ·»~
1·---·Tl
·-·
""~.Jh
·l?
!~ rt-~i ,· INDICA
t .... , AO'°;"!!1,J .
1 :?.!. .. ~ J •• :' R1~ . Paciente orientado quant o ao uso das medicações
Hemograma, glicemia, eletrólitos, oximetria de
Em caso de internação hospitalar
pu lso, eletrocard iograma
Hemogasomet ria arterial Na presença de Hipoxem ia
Cultura e gram de escarro Falha no tratamento e se suspeita de Pseudomonas
Dúvida diagnóst ica, alteração na auscu lta pu lmonar
Raio-X de tórax em PA e perfi l
ou em caso de internação
ECG: arritmia, isquemia, sobrecarga de câmaras d ireitas, cor pulmonale.
Radiografia d e tó rax: pneumotórax, pneumonia e câncer de pulmão. , ,1so um pacien te que faça uso de profilaxia apresente uma exacerbação, o antibiótico a ser utilizado 11,1
·- Esses dois podem modificar a condu ta em 25% d os casos. exacerbação deve ser diferente daquele utilizad o na profilaxia
1'302 entre 55·60mmHg ou Sat02 de 89% com algo a mais: H t >55% OU Cor pulmonale OU Hiperten são
arterial pulmonar
• RECOMENDAÇÕES GERAIS
1 espirometria anual para visualizar grau d e progressão
::: li
.5 .5
ICi>dução pulmonar volumétrica cirúrgica: enfisema severo, principalmente em lobo superior, associado a
capacidade física limitada mesmo após reabilitação
~
~ Transplante pulmonar: BODE entre 7· 1O associado a exacerbação com hipercapnia aguda (PaC02
<r
""
j í ',!JmmHg) OU hipertensão pulmonar OU cor pulmonale, e FEV1 <20% do previsto OU distribuição homo·
gênea do enfisema
· Crnartabagismo;
Medulas oão farmac ológicas para todos ·--- -- ---- -- Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Descompensado
• ReabilitaçJo pulmonar.
CAJ<10
m~lftcO· J
or ~10
~ Mí«.0-1
<--· Classifique o pacien1esegundooGOLO
262 PNEUMOLOGIA
YE LLOWBOOK: FLUXOS E CQNDUTAS DE MEDICINA INTERNA 263
1
CEFTRIAXONE
(Antibiótico - Betalactâmico - Cefalosporina de 3!! geração)
COMO USAR
-~ _, - ·-- - - -
Via Dose/Posologia Dil uição Nome Comercial
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Come rcial
Endovenosa • EV Diluir para 100 mg/ml com Água Bidestilada
01 g. 12/1 2h. 07-1 4 ou Soro Fisiológico e agitar até d issolver Rocefin•; Triaxinª; Atrovent•; Alvent"';
Nebulização: 500 mcg (40 gotas) a
dias completamente, depois rediluir com 40 mg/ Keftron$; Ceftriax• Em 05 mi de SF 0,9%. Ares" ; Bromovent• :
lntramuscular - IM lnalat ória • VI cada 6 a 8 horas
mi com SG, SF ou RL e infundir em 5 a 30 m in Bron covent•; lpraneo•
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Spray: 2 a 8 jatos por dose x 4 a 6/dia. Não diluir Atrovent"'
Não precisa Não existem B Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
CONTRAINDICAÇÕES Não precisa Não existem B
. - - -
Hipersensib ilidade aos componentes da fórmula ou às cefalosporinas. Possibilídade de reação d e hipersen·
si bilidade cruzada em pacientes com alerg ia às pen icilinas; não infundir com soluções contendo cálcio {ex.:
Hartmann o u SRL). 1',1•,sado de h ipersensi bilidade a um de seus compostos, h ipersensibilidade à lecitina de soja ou alimentos
eorrelatos, taquiarritimia instável.
CEFEPIME
(Antibiótico - Betalactãmico - Cefalosporina de 4;i geração)
.i
I FENOTEROL
(Agonista 82 adrenérgico de ação curta)
COMO USAR - Pneumonia por Pseudomonas aeruginosa
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comerci al
COMO USAR
Infusão em bolus, diluição de 40 mg/
Endovenosa • EV 1 a 2 g. 8/Sh, 10 dias Maxcef°'
mi em SF ou SG, em 20 a 30 m inutos. Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
COMO USAR - Pneumonia não causada por Pseudomonas aerug inosa Berotec"; Bromo-
2,5 mg 12/ 12 ou 8/Bh
Oral -VO Não d iluir tec..; Brornifen•;
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Dose máxima: 5 rng 8/8h
Brofentec"'
Infusão em bolus, diluição de 40 mg/
Endovenosa· EV 1 a 2g a cada 8 a 12h, 1o dias Maxcef°' Spray: 200·400 mcg até de 4/4h Não diluir Berotec"
mi em SF ou SG, em 20 a 30 minutos.
lnalatória • VI Nebulização: 8 a 1Ogotas/dose de 20 em Berotec"'; Bromo-
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
20 minutos na primeira hora (a umentar Em 05 mi de SF 0,9% tec"'; Bromifen•;
CICr 50 a 80 rnl/min: dose a cada 8 a 12 horas intervalo conforme melhora cllínica) Brofentec"
CICr 1Oa 50 ml/min: dose a cada 12 a 24 horas
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
CICr < 1O: dose a cada 24 a 48 horas
Hemodiálise: administrar dose suplementar de 0.25 g após hem o- Não existem B Não precísa Não existem e
diálise
Diálise peritonea l ambulatorial contínua O,Sg/dia
Diálise peritoneal: sem aj uste l llpn sensib ilidade aos componentes; Cardiomiopatia obstru tiva hipertrófica; Taquiarritimias.
1!11'111'-""~IIJ!ll!J!!II!
Hipersensibilídade aos componentes da fórmula ou a antibióticos betalactâmicos_
·,·~,,.,w .tt,m· ·Nir,,, ...,:.,. -, 1· .,,,1, -;; .., .. ... J1·•· i.. r•. , 1 • , • ,
1 11~iffii:f~;
,, ..,~ .-e,
.. ,Ni<~, ,,,., '1.U: 1 1J,r ··,,:;, ,, COMOUSAR ', ··
iiv,UIH!·..!~;:k ·d· r,;:.~,it 1 ......~~.1,.'--''... ,~· ,.
·''
.. . .. -....1.~_ ...ila.l
1
·b
';·
~l 1
•• .
•• •
-
. .,·J. , _1 •
' '
J,.,_ .• ~_,/_
COMOUSAR ' '
~~ ~·u,., .. ,: 1 . " '
, ... ,.,.,., .',·'"'i"
t;,__ J~_·, . .I.._1·«·~--:L.:-.~
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Oral- VO 750 mg, 24/24h. 1Oa 14 dias Não d iluir Di luir em 500ml Depo-Medrolº; Solu-Medrol ..; Solu-precl~;
Tavanic" ; Leva- l nd ovenosa - EV 40-60 mg, 6/6h, 07 d ias
deSF 0,9% Solupren•; Alergolon'"
Diluir 5 mg/ml e quin"; Tamiran";
Endovenosa - EV 750 mg, 24/24h, 1Oa 14 dias infundir em 60 Levoxin"'; LivepaX" Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
m inutos
Não precisa Não existem e
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Nebulização contínua (CTI): 10-15 mg/h Ajuste Renal Outros Aju stes Gravidez
Em 10 mi d e SF 0,9%
para cada etapa de 01 hora.
Diluir 5 mg em 50
Endovenosa - EV 200-1200 mcg/h (2- 12 ml/h da solução).
mi deSG S%.
1• .,,·K1do de hipersensibil idade a um de seus com postos, hipersensibilid ade à lecitina de soja ou alimentos
Aju ste Renal Ou t ros Aju stes Gravidez
, n111•latos, taquiarrltimia instável.
Hipersensibilidade aos com ponentes da fórmula; hipersensibilidade aos componen tes da fórm ula taqu iar
ritimias graves, risco de abortamento durant e 2° e 3° t rimestres. '
• EFEITOS ADVERSOS ........................................ . . Metilpr ednisolona cícatrizaçáo; petéquias; rash; atrofia da pele; estrias: urt icária; supressão adrena l;
amenorreia; irregu larid ades menstrua is; síndrome de Cush ing, diabetes mellitus;
hiperglicemia; intolerância à g licose; hiperl ipidemia; hipocalemia; alca lose
Doen ça Pulmonar Obstrutiva Crônica Descompensado hipocalêmica; hemorragia ga strointestina l; náuseas; vôm itos; pancreatite; úlcera
péptica; esofagite ulcerativa; ganho ponderai; leucocitose (transitória); hepa-
tomegal ia; aumento de t ransaminases hepáticas; artralgia; necrose asséptica;
Nome Efeito
fraturas; perda de massa muscular; miopatia; osteoporose; parestesia; ruptura
Amoxicilina + Diarreia (3-34%); distensão abdomina l {1-10%); náusea {1-10%); vômitos (1-100,6}; do tendão; fraturas por compressão vertebral; glaucoma; catara ta; aumento da
Clavulanato vaginite (1-10%); candidíase vaginal (1-10%); rash cut âneo/urticá ria ( 1-10%). pressão intra-ocular.
Diarreia {> 10%); Vômitos {1-14%); náuseas (4-18%); dor abdominal (1 -7%); Cefaleia (4%); tontura (3%); insôn ia (2%); hipoglicemia (3%); hipercloremia (2%);
anorexia (2%): elevação de tra nsaminases (6%); hiperbilírrubinemia (3%); rash elevação de albumina sérica (2%); náuseas (7%); diarreia (6%); red ução de amilase
Azitromicina cutâneo (5%); dermatite (2%); prurido {2%); aumento de LDH (1-3%); elevação de sérica (2%); obstipação (2%); vômitos (2%): dor abdominal ( 1-2%); alterações he-
Moxifloxacino
gama -GT (1-2%); elevação do K sérico (1-2%); dor durante infusão (7%); infla ma· matológicas (2%); prolongamento do TP (2%); diminuição de b ilirrubinas séricas
ção no local da in fusão (3%); elevação de CPK (1-2%); elevação de Cr (6%); Febre (2%); hiperbi lirrubinemia {2%); elevação de globulinas séricas (2%); elevação cios
(2%); vulvovag inite {3%); alterações hematológicas (> 1%). níveis séricos de cálcio ionizado (2%); hipóxia (2%).
REFERÊNCIAS
1. Buist AS, McBurnie MA, Vollmer WM, et ai. lnternational variation in the prev<1lence of COPO (the BOLO Study): a popula·
tion-based prevalence study. Lancel 2007; 370:741 .
2. Gershon AS. Warner L, Cascagnette P, et ai. Lifetlme risk of cleveloping chronic obstrucrive pulmonary dlsease: a longitudl
nal population study. Lancet 2011; 378:991.
3. Centers for Dlsease Control and Prevention (CD(). Chronic obstructive pulmonary clisease among aclults-Uni ted States,
,
201 1. MMWR M orb Mortal Wkly Rep 2012; 6 1:938.
4. Mi nino AM. Murphy Sl. Xu J, Kod,anek KD. Deaths:final data for 2008. Natl Vital Stat Rep 201 1; 59:1.
5. Rennard SI, Vestbo J. COPO: the dangerous underestimate of 15%. Lancet 2006; 367:1216.
6. Hall MK, Agusti A, Ca lverley PM, et ai. Chronic obstructive pu lmonary disease phenotypes: t he future of COPD. Am J Resplr
CritCare Med 2010; 182:598.
7. Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention of COPO, Global lnit iative for Chronic Obstructive Lung
Oisease (GOLO) 2016. www.goldcopd.org (Accessed on March 17, 20 16).
8. Rennard S, Thomashow B, Crapo J, et ai. lntroducing the COPO Foundation Guide for Dlagnosis and Management of COPI I
recommenclations of lhe COPO Foundation. COPD 2013; 10:378.
9. Celli BR, MacNee W, ATS/ERS Task Force. Standards for the diagnosis and treatment of patlents w ith COPO: a summary of
the ATS/ERS position paper. Eur Respir J 2004; 23:932.
10. Elbehairy AF, Raghavan N, Cheng S, et ai. Physiologic cha racte,ization of thc chronic bronchitis phenotype in GOLO gr~d(•
IB COPO. Chest 2015; 147:1235.
11. Global Strategy for the Diagnosis, Management and Prevention of COPO, Global lnltialive for Chronic Obstructive Lung
Dlsease (GOLO) 2016. www.goldcopd.org (Accessed on March 17, 2016).
12. US Preventive Services Task Force (USPSTF), Siu AL, Bibbins· Domingo K, et ai. Screening for Chronic Obstructive Pulmo·
nary Oisease: US Preventive Services Task Force Recommendation Statement. JAMA 2016; 315: 1372.
13. Global St rategy forthe Dlagnosis, Management and Prevention of COPD. Global lnitialive for Chronic Obstructive Lung
Oisease (GOLO) 2016. http://www.goldcopd.org (Accessed on March 17, 20 16).
14. Mlrilvitlles M, Guerrero T, Mayordomo C. et ai. Factors associated w ith increased rísk of exacerbation and hospital admis·
sion in a cohort of ambulatory COPO patients: a multi pie logistic regression analysis. The EOLO Study Group. Respiration
2000; 67:495.
15. Rascon-Aguílar IE, Pamer M. Wludyka P, et ai. Role of gastroesophageal reílux symptoms in exacerbations of COPD. Chest
2006; 130:1096.
16. Niewoehner OE, Lokhnygina Y, Hice K. et ai. Risk indexes for exacerbations and hospl tallzations dueto COPO. Chest 2007;
13 1:20.
·17. Burgel PR, Nesme-Meyer P, Chanez f'. et ai. Cough and sputum produc tion are associated w ith frequent exacerbations anti
hospit;,lizations in COPO subjects. Chest 2009; 135:975.
18. Vedel·Krogh S, Nielscn SF, La nge P, et ai. Blood EosiMphils anel Exacerbations in Chronic Obstructive Pulmonary Disease,
The Copenhagen General Population Study. Am J Respir Cril Care Med 2016; 193:965.
11 PNEUMONIA COMUNITÁRIA
l'11>L esso inflamatório agudo do parênquim a pulmonar decorrente de infecção por m icroorganismo, que se manl
festa dentro da comu nidade ou até 48h de internação.
lulgamento clínico
Deddlr onde tratar o paciente CURR-65
Ambulatório/ Enfefmaria / l/TI fatores wcloeconômicos
l
Iniciar o antibiótico adequado
Considerar riscoeKtras:
p/ S. pncumonlae ,esistente
segundo recomendações · p/ P. aeruginosa
· p/ S. aureus t.lRSA
l ••l [ e aguda com calafrios, tosse produtiva com expectoração, taquicardia, taquid ispneia, crepites pulmonares.
Todos os critérios do CURB-65 presentes ou Insuficiência respiratória ou relação Pa02/Fi02<250m ou Cho· Pneumonia prévia por influenza
que ou Instabilidade hemodinâmlca.
TRATAMENTO AMBU-
Presença de familiar OtJ auldador capaz de avaliar resp0sta ao tratamento, capacidade de enter.idh'l'I LATORIA L SEM RISCOS
prescffção, acesso a0s medicamentos, facilidade de retoma e aceitação da medic~o oral EXTRAS
TRATAMENTO
..
Clcr < 1O ml/min: administrar a cada 12 a 24 horas
Hemodiá lise: administrar dose suplementar de 0,5 g após hemodiálise.
Nêoexistem e
Diálise peritoneal ambulatorial contínua e diálise peritoneal: não
p recisam de dose extra .
Clcr > 30 ml/min: não necessita de ajuste Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Clcr 1Oa 30 ml/min: 250 a 500 mg 24/24h
( ler< 1O ml/min: 250 a SOO mg 24/24h Não existem B
Não existem e
Diálise: 250 a 500 mg 24/24h. Deve ser admi nistrada dose duran-
te e após diálise
l llpersensi bilidade aos componentes da fórmu la Oll qualquer outro macrol ídeo, uso concomitante de
tl1•rivados de ergotamina.
CEFEPIME
(Antibiótico - Betalactâmico - Cefalosporina de 4~ geração)
~r iID.::. r+.: :1
r''.~í'có'MÕ-ÜSA~ ; ~D.~~m:o'n ia p~_r p~~~d~mo~as ~erygin.osã ' I '
1
--
sibi lidade cruzada em pacientes com alergia às penicilinas; não infundir com soluções contendo cálcio (ex.: Clcr < 30 rnl/rnin: reduzi~a dose em 50%
Har t man n ou SRL). Não existem D
Hemodiálise: Deve ser administrada dose após diálise
292 1 PNEUMOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 293
~I LINEZOLIDA
(Antibiótico - Oxazolidinona)
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comerci al Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercia l
Diluir para 5 mg/ml ou mais e infundir Clra l • VO Para uso venoso: d iluir d e 2 mg/ml e
Endovenosa - EV SOOmg, 6/6h, 14 dias Tiepem• 600mg, 12/12h, 14 dias Zyvox'"
cada 250 a SOOmg em 20 a 30 minutos. infundi r em 30 a 120 m inutos
l 111lnvenosa - EV
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
CICr 50 a 80 ml/min: dose a cada 6 a 8 horas
CICr 1Oa 50 ml/min: dose a cada 8 a 12 horas
Não Precisa Não existem e
CICr < 10: dose a cada 12 a 24 horas
Hemodiálise: administrar dose suplementar igual à normal após Não existem e
hemod iál ise l ll1wrsensi bilidade aos componentes da fórmula ou a Unezolida, uso atu al ou nas últimas duas semanas de
--
Diál ise peritoneal ambula torial continua 0,5 g / dia 11,llildores da Monoamin o-oxidase (IMAOJ.
Diálise peritoneal : sem ajuste
Zylpen"; Mepe-
SOOmL de SF0,9%/SG 5%/
l mJovenosa - EV 1g 8/Sh 14 dias. nox•; Meronem@;
SRL em BIC por 3h.
Meromax"
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
Não diluir Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
Oral-VO SOOmg, 24/24h, 07 d ias
Tava nic"; Leva- Clcr > 50 ml/min: não necessita de ajuste
Diluir 5 mg/ml e qu i n"'; Tamiran•: Clcr 26 a 50 ml/min: 1g 12/2h
Endovenosa - EV 500-750mg, 24/24h, 10-1 4 dias Infundir em 60 Levoxi n"; Livepax•
minutos Clcr: 1Oa 25 ml/min: 500 mg 12/12h
Clcr < 1O ml/min: 500 mg 24/24h
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez l lemodiãlise intermitente: administrar após diálise 500 mg 24/24h
Não existem e
Diálise peritoneal: 1g 24/ 24h
Se dose de SOO mg/dia:
CVVH:dosede lgseguidode 1 g 12/12h
Cler 20 a 49 ml/min: dose inicial de SOO mg, segu ido de 250 mg 24/2411
CWHD/CWHDF: dose de l g seguido de 1 g a cada Sou 12h
Cler 10 a 19 ml/min: dose inicial de 500 mg, seguido de 250 mg 48/48h
Diálise: dose inicial de SOO mg, seguido de 250 mg 48/48h. Não precisa
de dose adicional após diálise.
Se dose de 750 mg/dia:
Não existem e ltlpt•rsensibilidade aos componentes da fórmula ou a antibióticos betalactâmicos.
Cler 20 a 49 ml/min: 750 mg 48/ 48h
Clcr 1Oa 19 ml/min: dose inicial de 750 mg, seguido de SOO mg 48/48h
Diálise: dose inicial de 750 mg, seguido de 500 mg 48/48h. Não precisa
de dose adicional após diál ise.
Hipersensib ilida de aos componentes da fórmula ou a qualquer Quinolona, epilepsia, crianças e adolescen·
tes, pacientes com problemas em t endões relacionados ao uso d e quinolonas no passado.
Ora l - VO 400mg, 24/24h, 07 dias Não d iluir Diluir para 50 mg/mt em água bides- Hicova n•; Vancoson •:
Avalox"; Moxof'i 1S a 20 mg/kg/dose 12/12h tilada e depois rediluir para 2,5 à 5 Novamlcln"; Vanco
Endovenosa - EV Dilu ir 5 mg/ml e infundir em Promira"; lmoflox•
t 11rlovenosa - EV
por 7 a 21 dias mg/m l em SF ou SG e infundir em 30 cid"; Vancoclna CP";
S00-750mg, 24/24h. 10-14 dias
60 minutos a 60 minutos Vancotrat•
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Outros Ajustes Gravidez
Ajuste Renal
Não Precisa Não exis tem e 1 1, , 50 ml/min: inicia r com 15 a 20 mg/kg/dose a cada 8 a 12 horas
t lu 20 a 49 ml/min: iniciar com 15 a 20 mg/ kg/dose a cada 24 horas
( lu < 20 ml/min: necessitará de longos intervalos, determinar pela
Não existem e
Hipersensib il idade aos componentes da fórmula ou a quinolonas; crianças e ad olescentes. concentração sérica monitorizada.
l!!!IIW'!l!IIIIW!M!f!
l llpt>rsensib il idade aos com ponentes da fórmula ou a antibióticos g licopept ídeos.
PIPERACILINA + TAZOBACTAM
(Antibiótico - Ureidopenicilina + Inibidor da Beta-lactamase)
• EFEITOSADVERSOS ........................................... . .
COMO USAR
Via Dose/Posol ogia Dilu ição
• Nome Efeito
Nome Comercial
Encefalopatia; glossa lgia; convu lsão; estomatite; eritema multifo rme; dermati te
Diluir no mínimo para 1 g/5 mi (ideal 20 mg/
Endovenosa - EV 4,Sg, 6/6h, 14 dias Tazocin•; Pipera- esfoliativa; rash cutâneo; urticária; diarreia; enterocoli te; glossite; melanoglossia;
mi) em água bidestilada, SF, SG e infund ir em Ampic ilina
zam• náuseas; candidíase oral; col ite pseudomembra nosa; vômitos; alterações hemato·
30 minutos
lógicas; elevação sérica de AST.
Ajuste Re nal Outros Ajust es Gravi dez
Ampicilina + Dor na aplicação (Até 16% se IM e 3% se IV); trornboflebite (3%); rash cutâneo
Clcr > 40 mllmin: não necessita de ajuste
Sulbactam (2%); diarreia (3%).
Clcr 20 a 40 ml/min: 2,25 g 6/6h (3,375 g 6/6h para pneumonia nosocomial)
Clcr < 20 ml/ min: 2,25 g 8/Sh (2,25 g 6/6h para pneumonia nosocomial) Angelte por hiperse nsib ilidade; agitação; ansiedade; alterações comportamen-
Hemodiálise intermitente: 2,259 12/12h (2,25 g 8/8h para pneu monia tais; confusão; tontura; ce faleia; hlperatividade; insônia; convulsão; urticária;
nosocomial)
Não existem
e Amoxicilina diarreia; co lite hemorrágica; candidiase mucocutânea; náuseas; colite pseudo-
Diálise peritoneal: 2,25g 12/12h (2,25 g 8/8h para pneumonia nosocomial) B (após 24ªsem) m embranosa; vômit os; cristalúria; alterações hematológicas; aumento de transa-
Terapia de substituição renal contínua:
CVVH: 2,25 a 3,375 g a cada 6 a 8 horas m inases; hepatite medicamentosa.
--
CWHD: 2,25 a 3,375 g a cada 6 horas Amoxicilina + Diarreia (3-34%); d istensão abdomina l (1-1 0%); náusea (1-1 0%); vômitos (1-1 0%);
CVVHDF: 3,375 g a cada 6 horas
Clavulanato vaginite (1 - 10%); candidiase vagina l (1-10%); rash cutâneo/urticária (1 - 10%).
Diarreia (> 10%); Vôm itos (1-14%); náuseas (4-18%); dor abdominal (1-7%);
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula o u a qualquer antibiótico beta-lactâmico ou inibidor d e anorexia {2%); elevação de transarninases (6%); hiperbilirrubinemia (3%); rash
beta-lacta mase. cutâneo (5%); dermatite (2%); prurido (2%); aumento de LDH (1-3%); elevação de
Azitrom icina
gama-GT (1 -2%); elevação do K sérico (1-2%); dor durante infusão (7%); inAama-
ção no lo cal da infusão (3%); elevação de CPK (1-2%); elevação de Cr (6%); Febre
(2%); vulvovaginite (3%); alterações hematológicas (> 1%).
:;ei;~~ l~~:n5- l 7%); r~sh cutâneo (2'.*'); diarreia (3%); eosinolília (6%); tromboci Cefaleia (4%); tontura (3%); insônia (2%); hipoglicemia (3%); hipercloremia (2%);
Ceft riaxona elevação de albumina sérica {2%); náuseas (7%); diarreia (6%); redução de amlla5e
sé~ca '(~ %). ' eucopen,a (2%); e!evaçao d e transaminases (3%); elevação de urel,,
sérica (2%); obstipação (2%); vômitos (2%); dor abdominal (1-2%); alterações l1e-
Moxifloxacino
m atológicas (2%); prolongamento do TP (2%); diminuição de bilirrubinas sérica~
Sina:s e s!nto mas neurológ icos (2% em crianças); cefa leia; ag itaçâo· rash cutâne
(2%); hiperbilirrubinemia (2%); elevação de g lobuli nas séricas (2%); eleva ção dos
Ciprofloxacíno (1~2 *,); d1arre1a (2-5%); vômitos (1-5%); dor abdominal(l -3%)· d is , . ( .º
~~~:e;ol~;~~~~~e~~;~t AST (1 %); elevação de ALT; reações' no io~~~~e :~~~:~o:
níveis séricos de cálcio ionizado (2%); hipóxia (2%).
Diarreia (11%); obstipação (8%); náuseas (7%); d ispepsia (3%); vômitos (3%); dor
abdominal (1%); col ite pseudomembranosa (1%); alterações hematológicas;
Cefa!eia (2%); insô ~ia (1-10%); rash cutâneo (3% em crianças)· dis eusia 3-7º' .
Claritromicina v?m,tos. (6% em crian ças); d iarreia (3-6%); náuseas (3%); dor ; bd; minal {i-3;}: Piperacilina +
elevação de fosfatase alca lina sérica; elevação d e t ransaminases; elevação d e bi-
fleb1te (2-3~); taqu1car~ia (1-2%); convulsões (6% em crianças}; rash cu~n;o 39:1191.
l mipenem + Cilastina
i~~~tarrem
- ·
(2_-4%); nauseas (2%); candidíase oral (2% em crianças)· vômitos
; prote1nuna (8% em criança 5)·' 0 J',guria
, · (2% em crianças)·
. '
neutropenia (3%
I Am erican Thoracic Society, lnfect ious Diseases Society of America. Guldelines for the management of adul ts with hospi tal-
,,cq uired, ventllator-associaled, and hea lthcare-associated pneumonia. Am J Respir Cri t Care Med 2005; 171 :388.
em crianças); redução da contagem de plaquetas (2% em cria~ças)· eleva ão d Kollef MH, Shorr A, Tabak YP, et ai. Epidemiology and outcomes of h ealth·care·associated pneu monia: results from a large
115 data base of cul ture-positive pneumonia. Chest 2005; 128:3854.
e
f~sfata~e ~!ca llna ~3% em crianças); elevação de bi lirru binas (3% e~ crian~as)· e
evaçao e creat,nma (5% em crianças}. , l'~terson DL. The epidemiological profile of infectlons w i th multidrug -resistant Pseudo monas aeruginosa and Acinetob~c-
ter species. Clin lnfect Ois 2006; 43 Suppl 2:543.
Do~ torácica (1 %); edema (1 %); cefaleia (6%); insônia {4%)· tontura (3%}· rash
•, Meduri GU, Johanson WG Jr. lnterna tional Consensus Conference: clinicai investigation of ventilator·associated pneumo-
Levofloxacino c~~ane? (2%\ prurido (1%); náuseas (7%); d iarreia (5%); obstipação (31,';); dor
nia. lntroduction. Chest 1992; 102:5515.
a ~mina i (~ Yo); ~1spe~s1a (2%); vômitos (2%); vag inite (1 %); candidíase (1910 )·
reaçoes locais na 1nfusao IV (1%); dispneia (l %). '
li f wig S. Nosocomial pneu monia: de-escalation is what m atters. Lancet lnfect Ois 20·11; 11:'155.
Kollef MH. Hea lth care-assoc.lated pneumonia: perception versus reallty. Clin lnfect Dis 2009; 49: 1875.
Cefaleia (1-1 1%); Diarreia (3- 11%); red ução de hemoglobina (1-16%)· l . Murri R, De Pascale G. The challenge of identifying resistant-organism p neumonia in the emergencydepartment: still
( 1-1 2%) ·n • · (3%) , eucopenra
' ' s~nia ; tontura (3%); vertigem (1 %); rash cu tâneo (1 -2%)· prurido 11avigating on t he erie canal? Clin lnfect Ois 2012; 54:199.
(1%); elevaçao de amilase (1-2%}; elevação d e LDH (1-291)· . ( '
• · ( _ o , nauseas 1- 10%)· 11 Lwig 5, Welte T, Torres A. Is healthcare-associated pneumonia a d istincl entity needing specilic therapy? Curr Opin lnfeél
vom1tos _1·9%); elevaçao de lipa se sérica (3-4%); obst ipação (2%)· disg .' Ois 2012; 25:166.
51
Linezolida (1-2%); .~ ,arre,~ (1-2%); candidiase oral (1-2%); do r abdominal (2%); alt:r~ : n 111. Chalmers JD, Taylor JK, Singanayagam A, et ai. Epidemiology, antibiotic therapy, and clinlcal O<lt comes in health care-lhSO
0
c?loraçao da lin~ua (] %); pancreatite; candid ía se vu lvovaginal (1 -2%)· ne~tro : . ciated pneumonia: a UK cohor l study. Clin lnfect Dis 2011; 53:107.
n,~ (1 -6:ol; anemia (2-6%); eosinofilia (2%); elevação de ALT (10%) · ele~a ã d p
1 11 Yap V, Oatta D, M etersky ML. Is the present de1inition of heal th care-assoclat ed pneumonia the best w ay to deline risk of
:r'trub:nas (1-6%}; elevação de AST (2-5%); elevação de fosfatase afcalin~ ~-4~6)·
lnfectlon with anlib iotic-resistant pathogens? lnfect Ois Clin North Am 2013; 27:1 .
eraçoes nos testes de f unçao hepática (2%); infecções fún icas (1-2%. -'
d e ureia (2%); elevação de creatinina (1 -2%); febre (2%). g ), elevaçao 1J Rubinstein E, Ko llef MH, Nathwani D. Pneumonia caused by methlcillln-resistant Staphylococcus aureus. Clin lnfcct Dls
200B; 46 Suppl 5:S378.
298 PNEUMOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E <::Ol<IDUTAS DE MEDICINA INTERNA ?.<)9
13 Lfu C, ll,,ycr A, Cosgrove SE, et ai. Clinicai pract ice g uldelines by the lnfectious diseases society of america for the treat·
mC!n t o f m ethicillin-resistant Staphy lococcus aureus infections in ad ult s and child ren. Clin lnfec1 Ois 2011; S2:e1 8.
14. Kalil AC, Klompas M, Haynatzki G, Rupp ME. Treatment of hospital-acqulred pneumonia with linezolld o r vancomycin: a
systematic rev iew and meta-analysis. BMJ Open 2013; 3:e<J0391 2.
15. Walkey AJ, O'Donnell MR, Wiener RS. Linezolid vs g lycopeptide antibiotics for the treatment of suspected methicillin-
·resistant Staphylococcus aureus nosocom ial pneumonia: a meta-am1lysis of randomized contro lled tria is. Chest 20 11;
139:11413.
D r. Leonardo Santana I Dr. Marconi CNII o
16. Rybak MJ, Lomaestro BM, Rotschafer JC, et ai. Vancomycin therapeutic gu idelines: a summary o f consemus recommend11
tions from the infectious d iseases Society of America, the American Society of Hea lth·System Pharmacists, and the Society
of lnfectious Diseases Pharmacists. Clin Infect Dls 2009; 49:325.
QUAL O MAIS
IMPORTANTE?
ESTRUTURA
AS EPIDEMI AS
:\ , , , , .i ,·,:.. .' 1
','.!' C0.1~10.US~R ~_Pr_ofili!:<!.~ ~.. )~ .. .,: .··:" [,' • •• ·," • .::.:.:• _
ZANAMIVIR
-
l lt ·111odiálise Intermitent e: 30 mg Imediatamente e, em segu i· do fabrican te (não foi estudado)
I l,1, 30 mg após cada sessão de hemodialise, d urante S d ias
Dose/Posologia Diluição Cefa leia (profilaxia de 13% • 24%; tratamento 2%); odinofagia/ desconforto em
Nome Comer cial
Duas inalações ( 10 mg), uma vez por·dia, durante I od ias. orofaringe (profilaxia de 8% a 19%); si nais e sintomas nasais (profilaxia de 12% a
lnalatóría - VICo meçar dentro de 36 horas após o início dos sinais ou 20%; Tratamento 2%); tosse (p rofilaxia de 7% a 17%; tratamento s2%); infecção
Nâodlluir Relenza•
sintomas de caso índice. vi rai {profilaxia d e 3% a 13%); febre/ arrepios (profi laxia 5% a 9%; t ra tamento
~;;-:l~ 11-,. ~ - -- .._ .- -·1·,;,;;;-:,;r .. . r . · 1 1 - , --,-,_. -
<1,5%); fad iga (profi laxia 5% a 8%; o tratam ento <1,5%); mal-esta r (profi laxia 5%
,'J , .. , , COMO USAR· Tratamento ,0 • !• \ 1,· ' ·• ,
• • , ,. l~' ' .,,. ..- :;.'.y • 1 - l' a 8%; o tratamento <1,5%); tonturas (tratamento 1% a 2%); urticária (tratamento
Dose/Posologia Diluição <1,So/o); anorexia I diminuição do apetite (profilaxia de 2% a 4%); aumento do
Nome Comercia l
Zanamivir
Duas inalações (1O 1119), uma vez por d ia, durante 28 dias. apetite (profilaxia 2% a 4%); náusea (profilaxia 1% a 2%; tratamento :,;3%); diarreia
lnafatória - VI
Começar dentro d e 5 dias de surto. Não diluir Refenza• (profi laxia de trat amento de 2%; 2% a 3%); vómitos (profi laxia de 1% a 2%, o
tratamento de 1% a 2%); dor abdominal (tratamento < 1,5%); dor muscular (pro-
Ajuste Renal Outros Aj u stes Gravidez filaxia de 3% a 8%); d or m úsculo-esq uelética (profi laxia 6%}; artra lg ia / articular
Não há aj uste~ específicos: entretanto, podem ser necessárias doses mais (profilaxia 2%); ar tra lgia (tratament o < 1,5%); mialgia (tratamento < 1,5%); infecção
baixas em pacientes com prejuizo da função renal Não exist em D
(orelha/ nariz I garganta; profilaxia 2%; Tratamento 1o/o a 5%); sinusite (tratamen-
to 3%); b ronq uite (tratamento a 2%); in flamação nasal (p rofilaxia 1%).
REFERENCIAS
l. Leekha S, Zltterkopf NL, Espy MJ, et ai. Duration of infl uenza A virus shedding in hospitalized patients and ímplícation5 l111
infection control. lnfec t Comrol Hosp Epidemiol 2007; 28:1071.
Dr. André Barreto I Dra. lsla Miranda I Dr. Marconi Cedro I Dra. ~halsa Loboo
2. lee N, Chan PK, Hui OS, et ai. Virai loads and du ration of viraJ shedding ín adult patients hospitalized with influenza. J
lnfect Ois 2009; 200:492.
3. Klimov AI, Rocha E, Hayden FG, et ai. Prolonged shedding of amantadine-resistant influenzae A viruses by immunodeft
cient patients: detection by polymerase chain reaction-restriction analysis. J ln fect Ois 1995; 172:1352.
4. Englund JA, Champlin RE, Wyde PR, et ai. Common emergence of amantadine- and rimantadine-resistant influenza A
viruses in symptomatic immunocompromised adults. Clin lnfect Ois 1998; 26:1418. l\t umulo de líquido no espaço p leural secundário à alteração do mecanismo de formação-reabsorção do
S. Boívin G, Goyette N, Bernatche7. H. Prolonged excretlon of amantadine-resistant influenza a vírus quasl species after ce•,1 líquido pleural
tion of antivirai therapy in an immunocornpromised patlent. Clln lnfect Ois 2002; 34:E23.
6. Nlchols WG, Guthrie KA, Corey l , Boeckh M. Influenza lnfections after hematopoietic stem cell transplantation: rlsk fac101~
mortality, and the effect of antivirai therapy. Clin lnfect Ois 2004; 39: 1300.
7. Memoli MJ, Athota R, Reed S, et ai. The natural history of influenza lnfection in the severely irnmunocompromised vs
nonimmunocom promised hosts. Clin lnfect Dis :W14; 58:214.
S. Gooskens J, Jonges M, Claas EC, et ai. Prolonged iníluenza vírus infectlon during lymphocytopen ia and frequent detectl1>1 Aclinica sugere transudato? SIM
of drug-resistant viruses. J lnfect Ois 2009; 199:1435.
9. Lau l l , lp DK, Nishiura H, et ai. Meterogeneity in virai shedding among individuais with medica lly attended influenza A
virus infection. J lnfect Ois 2013; 207:1281. Sem resolução ouclínica não compatível com transudalo Tratar cau;a base
10. Nicholson KG. Clinicai features of influenza. Semin Respir lnfecl 1992; 7:26.
t 1. Dolin A. Influenza: current concepts. Am Fam Physician 1976; 14:72.
Se> l<mna Incidêncialateral e ausência de contra-indica(ão Se resolução, não seguir Investigação
12. Mubareka S, Lowen AC, Steel J, et ai. Transm1ssion of influenza virus via aerosols and fomites in the guinea pig model. J
lnfect Ois 2009; 199:858.
13. Brankston G, Gitterman l, Hirj i Z, et ai. Transmission of influenza A in human beings. Lancet lnfect Ois 2007; 7:257.
14. US Centers for Disease Control and Preventlon. lnterim guidance on the use of influenza antivirai agents during the 2010
2011 influenza season htlp://www.cdc.ovtflu/professionals/antivirals/guidance/summary.htm (Accessed on Oecember 1~
2010).
15. Blachere FM, Lindsley WG, Pearce TA, et ai. Measurement of airbome influenza vírus ln a hospital emergency department
Tratar causa base
Clin lnfect Ois 2009; 48:438.
16. Wong BC, Lee N, Li Y, et ai. Possible role of aerosol transmíssion in a hospital ou tbreak of infl uenza. Clin lnfect Ois 2010;
SIM NÃO
51 :1 176. Solicitar natoracocentese:
17. Noti JD, Lindsley WG, Blachere FM, et ai. Detection of infectious Influenza virus in cough aerosols generated in a simulaw11 · Citologia inflamalórla
Tratar causabase TOMOGRAFIA DE TÓRAX
patient examlnation room. Clin lnfect Ois 2012; 54:1569. • Cltologia on<ótica
C/CONTRASTE · Ptn totais e frações
18. Bischoff WE, Swett K, Leng 1, Peters TR. Exposure to iníluenza virus aerosols during routine pa tient care. J lnfect Ois 201 3; - LDHe glicose
207:1037. - pH, ADA e GRAM
Avaliar novapunção e possibilidadede ~ Há diagnóstico? · Específic~ adepender do caso
19. BischoffWE, Reid T, Russell GB, Peters TR. Transocular entry of seasonal inffuenza-attenuated virus aerosols and the efficO<Y biópsiapeicutánea ~
(amilase, t1191lcerídeos.
of n95 respirators, surgical masks, and eye protection in humans. J lnfe<:t Ois 2011; 204:193.
Hemalócrito e creatinina)
20. Cox NJ, Subbarao K. lnfl~1enza . Lancet 1999; 354:1277. SIM NÃO
21. Cowling BJ, Chan KH. Fang VJ, et ai. Comparative epidemiology of pandemic and seasonal influenza A in households. N
Engl J Med 2010; 362:2175. Tratarcauia base TORACOSCOPIA (/ BIÓPSIA
22. Killingley 8, Ens1one JE, Greatorex J, et ai. Use of a human influenza challenge model to assess person-to-person transml&
sion: proof-of-concept study. J lnfect Ois 2012; 205:35.
23. World Health Organization Writing Group, Bell O, Nicoll A, et ai. Non-pharmaceutical interventlons for pandemlc influenzn
mternational measures. Emerg lnfect Ois 2006; 12:81.
304 PNEUMOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERhlA 30!;
/\PRESENTAÇÕES TÍPICAS
FISIOPATOLOGIA
Dor torácica (pode ser pleurítica)
ACOMETIMENTO
Tosse seca
PLEURAL
Dispneia (derrames volumosos ou de rápida instalação)
Normal ou çibawlamento do hemltóra)( ac<!lmetldo e de seus espaços in'tercos Obliteração do seio costofrênico: surge a partir de
I NSPEÇÃO 175-SOOmL em adultos.
nos grandes derrames (Sinal de Lemos-Torres)
PALPAÇÃO Redução ou ausênda do frêmito tóraco-vocal, redução da expansibilidade tor4 Opacíficação progressiva dos campos pleuropul-
monares, formando uma parábola com a concavi-
Macicez ou submaclcez sobre a região do líquido dade voltada para cima (parábolda de Damoiseau).
PERCUSSÃO
Sinal de Signorelli: a macicez à percussão da c;oluna diferencia de atele.ctasl . O derrame pleural pode ser identificad o mais pre-
AUSCULTA Reduçã0 ou abolição do murmúrio vesicular sobre a região do líquido cocemente na radiografia em perfil: obliteração do
seio costofrênico posterior e desaparecimento da
cúpula diafragmática correspon dente ao hemitórax
em que há o derra me.
DIAGNÓSTICO
Clín ica+ exame físico + exames de imagem
figura 2: Derrame pleural visto ein Laurell.
IMAGEM
Solicitar raio-X de tórax em PA. perfil e Incidência de Laurel (decúbi to lateral)
Continua +
MALIGNIDA- 3-10% se pode ser transudato (obstrução linfática, atelectasia obstrutiva...) EMPIEMA Pneumonia/ Neoplaslas / Abscesso pulmonar/ Abscesso subfrêniw I AR I Drogas.
DES Metástases: volumosos e recoletam rápido, hemorrágicos ou sero-hemorrágicos, típica-
mente um exsudato. ATENÇÃO: se proteína de transudato e LDH de exsudato, reforçar
suspeita de neopla sia
Triglicerídeos >110mg/dL confirma // TG <SOmg/dL afasta
QUILOTÓRAX
Posslveis causas: cirurgias cardiovasculares, pulmonares, esofágicas, linfoma, outras
neoplasias, traumas torácicos ou cervicais
Geralmente a relação do Ht do LP / Ht sérico é >50%, dife renciando do acidente de
HEMOTÓRAX punção
Pode ser causado por TEP, neoplasias, dissecçâo de aorta ou iatrogênico lf. REALIZANDO UMA TORACOCENTES
Exsudato com glicose baixa (próximo a zero) Luva estéri1/ Gaze/ Kit curativo/ PVPI tópico e degermante ou Clorexidina tópica e
ARTRITE degermante / Campo estéril / Anestésico local
REUMATÓIDE Pode haver positividade em altos títulos do Fator Reum atóide
MATERIAL Agulhas 10 x4,5; 30x8; e 30 x 10
Complemento do líquido pleural é baixo
NECESSÁRIO Seringas de 10-20mL heparJnizadas ! Jelcos 14 ou 16 1
LUPUS O derrame pleural pode ser a primeira manifestação da doença
ERITEMATOSO Heparina sódica/ Equipo macrogotas para soro
s1srrM1co São exsudatos e pode decorrer de LES induzido por drooas (anti-Histona)
Saco coletor / Frascos/ Esparadrapos
Não há relação com o grau de uremia Bioquímica: coletar entre 7-1 Omle colocar em twbo seco (tampa vermelha) com adlç~o
UREMIA
Geralmente são exsudatos linfocíticos e 50% são sintomáticos mínima de heparina
312 PN EUMOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 313
IU r ERÊNCIAS
, ,1 tonangelo L, Capelo:ui V. Coleta e Preservaçtlo d o liquido Pleural e Biopsia Pleural. J Bras Pneumot 2006; 32(Supl 4)
' !63-5169.
•,,,les R, Onishi R. Toracocentese e Biopsia Pleural. J Bras Pneumol. 2006; 32{Supl 4): 5204·521 D.
11<1ht RW. Pleural Effus1on. N Eng J M ed. 2002; 346(25]: 1971 1977.
~ ,skell NA. Budand RJA, on behalf of the British Thoracic Society Pleural Disease Group. a subgroup of the Brrtish Thor ,u t<
·,, ,ciety Stai1dards of Care Commitlee. BTS guidellnes for the lrw estigation of a unilateral pleu ral effusion in adults. Thoi ,,x
•1°03;58(Suppl 11):itB·ii 17.
I ht RW. Porcel JM. Diagnostic Approach to Pleural Effusion in Adults. Am Fam Physiclan. 2006; 73(7}:121 1-1220
ti • ·Ili BR. Doenças do diafragma, parede torácica, pleura e rned1astino. Em: Cecll, Tratado de Medicina Interna. 22. ed. Rio dL•
I neiro: Elsevler, 2005. p 657-66 1.
Figura 8: Posição p,m lor,1<ocentese. ltoheiro SCC. Teixeira LR. Derrame Pleural e Toracocen tese. Em: Pronto-Socorro: Condu tas do Hospital das Clfnlcas da Facul
lede Medicina da Universidade de São Paulo. 1. ed. São Paulo: Manole, 2007. p. 472-477.
l 1qht RW. Phiural diseases. Curr Op Pulm Med. 2003; 9:251·253.
REALIZANDO UMA TORACOCENTES ·1 11,,lomenidls 1, Ba rnctte R, Parkes KB. Patlent with bilateral pleural effusion. Are the findings the ~ame in each fluid?Chesl
•t B; 124(1):167-176.
Preferencialmente sentado com mãos apoiadas eri algum anteparo OU
n ,,nner BD, Rogers JT, Llght RW. Variatlon in Pleural Fluid WBC Coum and Diff erential Counts With D1fferent Sample Contai
mão ipsilateral ao derrame apoiada no ombro contra-lateral
POSIÇÃO "' ,s and Different Method~. Chest 2003; 123(4):1181 · 1 'l 87
Se paciente em VM ou impossibilitado de sentar, posicionar em decúbito 11 1.,horín RL. Adenosine Oeaml n<1se ln the Diagnosls of Tuberculous Pleural Effusion. Chest 2005; 127(2):4 17-4 18.
lateral do lado do derrame ou semi-sentado no leito tJ 11. ,man NM, Chapman SJ. Oavies RJO. Pleural Effusion: a suuctured approach to care. Br M ed Buli. 2005(Mar);72:31-4 7.
2° EIC abaixo do LS do derrame (estimado pela percussão), na borda supe• It 11e1ht RW. Update: Management of lhe Difficult to Diagnose Pleural Effuslon. Clln Pulm Med. 2003; 10(1 ):39·46.
LOCAL rior do costela inferior lateral 5-1Ocm da coluna 11 1 ,,•nofre E, Chi bante AMS, Macedo AG. Derrame Pleural de Origem Indeterminada. J Bras Pneumol. 2006; 32 (Suol4):S·
TÉCNICA
•1 >-S2IO.
Evitar punção abaixo do 9" EIC (maior risco de lesões in tra-abdom inais)
1\ Marchi E, Lundgren F, Mussi R. Derrame Pleural Parapneumonico e Emplema. J Bras Pneumol. 2006;32 (Supl 4):S 190-5196.
Antissepsia e anestesia por pl,mos
Int roduzir o jelco e retirar mandril quando ating ir espaço p leural
PUNÇÃO
Aspirar com seringa de 20ml heparinizada
Conectar equipo e realizar curativo
Interromper proced imento se dispneia, hipotensão, piora d e d ispneia o u da tosse
Retira r no mé\xim o 1SOOml do espaço pleural (pelo risco de edema de reexpa nsão
pu lmonar)
CUIDADOS
Enviar imed iatamente ao laboratório (caso contrá rio colocar em geladeira 4-SoC por ~
4 dias para bioquímica, 2 d ias para citologia e 1 h para p H)
Câncer em atividade 3
TEV prévia (excluindo trombose superfidal) 3
Mobllldade reduzida (restrição ao leito !!)Or <3 dias)
Condição trompofíllca conhecida 3
Trauma ou cirurgia recente (<30 días) 2
Idade :E:70 anos
Insuficiência cardíaca 01,1 respiratória
Infarto agudo do miocárdio ou 1).\/E isquêmico
Infecção aguda ou desordem reumatológica
IMC>30
Tratamento hormonal
2:4 pontos: alto risco (11 %)
<4 pontos baixo risco (0,3%)
1·.,, ]J?ntes cronicamente imobilizados em cuidado domiciliar (ex. pacientes paraplégicos) geralmente n~o ~e
indica tromboprofilaxia.
V1,1gem aérea prolongada (>6h) com história de TEV prévia, obesidade mórbida, neoplasia ativa, grnvlcl1•i,
11,,, de hormônios, imobilidade, trombofilias: sugere-se deambulação frequente, exercícios com pantui rllho,
uso de meias compressivas com pressão de 15-30mmHg nos tornozelos.
90% dos casos de TEP tem origem de u ma TVP Outro diagnóstico mais provável -2
Baixa probabil idade: Opontos; Moderada proba bilidade: 1-2 pontos; Alta probabilidade: ;;,;3 pontos.
()bs: os sintomas são inespecificos, por isso importante a probabilidade pré-teste para o diagnóstico e trala r1w11lu
46-70s (1,5-2,3x)
71 -90s (2,3.-3x) DURAÇÃO DO TRATAMENTO
I
~ -- - .. ------
fator de risco reversível: manter por 3 meses ou até os fatores de risco serem resolvidos
>90s (>3x)
i ódio de TVP idiopât1c~: ~ :_n.:~~~ ~t~~~:~~fí~i mo_e seg~·1_1:_Í~~e-~ ~gação ambulatorial
_ 2!_~ episódios de TVP documen~~-2~t~u, ! r?.r:1P?fiiias: ma_nter por tE:mpo indeterminado
- • COMPLICAÇÕES
•,mdrome Pós-trombótica: edema crôn ico unilateral, dermatite ocre {alteração da coloração da pele) e
Entre 3-5 varizes
Úlceras de estase
Entre 5-9
>20 ou presença d e
sangramento . : RASTREAMENTO DE TROMBOFILIAS
TVP Idiopática em pacientes com menos de 50 anos de id ade
História familiar de TVP (parentes de primeiro g rau}
M ,rheres gestantes ou que pretendem engravidar com história fami liar de TVP ou que p retendem usar
anticoncepcional oral ou realizar terapia de reposição hormonal
TVP recorrente
Rivaroxaban
TVP em locais inusitados (ex. veia porta, mesentéricas e hepáticas)
Fondap arin ux Complicação com warfarina (ex. necrose cutânea)
Para indicação d e tratamento domiciliar, os seguintes critérios devem ser preench idos:
Aderência ao tratamento Celulite Insuficiência venosa
• ABORDAGEM
•
Suspeila fie TEP Nn 1,1<1ioria d as vezes est á sem alterações (repeti ndo-o em 72h aument a a chance de apresenta r al teraçoe$)
Raio-Xde tórax PA e p Alr•J,•ttas ias lam inares, au mento da área cardaca (direit a), derrame pleura l uni lateral e de p eq ueno vo lume,
elevação da hemicú pula d iafragmát1ca, consolidação p ulmonar (infarto p ulmonar)
(, __ra_b_e1,_d_e_Es_c_
o~_e d_e_w_e_11s_p_ar_a_1v_P_~} -- Probabilidade pré-cllnka Avaliação complementar obrigatória
t,.111,,dos mais especificos: sinal d e Hampton (image ns cuneifo rmes em bases pulmo nares), sinal d e Wes ter-
KG e ECO-Tt mark (áreas de hipoperfusão p ulmonar) e sinal de Pa lla (dilatação d a artéria pulm onar}
Angío-tomogra6a ou Positivo
tomografia de tórax Alto valo r preditivo neg ativo (99,5%)
com protocolo para TEP
Pode está aumentado em o utras p atologias
Iniciar tratamento 1+--------'
Deve ser utilizad o para exclusão d o diagnóstico d e TEP apenas q uando ba ixa proba bilidade
1-Jejjativo
Se , 11.1pr'11!,1bllldade ou
dll~da, man1ertratamento
t-PA IOOmg EV em 2h Pllt1ca contribuição: ECG norm al d e 13 a 30%; pode o correr d esaparecimento rápido d as alterações (minu-
Opçoes· E,treptoqulnase 250.000 U[\I em J(, tos o u ho ras), d ificu ldade de interpretação
Realiiar Doppler de MMII mln. seguido de 100.000U/hEV em 81 pm 11,,
Se aliaprobabilidade ou Tenecteplasc (dosedepende do peso) I J ,1c llad o mais frequent e é a taquica rd ia sinusal, ou tros são desv io do eixo elétrico, BRD, inversão da onda T
dú,•ida. manter t(at~mewllo em Vl a V4, DIII e aVF, achado específico é o padrão S1Q3T3
Warfdrma Smg VO h /<ila e Ir aju1tando ate alvo de
RNI entre 2-3. Sol1otar lltll diarl,mrnte,po, 3'; Idealmente Contra-Indicações aos trombolíticos.
att,1,11ió<RIII noa~opor 2 diascollS<'tutlvos Absolutas: AVC hcmo11á9ko. neoplasla lntracr, Hipertensão da artéria pu lmonar
nianaou intraespinhal, neurocirurgia ouTCE ou
sang,amentoInternonos óltimos6 mem ou Presença d e trombos no AD o u no VD
dissecção deaorta.
Estável= manter Avaliar trombolitíco(até l~ Relativas: diátese hemorrágica, PAS>200mmH Aumen to das câmaras card íacas direitas
apenasanticoagulação dias do evento) ouembolec- ou PAD >1lOmmHg, Alf( isqu~míco, cirurgia
tomía se contra·indicaçâo ao ----) nos últimos 10dias, endocardite infecciosa, Sinal de McCon nel (hipocinesia segmentar de b ase livre de VD) é bem sug est ivo
lnstavél trombofitico tromborllopenía < 100mil/mm'. lnsuficiê nc1a t ricúspide
Continua 4
322 PN EUMOLOGIA YELLOW BOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MED ICINA INTERNA 323
TTPa entre 35-45s (entre A cada 6h Via Dose/Posologia Dil ui ção Nom e Comorclnl
1,2-1,Sx do con t role)
Profilaxia da TVP: <!:SOkg: 2,Smg, 01 vez por d ia.
TTPa entre 46-70s (en tre Após 6h e com 2 med idas con,r Tratamento de TVP: < 50kg: Sm g, 01 vez ao dia
1,5-2,3x do controle) cutivas no alvo, novo a cada 2411 50 a 1OOkg: 7,Smg, 01 vez ao dia
•,11h, utânea · se Não diluir Arllm.,•
>1OOkg: 1Om g, 01 vez ao dia
TTPa en tre 71-90s (entre
Duração ha bitual: 5 a 9 dias (administrado até 26
2,3-3,0x do cont role) dias em en saios cl ínicos).
A cada 6h
TTPa >90s (>3 x do contro le) Ajust e Rena l Outros Ajustes Gravidez
- · ;· CONTRAINDICAÇÕES
. .................................................... BULÁRIO DO CAPÍTULO
1111•••rsensi bilídade grave (por exemplo, angioedemi.l, reuções uni.lfiliíticus) ao fondapa rinux ou a qualquer com-
J11Jtu •nte da formulação; insuficiência renal grave (clearance de crea tini na < 30 mL/minuto); peso corpora l <50 kg
Trombose venosa profunda IJ,,.,hlaxia); hemorragia grave ativa; endocardite bacteriana; trombocítopenia associada com um teste positivo in
vll1 0 para anticorpo antiplaquetário na presença de fondaparinux.
DABIGATRAN
(Anticoagulante - inibidor da trombina)
Hipersensibilidade grave (por exemplo, anafilaxia ou choque anafilático) ao dabigatran ou qua lquer componente Ajuste Rena l Out ros Aj ustes Gravidez
da formulação, sangramento patológico ativo e pacientes com prótese m ecân ica em válvula cardíaca. Uso não
recomendado em pacientes com CICr <30ml/min ou com hepatopatla gr,we (Child C).
Não precisa Não existem e
• . CONTRAINDICAÇÕCES . . ; . _,_,.. .. . . . '
l ll1 11•rsensibilidade à heparina, ou qualquer componente da formulação (a menos que uma situação de perigo
111' vida Implica a utilização e o uso de um anticoagulante alternativo não é possível), trombocitopenia grave,
,,,1,wamento ativo descontrolado exceto quando devido a coagulação intravascular disseminada, casos em que a
,11111,inistração de sódio ou cloreto poderia ser clinicamente prejudiciais, quando os testes de coagulação sang uí-
111·.i ,1dequados não podem ser obtidos em in tervalos apropriados (aplica-se a dose total de heparina apenas).
324 PN EUMOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 325
"
HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR - ENOXAPARINA
(Anticoagulante - inibição do fator Xa)
-
1 RIVAROXABAN
(Anticoagulante - inibidor do fator Xa)
Apresentação - Comprimido: 1 Omg
~!'11,lfi~'';q;QJrfü;fü::t[m;~t;':.f'.. /: · " ,
llüLlàtl~lu:;;...,,~.·"4~~ili"". . .a....... ) f~. : ,! ,~· .. ,~
COMO USAR
.
-
, 1
- COMO USAR
Tratamento de TVP: 1m g/kg, a cada 12 horas ou Clexane•; Versa Dose inicial: 1 Smg, 12/1 2h, por 3 semanas. Manuten-
1,Smg/kg a cada 24 hora s. Enoxalow•; Cuti ção: 20mg, 1x/dia.
Subcutânea - se Profilaxia de TVP: 30mg a cada 12 horas (alto risco de
Não diluir
nox" ; Endocrls'
<h,11-VO Não diluir Xarelto•
- Extremos de peso corporal (<SOkg ou> 120kg) não
TVP) ou 40mg, 01 vez ao dia. Heptron~ influenciam significat ivamente no uso da droga.
Aj uste Renal Outros Ajustes Gravidez fllu st e Renal Outros Ajustes Gravide;z
CrCI 2:30 rnL/mlnuto: nenhum ajuste específico recomendado.
Obesidade: N.in precisa Não existem e
CrCI <30 mi/minuto:
consultar indi- ,,' · CONTRAINDICAÇÕES
- Prolilaxia de TVP com 30mg, SC, uma vez por dia. B
cação de dose
- Tratamento de TVP com 1mg/kg, SC, urna vez por dia.
especílica l 1ip,•1sensibilidade grave (por exemplo, anafilaxia ou choque anatilático} ao dabígatran o u qualquer
Hemodiálise: não foi aprovada pela FDA para uso em pacientes dialíticos.
I w11ponente d a formu lação~e sangramento patológico ativo. Uso não recom endado em pacientes com
IY4?W,;;·.-·,
~--.t\.:m-~.t:.M 1• -
·:···.:,: . .:·
< .,. -~- • · ' "!: • •
. : '• j.
CONTRAINDICAÇÕES
.- 1 ,
• t li 1 30ml/min ou com hepatopatia grave (Child C).
Hipersensibilidade à enoxaparina, heparina, prod utos de porco, ou a qualq uer componente da formulação (in-
cluindo álcool benzílico em frascos de doses m últiplas), trombocitopenia associada com um positivo teste in vitw
rrom boembolismo Pulmonar
para anticorpos anti-plaquetas na presença de enoxaparina, hemorragia grave ativa.
VARFARINA
(Anticoagulante - antagonista da vitamina K)
1t1' ..:·. 1
"_ 1 • • ! ~ L·· 1 : , • :_ ·,
e;I:;,<,....._.,,,f , .• ··:•,;!·_, .. ' - ' __ ,,, COMO USAR
Via Dose/ Posologi a Diluição Nome Comercial
Dose inicial: Smg 1x/d ia. Ajustar o d ose para l nclovenosa - EV Diluir para 1 m g/ml em SF o u SG Actilyse..
Marevan•; Coumadin'
Oral-VO man ter RNI ent re 2 e 3. Dose diária final (após Não diluir Ajuste Renal ou tros Ajustes Gravidez
Marfarim "'; Warfarin•.
ajuste): varia de 2 a 1 Omg/dia.
Não precisa Não existem e
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
-- i:, __ _ _ _CONTRAINDICAÇÕES
Não existem. No entanto, a resposta aos an ticoagulantes orais
l llp,·rsensibílidade a Alteplase ou a qualquer componente da formulação Qualquer hemorragia intracraniana pré-
Não precisa podem ser mais importantes na icterícia obstrutiva, hepatite D
vl11, lesão vascular cerebrõl estrut ural conhecida (por exemplo, MAV), neoplasia m aligna intra craniana conhecida
ou cirrose, devendo-se mon itorizar o RN I.
1111 1t11ária ou metastática), AVC ísquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascular cerebral isquêmico em at é 3
f ,, : . - :' '. ' , .'., ' ., ' _ -:-· Ú>NTRt ÚNDICAÇÔES 11111,,s, suspeita de dissecção aórtica, sangramento ativo ou diátese hemorrágica (excluída men struação), trauma-
l•E-:\\.-1 ~"' ~ ' -- (__; - ,
l h111u craniano grave ou traumatismo facial nos últimos 3 meses.
Hipersensibilidade a varfarina ou a qualquer componente da formulação, tendências hemorr~gicas (por exemplo,
ulceração GI ativa, pacientes com sangramento do trato GI, respiratório ou GU, aneu :' ..na cerebral. hemorragia do SNC,
aneurisma dissecante da aorta, punção lombar e outros proced imentos diagnósticos ou terapêuticos com potencial de
sangramento significativo), cirurgia recente ou potencial do olho ou SNC, anestesia de bloqueio regiona is lombares ou
cirurgia traumática, resultando em grandes superfícies abertas, discrnsias sanguíneas, hipertensão maligna, pericardite ou
derrame perícárdíco. endocardite bacteriana, pacientes sem supervisão com condições associadas a um elevado potenclt1I
de descumprimento, eclâmpsia i pré-eclâmpsia, ameaça de aborto. gravidez {exceto em mulheres com válvulas cardíacas
mecilnicas com alto risco de tromboernbollsmo).
_ , _ COMO USAR
- --- - - '
N ome Comerch1 I
Dil ui ção Nom e Co mercia Via Dose/ Po solo g ia Diluiç ão
Via Dose/Posologia
Dose inicial: 250.000 UI em 30 minutos, Diluir em 100 a 250ml de EV: SOUl/kg ou SOOOUI em bolus seguido O1 ampola de SmL
Endovenosa - EV Streptase• de 18Ul/kg/h. Ajustar conforme TIPa a Actparin"'; Hemofol~; HCpll
seguido de 100.000Ul/h por 2411. soro glicosilado 5% em SOOmL de soro
111.Jovenosa - EV cada 6h: manter 1,5 - 2x o va lor normal rin"; Disotron•; Heptlll'"
glicosado a 5%
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez (esquema disponível no capítulo)
Não precisa Não existem e 333UI/Kg seguido de 250Ul/kg 2x/dia Nãodllulr
Liquemine*; Actparin• : l lc ·
- ',111,cutanea - se Não requer controle com TIPa mofei..; Heparin• ; Disotro11•
~,.,
• 0
'. :- , CONTRAINDICAÇÕES
'" ,. ,,1 l
, _ .J
t raumatismo craniano grave ou traumat ismo facial nos últimos 3 meses. l li1'1·1sensibilidade à heparina, ou qualquer componente da formu lação (a menos que uma situação de perigo de vida
1111111,ca a utilização e o uso de um anticoagulante alternativo não é possível), trombocitopenía grave, sangramento ativo
11;,,rontrolado exceto quando devido a coagulação intravascular disseminada, casos em que~ administração de sódio
1111, loreto poderia ser clinicamente prejudiciais, quando os testes de coagulação sanguínea adequados não podem ser
HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR - ENOXAPARINA ;,l,lldos em intervalos apropriados (aplica-se a dose total de heparina apenas).
(Anticoagulante - inibição do fator Xa)
. COMO USAR
- -
Via Dose/Posologia Diluição N ome Comer cia
Clexane•; Versa•:
1 mg/kg 2x/dia ou 1,Smg/kg 1x/dia.
Enoxalow•; Hep
Subcutânea - se Pacientes > 75 anos: 0,75mg/kg 2x/dia. Não diluir
tron•; Endocris•
Dose máxima: 1OOmg/dose
Cutenox• Díl u içã o No m e Come rcial
Vía Dose/ Posologia
Ajuste Renal Outros Aju stes Gravidez Di luir em d iluente
Dose inicial conforme o peso: <60kg: 30mg;
CrCI ;;,30 mU minuto: nenhum ajuste especifico recomendado. 60-70kg: 35mg; 70-80kg: 40mg; 80-90kg: especificado pelo
Obesidade: Metalyse&
CrCI <30 mL/rninuto: l nclovenosa - EV 4Smg: >90kg: SOmg. A dose deve ser admi- fabricante. Solução
consultar indi-
- Profilaxia de TVP com 30mg, SC. uma vez por d ia. B nistrada em bolus final: Smg/ml
cação de dose
- Tratamento de TVP com l mg/kg, SC, uma vez por dia.
específica Outros Aju stes Gravidez
Hemodiálise: não foi aprovada pela FDA para uso em pacientes dialíticos Ajuste Renal
..;·· ·, . CONTRAINDICAÇÕES ' , Não existem. No entanto, a resposta aos anticoagu lantes orais
- - .. - - - ... - • • ,. ' • ~::. ,.,, ~ l
Dor no peito; choque hem o rrágico; choque; trombose; vasoespasmo (alérgica, 10 1 LRÊNCIAS
possivelmente relacionada à trombose}; calafrios; dor de cabeça; d isestesia local\
1 ,, " ,lacre S. ln the clinic. Deep venous thrombosis. Ann lntern Med 2008; 149:ITC3.
{pés); neuropatia periférica; úlcera dérmica (raramente relatado com injeções sub
1,,, 111,er D, Wiener C, Weltermann A, et ai. Cornparison between idlopathic deep vein thrombosis of the upper and lower
cutâneas p rofundas; injeção in t ramuscular [não recomendado) está associada a
uma maior incidência deste efeito); eczema; placas eri tematosas (relatos de ca so~ ,,,111 •mity regarding risk factors and recurrence. JThromb Haemost 2008; 6- 1269.
11,,11 JA. Tl,e epiderniofogy of~enous thrornboembolism ln the community. ArteriosclerThromb Vasc Biol 2008; 28:370.
e~itema local izado (r~ramente relatado com injeções subcutâneas profundas; injt
çao lntramuscular [nao recom endado) está associada a uma maior incidência de~ , 11·,l ,man M, Tsai AW, White RI-I, et ai. Deep vein thrombosls and pul monary embolism in two cohorts: the longitudinal
t~ efeito); necrose da pele; alopecia t ran sitória; urticária; hemorragia supra-renal: 111v ·sligation of thromboembollsm etiology. Am J M~'(l 2004; 117:19.
h1percalemia (su p ressão da síntese de aldosterona); hiperlipidem ia (rebote; com, 11,.,,.mer ID, van der Meer FJ, Eikenboom JC, et ai. The value of family history as a risk indicator for venous thrombosis. Arch
descontinuação); hemorragia ovário; const ipação; hema têmese; melena; náuseas 1111, rn Med 2009; 169:61O.
Heparina Não
vóm itos; d isfunção erétil (ereção freqüente o u per sistente); hematúria; equimose /oll,•r B, Li X, Sundquist J, Sundq uist K. Age- and gender-specinc familiai risks for venous thromboembolisrn: a nationwide
Fracionada
(inexplicável); hemorragia gengival; hematom a (raramente relatado com injeçõe~ ,·pulemiolo91cal study based on hospitali:z.ations in Sweden. Circuiation 201 1; 124:1012.
subcutâneas p rofundas; injeção int ra muscular [não recom endado) está associad,1 1",,,dacre S, Sutton AJ, Sarnpson FC. Meta-anaiysis: The value of clinicai assessment in the diagnosis of deep venous
a uma maior incidência deste efeito); hemorragia; hemorrag ia pu lm onar; púrpu rn ll uumbosis. Ann lntern Med 2005; 143:1 29.
hemorragia retroperitoneal; trombocitopenia {at é 30%); t rombocitopenia imuno k,•,1ron C, Ageno W, Cannegieter SC, et ai. Ca tegorization of patients as havlng provoked or unprovoked venous thrombo·
log icamente m ediada {1-2%); aumen to das enzimas hepática s; reações anafiláti· ,,,,,bolism: guidance from the SSC oí ISTH. JThromb Haemost 2016; 14:1480.
cas; reação de hipersensibil idade; irritação local e d or local {raramente relatado 11,., teci$, de Caterina R. Andreotti F, etal. Non-vitarnin K antagonist oral anticoogu lants (NOACs): No longer new or novel.
com inj eções su bcutâneas profundas; injeção int ramuscular [não recomendado] l htomb Haemost 2014; 111:781.
está associad a com uma alta incidência desses efeitos); osteo porose (efeito da Ili 11,11nes GD, Ageno W, Anselt J, et ai. Recommendat,on on the nomenclature for oral anticoagulants: communication frorn
terapêutica crônica}; conjuntivite alérgica; lacrim ejamento; asma; b roncoespasm o
Ii., • SSC of the ISTH. Jl'hromb Haemost 7.015: 13:1 154.
(relatos de casos); epistaxe; hemopt ise; rin ite; feb re; resistência à heparina.
11 Ih ,wse NL,Thomas Ml. Source of non-lethal pulmonary emboli. Lancet 1974; 1:258.
Anemia (~16%); hemorragia (4 % a 13 %); edema periférico (6%); confusão (2%); I J 11.,viq o. Oeep vein thrornbos,s and pulrnonary embolism. An autopsy study with mu ltiple regressíon analysis of possible
ná usea (3%); hemorragia maior (<l % a 4 %; inclui casos de intracraniana [até Q,8 11'.k í~ctors. Acta Chir Scand Suppl 1977; 478:1.
Heparina de Baixo
%], retroperito neal ou hemorragia intra-ocular; incidência varia de acordo com a 11 i ,.,1.,naud JP, Sevestre-Pietri MA, Bosson Jl, et ai. Comparative SILtdy on rlsk factors and early outcome of sym ptomatic
indicaçáo I popu lação; equ im oses (3%); t rombocitopenia (1% a 2 %); aumento da il, ,ai versus proximal deep vein thrombosis: results from l he OPTIMEV study.Thromb Haemost 2009; 102:493.
Peso Molecul ar
ALT no soro {> 3 x nível superior de norma lidade: 6 %}; aumen to de AST sérica (> 11 111\HRITI DW. JORDAN SC. Anticoagulant drugs in the treatment of pulmonary embolism. A controlled triai. l ancet 1960;
Enoxaparina
3 x nível superior de normalidade: 6 %); hematoma no local da injeção (9 %); he- 1 1 l 09.
morrag ia no loca l da iníeção (3 % a 5 %); dor no local de injeção (2 %); hematúria I ', 11,,v,g O. Deep vein th rombosls and pulmonary embolism. An autopsy study wit'h multiple regression analysis of possible
(,;2 %); febre (~8 %).
II li factors. Acta Chir Scand Suppl 1977; 478:1.
Hematoma (12% menor); sangramento {22% menor); j u lgamep istaxe {2 %); '" l.111 M, van Rooden U , Westerbe'ek RE, Huisman MV. Diagnostic management of clinlcally SLtspected acu te deep vein
Tenectepl ase hemorragia GI sa ngramento GU (4%); sang ramen to (4% m aior) sang ramento no 1111.,mbosis. Br J l-laematol 2009; 146:347.
local do cateter de punção (4%); hematoma (2% m aior). 1, 111, dwell BG, Raskob GE, WhitsettTL, et ai. The clin icai valid lty of normal compression ultrasonography in outpatients
'•" pected of having deep venous lhrombosis. Ann lntern Med 1998; 128: l.
ENDOCRINOLOGIA
334 PN EUMOLOGIA
NDOCRINOLOGIA
1>, Ca io Perez I Dr. Clistenes Queiroz/ Dra. l ngrid Marque s I Ora. Lain e Fisc ina I Dr. Marconi Codro /
ora. Sabrina Figueredo I Ora. Vlvla no Torr11<,
- • CONCEITOS INCIAIS
Endocrinopatia mais comum em pacientes hospitalizados - 12-25%
li IJM leva ao aumento d e doenças q ue predispõe a hospitalizações, como doenças card iovasculares, neu·
ropatias, infecções e nefropatia
Fat ores de risco para internação: idade avançada, d uração da doença e complicações do OM
Evitar hipoglicemia
Evitar hiperg licemia grave, depleção d e volume e alterações e letrolíticas
Certificar-se de nu trição adequada
Avaliar as necessidade educacionais dos pacien tes
• METAS
PACIENTE CRITICO Glicemia ent re 140-180mg/dl
Pré-prand ial < 140mgidl
PACIENTE DA ENFERMARIA
Pós-prandial <180mg/dl
- • AVALIAÇÃO INICIAL
Avaliar sempre a glicemia capilar da admissão
Nos diabéticos ou suspeita, semp re solicita r hem og lobina glaciada (HbA 1c)
Evit ar na admissão o esquema clássico de insulina regu lar
Se há um cont role glicêmico bom com o esquema prévio, considerar manu tenção
Se Hipog licemia
l 111 caso de hiperg licemia em todos os horários, re-calcular dose t otill visando o contro le inicial da g licemia
Não diabético ou tratado com d ieta d e jejum.
Dose máxima de 1,5U/Kg: p acientes que mantém hiperg licem ia mesmo em uso de dose otimizada devem
~er investigados quanto a mecanismos adicionais de aumento da g lícemia {corticoide, acromegalia,
Cushlng, anticorpo contra insulina, al imentação inadequada).
Dieta +AHO
Insulina+ AHO
Insulina plena
Sugestão de dose total de in su lina para controle do paciente que se in terna. A dose total deverá ser dividi
da entre bolus e basa l.
~
: •r 'T:lT 11 • ,._, " ' 11,~ 1 f "f:"11
Ref!orJIC0,· 1umente se pH <6,9-> aproilmadamente 100m(q {ICCml de ~aHCO, 8,4% +,1001111 d~ ,\qu,1 de11i1Jd,1
EV para corre1em 2h) manter até pH ;e 7,0.
Mudar hidratação para SG 5% f llaO 0,45% (SMI, de cada): fazer cm solução 150-250ml/h.
11 • CETOACIDOSE DIABÉTICA l ,11... 'lJ" HGT <l 50 mgfdl -----)
. Reduzir dose da insulina para 0,05U!l(g/h para m,ntei ghcem,a enlrc 150·200mg/dL
' ' 'í 4l ! f
Considerações Importantes
• Checar Na', K·. Ureia, Creatinina e glicemia de 2/2h a 4/4h.
• Após resoluçãodaCAD,liberar dieta via oral, manter insulina EVe adiciona, glicemia regular conforme glicemia.
• Somente desligar bomba de insulina após 1-2h da apllcaç~odaInsulina r<?9ular.
lnidar oesquema (l)minsulina múltiplas doses confonne protocolosugerido.
-------------·
Osmolaridade efetiva = 2x Na• + Glicemia/ 18 // An io-g ap = Na• - CI·. HCO•· \11111 lr·,iológicoa 0,9% • Se hlpotensJo leve-> avaliar oNa · comg1do pela gliceinià. , '.
..
INa ~ llSrilq/l ... :o•o• 0,41'11,: •I 14ml•Kgfn li ~•' <13Sm~qll - >Sf O9% •·tollJlVKg/111
.....
• ALGORÍTIMO DE CETOACIDOSE DIABÉTICA
• Se K' <3,3mEq/L--> Nâo fazer inrulrna e repor venoso até controle :i:3,3m[q1L;
Para todos os pacientes: Se K' ~3,3mEq/L seguir para admlnistraçáo de msulma.
• llistória e exame físico; · Hemograma,IJa•, K•, (l· e • Checar K• de 2/2h ou 4/411 e mantN reposição basal de K' em cada l~ro de
Mg · ': · Ureia ecreatinina; • Glicemia capilar egasome- cristaloide Infundido (20-JOmEq: 20ml de K' )
t11a; • ECG, raio-X de tórax PAeperfil; · EASecetonúria.
[ Solicilarvaga em UTI J
• 1° uso após rhecar K1: Insulina Regular bolus de 0,1SU/Kg EI'
INSULINA • Manutenção: O, IU/Kglh EVem 81.
• Se choque h1povol~m1co ma;r~; ii111 de SF0,9% at~establltz.r; , Monttonm HGI de 1/lh, vlsdndo queda de 50-70mg/hora.
FLUÍDOS • Se choquecardlogemco: avalior pos11bi11dade de cateler de Swan·Ganz; • Se não alcançar alvo, dobrar taxa de infusão nJ bomba,
Sorofisiológicoa 0,9% • Se h1poten1Jo leve-> avaliai o Na I co·rlgldo pela glrcemra
l~,1· ~ lllmlq/l-+ 50=11 a o,m,: 4· l<mlil:gn, lflla• <13\mEq•L · , Sf0,9'1. •1,Mm! •Kgflrl
1
..1,
340 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTEl~NA 341
I RATAMENTO DO DIABETES MELLITUS TIPO 2
----------- ..
Intolerância à glicose Entre 100- 12Smg/dl
Entre 140-1 99mg/dl
DIETA
Diabetes Mellitu s ;,, 126mg/dl <!200mg/dl com
~200mg/dl
clínica clásslca
O jejum deve ser de no mínimo 8h; a clinica clássica envolve poliúria, polidipsia e perda de peso; o diagnó\
tico deve ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a men os que haja hip erglicemia inequívoc,1
com descompensação metabólica aguda ou sintomas óbvios d e Diabetes Meilitus.
ATIVI DADE FÍSICA
Geralmente no DM 1 o d iagnóstico é feito pela presença de sintomas agudos de d iabetes e níveis elevado
de glicemia. Alguns são diagnosticados com Cetoacidose Diabética ou Estado Hiperosmótico Hiperosrnola
O método do teste da HbA 1C d eve ser o padronizado pelo DCCT, a Cromatografia líquida de alta perfor
mance (HPLC).
QUAL A M ETA?
Nos pacientes portadores de hemoglobinopatias o teste da HbA 1C perde valor. Nesses casos, utilizar a
glicemia pré e pós prandial.
,,,, não atingir alvo..•
< 150mg/dl
CONTRA- INDICAÇÕES t·
Cond i ões que favoreçam acídose lát ica: ~isfunçâo rena l (Cr > l ,6mg~dl; TFG
<60m l/~in)· insuficiência hepática; insuficíencia cardíaca NYHA Ili e
de acid~se lática; instabilidade hemodinâmica. sepse e h1poper us,10
~afsado
HDL COLESTEROL
>40m g/dl para ô e >50m g/dl para i
342 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTfRNII JIIJ
Progressão da Secreção de Insulina na evolução do OM tipo 2: Reflexos no tratamento
...,C(
3
,w
V ETAPA4
C( ~A3
o
EFICÁCIA Reduz HbA 1e em 1,5-2% o
•C(
V
MECANISMO DE AÇÃO 1' secreção de insulina/ Meia-vida da droga é maior que 24h z
...
;:)
QUEM USA?
Tra tamento de 1ª linha se contra -indicaçào à metformina ______ ____ __.,..
Tratamento de 2ª linha em associação com a met formina lnsulinização plena
Metformlna Combinações ou Combinação com
DOSE Pioglitazona monterapia com insulina noturna opcional: manter
Aca rbose sulfonilurélas sensibilizado de insulina
CONTRA-INDICAÇÕES Alergia a sulfas, gravid ez, insuficiência renal Sitagliptlna Rtp.-,9 t1nid:i; ~Ottglinld ~
Sltbg Uptlr,,a; \fldagUptlN
DESVANTAGEM Vildagliptina Sêll(,lgltplin~ l..lnQglitit!na
Aumento do peso E1'.0l'liltid.:t; Llrt glulld a
Saxagliptina
Dapag!lílozlna:
EFEITO ADVERSO llnagliptina Empagllfl otln.:(ana9'ifoún,
INSULINOTERAPIA NO DM TIPO 2
MECANISMO DE AÇÃO
DOSE
·;
·-
, 1·· -:·
~
·,Nsuút-iA·1::iPH" .. -··
1'
r .. - ···
_. . . . - • ... .
DOSE
CONTRA- INDICAÇÕES Alergia a sulfa, gravidez e insuficiência renal
DESVANTAGEM Aumento do peso
EFEITO ADVERSO Hípoglicemia (menor co mparando à glibenclamida)
ACARBOSE (Inibidor da a-glicosidase)
EFICÁCIA Reduz HbA 1e em 0,5-1 %
Reta rdo da absorção de • 'lrboidratos
MECANISMO DE AÇÃO
Predomina na g licemia pós-prandial O alvo é normalizar o jejum (<130mg/dl)
DOSE NPH bedtime
T 02 UI a cada 3 dias se fora do alvo ou 04 UI se HGT>180mg/dl
CONTRA-INDICAÇÕES
INSULINA REGULAR O alvo é normalizar as g licemias pós-prandlais
EFEITOS ADVERSOS Meteo rismo, flatu lência e diarreia
NPH DA MANHÃ Normalizar a glicemia p ré-prandial do almoço
_ _ _ __
M_a_n_
t er sob refrigeração (2-8°()
Insulina lacrada (frasco, refil e canelai
o
•e(
Valioade de 2·3 anos de acordo (vide fa bricante)
V- Manter sob refrigeração (2·8°C) ou até 30min em
~
cc temperatura ambiente
UJ
Insulina em LISO (frasco e caneta descartável)
V,
z Validade de 4-6 semanas (vide fabrica nte) Figura 2. locais de apli<a\Õel.
Figura 1. J\plieaçio de Insulina
o
V Até 30min em temperatura ambiente
Insulina em uso (caneta recarregável)
Validade de 4 6 semanas (vide fabricante)
• COMPLICAÇÕES DO DIABETES MELLITUS
Cardiovasculares
CONSIDERAÇÕES SOBRE O USO DA INSULINA
Retinopatia diabética
A via utilizada é subcutânea. fazer prega subcuH\nea (vide figura) para aplicar a insulina
Nefropatia diabética
Fazer a prega preferencialmente com o polegar e o indicador, pois quando utiliza-se
MODO DE Neuropatia diabética
todos os dedos, hti maior chance de injeção IM
APLICAÇÃO
{Figura 1) Recornend_aç~o é: realizar prega subcutã nea.., introduzir a agulha ~ manter a prega Pé diabético
durante a mJeçao ~ aguardar alguns segundos após injetar a insulina --> retirar a agulha
--> desfazera prega
NÃO
SIM
Hemodi411se ou 1( (lasse Ili ou IV
Mi:itN
NÃO
SIM
40-75 anos e" 1lator de risco'
>liitiii:114 >( J. LDL em 30%dobasal J RETINOPATIA DIABÉTICA ••
1. fatores de rts<o M!cro ou ~1acroalbuminú1ia I Relinopatladiabética I HAS/Tabaglsmo atual/ Hf de DA( p,ecoce. 2. DoençaAte,osclerôlica IAM /Remarrarizaçao/
AVE I Placa em a,téna <arót,daou periféricas I Estenose deart. renais/ OAP / Aneu1isma de aorta.
AVALIAÇÃO INICIAL
PERFIL LIPIDICO Anua lmente; se normal, a cada 2 anos; trimestral para ajuste de dislipidemla
CONTROLE DE
..
HIPERTENSÃO Aferição de PA a cada visita médica
PREVENÇÃO
SECUNDÁRIA
QUAIS FATORES
DE RISCO?
Monofilamento de 10g
I llp<'rsensibllidade à acarbose, cetoacidose diabética, cirrose, doença inflamatória intestinal, ulceração d o cólon,
111,·, truçáo intestinal pa rcia l, doentes com predisposição para obstrução intestinal, doenças intestinais crônicas que
po•,sam piora r com o aumento de produção de g~s no intestino.
I llp,,rsensibilidade à insulina Glargina ou qualquer componente da fórm ula. Os dados sobre reação cruzada ele
ilq 1o•1sensibilidade en tre as diversas formas de insulina são pouco disponíveis, porém diante da similaridade dn
,. ,h Lltura química entre elas, a possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
352 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS DE MEDICINA INTERNA 353
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comerclnl Via Dose/Posolo gia
DM 1 • dose in icial: 25% a 50% de 0,5 a 1,2 UI/ kg/dia
DM 1 · dose inicia l: 25% a 50% de 0,5 a 1.2 UI/ kg/dia
divididas igualmente entre o número de refeições
divididas igualmente entre o número de refeições diárias,
diárias, administradas no momento ou imediatamente
adm inistradas no momento ou imediatamente após cada
Subcutânea após cada refeição. A dose deverá ser ajustada de
Não diluir Apldra• refeição. A dose deverá ser ajustada de acordo com a glice·
acordo com a glicemia pós-pra.ndial. •,ui " utânea Não diluir Hum.:11011"
mia pós·prandial.
DM 2 • indicada apenas q uando h á falha da t erapia
D/vi 2 . indicada apenas quando há falha da terapia com
com hi poglicemiantes orais + insulina ao deitar. Dose/
hipoglicemiantes orais + insulina ao deitar. Dose/ posologia
posologia seguem o mesmo parâmetro do DM1 .
seguem o mesmo parametrodo DM1.
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Outros Ajustes Gravidez
Não precisa O ajuste de dose deverá ser feito de forma individualizada. e B
Hipersensibilidade à insu lina Glulisina ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de
111 111 ,,sensibi lidade à insulina Lisp ro ou q ualquer c? mponen_t e da fó rm ~la. O~dados s?b re reação cr~z~da
hipersensibilidade entre as diversas formas de insulina são pouco disponíveis, porém diante da simi laridade da
estrutura química entre elas, a possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
i1,,hipersensibilidad e en tre as d iversas form as de insuli na sao pouco d1spo mve1s, porem d iante da surnlarl
11,ul, da est rut ura química entre elas, a possibil idade d e sensibilidade cruzada não pode ser descartad a.
--
Não precisa O ajuste de dose deverá ser Pacientes q ue j á estejam usando insuli na Glargina n.i pré-con· Outros Ajustes Gravidez
feito de forma ind ividualizada. cepção de maneira estável, poderão manter seu uso.
B
Hipersensibilidade à insul ina Glargina ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de
l llpcrsensibilidad e à insu li na NPH ou q ualqu er co mpon ente da fó rmula.
hipersensibil idade entre as diversas formas de insulina sã o pouco disponíveis, porém diante da similaridade da
est rutura química entre elas, a possibilidade ds> sensibilidade cruzada não pode ser descar tada.
3 54 ENDOCRI NOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICIN/\ IN I f l<NI\ l',1,
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
DM 1 dose inicia l: 25% a 50% de 0,5 a 1,2 UI/kg/dia divididas
igualmente entre o número de refeições diárias, administradas
30 m inutos antes d e cada refeição. A dose deverá ser aj ustada Comprimido de liberação imediata -
Subcutânea d e acordo com a glicemia pós-prandial. Dose inicia l: SOOmg 2x/dia ou BSOmg 1x/dia e aj ustar
Não diluir Novolin Rº; Humulln U
DM 2: indicada apenas quando há falha da Lera pia com h1pogli- 500mg·850mg a cada 1-2 semanas. Dose máxima: 2550mg/ Gllfage XR", Glicefor•, Glifo,
cemiantes orais + insulina ao d eitar. Dose/posologia seguem o dia (divididos em 2 a 3x/dia). mil•. Formyn•, Diaformlnº,
111111 vo Não dilu ir
mesmo pa râmetro do DM1. Formet XR•, Meguon111•,
Comprimido de liberação prolongada · Dose inicial: SOOmg Trlforrnin•
Ajuste Rena l Outros A j ustes lx/dia e ajustar 500mg a cada semana. Dose máxima: 2000-
Gravidez
2500mg/d ia (divididos em 1 a 2x/dia).
Não precisa
B
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
t, 1,5 para nomens e > 1,4 para
Hipersensibilidade à insulina Regular ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de h ipersen · Utilizar com cautela em pacientes com doença
1>1ulheres: uso contraindicado B
sibilidade entre as diversas formas de insulina são pouco disponíveis, porém diante da simi laridade da estru Lura química hepática (risco maior de acidose l,\ctica)
I IC , 60ml/mln: uso contraindicado.
entre elas, a possibilidade de sensibilidade cruzad.i não pode ser descartada.
111111,, 11 com cautela em pacientes com doença hepá tica (risco maior de acidose láctica). Condições que favoreçam acidose
Mi 11, .r d isfunção renal (definida acima), insuficiência hepática, insuficiência cardíaca NYHA Ili e IV, passado de acidose
111111 ,,. instabilidade hemodinâmica, sep se e hipoperfusão.
Via Dose/Posologia
DM 2 - Dose Inicial: 0,2Ul/kg ou IOUI ao deitar. Aumentar02 Via Dose/ Posol og ia Dil u i ção Nome Comercial
UI a cada 03 dias se glicemia de jejum> 130mg/dl ou 04 UI
S0-300mg/dia (dividida em 3x/dia). Iniciar
se> 180mg/dl.
com SOmg l x/d ia, no início da refeição e
vo Aglucose•; Glucobay•
Ajuste Rena l
Não p recisa
Outros Ajustes Gravidez
()1,
" aumentar para SOrng 2x/dia, 3x/dla .i cada
1-2 semanas. Dose máxima: 300mg/dia.
Não diluir
8
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
•· CONTRAINDICAÇÕES
111p,·rsensibllidade à acarbose, cetoacidose diabética, cirrose, doen~a inflamatóri~ intesti~al, u lc:ração do cólon, obstruçõu
lllh",linal parcial, doentes com p redisposlçiio para obstrução lntesnnal, doenças 1ntestina1s crônicas que possam plo1M
, 11111 o aumento de p rodução de gás no intestino.
356 EN DOCRINOlOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNI\ 30 /
Via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial via Dose/Posologia Diluição Nome Comercial
81 a 325rng/dia ern tomada 1Oa 80mgídia em tomada única noturna. Atorless•; Ll pltor•;
única após almoço. r 1111 VO Varia conforme perfil lipídico, idade, comorbidades e Não diluir
Oral - VO AAS•; Aspirina•; Cardio AI\\ Lipstat•; va~t•
Voria dependendo da idade, Não diluir risco cardiovascular.
comorbidades e risco cardio· Salicln*; Somalgim•
AjllNI e Renal Ou tros Ajustes Gravidez
vascular.
Ajuste Renal Outros Ajustes lnsuficí~ncia hepática: não utilizar em hepatopatia em atividade. Idosos: Não utilizar se
Gravidez
sem ajuste. Fraqueza ou elevação de CPK: Leve: suspender e reintroduzir ges an e ou ama
N,1111J('cisa
·1° Trimestre (C): elevado risco de malformaçõe•, em dose baixa ao normalizar. Se recidivar, suspender. Severa: Suspender mentando.
CrCI < 10 ml /minu· (fenda palatina e malformação cardíaca). N~o utllli,u imediatamen te.
to/1.73 m2: utiliza r com Insuficiência hepática: não utili· o ácido acetilsalicílico como tratamento crônico 1•111
zar se hepatopalia grave. CONTRAINDICAÇÕES
cautela, peso ndo risco x doses acima de 150 mg/ dia.
benefício. Idosos: evitar após os 80 anos 3° Trimestre (DJ: prolongamento do período de 9" t ll11t•1•,ensibilidade a atorva~tatina ou qualquer componente de sua formulação; elevação persistente de
Di~lise: fazer dose reco· [sem estudos que comprovem lação, inibição das contra ções uterinas e t oxicidat1, lt,m~,11ninases.
mendada após. risco x beneficio). cardiopulmonar no feto.
Aumento da tendência ao sangramento observatl~
em mãe e filho.
Hipersensibilidade a amltriptilina ou a qualquer componente da formu lação; e~ Jdminist ração com ou dentro de
14 dias do uso de IMAOs; administração concomitante com cisaprida; fase de recuperação aguda após infarto do
m1ocárd10.
I EXENATIDA
u tánea
~
Dose/ Posologia
COMO USAR
Dilu ição
Não diluir
N o m e Co m er c ial
Byetta"'
Dose máxi m a: 20mcg/dia
- · CONTRAINDICAÇÕES
I tlp,•rse nsibi lidade a exenatide ou qualq uer component e da fórm ula, * h istória fa.':'ili?r de carcin o~a
tiwdu lar da ti reôide, * pacientes com neoplasia endóc rina mú lt ip la t ipo 2, insufic1en~1a renal (espec1lici1d,1
II iina) * Contraindicação referente apenas à apresentação de li beração prolongada, 1nd1sponrvel no Bras il.
360 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 361
Via Dose/Posologia Dilu ição Nome Comerd1I Vl,1 _ L _____.::::D.:o::se::.:l_:_P_:o::.so::l:o:_:g::.:iª:....__ _ __ _ t-- - --'- - -t-:--:---:-.::-::-
Oral - VO Dose inicial: 40-250mg 3x/d ia antes das Injetar 20 mi de água destilada Gab atln"'; Neuront1n•;
no frasco com 1g de eritromicina, Dose inicial: 300mg -600mg 3x/dia. Dose máxima:
principa is refeições. O tratamento d eve Não d iluir Gamibeta l• ; Neurocnn
em seguida diluir a q uantidade Hubromicln ·, 3600mg/dia (900mg 3x/dia).
d urar preferencialmente, no máximo, 4 tro l"; Pren e.11·1rn •
desej ada (de acordo com o peso llosone•; Tromn~II
sem anas devido ao risco de taquifilaxia.
Intravenosa do paciente) em 250-SOOml de SF Eritrex• Gr av id ez
Exacerbação ag uda: 3mg/kg IV 8/8h. Ajuste Renal Outros Ajustes
0,9%. Infundir em 45-60min.
CICr ;,60 ml/m inuto: 300 a ·1200 mg 3x/d ia
Aj uste Renal Outros Aju stes Grav idez CICr 30-óOml/minuto: 200 a 700 mg 2x/d ia
CICr 15-30 mi/minuto: 200 a 700 mg 1x/dia
e
Não precisa Não existem B (UpToDate, 20 16)/ D {ANVISA-RE 1548/03) Lact ação: excretado no
CICr 15 m i/minuto: 100 a 300 mg l x/d ia Mão existem
Lactação: eritrom icina é excretado no leite materno; pesar risco-beneff,li, leite materno. Pesar risco
Suplementação pós hemod iálise:
x benefício.
""'', l>oseada no CICr além de uma única dose suplementar de 125 a
350 rng (dada após oada 4 horas de hemodiálise) .
H ip e rsensibilidad e à erit romicina, q u a isquer a n tibióticos m acrólideos, ou qualquer componente d a .....--~
formulação; uso concomitante com pimozida, c isaprid a, ergo ta m ina ou d ihidroergota mina, te r fen adina,
aste m i:zole, lovastatina ou sinvastatina .
111111 ,, w n sibi lidad e à gabapentina ou a qualq uer componente da formulação.
-. GLICLAZIDA
(Sulfoniluréia)
l lipi·isensibilidade a sulfas, gravidez, d isfunção renal (especificado acima)'. diabetes tipo 1, cetoacid.ose d iabética, condições
, 11 , , ..Messe (p. ex. sepse, trauma, grande queim;ido, cirurg ia), uso concomitante de m1conazol, gravidez, lactação.
362 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E COl~DU TAS DE MEDI CINA IN.I f l~NA '!IG1
GLIMEPERIDA
(Sulfoniluréia) I INSULINA DETEMIR
(Insulina de ação prolongada)
.
Via
Dral - VO
Dose/Posologia
Não diluir
Nome Comercial
Glimepilº; Diamellitis•; Gliansor•; Amaryl~; Amaglyn' regular, Glulisina, Asparte ou Lispro). O ajuste deverá ser feito
Dose máxima: 8mg/dia.
levando-se em consideração a glicemia de j ej u 111.
,,u tânea Não d iluir Levrnnlr •
Ajuste Renal Outros A justes Gravidez DM 2: dose inicial: 0.2U l/ kg ou 1OUI ao de itar. Aumen tar 02
UI a cada 03 d ias se g licemia de jejum > 130mg/dl ou 04 UI
Insuficiência hepática g rave: uso contra -Indicado.
se> 180mg/dl.
An tes do início: se ALT:> 2,5 x LSN ou evidência cli-
Disfunção leve-moderada: iniciar 1mg/ 085: o aj uste de dose deverá ser feito de forma individualizada.
d ia e ajustar com cautela.
nica ele doença hepática ativa: não iniciar a terapia. e
Durante a terapia: se os níveis de ALT > 3 x LSN: Lactação: contra indicad~ t e Renal Outros Ajustes Gravidez
Disfunção grave: contra Indicada
volte a verificar os níveis imediatamente e se eleva-
ção de ALT > 3 x LSN persistir, interrompa a terapia. B
N,1, I p recisa Não existem Lactação: todos os tipos de insu llna podem ser usados d urn n1e a
amamentação.
Hipersensibilidade a sulfas, gravidez, disfunção renal (especificado acima). d iabetes tipo 1, cetoacidose diabética, condiçõe~
'. CONTRAINDICAÇÕES
de estresse {p. ex. sepse, trauma, grande queimado, cirurgia), gravidez, lactação.
I llp• ·r sensibílidade à insulina Detem ir ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de
l1lpr·r~ensibilidade entre as d iversas formas de ínsulina são pouco d isponíveis, porém d iante da similaridade da
11,t111 tura químic.:i entre e las, a possibilidade de sensibil idade cruzada não pode ser descartad a.
INSULINA ASPARTE
(Insulina de ação ultra rápida)
1- INSULINA LISPRO
(Insulina de ação ultra rápida)
COMO USAR
Via Dose/Posologi a Diluição Nome Comercial
. , COMO USAR
DM 1: dose inicial: 25% a 50% de 0,5 a 1,2 UI/kg/dia d ivididas
igualmente entre o número de refeições dia rias, administradas Via Dose/Posologia Diluição Nome Comerci al
no momento ou Imediata mente após cada refeição. A dose DM 1: dose inicial: 25% a 50% de 0,5 a 1.2 UI/kg/dia divididas
deverá ser ajustada de acordo com a g licemia pós-prand ial. igualmente entre o número de refeições d iárias, administradas
Subcut~nea Não d iluir Novorapid •
DM 2: Indicada apenas quando há falha da terapia com h ipogll-
no momento ou imediatamente após cada refeiçâo. A dose
cemiantes orais+ in sulina ao deitar. Dose/posologia seguem o deverá ser ajustada de <lcordo com a glicemia pós-prandial.
mesmo parâmetro do DMl. ',ubcutânea Não diluir Humalog •
DM 2: indicada apenas quando há falha da terapia com hipogli-
OBS: o ajuste de dose deverá ser feito de forma individualizada. cemian tes orais+ insulina ao deitar. Dose/posologia seguem o
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez mesmo parâmetro do DML
085: o ajuste de dose deverá ser feito de forma individualizada.
B
Não precrsa Não existem Lactação: todos os tipos de insulina podem ser usados durante a ll jus te Renal Outros Ajustes Gravidez
amamentação. B
No10 p recisa Não existem Lactação: todos os tipos de insulina podem ser usados durontc ~
amamentação
Hipersensibilidade à insulina Asparte ou qualquer componente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de hipersensibi-
lidade entr~ as d iversas formas de insulina são pouco disponíveis. porém diante: da similaridade da estrutura química entre
elas, a poss1b11idade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada. l llpersensibilidade à insuli na Uspro ou qualquercomponente da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de hlperscn, IIJI
lld,ide emre as diversas formas de Insulina são pouco disponíveis, porém diante da similaridade da estru tura químlcll r11tl h
1•l,1s. a possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
I llp, ·i-.ensibilidade à Insulina Glulislna ou qualquer componente da fórmula. Os dados sob re reação cruii,da ele hlpor:,CMlbl
Hipersensibilidade à insulina NPH ou qualquer componente da fórm ula. lldndc ~ntre as diversas formas de insulina são pouco disponíveis, porém diant e da similaridade da estrutura química ent1Q
, 111•,, ., possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada.
Ajuste Renal Outros Ajustes Gra vi dez l llpersensibilidade a linagliptina ou qualquer componente da fórmula.
l-lipersensibilidade à insulina Deternir ou qualquer component e da fórmula. Os dados sobre reação cruzada de h lpersenslbl,
lidade entre as d iversas formas de insulina são pouco d isponíveis, porém d iante da similaridade da estrutura qulmica entre
elas, a possibilidade de sensibilidade cruzada não pode ser descartada,
• .. CONTRAINDICAÇÕES
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez 60- l 20mg 3x/ dia (sempre antes das
Oral re feições). Não diluir Starllxº
B
Cr > 1,5 para homens e> 1,4 para Dose m áxima: 360mg/dia
Lactação: metformina
mulheres: uso contra-indicado. Utilizar com cautela em pacientes com doen-
ça hepática (risco maior ele acidose láctica)
é excretado no leite em Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez
CICr < 60m l/min: uso contra-indicado pequenas quantidades.
Usar com cautela em pacien-
Pesar r isco/benefício. é necessário. Usar com cautela em pa cientes c
--
N,10
tes com disfunção hepática Lactação: cont ra indlcacfo.
com disfunção renal grave.
grave.
Condições que favoreçam acidose láctica: disfunção renal (definida acima). insuficiência hepática, insuficiência
cardíaca NYHA Ili e IV, passado de acidose lclctlca, instabilidade hemodinámica, sepse e hipoperfusão.
I llpersensib ilidade a nat eg linida ou qualquer componente da fórmula, diabt es t ipo l , cetoacidose cllctb~tlrn,
l
DRC necessitando de hemodiálise ou volte a verificar os níveis imediatamente e se eleva·
, ., dlabelc:s tipo 1, terapia concomitante gemlibrozil, insuficiência hepática grave; uso concom,tante com clopl~lo()11 I,
dli!lise peritone.il: 25 mg 1x/dia. ção de ALT > 3 x LSN persistir, interrompa a terapia. 1111
Insuficiência cardíaca (qualquer fase); insuficiência h~pática grave; câncer de bexiga ativo; história de c!ncer de bexiga·
hematúria macro<.cópica n!\o Investigada; gravidez. '
PREGABALINA
(Anticonvulsivante)
Diluição Nome Comercial
Via Dose/Posologia
s a 40mg /dia em tomada única noturna. Rosuvas•; Trezór•.
COMO USAR varia com perfil lipídico, idade, comorbidades e Não diluir
Oral· VO
Via Dose/Posologia Diluiçào Nome Comercial risco cardiovascular.
Outros Ajustes Gravidez
Dose inicial: SOrng 2x/dia. Aumentar a dose a cada se Lyricc1•; Prebictal~; Proleptol•; A1uste Renal
Oral N~o dlluir
mana Dose mAxima: 300mg/dia (dividida em e·3x/dla). Dorene•; Preneurlm"' lnsu1iciéncia hepMica: não utilizar em hepatopatia em atividade
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez t ,e1<30 mU min: Idosos: sem ajuste. Não utili zar se gu~
ilme inicial Smg/ Fraqueza ou elevaçào de CPK: ta ,, tc ou amnmc11
CICr>60ml/min: sem ajuste Leve: suspender e reintroduzir em dose baixa ao normalizar. Se recid i·
CICr 30·60ml/min: de acordo com dose indicada: ,11, até máximo tanclo.
de l Omg/dia
var, suspender.
O 150mg/dla: reduzir para 75mgtd,a (dividida 2· 3x/dia)
Severa: Suspender imediatamente
#300mg/dla: reduzir para 150mg/dla (dividida em 2·3x/dia)
CICr l 5-30ml/min: de acordo com dose indicada:
• 1SOmg/dia: reduzir para 25·50mg/dla (dividida 1·2x/dia) Dados pouco disponíveis. Uso
,JOOmg/dla: redulir para 75mg/dla (dividida em 1·2x/dia) Não existem deve ser d~encoraJado. I llpersensibilidade a rosuvastatina ou qualquer componente de sua formulação; elevação persistente d!'
CICr < 15: de acordo com dose indicada: Lactação: contra-Indicada. 11,111saminases.
n150mg/dia: reduzir para 25mg/dia (1 x/dla)
#300mg/dla: reduzir para 25·50mg/dia (1 x/d1a)
Dose póshemoclláhse:
IIEm uso de 2Smg/dla: suplementar 25-SOmg.
#Em uso de 25·50mg/d1a: suplementar 75· 100mg.
l!!ll!Wl!'-"""-""mJ
Hipersensibilidade à p regabalina ou a qualquer com ponente da formulação.
SINVASTATINA
(Estatina)
-,;; . . . COMOUSAR
• . . l • ' - ~ ' •
Via Dose/Posologia
10 a 40mg/dia em tomada unica noturna.
Diluição Nome Comercial
V1íl .-JL-- ~D~os~e=/!P~o~s~o~lo~g~ia~ - -+- - -- - ~.::::!:.:::........_ _ __ t--- ---- -::--~
Clinfar"'; Sinvax•; 50-100mg 1-2x/d ia. Dose Não diluir Glavus"; Jalra"
Oral -VO Varia conforme perfil lipídico, idade, comorbidades e Não diluir
risco cardiovascular.
Vaslip'"; Vasta til' 111 11 VO
-
~ J._~m~áx~i~m~a::._:1~o~o~m~g!:/~di~a- - t -----::--:-- -:-:--:-:=- -- --t- -~ ~;:;;;:-;- -
Ajuste Renal
· t
Outros A1us es
Gra~du 1
Ajust e Renal Ou t ros Ajustes Gravidez
Não deve ser utilizado em pacientes e
Insuficiência hepática: não utilizarem hepatopa tl.i em atividade. e 11 1 50 mUmin: não é necessário c1juste. com d~nça hepática grave ou em Lactação: contra indicada.
CrCI <30 mUmln: dose idosos: iniciar com dose mais baixa e aumentar gradualmente
Não utilizar se gestan
erCI <50 mUmin: 50 mg lx/dia. pacientes com TGO/TGP > 3x LSN.
inicial Smg/dia monito- Fraqueza ou elevação de CPK: Leve: suspender e reintroduzir em
rar com cautela. dose baixo ao normalizar. Se recldlvdr, suspender. Severa: Suspender te ou amamentando
imediatamente.
I IIJM, sensibilidade a vildagliptina ou qualq uer componente da fórmula.
Hipersensibilidade a sinvastatlna ou qualquer componente de sua formulação; elevação persistente de transaminases, uso
conjunto de inibidores de CYP3AII (claritromíclna, erltromíc,na, lntraconazol, vorlconazol), C1dosponna, danazol e gemfibiozll il EFEITOS ADVERSOS
.................................. . .
cet oacidose Dia bética e Estado Hipe rosmolar Hiperglicêmico
374 EN DDCRII-JOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTCRNA
Cardio~asculares: arritmia, edema, hipo tensão e taquicardia (> l %); Neurológico, Endó crinas e metabólicas: Aumento do potássio sérico (> 5.4 m Eq / m i: 9% a
~g1taçao, edema cerebral, coma, confusão, tontura, fadiga, cefaleia, hipertermln, 27%, ;,, 6.5 m Eq / mL: 1% a 2%; relacionad os à dose; mais d e risco em p,1clcn
insónia, letargia. nervosismo, síndrome de Reye (> 1%); Dermatológicos: rash Cllld tes com insuficiência renal m od erada}; hipoglicem ia (3% a 4%; mo notc r;:1 11111).
n:º· urticária (>_l %); Endócrinos: Acidose metabólica, desidratação, hiperglicemli1 aumento da sede (2% a 3%); hipoglicemia (3% a 4%; monoterap ia), aum ento do
Ácido a cetilsalicilico h1percalem1a,. h1pernat remia, hipoglícemia (> 1%); Gastrointestina is: úlcera gáslrli sede (2% a 3%); Genito-urinário: infecção genito-urinária (mulheres: 10% il ·11%,
(6% to 31%), ulcera duodenal, dispepsia, gastrite, náuseas, vômitos(> 1%) incluindo a candid íase vulvovaginal, infecção micótica vu lvovagin al, v ulvo vag lnl
Geniturinário~: hen:iorragia pós-parto, gestação prolongada (> 1%); Hematológl Canagliflozina
tes, vu lvite; homens: 4%; inclu indo balanite I balanopost ite, infecção g eni tal por
cos~ anem ia, d 1scras1a sanguínea (> 1%); Hepáticos: hepatite, hepatotoxicidade, í•I fu ngos); Sistema nervoso central: Queda (1% a 2%), fadiga (2%); Gastrintestln c1l :
vaçao d e transaminases (> 1%); Renais: azotemia, nefrite instersticial aguda, nec;ru dor abdominal (2%), o bstipação (2%); Hipersensib ilidade: hipersensibilid ade
de papila renal(> ·1%); Respiratórios: asma, broncoespasmo grave, d ispneia (> 1%) (4%); Neuromuscular e esquelética: fratura ó ssea (1 % a 2%), fraqueza (1%);
Cardiovascular: dist úrbio d e condução atrioventricular, arrit mia cardíaca car- Renal: insuficiência renal (2% a 4%; 18% a 23% em pacientes com o TFG basal de
diomiopatia (raro), acidente vascula r cerebral, alterações no ECG {inespe~íficos), 30 a 50 ml/ min).
edema, edema facial, hipertensão, enfarte do miocárdio, hipotensão ortostática Cardlovascular: hipertensão (3%), agravamento da doença arterial coronarla·
palpitações, síncope, taquicardia; Sistema nervoso central: ansiedade ataxia ' na, bloqueio atrioventricular, arri tm ia cardíaca, insuficiência cardíaca, edema,
d_isfunção cognitiva, coma, confusão, delírios, desorien tação, tont uras.'sonolên· hipotensão, síncope, tromboembollsmo, tromboflebite; Sistema nervoso central :
era, retirada do medicamento (náuseas, dor de cabeça, mal-estar, irritabilidade Tonturas (44%), sonolência (32%). dor de cabeça (22%), ataxia (1 5%), perturbações
inquietação, sonho e dist úrbios do sono, mania {rara], e hipomania (ra ra]), disa~l'tl. da fala (6%), anormalidade e.m pensar (2%), parestesia (2%), espasmos (2%), verti-
mudanças no padrão de EEG, reação extrapiramidal (inclu indo movimentos invo gêns (2%), agitação, amnésia, calafrios, confusão. depressão, fadiga, alucinações,
lun~ários ano rmais e d iscin esia ta rdia), fadiga, alucinações, cefaleias, hiperpirexln, hip eracusia, síndrome maligna dos neuro lépticos (SMN), neurite periférica, fala
1ns_on1a, fa lta.~ e concentração, pesadelos, dormência, parestesia, neuropatia perl arrastada; D ermatologica: prurido (8%), erupção cutânea (7%). alopecia, sudorese,
fél'lca, a91taçao, sedação, apreensão, formigamento das extremidades; Dermatoló discromia, erilerna mul tiforme, eritema nodoso, d ermatite esfoliativa, onicomade-
Amitriptilina g 1cas: erupções cu tâneas alérgicas, alopecia, sudorese, fotossens ibi lidade cutâno se, fot ossensibilidade da pele, síndrome d e St evens-Johnson, necrólise epidérmica
11
urticária; fodóninas e metabólicas: alteração da glicemia,, diminuição da libido, tóxica, urticária; Endócrinas e metabólicas: alteração na função t ireoidiana, albu-
galact orre1a, _g1nec?mast1a, aumento da libido, SJADH, ganho de p eso, perda de
minúria, glicosú ria, hipocalcemia, hiponatremia, porliria, SIADH; Gastrintestinal:
peso; ~astrointestmal: anorexia, o bstipação, diarreia, m elanoglossia, náuseas, fie Ca rbamazepina
o Náusea (29%), vómitos (18%), obstipação (10%), xerostomia (8%), dor abdominal,
paralítico, aumento da glândula parótida, estomatite. sabor desagradável, vómito 1, anorexia, diarreia, distúrbios gástricos, gloss ite, pancreatite, estomatite, síndrome
xeros~omia; ~e~ i~urinário: hipertro fia mamária, impotência, inchaço t esticular, do dueto biliar; Geniturinário: Azotemia, impotência, oligúria, retenção uriná-
frequen~1a. unnana, re:enção urinária, d ilatação do trato urinário; Hematológicas ria; Hematológicas e oncológicas: agranulocitose, anemia, anemia aplástica,
e oncolog'.ca: d e~ressao da ~ ed~la óssea (inclu indo agranulocitose, leucopenia, depressão da m ed ula óssea, eosinofilia, leucocitose, leucopenia, linfadenopatia,
e t romboC1tope111a), eos1nofiha, purpura; Hepática: Insuficiência hepática, hepatll t pancitopenia, púrpura, trombocitopenia; Hepática: testes anormais de função
(rara, incluindo alteração da função hepát ica e icterícia); Hipersensibilidade:
hepát ica, insuficiência hepát ica. hepa tite, icterícia; Hipersensibilidade: reação de
edema da língua; Neuromusculares e esqueléticas: Lupus-like síndrom e, tremor hipersensibilidade; Neuromusculares e esqueléticas: fraqueza (8%), tremor (3%),
fraqueza; Oftálmicas: perturbações da acomodação, v isão turv a, aumento da ' artralgia. exacerbação do lúpus eritemato so sistémico, cãibras nas pernas, mialgia,
pressão intra-ocular, midríase; OBS: frequências não foram definidas.
osteoporose; Oftálmica: visão turva (6%), catarata, conjuntivite, d iplopia, aumento
Gastrointestinais: diarreia {7% a 14%), náusea (7%), dispepsia (6%); Neuromus- da pressão intra-ocular, nistagmo, perturbação oculomotor; Renal: aumento da
culares: artralgia (9% a 12%). dor em m embros inferiores (9%). m ialgia (4% a 8%), uréia, insuficiência renal; Respiratório: garganta seca, pneumon ia.
Atorvastatina dor muscul~r (5%), espasmo muscular (4% a 5%); Respiratórios: nasofaring ite Dermatológicas: urticária; Endocrina e metabólica: hipogllcemia leve (mais
(13o/~); ~ardrovascular: choque hemorrágico (2%); Neurológicos: insônia (5%) insulina ou com antidiabético oral: 40% a 43%), di slipidemia (3%), hi perfosfatem ia
Endocrrnos: ~1abetes mellit us (6%); Gênito-urinários: i nfecção trato urinário (7% (2%), hipovolemia (1%), aumento do colesterol LDL, aumento do fosfat o sérico
a 8%); Hepátrcos: Aumento de transaminases (< 2%).
Gastrointestinais: náusea (3%); Geniturinário: vaginose fúngica (7% a 8%); infec-
ção do trato urinário (6%), aumento da p rodução de urina (3% a 4%); infecções
fúngicas g en iturinárias (micótica; nos homens: 3%; d isúria (2%); Hematológicas
Dapagliflozina
e oncológ icas: aumento do hematócrito (1%, hematócrito> 55%) Hipersensibi·
!idad e: reacção de hipersensibilidade Infecção: Influenza (2% a 3%); Neuromus-
culares e esqueléti cas: dor nas costas (4%), dor do membro (2%), fratura óssea
(em doentes com insuficiência renal moderada); Renal: Diminu ição da taxa d e
filtração glomerular estimada, aumento da creatinina sé rica; Respiratório: naso·
fari ngite (7%).
376 EN DOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 377
Domperidona Sistema nervoso central: dor de cabeça (:.1 %), enxaq ueca (:.1 %); Gastrintc~t
Cardiovascular: aumen to da área ca rd íaca, ICC, ed em a, hlpNtt·,1~/l() I Sl~t omn
nal: xerostom,a (2 %). ·
nervoso central: delirium, depressão, instabilidade em oclo 1hil, <'llÍOil11, ulu! 1
End?cr!no e_metabólica: hipogl lcem ia (terapia de combinação com insulina: nações, dor de cabeça. insônia, aumento da pressão ln l racrJ 11i1111 t1, 111,11 i",1111,
28 %, ~1po~licem1a grave: :.1 %; terapia d e comb inação com met formina e um11 alterações d e humor, nervosismo, alterações de personalldlld!!, pr.<'l1d<1IU11101
su lfonllure1a: 12 % a 16 %; a terapia de combinação com metformina: de 1 % a; cerebral, d istúrbios psiquiátricos, psicoses, apreensão, vertigem; DormL1lulô!Jlttt1
~); a~men to do_ co:esterol LDL (5 % a 7 %), dislipidemia (4 %), 0 aumen to da sccl acne, equ imoses. eritem a, hirsutismo, urticária, hiperpi9111ent,1çl\o, c•x,111111111.1
( n~lu,~~o po hd1 ps1a: 2 %); Genito-urinário: infecção do t ra to urin ário (9 %; mull maculopapular, petéquias, púrpura, eru pção cutânea, estrias, at1·of1,1cJ<• ()Otcll1 111
Empagliflozina
res. 1.8 ~· homens: 4%}, o aumen to da produção de urina (poliúria inclu i, polaclu subcutâ nea, pele frágil e fina, urticária, cicatrização de feridas prcju<ilrnd11.
I l udrocortisona
na, nJCtuna: 3%); Ga:tr~intestinais: Náusea (2%); Hematológicas e oncológica: Endócrinas e metabólicas: síndrome de Cushing, d iabetes m clliW ~. h,Lo l1•1,~ml11
aumen to d o hematornto (3 % a 4 %); Infecção: infecção fúngica geni to urinárla à glicose, supressão do crescimento, hiperglicemia, hipocalemia, alcalow Ili por ,1
(em_ mulheres: 5 % a 6 %, inclui a vaginose bacteriana, cervicite, vulvite candidln\1 lêm ica, irregularidades menstruais, balanço nitrogenad o neg ativo, suprü~•.!\t1 d o
vulvovag· · f - v~1 1vovaginal,
. 1na,1 1n ecça_o •
vu lvovaginlte; em homens: 2 % a 3' % [inclul eixo hlpófise-ad renal; Gastroint estinal: d istensão abdominal, esofaglt<? N o~lv11,
ba lan,te, balanopost1te, infecção fúngica, infecção peniana, abcesso escrota l). pancreatite, ulcera pépt ica; Neuromusculares e esqueléticas: fraturas, ncc10~11
Cardiovascular: t rombofleb ite loci'll, prolongame nt o do in tervalo QT no ECG (femora l e cabeças do ú mero), perda de massa muscular, fraqueza m usculdr,
m iopat ia, osteo porose, fraturas por compressã o vertebral; Ocular: cataral o, cxof
to rsades de poin~es, arritmia ventricular, taqu icardia ventricular; Sistema ne;..0 UI
talm ia, glaucoma, aumento da pressão intra-oculilr; Renal: Glicosuria.
central: Apreensao; Dermatológica: eritema m ultiforme, prurido, erupção
cutfí nea, síndrome de Steve_ns- Johnson, necrólise epidérmica t óxica, urticár[aj Sistema nervoso centra l: tonturas (17% a 28%; crianças 3%), ataxia (1 % a 13
Eritromicina Gastnnt:stmal: dor abdominal, anorexia, diarreia, náuseas, cand idíase o ral, 0'6i. fadiga (1 1%; 3% crianças): host ilidade {crianças de 5% a 8%), tremor (7%),
p~ncreatrte, c~l~te pseudomembranosa, estenose p iló rica (hipertrôfica in fantil) labilidade emocional (crianças de 4% a 6%), hipercinésia {crianças de 3% a 5%),
vom1tos; Hepatica: testes ano rmai~ d e função hepática, icterícia colestática (m~I cefaléia {crianças e adolescentes 3%), anormalidade no pensamento (2% a 3%;
com~1~s com estolato), hepati te; Hipersen sibilidade: anatilaxia, reação de hiper crianças de 2%), marcha anormal [2%), amnésia (2%), depressão (2%), nervosismo
sen~1b1lidade; Neuromusculares e esqueléticas: Fraqu eza; Auditiva: Perda de (2%), hiperestesia (1%), letargia, vertigem; Infecção: Infecção v irai (crianças 1 1%);
aud ição; Renal: nefrite intersticial. 085: frequências não foram definidas. Cardiovasculares: edema periférico (2% a 8%), vasod il atação (1 %); Dermatológi-
ca: Prurido (1 %). exantema ( 1%); Endocrine e metabólica: g anho d e peso (adul-
Sistema n~rvoso central: Dor de ca beça (8% a 14%); t onturas (terapia de
tos e crianças de 2% a 3%), h iperglicemia (1 %); Gastrointestinal: d iarreia (6%),
co." :binaçao_9%, monote;~p1a 1% a <_2%), agitaçã o (terapia de combinação de Gabapentina
náusea e vómitos (3% a 4%; crianças 8%), xerostom ia (2 % a 5%), obstipação (1%
9%), Endo~nna e metabolica: H1poghcemia (tera pia de combinação com uma
sul fo nllure1a: 14% a 36%, tera pia de combinação, sem uma sulfonilureia :.1 1%·
a 4%), dor abdominal (3%), d ispepsia (2%) garganta seca (2%), doenças d entais
(2%), fl at ulência (2%), aumento d o apetit e (1% ); Geniturinário: Impotência (2% );
monoterap1a :.5%); Gastrintestinal: Náusea (dependente da dose e, geralmen,t(•,
Hematológicas e oncológicas: Diminuição do número de glóbulos b rancos (1 % ),
d iminui ao longo_do t:mpo; em combinação terapêutica: 40% a 44%, diarreia
leucopenia (1 %); Neuromuscu lar e esqueléticas: Fri'lqueza (6%), dor de costas
(t:rap1a d e comb1naçao 6% a 20; monotera pia 1 % a <2%), vómitos (terapia com,
Exenatida (2%), disa rt ria (2%), m ialgia (2%), fratura óssea (1%); Oftál mica: n istagmo (8% ), di-
bmada de 11 % a _18%, J~onoterapia 4%); obstipação (6% a 10%), gastroenterite
plopia {1% a 6%), amb liopia (4%), visão tu rva (3%a 4%), conjuntivite {1%); ótica:
virai (6% a 9 %), d 1.speps1a (3% a 7%), d iminuição do apetite (1 % a 5%), distensão
A otite média ( 1%); Respiratório: Rin ite (4%), bronquite (crianças de 3%), infecção
abdo minal (terap1i'l de combinação 4%), doença do refluxo gastroesofág ico
do tracto respiratório (crianças de 3%), faringite {1% a 3%), tosse (2%).
(terap'.a d e combinação de 2% a 3%), flatu lência (2%); Local: reacção no local de
1
O
nJecçao 3% a 17':o) do sistema nervoso central; Dermatológica: Hiperidro se (tt• Cardiovascu lar: a vascul ite; Si stema nervoso central: efeito Disu lfiram-l ike,
ra p,a de combinaçao de 3~6); Imunológica: desenvolvimento de anticorpos para tonturas, dor de cabeça, parestes ia; Dermatológica: eritem a, exantema maculo-
exenat,d~ ~2% a 6%, associada a resposta g licémica atenuada); Neuromusculares papular, exantema morbiiiforme, prurido, fotossensibilidade d a pele, erupções
e esquelet 1c.as: Fraqueza (combinação terapêutica 4 % a 5%). cutâneas, urticária; Endócrinas e metabólicas: hipoglicemia, hiponatremia (SIA-
DH relatados com outras sulfoniluréias), porfíria cutânea ta rd ia; Gastrointestinais:
anorexia, constipação, diarréia, sensação de plenit ude epigástrica, azia, náuseas
Glibenclamida
Geniturinário: noctúria; Hematológicas e oncológicas: agranu locitose, anemia
aplástica, anemia hemolítica, leucopenia, pancitopenia, púrpura, trombocito-
pen ia; Hepáticas: icterícia colestática, insuficiência hepát ica, hepat ite, transami-
Mses séricas; Hipersensibilidade: angioedema. reação de hipersensibilidade;
Neuromusculares e esqueléticas: artralgia, mialgia; Oftálmicas: Visão turva.
OBS: frequências não definidas.
378 EN DOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: t=LUXOS E CON DUTAS DE MEDICINA INTERNA 379
~ndocdna ~metab?lica: Hipoglicemia (11% ~ 1_2%), A hiperglicemia (2%), hlp~, Endócrinas e metabólicas: hipoglicemia severa (1% a 8 %; cria nça~ e t1dolc~ccm
-
lrp1d~m1a [ 1 Yo), d1sturbros do metaboli smo lrprd rco (1 %); Cardiovasculares: Hlpi tes, diabetes tipo 1: 16%), hipoglicemia (7; adultos, d iabetes t lpol ); Reçpiratórlo:
tensao {3% a 4%). angina (2%), edema periférico (1 %); Sistema nervoso centr"I· nasofaringite (8 % a 11 %), Infecção do trato resp iratório superior (7 % ,1 11%);
Dor de cabe~a {4% a 5 %), tontu ras (2%), depressão (1% a 2%), a insónia (1% a)'' Cardiovasculares: edema periférico {8 %; adultos, diabetes t ipo 2), hlpel'\Cn\,IO(4
De~matológrca: doença d e pele (2%), dermatite (de 1% a 2%), exantema (1%; 111 111 ~11li na Glu lisina %; ad ultos, d iabetes ti po 2); Sistema nervoso cent ral: dor de cabeça (7%; crlonçaç
clu, maculo papular, m orbili forme). prurid o ($1 % ); Gastroi ntestinal: diarreia (21>t e adolescentes, diabetes tipo 1}, convulsão hipoglicêmica (6%; criança, e ci<toll'~
Gliclaz ida 3%), o~stipação (1% a 2%), gast roenterite {1% a 2%), dor abdominal (1%), gasti/1 centes, diabetes tipo 1); Reação de hipersensibilidade (4 %): Hipersenslbllld,1cl1 •
(1 %), nausea [1.~~); Genito-urinário: infecção do trato urinário (3%); Neuromus
• Infecção: In fluenza (4 % a 6 %); Local: reação no loca l de infu são (10%); Neuro·
cular e esquelet1cas: Dor nas costas (4% a 5%), artralg ia (3% a 4%), fraqueza (2% musculares e esqueléticas: artra lgia (6%; adultos, diabetes do tipo 2).
a 3%), artro~e (2'.*'), mialgia (2%), artrite [1%a 2 %), neu ralgia ('1%), tendinite (1'!\, Cardiovascu lares: edema periférico; Dermatológica: eritema no local d a lnjaç,10,
~cu lar: Con1untrv1t_e (1%); Respiratório: Bronquite (4% a 5%), rinite (4% a 5%), 1,1 prurido no local da injeção; Endócrinas e metabólicas: hipoglicemia, hipoc,) le
nng,t e (4%), mfecçao das vias aéreas superiores (3% a 4%), tosse (2%), pneumonl ,,1•,uli na Asparte mia, aument o de peso; Hipersensibilidade: anafilaxia, hipersensib ilidade, reacç,1o
( 1% a 2%), sinusite [1% a 2%).
de hipersensibilidad e; Local: hipertrofia no local da injeção, lipoatrofia no local d,i
Endocrino e m etabólica: Hipog lice m ia (4 % a 20%); Sistema nervoso central: injeção; 085: frequências não defin idas.
Glimepirida tontu ra (2%), dor de cabeça; Gastrointestinais: Náusea (5% ); Hepática: ALT série, Cardiovasculares: edema periférico; Sistema nervoso central: dor de ca beça
Aumento (2%); Respiratório: p ródromos gripais (5%).
(d iabetes t ipo 1: 30 %; Ti po 2 diabetes: 12 %), dor (11 % a 20 %); Endócrinas e me-
C~rdiovas~ulares: edema periférico; Endócrinas e metabólicas: h ipoglicemia, t i,lbólicas: hipoglicemia, hipocalemia, aumento de peso; Gastrointestinal: d iarreia
h1pocalerrna, aumento de peso; Hipersensibilidade: reação de hipersensibilidade· (d iabetes t ipo 1: 9%), náusea (d iabe tes tipo 1: 6%); Genito-urinário: infecção do
Insulina NPH humana lmunol~gico: ~munogenicidade; Local: atrofia no local da injecção, hipertrofia nci' trato urinário {diabet es tipo 1: 6%); Hipersensibilidade: reacçáo de hipersensi-
local. da 1nJecçao, reação no local d a injecçào (incluindo vermelhid ão, inchaço e nsulina Lisp ro bilidade; Imunológica: desenvolvimento de anticorpos; Infecção: Infecção (10
prurido). % a 14 %); Local: hipertrofia no local da injecção, lipoat rofia no local da injeção;
Neuromusculares e esqueléticas: mialgia (diabetes t ipo 1: 7%; provavelmente
Cardiovasculares: Hipertensão (20%), edema periférico (20%); Sistema nervoso
secundária ao excipiente metacresol); Respiratório: sintomas gripais (diabetes
central: depressão (11 %); dor de cabeça (6% a 10%); Endócrinas e metabólicas·
t ipo 1: 35%; diabetes tipo 2: 6%), fa ringite (diabetes tipo 1: 33%; d iabetes t ipo 2 :
h ipog_licemia (s69%; Tipo I em regimes com binados: s 8%; Tipo li em regimes ·
7%). rinite (diab etes tipo 1: 25%; t ipo 2 diab etes: 8 %).
combma~o_s: 6%~ Gastroint~stinal: d iarréia (1 1%); Genito-uri nário: in fecção do
tra~o unnano (1 1 ,~; lmunolog1Ca: desenvolvi mento de anticorpos {20% a 44%; Endócrinas e metabólicas: hipoglicem ia (terapia de combinação associado adis·
Insulina Glargina efeito na terap ia nao rela?d~); Neuromusculares e esqueléticas: artra lgia (14%), fu nção rena l 63%, combinad o com metform ina e sulfon ilureia 23%, m onot erapla
dor nas c_ostas (13%); Oftalm1co: catarata { 18%), retinopatia (14%), doença vascu 4 % a 7%); Sistema nervoso central: Dor de cabeça (6%); Endocrina e metabólica:
lar d a retrna (6%); Respiratório: infecção do trato respiratório superior (adultos: Lin agliptina Aum ento do ácido úrico (3%), hipertrigliceridemia (2% ), o ganho de peso ( 2 %)
6% a 29%; crianças e adolescentes: 14%). sinusite (19%), bronquite (15%), naso- Gastrointestinal : Con stipação (2%); Genito-urinário: infecção do tra to urinário
fanng1te (7% a 13%), tosse (12%); faringite [crian ças e ild olescentes: 8%), ri nite (3%); Neuromusculares e esqueléticas: dor nas costas {9%). artra lgia (8%), dor do
(crianças e adolescentes: 5%); Local: dor no local da injeção (3%). m embro (5%); Respiratório: Nasofaringite (7 %), tosse (2% a 6%).
Cardiovascular: pa lidez, _palpitações, taquicardia; Sistema nervoso central: fadigo, Cardiovasculares: Aumento d a frequência cardíaca(> 1O bpm da linha de base:
d~r de cabe_ça: hrpo~e'.rrna, p er?a ~e consciência, confu sáo mental; Dermatológi· 34%; > 20 bprn da linha de base: 5%); taqu icardia [6%; frequência cardíaca no
ca. ver~efhr~ao. urticaria; Endornnas e metabólicas: hipoglicemiil, hipocalemia; repouso > 100 bpm); Sistema nervoso centra l: Dor d e cabeça (14%); Fadiga (8%);
Insulina Detemir Gastrointestmal: fome, náusea, dormência da boca; Local: Atrofia ou hipertrofia to ntu ras (7%); Endocrino e metabólica: Hipoglicemia (terapia de combinação
do tecido adiposo su bcut âneo; ed ema. coceira, dor ou cal or no local da injeção· com a su lfonilureia: 44%; monoterapia: 16%; pacientes não diabéticos: 2% a 3% );
Neur~musculares e esqueléticas: fraqueza muscular, parestesia, tremor; Ocula~: Gastrintestinal: Náusea (39%). d iarreia [21%), o bstipação (19%), vóm itos (16%);
p resbropra transi tória ou visão turva; 085: frequências não definidas. perda de apetite {10%), dispep sia (10%), d istensão abdomina l (5%), dor abdo mi·
Li raglutida
nal (5%), eructação (5%), gastroenterite (5%), d oença do refl uxo g astroesofágico
Car~iovascu lares: edem~ perifé'.ic~; Dermatológica: eritema no focal da injeção,
(5%), aumento da l ipase no soro {5%;> 3 x LSN: 2%). dor abdo minal superio r (5%),
Insulina Regu l ar pwndo no local da rnJeçao; Endocnnas e metabólicas: hipoglicemia, hipocale·
flat ulência {4%), a gastroenterite virai (3%), colelitíase (2%), xerostomia (2%);
Humana rnra, _aumento de peso; Hipers~nsibflidade: anafi laxia, h ipersensibilidade, reacção
Genito -urinário: infecção do trato urinário (4%); Imunológica: desenvolvimento
d~ hr?ersens1b rl1dilde; Local : hipertrofia no focal da injeção, lipoatrofia no local da
1n1eçao; 08S: frequências não definidas. de anticorpos (3%; neut raliza nte: 1%); Local: reacções no lo cal d a injecçâo (3º/<> a
14%, inclu indo eritema (1% a 3%1, p ru rido [ 1% a 3%], erupção cutânea (1% a 3%1)
Neuromusculares e esqueléticas: Fraqueza (2% ).
Cardiovasculares: fibri lação at rial (6%), edema (3%); Neurológicos: cefaleia (3%
a 7%), vertigem (5%); Dermatológicos: equizema (5%); Gastrointestin ai s: dor
abdominal (7%), constipação (2% a 7%), gastri te (5%), náusea (5%); Hep áticos:
Si nvastati na
elevação de transamínases (>3 x; 1%); Neuromusculares: aumento CPK (>3 x
normâl; 5%), mialg ia (4%); Respiratório: in fecções de t rato respiratório superior
(9%), bronquite (7%).
382 Ei'JDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONOUTA.S DE MEDICINA INTERN/\ f 303
Ca rdiovasculares: edema periférico (2%); Endócrinas e metabólicas: hipoglh r NOOCRINOLOGIA
Sitagliptina mia (1%); Gastrointestinal: diarreia {4%), obstipaçã o (3%}, náusea (2 %); Neuq,
musculares e esqueléticas: Osteoartrite (1%); Respiratório: Nasofaringite (S%J
faringite (1%), infecção do trac to respiratório superior (virai; 1%).
REFERÊNCIAS
l . American Diabeces Assoc.ialjon Standards of Medical care ln diabetes: 2015; Di,1betes Care Volume 38, Supplement I
January 2015.
li ABORDAGEM HIPOTIREODISMO
2. Bertoluciet ai. Diabetes and cardiovascular disease: from evidence to clinica! practice-position sta tement 201 4 of Br,111~
Diabetes Society. Diabetology & Metabofic Syndrome, 2014,6:58.
3. Diretrizes da Sociedade Brasileiri'I de Diabetes: 2014-2015/Sociedade Brasileira de Diabetes; São Paulo: AC Farrnacêuth
CONCEITO INICIAL
2015.
11 I1, ,,icipal ca usa de hipotireoidismo é a Tireoidite de Hashim?to, _q ue soma da às outra.s causas p nmánas
4. Management of diabetes mellitus in hospltafizecl patients-Uptodate. representam 95% dos casos de h1potireo1d1smo.. . .
5. Clement et ai. Management of diabetes and hyperg lycemia in hospitais. Diabets care. 2004; 273:553 -91 . A2• ccfusa é lodo Rad ioativo usado no tratamento do hipertireo1d1smo.
6. MARTINS H.S.; VELASCO, I.T; Hipergfícemias, ln: Emergências clínicas Abordagem prática. São Paulo; Editora Manofe, 1(11 · fr uentes em adultos as lesões tumorais, t ratamenLo
P 1021 - 1031. l) 1dpotireoid ism o central
tem c_omo caus~~ mdae,shipe~fise {se~undário) o~ hipotá lamo (terciário).
cirúrgico ou rad1oteráp1co em reg1ao
Descartar hipotireoldlsmo
iilihii:14
RNMde sela túrctca
384, EN DOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E COJ~DUTAS DE MFl)ICINI\ IM11 IUli\
Depressão/ Psicoses esquizoides ou afetivas I Distúrbios bicolores I Dernência
Tireoidites subagudas: Grc1nulomatosa, llnfooítica e pós"parto
Bradicardia, hipertensão convergente, card iomegalia, derrame pericárcllco,
Tireoídite de Rledel (associação com doença de lgG4) I MOIOVASCULAR edema de Mlv111, ECG com baixa voltagem, distúrbios de condução e mudança~
inespecíficas de ST-T
Doença de Graves testág io final) e tratamento para hipert1reoidism0
Acforidria / Macroglossia / Doençél hepática gordurosa não alcoólica/ Alenteci
PRIMÁRIO Doenças Infiltravas (Amlloidose, sarcoidose e hemocromatose) IIA~l ROINTESTINAL menta d0 trânsito intestinal
Agenesia e ectopia tlreoid ianas
l?C:SPIRATÓRIA Hipercapnia / Hipóxia / Derrame pleural
Radloterapja externa de cabeça e pescoço ou de corpo iAteir<:>
t ureia, creatinina, ácido úrico e magnésio
Medicamentos: lodo, lítio, amiodarona, contrastes radiológicos, valproato de sódio RENAL
Proteinúria não nefrótica
Deficiência de lodo grave (inexistente atualmente devido à suplementação de iodo n
sal de cozinha) Alterações do cido menstrual: menorragia, oligomenorreia I a_novulação _e inf~r-
SISTEMA tilidade / redução da libido, disfunção erétil, olígospermia I H1perprolact1nem1a
Tumores: adenoma hipofisáio, crani0faringioma, meningioma, metástase nEPRODUTIVO leve (geralmente <1OOmg/ ml)
Trauma: cirurgias, radioterapia, TCE l l tM ATOPOÉTICO Anemia leve a moderada
Vascular: Slndrome de Sheehan, apoplexia hlpofisária, aneurisma de carôtida interna
SECUNDÁRIO/
TERCIÁRIO Infecções: abscesso, tulDerculose, sífilis, toxoplasmose
Doenças lnfiltratlvas: sarcoidose, histiocitose, hemocromatose
Hipófise llnfocltlca crónica
DOSE INICIAL
Lesões congênitas: hlpoplasia hipofisáría, encefalocele basal
HORÁRIO
QUAL A META DO
Mais comuns: Astenia, sonolênci<11lntolerâncla ao frio, pele seca e descamativa, voz arrastada, hiporreflexla TRATAMENTO?
!--~~~~~~~~~~...:_~- profunda, ederna facial, anemia e bradicardia
Pele seca (97%} Pele fria (89%) Constipação (61 %) Nervosismo (35%) MONITORAMENTO
Pele áspera (97%) Língua grossa (83%) Ganho de peso (59%) E AJUSTE
lvlenorragia (32%)
Letargia (97%) Fraqueza (82%) Queda de cabelo (57%) Palpitações (31%)
Fala lenta (91 %) Edema facial (79%) Jovem: 0,5-5,0 mUI/L
Dispneia (55%) Surdez (30%)
Edema palpebral (91%) Cabelo áspero (79%) QU AL A META DO Idoso: Podem ser aceitos va lores próximos ao limite superior da normalidade
Edema periférico (55%j Dor precordial (25%) TSH? Paciente em seguimento por ca rdnorna papílífero de tireoid~ dev~ te~o TSH ~enor
Sensação de frio (90%) Palidez cutânea (67%) Rooquidáo ou afonia
que o limite inferior da normalidade nos primeiros 5 anos apos a tireo1dectom1a
(52%)
Fala bitonal
Sudorese diminuída (90%) Déficit de memória (66%) Má adesão ao tratamento é a principal causa de TSH fora do alvo, por isso, é pruden-
Anorexia (45%)
te repetir o exame com 6 semanas e questionar o uso correto das medicações antes
- - de aumentar a dose
-
OUTRAS MANIFESTAÇÕES CONSIDERAÇÕES Após atingir TSH dentro da meta, este deve ser dosado entre 6 e 12 meses, se não
- IMPORTANTES
'f LDH (250·6ÕOmg/dLJ é a mais comum houver mudança no estado do paciente
METABÓLICAS Não ingerir próximo a Inibidores de Bomba de Prôtons, Carb_onato _de Cá!cio, SLtlfoto
t colesterol tota l / Triglicerídeos normais ou pouco elevados! i PCR / t homo·
císteína Ferroso, Colestiramina, Amiodarona, Carbamazepina, Fenitoina e R1famp1c1na
Cefaleia I Parestesias / Ataxia cerebefar ! Surdez (nervosa ou de condução)/ ·1m qLtadros clínicos leves ou severos a dose alvo pode ser diferente (ex. coma mixedematoso ou hipol i
NEUROLÓGICAS
Déficíts cognitivos ll'Oldismo subclínico)
386 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTI.RNA 3U1
lntern~ment.o: apenas na suspeita forte de doença tireoidiana, já que alterações no
QUANDO? perfil t1reoid1ano ocorrem em muitos pacientes internados
2. Dolorosa aguda inicial c:om hipertireoidismo (d1.1 ração 2·6 sc•inc111,1:,)t !11>1 1111, l,11
Ambulatorial (controversa) em "f)rupos populacionais com maior risco
mente em apenas um lobo ou já em toda a glândula. Piora com tó•,•,P, dr,qh111~.10 "
Mulheres> 60 anos Fibrilação atrial movimentação do pescoço. Pode irradiar para região occipital, o,ulh,1~, 111nrultlH1l11,
História de cirurgia t ireoidiana, ra- garganta, ouvidos ou terço superior do tórax.
FASES
QUEM? dioterapia ou radioterapia externa Medicações: Lítio, Amiodarona, lnterferon alfa 3. Eutireoidismo.
(cabeça e pescoço)
4. Hipotireoidismo: subclínico ou manifesto, geralmente é transitório (s1•t11011111.. ,
Bócio difuso ou nodular DM tipo 1 ou outras autoirnunes meses), mas pode permanecer.
• EXAMES COMPLEMENTARES
• • • TIREOIDITE SUBAGUDA
Laboratoriais: VHS >50 mm/h
J( Fase de hipertireoidismo: i Tireog lobulina, T3 e T4 (relação T3/T4 <20); TSH suprimido~
CONCEITO INICIAL Fase de Hipot ireoidismo: i TSH e +T4l
T,reo,d ,t e Granu omatosa Subaguda (TGSA) RAIU/24h: Muito baixa ou ausente (<5%)
Principal ca usa de dor na tireoide - USG de tireoide: Áreas hipoecoicas irregulares e mal deiimitadas nas regiões subcapsulares
SINÔNIMOS nreoi~ite .d: DeQuervain, tireoidite subaguda dolorosa, tíreoidite de células gigan
tese t1reo1d1te granulomatosa
EPIDEMI LOGJA Ji?. (5:1) na 3•-5• década de vida; processo inflamatório au tolimitado
388 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 389
M,1.iderência ao t ratamento Cirurgia Hemo rragia dlgcs_1_
1v_
<1 _ _
Doença pu lmonar Drogas e medicamentos• Insuficiência cardí.ica
A~te~ações da função tireoidiana decorrentes de d oenças sistêmicas graves (desnulrl
----l
Hipotermi a Acidente vascular cerebra l Queimadura /Trauma
DEFINIÇÃO çao 1rnp?rtante, sepse, AIDS, cetoacidose diabética, insuficiência cardíaca, urem la 1/\M
neoplas1as) ' lnfecção/Sepse (p rincipalmente de foco respiratório, urinário e cut âneo)
U" 111plos de medicamen tos: ansiolíticos, opiáceos, d iuréticos e antidepressivos
=·
Em doentes internados devemos nos guiar pela clín ica, e não por exam es laborato, i.,1
T3: Baixo a indetectável / T4 Total: Pode estar elevado, mas na maioria das vezes enc
LABORATÔRIO tra-se n ormal, mas com a p rogressão da doença tende a cair
TSH: Geralmente aumentado
CLÍNICA _
Dura~te ~ fa se de recuperação os níveis de T3 e T4 normalizam-se e o TSH se eleva Alt eração do nível de consciência (confusão, letargia, psicose, coma)
EVOLUÇÃO transitoriamente
Hipoventilação / Hipoxem1a H ipotermia
A reposição d e T3 ou T4 não aumentou a sobrevida dos pacientes Hiponatrem1a
FORMAS DE
=-- · TRATAMENTO
Se d isponível. preíerir a associação de T3 e T4 pela ação mais rápida e
TRATAMENTO melhor atividade b iológica do T3
l l orm ônios Tireoidianos
Preferir a forma endovenosa; se não d isponível, fornecer por via oral (mais
OBJETIVO /
disponível na prática clínica}
SEGUIMENTO O mesmo do hipotireoid ismo clínico
-1111!11!1
• • • ESTADO MIXEDEMATOSO
At aqueVO
Ataque EV
Emergência.m éd_ica caracterizada por hipotireoidismo g rave q ue leva a alteraçao do estado mental, hi o- Con si deração importante
term1a e sintomas relacionados com íuncionamento d iminuído de ou tros ó rgãos e sistemas p
Corticoides
Medidas de suporte
390 ENDOCRINOLOGl/1
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 39 1
Doses elevadas de T4 podem desencadear arritmias ou iRsuficiência adren
~--------
Outros Aju stes Gravidez
BULÁRIO DO CAPÍTULO
111111•,~Pnsibilidade aos seus componentes, infecções virais cu tâneas {p.ex.: varicela, herpes), tuberculose
LEVOTIROXINA SÓDICA 111,\11Pa, infecções fúngicas sistêmicas, in fecções graves (com exceção de choque sépt ico, pela insuficiência
(Hormônio tireoidiano sintético) tl11•1 1,1I relativa), meningite' tuberculosa.
Apresentaçao • Compnmrdo: 25 mcg; 50 mcg; 75 mcg; 88 mcg; 1oo mcg; 112 mcg; 125 mcg; 7 mcg· l SO
13
mcg; 175 m_cg; 200 m':.g; Frasco·ampola (pó liofilizado): 200 mcg, SOO mcg (reconstituído em 5 mi de diluer,
te, produzindo so luçoes com concentração de 40 mcg/ml e 100 mcg/ml, respectivamente). ·•o frasco-arr,
pela de levotiroxina é importado.
I LEVOTIROXINA
Hormônio tireoidiano
Ajt11",cntação: Levotiroxina Sódica: Comprimidos 12,5, 25, 50, 75, 88, 100, 112, 125, 150, 175 e 200 µg; Puran
W. 25, 50, 75, 88, 100, 11 2, 125, 150, 175 e 200 µg; Levoid* : 25, 38, 50, 75. 88, 100, 11 2, 125, 150, 175 e 200
µg; Eu t hyrox" : 137 µg; Synthroid 6 : 25, 50, 75, 88, 100, 11 2, 125, 137, 150, 175 e 200 µg;
- - -=
Di luição Nome Comercial
Iniciar 1,7 µg/Kg VO nos casos com clínica e 1,0 µg/Kg
Dose de ataque: 300 a SOOmcg (ou 200 Se infusão eridovenosa direta não
Puran T4"'; Syn- nos casos su bclínlcos e nos idosos. Levot iroxina Sódica" ;
a 300mcg, quando administrada em d iluir (e administrar na velocidade
Endovenosa throid~; Euthyrox •; t >1 01 VO A dose pode ser au mentada em 25 a 50 µg/vez com Não diluir Puran T4ª; Levoid•;
associação com dose de ataque da T3). de infusão de 1OOmcg/min);
Tiroidin"'; Levothyro intervalos de 3·4 semanas de acordo com a clín ica ou Eu thyrox•; Synthroidº
Dose de manutenção: 50· 100 mcg/dia. Se infu são endovenosa interm iten·
te, diluir em 50· 250ml de SF 0,9%. xine•: Levothroid 1 se TSH continuar elevado.
Ajuste Renal Aju ste Renal Outros Ajustes Gravidez
Outros Ajustes
Gravidez
Não precisa
H_ipersensibilidade _aos seus componentes, infarto agudo do miocá rdio recente, tireotoxicose não tratada
h1pert 1reo1d1srno nao tratado, insuficiência adrena l descompensada. '
392 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA
)
V l,1 Dose/Posologia Di l uição Nome Comer ci al
Diluição Nome Comercial
~ 1--~~~~~_:_~ ~--=~ ~ ~ ~ ~ ~ + - ~-=---lf--~ ~ ~
Pred n ison a 20 rng VO 1x ao d ia (ou outro equivalente)
Dose de ataque: 1Oa 20 mcg. Metcorten• ; <.o rtlco, 1M •;
Endovenosa Não d iluir 111,II VO Manter o corticoide a té um a semana após m elhora Não diluir
Dose d e manutenção: 1O mcg de 4/ 4h. Triostat"; Cytomel"'; Liothyronhw Prednison,1'"
do quad ro de dor.
Ajuste Rena l Outros Ajustes Gravidez Outros Ajustes Gravi dez
Não p recisa
Hipersen sibilidade aos seus componente s, infarto agudo do miocárdio recente, t ireotoxicose n ão tratac;Ju, 1t1II'<,.oe s n ão cont roladas, sobretudo her p es, risco de va ricela, tubercu lose e doenças fúng icas.
hipertireoidismo não tratado, insuficiência adrenal descompensada.
EFEITOS ADVERSOS ••
Nome Efeito
Angina pectoris; parada card faca; arritmia; insuficiência cardíaca; hipertensão; rubor; aumen·
to da pulsação; in farto agudo do m iocárdio; palpitação: taquicardia; ansiedade; labilldade
emocional; fadiga; cefaleia; intoler~ncia ao ca lor; hii)eratividade; insônia; irrit abilidade; mias-
Lev oti r oxina I
tenia; nervosismo; alopecia; diaforese; irregularidade menstrual; perda de peso; cólica abdo·
Lio t ironina T3 minai; diarreia; aumento do apetite; vómitos; infertilidade; aumento de enzimas hepát icas;
sin tomas e sinais de hipersensibilidade (urticaria, angioedema. febre. prurido, rash cutâneo,
Dose/Posologia Diluição Nome Comercial rubor, artralgia. febre); redução da densidade m ineral óssea; tremor; dispneia.
Oral - VO 40mg v ia ora l, 2· 4x/dia Propranolol" ; Ayerst"; Ateroem boli smo; brad icardia; arritm ia; insuficiên cia card íaca; card iomegal ia; ch oque
Não dilui r
Rebaten• ; lndera l" ; Prop ranolol• circulatório; edema: hip ertensão; r up tura do m iocárdio (pós-in farto agudo do m io-
Ajuste Renal Out r os Aj ustes cárdio); síncope; taquicardia; tromboembollsmo; trornboi1ebi te; vasculite; deliriurn;
Gravidez
depressão; labilidade emociona l; euforia; alucinação; cefaleia; aumento da pressão
intracraniana; insônia; mal-estar; m íastenia; nervosismo: neurite; neuropatia; alterações
de personalidade; p seudotum or cerebral; desordem p síquica; p sicose; p arestesia;
vertigem; acne vulgar; der matite alérgica; alopecia; estr ia atrófica; d íaforese; erítema;
BAV sem marcapasso, ICC descompensada, choque cardiogênico, insuficiência ren al e hepática, bradícardl,1 hip erpigmentação; hipopigmentação; esfoliação cutànea; at rofia cutânea; rash cutá·
g rave, asma ou DPOC, Diabetes insu linodependente, síndrom e d e Raynaud. neo; abscesso estéril; supressão nos testes de reação cutânea: xerodermía; urticaria;
anormalidades na motilidade do esperma; sup ressão do eixo hipotálamo·hip ófise -a-
Hi drocortisona d ren al, com risco de insuficiência adrenal em caso de suspensão abrupta (a p artir de
14 dias de uso); alcalose; amenorreia; síndrome de Cushing; diabetes mel litus; retenção
de sód io e águ a; supressão no crescim ento; hirsutismo; hiperglicemia; hiperlipidem ia;
hipocalemia; intolerância à g licose; irregularidade menstrual; catabolismo pro teico;
distensão abdomin al; dispepsia; ulceração pép tica com ou sem perfuração gastrintes·
tinal; soluço; aumento no apetite; n áusea; vómito; p ancreatite; esofagite ulcerativa; dis·
função da b exiga; eq uimose; petéquia; leucocitose; h epatomegalla; elevação do nível
sér ico das t ra nsa m inases; anafilaxia; reaçã o de hip ersensibilidade; infecção; depo sição
anorma l de gordura; am io trofia; ar tralgia; fratu ra óssea; artropatia de Charco t; rniopa
t ia; ost eon ecrose; osteopenia; osteoporose; ruptura do tendão; fratura com pressiva
vertebral; exofalrnia; catarata; glaucoma; necrose t issular.
394 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN I mNI\
Tireotoxi cose em do ses al tas: taq uicard ia, arritm ia, pulso amplo, insuficiência car
Levotiroxi na díaca de alto déb ito, p io ra de angina. Insônia, nervos ism o, cefa leia, pseudo tunior
cerebral, t remo r, perd a d e peso, febre, sensação de calor e intolerância ao calor.
Náusea, d iarreia, có lica, alerg ia, alopecia, sud orese.
ICC, p io ra de SAV, p ro longa PR.. QT, QTc, p iora condução AV. b radicardia e hipo-
tensão, p iora contratilidad e m iocárdica, d or torácica; Broncoespas mo, edema
Propran o lol pulm ona r. faringite; Dis função sexual. Insônia, depressão, fraqueza, extrem idadr1
frias, náusea, vômito, d iarreia, erupção cut ânea, hipogl icemia sintomát ica, agra, ora. Eva Valadares I Dr. Clistenes Queiroz J Dr. Felípe Freire I Dr. Pedro I ton 0111
nulocitose. *Supressão brusca pode causar rebote hipertensivo o u infarto (retirar
lentamente em d uas semanas).
REFERÊNCIAS
l. 1. Freitas, MC; lima, LHC. Diagnóstico e tratamento do hi potireoidisrno. ln Vilar, Lúcio. Endocrinologia Clfnica. Rio de Janul
ro: Guanabara Koogar,, Sa edição, 2013. p 29 7-307.
Dosar TSH, T41 eT3
2. Sga rbi, JA; Ward, LS. Manuseio da Disfunção Tireoidiana Subclinica. ln Vilar, Lúcio. Endocrinologia Clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 5a edição, 201 3. p 358· 364.
3. Freitas, MC; etal. Tireoidites: Diagnóstico e Tratamen to. ln Vilar, Lúcio. Endocrinologia Clinica. Rio de Ja neiro: Guanabara
Koogan. 5a edição, 2013. p 366-378. .!, TSH, 1'T41 L-- - -- - ---,
e i T3
4. Danilovic, DLSetal. Coma Mixe de matoso. ln Martins H Setal. Emergências Clínica s: Abordagem Prática. São Paulo, Manolt
7a edição, 2012. p 974-98 1.
5. Jameson, JL; WeetmanAP. Distúrbios da glându latireoide. ln Faucletal. liarrison: Medicina Interna. Río de Janeiro: McGraw COM oftalmopat1ae SEM oftalmopatla e SEM oftalmopatiae
·Hill, l 7a edição, 2008. p 2224-2247. COMbócio COM bócio SEMbódo
6. Ross, OS. Myxedemacoma. Up to da te, 2015.
7. Ross, DS. Díagnosis of and screening for hypothyroidismin nonpregnantadults. Up to date 2015.
l
--
8. Ross, OS. Trea tm entofhy pothyroidism. Up to date, 2015.
9. Ross, DS. Disorders that cause hypol hyroidism. Up to da te, 201 s.
10. Surks, MI. Clinicai man ifestations of hypothyroidism. Up to date, 201 5.
11 . Ros.1 OS. Subclinical hypothyroidism. Up to date, 2015.
12. Ross DS. Central hypothyroidism. Up to da te 201 5.
396 ENDOCRll~OLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS DE MEDICINA INl ERNfl l 39 /
Retraçao palpebral
V> Bócio 97-100% Ritmo cardíaco irreglllar
<( 10 IOMU M Oíhar fixo ou assustado
z Alterações cu tâneas 97% Esplenomegal ia Lid lad (retardo na descida da pálpebra superior, quando o globo ocular é movido p,,rn llulxo)
vi
Tremores 97% Ginecomastia Diplopia
Sopro na tireoide 77% Eriterna palmar 8% HARA Oftalmoplegia
Nervosismo 99% Fraqueza 70% Ptose palpebral
Sudorese 91% Alimento do apetite 65% Disfunção de nervo óptico (compressão ou isquemia)
V>
ci: Hipersensibilidade ao calor 89% Queixas ocu lares Defeitos nos campos visuais
I: 54%
o
1- Palpitações 89% Edema de membros inferiores
(1IV\VE
35% Distúrbio da visão em cores
z
vi Fadiga 88% Hiperdefecção 33% Perda da visão
Perda de peso 85% Diarreia 23% rll.iq11õstico d iferencial quando unilateral inclui tu mor retrobulbar e malformação arteriovenosa prl nci pAI
Dispneia 75% 1111•1,Le. Nesses casos sol icite TC ou RMN de órbitas
Anorexia 9% FfiifT"':,_, ,' ·:·'i,.;-~~'i!ilill{';~1i,i";,._.rtru:.. 1·,;-,,--_1 ...,.·.!,.n,,:,~·'2l.i'ho~i.!1...u'.'.111,~~·-11:11 ··1·· 1'· ·1;, ·• , •·
BÓCIO
1 • DERMOPATIA(MIXEDEMA PRÉ- TIBIAL)
Na doença de Graves o b ócio é difuso, observado em 97% dos pacientes
Pode ser assimétrico ou lobular ou com volume variável
-
~ Espessamento da pele, na área pré-tibial, devido acúmu lo de glicosaminog llcanos
Hipertireoidismo associado ao bócio é doença de Graves até que se prove o con t rário
1( Envo lve toda a parte inferior da perna e pode estender-se até pés
, i..
Acomete 5-1Oo/o dos pacíentes
Quase sempre está associado à Oftalmopatia intiltrativa
Ktl·'pcionalmente é vista em pacientes eutireoideos com d oença de Graves ou Tireoidite de Hash imoto
No hipertireoidismo pode preceder (20%), suceder (40%) ou ser concomit ante (40%)
IJeve ser tratad a em conj unto com endocrinologista, ofta lmologista e dermatolog ista. Pode necessitar de
Oftalmopatia transitória ou permanen te sem h ipertireo idismo: Graves Eutireóideo urticóide, irrad iação o rb ital e cirurgia
Na doença de Graves 50% dos pacientes tem oftalmopat ia clinicam ente evidente
~ CAUSAS
Doen~ de Graves.
Homens idosos e fumantes tem mais risco de desenvolver oftalmopatia grave
Adenoma Tóxico
Exoftalmia de Graves geralmente é b ilateral, mas pode ser unilateral
Bócio multi nodular tóxi<::o
Cclrcinoma folicular
Mola hidaHorme
P ROPILTIOURAClL
Coriocarcinoma
R1111·.~Jo: níveis séricos de:rSH e T41 por 1 ano após a descontinuação da tionamida (a taxa de remissão náo
INDICAÇÕES DE DETERMINAÇÃO DO TRAb melhora com o tratamento mantido por ;i: 18 meses)
Diagnóstico de doença de Graves Eutireoidea
Erupção cutânea
l Febre
Queda de cabelos
-
In to lerância gástrica Diminu1çao I perda do paladar
TRATAMENTO
Prurido
:
C..--'--
~- ----- -'-'- - -'- - _'P
--_~
'-""!3~Çg~~~-Q.Q~~fêirt'i<Jf~}p!ft1~ú.i.~.~~.ilj~.t~1r~ri~i§!5?;_~_ Ag ranulocitose
Hipogl icemia
-
Propranolol é o mais utilizado, mas atenolol e metoprolol podem ser utilizados - --
Sindromc Lúp us-like com vasculite
l rombocitopenia --
Qpções: Propranolol 20mg VO de 6/6h ou 80mg VO de 12/12h; Atenolol 25 -SOmg VO 1x/dla; Metoprolol - --
Poliartrite
SOmg VO de 6/6h Aplas1a medular
DROGAS ANTITIREOIDIANAS Os efeitos colaterais são mais comuns nos primeiros 3-6 m eses
Geralmente prefere-se o metimazol (MMI) ao propil tiouracíl (PTU) devido a maior meia -vida, posologia mal,
ad_eq~ada, _maior taxa de suc:sso e t empo de r esposta mais rá pido. Apenas na tempestade tireoidiana e no
primeiro t rimestre da gestaçao prefere-se o PTU
- FATORES PRECIPTANTES
Refratariedade às tionamldas e que recusem o 11l •
VI Infecção Uso de amiodarona
w Doenças com bócios volumosos que não res pondem às tlonamidas
'º
u-
Suspeita de neoplasla tireoidiana
el11 119 la (tireoidiana ou nllo ti reoidlana) Excesso de hormônio exógeno
5 Cetoacidose diabética, insuliciência cardíaca, embolia pulmonar,
õ Desejo de engravidar precocemente
z Tratamento com 1m acidente vascular cerebral, isquemia mesemérica, tra nstorno
Casos com hiperparat ireoidismo associado bipolar, t ra nstorno ps icótico, toxemia gravidica, parto o u lraum,,
2• opçllo em crianças e adolescentes não responssivos ou com recidlvas após t ionamidas Oferta excessiva de iodo (contraste iodado ou Ingestão exógena)
VI
w J. Ca- {transitória ou permanente) Interrupção abrupta dos antitlreoidianos
•O
u-
<t Lesão dos nervos larlngorecorrentes ou laríngeo superior
u
:::::; - EXAMES COMPLEMENTARES
Q. Sangramento
~
o Crise t ireotóxica peri ou pós-opera tória (raro) Aumento do c~lcio e da fosfatase alcalina (atividade osteoclástica)
V
Hipotireoidismo franco (tardia) Hiperglicemia (33-55% dos casos)
Leucocitose (mesmo sem evidência de infecção)
Hipocalernlc1 pode oco, rer (hipera tividade sim pát ica)
Aumento de transaminases e blllrrubinas
ECG: taquicard ia sinusal e t aqu arritmia (librilaçâo atrial)
TSH lndetectável e T3, T41au mentc1dos
402 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK. !=LUXOS E CONDUTAS DE Ml()ICI l A li Ili lltlh 10
Complicações pós-operatórias em pacientes com
hipertireoidismo
Sepse
Reações transfusionais
Hipertermia malígna / Síndrome neuroleptiCíl
maligna
Feocromocit oma
Intoxicação aguda
.----------------· BULÁRIO 00 CAPÍTULO
Reações medicamentosas
Síndrome de abstinê ncia alcoólica
TRATAMENTO
Assegu rar vias aereas e hemodinâmica
Correção da tireotoxicose (diminuição d a produção e secreção dos hormônios)
PROPILTI OURACIL
I
.
METIMAZOL ATENOLOL
(Betabloqueador)
·.J .
IODETO ·-
' COMO USA~-
40 4 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK; !=LUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 1105
Oral 60mg 12/12h Não diluir Card~zem"! Balcor"; Angiolongº; Diltipress•; lm tilll Inicial: 10-30mg/dia
AP ; D1lt1azem APº; Diltor'"; Calzem"; Diltiaco1 Não dilulr T.1pazol•
Manutenção após eutireoidismo: 5- 1Omg/dia
Ajuste Renal
~111\ll' Renal Outros Ajustes Gravidez
ti 111 precisa Não existem D
~,
(exceto em pacientes com marcapasso func· t )· h' no sinusal e bloqueio atnoventricularde 2•ou 3ºgr~
,onan e' ipotenslio (PAS<90mmHgJ; IAM; congestão pulmon,11
METIMAZOL
(Antitireoidiano)
-.
~
Dose/Posologia
Nome Comercial
Oral Oral SOmg 06/06h Lopressoi4; Seloken•; Selozok•
4 a 8 gotas de 6/6 h a 8/8 h Níio diluir
Fluidelan"; Glitosslab•; Jodoflux'"; lodetoss•
Ajuste Renal Aj uste Renal Outros Aj ustes Gr avidez
Ou tros Ajustes
Gravidez
Não precisa CICr entre 10·50: 50-75% da dose. CICr <1 0: 25-50% da dose.
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula Blo ue· d' 11,persensibilidade aos seus componentes; ch oque cardiogênico; insuficiência cardíaca congestiva descom
tóna, m iocardiopatias, hipotlreoidismo addlson 't b q i,os car ,a~os ~e grau avançado, depressão respira- 1w nsada; bradicard ia severa; síndrome do nó sinusal; bloqueio atrioventricularde 2° ou 3° grau.
, ' u ercu ose. Relativa: insuficiência renal severa.
406 CNDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS ECONDUTAS DE MEDICINA IN TERN/1 1107
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
Oral 30-40mg/dia por 4-6 sema nas Não diluir M eticorten"; Bercorten" ; e,,, Propranolo l Aycrs1• ; Hcb,1IP11 I A•:
ticorten ~; recort"'; Predsln Oral Dose: 20-BOmg 06/06h a 12/12h Não d iluir
lnderal~; Pranolal '; Ampl'IIX
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Aluste Renal Outros Ajustes Gravidez
Não precisa Não ex istem CID N.11> p rec isa Não existem e
Hipersensibilidade aos seus componentes; infecções fúngicas sistêmicas; adm inistração de vacinas com
agentes vivos ou atenuados com d oses imunossupressoras de Prednisona. 111111,1·,1.msib ilidade aos seus componentes; choque cardiogênico; insuficiência cardíaca cong:st iva de~com
p lil ,·.. ,ria (a menos que seja subsequente a urna taquiarritmia tratável com p ropranolol); bradicardia sh1L1\,1I
uv1•,.1. síndrome do nó sinusal; bloquei o atrioventricular maior que de primeiro grau (exceto em paclc11t!'~
1 111 ,1 rnarcapasso funciona~te); asma b rônquica).
~· :;:l.fl ~t 7
i'j '. ..:
r ' ...., •• -'
111 111 •rsensibilidade aos seus componentes, choque cardiogênico, bradica rdia si nus ai, bloqueio atriove~-
llh ,,lar maior que o primeiro grau, asma brônqulca, insuficiência cardíaca congest,va (a menos que seJa
I
1111!,eq uen tea uma taquiarritmia tratável com propra nolol).
Ajuste Renal Outros Ajustes Oral Dose: 1Ogotas 818 horas Não diluir Solução de Lugol"
Gravidez
CICr 10-29: 75% da dose normal. Aj uste Renal Outros Ajustes Gravidez
CICr <1 O: 50% da dose normal. Não existem D
X
408 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IM11:.rillJA IIO!l
Hipertensão; ICC {e m pacientes susceptíveis); instabilidade emocio nal; cc f,1lol,1;
Ácido lopanóico Feb~e; cefaleia; confusão; acne; angioedema; arritmia; rinite; linfadenopat ia· aumento de pressão intracraniana; distúrbios psíquicos; convu lsào; vc1l lgrm;
b6cro; h1potlreoid ismo. ' eritema facia l; petéquias; fragilidade cutânea; prejuízo à cicatrização; n!lo·rc•ipon
sividade adrenocortical e pitultária; in tolerância aos carboidratos; sf11dro1no el e
1~10%: Bradicardia (persistente); fa lência ca rdíaca; precordialgia· extremidade,
Cushing; di abetes mel litus; retenção hídrica e de sódio; distúrbio de crc~, 11rn•11to;
frias; bloqueio at'.ioventricular completo; edema; hipotensão; fe~ômeno de
Atenolol alca lose hipocalêmica; irregu laridade menstrual; distensã o abdominal; pancrr
Raynau.d; bloqu:10 atriovent ricular de 20 g rau; confusão; redução da acuidade• Prednisona
atite; úlcera péptica; esofagite ulcerativa; aumento de t ransam ina ses e fosí,11t1~0
~ ent~I, d e_pres;ao; tont ura; fadiga; cefaleia; insônia; letargia; pesadel os; const1 ,,1
çao; d1arre1a; nauseas; impotência. 1 alcalina; necrose asséptica de cabeça de fêmur e úmero; perda de rnassc11m1srn
lar; fraqueza muscular; osteoporose; fratura patológica de ossos longos; m lop,11 1,1;
>_1 0%: Edema (2-15%); cefaleia (5-12%). 2-10%: BAV (2-8% - de 1ºg )· b di ruptura de t endão; fraturas vert ebrais; exoftalmia; g laucoma; aumento de pro~~Jo
d ia (2-6%)· h. t • ( 0 ) . _ rau, ra c,11
. º: 1~0 en sao 2-4 Yo; vasod1 lataçao (2·3%); extrassístoles (2%); rubor (1 intraocular; catarata subcapsular pos te rior; reações alérgicas; reações analilát lc,1 q;
Diltiazem p
2~}, palp1taçoes :2º~); dor_(6%); tontura (~-10%}; nervosismo (2%); rash cutauru diaforese; reações de hipersensib ilidade; infecções; sarcoma de Kaposl.
(l -4%): gota_(1-2 *'l:~1speps1a ~1-2%); co nstipação (2-4%); vômit o (2%); diarref,1
Vaculite (ANCA positiva, cutânea, leucocitoclást ica); edema; periarterite; sonolên
{1 2~)'. reaçao no s1t10 de inJeçao (4%); rinite (2-10%); fa ringite (2-6%); dispnein
eia; cefaleia; neurite; parestesia; vertigem; febre; alopécia; eritema nodoso; d erma
(1-69o). bronqu it e (1-4%); tosse (s 3%); cong estão dos seios da face (1-2%).
tite exfoliativa; prurido; pigmen tação cutânea; rash cutâneo; urticária; síndrome
Cefal_éi~; euforia; excitação'. agitação; psicose; Insônia; vômitos; náusea; úlcera de Stevens-Johnson; necrólise epidérmica tóxica; ageusia; disgeusia; aumento
péptica: gastnt~; eden:ia; hipertensão; hipopo tassemia; hiperglicemia; cushing; Pro piltiouracil <!,as glândulas sal iva res; epigastralgia; náuseas; vômitos; agran ulocitose; anemia
Hidrocortisona supressao do eixo h1pofise-adrenal; imunodepressão; catarata; g laucoma. Uso prp ap lásica; granulocitopenia; hipoprotrombinemia; leucopenla; t romboci topeni a;
longado: r':ta_rdo no crescim ento; ganh o de p eso; aumento de apetite; depleção linfadenopatia; hemorragia; esplenomegalia; falência hepática aguda; hepatite;
óssea d e cal.cio; osteoporose, fratwas, re tenção de sódio e água; hiperlipidem'a 1, hepatotoxicidad e (id iossincrática); icterícia; artralgia; síndrome lúpus-like; mialg ia;
h1pocalcem1a. falência renal ag uda; g lo m eru lonefrite; nefrite; pneumonite intersticia l; hemorra-
Vaculi,te ANCA po~itivo; e~ema; angeíte de hipersensibilidade; periarterite; gia alveolar pulmonar.
so~ole~C1a; c~fale1a; neunte; parestesia; vertigem; alopécia; derma tite exfoliati- < 1%: Erupções cutâneas; urticária; náuseas; vômitos; artralgias; pa restesia s; perda
va, pwnd~; pigmentação cutânea; ra sh cutâneo; urticária; bócio; síndrome da do paladar; queda anormal de cabelos; m ialg ia; cefaleia; prurido; sonolência;
Metimazol h1pennsulinemia _au toimune; ganho de peso; ag eusia; constipação; aumento Pro píltiouracíl neurite; edemas; vertigem; pigmentação da pele; icterícia; sialoadenopatia; lin-
das_g!â~dulas salivares; ~p1gastra lgia; náuseas; vômitos; agranulocitose; anemia fadenopat ia; agranulocitose; síndrome lúpus-like; hepatite; periartrite;, hipop ro-
~plas1ca, gra~u loc1topenia; hrpoprotrombinemia; leucopenia; t rombocitopenia· trom binemla; trombocitopenia; sangramento; febre.
li~fadenopat1a; necrose hepática; hepatite; icterícia; artralgia; síndrome lúpus-like
m1alg1a; nefrite; febre. 1 Extremidades frias; angina; distúrbios da condução atrioventricular; b radicar-
dia; choque cardiogênico; ICC; hipotensão; contrações m iocárdicas inefetivas;
Metimazol F~b~e; cefal~ia; ~onfusâo; acne; angioedema; arritmia; rinite; linfad enopatia· síncope; desordens do sono; agitação; fadiga (S-7%); tontura (4-7%); pesadelos;
bocro; h1pot,reo1dismo. ' irritabilidade; sonolência; am nésia; catatonia; disfu nção cognit iva; confusão;
letargia; parestesia; psicose; vert igem; hipersonia; alterações ungueais; dermat ite
Hi~otensão (_1 -2 7%); b ra~ icardia (2-16%); BAV de 1• grau [5%); insuficiência arteriol,
d e contato; úlcera dérmica; rash eczematoso; líquen plano erosivo; hiperceratose;
falencia ca:d•~ca (1%); aod:nte cerebrovascu lar (1 %); palpitações (1%}; extremida Propranolol
des fnas_[1 '6), edema pen fenco (1 %); cla udicação; tontura (2- 10%}; fadiga (1-10%)• prurido; rash cutâneo; hiperglicemia; hipercalemia; hiperlipidemia; hipoglicem ia;
1 d iarreia; dor abdominal; red ução do ap etite; consti pação; anorexia; desconforto
depre~s~o (2-5%); vert lg':~ (s: 2%); ' ?~ fusão; distúrbio do sono; alucinação;
Metoprolol gást rico; trombocitopenia; aumento d e transam inases e fosfatase alca lina; artro·
cefaleia: pe~adelos; a~n_es1a temporana; prurido (5%); rash (2·5%); exacerbação
patia; síndrome oculomucocutânea; poliartrite; hiperemia conjutival; redução d a
de PS?nas_e. fotossens1b~lidade; perda de libido; diabetes instável; diarreia [2-5%)·
acuidade visual; midríase; aumento da ureia; bronquite; bronquiolite; broncoes·
c~nst1paçao (1%);. flatu lencia (1%); azia (1 %); do r epigástrica (1%); xerostomia (1%):
pasmo; dispneia; ed ema p ulmonar; sibilância.
nause_ as ($ 1%), ~om,tos; dor musculoesquelética; distúrbio visua l; visão tuNa·
zumbido; d1spne1a (,;; 3%); broncoespasmo (1%}; sib ilância (1%}; rinite. '
410 EN DOCRINOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E ÇONDUTAS DE MEDICINA IN'írl~N/1 t1 11
Brad ica rdia; insuficiência cardíaca congestiva; intensificação do bloqueio atriovr•11 ' , kh·ii , I, Ojamaa K. Thyroid hormone and the card iovascular system: from theory to practice. J Clh\ Cnclo(1IIWI NINnlJ 19!M;
tricular; hipote nsão; parestesia das mãos; púrpura trombocitopên ica; insuficiênrl,1
arteria l, g eralmente do tipo Rayna ud; depressão mental manifestada por insónln, ~ Ili 111.,~
h1. >!6.P•. Acost a M , Sa' nchez R, et ai
i •
Amb ulatory blood pressure monitoring i11 patients with hype,·Lhy,oldlsrn bdorc ,m d
lassidâo, fraqueza, fadiga; depressão mental reversível progredindo para catatot1ln I ntr I of th ro id functio n Clln Endoainol (Oxf) 2005; 63:66.
distúrbios v isuais; alucinações, sonhos v i v idos; uma síndrome aguda reversível /.::;:,:. ~C. ; uir A/Sawers SA, T;ft AD. Abnormal lef t ventricular function in hyperthyroidism: evide11ce for ,1pt,s, lhh•
caracterizada por desorientação de tempo e espaço, perda temporária da m e - lbl d'omyopathy N Engl J M ed 1982; 307:1165.
mória, labilidade e mocional, leves distúrbios sensoriais, d esempenho psicomoto• ; "11,.v, t" L, Veestergaar
car I d P, ,v
' ·\osekilde L· Hyperthyroid ism and risk of atrial fibrillation or flutter: a populatlon·baserJ study. A,c h
Propranolol
prejudicado. Doses diárias t otais .icima de 160mg [quando administradas em
dose s divididas maiores que 80mg cada) podem ser associa das a aumento da inc I
ciência d e fad iga, letargia e sonhos v ividos; náusea; vómi t o; dor epigástrica; cólic,1
1 ::::~:·, ~ ~;~:~=~:~~::;:; et ai. Low serum thyrotrop in concentrations as a risk factor for atrial fibrill~tion in olclc1 Pt'•
Sol ução de lugol Febre; cefaleia; confusão; acne; angioedema; arritmia; rini t e; linfadenopa tia; 1 0H·1 1. 1191. .
1r,enT, Katz K, Hod ge D, et•a1, The effect of the treatrnent of hypothyroid1sm an
d h yper thy ro,·ctism on p lasma lipid s and
bócio; hipoti reoid ismo.
.,1,. ,lipo proteins Ai, AII and E. Cl in Endocrinol (Oxf) 1997; 45:17.
REFERÊNCIAS:
1. Nordyke RA, Gilbert FIJr, Harada AS. Graves' disea$e. lnfluence of age on clinicai findings. Arch lntern Med 1988; 148:62(,
2. Trzepacz PT, Klein 1, Roberts M, et ai. Graves' d isease: an analysis of thyroid hormone leveis and hyperthyroid signs and
symptom s. Am J Med ·1 989; 87:558.
3. Krassas GE, Pontikides N, Kaltsas T. et a1. M enst rual disturba nces in thyrotoxicosis. Cli n Endocrinol (Oxf} 1994; 40:641.
4. Kidd GS, Glass AR. Vigersky RA. The hypothalamic-piluitMy-testicular axis in thyrotoxicosis. J Clin Endocrinol Metab 197'J,
48:798.
S. Trivalle C, Doucet J, Chassagne P, et ai. Differences in the signs and symp toms of hyperthyro idism in o lder and younge,
patients. J Am Geriatr Soe 1996; 44:50.
6. Woeber KA. Thyrotoxicosis and the heart. N Engl J M ed 1992; 327:94.
7. Ayres J, Rees J, Clark TJ, Maisey MN. Thyrotoxicosis and dyspnoea. Clin Endocrino l (Oxf) 1982; 16:65.
8. Boelaert K, Torlinska B, Holder RL, Fran klyn JA. Older subjects with hyperthyroidism present w ith a paucity ot symptoms
and signs: a farge cross-sectional study. J Cfin Endocrinol Metab 2010; 95:2715.
9. Davey RX, Clarke MI, Webster AR. Thyroid function testing based on assay of thyroid-stlmulatlng ho rmone: assessing an
afgorichm's reliability. Med J Aust 1996; 164:329.
1O. Laurberg P, Vestergaard H, Nielsen S, et ai. Sources of cfrculating 3.5,3'-triiodothyro nine in hyperthyro idism est fmated aft.,,
blocking of type 1 and type 2 iodothyronrne deiodinases. J Clin Endocrinol Metab 2007; 92:2149.
1·1. Figge J, Leinung M, Goodman AD, et ai. The clinicai evaluation of patient s with subclinical hyperthyroidism and free triio
dothyronine (free T3) toxicosis. Am J Med '1994; 96:229.
12. Heymann WR. Cutaneous m anifestations o f thyroid d isease. J Am Acad Dermatol 1992; 26:885.
13. KIRKEBY I<, HANGAARD G, LJNGJAERDE P. THE PIGMENTATION OFTHYROTOXIC PATIENTS. Acta Med Scand 1963; 174:257,
14. Collet E, Peti t JM, Lacroix M, et ai. [Chronic urticaria and auto lmmune thyrold d iseases). Ann Dermatof Venereof 1995;
122:4 13.
15. Bilezikian JP, l.oeb JN. The inOuence of hyperthyroidism and hypothyroidism o n alpha- and beta-adrenerglc receptor
systems and adrenergic responsiveness. Endocr Rev 1983; 4:378.
412 ENDOCRINOLOGIA
YELLOWBOOI<: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN fFll l\lA 1113
GASTROENTEROLOGIA
GASTROENTEROLOGIA
Dr. Leon ardo Santana I Dr. Marc oni Ce dro I Ora. Suzana I ücll
e 11 ,ose: processo progressivode fib rose difusa do fígado, levand o à desest rutu ração da arquitetura hepáti-
ca e formação de "nódu los de regeneração" e fi brose em ponte
- •
. CLÍNICA
Eri tema pal mar Atrofia testicu lar
HIPERESTROGEN ISMO
Aranhas vascu lares Ginecomastia (66%)
Asei te Varizes esôfago -gást ricas
IIPERTENSÃO PORTA L
Caput medusae Hiperesplenismo
Coagulopatia (RNI> 1,5) Hipoalbuminemia
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA
Síndrome Hepat orrenal Encefalo patia hepática
DESCOMPENSADA
Predisposição à infecções Síndrome Hepatopu lmonar
-
,ETIOLOGIAS 1
DADOS SUGESTIVOS
Hepatite e crônica Usuário de drogas /Transfusões antes de 1993
Cirrose alcoóllca de t de parótidas / Contratura de Dupuytren J i y GT I TGO> 2xTGP l Complí-
Laennec cações neuro-psiq uiátricas
Doença Hepática
Resistência insulínica: adiposidade abdominal; acantose nigricans
Gord urosa Nãt> Alcoólica
1 2 3 r NCEFALO PATIA 80% dos rnróticos apresentam 30-450/odos cirróticos ,1prc>~1·111,ur1 ,1 111 • 11111~,1
Encefalopatia su bclínica
-------···
HEPÁTICA
BILIRRUB INAS (mg/ d L) <2 2-3 ;,;3
ENCEFALOPATIA (CWH) Ausente Grau lou Grau li Grau Ili ou Grau IV CO NSIDER AÇÕ ES SOBRE O CARCINO M A H E PATOCELU LAR
ALBUMINA (g/dl) >3,5 3-3,5 <3
TP (seg) ou RNI 0·4 ou RNI <1,7 4·6 ou RNI 1,7·2,3 >6 ou >2,3 Massa ou nódulo na USG
AS CITE ALISente
i___ i
Alfafetoprot elna (AFP)
CHI LD· A : EDA a cada 2 anos
lnconcMiva }---------------------------------------------------------·-J
Independent e das v arizes
CHILD· B e C: EDA anual
Solicite sempíl!:
-(ltologla lnflam,!órla
------------) - Proteínas totlisefia<~
· Glicose
-LOH
- Culrura para aeróbios eanal'fóblo1
1~~~~--1'-~-'"_iu_
·e_orm_an_e_jo~~
Rest11~0 de Na ·
/dia ou 88mEq ou 4,6·6,99 deIJ,1CI
• 1\bstménna alcoolica
11, 1yon BA. Management of adult patienls wlth asdle'> caused by corrhosÍ$. Hepatology 1998; 27:264.
hllp://www.aasld.org/practlceguidcllnes/Documents/ascitesupclate2013.pdf (Accessed on Aprll 23, 2013).
FUROSEMIDA I Hunyon BA, AASLD. lntroduction to the revlsed American Association for the Study ofllver Diseases Practlcc Guidcllr,c
(Diurético de alça) '" ,nagement of adult patlcmts wlth ascites due to orrhosis 2012. Hepatology 2013; 57: 1651.
1t, 1nyon BA. Care of pnticnts with ..scltes. N Engl J Med 1994; 330:337.
thrunaga NH, Singal AG, Cuthbe1t JA, Rockey DC. Hemorrhagic ascites. Clinicai presentation and outcomes in palients
~-u , , _ , COMO USAR
w,th cirrhosls. J Hcpatol 2013; 58:111 3.
Dose/Posologia Diluição Nome Comercial n Norton J. Grcenberger. Ascites &: spontaneous bacteríal peritonitis. ln: Current dlagnosis & treatment: Gastroc"
1>•1ology, hepatology, & endoscopy, Second Ed1tion, Norton J. Greenberger. (Edl, McGraw·Hill, New York 2012. p.515.
Lasix; Diurit; Diuremil; Blose
Oral-VO 40 mg/dia. Dose máxima: 160 mg/dia I V ,llerie /IM, Lerner Jí~ Wrlght JO, Baxi LV. Periloneal lncl uslon cysts: a review. Obslel Gynecol Su rv 2009; 64:32 1.
mid; Furosem; Furosemide.
Miedema EB, Bissada NK, F1nkbeiner AE. Casali RE. Chylous ascltes compliGJtlng retroperitoneal lymphadenectomy for
Ajust e Renal Outros Ajustes Gravidez t·",lis l urnors: managemenl with perltoneove110us shuntlng. J Urol 1078; 120:377.
•i Múller-Schoop JW, Wang SP. Munzinger J, et ai. Chlamydia trachomatis as posslble cause of peritonitis and períhcpatltls ln
Não precisa Não existem
young women. Br. Med J 1978; 1: 1022.
Ili /\Lkerman Z. Ascltes in Nephrotlc syndrome. lncidence, patlcnts' cha,acteristics. and complications. J Clln Gastrocntt,
,11996; 22:31.
Insuficiência renal anúrica que não respondeu a doses altas. 11 Wtlkins KW Jr, Hoffman GS. Massive ascites ln sy~tcmlc lupus erythematosus. J Rheumatol 1985; 12:571.
1 • Mõuer K. Manzione NC. Usefulness of serum·asciles albumin d1fference in separating transudatlve from exudatl11e a<dll"•
• EFEITOS ADVERSOS .................................. , llnother look. Dlg Ois Sei 1988; 33:1208.
1 1 llyu JH, Ooerr CH, Fisher SD. et ai. Chylothora~ in lymphang,oleiomyomatosis. Chest 2003; 123:623.
11 l)ees A. Kluchert SA.11an Vliet AC. Pseudo-renal fa1lure associated w11h internai leakage oíurine. Neth J Med 1090: 37: t 'l/
Nome Efeito 1', Lappell MS, ShettyV. A mul llcenler, case·controlled study of lhe clinicai presentation and etiology or .:,sclles ,11,cl oi thn
afe,;y and clinicai efficacy oi diagnostic abdominal paracentes,s ln HIV seropositive patients fim J Ga<lroenterol 199~.
Vasculite; Ataxia; : onfus.!!o; sonolência; dor de cabeça; letargia; rash eritematoso
maculopapular; Smdrome Stevens-Johnson; necrólise epiderma! tóxica· sínd O U9:2172.
de DRESS; anafila~ia; urtic~ria; amenorréia; ginecomastia; hipercalemla:'cólic: me ir, ~aab S, Rlckman LS, Lyche KO. Ascltes and the acquired 1mmunodefic1ency syndrome. Repor! of 54 '""ºs Mc•dlcl1w (ll,1111
Espironolactona abdominal; ~1arre1a; gastrite; hemorragia gastrointestinal; ulcera gastromtestinal· more) 1996; 75:131.
náusea; vômitos; impotência; irregularidade menstrual; sangramento pós-meno~ 1/ Jc1midar PA. Campbell DR, Fishback JL, Klolz SA. Peritoneal coccidioldomycosls assoclMed w ilh humc111 ilnn 111110<111t1d,,111 y
pausa, ag:anu_locltose; neoplasla maligna de mama; hepatotoxicidade; aumento 11irus infc<tion. Gastroenterology 1992; 102,1054.
das escorias nitrogenadas; insuficiência renal; fobre.
(onslderações: ..
AI ullurado LA é negativa em60% dos m os, não sendo ne~smra . PMN aumentadosporém menor que níveis
li llJ lnrciar tratamento, mas é importante para guiar antibioticoterapra; prêtratamento, considerar manutenlJo do
l',11 ,1cada 250 hemácias, subtrair um leucócitoda contagem total. i\!8 por 48h erealiza, novaparacente1r
- . '
PRINCIPAIS AGENTES
Escherichia coli 43%
Cirrôticos
1'1%
Síndrome nefrótica
Klebsiella pneumonia
St reptococcus pneumoniae 9%
-
-
Outros estreptococos 19%
-
Outras ent erobactérias
Staphylococcus sp.
4%
3%
- =
Pseudom onas sp.
Outras
1%
10%
---
426 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN I f i\MA
Achados: PMN <!250/mm3 e cultura positiva para vários germes anaeróbios
JI I" 11.1r se sinais de irritação perito nea l localizada. quad ro clínico rico, níveis de PMN e/ou proteln,1\ <lo
ííqu ldo ascítico aument ad os e resposta inadequada ao tra tam ento
BULÁRIO DO CAPÍTULO
Nno precisa Não existem Risco C/ Uso compatível com amam entação.
Ascite neutroflllca
(PMN "'250/mml com cultura negativa) Considerar como PBE
IV (Tratamento) 0 29, 01 x/dia, 05 dias Rocefin•, Triaxin", Keftro n•, Cef Resp exil'", Floxacinº, Floxlnol • 011111111 11111
Não diluir 1/111 •, ofilaxia) 400mg. 12/12h Nãodlluir
t riaX-, Amplospec• Flox•, FloxamoK
Ajuste Renal Outros Ajustes Gravidez Gravidez
Outros Ajustes
Nào precisa Não existem Risco C/ Uso compatível com amam ent,1~1111
Hipersensibilidade aos com ponentes da fórmu la ou a Qu i nolonas; admin istração concomitante com Tizanidln I
Dose/Posologia Dil uição Nome Comercial Via Do se/Posologia Dilui ção Nome Comercial
Oral 500mg, 08/08h Flagyl,;, Helmizoi•, Candifen*, Polibio tic•. Endonidazol", Bactrim•, Bacsulfaprim•, Bacfar•, Espectroprlm.i•.
Não diluir Oral 800+160mg, lx/dia Não d luir
Hidazol• , Metronack'9 Med t rim", Bactropin•, Bacteracin•, lnfectrlnº
Aju ste Renal Outros Ajustes Gravide2 Ajust e Renal Outros Ajustes Gravidez
Sim Não existem Sim
Hipersenslbilidade aos componentes da fórmula ou aos Nitroimidazólicos; uso de Dissufiram nas últimas I hpersensib ilidade aos componentes da fórmula, Sulfonamid as ou Trimet oprima; uso concomltnn tc- dt•
duas semanas. 1)oíetll lda; p rematuros; menores de 6 semanas de vida; anemia megalobl ástica por deficiência de.> fol,ll<>,
Nome Efeito 111 1 ), Runyon 8A. Spontaneous bacterial peritonitis. Clin lnfect Ois 1998; 27:669.
www.aasld.org/practiceguidelines/Documents/ascltesupdate2013.pdf (Accessed on Aprll 23, lO 11)
Reação alérgica severa; anafilaxla; alteração de coagulaçlío; distúrbios hidra· 11 1111yon BA. AASLD. lntroduction to the revlsed Amerlcan Assoclation for the Study of Llver Dlseaw, 1'1,11 ll1tt l ,111tlrhrn
Albumi na Humana elet rolil icos; in suficiência cardíaca; insuficiência respiratória; in suficiência renal,
1,1,111,,gement of adult patients with ascites due to clrrhosis 2012. Hepatology 2013; 57:1651.
elevação d e pressão int racra níana; choqu e; encefalopalia. M,mdorfer M. Botas. Schwabl P. et ai. Nonselective ~ blockers lncrease rlsk for hepatorenal syndromc nn~I tlrnlh 111 I"'
Prurido (2%); rash cutaneo (2%); colite (1 %}; d iarreia (1 %); náuseas {1%); vômito 11, ,.1~with cirrhosis and spomaneous bacterial peritonitis. Gastroenterology 2014; 146:1680.
Cefotaxima M, 1tutchison JG, Runyon BA. Spontaneous bacterial peritonltis. ln: Gastrointestinal and Hepatic ln!Pcilon,, •,111~w111 1M
(1%); eosinofilia (2%); reações no local d a infusão (4 %}; febre (1%}.
t lw,·n RL (Eds), WB Saunders, Ph lladelphla 1994. p.455.
Efeitos lo cais (5-17%); rash cutâneo (2%); d iarreia (3%); eosinofilia (6%); tro mbotl , llunyon BA. Monomicrobial nonneutrocytic bacterascites: a variant of spontaneous bacterial pentonlll$. ll1·11~mh,uy 1•1111
Ceftriaxona tope nia (5%); leucopenia (2%); elevação de t ransaminases (3%); elevação d e u11 1
sé"rica {1 %). 1/'ll O. . . .. I 1 1
l'.-11> Iler G, Lesur G, lnk o. et a i. Asymptomatíc bacterascites: is it spontaneous bactenal penton,tts? Hepato 011y l 111 ,
Sinais e sintomas neurológicos (2% em crianças); cefaleia; agitaçao; rash cu tân1~
11112. · · , M 111IJ I
{1-2%); d iarreia (2·5%); vômitos ( 1-5%); dor abdominal (1 -3 %); d ispepsia (1-3%), flnllllon MR, Runyon BA. Effect oí marked peripheral leukocytosis on the leukocyte count m asc, tes. Arch h1t\ m rn ~
Ciprofloxaci no
náuseas (3%); elevação de AST (1%); elevação d e ALT; reações no local d e infus~• ,,., 'i09.
ri nite (3%}; febre (1-2%). ,o,HPs-Weiser K, Paul M, 8reZ1S M, Leibovic1L Evidence based case report. Antibiotic treatment for spontancous b~c1r 1lnl
Cefaleia (18% ); náusea s (10-1 2%}; vagini te (15%); g osto me tálico (9%); tontura p, •11lonitis. BMJ 2002; 324:100. . ..
(4%); pru rido g enital (5%); dor abdo minal (4%); d iarreia (4%); xerostom ia (2%); 111 11 ,vez·Tapia NC, soares-Weiser K, Brezis M, Leibov1ci L Ant1biotics for spontaneous bactenal penton,lls m c1rrho1lc
dismenorreia (3%); alterações urinárias {3%); infecção do t rato uriná rio (2%); in 1,.,11,•nts. Cochrane Oatabase Syst Rev 2009;:CD002232.
fecções bacterianas (7%); cand ldíase (3% ); síndrome gripa l (6%); In fecção de via, 11 www.aasld.org/practiceguidelines/Documents/a scltesupdate2013.pdf (Accessed on Aprll 23'. 2013).
aé reas superiores (4%); faringite (3%); sinusite {3%); achatamento de onda T no 11
,iw,yon BA, AASLD. lntroduction to the rev,sed Amencan Association for the Study of Uver Dtseases Practlce Guldellnt
ECG; síncope; rubor facial; meningite assépt ica; ataxia; encefalopatia; confusão: , ,agement of adult patients wlth ascites due to clrrhosls 2012. Hepatology 2013; 57:1651.
111 11
M etronid azol convulsão; d epressão; d lsartria; insôn ia; irritabil idade; neuropatia pe riférica; pslc u 11 1 honnock B. Hendey GW. Minnlgan H. et ai. Clinicai lmpresslon and ascltes appearance do not rule out bacterlal perltonltb
se; vert igem; sensação de pressão p élvica; rash erlt emat oso; p rurid o; urticária; I! nerg Med 2013; 44:903. . . ,
redução de libid o; cólicas abdominais; d istensão abdo m inal; anorexia; obstipa· I I <>, ,,,an ES, Hayashl PH. Bataller R. Barritt AS4th. ParacenteslsIs assoclated with reduced mortallty ln pat1entshospilollzctl
ção; díspareunia; gloss ite; solu ço s; proctl te; estomatit e; vômitos; cistite; d lsúria; w11 1 clrrhosls and ase•tes. Clin Gastroenterol Hepatol 2014; 12:496.
inconti nência urinária; ressecamento vaginal; cand idíase vaginal; leucopenia; I\ llkuviadis EA, Runyon BA. Utility oi an algorithm in differentiating spontaneous from secondary bilcterial pcritonill~.
artralgias; reações locais (administração IV); fraq ueza; neuropatia ó ptica; poliúrl11
1, ,moenterology 1990: 98:127.
congestão nasal; rin ite; feb re.
Norfloxacino
Tontura (2-3%); Cefa leia (2-3%); nâuseas (3-4%); có licas abdom inais (2%); eosino ,,
lia (1-2%}; elevação de transaminases {1-2%).
432 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTíRN,\ 1 41 11
~ GASTROENTEROLOGIA
Dr. Clistenes Queiroz I Dra. lngrid Marques I Dra. Sabrina Figueredo / Dr ,t. 1,u1111111 l 110I
~ '
CONCEITOS INCIAIS
I lr~túrbio neuropsiquiâtrico, potencialm ente reversível, que se instala em consequência de dlsfur1ç~u
hepática
Está associado a menor sobrevida e um alto risco de recorrência
GRADUAÇÃO DE WE5l·HAVEN
Mínimo: ausêncJa dealterações clínlm.
Grau 1: euforia oudepressão, déficit de attnçJo, de
sorientaçáo leve, inversão dopadrão de sono, tremor
r ente hepat~la com alteração Avalia, possível fator precipitante fino, escrita irregular, incoordenaçâo motora.
Nllóg ca c~nual, cagnlttvaoupslqulca ---) Classifica, ograu de Encefalopatia hepática Grau 2: letargia ouapatia, desorlenta{ão emlempo.
comprometimento da fala, presença oe fiapplng e
disartna.
Grau 3: desorientaçãoem tempoeespaço, confus!o
mental, sonolên<ia eestupor.
• Grau 4: coma.
>Wii»I
·P·V ZQ• >[. Senecessfoo,
prossegurr a lOT
Fracionar a dieta e lanche noturno com carboidratos complexos
a, _________________
na Sx maior e os sintomas podem ser indistinguíveis, assim sugere-se a realização no primeiro episódio
BULÁRIO DO CAPÍTULO
436 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN 11 llMA
""
D iluição Nome Comercl1I Via Dose I Posologia Dilu ição
Prevenção Encefalopatia: 30 a 45ml de 3 a 4x/dia
Encefalop atia hepática: SOOmg de 08/08h por 07 dias
aj ustando dose até 2 a 3 dejeções pastosas ()1,11 vo Dose máxima total: 3 mg
Não d iluir Fla!J yl'
Encefalopatia hepática aguda: 30 a 45ml de
Oral -VO 01/01 h até dejeções p resen tes. Reduzir para Não diluir Colact"'; Lactullft1• Ajuste Rena l Out ros Ajustes Gra11Jdo1
30 a 45ml de 3·4x/dia ajustando dose até 2 a 3 Lactuiiv•; Lactulon~
d ejeções pastosas. Não existem 8
Dose máxima total: 3 mg.
Encefalopat ia hepatica aguda: 300 mi d iluido em l lypl•rsensibilidade a metronidazo l, ou a derivados imidazólicos, uso de disulfiram nas últimas 02 seml.lnll S,
Retal -VR 700ml de água v ia cateter com balão. Reter por um de álcool.
Diluir em água Colact"; Lactullf11•
30 a 60 minutos. Repetir de 04/04 horas. Trocar
Lactuliv"; Lactulon,,•
para via oral assim que possível.
Ajuste Renal
Outros Ajustes
Gravidez
Não precisa
I NEOMICINA
(ANTIBIÓTICO AMINOGLICOSÍDEO)
438 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN 11 IINA
Transtornos g astrointestinaís passageiros, co mo náuseas e vô inll0~. l l11111l~111 ln II
ornitin a L-aspar -
diarreia. Esses efeitos não requerem descontinuação do tratamento t1 tli,111111111
t ato (LOLA)
cem com a redução da dose.
Neurológicos: Cefaléia. gosto metálico, tontura Gastrointest inals: Nclut,WU, doi
abdominal, diarreia, xerostomia. Genitourinários: Vag inite, dlsmenorr11l111 t ll1,url11,
Metro ni d azo l
infecção urinária Dermatologicos: p rurido genital. Respiratórios: slndorn,o !jl lp11I,
Diluição Nom e Com ercial
infecção respiratória, faringite, sinusite.
Oral _vo 400 mg de 8/8 horas por 5-1odias·
Para diminuir recorrência: 550 mg 2x/dia po'r 6 meses. Não diluir Xifaxan• Gastrointestinal: náuseas, vômitos, d iarreia, irritação ou dor em região do boc11 ou
Neomici na
reta l.
Ajuste Renal Outr os Ajustes
Gr avi dez Cardiovascular: edema periférico. SNC: tontura, fadiga, cefa leia (diarreia do
Não existem. Obs: usar com cuidado em paciente com viajante), depressão. Hepático: ascite, aumento de ALT. Gastrointestlnal: náusClli>,
Não precisa
disfunção heppática grave (Child B) Pouco estudada Ri faxi mina síndrome do intestino irritável com diarreia, dor abdominal, colite pseudomcm
branosa. Dermatológico: prurido, rash. Hematológ ico: anemia. Neuromu scu lar: us
pasmo muscular, artralgia, aumento de CPK. Respirató rio: nasofaring ite, dispnela,
Hipersensibilídade a Rifaximina. Rifamicina ou qualquer componente da sua formulação. epistaxe. Miscelânea: febre.
• EFEITOS ADVERSOS
Nome
.................................... . IWFERÊNCIA
Efeito Vllstrup H, Amodio P, Bajaj J, et ai. Hepatic encephalopathy in chronic liver disease: 2014 Practice Guideline by the Amerl·
G.astrointe~inal:_vômitos, xerostomia. Cardiovascular: palpitações, trombofle- , ,,n Association for the Study of liver Díseases and the European Association for the Study of the Liver. Hepat ology io111;
b1te. v~sod1lataçao. SNC: ataxia, tontura, vertigem, agitação, ansiedade, insônia, f,0:71 5.
Flumazenil l'rabhakar S. Bhatia R. Management of agit ation and convulsions ln hepatic encepha lopathy. lndian J Gastroenterol 2003;
nervo.sismo. choro anormal, despersonalização, depressão, disforia, labilidade
emocional, fadiga; cefalei.a, hipoestesia, paranoia, parestesia, Dermatologica: n Suppl 2:554.
doença dermatolog1ca, d1aforese, rash. Local: dor em sítio d e punção, reação Córdoba J, López-Hellfn J, Planas M, et ai. Normal protein diet for eplsodic hepatic encephalopathy: resul ts of a randoml
local. Neuro.mu~c.ular: fraq ~eza. Oftalmo: visão borrad a. Jacrimejamento, distúrbio l<'d study. J Hepatol 2004; 41 :38.
visual. Respiratono: d1spne1a, hiperventilação. llajaj JS. Review article: the modem management of hepatic encephalopathy. Aliment Pharmacol Ther 2010; 3 1:537.
Morgan TR, M oritz TE, Mendenhall CL, Haas R. Protein consumption and hepatic encephalopathy in alcoholic hepatltls. VA
Ond~s T a~ormais ~o ECG (com repolarização ventricular prolongada); arritmia
looperative Study Group #275. J Am Coll Nutr 1995; 14:152.
card 1aca. h1pertensao; h_ipo.tensão; longo intervalo Q-T no ECG; taquicardia;
Amod io P, Bemeur C, Bu tterworth R, et ai. The nutritional management of hepatic encephalopathy in patients w lth clrrho
torsad e~ de pomtes; arritmia ventricular; agitação; acatisia; ansiedade; confusão·
<is: lnternational Society for Hepatic Encephalopathy and Nitrogen M etabollsm Consensus. Hepatology 2013; 58:325.
depre~sao;.sonolência; reação distônica; euforia; exacerbação da psicose; reaçã~
extr.ap1ram1dal; dor ?e ~abe~a; insolação, hipertermia; insônia; letargia; síndrome Blanchl GP, Marchesini G, Fabbri A, et ai. Vegetable versu s animal protein diet in cirrhotic patients with ch ronic ence1>h1llo
~al.1gna _dos .neurolept'.co; s1.ndrome parkinsoniana-like; inquietação; apreen- pathy. A randomized cross-over comparison. J lntern Med 1993; 233:385.
sao. d 1scmes1a ~rd1a; d1ston1a tardia; vertigem; erupção acneiforme; alopecia, nomero-Gómez M, Boza F, Garda-Valdecasas MS, et ai. Subclinical hepatic encephalopathy predicts the development o (
Haloperidol sudorese;.er.upçao macu l.opa?ular; fotossensibilidade da pele (raro); amenorreia; overt hepatic encephalopathy. Am J Gaslroenterol 2001; 96:2718.
galacto!r:'ª· gmecoma~t1~; h1peramone mia; h iperg licemia, hipoglícemia; hipo- u Cloyer TO, Haskal ZJ, American Association for the Study of Liver Diseases. The role of transjugular intrahepatic porto,y•,ta
n~tremta,_ aumento ~a hb1~0; d~~ça menstrual; anorexia; constipação; d iarreia; mie shunt in the management of portal hypertension. Hepatology 2005; 41 :386.
d1s~eps1a, náuseas; s1alorrera; vom1tos;xerostomia; ingurgitamento da mama· 10. flajaj JS, Wade JB, Sanyal AJ. Spectrum oí neurocognitive impairment in cirrhosi s: lmplications for the assessmcni orlw1 1,1
ale~tamento; mastal~ia; ~ri~pi~~o; desordem sexual; retenção u rinária; agran~- lic encephalopathy. Hepatology 2009; 50:20 14.
:oettose {~a~o); an~m1a; d1minu1_çao das células vermelhas do sangue; leucocitose; 11 Schomerus H, Hamster W, Blunck H, et ai. Laten1 portasystemic encephalopathy. 1. Nature of cerebral functlon,11th•f<'< t,
e~copenia. linfoc1tose; monoc,tose; neutropenia; insuficiência hepática; icterícia· and their effect on fitness to drive. Dig Dis Sei 198 1; 26:622.
lann~oespasmo, rabdomiólise; visão; cata rata; retinopatia; perturbações visuais ' li Ort,z M, Córdoba J, Jacas e, et ai. Neuropsychological abnormalities ln cirrhosis include learnlng impairme,11. J llrp.,1111
turva, broncoespasmo; aumento da profundidade da respiração 2006; 44:104.
~ndócr!~o-metabólico: desidratação, hipernatremia e hipocalemia. Gastrointes- 11. Bajaj JS, Schubert CM. Heuman DM. et ai. Perslstence of cognitive impairment alter resolution o r ov~rt l11!1)(1Ut 1111; ,111'111111
Lactulose
t1nal: co:1ca abd~mfnal, distensão abdominal, desconforto abdominal. diarreia, pathy. Gastroenterology 20 10; 138:2332.
eructaçao, flatulenc1a, náuseas e vômitos.
440 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN 11 flNA 111
~ CI STROENTEROLOGIA
SHRÍlfl!t1
----) CRIT~RtOS DIAGNÓSTICOS MiNIMOS
A11111,·11lo de pelo menos 2x o valor basal da (r para '----r---~ ·
Elevação da creatin1na em>1.Smg/dl;
111vd >2,Smg/dl em un) JJ('ríodo <2 sem • Presença de orrose com a.scite;
· Ausência de choque;
SHRtTp,o2 -Ausência de hipovolem,a (ausência de melhora da
creatlnlna lú.< 1.51 mesmo após expansão ·,ol~mi<a
I
fM1p,11111etimento menos severo ede fonma mais lenta
((l"ralmente são pacientes com asei te refratária)
com 19/Kg/dia de albumina sem diurético por 2 dias;
• Ausência de tratamento recente nefrotôxi<o;
- A11sêncla dedoença renal parênquimatosa (protemúna
<500mg/dla, sem mi<rohematúria e USG renal normal).
Hemorragia digestiva
Infecções bacterianas (30% dos pacientes apresentam PBE)
~--------------------
Não diluir
BULÁRIO DO CAPÍTUL elevação da PAM em 10-15rnmHg. Dose máxima: Bru\11
1Smg 3x/dia.
COMO USAR
Dose I Posologia I hlt'11ça cardíaca g rave, doença renal aguda, retenção urinária, feocromocitoma, tireotoxicose, hiperte nsão
Diluição Nome Comercial
- Uso concomitante com terlipresslna ou mi-
dodrina + octreotide: l g/kg/d ia nos primeiros
2 d ias em bolus (máx. de 1OOg/ d ia), seguidos
de 25 a 50g/d até retirada da terllpressina ou Alburex~, Beribumin•,
IV
midodrina + octreotide. Não diluir Albuminar", Blaubimax•.
- Uso concom itante com noradrenalina: 1g/ Vialebex", Albiomin'
kg/dia em bofus (máx. de lOOg/dia) por, pelo
menos, 2 dias.
Ajuste Renal Outros Ajustes Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
Gravidez
Não precisa
e lnicia l:0,5-3mg/h. Sol. Padrão: 8mg (habitual- Hemitartarato de
Não existem
-
Lactação: excretada no leite, sendo recomendado cau tela ao adml IV Objetivar aumento de mente 02 amp 4mg/4ml) di- Noradrenalina", Levophecl•,
nlstrar a mulheres durante amamen tação PAM em 10-1 SmrnHg. luídos em 240 m i de SG 5% Norepine'"
Nome Efeito
Cardiovascular: insuficiência cardíaca conges tiva {preclpltaçtlo), odon111, hlp1111n11
são, hipotensão, taq uicardia; Sistema nervoso central: ca lafrios, dor tk e111>1i~11
Diluição Nome Comercl1I Albumina Dermatologicas: prurido, erupção cutânea, urticária; Endócrinas e nw t,,bôllc 11~ ,
IV hipervolemia; Gastrointestinais: Náuseas, vómitos; Hipersenslblllcladr: A11nlil11xl111
Infusão cont ínua: - IV: habitual mente, 300mcg (3 amp O, 1mg)
Respiratório: broncoespasmo, edema pulmonar; Diversos: Febre.
se SOmcg/h (preferível) diluídos em 240ml de SF 0,9% ou SG5% sandostatlh
- SC: não diluir Cardiovascular: hipertensão supina {de 7% a 13%); Dermatológica: Plloercç~o
Ajuste Renal Outros-ajustes (13 %), prurido (12 % ), rash (2%); Geni turinário: urgência urinária, retenc;l'io, Oll
Gravidez Midodrina
poliúria, disúria (até 13%); Neuromusculares e esqueléticas: parestesla (18%);
Não precisa Não existem B Gastrintestinal: dor abdominal; Sistema nervoso central: Arrepios (5%), dor (5%).
l actação: rea lizar com cautela
Arri tm ias, bradicardia, isquemia periférica (digital); ansiedade, cefaleia; necrOSl' cl,1
Noradrenalina
pele, dispneia. OBS: frequências não foram defi nidas.
Hipersensibilidade ao octreotide ou a qualquer componente da formulação.
Cardiovasculares: bradicardia sinusal ('19% a 25%), dor no peito (s20%), hiperton
são (s l 3%), anormalidades de conduç.ão (9% a 10%), arritmia (3% a 9%), pai pi ta
ções, edema periférico, angina, insuficiência cardíaca, edema, rubor, hematoma,
flebite; Sistema nervoso ce ntra l: fadiga (de 1% a 32%), dor de cabeça (6% a 30%),
mal-estar (16% a 20%), febre {16% a 20%), tonturas (5% a 20%),: dor (4% a 15%),
ansiedade, confusâo, hipoestesia, insônia, perturbações na marcha, amnésia,
depressão, disfonia, alucinações, nervosismo, nervralgia, sonolência, vertigem
Dermatológica: prurido{:. 18%), erupção cutân ea (15%; formulação de depósito),
alopecia (:S:13%), acne, hemat omas, celulite; Endocrine e metabólica: A hipergli-
cem ia (2% a 27%), hipotiroidismo {:.12%), bócio (s8%), hipoglicemia (2% a 4%),
Diluição Nome Comercial hipocalemia, hipoproteinemia, gota, caquexia, dor na mama, impotência; Gastrin-
• Dose inicial: 1-2mg, a cada 4-6h. testinal: dor abdominal (5% a 61 %), fezes soltas (5% a 61%), náusea (5% a 61%),
Dose máxima: 2mg 4/4h. • Diluir o pó liofilizável com Octreotide diarreia (34% a 6 1%), flatu lência (s38%), colelitíase (13 % a 38%), lama biliar (24%),
Obje tivar aument o de PAM em 10- Sml do diluente específico obstipação (9% a 21%), vômitos (4% a 21%), a dilatação do dueto biliar (12%),
15mmHg. {concentração de 0,2mg/
IV dispepsia (4% a 6%), acolia (4% a 6%), esteat orreia (4% a 6%), tenesmo {4% a 6%),
Se Cr sérica não reduzir, pelo menos, mi). Pode ser feita uma Glypressin• anorexia, dores, colit e, diverticulite, disfagia, má absorção de gordura, gastrite,
25% no 3° dia de tratamento, au- diluição adicional com 5ml
gas troenterite, gengivite, glossite, melena, estomatite, alteração do paladar, xeros-
mentar até dose máxima, atentando de SF 0,9% (concentração
tomia; Hematológicas: anemia (sl 5%); Geniturinário: Incontinência, polaciúria,
para efeitos adversos. de O, 1mg/ml)
infecção do trato urinário; Local: dor no local (2% a 50%; dose/formulação rela-
Ajuste Renal cionado); Neuromusculares e esqueléticas: dor nas costas (1% a 27%), artropatia
Outros ajustes
Gravidez (8% a 19%), mialgia (sl 8%), art ralgla, mialgia, parestesia, calafrios, fraqueza, hiper-
Não precisa cinesia, hipertonia, dor nas articulações, neuropatia, tremor; Respiratório: infecção
Não exis tem
do trato respiratório superior (10% a 23%), dispneia (s20%), tosse, fa ring ite, rinite,
sinusite; Diversos: Anticorpos para octreotide {até 25%, sem alterar a eficácia),
sintomas de gripe (1% a 20%); Ocular: visão turva, distúrbios visuais.
Hipersensibilidade ao octreotide ou a qualquer com ponente da formulação.
446 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 11.tl /
Neurológica: Cefa léia; Cardiovascular: bradicardia (diminuição do batimento cm
GASTROENTEROLOGIA
d íaco); palidez da face e do corpo; vasoconstrição periférica, isquemia periférlc11,
aumento da pressão sanguínea; fibrilação atrial, extrassístole ventriéular, taqulc~,
Terlipressina
dia, dor no pelto, infarto do miocárdio, excesso de fluidos com edema pulmonnr,
cianose periférica; necrose no local da injeção; vermelhidão; Gastrofntestlnal: Dut
abdominal transitória; e d iarreia; isquemia intestinal, náusea transitória; vômito
transitório.
ora. l ngrid Marques J Dr. Marconi Cedro I Dra. Raqu el Lu, I Dr li , 1 l1tt11111 l nul
REFERÊNCIA
1. Cavallin M, Kamath PS, Merll M, et ai. Terllpressln plus albumin versus miclodrine anel octreolide ptus albumin ín the t11•~1
ment of hepatorenal syndrome: A randomlzed triai. Hepatology 201 5; 62:557. - CONCEITOS INICIAIS
2. Angelí P, Gines P, Wong F, et ai. Diagnosis and management of acute kiclney injury in patients with cirrhosis: revised co11 As vari,es esofágicas são consequência da hipertensão portal
sensus recommendations of the lnternational Club of Ascites. J Hepatol 2015; 62:968.
Ocorrem em 30-40% dos casos d e cirrose CHILD A e 60% nos CHILD B e C
3. Wadei HM, Mal ML, Ansan N, Gonwa TA. Hepatorenal syndrome: pathophysiology and management. Clin J Am Soe
Nephrol 2006; 1:1066.
Evoluem pa ra sangramento em 1/3 dos casos
4. Martin PY, Gines P, Schrier RW. Nitric oxide as a med iator of hemodynamic a bnormalities and sodium and water retenll111,
ln cirrhosis. N Engl J Mecl 1998; 339:533. L=-- - - ~ ~ ~~ S~ã~o~r~e~sp~o~R~s~á~v~e~is~p~o~r~
70~%~d
~o~s~c~a~s~o~s~d~e:...:_:h:er~n:o~r~ra~g~i=a~d~ig~e=s~t~iv~a~n~o~s~_ci_r r_ó_t_ic_o_s~~ ~~ ~ ~
5. lwakiri Y. The molecules: mechanisms of arterial vasodilatation observed ln the splanchnic and systemic circulation ín
portal hyperter,sion. J Clin Gastroenterol 2007; 41 Suppl 3:5288.
6 . Fernandez-Seara J, Prleto J, Quiroga J, et ai. Systemic and regional hemodynamics in patients with liver cirrhosis and Paciente degrupo de rlS<o fcirróllco) comou st m
- -----)
ascites with and without functional renal failure. Gastroenterotogy 1989; 97: 1304. hematêmese seguido de melena ou hematoquczl,l
Atenção:
Otvemos evitar expansão volêmica ag1c1-
siva pelo risco de reboiecom piora da
VI <OMlri<tor espl.!n<nlco hipertensão portal e novo sangramento.
i
1
1
1
1
~ Apenas cm casos refratários eem pacientes que permanecem
11.,1,,0.de Sengstaken·Blackmore •-) instáveis após manejo initial. Obalão deve permanecer por no
máximo 24h com reavaliação a cada 12h de uso.
l Considerações importantes:
---·
. Iniciarprofilaxia de PBE(Celtriaxona 1gEV lx/dia por 7dia1.
I
Terapia endoscópi<a
podendo SE.'< substituído por Norfloxacino 400mg VO12/1Ih po, 1
R rdentro de 6- 1lh do in1C10 com paciente
11 1emodrnam1Cdmente; dias apósvia aérea disponível) · prefeririempre o teflrl.xon,1 1101
.P r hgadura elamca (opçào. escleroterap,a>.
pacientes que já fizeram uso de qumolona como prolrla,1,1de· Plil
. Geralmente esses paclentes rursam comlnsuficl~nct.1 rc1111I ~
encefalopatia hepática e devemser prontamenre mirnrlódo1
448 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E COND UTAS DE MEDICINA INTEl'lNA 11110
Primária
Tem varizes com risco, mas nunca sangrou
. ......................................... BUL.ÁRIO 00 CAPITULO
e
Fl (<3mm) N,1C1 precisa Não existem Lactação: não é recomendado. Descontinuar a amamentnçllo
Varizes restas, sem tortuosidade e de pequeno calibre ou a medicação.
F2{3-5mm)
Varizes tortuosas, elevadas, de méaio c::alibre e <1/3 da luz
F3 (>Smm)
Varizes tortuosas, de grQsso calibre e ;,:1/3 da luz
1llp..rsens ibi lidade ao Carved ilol, insuficiência cardíaca descompensada que necessita de terapia inotróplca
i1 1lr,wenosa; asma brônquica o u condições broncoespásticas associadas, BAV de segu ndo ou terceiro grau,
1111drom e do nó sinusal; b radicardia acentuada; choque cardiogênico; in suficiência hepática grave.
lnsu_flar o ba lão com 200-300m l de ar e puxar at é sent ir resist ência ent ão manlê·lo
TÉCNICA t ra cio nado ' Via Dose! Posologia Diluição Nome Comercial
Insuflar o balão esofágico até p ressão de 30-45mmHg (cerca d e 60-80ml) Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
450 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MLIJICIN/\ 11'1 11 ll N/\ 11 1
Dose I Posologia Diluição Nome Comerei~!
Via Dose I Posolog ia Diluição
500· 750mg de 12/12 horas por 3-14 d ias depen- Cipro•; Protlox•;
Oral 03 ampolas + 250 ml SF 0,9%: bolus de 50
d ente da gravid ade do quadro Ciproflox<'; Ciprofloxll• mcg (40 m l ), rv, seg uido por infusão de 50
Não diluir Quinoflox• Vide dose/poso-
IV m cg/h (20 m l / h). S1md111h1I hI
logia
IV 200·400 mg de 12 em 12 horas Após cont role de sangramento, prescrever
1mg, IV 4/4 ho ras.
Ajuste Renal Outros aj ust es Grav idez Outr os aju stes Gravidez
CICrSO: Dose habitua I
CICr 10·50: Metade da dose oral ou dose IV a cada 24 horas Não existem e
CICr<l Oou em hemodiálise: Mesma dose a cada 24 horas.
Dose I Posol ogia Dilu ição Do se i nicial de 20mg de 12/12 horas Proprano lo l Ayerst•; Pranolalº;
Nome Comercia l Ora l Não d iluir
(Dose máxima 240 mg/dia) Amprax•; Propalo!•; Proparll"
Orar 400mg, VO, 12/12 horas po r 7 d ias Não diluir Floxacin"'; Floximed"; Norfloxine•
Ajuste Renal Ou t ros ajustes Grav idez
Ajust e Rena l Outros aju stes Gr avidez
Não p recisa Não existem Não estabelecido pelo FDA
CICr <30 Mesma dose a cada 24 horas Não existem e -~ CONTRAINDICAÇÕES
l llpersensibilidad e aos seus componentes, choque cardiogênico, bradicardia si nusal, bloqueio atrloven·
U_so restr_lto em crianças. OBS: Pelo Bfackbook edição mais nova - Bo/us inicial de 250mcg seguido de infu· l rlc.ular maio r q ue o primeiro grau, asma b rónq uica, i nsuficiência cardíaca congestiva (a menos que sej,l
sao contin ua, com 250 a 500 mcg/hora ou 3,5 mcg/Kg/hora até 2-3 dias após ced er a hemorragia . ~ubseq uente a urna taquiarritm ia tratável com p rop ranolo l).
Diluição Nome Com erei~! Náusea (4%), cefaleia (3%). tontura (3%), fraqueza (1%), distú rbios do sono, uc
Norfloxa ci no pressão, ansiedade, pirose, dor abdominal, anafilaxia, artralgia, artrite, tendinite,
IV 1 ampola+ 240 ml SF 0,9%, bolus de 20 ml, IV, Vide Dose/
Stilamin• rupt ura de tendão, leucopenla, eosinofilia, hemólise.
seguido por infusão de 20 mUh. posologia
Gravidez Cefa leia, fraq ueza, fadiga, an siedade, febre, convu lsão, câimbras, tontura,dlml·
Ajuste Renal Outros ajustes
nulção da motilidade intestinal, redução d a produção de secreção Intestinal,
Não precisa Não existem Oct reot ide p ancreática, biliar e sal ivar, hepatite, elevação d e transaminases, hipotensao,
vasodi latação, oligúrla, supressão de hormônio do crescimento.
S. fripathi O, Stanley AJ, Hayes PC, et ai. U.K. guidelines on the management of variceal haemorrhage ln cirrhotic patienh
Gut 201 5; 64:1680.
6. Cohen J, Pike IM. Oefining and measuring quality ln endoscopy. Gastrointest Endosc 2015; 8 1:1.
7, Rizk MK, Sawhney MS, Cohen J, et ai. Quality ind ica tors common to all GI endoscopic procedures. Am J Gastroent erol Dr. Clistenes Queiroz/ Ora. Eva Valadares I Ora. Juliana Matos I Dr. Marconi Cutlro
20 15; 110:48.
8. ASGE Standards of Pract ice Committee, Early DS, Ben·Menachem T, et ai. Ap propriate use of GI endoscopy. Gastrointe11
Endosc 20 12; 75:1127.
9. Barkun A, Bardou M, Marshall JK, Nonvariceal Upper GI Bleeding Consensus Conference Group. Consensu s recommen1l11
tions for managlng patients w i th nonvariceal uppergastrointestinal bleeding. Ann lntern Med 2003; 139:843.
111ngramento digestivo proveniente de qualquer ligação entre o ~s?fago e o ligamento de Treitz que não
10. Barkun AN, Bardou M, Kuipers EJ, et ai. lnternational consensus recommendations on the management of pa tients wlth
seja decorrente de vanzes esofag1cas
nonvariceal upper gastrointestinal bleedlng . Ann lntem Med 201O; 152:101.
11. Hwang J H, Fisher DA, Ben·Menachem T, et ai. The role of endoscopy in the management of acute non·variceal upper GI
bleeding. Gastrointest Endosc 2012; 75:1132.
Paciente de grupo de risco (<lnótlco) com ou sem
12. Laine l , Jensen DM. Management of patients with ulcer bleeding. Am J Gastroenterol 2012; 107:345.
hematêmese seguido de melena ou hematoquez,a
13. Gralnek IM, Dumonceau JM, Kuipers EJ, et ai. Diagnosis and management of nonvariceal up per gastrointestinal hemorth-
ge: European Society of Gastrolntestinal Endoscopy {ESG E) Guideline. Endoscopy 2015; 47:a 1.
14. Srygley FD, Gerardo CJ, Tran T. Fisher DA. Does this patient have a severe upper gastrointestinal bleed? JAMA 2012;
307:1072.
Hemotransfusão
. Concentrado de hemácias EV gota gola (dose 1· l nacla1I<' l el 4na clme 4)
. Umdades de plaquetas EV gota·gola se contagemde plaquetas <50000/mm'
(dose: 1 unidade a c.ula 10 Kq do 1ie10 do paciente),
. 10·15ml/1íg de plasma E'/ gota-gota somente se s,mgramento vigoroso.
CAUSAS
Ulcera gástrica ou Duoetlenal: causa mais comum, principais fatore:s de r isco são o uso de AINE, lnflc:çlo
por Hellcobacter pylori
Esofagite erosiva: 15% dos casos
Lesão de Dieu l afoy Vaso suebmucoso aberran te, d ilatado que ro de o epitélío subjacen te, pode cau
sang ramento maciço.
Flstul a
História d e ci rurg ia de aneurisma de ao rto, úlcera penetrante, invasão t umornl
Aort oent ér ica
traum a, rad ioterap ia e perfu ração por co rpo estranho. Sa ngramento gravíssim(
Sín drom e de _É a laceraçã o d a mucosa do esôfago distal na junção esofago -gastrica que
Maltory- Welss geral m ente ocorre após esforços repetidos para vo m itar. acomete p rincipalme11 Via Dose / Poso log ia
alcoólatras e grávid as, e habit ualmen te cessa espontaneamen te.
'" IV 250m g Não diluir Ru bro m icín°; llosoneº; Tromaxil"; Eritrex•
li - RECENTE
A -visível
8 - Coágulo
B - ba bando
--- A
l llpersensibi lidade aos componentes dá fórm ula, quaisquer antibiótico s macrólideos,_o~ q ualquer c?m -
pn11ente da formulação; uso concomitante co m p imozida, cisaprida, ergotarnina o u d1h1d roerg ot am111a,
ti•1•lenadina, ast em izole, lovastat ina o u sinvastat ina.
Não existem 8
458 GASTROENTEROLOGIA
YEI.LOWBOOK: FLUXOS E CpNDUTAS DE MEDICINA 11\JTCANI\ 4!l0
OMEPRAZOL Ceíaleia; fraqueza; câirnbras; tont ei ra; fad iga; ansiedade; febre, convul ,, 11111
(Inibidor de bomba de prótons n uição da motil id ade gastrointestinal; náu sea; flatulência; colelltíMII' ti 1111,I
Octreoti de abdominal; má absorção intestinal; est eat orreia; dispepsia; aclorldrh,, ,h u I
aquosa leve; hepatite; elevação de t ransaminases; hipotensão; voqodllul " ,, ,
arritmias; hiperglicemia; oligúria.
_ COMO USAR
Cefaleia; astenia; diarreia; náuseas; const ipação; d or abdominal; dor 1,111-. ,ti 11
Via Dose I Posologia Diluição Nome Com ercial Omeprazol reações alérgicas; parestesias; osteoporose (uso crônico); tosse; púrp111 ,1 11 ,,
Dose ataque: SOrng Náusea (4% ); vertigem. sensação de calor, cefa leia, feb re (2%); vômito (2%),
Elp razor•; Gaspiren"'; Gastrium•
IV Manutenção: Srng/h ou 40mg de Não diluir Som atostatina hiperglicemia {2%); hipertensão leve; extrassistolia ventricular; hipoc,1lc111 1111
Orneprazol"
12/12h por 72 horas plaquetopenia.
Nnrth ltalian Endoscoplc Club for the Study and Trcatment of Esophageal Varices. Prediction of the first varlcu11i l111111111
1h,19e ln patients wíth cirrhosls of the llver and esophageal varices. A prospecâve multícenter study. N Engl J Ml'<I 1
1
m•
ll <J:983.
1,.11 ía·Tsao G. Sanyal AJ, Grace NO, et ai. Prevention and management of gastroesoµhageal varices and varlceal h1•11101
,h.,ge ln cirrhosls. Hepatology 2007; 46:922.
1 ,I,· f ranchis R, Saveno VI faculty Expanding consensus in portal hypertension: Report of lhe Baveno VI Consensu\
Workshop: Stratifying risk and individualiz,ng care for portal hypertension . J Hepatol 2015; 63:743.
l lv.ang JH, Shergil1 AK, Acosta RD, et ai. The role of endoscopy in the management or variceal hemorrhage. Gastroll\lr•I
l ndosc 201 4: 80 221.
1, path i D. Stanley AJ, Hayes PC, etal. U.K. guldelines on the ma nagement of varlceal haemorrhage ln cirrhotic patlcnh
Dil uiçã o Nome Comercial
c,ul 2015;64:1680.
Dose de ataque: 250mcg n euhen J, Pike IM. Oefin,ng and measurlng quality in endoscopy. Gamointest Endosc 201 5; 81 :1.
Diluição em SF 0,9% para pelo Stilamln"
IV Manu tenção: 250mcg/h durante 1 1 ,. MK, Sawhney MS, Cohen J, et ai. Ouality indicators common to ali GI endoscoplc pmcedures. Am J Gamoenterol
menos 12h de infusão contínua
7dias /IJl 5; 110:48.
ASGEStandards of Practice Commlttee. Early OS, Ben·Menachem T. et ai. Approprlate use of GI endoscopy. Gastrolntesl
Ajuste Renal Ou t ros ajustes Gravi dez
l ndosc 2012; 75:11 27.
Não precisa i 11,rkun A. Bardou M, Marshall JK, Nonvaríceal Upper GI Bleeding Consensus Conference Group. Consensus recommenda
1, ns for managing patients with nonvariceal upper gast rointestinal bleedlng. Ann lntern Med 2003; 139:843.
111 11.,rkun AN, Bardou M, Kuipers EJ, et ai. lnternation al consensus recommendn tíons on the management of patients wlth
r onvariceal upper gastroíntestinal bleeding . Ann lntern Med 2010; 152:101
11 l lwJng JH. Flsher DA. Ben-Mcnachem T, et ai.The role of endoscopy ln thc rna nagemen t oí acute non-varlccal uppcr GI
• EFEITOSADVERSOS hl,-eding. Gastroínlest Endosc 2012; 75:1132.
Nome
------------------------------- ·
Efeito 1
11 1,11ne L. Jensen DM. Management of patients with ulcer bleedlng. Am J Gastroen terol 2012; 107:345.
11 e,r ,lnek IM. Oumonceau JM, Kuipers EJ, et ai. Diagnosis and management of nonvariceal upper gastrointestlnal hcmorrt1<1
cw:Eu ropean Society of Gastrointeslinal Endoscopy (ESGE) Guideline. Endoscopy 2015; 47:al.
Cardiovascular: t rornboflebite local; prolongamento do interva lo QT no ECG· H \1ygley FD, Gerardo CJ, Tran T, Fisher DA. Does this patient have a severe upper gastrointestmal bleed? JAMA 2012;
torsades de poin:es; arrit mia vent ricular; taquicardia vent ricular; Sistema ne;voso lll/·1072.
cen~ral: A~reensao; Dermatológica: eritema multiforme; prurido; erupção 1' 1l.11kun A, Bardou M, Marshall JK, Nonvariccal Upper GI Bleedlng Consensus Conference Group. Consensus reco111mN11i11
cutan~a; s1~drome de Stevens- Johnson; necrólise epidérmica tóxica; urticária; I ns for managing patients with nonvariceal upper gastrointestinal bleeding. Ann lntern Med 2003; 139:843
Erit rom icina Gastrmt:st mal: dor abdominal; anorexia; diarreia; náuseas; ca ndidlase oral; 11, 11ukun AN, Oardou M, Kuípers EJ, el ai. lnterna tional consensus recommenda tíons•on t he management or patlont, wllh
pan~rcutlte; col'.te pseudomembranosa; estenose pilórica (hipertrófica in fantil); r ,nvariceal uppergastro1ntestinal bleeding. Ann lntern Med 2010, 152:10 1.
vômitos; Hepática: t estes anormais de função hepática; icterícia colestática (mal~ 11 11wa11g JH, Fisher DA, Ben·Menachem T. et ai. TI1e role of endoscopy in t he management of acute non-vo, lccnl 111)1)111 e,1
comuns. c?'.11 estola to); hepatite; Hipersensibilid ade: anafilaxia; reação de Hi-
hleeding. Gastrointest Endosc 2012; 75:1132.
per~e~s1b1hdade; Neuromuscu lares e esqueléticas: Fraqueza; Auditiva: Perda de Ili 1,11ne L. Je1uen OM. Management of patients wíth ulcer bleeding. Am J Gast roenterol 2012; l 07:345.
aud1çao; Ren al: nefrite interst icial. 0 85: frequências não fora m definid as.
I I Coppell MS, Friedel O. lnit ial management of acute upper gastrolntestinal bleedíng: from initia l evaluatlon up to ga~11,
Lc~Llnal encloscopy. Med Clin North Am 2008; 92:491.
l2. Current diagnosis anel lreat ment: Surgery, 13, Doherty G (Ed), McGraw-Hill Companies, 2010. p.493.
2i . Jen~cn DM, Mach,cado GA. Diagnosis and treatment of severe hematochezia. The role of urgent colonoscopy after 11111, Dr. Clistenes Queír oz / Ora. Eva Valadares/ Ora. Juliana Matos I Dr. Marconi Cmtro
Gamoenterology 1988; 95:1569.
24. Palmer EO. The vigorous diagnostic approach to upper-gastrointestinal tract hemorrhage. A 23-year prospectíve stutly
1.4000 patients. JAMA 1969; 207:1477.
25. Richards RJ, Donica MB, Grayer D. Can the blood urea nltrogen/creatinine ratio distinguish upper from lower gastrol11h t
nal bleeding? J Clin Gastroenterol 1990; 12:500.
26. Mortense,1 PB, N0hr M, M0ller-Petersen JF, Balslev 1. The diagnostic va lue of serum urea/creatinine ratio in distingulshl11 .,,111qramento digestivo proveniente de qualquer ligaçã~ entre o ;sõfago e o ligamento de Treitz que não
between upper anel lower gastrointestinal bleeding. A prospect,ve study. Dan Med Bull 1994: 4 1:237. seja deco rrente d e vanzes esofag1cas
27. Pallin DJ, Sal tzman JR. Is nasogastric tube lavage in patients with acute upper GI bfeeding indicated or antiquated? ( ,.,
rroimest Endosc 2011; 74:981.
28. Huang ES, Ka rsan $, Kanwal F, et ai. lmpact of nasogastric lavage on outcornes in acute GI bleeding. Gastrointest Endo1, H~mo1ragla dlgestlv~ irdlxa Hemat0<1ue2ia ou cntcrorragla
2011 ;74:971.
29. Aljebreen AM, Fallone CA, Barku n AN . Nasogastric aspirate predicts high-risk endoscopic lesions in patients with acut,
upper·GI bleeding. Gastrointest Endosc 2004: 59:172.
to risco (HDBde grande volumeou instabl· Baixo ris(o(HDB depequeno
Seguir Investigação emanejo ,1mbulalollnl
30. Baradaria n R, Ramdhaney s. Chapalamadugu R, et ai. Early lntensive resuscitation of patients with upper gastrointesl11111I li dade oucomorbidades impmtantes volume ou intermitente leYe)
ble€ding decreases mortality. Am J Gastroenterol 2004; 99:6 19.
31. Ouggan JM. Gastrointestínal hemorrhage: should we transfuse less ?Dig Ois Sei 2009; 54:1662.
Checar hemodinámica
r- ESTAVEL INSTÁVEL
l}'"' '.,mar colonoS<opia • Manejo do choque hemorrágico
- Considerar abordagem cirúrgica
deurgência
• Considerar angiografia
CLÍNICA
Hematoquezia é a manifestação mais comum
Enterorragia menos comLrm
Melena geralmente resulta de hemorragia digestiva alta, mas pode ocorrer em sangra mentos de cólon
d ireito quando a motilidade intestinal é lenta
lk rr1atoquezia geralmente resulta de hemorragia digestiva b~ixa, mas podedocorrer em hemo rrngl,1\ ,1lt,P,
volumosas co m motilidade intestinal aumenta a
462 GASTROENTEROLOGJA
YELLOWBOOK; RUXOS E ÇONOUTAS OE MEDICINA INll UNA
É autolimitado em 70-80% dos casos
ANATÔMICAS Sem tratamento definitivo, o risco de ressangramento é de 25%
Dtvertículo de Meckel 1•1111 !pais fatores de risco: uso de AINE e anticoagu lant es, idade avançada, obesid ade e ~l'd,•11t, 1Tl\ 111<1, 1IA',
Ang i:o"tlisplasia doença cardíaca lsquêmica, IRC e hiperlipemia
Pós-b iópsia ou polipectomia 2ª causa de HDB em ;;,60 anos (incidência aumenta com idade)
Telanglectasia induzida por. radiação Malformação vascu lar caracterizada por vasos dilatados e tort uosos
Colite infecciosa 1,, almente o sangramento é venoso, episódico e autol imit ado, mas pode ser volumoso e apresC'nt,11 •,,.
INFLAMATÓRI AS com melena
Doença Inflamatória intestinal
Olceras
NEOPLÁSICAS Pólipos
Carcinoma
Angiografia mesentéricas: útil para identifica r sítio de sangramento em caso d e hem orragia maciça e inst~
bilidade hemodinâmica
11.~ lesão por radiaçáo aguda no p razo de 6 semanas do tratamento, geralment e com d iarreia, urgência feca l
ou tenesmo, podendo também ter hemorragia
Proctossigmoidite crônica: geralmente com 9· 14 semanas após a exposição à rad iação, podendo ocorrer
até 2 anos da exposição
1,iteres de risco: imobilização do int estino na área do retossigmoide, arteriosclerose e QT concomit ante
Geralmente o sangramento ocorre na ausência de diverticulite e é mais comum no cóloi direito (50-90%)
O sangramento pode ser maciço e geralmente é Indolor, exceto por desconforto abdominal leve e cólicas,
devid o ao espasmo do cólon pela presença de sangue intral umlnal
Continue•
464 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS DE MEDICI NA IN íFRNA ll(Vl
REFERê NCIAS
~ -OASTROENTEROLOGIA
fnrroll JJ, Frledman LS. Review artlcle: the management of lower gastrointestinal b leeding. Allment PharmacolTher 1011
2 1:1281.
2. Monensen PB, N0hr M, Mi,ller-Petersen JF, Balslev 1.lhe diagnostic vafue of serum urea/creatinine ratio ln distingul1hlnt
between upper and lower gastrointestínal bleeding. A prospective study. Dan Med Buli J994; 4 1:237.
3. Strate LL, Grafnek IM. ACG Clinicai Guideline: Managem enl of Patients With Acute Lower Gastrointestinal Bleeding. i\m I
Gastroenterol 2016; 11 1:459.
or. Clistenes Queiroz/ Dra. Juliana Matos/ Dr. Marconi Cedro I Dr. Vitor Mendo•,
4. Cappell M S, Friedel O. fnitial managem ent of acut e upper gastrointestinal bfeeding: from initiaf evaluation up t o ga1t1nh
t estinaf endoscopy. Med Clin North Am 2008; 92:49 1.
5. Palmer EO. The vigorous diagnostíc approach to upper-gast rolntestinal tract hemorrhage. A 23-year prospective sMlv ,~
1,4000 patients. JAMA 1969; 207:1 477.
- • CONCEITO INICIAL
6. Richard s RJ, Oonica MB, Grayer O. Can the bfo od urea nitrogen/creatinine ratio distinguish upper fro m fower gastrolru, t
nal bleed ing? J Clin Gastroent erol 1990; 12:500. 11',lo hepática aguda grave, resultando em alteração do estado mental (encefalop~tia) e coagu lopatia (RNI
2': 1,5) em pacientes sem doença hepática pré-existente ou cirrose em um perrodo <26 semanas
7. Jensen DM, Machicado GA Oiagnosis and treatment of severe hematochezia. The role of urgent colonoscopy after p1111J
Gastroen terology 1988; 95:1 569. 1111, pacientes com hepatite alcoólica aguda grave não sao incluíd_os ness~ definição mesmo se <26 sema·
8. Zuckerm an GR, Trellis DR, Sherman TM, Clouse RE. An objective measure of stool color for differentiating upper from l11W111 nas, devido ao uso prolongado de bebrda alcoolrca
gastro intestlnal bleeding. Dig Ois Sei 1995; 40:1614.
9. Wilcox CM, Alexander LN, Cotsonis G. A prospective characterization of upper gastrointestinaf hemorrhage p resentlnu
with hem atoc hezia. Am J Gastroenterol 1997; 92:23 1.
10. Laine L, Shah A. Randomized triai of urgent vs. elective colonoscopy in patlents hospi tafized with lower GI bfeeding, A111 I
Gastroenterol 201O; 105:2636.
11. Srygley FD, Gerardo CJ, Tran T, Fisher DA. Does this patient have a severe upper gastrointestinal bleed? JAMA 20 12;
307: 1072. ~
• Hiperaguda
Ag uda
CLASSIFICAÇÃO
<7dias
7·21 dias
Subaguda Entre 21 dias e 26 semanas
12. Jensen DM, Machicado GA, Jutab ha R, Kovacs TO. Urgent cofonoscopy for the d iagnosis and treatment of severe divc rll, 11
lar hemorrhage. N Eng l J Med 2000; 342:78.
-
13. Zuccaro G Jr. M anagement of the ad uft patient with acut e fower gastrointestinal b leeding. American Colfege of Gastrcwo
tero logy. Practice Parameters Committee. Am J Gastroentero l 1998; 93:1202.
14. Davila RE, Rajan I;, Ad fer OG, et ai. ASGE Guideline: the role of endoscopy in the patient with lower-Gf bleeding. Gastrolr•
test Endosc 2005; 62:656.
15. Lew is JO, Brown A, localio AR, Schwartz JS. lni tial evaluation of rect al bleeding in young persom: a cost-effectiveness
• ~
Paracetamol
CAUSAS
> 10-1Sg/ dia é a dose tóxica, maior risco se ingestão de álcool ou
anticonvulsivantes concomitante; transaminases geralmente ;?3500U/L
com bilirrubina baixa e ausência de hipotensão.
analysis. Ann lntern M ed 2002; 136:99.
l·rwenenam.ento por Amanlta
phal/oldes Sintomas gastrointestinais graves dentro de horas a um dia da Ingestão.
466 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA fNTEll N/1
Anorexia Náuseas e 11ômltos Hepatomegalia
Dor em HCD Icterícia e prurido Ascite
AVALIAÇÃO LABORATORIAL
Coagulograrna Hemograma
Transaminases FAe yGT
Bilirrubinas totais e frações Proteínas totais e fra ções
Ureia e creatinina Eletrólitos (Na•, K'. Mg", Caº)
Glicemia Am ilase e lipase
LOH ~-hCG
Sorologia para hepatites virais (AgHBs, anti·HBc 111
HIV l e2
e lgM, anti-HCV, anti -HAV lgG e lgM)
npagem sanguínea Hemogasometria arterial
Casos selecionados: ceruloplasmina, auto-anticorpos, testes toxicológicos
. EXAMES DE COMPLEMENTARES
Fígado com parênquima heterogêneo, hepatomegalia, ascltt•.
USG DE ABDOME
evidência de infiltração maligna
TC DE ABDOME e USG e/
Solicitar nos casos suspeitos de Síndrome de Budd·Chiari
DOPPLER DE SUPRA-HEPÁTICAS
Afastar outras causas de alteração do nlvel de consciência e
TC DE CRÂNIO
a11aliar complicações
ECOCARDIOGRAMA TRANSTORÁCICO Se suspeita de disfunção cardíaca associada
BIÓPSIA HEPÁTICA Nos casos de etiologia indeterminada
CONTRA-INDICAÇÕES: lesão cerebral irreversível. doença cardiovascular subjacent e, infecção ou sepw Gravidez
1'luste Renal Outros ajustes
abuso de álcool ou drogas, doença psiquiát rica mal controlad a. ausência de suporte familiar
.---------------·
Não existem B
;, LACTULOSE
BULÁRIO DO CAPÍTULO
I lypcrsensibilidade a metronidazol. ou a derivados imidazólicos, uso de disulfiram nas últimas 02 semanas.
w,o de álcool.
(Solução Laxante)
COMO USAR
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
Prevenção Encefalopatia:
Oral - VO 30 a 4Sml de 3 a 4x/dia ajustando d ose até 2 a 3 Não diluir
dejeções pastosas Colact•; Lactul lfoº,
Encefalo patia hepatica aguda: 300 mi diluído em LactuliV-; Lactulonii' Intoxicação por acet omínofeno.
Ataque: 140mg/kg; Diluir apenas o g ra- Aires~BromuC-;
Ret al - VR 700ml de água via cateter com balão. Reter por Diluir em água
Oral-VO M anutenção: 70mg/kg de 04/04h até nulado em água Auimud l"; Mucocetil•
30 a 60 m inutos. Repetir de 04/04 horas.
completar 72h após intoxicação
Ajuste Renal Outros ajustes Gravid ez Gravidez
Ajuste Renal Outros ajustes
Não precisa Não existem B
Não existem D
Nao p recisa
20. Oketani M. Ido A, Tsubouchí H. Changing etíologies and outcomes of acute fiver faiture: A perspectlve from Japan, Jl,
troenterof HepatoJ 2011; 26 Suppt 1:65.
2 1. Kemmer NM, Miskovsky EP. Hepatitis A. lnfect Ois Clín North Am 2000; 14:605.
22. Hoofnagte JH, Carithers RLJr, Shapiro C, Ascher N. Fufminant hepatic failure: summary of a workshop. Hepatofogy t ~·,
21:24-0.
•. , , clínica ca racterizada por lesao • . agu d a Ieve a grave em pacien·
• hepatica
hrp,1lite alcoohca e uma sindrome _ de abuso de bebida alcoólica
23. Wrightn, Mamish D, Combs C, et ai. Hepatitis B virus and apparentfulminant non·A, non-B hepatitis. Lancet 1992: tes q ue estao em cur50
339:952.
24. Chu CM, Yeh CT, llaw YF. Fufminant hepatic faifure in acute hepatítis C: increased risk in chronic carriers of hepatitfs li,
Gut 1999; 45:613.
~ o ÁLCOOL E O FÍGADO
Doença gordurosa alcoólica do fígado (com ou sem estea p
FATORES DE RISCO
Aqueles que consomem >100g/d la por >20 anos
~ CLÍNICA
Icterícia (geralmente 23 meses de duração)
Febre (apesar de frequente, é obrigatório exclu ir out ras causas como PBE, pneumonia e ITU)
IN CIPAIS
CHADOS Hepatomegalia dolorosa (a dor é intensa, às vezes confun d'i d a com q uadro de abdom e
aguda)
1 •
Vltrassonografia de abdome tota l e tomografi a de abdome·. sinais de esteatose hepática, c lrrow t• ,1•,1 li••
474 GASTROENTEROLOGJA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA
Exame clínico e físico+ exames complementares
oral · VO Smg/día Não diluir Folacin"; r~eo folice~; Femme f61ico 8 Folifol in"
47 6 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 1177
Prelone"; Pred slm'; Prednisolon"; Oral p red•; Pred 9t1111•
40mg/d ia Nâo diluir
VOou EV 40mg/dia
Gravidez
Ajuste Renal
11 ""·•·r1sibllidade aos seus componentes; vacinação com vírus vivo ou atenuado {com d oses lmunossu·
Hipersensibilidade aos seus compone nt es,. uso concomr.tante de prod utos que contenham Rllpivirina.
1 , "' rJ~ de corticosteroides); infecções fú ngica s sistêmicas.
PENTOXIFILINA
(Vasodilatador periférico)
CICr<30: 400mg/dia
I Reh m J, Samokhvalov AV, Shield KD. Global burden of alcoholic liver diseases. J Hepa tol 2013; 59:160.
2. Blach lcr M, Leleu H, Peck·Radosavljevlc M, et ai. The burden of liver dosease in Europe: a review or available epid1'1111
cal da1a J Hepatol 2013; 58:593.
3. Jonjuvadia R, Liangpunsakul S, Translatlonal Research and Evolving Alcoholic Hcpatills Treatmen l Consortium. Tre11,I
Alcoholic Hcpatitis-related Hospit,.1 lli .i tlons, Financial Burd en, and Mortality in thc Unlted States. J Clin Gastroent•r,,J
49:506.
Dra. Luane Barreto/ Dr. Raphael Sampaio I Drn. S111,11111 1tl,il
4. Mendenhall CL. Morltz Te, RoseUe GA, et ai. A study o( oral nutrit lonal support with oxandrolone in malnourished p ,1
woth alcoholic hepatltis: results o( a Oepartment ofVeterans Atfairs cooperative study. Hepatology 1993; 17:564.
5. Naveau S, Giraud V, Borotto E, et ai. E~cess weight risk factor for alcoholk liver disease. Hep atology 1997; 25:108.
6. O'Shea RS. Dasa rathy S, McCullough AJ, et ai. Alcoholic liver dlsease. Hepatology 2010; 5 1:307.
7. Yu CH, Xu CF, Ye H, et ai. Early mortalily of alcoholic hepatitis: a review of data from placebo-controlled clinkal triai•
J Gastroenterol 2010; 16:2435. Hemangio m a: Hiperplasla N o du la r Focal, Adenoma
BENIGNOS
Hepc1tocelular
8. lmp eriale TF, McCullough AJ. Do corticosteroids reduce mortality from alcoholic hepa litis? A mela·analysls of thc r111,,1
mized triais. Ann lntem Med 19 90; 113:299. 1 1/l~SIFICAÇÃO MALIGNOS H epat ocar ci noma: Carcinoma fibrolame lar
9 Mathurln P. O'Grady J, Carithers RL, et ai. Corticosterolds improve shon term survival in patients w1th severe alcoholll
Metástases (colorretal, pulmões, mama, u r~e~ltais, tumores neuroendócrl
hepatitis: meta-analysis of Individual pahent data. Gut 2011; 60:255
nos gastrolntestma1s)
l O. Jínjuvad la R. Uangpunsakul 5, Translationa l Research and Evolving Alcoholic Hepatilis Treatmcnt Consortiurn. Treml111
Alcoholic Hepatitis-related Hospitalizatlons, Financial Ourden, and Morlalíty in the United Statcs. J Clln Gastroenterol
49:506.
11 Fedeli U, Avessa F, Guninatl S, et ai. Trends in mortality from chronic líver disease. Ann Epidemíol 201 4; 24:522.
12. Mendenhall CL MorilZ TE, Rosclle GA, et ai. A study of oral nutritional support wlth oxandrolone 111 malnourished pílli
Tumor ben ign o do h epató cito.
w ith alcohollc hepatitls: resu ll s of a Department o fVelNans Affalrs coopera tive study. Hepatology 1993; 17:564.
13. Naveau S, Glraud V, Borotto E, et ai. Excess we,ght risk factor for alcoholic llver disease. Hepatology 1997; 25: 108. Ra ro s(< 0,004%); Incidên cia é ma io r em t j o v e n s (20 ·44 anos).
14. European Association for the Study of Lfver. EASL clinicai practical gu,delines: managemem or alcoholic liver d1seas1· 1
Hepatol 2012; Si:399. Relação com antico ncepcionais orais (ACO) em 90% dos ca.so.s; andrógenos anaboli-
ll;JTlr.;;r.r.r.,~~Z,11 zantes; doença de d e p ósito d e glicogemo.
15. Friedmann PO. Clinicai p raclice. Alcohol use ln adults. N Engl J Med 2013; 368:365.
16. European Assoclation for the Study of lhe Liver. EASL Cllnical Practlcal Guidelines: Management of Alcoholic llver 011• Assint omáticos // Achado Incidental
Joumal of Hepatology vol. 57, 2012. Podem manifestar se por dor e massa no hi pocôndrio direito !HCD}; h~patomega-
17. O'shea, Darasathy et ai. A5LD PRACTICE GUIDELINES: Alcoholic Liver Disease. Hepa tology, Vol. 51, No. 1, 2010. lia; sinais de hemorragia abdominal (dor e colapso circulatório)
18. Scott L f riedman. Alcoholíc hepatilis: Cllnical manlfestations and dl~gnosls. Up todate, 2015. Dispo,1fvel em: <www.up1, - ue nteme n te lo ca liza d os no lobo d ire ito do fígado, e são t ipi cam ente so-
date.com/contents/alcohollc·hepa titis·naturdl-h istory·and-management?source-search_result&search=hepatltet-al1, ~ao ~req O % )· t m anho de 1-30 cm; Tê m sido associad os com transform ação
ca&selectedT1tle= 1- 150>. Acesso em 30/11/2015. ht ários (70 a 8 , ª . .
mallgna. h emorragia esp ontan ea, e ruptura. em p ac1en1es q
· ue usam anticoncepcio·
. R' co a u m e n -
19. Scott L Frledma n Alcohollc hepa titis: Natural history and management. Up todate, 2015. Disponível em : <www.uptocl,11 1
com/ contents/a koholic·hcpatltis· clínical·manífestations-and -diagnosls?soL1rce=search_result&search=hepatite+alm,11 ~:~0o ~a~sh~~:~~~~::~~~!~!'n7aª~;:is;~ : ~~~~~~~~~~~: i: ~negl:~·ga ~u r;~áo do
ca&selectedTitle=2- 150>. Acesso em 30/1 1/201S. uso de anticoncepcionais; loca lização su bcapsu la r e taman ho ad enoma ;,, mm.
Resposta ce lu lar hiperplásica à hi p e rp e r fu são ou inj úria vascu lar po r uma artéria
anômala.
Tumor hepát ico não- m aligno mais comum (0,31%) que n ão é d e origem vascul,11
,i (9: 1) jovens (20·50 an o s).
11,80 GASTROENTEROLOGIA
YEI LOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MrDICINI\ IN 1( í?NI\ '1 ll1
IIIArAMENTO
M alformações vasculares ou hamartomas el e orig em co ngênita que ampl laru 1,
ectasia em vez de por hiperplasia ou hipertrofia.
· Tumores hepáticos mesenquimais benignos m ais comuns (0,4-20%).
Mulheres {3:1) jovens (30-50 anos).
Presença de u ma cicatriz cent ra l que contém uma grande artéria com r:'ú ltiplos ramo~
A etiologia não é completamente compreendi da. Irradiando através dos septos fibrosos para a periferia. Estes ramos ~1v1de.a ma ssa
Sugere-se que sofra i nOuência hormonal, visto o seu comportamento de cre1,, l'l\fOLOGIA
em múltiplos pequen os nódulos. Sinusoides e células d e Kupffer est ao t ipicamente
mento e regressão com a gestaç~o e TRH. p resentes
Assinto máticos / / Achado Incidenta l Seguimento: 3 m eses ""' 6 ~eses""' anu_al. • _
Lesóes >4cm e > 1Ocm são mais propensos a causar sintomas (40% e 90%, res1 se O diagnóstico permanecer i ncerto, a b iópsia hepátICa pode ser..,
u,., 1._ .........
1,..
t ivamente); sinto mas mais comuns: d or abdominal e descon forto no quad rant 1111\TAMENTO
~1111.u,~ superior d ireito ou plenitud e; Sinto mas menos comuns: náusea, anorexia, e saci
de p recoce; dor abdominal aguda pode resultar de trom bose ou sangramento
dentro do t umor.
Varia m em ta m anho desde milím etros até m ais d e 20 cm, geralmente <5 cm, São considerados como malformações vascu lares ou hamartomas de orí~em ~or;;ê-
Hema ngiomas gigan tes são aqueles >Sem; muitas vezes solitários, mas lesões 111111 nlta ue ampliam por ectasia, em vez d e hiperplasia ou hipertrofia. A~ lesoes sao em
ti pias podem es tar presentes, tan to no lo bo direito e esquerdo d o ffgado em att' ,1 PATO LOGIA circu~scritas e muitas vezes cobertas por uma cápsu la fina. As s~perfrc1es apresentam
% dos pacientes; Sín d ro m e d e Kasabach -Merritt é uma coagulop atia de consurn uma aparência vermelho-marrom com uma consistê ncia ~spo?Josa que podem apre-
descritas em associação com hemang io mas gigantes (trom bocltopenia graV<'. sentar hemorrag ia, cicatrizes ou calc,ficaçao
hipofibrinogenemia, p rod utos de degradação da fibrina elevada s, e fragmentaç,\u
de erítróciros); Hemangiomatosis hepática: p resença de Inúmeros hem anglomo\ •
raro em pacientes adul tos.
TRATAMENTO
482 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MCDICINA IN I LRNA 483
=
ETIOLOGIA ft etio logia permane.c e obscura. Normalm ente ocorre na ausência de inflam ação ,li
gado o u fibrose sub1acente, e nenhuma lesão p recursora histológica foi identiíit ,ult
Emagrecimento, fad iga, anorexia e queixas ln espccflkíls,
Dor abdominal, ascite, icterícia e febre também po dem o,oriel'
CLÍNICA Hepatomegalia e tumor palpável.
Assint omático o u in específico, se sintomático, geralmente há d or abdominal, Pt
~ond~ra e mal-estar; outros menos comuns são: Síndrome Trousseau (trombone Tumor maligno extra-hepático + lesão hepática~ TC d e abdome, fWIV!' !' tc'IMl<,, olo
mrgr.atona) o u trombose venosa, como resu ltado da invasão direta das veias hep, t noscopia e endoscopia.
CLÍNICA
e ~e,a cava 1nfenor ou ef~ito de massa; dor e febre simulando abscesso hepático;
nc,a obst rut iva, devido a co'.'1pressão de vias biliares; achado no exame físico é u Biópsia hepática guiada ou asp iração com agu lha fina
massa abdom inal ou plenitude devido à hepatomegalia No USG: variável, geralmente múltip la s e hip oecoidas em comparação com o p.irôn
2/3 dos casos envolvem o lobo esquerdo d o fígado quima circundante; a USG intra-operatória é mais sensível para detectar as m c lóSl<1SC'\
hepáticas
~;~~ bem circunscrito, solitário, podem ser encapsulados, bandas fibrosas cinza qiw
su ,v, em o tumor em nódulos menores que se assemelham a hiperplasia nodul;r lu, )IAGNÓSTICO Na TC: hipoaten uação em cont raste com brilho ci rcundante d o parênquima (MTXri(•
có lo n, estô mag o e pâncreas). Metástase hipervascular (d e tu mores neuroendócrl11os,
Histologicamente: células t um.orais po ligonais co m citoplasma eosinofílico gran i,1, ca rcinoma de células renais, ca rcinoma d e mama, m elanoma e carcinoma de tlreóld c)
11
grandes nucleos, e nucléol.os p roem inen tes. aparecem com um realce na fase arterial
Elevaç?es le~es de TGO, TGP e FA ocorrem raramente; elevação de b ilirrubinas " " '' Na RfiM: áreas de baixo sinal em T1 e áreas de al to sinal em T2. Útil para delinear o
mente e rdent rficado, mas o bstrução b iliar su bclínica pode ser relativamen te comw envolvimento vascular e lesões intra-abdo minais
11
g eralm ente não há elevação d e AFP.
Nà tom~gr~fia: massa solitária bem d efinida, hipod ensa, e capta contraste. Nota \r
que a crcatnz fibrosa no carcinoma fi brolamelar, quando presente, geralmente nao fll FERÊNCIAS
aument~. Isto está em contraste com HNF, no q ual a cicat riz central, que é na realldiuh
u ~ ~ ~;tr~ade v~scular, aumen ta em TC (fase ar terial). Calcificações estão p resentes , 1 \ CHWARTZ, Jonalhan M e CARITHERSJR, Robert L. Epidemiology and etiolog ic assocíalions of hepatocellular carcinoma.
3 5 1 111
DIAGNÓSTICO o. et raçao da cápsula de Gli sson adjacent e pode correr em até 10% dos casoi A, ,•;sado em novembro de 2015: <www.uplodate.com/contents/epidemlology-and-etiologic·associations-of·hepato-
N: RM_N: norm a~m en.te apresen ta massa lobu lad a, homogênea, que é hipoi ntensa ,
efaçao ao parenqurma normal d o fígado nas imagens ponderadas em T1. lmagen~
1 111
cc·llular-<:a rcinoma?source:search_result &search=hepatocelular+carcinoma&selectedTil'le=S- 150>.
•,t I IWARTZ, Jonathan M e CARITHERS JR, Robert L. Clinicai features and diagnosis of primary hepatocellular carcinoma.
ponderadas em T2, m?st ra uma massa hiperintensa em relação ao fígado e um pa A, 1>1sado em novembro de 2015: <www.uplodate.com/contents/clinical-features·and-diagnosis-of-pri mary-hepatocellu·
d rao heterogêneo na maioria d os pacientes. l,11 carcinoma?source= search_ result&search= hepatocarcinoma&selected Title=2-150>.
l IJRRY. Michael P e AFDHAL, Nezam H. Hepatic adenoma. Acessado em novebro de 2015: <www.uptodate.com/contents/
Na USG: n:i assa s~litária,. bem defi nido, com ecotext u ra variável e são p redominan
lu•patlc-adenoma?source=search_result &search=adenoma+hep%C3%A 1 tico&selectedTitle=1-39>.
t emente h.rpereco,c~ ou rsoecoica. A sensib ilidade da u ftra-sonografia para detect,
11 AllDALLA, Eddie K e STUART, Keith E. Overview of treatment approaches for hepa tocellular carcinoma. Acessado em
uma crcatrrz cent ra l e de .ap enas 33-60% e quando p resente é visualizada como um
11 1u>vembro de 2015: <www.uptodate.com/contents/overvlew·of ·treatment-approaches-for·hepatocellular-<:arcinoma ?-
area central de hiperecogenicid ade.
' ource=search_result&search=carcinoma+hepatocelular+adulto&selectedTitle= 1- 150>.
Bió psia aspirativa po r .agulh a fi na: não deve ser realizada se O tumor é ressecável r OLOMBO, Massimo. Prevention of hepatocellular carcinoma and recommendations for surveillance in adults with chronic
ba~eado em. estudos de rmagem. Se o tum or é ínoperável, po de facilitar um diagnó•, li ver disease. Acessado em novembro de 2015: <www.uptodate.com/contents/prevention·of-hepatocellular-carcinqma-
trco do tecido p ara que o o ncologrsta possa selecio nar O regime d e q uimioteraplc1 .,,,d-recom mendations·for- surveíllance·ín·adults·wi th-chronic-liver-disease?source:search_result&search=hepatocarci-
ap ropriado 1111rna &selectedTitle=S-150>.
mA ;essecção cirúrg ica ou ~ransplant~ é o tratamento padrão para carcinoma fibro l.r n WAGHRAY A, MURALI AR, MENON KN. Hepatocellular carcinoma: From diagnosis to treatment. World J Hepatol 2015; 7(8):
TRATAMENTO , e ar pai a pacrentes eleg1ve1s. Quim,oembohzação Transa, terlal (.,.ACE) pode 11120-1029.
opç· ·r, . •· ser u111,1
ao u '. n.os pacientes que tem a doença não operável. Quimioterapia com agel11, • llssociação Europeia para o Estudo do Fígado e Organização Europeia para a Investigação e Tratamento do Cancro. Nor-
unice ou combmações de fármacos tem respostas em menos 25%. 111Js de Orientação Clinica da EASL e da EORTC: Abordagem de carcinoma hepatocelular: Estas NOCs foram desenvolvidas
r><•la EASL e pela EORTC, e publicadas simultaneamente no Journal of Hepatology (Volume 56, 4.• Edlçl\o) e no European
Journal of Cancer (Volume 48, 5.• Edição), 2012.
484 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 1185
TROENTEROLOGIA
-
CONCEITOS INICIAIS
I n11dição inflamatória aguda do pâncreas cuja gênese depende da autodigestão tecidual pelas enzimas
pancreáticas com reperCllssões a estruturas peripancreáticas e à distância
t'1% d,is casos correspondem a pancreatite aguda edematosa (leve). enquanto 15% são da forma necrosan·
te (neqose de parênquima pancreático e/ou tecido perlpancreático)
A morta lidade geral é cerca de 5% (3% forma leve x 17% grave)
- "' CAUSAS
Litíase bíliar (40-70%), ascaridiase, divertículo periampular. câncer de pi\ncreastperiam-
MECÂNICA
pular (especialmente >40a), esten0se ampular, estenose/obstrução duodenal
Etanol (Abuso da ingestão de álcool - 25-35%). metanol, veneno de escorpião, organo-
TÓXICA
fosfatos
METABÓLICA Hipertriglic:eridemia (geralmente > 1OOOmg/dL) e hiperçalcemia
lmunossupressores (azatioprlna, 6-rnercaptopwina, ciclosporina e tacml imus), antibl-
óticos (metronidazol, SMZ·TMP; tetracilcina). diuréticos (furosemida, tiazídicos), drogas
DROGAS usadas nas i;ioen~ inflamatória intestinal (sulfasalazina, 5-ASA), anticonvulsivantes
(VPA), anti-hlpertehsivos (metlldopa, clonldina, IECA), sallcilat0s, cálcio, estrogênio,
pentamidina, dldanosina (DDI), L-asparaginase, estibogluconato. tamoxifeno
Vírus: caxumba, varicela-zoster, VHB, CMV, coxsackíe, HIV, HSV.
Bactérias: micoplasma, legionella, leptospfra, salmonella.
INFECÇÃO
Fungos: asperglllus.
PaJasitas: toxoplasrna, criptôsRoridium, ásc:aris.
Abdominal feclnado ou penetrante (prl:ncipal causa de pancreatite aguda em pediatria).
TRAUM A
lesão iatrogênlca durante CPRE (esfincterectomia) ou cirurgia
CONGÊNITO Coledocq,cele tipo V, pâncreas divisum
VASCULAR Isquemia, ateroembolismo, vasculite (ex: PAN, LES)
GENÉTICA Fibrose cisti'ca e outros
IDIOPÁTICA Autoimune, pós-CPRE, gravidez, trnnsplante renal, deficiência de a-~·antltrlpslr,,1
-
-
OU TRAS Lama biliar (2/3), disfun~ão do esfíncter de ôddi (!,) - controverso)
Am ilase e lipase >3x LSN sensibilidade e especificidade para pancreatite aguda de 95%
Forma leve
Aumenta com 6-12h do início do q uadro
r· . Dieta •
·,-Zeroaté mell,ora da dor, ausénoa de vômitos,
, · Internação em UTI
Meia -vida de 10h
Se mantém elevad a por 3-5 dias
1elorno da fome eperistalse audl>el
Dieta Quadros com ;;,24h do quadro podem apresentar niveis normais
· Geralmente é po,slvel retomo via oral com 3-Sd
• lniC1ar com dieta llqmdareslrita - lf!ro at~ melhoíd da dor, ausência de vômitos, retorno d,111111 , >3x o LSN = sensibilidade de 67-83% e especificidade d e 85-98%
e pemtalse audível
-Geralmente retorno via oral apenas após 5.7dias l\mllase Na pancreatite crônica agudizada pode estar normal em 20% dos casos e na hipertriglice·
Hidratação - Suporte eoteral nas primeiras 72h (SNE ou SllG) ridernia pode estar normal em 50% dos casos
• 5· lOmUKg/h deRl EV • NPI deve ser instlMda para os que não toleram dieta en1n,1
: - Ate'ntar para pa<ien!Ps com fC{ ou IRC aqueles que não ertâo atingindo as necessidades calóricas, ,., Especificidade comprometid a pela amilase salivar (55·60% do total no organismo), absor·
2°·4° dia de dieta. 1
, • Sf hip~tensào: 20ml/Kg em 30mseguidode lml/Kglhem8·12h ção intestinal, macroamilasemia ou in su liciência renal
; -Se hiperrakemi• (raro): preferir oSFo,9% ·
I', · Rea•,aliar cm 6h enas próximas24-48h, espera-se melhor~ d~ FC; Outras causas de elevação (raramente ;;e3x LSN): doenças das glândulas salivares, colecis-
' PAM, hematôcrilo. diurese eescórias nitrogenadas eml 4h , Hidratação tite, coledocolitiase, perfuração de vísceras ocas, isquemia mesentérica, apendicite aguda,
t:; Após 2H8h, red111ir hidratôção, · · · • Mmlmo de 6l de Rl EV nas primeiras i4h gestação ectópica. cetoacidose
- Balanço hldrico eiondagem ves1cal de demora,
Aumen ta com 4·8h do iníci o do quadro
Analgesia
Analgesia Pico em 24h
-Drplrona lg El/ de 6/óh associado aTramadol 100mg EV de 8/8h
·_-Se necesia110· Morfina Smg fVaté 4/4h • Oipiroho 19 EV de6/6h associado aTrarr.adol 100mg EV de 8,11 , Se mantém elevada por 8- 14 dias
• Se necessa110 Morrrna Smg EV até 4/4h tipa se
~ . . . . . '
Outras causas de elevação (raramente :23x LSN): pancreatite crôn ica, insuficiência rena l, co-
,' Controle de eletrólitos e ácido-base lecisti te, obst rução ou infarto int estinal, úlcera duodenal, câncer ou cálculos pancreáticos,
'. -Dos~gem de eletrolltosdiariamente nus p<imerras 48h Controle de elelrolitos e ácido-base cetoacidose diabética, HIV, m acrolipasemía, pós· CPRE ou t ra uma, doença celiaca e drogas
j - Menta, pi h1pocalem1a e ulcalose metaoóilca deV1do aos vômitos • Dosagem de eletrólitos diariamente nas pnmelras4Sh
, , Atent~r para h1pocalcem1a e h1pomagn,5emia (comum na -Atentar para hlpócalemia ealcalosemetabolicadevido .,01 vo11111 , Proteína C reativa:> 150mg/dl em 48h do Inicio é associado a gravidade
· et1olog1a alcoollca) • Atenwrpara h1pocalcemla e hlpomagnl'5eml,, (comum na
" . etiologia alcoólica) IL-6 é o marcador mais precoce
Leucocitose (reflete grau de inflamação sistêm ica • critério prognóstico)
Hemat ócrito elevado (hemoconcentração por perda de líquido para 3° espaço)
Dor epigást rica aguda e persistente de forte intensidade (50 . . Out ros
za-se em QSD ou QSE, pode ser aliviada n %1 ''.radia para o dorso, e~ alguns casos locall Hiperglicem ia (resposta sistêmica, destruição maciça de llhotas)/hipoglicemia
ª
pos çao sentada ou genupe1toral)
Azotemia (componente pré-renal o u NTA)
Náuseas e vômitos persistentes (90% dos casos)
Elevação de transaminases (valor prognóstico) - TGP > 150 U/L tem 96% de especlficltl,ulc-
para etiologia b iliar
Continua ,
488 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: R UXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 11,09
Alça ~e'.1tinela (íleo lo~alizado). aparência de vidro fosco (coleção fluida perl
Radiografia de creat}ca), sinal.do colon amputado (piiucidade de ar no cólon distal à fiexu Coleção líquida intra ou peripancreática não infectada, recoberta por cápsula de librosc e tecido de grnnu·
lação, não revestida por epitélio, que se manteve ou lnstalou·se >4sdo início do qundro
abdome es~leni~a devrd? ~ espamos no cólon descendente), dilatação de alças (li
paral'.t,co 1nfia.mato110)'. aumento da curvatura duodenal (aumento da cabP.< Presente em 10% das pancreatltes, evolução de coleçiío líquida aguda ou de áreas de nccro1e. Mnlorl~
pancreas), rrregulandade da s haustrações do transverso (espasmo difu~al costuma se caomunicar com dueto pancreático principal
Radiografia de tórax
Elevação de diafragma, derrame pleural (mais à E), atelectasia basal, ir:ifi!trado Suspeitar SE: recorrência de dor epig~sl rica moderada e/ou massa eplgâstrlca palpável, podendo gcrn1
(1/3 alterada) novo aumento de amilase e lipase (ou não retorno a níveis normais). Atenção: massa palpável pode ser
teral compatível com SDRA.
apenas fleimão pancreático
Baixa ~ensibilidade (25·30% distensão de alças impedem avaliação adequt'-
Diagnóstico: TC de abdome com contraste. USG se indisponibilidade ele TC ou no acompanhamenlo
USG de ab dome dt nâ? identific~ ,bem ~ecrose pancreática). Sempre indicado pela possibllidd seriado
. agnost,ca de l'.t1ase b1 har (causa mais comum de PAJ, orientando conduta po
no~. Achados: pancreas com aumento difuso e hipoecoico. Fluido peripancrt•dl Podem complicar com: obstrução gastroduodenal/billar; hemorragia e pseudoaneurisma (Invasão do
e visto como coleção a · · artéria adjacente); Se sangrar para interior cio pseudocisto: Hemosuccus Pancreaticus (pode causnr hcmor
neco,ca e ecos internos sugerem necrose pancreátlc ragia digestiva alta via papila, asei te hemorrágica e choque hemorrágico com alta letalidade); rotura para
Qua_ndo rea lízado 2: 72h d~ iní~io da dor, confiável para identificar presença , cavidade peritoneal + peritonite; fístula pancreática (ascite e derrame pleural pancreático] Tratamento: NPT
Tomografia ~ensao de necrose e compl1caçoes locais, assim como para predizer severidad, + octreotlde 50mg se 8/8h); abscesso pancreático (pseudocisto infectado)
de abdome oença (valor prognóstico). Se PA edematosa: aumento difuso ou focal do p~n
as com r:alce heterog~neo pós-contraste. Normal em 15-30%. Necrose: falhn
realce pos-contraste. Diagnóstico etiológico: coledocolitíase, massa pancreátl(
Possu.i mesma sensibilidade que TC.fndicado (RNM se m constraste) em paclcnl
Ressonância nuclear
magnética 'i.~ disfunção r~nal ~mportante. Pode caracterizar melhor os duetos pancreátlc
11ares e compl1caçoes de PA. ~antagem de realizar CPRM junto: CPRM é comp
Pancreatíte necrosante geralmente se manifesta como necrose envolvendo pâncreas e tecido perlpancreá·
tico. Necrose pode resultar em coleção necrótica aguda, que consíste numa quantidade variável de fluido e
rável a CPRE para detecçao de coledocolitíase, sensibilidade de 90%, necrose, mas sem parede definida, ou wal led of necrosis(WON), que consiste em uma coleção encapsulada
madura que desenvolveu uma parede inflamatória bem definida
Indicação de intervenção em necrose estéril (sem sinais de infecção): Obstruçao ínlestlnal/biliar/gástrica
por efeito de massa 4-Ss do Início da pancreatite; Sintomas persistentes (dor abdominal, vomitas, anorexia)
Idade >55anos >8s; Se sinais de infecção. repuncionar com 5·7 dias
Obesidade (IMC >30Kg/m 2) Não há relaçao entre extensão da necrose e risco de infecção, acomete 1/3 dos pacientes com PA necrosan te
Ht >44% ou crescente Evento mais tard io (após 1O dias)
Alteração do estado mental
Creatínina elevada 75% são infecções monobacterianas por gram negatívos entéricos(E. coli, Pseudomonas, Klebslella, En tero-
Comorbidades (ex. HAS, DM, ICCJ coccus). Outros: SA, aneróbios, candida
Derrame pleural ou Infiltrados pulmonares
Presença de SIRS Deve ser supeítada em pacientes sabidamente com necrose evoluindo com piora clínica (sepse, por exem-
Múltiplas ou grandes coleções
plo) ou sem melhora após 7· 1O dias
490 GASTROENTEROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 1 491
Maioria dos cálculos passa para duodeno, porém podem permanecer obstruindo duetos hlll
e ampola de va ter, gerando risco de colangite e pancreatite aguda.
Solicitar CPRM se suspeita de coledocolitiase.
Colecístectomia semieletiva : em todos após resolução do q uadro clin ico agudo. Se foi PA h•v, EV:2,5-Smg/dose EV lento(4-Sminutos) a cada
11, il 4 horas e aumentar, conforme resposta, p ara
7 d ias após recuperação, na mesma internação. Se grave, deve ser adiada até inflamação lll lV4
e coleções fluidas resolvidas o u estabilizadas; Se não realizada, 25-30% risco de recorrêncl,1 d
1Omg/dose e d epois para 1Smg/dose de 4/4h.
PA, colecistite ou colangite em 6-18 semanas. É maior em pacientes q ue foram submetidos II Na dor intensa, pode-se chegar a 1O mg/hora e,
esfincterectomia. nos casos com tolerância por uso p rolongado,
IV Diluir em so ro g licosado
até 80mg/ hora. Dimorf"; Dlmorf
a 5% para O, 1 a 1mg/
Oral: 10-30mg/dose x6 (máximo:75m g/ dose). LC" ; Dolo morf•;
mi. Usar com cu idado e
Fomulações de liberação lenta: de 12/12h Mofenil•; MSI
reduzir dose em idosos e
111,1.,1
IM ou Sl : 10 mg/70kg
Retal:l oa 20 mg a cada 4h.
As doses são rêferência para dose inicia l e
precisam ser t it uladas e ajustadas ~ela ~esposta.
É grande a variação de resposta. Nao existe dose
máxim a estabelecida.
debilitados.
continus"'
.. · one ntes da fórmula. Usar com cautela nas seguintes situações: acld ose
nwt~~~:sa~~~i~l:~:i:!~:. ~~;! cloremia, hipervolemia, insuficiência renal grave, card iopatias.
492 GASTROENTEROlOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE MEDICINA INTERNA 493
11 FITOS ADVERSOS
......................................... . .
Nauseas, vôm itos, dor abdo min al, d iarreia, erupção cutâneo, 119rnm1lm llll~1•,
anemia, plaquetopenia, Stevens Johnson, hemorragia g astrolillt'\\111,11, dl•,l l1thlm
renais transitó rios co m anúrla,proteinuria e nefrit e interstlcial,plor., d 1•, lh t(11hlo·.
Llt pi ron a
hemorrágicos nas deficiências de p rotrombina.cora urina em vermelho (Mm l
5·10mUKg/h importância clínica).
IV Se h ipotensã o: 20mU Kg em 30m seguido de Não diluir
Diminuição da sat uração de Oxi gênio; Sono lência (9 % a > 10 %), do , de c,1l w~o
3ml/Kg/ h em 8· 12h
( < 2 o/o a> 1O%]; Obstipação (9 % a > 1O%). náusea [7 % a> 1O%), vô mit o~ (J 'Ili ,1
Ajust e Renal Outros aju stes > ·1O%) Ret enção urinária (<2% a 16%; p ri ncipalmente no sexo m asculino; po<I, •
Morfi na ser pro lo ngado, até 20 horas, após o uso epidural ou íntrateca l); llbc rac;âo dt'
histamina; dor no local da ínjeçao; Fraqueza.
Hipervolemía; congestão; edema; hiper·hídratação; agravamento de hlpe1ten\ao.
ml elinól ise po nt in ha cent ral (correção m uito rápida de h iponatrem ia grave e
lllny er l actato
crônica): perpetuação d e acid ose; distúrbios do sódio.
Hipervolemia; cong estão; edema; hiper-hidratação; agravamento de hipertensão;
miel inól ise pontin ha central (correção m uito rápida de h iponatremia grave e
•mro Fisiológ ico
crônica): per petuação d e acíd ose; distúrbios do sódio.
Rubor (8% a 16%), Tonturas (10% a 33%), dor de cabeça (4% a 32%}, sonol ência
(7% a 25%), est imulaçã o d o sistem a nervoso cen tra l (7% a 14%), a insônia (2% a
11%); Prurido (3% a 12%); Ob stipação (9% a 46%), náusea ( 15% a 40%), vômitos
(5% a 17%), xerostomia (3% a 13%), d ispepsia (1 % a 13); f rc,queza (4% a 12%); hi·
potensão o rtostática (2% a 5%), dor 110 peito (1 % a <5%), hipertensão (1o/o a <5%),
edema periférico (1% a <5%}, a vasodilat ação (1% a< 5%); Agitação (1% a <5%),
a ansiedade (1% a <5%), apa tia (1 % a <5%), ataxia (1% a <5%), arrepio s (1 % a<
Diluiçã o Nome Com ercial 5%), confusão (1% a <5%), despersonalização (1% a <5%), d epressão (1% a <5%),
euforia (1% a <5%), hlpertonla (1% a< 5%), hlpoestesia (1% a <5%), letargia (1% a
50· 1OOm g/dose x4-6 <5%), mal-estar {<1% a <5%), nervosismo (1% a <5%), dor (1% a <5%), pa rest esla
Caps.retard :100mg/dose x2·3 (1% a <5%), agitação (1% a <5%), arrepios (1% a <5%), sínd rome de abstinência
Reta l:50-l OOm gi do se x 2 d istú rbio do sono (1% a <5%) (1% a <5%), fad iga (2%), vertigens (2%); Diaforese
Tramai•; Sylador°;Tram•
Dose máxima:400mg/dia ou 1OOmg de 616h. (2% a 9%}, dermatite (de 1% a <5%), exantema ( 1% a <5%]; hiperglicemia (1% a
d on"; Timasen"'; Sinedol
Essa do se equivale em efeito a cerca d e 6omg Tramadol <5%), perda de peso (d e 1% a <5%); d iarreia (5% a 10%), anorexia (1 % a 6%), dor
Ora l/IV/Retal Não diluir Zamadol"; Megadolº; R,11
de mo rfina oral de liberação len ta. abdominal (1% a <5%), d imi nuição do apetite ( 1% a <5%), flat ulência (<1% a <5
t ran•; Do rless"'; Anangrn
Opioides devem ser prescritos p referencial· %), dor de garganta ( l o/o a <5%); sintomas d a menopausa (1 % a <5%), dor pélvica
Tram aden'"; Tramallv•
mente sobre dem and a do paciente com do· (1o/o a <5%), d oenças da pró stata {1% a <5%), anormalidad e de urina (1% a <5%).
ses máxima s e intervalos mínimos definidos infecção do trato urinário (1% a <5%}, frequência urinária (<1% a <5%), a retençllo
na p rescrição. urinária (<1% a <5%); artralg ia (1% a 5%]. d or de costas (1% a <5%), o aumen to
Ajust e Renal Ou t ro s ajustes Grav id ez da creatína fosfoquinase (1% a <5%), mialg ia (1% a <5%), dor de garganta (1 % a
<5%), t remo r (1% a <5%); visão t urva (1% a <5%), m iose (1 % a <5%), perturbaçAo
visual (1 % a <5%); Bronquite (1% a <5%), t osse (1o/o a <5%), díspneia (1 o/o a <5%),
naso faringite (1% a <5%), faringit e (1% a <5%), congestão respiratória (1 % a
• <5%). rinite (1% a <5%), ri norreia (1% a <5%), sinusite (1% a <5%), espi rros (1 %
Uso de inibidores da monoaminooxidase (IMAO), antecedentes de dependência a oploldes. a <S %). infecção do t racto respiratório superior ( 1% a <5%):°lesoes acidenl í.11\
(<5%), febre (de 1% a <5%) síndrome, semelhante à g ri pe {1o/o a <5%).
1. Sln9l I VI<, Bollen TL, Wu BU, et ai. An assessment of the severity of interstitial pancreat it ls. Clin Gastroenterol Hep,,i, ,1
9:1098.
2. Van San tvoort HC, 8akker OJ, Bollen Tl, et ai. A conservative and m lnimally invasive approach to necrotizlng panc11 ,1
Improves outcome. Gastroemerology 2011; 1q 1:1254.
3. Forsrnark CE, B,1illie J, AGA lnstitute Clinica i Practice and Economics Committee, AGA lnstitu l e Goveming Board. AC,/\
lnsti t ute techn ical revíew on acute pancreatitis. Gastroenterology 2007; 132:2022.
4. Tenner S, Oaillie J, OeWíttJ, e,
ai. American College of Gastroenterology guideline: m anagement o f acute pancrenilll
J Gastroenterol 2013; 108:1400.
5. Working Group IAP/APA Acul e.Pancreatit,s Guideíines. IAP/APA evi dence-based guidelines for the m anagement of 111,
pancre<>tlt is. Pancreat oíogy 2013; 13:e1.
6. Bradley EL 3rd. A clinical!y based classin cat io,1 systern for acute pancreatitis. Summary of the fnternational Sympo111 11,
Acute Pancreat it is, Atlanta, Ga, September 1 1 lhrough 13, 1992. Arch Surg 1993; 128:586.
7. Johnson C, Chamley R, Rowlands 8, et ai. UK guidelines for the management of acute pancreati t is. Gut 2005; 54 Sup1 I
8. Guidefines for intensive care uni t adm ission, disch~rge, and triage. Task Force of the American College of Criticai Cllit
Medicine, Society of Crit icai Care Medicine. Crit Care Med f 999; 27:633.
9. Wu BU, Banks PA. Clinicai managernen t of patients with acute pancreatlt is. Gast roen terology 2013; 144:1272.
10. GardnerTB, Vege SS, Pearson RK, Chari ST. Ffuid resusci tation ln acute pa ncreati tis. Clon Gast roenterol Hepat ol 20081
6:1070.
INFECTOLOGIA
496 GASTROENTEROLOGIA
FECTOLOGIA
l lt 11 •r1C,a infecciosa caracterizada pelo acometimento do endocá rdio, especialmente em região de va lvas
cardíacas, podendo acometer também reg iões com defeit os congênitos e endocárdio m ural.
Paàente com baixorisco para EI ou Paciente com alto risco para EI ou com forte suspeita clinica
comfraca suspeita clínica ou com 'janela· inadequada para ETT
i
T
ETT/ETE para acompanhamento ou em caso depiora
fich ados no exame físico Sopro card1aco novo; taquicardia; sinais de ICC aguda (edema de MMII,
cardiovascu lar congestão pulmonar, estase d e jugulares)
50 0 INFECTOLOGIA
MSSA
OVfRUS
RNA
gp41
S.pyogenes
l nvelope virai
Outros
l 1,111scriptase reversa
REFERÊNCIAS
~.
ContagemdoUnf6citc:.TCD4+ -
1 11 11,1 virai e T-CD4+ só t êm valid ade apôs 4 semanas de infecçào int ercorrente ou vacinação (variam com a
hora do dia, vacinações, i nfecções e uso de co rtícoide)
i
CV> 100 mil cópias/ml
50 6 INF CCTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OC MCOICI NA 11 111 111~/I
Aumento da lipemia, TG, glicemia, TGO e TGP
edaamilase
TUBERCULOSE ASSOCIADA LPV/r l-~~~ ~_..::..:::::_:::..:..::.:.:::::__~~~~-f-~~~~~~~~~~~~-;
Diarreia (14-24%), náuseas, astenia, dor
abdominal, cefaleia, vômitos
SE SAIR O TDF
i de BT (BI principalmente) e icterlcia
ATV/r
Toxicidade renal com nefrolitíase
3TC
ITRN Pancreatite e Neuropatia periférica !OMPLEXO
T·CD4+ <50cél/mm'
MAC
TDF Toxicidade renal (disfunção TP) e Diabetes
lnsipidus Nefrogênico
ABC
508 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E COt-! DUTAS DE MEDICINA INTERNA 509
~ -
O QUE DEFINE FASE SIDA?
Neuroto1tóplasmose
Griptococose extrapulmonar
Geralmente pacien tes com T-CD4+ prévio à TARV < 100 célu las/mm3 Leucoel'lcefalopatia Multifocal Pro_gresslva (LEMP)
- ~ - PELE r BOCA
Síndrome <::onsumptiva do HIV: ! >1096 aS;Sociada a dic1rreia crônica ou fadiga crônica e febre êl1 m --
Sarcoma de Kaposl Candidíase
Pneumor:iia por Pneumocystis j iro),leci
Angiomatose bacilar Leucoplasia pisola
2:2 episódios de pneumonia bacteriana no ano
Dermatite Seborreia (50%)
s
Herpes simples
HerJ!)es slmples mucocutànea êl 1mês ou visceral a qualquer tempo
Candidíase esofáglca Ol:l de traql(eia, brônquios ou pulmões
i:uee~culose e-xtrapulmonar
Sarcoma de Kaposi
Doença por CMV (exceto fígadof baço ou linfonodos)
.i i
•• • •
• ••
Foliculites
Micose de unhas
Molusco contagioso
Psoríase
lctiose
Sareama de Kaposi
Úlceras aftodoldes
Genglvites grovj)S
Verugas e úlceras
-
510 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERIIJA 511
ESÔFAGO
Cand idíase eso fáglca
Úlcera po r CMV
PMumolegias bacterianas Úlcera por Herpes
Pr;ieumonia interstidal llnfocítica {PEL) e Pneumonia ínte
inespecífica (PINE) 2
Hipertensão pulmonar primária
Sarcoma de Kapos I Carcionoma Bronc0gêi:tico / Ullfoma Neuropatia autonô mica
Hodgkin
3 DELGADO I CÓLON
Salmonellose
Shigel lose
Aterogênese Criptosporidiose
•
M icrospo rid io se
Infecção pe la lsispora
Doença Vascular Infecção pelo MAC
Enteropatia do HIV
512 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICII..JA INTERN/\ 513
Cefaleia + Febre+ Lesões molusco·like + Envolvímento pulmonar (infiltrado difuso ou nodul,u
derrame pleural)
CLÍNICA
Geralm ente não há convulsões ou déficits focais
<50% apresentarão sinais meníngcos, se presentes, h~ pruvt\vel HIC
Punção lombar e analise do líquor com Tinta da China (Sen.60-80%)
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
SE HIPERTEN-
SÃO INTRACRA-
NIANA (HIC)
CUIDADOS
OURANTE
TRATAMENTO
-
NEUROTOXOPLASMOSE
Convuls.io + déficit focal.,. rebaixamento do nível de consc,enc,a
CLÍNICA Febre e cefaleia
Alguns casos pode ter apenas encefalíte sem déficit local ou convulsões
~~~~~~~~~~~
Clfnlca + Neuro,magem
Sorologla positiva para Toxoplasmose (lgG e lgM)
DIAGNÓSTI CO
TC de crânio com contraste: múltiplas lesões hipodensas em córtex e núcleo da base corr edem
periles1onal e reforço anelar pós-contraste
Melhora sintomatologia em 3-5 d id S e radlológka em 1-2 semanas
DICA Se ausência de mel nora após 10· 14 dias, considera, biópsia cerebral e poss1b11idade d1,1 Linfoma
Primário do SNC ouLEMP
Unfoma Primário do SNC: causado pelo ESV, neuroimagem com menor nümero de lesões focais (1 1
lesões de 3-Scm) com reforço prê-contraste e próximo a substância branca adjacente aos ventrlculn
DIFERENCIAIS
IMPORTANTES leucoencefalopatla Multifocal Progressiva (LEMP). causada pelo v írus JC, les.'io é difusa, sem realtl
pós-contraste, sem efeito de massa, localizada na substância branca, diagnóstico pela pesquisa do
vlrus JC no líquor
li '
TRATAMENTO
.
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE MEDICINA IN I LRNA 515
514 INFECTOLOGIA
Vi a Dose I Posologia Diluição N ome Comercial
l ll111•1sensibilidade aos seus componentes, anemia perniciosa ou outras anemias megaloblásticas secundá
Hipersensibilidade aos seus componentes ou ao valaciclovir. rias à carência de vitamina 812
516 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 517
Albel"; Albendrox" ; Alb endy"'; Albenix"; Albe11lt!I 50 mg, 1xíd ia, em associação com pirim~ta-
400 mg, de 12/ 12h, vo mlna, SO mg, 1x/semana, e com ácido foilnico, Não diluir FURP·Dapsona"'
Oral - VO Não d iluir Alin"; Alzo ben"'; Alzol"; Mebenix"'; Monozen"; M11 111,11
por 21 dias 1o- 15 mg, 3x/ semana.
nozol,.; Neo Bendazol"; Parasinº; Vermita l"; Ze1111 1
Zolben•; Zoldan•
Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez
Não precisa Não existem e Vla.~_JL.._ _ ___D~o~se~/'.:._'.::P~o:so~l:o~g~ia:...__ _ ___ r--:-:-:---:~--t- -;.-::~::::;::~
111111
\V~O ~L_ __ _ _~1~0~0 _::m: g~,..'.1~x/:_::d'.'.:i'a.'.__ _ _ __ t~=:=-:=:::=--i --~~~;---1
Não diluir FURP-Dapsona•
Hipersensib ilid ade aos seus componentes, gravidez, mul heres com possibilidade de engravidar. - Ajuste Rena l outros ajustes Gravidez
Não existem e
518 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTl: RNA 519
Dose I Posol ogia Diluição
Via Dose I Posolog ia
0,7-1 mg/kg/dia, dividida em 6/611, com ou
sem flucitosina 100 mg/ kg/dia, VO. dividida Oral - VO 600 m g, 1x/ d ia Não d iluir Stocrin"
em 6/611
• Para prevenção da nefrotoxicidade pela Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Diluir em 500 mi de
anfotericina 8 (comumente associada à SG 5% (para acesso Nao existem D
hipocalemia):
Endovenosa - EV
- Antes da administração de anfotericina B:
periférico); Anforicin s•;FLIIIUI
Diluir em 250 mi de zon'"; Funtex li'
infund ir 1 litro de solução salina com uma SG 5% {para acesso
ampola de KCI 19, 1% em 2-4 horas; l llp1•rsensibilidade aos seus componentes, uso concom itante com te,rfe~adina, astemizol, cisaprida, midazolam,
central).
- Após administração de anfotericina B: 111dzolam. derivados do ergot, erva-de-São-João, entre outras substancias que seJam substrato para o CYP3A4.
dieta rica em potássio e suplementação com po1q11e O efavirenz compete com esse cit ocromo, o que pode resulta r em inibição do metabolismo.dessas sub~tán·
xarope de KCI 6%, 8 m Eq, 2x/dia. , 1.1, e ocasionar reações adversas graves e/ou potencialmente fatais {por exemplo, arritmias card1acas, sedaçao
prolongada ou depressão respira tória).
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Insuficiência renal: con tra indicado Não eistem B
DIDANOSINA (DDL)
Via Dose I Posol ogia
(Antirretroviral inibidor da transcriptase reversa análogo de nucleosldeo)
Dilu ir com so lução diluente que se apre ·
Apresentaçao - Comprimido/Cápsula: 25 mg, 50 m g, 100 mg, 150 mg, 200 mg, 250 mg, 400 m g; Pó par~
suspensão oral : 4 g (o pó seco deve ser reconst ituído com 200 mi de água, para o bter urna con centração
t;11bcutânea - se 90 m g, de 1 2/1 2h senta em conjun to com o pó para solução Fuzeon~
injetável.
inicial de didanosina de 20 mg/m l e a sol ução resultante d eve ser mistu ra da imediatamente com 200 mi lir
antiácido, para se obter uma concentração fina l de l Om g/ml). Ajuste Renal Outros a justes Gravidez
Não existem B
Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Oral Peso < 60 kg: 125 1119, de 12/1 2h ou 250a300 mg, 1x/dia
Não diluir Videx•; Videx EC•; Didano Hipersensib il idade aos seu s compo nentes.
Peso ;;,, 60 kg: 200 mg, de l 2/l 2h ou 400 mg, 1x/dia
sin" ; FURP-Didanosina•
Ajuste Renal
Outros aj ustes Gravidez
Peso< 60 kg:
CICr 30-59 ml/min: 75 mg, de 12/ 12h;CICr 10-29 m l/min: 100 mg, lx/
dia; CICr < 10 ml/min: 75 mg, 1x/dia.
~---·
Peso;;,, 60 kg: Não existem B
CICr 30·59 ml/min: 100 mg, de l 2/12h; CICr 10-29 ml/min: 150 mg
1
lx/ dia; CICr < 10 ml/ min: 100 mg, lx/dia.
520 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 521
- • r:. IAntirretroviral
ETRAVIRINA (ETR) • .
inibidor da transcriptase reversa nao-analogo de nucleosldeo)
_ _ -i1••-.•irn>e_
f... _
522 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERN/\ 523
Dilui ção Nome Comercial
Via Dose I Posologia
Nome Comercial
Pacientes não subm etidos a tratamento prévio: 1400 mg,
Zolte~; Hlconazol•; Trlazol•; Zolstatin•; Flun ,1 1x/d ia, em associação com ritonavir, 100 mg, l x/dia; ou
Oral- VO Flucoton"; Flucozen• ; Helmicin•; Candlzol• 700 mg, de 12/1 2h, em associação com ritonavi r, 100 mg, 5-Flu cltoslna ;
Farmazol"'; Floltec" : Flucocin•; Flucodan•; íhu, t de 12/12h. Não diluir Ancol ll•
01,11- VO
200 mg, lx/dia Não diluir Flucolcidº; Flucomed•; Fluconal•; Flucom111' Pacien tes já submetidos a tratamento prévio com ini·
---
Fluconid• ; Fluconeo•; Fluconazon"'; Fluco11, bidores da protease: 700 mg, d e 12/12h, em associação
Endovenosa - EV Glyfucan•; Pantec•; Riconazol.,; Unizol" ; Zoh1111,
com ritonavir, 100 mg, de 12/12h.
Zelix'; Zoltren•
Outros ajustes Gra videz
~111~ te Renal
Insufici ência hepática leve: 700 mg, de 12/12h, em associação com
rit onavi r, 100 mg, 1x/dia;
Insuficiência hepática m oderada: 450 mg (suspensão ora l), d e 12/12h, Sem categoria
N.n, precisa em associação com rit onavi r, 100 mg, lx/dia; pelo FDA
Insuficiência hepá tica grave: 300 mg (suspensão oral}, de 12/12h, em
associação com ritonavir, 100 mg, l x/dia.
l llp1•1sensibilidade aos seus com ponentes. hipersensibilidade ao ritonavir, uso concomitante com ou tros
IA, 111cJcos cuja depuração seja alta mente dependente d o CYP3A e para os quais concentrações plasmáticas
Nome Comercial ,h•v.1das estejam associ adas com eventos g raves e/ou com risco de morte, t ais corno astemizol, alfuzosina,
111•1.ilnida, propafeno na. sildenafila (qua ndo usada no tratamento de hipertensão arterial pu lmonar), terfe ·
* Principais nomes comerciais citados aclmt1 1whna, midazolam. t riazolam, cisaprida, pimozida. alcaloides do ergot (p.ex.: ergotam lna, di-hidroergotami·
11,1, Ngonovina, metllergonovina}, entre ou t ros.
1
Via Dose I Posolog ia Diluição Nome Come rcial
CICr > 50-90 m l/mln: 100 a 400 mg, 1x/dia (dose habitual);
CICr 10-50 ml/min: 50% da dose;
CICr < 1Oml/ rnin: 500,6 da dose;
Nõo existem e
Hemodiálise: 100% da dose após a hemodiálise.
526 INFECTOlOGJA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN I ERNA 527
-- NELFINAVIR (NVF)
(Antirretroviral inibidor de protease)
l\llll'\entação - Comprimido: 250 mg; Pó para solução oral: 50 mg/~ (o pó ?eve ser misturado com âgua,
l•lln, leite de soja ou suplementos dietéticos, não sendo recomendavel a mistura a qualquer llqulclo ácido,
pois pode resultar num sabor amargo)
Via Dose I Posologia Dilui ção Nomecomercl1I
5 mg/kg, 1x/dia, em associação co m a piridoxlna
Oral - VO 50 mg, l x/dia (duração da profilaxia: 6 meses). Não diluir Kaletra• Não diluir Vl racept"'
0 1.11- VO 1250 mg, de 12/1 2h ou 750 rng, de 8/Bh
* Dose máxima da isoniazida: 300 mg/ dia.
AjuJte Renal Outros ajustes Gravidez
Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez
tl~o precisa Insuficiência hepática: deve ser usado com cautela. B
Não prec isa Não existem
CONTRAINDICAÇÕES
l llpNsensibilidade aos seus componentes, uso concomitant~ com outros fármacos .que sejam s~b~trato
Hipersensibilidade aos seus componentes, uso concomi tante com outros fármacos cuja depuração M •I~
p,11 ,1 0 (YP3A4, como por exemplo, terfe nadina, astemisol, c1sapnda, p1moz1da, arn1odarona, ~u1n1dina,
altamente dependente do CYP3A e para os quais concentrações plasmáticas elevadas estejam assocltul~
l i illlolam, midazolam, derivados do ergot, entre outros. Sua co-adrninist ração com essas substancias pod e
com eventos graves e/ou com risco de morte, tais como cloridrato de alfuzosina, amiodarona, bepridilP
dronedarona, flecainida, propafenona, quinidlna, encainida, ácido fusfdico, voriconazol, colchicina, ammu 11 ~,d1Jr em inibição competitiva de metabolismo dessas drogas e criar um potencial para eventos adversos
sérios ou letais.
zol, terfe nadina, blonanserina, di-hidroergotarnina, ergonovina, ergotamina, metílergonovin a, cisaprld,1
erva-de-São-João, lovastatina e sinvastatina, salmeterol, pimozida, mid azolam, triazolam.
l lipl.!rsensi bilidade aos seus componentes, disfunção hepática grave ou níveis de ALT ou AST > Sx o limite
superior de normalidade.
PIRIDOXINA
(Vitamina hidrossolúvel- Vitamina 86)
l\prt:sentação - Co mpri mido:40 mg, 100 m g. 300 mg; Drágea: 200 mg + 100 mg (vitamina 8 1) + 50 m cg
(vl1,1111ina Bl 2); 100 rng + 100 m g (vitamina 81 ) + 5000 rncg (vit amina 81 2); Solução Injetável: ampola de
Dose I Posologia Diluição I nn mg + 100 rng {vitamina B1) + 1000 m cg (vitam ina 8 12); ampo la de 100 mg + 100 m g (vitamina 81) +
Oral- VO SOO mg, de l 2/1 2h, por 3 dias 5000 m cg (vitamina 81 2).
Não diluir Ann ita~
Ajuste Ren al Outros ajustes Gravide z
Insuficiência renal: d eve Via Dose I Posologia Dilui ção Nome Comercial
ser usado co m cautela. Insuficiência hepática: deve ser usado com cautela. e <>ral - VO 50 rng, 1x/dia, em associação com Seis B"'; Fon to -vit 86"; Neuri
isoniazida, 5 mg/kg, 1x/d ia (dura- Nâo d iluir 86" ; Citoneurin®; Citoneurin• ;
l1 11r,u 11uscular - IM ção da profilaxia: 6 meses) 1000 Ci to neurin"'; 5000 Doxalº
530 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTFRNI\ 531
Predsin•; Mctlcorten•;
50 mg, 1xlsemana, em associação com dapsona, 50 mg, 40 mg, 2x/dia, por 5 dias, com desmame de Não diluir
t h,11 VO Cortlcortcn•
lx/dia, e com ácido folínico, 10· 15 mg, 3x/semana; ou Daraprlm'r 1•• 50% d a dose a cada 5 dia s.
Ora l -VO Não diluir
25-50 mg, 1x/d ia, em associação com clindamlcina, 600 sidar• Gravidez
Outros ajustes
mg, de 8/Sh, e com ácido folínico, 10-15 mg, 3x/semana.
Não existem e
COMO USAR - PROFILAXIA SECUNDÁRIA DA TOXOPLASMOSE
200 mg, 1x/dia, no 1° dia, e 50-75 mg, 1x/dia, a partir do 2º Dose I Posologia
Via
dia, em associação com ácido folínico, 10· 15 mg, 1x/dia, e
com sulfadiazina 1-1.5 g, de 6/6h (duração do tratamento: PaO 2: 70 mmHg (pneumologia l eve a moderada - tratamen-
6 semanas); ou Não d iluir Daraprim•; 1dll to ~om dindamicina preferencialmente por via oral): prima-
Oral - VO quina, 15·30 mg, VO, lx/dia, em associação com clindamiclna,
200 mg, 1x/dia. no 1° dia, e 50-75 mg, 1x/dia. a partir do sidar•
300 mg, VO, de 6/6h (duração do tratamento: 21 dias);
2° d ia, em associação com ácido folfnico ·10-1 s mg. 1x/ Não diluir Primaquina•
PaO < 70 mmHg (pneumonia moderada a grave - tratamen·
d ia. e com clindamicina, 600 mg, de 6/6h (duração do oral to c~m clindamicina preferencialmente por via endovenosa):
tratamento: 6 semanas).
15·30 mg, VO, 1x/dia, em associação com clindamidna, 600
Ajuste Renal mg, EV, de 6/6h (duraçao do tratamento: 21 dias).
Outros ajustes Gravid ez
• PaO < 70 mmHg: associar ainda prednisona. 40 mg, 2x/dia,
po; 5 dias. com desmame de 50% da dose a cada 5 dias.
Insuficiência hepática: deve ser usado com cautela.
Insuficiência renal: deve Deficiência de G6PD: deve ser usado com cautela. Gravidez
e Outros ajustes
ser usado com ca utela Risco de deficiência de folato (p.ex.: alcoolismo, síndrome
de má absorção, g ravidez): deve ser usado com cau tela.
t llp,•rsenslbilidade aos seus componentes, uso concomitante com fármacos que podem causar mielossu·
Hipersensibilid ade aos seu s com ponente s, anemia megaloblástlca por deficiência de folato.
presslio, lúpus, art rite reumat oide.
l llpersenslbilidade aos se us componentes. insuficiência hepática grave, uso concomi tante com outros
1~1 1, ,cos cuja depuração seja altamente dependente do CYP3A e para os quais concentrações plasmáticas
, 1, 1,1das estejam associadas com eventos g raves e/ou com risco de morte, tais como amiodarona, Aeca,-
1111 l,1. pro pafenona, astemizol, terfenadina, di·hidroergotamina, ergonovina. ergot amina, met ilergonovina,
Dil ui ção cisaprida, lovastatina e si nvastatina, pi m ozida, midazolam, triazo lam, rifa mpicina. entre ou tros.
Nome Comertl1I
• Se usado em associação com rit onavir, consid erar as contra indicações desta m edicação.
Dose inicial de 300 rng, 12/12h, por 3 dias, seguida
da dose recomendada, de 600 mg, de 12/12h.
Oral - VO Dose máxima: 1200 mg/dia. Não diluir Norvir"; Ritovlt
'Usado em associação com outros an tirretrovirais
inibido res ele protea se. Seu uso isolado é ra ro.
Hipersensibil idade aos seus componentes, uso concom itante com outros fármacos cuja depuração soJ• - 1000 m i de SF 0,9%, d iluindo Cloreto d e sódio a 0,9% 0 ;
altamente dependente do CYP3A e para o s quais concentrações plasmáticas e levadas estejam associad,, l 111lovenosa - EV uma ampola de KCI 19, 1%, para Não diluir
Solução Fisio lógica a 0,9%•
com event os gra~e~ e/ou com risco de m orte, tais como cloridrat o de alfuzosina, amiodarona, beprldll,i, infundir em 2-4 horas
dronedarona,.fleca,nida, p r~pafe~o ~a, quinidina, enca inida, ácido fusídico, vorlconazol, colchicina, asll•it1I Gravidez
Outros ajustes
zol, t erfenadina, b_lona~senna, d1-~1droergotamina, ergonovina. ergotam ina, m etilergo novina, cisa prlcl,,
erva·de· Sao-Joao, lovastat,n a e sinvastatina, sa lmeterol, pimozida, midazolam, tríazolam. Não existem B
l lipersensibllldade aos com ponent es. Usar com cautela nas seguintes sit uações: acidose metabó lica; hlpcr
natremia; h ipercloremia; hipervolemia; insuficiência ren al grave; ca rd iopatias.
536 INFECTOLDGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 537
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
111persensibllldade aos seus componentes. hlpersens1bllidade ao ritonavir, Insuficiência hepática moderada {Chlld-Pu(Jh
Dose I Posologia Diluição Nome Comercial 11) ,. grave (Child·Pugh C}, uso concomit.>ntc.: w rn outros fá rmacos cuja depuraç5o seja nltamente dependente do CYl'31\
, para os quais concentrações plasmáticas elevadas estejam associadas com eventos graves e/ou com risco de morte,
200 mg, 1x/d ia (à noite), por 8 semanas. 1. , como astemizol. alfuzosina, slldenafila (quando usada no tratamento de hipertensão arterial pulmonar), teríenad1 na,
Oral · VO Não diluir FUNED Talidomida• 11
Se refratariedade: 200 m g, 2x/dia, por 4 semanas. , 1t1, tolam, trlazolam, clsaprida, p11nozida. alcaloides do ergot (p.ex.: ergotamina, di-h1tfroergotamma, ergonovina, metllc1
11 1
qnnovina}, rlfompiclna, entre outros, uso concomitante com colchlcina nos pacientes com algum grau de disfunção rcn,,I
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez e/ou hepática.
Não p recisa
~·
dermatite (2%); prurido (2%); aumento de LDH (1-3%); elevação de gama-GT (1 -2%), Febre; mal-estar; náuseas; vômitos; diarreia; pancreatite; elevação de transa.mi~a;
Azitromicina ses; rinite; tosse; erupção cutânea; neuropatia periférica; fraqueza; ce~alela; insoni a;
elevação do K sérico (1-2%); dor durante infusilo (7%); i nflamação no local da infus
(3%); elevação de CPK ( 1-2%); elevação de Cr (6%); febre (2%); vulvovaginite (3%), Est avudina agitação psicomotora; t rombocitopenia; hiperlactatemia; acidose látJCa; esteatose
alterações hematológicas (> 1%). hepática; hepatite; disfu nção hepática.
Cefaleia (2%); insônia ( 1-1 0%); rash cutâ neo (3% em crianças); disgeusia (3-7%); Diarréia; náuseas; vômitos; desconforto epigástrico; neurit~ óptica _(e~ c~l?nças);
vômitos (6% em crianças); diarreia (3-6%); náuseas (3%); dor abdomina l (2-3%); Et ambutol hepatotoxicidade; neuro patia periférica; al terações mentais como 1rntab1l1d ade e
Claritromicina
d ispepsia {2%); alargamento do TP (1 % ); alteração dos testes d e função hepática (1 alucinação.
10%); candidlase ora l (1-10%); anafilaxia; elevação d e ureia sérica (4%). Erupção cutânea; hipersensibilidade; hipertrigliceridemia; diarreia'. nâuse_as; vômitos;
Hipoten são; tromboOebite; gosto m etá lico; exan tema pustular ag udo generallzad (J, febre; fadiga; mal-estar; mialgia; artra lgia; eosinofilia; hepatite; lesoes orais; h1pere-
Et ravi rina
rash máculo-pap ular; prurido; urticária; dermatite veslculo-bolhosa; dor abdominJ1, m ia conju ntiva!.
Cli ndamicina col it e; diarreia; úlcera esofág1ca; esofa gite; náuseas; vô m itos; azotemia; oligúria; pro Cefaleia; tontura; letarg ia; febre; impotência sexual; oli goespermia; gineco~astia;
teinúria; vag inite; alterações hematológicas; icterícia; alteração nos testes de função náuseas; vômitos; dor abdominal; diarreia; anorexia; urticária; erupç~o cutanea;
hepática; reações locais. Flucitosina anafilaxla; pele seca; hemólise; leucopenia; t rombocitopenia; elevaçao d e transam!·
Cloret o de Rash cutâneo; hiperca lemia; dor o u desconforto abdominal; diarreia; flatulência; nases.
potássio a 19,1% náuseas; vômitos. Cefaleia; convulsão; eosi nofilia; leucopenia; trombocitopenia; náuseas; vômitos; .
Rash cutâneo; hiperca lemia; dor ou desconforto abdominal; d iarreia; flatulência; Fl uconazol dor abdominal; diarreia; flatulência; hepatotoxicid ade; erupção cutânea; dermatite;
Cloreto de
obstrução intestinal; ulceração péptica com hemorragia digestiva alta; perfuração síndrome de Stevens-Johnson.
potássio a 6%
gastrintestinal; náuseas; vômitos. Cefaleia; parestesia ora l; d iarreia; náuseas; vómitos; dor abdominal; flat ulência; hiper-
Cefaleia; ansiedade; fad iga; febre; neuropatia; distúrbios psiquiá tricos; hepatite; co r-osamprenavir trigliceridemia; hipercolesterolemia; fadiga; rash cutan eo.
Dapsona lestase; hemóllse; náuseas; vômitos; alterações do trato gastrolntestinal; dermatite
eritema multiforme; síndrome de Stevens·Johnson.
Dr. Leonardo Sant ana I Dr. Raphael Sampaio I Ora. Tarsila Lessa
• Toxkldade sistêmica
· Envolvimento de área extensa
Culturas · Comorbidades [llnfedema, malignidades,
(sangue, pus e neutropenia e imunodeficíênctas, DM)
Quand o Solicitar ? b olhas) - Exposlç.'!o especial (mordida de animal, lesão
lltorânen)
- lnfecç~o recorrente/persistente
reus/ S. epidermldis ll,11 td1Ju1 LM. Breast cell ulitls compllcating breast conservatlon therapy. J lntern Med 1999; 245:S.
Oxaclllna-senslvel Cefalosporina de 1• geraç/So dicloxacilin11 11 J 1,11 1 •ot J, Bouma J. Recurrent acute leg cellulit is after hysterectomy wlth pelviclymphadenectomy. Sr J Obstei Gynaecol
Oxacllina-reslstente crolideos ou cl1ndamlcina; Teicoplanh,•
JU 1/, 94:788.
Streptococcus •,,•11 11•1 JO, Goldin H. Assoclation of athlete's foot with cellulltls of the lower extremitles: diagnostic value of bacterial cultu·
pyogenes (grupo A) e Erl: romi:lna, cefalosporlna de 1• gera(Ai, ,,... ,,r lpsilateral interdigital space samples. Clln lnfect Ois 1996: 23:1162.
gruposCeG clantromteina, azitromic,na ou clindaml<h Ih·• n,1rd P, Toty L Mounlcr M. et ai. Early detectlon of strcptococcal group antigens ln skln samples by late>< particle agglu-
Streptococcus 1111.,r,on. Arch Derm~tol 1987; 123:468.
(Grupo B) Cefalosporina, vancomiclna ou eritromlclli• I i ll1•111Md P, Bedane e, Mounier M, el ai. Streptococcal cause of erysipelas and cellulltls ln adulls. A microbiologlc study
"'·'"!Ia direct immunoíl uorescenc:e technique. Arch Dermatol 1989; 125:779.
Streptococcus Erltromi~~ª· cefalosporina de 1• geraç,K>
pneumonlat vancom,cina, az,tromicina, claritromlcln,,,
clindamfcina ou cloranfenicol
HaemophHus
,nfluenue Ceru,oxima, ceftrlaxona ou cloranfenkol
Pseudomonts
aeruginosa lmipenem. gentamiei na, amlcacina ou
íluoroqu,nolona
Vlbrlo vulnlficus
Trimetoprim-sulfametoxazof ou Rucroqulnolrn
Clostridium
perfringens
Antibiotico
Comportamentais
550 INFJ:CTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS OE MEDICINA INTERNA 551
E_RMATOLOGIA
~~~~~ -i,_[~~-ªn
_w_ia_g_me~J]•~ ~~~~
1
....
, Sloqueador H1 + bloqueador H2
femdramlna 25 50 mg EV + Ranitidma SOmg EV
Med,ca(õ~ de 2' linhas: se broncosespasmo:
· Fenoterol 10-20 gotas. VI 3sessões com intervalos de 20 min .
. Oopamlna 2·2mcg1Kg/min nos casos refratários.
Nome comercia l
Cloridrato de Dop11miM•, Do
40ml de Dopamina em 400ml de pabane•; Dopacri~•; l not,opl
l 111hivcnosa 2-20mcg/Kg/min SG5% (concentração:1ooomcg/ml) sa•; Revivan"'; Co11~lrictlon•
I llp,·, ~ensibilldade aos sulfitos, feocroinocitom a, taqularritmla instável, fib rllação ventricular.
Gravidez
Aju st e Renal Outros ajustes
e
Não precisa
l ill'crsensibilidade aos seus componen tes. anestesia geral com hidrocarbonetos haloge nados ou cicl opro-
Dose I Posologia Diluição Nome Comercial P·· o, glaucoma de ângulo fechado.
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial Oral - VO l Omg/día Não diluir Clarilerg"; Claritim-0"'; Hystadín"
1-Smg, bolus len to, em 5 minutos. Gravidez
Ajuste Renal Outros ajustes
Endovenosa Pode ser seguido por infusão de 5-1Smcg/ Não diluir GJucaGen HypoKlt
min., titulada pelos efeitos. Insuficiência hepática grave: 10 mi (1 O
mg) em dias alternados
e
Ajuste Renal Outros ajustes
Gravidez
Não precisa Não existem
B l llpi·rsen sibilidade à medicação ou aos seus componentes.
556 INFl:CTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS~DE MEDICINA INTERNA SS7
Via
Endovenosa - EV 75mg de 08/0Sh Diluir em SOOml de SF 0,9% Depo -Medrol"'; Solu-Medrol•, '·• Diluir em 20ml de SF0,9%; Ant ak"; Cloridrato de Rant tidlna•; 1tlbel•;
-pred0 ; Solupren,.; Alergolrn, SOmg/dose infundir em 20 min utos Ranit rat"; Zylium"'; Logat"'; Ranldlne•
Aj ust e Renal Ou tros aju stes· Gr avidez
Ou t r os ajustes Gravid ez
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula ou a quinolonas, micoses sist êmicas, co-in fecção por
t ubercu lose, doença de Cushing, infecção ativa por estrongilóide. llp1•1',l!n sibilidade aos seus componentes.
Pacient es com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilid ade à prednisona ou a outros corticosterold l llp,·rsensib ilidade aos componentes . Usar com caut ela nas seguintes situações: acidose metabólica, hiper-
ou a quaisquer componentes de sua fórmula. nat remia, hipercloremia. hipervolemia, insuficiência renal grave, card iopatias.
1. A Oingham,Clifton et ai. New· onset urticaria, Maio de 2015. Acessado em: www.uptodate. corn/contents/new 111 , 1
caria?source=see_llnk 1
Síndrome aguda, branda e autolimitada que se caracteriza por lesõe_s mucocutane.r~. t·11110 11 11,1
de alvo, predominantemente em face e extrem idades
Bactérias
lnfecçpes (90%) Virai (l'lSVl 70%) Fung0s
(M. p.neumonlae)
lv\edlcamentos (< 10%): AINES, Suitas, antiepllépticos, antibió1tcos
Como te Febre (> 38,SC) 3ô%
prowra? Rash eritematoso abrupto (<3 dias), simétrico, em uma distr ibuição acral nas
superfícies extensoras e após em p rogressao centrípeta,; ndoJor e não pruri!)!·
noso e com lesões caracteristlcamente"em alvo"
Pródromo de IVAS
Episódios anteriores (30%)
Laboratório
j VHS Leucocitose i TGO!rGP t PCR
Pesquisa de HSV lgG e lgM
PCI~de secreção oral (indisponível em geral)
562 INFECTOLOGJA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE MEDICINA INTERNA 563
Ora. Luane Barreto / Dr. Marconi Cedro I Dr. Raphael Sampaio I Dr, Vitor Mendes
REFER~NCIA
l. Roujeau JC. Erythema multifoi'me. ln: Fitzpatrick's Dermatology in General Medicine, Wolff K, Goldsmlth LA, Katz SI, e\ 111
{Eds), McGraw·Hill Companies, lnc, 2008. p.343. Lesão macular norma lmente solitária., eritematosa, bem delimitada, que
DEFINIÇÃO
ocorre minutos até 8 horas da administração de droga gatilho
2. Roujeau JC. Re-evaluation of 'drug·inducecl' erythem~ multiforme in the medical literature. Br J Dermatol 2016; 175:65(1
3. Huff JC. Erythema multiforme. Dermatol Clin 1985; 3:141 . Alisooladas PFincipalmente as drogas: sulfametoxaml-trimetropim; tetrad-
ETIOLOGIA c:lina$; penicilinas; quinolonas; dapsona; AINES; paracetamol; t>arbitúrlcQ~ e
antimal6rlcos
Lesão macular (por vezes papu lar/bolhosa), em geral soli-
tária, eritemo-violácea, que à exposição da droga gatilho
pode aparecer recorrentemente.
Porque
te procura? As zonas mais acometidas são a genitália e períneal. (Pode
ocorrer em qualquer área)
Testes
PROPEDÊUTICA Provocativos
COMPLEMENTAR
TRATAMENTO
Contlnw, •t
564 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONQUTAS DE MEDICINA IN 11 l~N/\
DEFINIÇÃO Doença autolimitada com febre e pústulas com d uração de 7- 1Od ias, geral
m ente ind uzida por drogas
EPIDEMIOLOGIA Induzida por dr~,as em ate 9-0%, sendo 80% dos casos relaclor,,ados a an
& ETIOLOGIA t ices (principalment e betalactâmicos}
PROPEDÊUTICA
COMPLEMENTAR
fer:iobarbítal
AINES Nevlraplna Penitofna
Início após até 8 semanas de exposição a droga (Em geral 4-30 dias)
TRATAMENTO
Exantema Lesões mucosas
Estomatite, mucosit e,
Oral
erosões dolorosas
Máculas eritematosas coalescentes com
Conjuntivi te purul enta,
Po r q ue te centros purpúrjcos de progressão centrifuga
Ocular úlcera de córnea, uveíte.
procura? que formam bolhas e posteriorment e
pan- oftalmite
REFERÊNCIA descolamento de pele
Uretrite (60%), úlceras,
Urogen1tal
sinéquias
l. Breathnach SM. Drug reactions. ln: Rook's Textbook of Derma tology, 8th ed. Burns T, Breat hnach SM , Cox NH, Griffit hs <::
{Ed s), Wiley-Blackwell, Hoboken, NJ 201O. Vol IV. Rapida progressão, com dor importante e apare.cimento de sinai s sistémicos
2. Big by M. Rates of cutaneous reacti ons l o d rugs. Arch Derrnat ol 2001; 13 7:765. Pródromo gripal (Precede 1•3 dias)
3. Lee AY. f ixed drug eruptions. lncidence, recognit ion, and avoidance. Am J Clin Dermat ol 2000; 1:277.
Fotofobia, Prurido/Ardência ocular e odlnofagia precedem envolvimento de mucosas
O q ue
4. Speeckaert MM, Sp eeckaert R, Lambert J, Brochez L. Acure generalized exanthematous pustulo~is: an overview of the
procurar? Dispnéia Hemoptise Diarréia Sangramento de TGI
clinicai, immunologlcal and d iagnost ic concepts. Eu r J Dennatol 201O; 20:425.
5. Sidoroff A, Halevy S, Bav inck JN, et ai. Acute generalized exanthematous pustulosis /AGEP)--a clinicai reaction pattern. J Desid ratação-+ o paciente com SSJ/NET se comporta como u m grande queimado
Cutan Pathol 2001; 28:1 13.
6. Kostopoul os TC, Krishna SM, Brinster NK, Or tega-Loayza AG. Acute generalized exanthema tous pustulosis: atypical pre~"ll
tations and outcom es. J Eur Acad Dermatol Venereol 20 15; 29:209.
566 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDU"íAS DE MEOICIN/\ IN 11 ll NA !.10/
Mortalidade variável: 20-25%. Sendo m ai s baixa para SSJ e mais alta par a NET
Reação medicamentosa com manifestações cutâneas (eri tema morb iliforme}, hema tológl·
cas (eosinofilia + l infocitose atípica) e sistêmicas
Principa is medicações associadas: Anticonvu lsivantes {fenobarbital, carbamazepina, hidan·
tal, lamotrigi.ra); antibiót icos (dapsona, sulfonamidas, rifampicina, isoniazida, etambutol,
linezolid a, vancomicina, metronidazol); anti-hipertensivos (anlodipino, capto pril) e outras
(alopurinol e ibuprofeno)
Associação com HHV-6 e HHV-7, CMVe EBV
REFERÊNCIA Alteração no metabolismo das drogas -> Ativação de linfócitos -> i IL-5 ..... Eosinofil ia
Início d os
2-8 sema,,as do uso da drogas
1. Valeyrie~Allanore L, Hou! eau J-C. Epidem1al necrolysls (Stevens·Johnson syndrome and toxic epidermal necrolysi s). ln; FII sin tomas
zpat '.ick s Dermatology m General Medicine, 8th Edition, Goldsmith LA, Katz SI, Gilchrest BA. Pai ler AS. (Eds), McGrow-HIII
Medical, New York 2012. Vol 1, p.439. Tríade Clássica FEBRE+ ERlTEMA MORBILIFORME + ENVOLVIMENTO ORGÂNICO
2. Sekula P, Duna nt A, 111\ockenhaupt M , et ai. Comprehenslve survival analysls of a cohort of pat ients w i th Stevens-Johnson Rash morbiliforme (crânio -caudal) + febre, associado a odinofagia,
Como aparece?
syndrome and tox1c ep1dermal necrolysis. J I nvest Dermatol 2013; 133: 1197. diarreia e artrite
3. Rzariy B, Mockenhaupt 1111, Baur S, et ai. Epidem i ology of erythema exsudativum mult iforme maJ·us Stevens-) '- Dispneia
syndrome a d t · ·d 1 ' o,,nson Linfadenopatia
, n ox,c ep1 erma necro 1ysis in Germany (1990-1992): structure and results of a population· bas d · 1 Edema periorbital (25%) (pnemon ite intersti cial
Clin Epidemiol 1996; 49:769. e regis1ry. dolorosa e miocardite)
O que procurar? Alteração do nível de
HAS + Hematúria Dor muscular
consciência
Icterícia (se falência hepática) Uveíte
A biópsia de pele mostra um infiltrado linfocitárir na derme superficial, p redominantem ente perivasc:ul,,r
com eosinófilos e edema dérmico
568 INFECTOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN Ir 1m11
DIAGNÓSTICO
Não há consenso d e critérios diag nósticos
Sempre afasta r causas mononucleose-like, linfoma, leucemia, síndromes hipereosinofílicas, LES, Doença eh•
Still do Ad ulto, vasculites e sepse grave
PROGNÓSTICO: hepatite grave e fulminante é a maio r causa m ortis, considerar t ransplante hepático ness1•1
casos. Taxa d e mortalidade de 10-20%. Elevado risco para Síndrome Hemat ofagocítica
Via Dose I Poso l og ia Dil uição Nome Comercial
Rest rito a pele sem sinais d e gravid ade I llpersenslbllidade aos se us comP,,pnentes, uso concomita nt e com inibidor da monoaminoxidase (IMAO).
No caso do xarope, evitar em diabéticos (con tém aç úcar).
dias/semana.
Hipersensibilidade aos se us componentes, tu berculo se cutânea, sífil is cutânea, derm at it es virót icas aguda,,
afecçoes cutâneas ag udas o u suba gudas exsuda tivas.
Hipersensibi lidade aos seus componentes, g laucoma, retenção urinária, úlcera péptica estenosante, obstr11
1•,11_ientes com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à prednisona ou a outros corticosteroi·
ção piloro-duodenal, gestação inicial, intervalo QT prolongado.
111'~ ou a quaisquer componentes de sua fórmu la .
• EFEITOSADVERSOS ................................................ ..
li. Nome Efeito
Teleangiectasia; erupções acneiformes; infecções secundárias da pele; pústula;
Betametasona
furuncu lose; dermatite de contato.
Opressão torácica; ataxia; calafrios; confusão; co nvu lsões; convulsão; tontura;
Via Dose I Posologia Di l u ição N ome Comerclnl sonolência; euforia; excitação; fadiga; histeria; insônia; irrita bilid ade; nervosismo;
2 g/kg, com dose dividida em 2·5 dias neurite; parestesia; agitação; sedação; vertigem; diaforese; fotosensibilidade
• A quantidade de dias depende da capaci· Dexclorfeniramina cutânea; rash cutâneo; urticária; anorexia; cons tipação; d iarreia; epigastra lgia,
dade do paciente em suportar volume. Para uma sol ução a 3%: Diluir náuseas, vô mito, xerostomia; d ificuldade miccional; men struação precoce; reten ·
.,. Pacientes tratados pela primeira vez cada 1 g em 33 mi de SF 0,9%. ção u rinária; agranu locitose; anem ia hemolítica; tromboci topenia; choque anafi lá·
devem receber infusão de uma solução a tico; t remor; visão turva; diplopia; labirintite aguda; zumbido; nariz seco; garganta
3%, a uma velocidade de 0,5· 1 ml/min. Se Para uma solução a 6%: Diluir Armoglobulina•, seca; congestão nasal; espessamento das secreções brônqulcas; sibilância.
nenhum efeito indesejável ocorrer em 15 cada 1 g em 16,5 mi de SF Blauimuno•i
minutos, a velocidade de infusão pode ser Do r abdominal; alteração do rit mo intest inal; anorexia; náuseas; vômitos; pan-
Endovenosa 0,9%. Endobulin•;
aumentada para 1-1,5 ml/min nos próximos creatite; hemorragia d igestiva; úlcera o ral; xerostomia; eructaçâo; Incont inência
Sandoglobulim,•,
15 minutos, e depois para 2·2,5 ml/min. Para uma solução a 9%: Diluir fecal; esofagite; gastrite; alterações na língua; asten ia; cefaleia; mal-estar; febre;
Venimmuna N•,
cada 1 g em 11 mi de SF 0,9% Vigam• caquexia; fadiga; at axia; d istúrb ios emocionais; euforia; alucinação; amnésia; con·
Em pacientes trata dos regularmente e com fusão mental; sonolência; coma; convulsão; encefalopatia; neuropatia periférica;
boa tolerância, a infusão pode ser com so- Para urna solução a 12%: hipercinesia; hiperton ia; diminuição d a libido; mioclonia; febre; infecção; tosse;
lução a 3%, 6%, 9% ou até 12% (a depender Diluir cada 1 g em 8,3 mi. derrame p leural; reações no local da injeção (trombose, abscesso, dor, edema
da t olerância do paciente), podendo ser Ganciclovir e hemorragia); erupção cutânea; exantema; pele seca; acne; fotossensibilidade;
iniciada com 1• 1,5 ml/min. alopecia; arritmia (incluind o arritm ia ventricular); h ipertensão; edema; trombofl e·
bite p rofunda; enxaqueca; hipocalem ia; hipocalcemia; aumento da CPK; aumento
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez da LDH; hiperglicemia; síndrome miastênica; dor musculoesquelética; impotên·
Não estabelecido. Sugere-se uso cuidadoso em pacientes cia; polaciúria; hema túria; descolam ento da retina; perda da acuidade visual; dor
com doença renal, pois conduz a hipervolemia Não existem B ocular; perda da acuidade auditiva; ot algia; zumbido; hepatite; icterícia; dlsfur1ção
hepatica; uremia; mlelossupressão; anemia; leucopenia; neu tropenia; plaqll<'IO
REFERÊNCIA
1. CRIADO, Paulo Ricardo et ai . Drug reaction wlth Eoslnophilia and System ,c Symptoins (DRESS) / Drug-induced Hyper)1•1,
tlvity Syndrome (OIHS): a revlew of current concepts. An. Sras. Oermatol. Rio de Janeiro, v. 87, n . 3, p. 435-449, June 201
Available from <htl pJ/ www.sclelo.br/sclelo. php?script=sci_arnext&pid:c 50365-059620120003000 l 3&1ng=en&nrm 1~11
access on 19 Nov. 2015. <http://dx.doi.org/ 10.1590/50365-05962012000300013>.
2. BllAUNWALD, Eug enc, FAUCI, Anthony S., HAUSER, Stephen L., LONGO, Dan L, KASPER. Dennls l . JAMESON, J. larry flAI
RISON Medicina Interna · Volume i· 17' . Editora Artmed, Rio de Janeiro 2008.
3. ROUJEAU, Jean-Claude e t ai. Drug reactíon wlth eosi11ophilia and systemlc symptoms (DRES$).Thls topic fast updated: \11
30, 2015. <www.uptoda te.com/contents/ drug·react,or>-w1th-eoslnophllla-and-systemic-symptoms· dress?source=se .11
ch_result&search= dress& selected Title= l -1 50>.
4. Lebrun-Vignes, B. and Valeyrie· Allanore,,L. Cutaneous adverse drug reactlons. La Revue de Méde:cine Interne Volunw lf•
ONCOLOGIA
lssue 4, Aprll 2015, Pages 256- 270.<http://www.sciencedire<:t.com/science/article/ piiJS0248866314006596>.
5. LOBO. lnés et al Erupç!o a fármaco com eosinofilia e sintomas sist~micos (Síndrome DRESS), Acta Med Port. 2008,
21(4):367-372.
574 INFECTOI.OGIA
• ONCOLOGIA
ora. Daniela Gal vão I Dr. Hugo Cedro I ora. Nelma carneiro / Dr. Raph aet Sampaio
1 • CÂNCER DE COLO
. ! 1
CÂNCER DE COLO DE ÚTERO
É a terceira neoplasia maligna mais comum na mulher.
IMPORTÂNCIA Seu rastreamento sistemático e tratamento de lesões precursoras pode reduzir mortalid~de em ~té
80%.
t
Por lesões malignas ou De acordo com a les~11 Multicentralidade e bi latera lidade
Histerectomizadas PATOGÊNESE
precursoras tratada
Proliferação neoplásica epitelia intraductal
Parcial Fluxo habitual " Carcinoma Ouctal que respeita a membrana basa l
Após o início da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro ano ~' \1
in situ
Agressividade: Baixo a alto grau
lmunossuprimidas normais, seguimento anual enquanto lmunossupressão.
HIV + com CD4 <200: A cada 6 meses Disseminação Linfática
Lesão intraepitellal de alto Lesão mam~ria proliferativa ,com atipia ou neoplatia lobular ln situ
Atipias em células g rau (HSIL) Amamentação (l!: 16 meses} Paridade (;,: 5 lilhos)
FATORES DE
escamosas HSIL não podendo excluir
microinvasâo
... ... PROTEÇÃO Atividade física Ooforectomia antes dos 35 anos
Carcinoma Epidermóide
Invasor
At1pias em células
Adenocarclnoma ln s(W
g landulares
lli-RADS 3
Nódwlo de densidade baixa,
Quem rastrear? contornQ regular, limites defi-
nidos e dimensões não muito
grandes
Auto-exame de Não mostrou redução de mortalidade e elevou o número de bióp
mamas sias com resultados benignos
Ressonância
Alterações no ciclo grávido-puerperal
Doença inflamatória, abscesso e coleções
Carcinoma oculto: Apresentação com metástase para linfonodo~
HI RADS 4
ou irregwlar e limites pouco
definidos
Microcaicificaçõés com pleo·
.. - .. ' .. . .. . . . .
... .. . ... "
12. THORNTON, H.; PILLARISETTI, R. R. 'Oreast awaren ess' and 'breast self-examination' are no1 lhe samc. Whílt do these tc 1111 Arl. 1° - É pe rmit ido ao m édico lím itar ou su spender proced im entos e trat am entos que prol on guem a v id a
mean? Why are they confused? Whatcan we do? European Journal of Cancer, Oxford, v. 44, n. 15, p. 2118· 2121, 2008. du doente em fase termin al de eníerm id ade g rave e incurável, respeitada a vo ntade da p essoa o u de seu
13. BRASIL. Ministério da Saúde. Rastreamento. Brasília, DF. 201 O. (Série A: Normas e Manuais Técnicos) (Cadernos de /\teni I rc p resentante legal:
PrirMria, n. 29). °-
CJ 1 O médico tem a obrigação de esclarecer ao doent e ou a seu representante legal as m odalidades
14. INSTITUTO NACIONAL DE CANCER (8raslll. Encontro Internacional sobre Rastreamento do Câncer de Mama - Resumo e1,, terapêuticas adequadas p ara cad a sit u ação;
/\presentações. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: <http:l/www2.inca .gov.br/wps/wcm/connect/encon trorastrearnc111 1, , 112° · A d ecisão referida n o caput deve ser fundamentada e reg istrad a no prontu ário;
mama/ site/homc/>. Acesso em 26/01/ 2016 113° · É assegurado ao doente o u a seu representante legal o dir eito de solicitar uma segunda opinião
15. BOYLE. P.; LEVIN, B. (Ed.). World Cancer Report 2008. Lyon: WHO, 2008. m édica.
16. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSI: ALENCARGOMES DA SILVA. Diretrizes para a detecç,jo precoce do cáncer de o
l\rt. 2" - doente cont in u ará a receb er todos os cuid ados n ecessários para aliviar os sin t omas que levam ao
mama no Brasil. Rio de Ja neiro. 2015. Disponível em: <http://wwwl.lnca.gov.br/inca/Arquivos/livro_deteccao_precow n ,uíri mento, assegurad a a assist ência integral, o conforto físico. p síquico, social e espiritual, in clusive a ssegu-
nal.pd f>. Acesso em : 24 jan. 2016. rando-lhe o d ireito d e alta hospit alar.
17. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER (Brasil). Control!! do câncer de mama: documento do consenso. Rio de Janeiro, 200~
O p aciente d eve f azer a o pção e abrir mão dos tratamentos de p rolongam ento d e vida
Gerencíamento da dor
Controle da d ispneia
Con tinua ..
º - ---
-------------- ..
do do bloqueio nervoso).
(EVA)
Escala de faces
(Wong-Baker) :s 4 5
~
Ern pacientes que possuem expressão verbal dificu ltada, deve-se atentar para sinais indiretos de dor, como
taquicardia, taquipneia, elevação da pressão arterial, alteração do humor, do comportamento, do padrão d!•
sono e inapetência
- ---
I PRINCÍPIOS BÁSICOS PARA o TRATAMENTO DA DOR (OMS) . DOSES DA MEDICAÇÕES
PELA BOCA Preferir sempre a via oral sempre que possível. Diclofenaco 50-1OOmg VO de 8/8h
As doses devem ser regulares, respeitando-se a meia-vida da droga, "com ou sem Cetoprofeno 1OOmg EV de 8/8h
PELO RELÓGIO dor· no momento da tomada, oferecendo-se ainda, no caso do opióide, a dose de ANALGÉSICOS NÃO
Meloxicam 1Smg IMNO 1 x/dia
resgate em caso de dor episódica. OPIÓIDES
Dipirona 2g EV ou VO de 4/4h (max.1 2g/dia)
Continun ~ Paracetamol 750mg VO de 6/6h
584 ONCOLOGIA
YELLOWBOOK: R UXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN 11.:l~NA
DOSES DA MEDICAÇÕES
Morfina 4-8mg EV de 4/4h (diluir 1 amp -.2ml em 8ml d e AD) podendo fazer
SmL da solução até de 2/2h
OPIÓIDES Codeína 30mg VO de 8/8h
Tramadol lOOmg EVaté 6/ 6h (d iluir em 1OOmL de SF0,9%)
Fentan il transmucoso 100-200µ9
I rat a-se da administração deliberada de fármacos em doses e combinações necessárias pa1a I Cdl11lr o 11ivC'I
Carbamazepina: iniciar 1OOmg VO 12/12h e aumentar 200mg/dia a cada sem11
de consciência, com consent imento do paciente ou de seu responsável
na até dose máxima de 1200mg/dia
MEDICAMENTOS PARA Possuí O objet ivo de aliviar adequadament e um ou mai s sintomas refratários em pacien tes com d ocnç,1
Amtript illna: Iniciar 25mg ao deitar, au mentando a cada semana até dose
DOR NEUROPÁTICA terminal
máxima de 75mg/día
Prega bali na: Iniciar 7Smg VO de 12/12h a cada 3 dias aumentar para 1somg VO
a cada 12h até dose m áxima de 300mg VO de 12/12h
Avaliar Intensidade, característica, gatilhos, evolução temporal, fato res de melhora, resposta às interven
ções e presença de componente emocional Via Dose! Poso log ia
Avaliar a causa e definir se é reversível e se há tratamento específico Dose inicial: 25 mg/dia. Neo Amitrip tílinº; Amytríl"'; Triptanolº; Prota-
Oral - VO Não d iluir
Dose máxima: 75 mg/d ia. nol'"; Neurotrypt•; Trisomato l"'
Cont inuo I
586 ONCOLOGIA
YELLOWBOOI<: !=LUXOS E CONDUTAS OE MCDICIMA INTH'lNfl 507
CODEÍNA
· (Opióide)
Apresentação - Comp rimido: 30 mg, 60 mg, 200 mg; Solução: 15 mg; Ampola: 30 m g
.
Adultos: sem ajuste necessário p rimariamen te no I hpersensibilidade a codeína o u a qualquer componente da formu lação'. depressão respi ratória na ausôncln
Crianças: Administrar 75% da dose fígado li<· equipamento de ressuscit ação:'asma brônquica agu da ou g rave ou h1percapn1a, presença ou suspell Dde
ilr o paralít ico, d iarreia associada a colite pseudo membranosa.
588 ONCOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINI\ IN I f ll W1 'lf)ll
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercíal Via Dose I Posologia Diluição Nome Co mercial
Ajuste Rena l Out ros ajustes Gravidez Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Ajus te Rena l Outros ajustes Gr avidez Via Dose I Posologia Dilui ção Nom e Comerci al
CrCI ;;,20: nenhum ajuste de dose 15mg em 1OOml SF0,9% 1Smg diluído em Dormonid"; Dormire"' Mida-
é necessário. Insuficiência hepática e albumina sérica Contra-indicado no 11 I ndovenosa - EV
(4m l/h em BIC) 100rnl de SF0,9% dorm'"; Zol idam•
CrCI <20: uso não é recomendado. oo
<3,5 g/ dL: dose inicial máxima 1 mg/dia trimestre
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
l llpu sens ibilid ade ao tramado!, op ió ides, ou qualquer compon ente da formulação.
Flush lng (8% a 16%}; Tonturas ( 10% a 33%): cefaleia (4% a 32%); sonolência (7% a J.
estimulação do sistema nervoso central (7% a 14%); Insônia (2% a 11%); prurido (1 ••
a 12%); obstlpaçi\o (9% a 46%); n~useas ( 15% a 40%); vómitos (5% a 17%); xerosto,111
Tra ma do!
(3% a t 3%); dispepsia (1% a 13%); fraqueza (4% a 12%); hlpotensao; risco de conv\,, 1
em pacientes com limiar baixo ou usando outras drogas com este efeito: hipertonl
espastlcidade muscular.
REFERÊNCIA
NEUROLOGIA
596 ONCOLOGIA
Dr. João Kleber Mene zes I Dr. Marconi Cedro! Dr. Mat eus do Rosário I Dr. Raphael Sampaio I
Ora. Renata Ce rq ueira
Soli<itar sempre
I nograma. ureia,aeatinina, lla •, K'. c1·. M9"
E
+mf+ ) Cabeceira a O, O, ,ob CN A/mm se SpO, , 9l%
HGT de 4/4h 2acessos venosos periferlcos
A.ahar d11ponib11idade de TPA
1C decrânio semcontraste
Presença de hemorra9i,1?
SIM
Causa mortis mais comum do Brasil e principal causa de incapacidade e perda laborativa
(50% não retornam ao trabalho no 1° ano)
Maior mor talidade nos pacientes com HAS e FA (doença mitra l reumática)
16-23% morrem no 1° episódio
FATORES DE RISCO
• HIPERTENSÃO FATORES ATEROSCLERÓTICOS FIBRILAÇÃO ATRIAL
AIT Estenose carotldea DAC
Prótese valvar Homem negro >50 anos Cardiopatias
-
~ NÃO Cardíaca Arterial
EMBOLIA
Indeterminado
Outras
ANTHLAQUETARIO:
AAS 1e lez t1ombóllse, d.vMe ,,qua,dar24h para lmdo, 1e 11\0 fez, m,oa, 1111edlata111ente lOOmq vo hldla po, li dl,I e apól, manter lOOmg vo t,,,1,,
Clop1do91el · 751119, 01 comp1lmldo VOh/d1a
Artéria hipoflsária inferior
ESTATINA:
P,efern Atorv,111at1na 40·801119 VO1'1d1a ou RomvJslatina 20 40mq VOh/d1,1, ma1 pode ut1l~at a l1nvaitaMa 40mgl'OIIC/<llJ Artéria coroidal anterior
~. 1, •1 ra comun,cante posterior
Artéria talamoestrlada anterior
Artéria cerebelar superior
Artéri., talamoestriada posterior
Al9i>1itmoesprclfi<o da e1peôalidad~
Cont,ole pressórlco
Distúrbios de Coagulação?
-
--tll
.. Objetivar PAM <130mmHg e
PAS <lSOmmHg
60 2 NEUROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONOU1AS OE MEOICINA INTERNA 603
-
FH!fiiii:14jij:@IIM?z'IF ,! Aneurisma
Pode mi met izar um aneurisma sacular ou um fusiforme
Associação com trauma e com Displasia Fibromuscular
I d issecante
MSITIVA NEGATIVA Punção lombar Cha nce elevada de sangramento
Único tipo que é mais com um em homens
1° passo: ABCDE.
l • pauo: solicite ,aga emUTI I Conta<la, ou Regula, para Angio-TC ou
fleorocirurgiaiClassifique Hunt-Hes, e lishet ou (laassen. Angiografiacerebral
IIOSlflVA
----------.
50% dos casos apresent am síncope
• HEMORRAGIA SUBARACNÓIDEA ANEURISMÁTICA Alteração do nivel de conscl~nd a, náuseas, vômitos, d iplopia, fotofobia, déficits focais e convulsões
,, Aneurisma
sacular
São 3 tipos principa is: sacular, fusiforme e d issecante
Se associado c?m alongamento pronunciado: Do licoect asia - mais associado•, ff Artéria carótida interna
Pe rda progressiva da visao, epistaxe e dor orbital e facial
sintomas co mpressivos e com a circulação posterior intercavernosa
Manifestações cardiovasculares interessantes: alterações do segmento ST, ondas U, prolongamento de
.QT, arrit m ias supraventriculares e ventri culares. Elevação de troponinas (fator de mau prognóstico e de risco
para vasoespamo)
6 04 N EUROLOGfA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 605
GRAU I
l11ltl,1r anticonvu lsivant e
GRAUII Cefaleia moderada/forte ou paralisia do Ili par ,,pós o d iagnóst ico
GRAUIII (nl,1que + man ut enção)
Délicit leve,sono lêncja ou confvsâo mental
GRAU IV Estopor ou hemiparesia moderada/severa Glasgow7·12
GRAU V Coma o u postura de des~erebração Controle de dor
Glasgôw3-6
Profilaxia de LAMG
Profilaxia d e TVP
Suspei ta clínica = Tomografia de crânio sem contra st e {nas primeiras l 2h a sensibilidade é 100111.I
Suspeita forte com TC negativa= p unçâo lombar (após 24h a TC falha em quase 10% dos caso\)
Outros exames para solicitar: Hemograma, ECG, ureia, creatinina, Na+, K', c1· e Mg•·
Controle térm ico
Out ros
• COMPLICAÇÕES
Maior chance entre 1°·7° dia
GRAUII Lâminas verticais de sa ngra-
GRAU 2 Ili SSANGRAMENTO 30% dos casos q ue não são abordados precocemente
mento < lmm
Mortalidade ele 60%
GRAU Ili Coleções de sangue >3mm Mínima hemorragr·a com sar:igue no ve
ou lâminas > l mm GR/l:U3 Maior chance ent re o 3°· 14° dia
bilateralmente
GRAU IV H,emoventrículo GRAU4 Su rge um novo déficit ou ocorre a piora de um déficit ant erior
Hemorragia grande sem sang1a1e no
"Hemorragia grànde é a q ue completa VASOESPASMO Manter acompanhamen to rigoroso nesse período com Doppler t ranscran iano
cisterna o u fissura GRAUS Hem orragia grancje com sangue ho ven (positivo se vel.flu xo ;, 120cm/seg nos maiores vasos)
Terapia dos 3H: Hipertensão + Hemodi luição + Hipervolemia; somente ser realizada
se o ,,neurisma já sofreu intervenção
Pode ser comunican te (entre 2·6 semanas após hemorragia) ou não comunicante
(fase aguda)
HIDROCEFALIA
Pode-se ind icar DVE transitória
BULÁRIO DO CAPÍT'Ul
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Acidente Vascular Cerebral - AVCi e AVCh
I llpersensibil idade a Alteplase ou a qualquer componente da formu lação Qualquer hemorragia intracranl;i-
n., prévia, lesão vascular cerebral estrutural conhecida (por exem plo, MAV}, neoplasia ma ligna intracranla,1a
! u11hecida (primária ou metastática), AVC isquêmico dentro de 3 meses, salvo acidente vascu lar cerebral
hquêmico em até 3 horas, suspeita de d issecção aórtica, sa ngramento ativo ou diát ese hemorrágica (excl uí·
(1,1 menstruação), traumatismo craniano grave ou trau matismo facial nos últimos 3 meses.
608 NEUROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CO NDUTAS DE MEDICINA INTERNA 609
I HEPARINA NÃO FRACIONADA
(Anticoagulante - potenciador da antitrombina Ili)
I
!
Di luição Nome Come rcial lnicíar com 0,3-0,Smcg/kg/min; SOmg em 250ml se SGS%
pode ser titulada em 0,5mcg/ (concentração de 200mcg/
Nipride" ; Nitropress«;
Subcutânea - se 40mg, 01 vez ao dia Não d iluir Ctexane"; Versa" ; Enoxalow", r ndovenoso - EV kg/minem alguns min; mi) ou 1OOmg em 250m l
Nitropruss~
Cu tenox" ; Endocris" ; Heptro11 Máximo: lOmcg/Kg/m in (Menor SG5% (concentração de
Aju ste Renal toxicidade com 2mcg/Kg/min) 400mcg/m l)
Outros ajustes Gravidez
CrCI .:30 mL/minuto: nenhum ajuste especifico recomendado. Ajuste Renal Outros ajustes Gravi dez
CrCI <30 ml /minuto:
- profilaxia de TVP com 30mg, SC. uma vez po1dia. Não precisa Não existem e
Obesidade: consulta r indi· 1
- tratamento de TVP com 1mg/kg, SC. uma vez por dia. cação de dose específica B . ',.; CONTRAINDICAÇÕES . , ' , "
Hemodiálise: não foi aprovada pela FDA para uso em pacien-
tes dialíticos No t ratamento de hipertensão com pensatória (coarctação d e aorta, Shuntíng arteriovenoso); Disfunção
<,11díaca associada a redução da resistência vascular sistêmica (choque séptico); Atrofia congênita optica:
l',•cíente morímbundo requerendo ci rurgia de emergêncía;
Hipersensib ilidade à e~oxapari na, heparina, produtos de porco, ou a q ualquer com po nente da formula A1t
(induind? álcool benz1hco em frascos de doses múltiplas), trombocitopenia associada com um positivoç
teste 1n v1tro para ant icorpos ant i-plaquetas na presença de enoxaparina, hemorragia grave ativa.
610 NEUROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN1'ERN/\ 611
Nome Comercfnl
Endovenoso - EV Inicial: 8-12 mcg/min Solução padrão: 4mg em Hemitartarato de 11 0,,1 ~ 75 anos: 20 a 40mg/dia a noite.
drenalína&; Levoplwil U1,1I VO Não d iluir Clinfar•; Slnvax•; Yasllp"; Yastatll"
Manutenção: 2·4mcg/ min 240m l de SG5% > 75 anos: 5-1 Omg/d ia
Norepine,.
Ajuste Renal Aju ste Renal Outros ajuste s Grav i dez
Outros ajustes Gravidez
Não precisa Não existem Insuficiência hepática: não utilizar em hepatopatia em atividade
Idosos: inicíarcom dose mais baixa e aumentar gradualmente
t 1\ 1<30 mUminuto/1.73
Fraqueza ou elevação de CPK:
1111• rlose inicial Smg/dia D
Leve: suspender e reintroduzir em dose baixa ao normalizar. Se
1111111itorar com cautela recidivar, suspender.
Severa: Suspender imediatamente
Crestor3; Prenanc1•'
I CODEÍNA
(Opióide)
Rosuvas 4 ; Trezór•
Ajuste Rena l , . ' ·' , COMOUSAR '•ji",1.'· ·' ·"-1•' •I:,' ,,, ... 1 ,
t. ~ 1-
Outros ajustes Gravidez
- - ·-- J • • • "-" 1. • - j 1 1Í • ' • •
6 12 NEUROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 613
~ 1
..
LACTULOSE
(Opióide)
- -
~ ~,. .
,,,.
... co.MousAR : -~ ·· ·· L sw~ -r.: • _ __:'~---< _-
Via Dose I Posologia !D iluição Nome Comercial
I ndovenosa - EV 2µg/ kg/dose Não diluir Fenta nu•; Fent,mest.,
Não precisa
Outros ajustes
Gravidez
I MANITOL
(Diurético osmótico)
1
jCOMOUSAR/1:,1;:Jl;J·· 111
1 1
'J + '1 !T 1:.,; ·.,· 'i' •, ~11 ·/,.; ' •
Hipersensibilidade à fenitoína, outros hidantoinas ou I
lante ~e delavi rdina. IV: bradicardia sinusal, bloqu~io s~n~~~r(t~tm~onent~ da formulação; uso conco1111 Via Dose I Posologia Dil uição Nome Comercial
grau, sindrome de Adams-Stokes. ª ' oque,o cardraco de segundo e terceiro
Não diluir. lnfümdir em 3!i1 m in.
Endovenosa - EV Ataque: 0,25 a lg/Kg Manitdl•
Pode repefü de 6/óh o u 8/8h SN-
Não existem e
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, apnéia do sono, g lauGOr:na de ângulo fedhadlo, choque.
614 NEUROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICI NA INT6RiNA 615
MORFINA
(Opióide)
Corrigir a anticoagu lação excess iva com antagonistas de vitamina K ou out ras causas de um INR prolonga-
11.1 na ausência de hem orragia, exceto no prepa ro para um procedimento invasivo. Não deve ser utilizado
w mo terapia primária para um defeito de um fator de coag ulação específico quando concentrados do fator
C'ltâ disponível.
_:~:!~. .
•• , 1!· 1
1
:1 -.~.: ••• .~'.: -
Não precisa Não existem B
Via Dose I Poso logia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV Nao diluir ou Diluí.' J em Hipersens ibilidade ao propofol ou qualqu er com ponente da formulação; hipersensibilidade a ovos, prod u-
3·Smg Sml de água destilada Dormonid"
os derivados d e ovos, soja, ou p rodutos derivados d e soja.
Ajus t e Renal Outros ajustes Gravidez
Não precisa
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, apnéia do sono, glaucoma de angulo fechado, choque.
616 l~EUROLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUl'AS OE MEDICINA INTlílNA G1 f
Anemia (s16 %); hemorragia (4 % a 13 %); edema periférico (6%); confusão (2%);
VITAMINA K
n!susea (3%); hemorragia maior (<1 % a 4 %; inclui casos de intracranlana [até 0,8
(Vitamina Lipossolúvel)
% ], retroperit oneal ou hem orrag ia intra-ocular; incidência varia de acordo com a
Heparina de Bai xo indicação I população; equimoses (3%); trombocitopenia (1% a 2 %); aumento da
Peso Molecular ALT no soro (> 3 x nível superior de normalidade: 6 %); aumento de AST sérlca (>
- ··· · · :· •.·, ', .· cor1o'úsAT"1';
-,_~.,._.. . .,i ..h\li,,•
:.ii',:~~\~,"li':''{''•
~ ... ,! :
•·::,;,·;.i,::~.
,,j.._ ',J •
· Enoxaparina 3 x nlvel superio1de normalidade: 6 %); hematoma no local da injeção (9 %); he·
Via Dose I Posol ogia Diluição Nom e Comercial rnorrcig,a no local da Injeção (3 % a 5 %); dor no local de Injeção (2 %); hematúrla
(s2 %); febre {s8 %).
Off·label
Quebrar uma ampola e ofertar Dor no peito; ch oque hemorrágico; choque; trombose; va soespasmo (alérgica.
Oral- VO VO por 03 dias. Abandonar seu Não diluir possivel mente relacionada à trombose); calafrios; dor de cabeça; disestesia locaIs
uso caso não ocorra melhora do (pés); neuropatia periférica; úlcera dérmica (raramente relat ado com Injeções
tempo de protrombina (TP) Kanaklon•; Vlkatron•1 subcutâneas profundas; injeção intrarnuscular [não recomendado! está associad a
Vita K• a uma maior incidência deste efeito); eczema; placas entematosas (relatos de
Aplicar 5 a 1Omgfdla durante casos); eritema loca lizado (raram ent e rela1ado com injeções subcutâneas profun·
Diluir em 1Oml de SF0,9%
72h. Abandonar uso se nao das; injeção intramuscular (não recomenda do) está associada a uma maior lncl·
Endovenoso • EV e infundir em 15·30 min
houver melhora do TP dência deste efeito); necrose da pele; alopecia transitória; urticária; hemorragia
supra-renal; hipercalemia (supressão da síntese de aldosterona); hlperlipidemla
lntramuscular • IM 1Omg IM 3x/dia Não diluir
(rebote; com a descon tinuação); hemorragia ovário; consti pação; hematêmese;
Ajuste Rena l Outros ajust es Gravidez Hepar ina não melena; náuseas; vómitos; d1siunção erétil {ereção freqúent e ou persistente);
Fracionada hematú ria; equimose (Inexplicável); hemorrag ia gengival; hematoma (raramen·
Nao precisa
te relatado com injeções subcutâneas profundas; injeção intramuscular [não
recomendado) está associada a uma maior incidência deste efeito); hemorragia;
hemorragia pulmonar; púrpura; hemorragia retroperitoneal; trombocitopenia
(até 30%); trombocitopenia imunologicament e mediada (1-2%); aumento das
enzimas hepáticas; reações anafiláticas; reação de hipersensibilidade; irritação
• EFEITOS ADVERSOS .................................................... . . local e dor local (raramente rela tado com injeções subcutaneas profundas;
injeção intramuscular (não recomendado) está associada com uma alta incidência
Acidente Va scular Cerebral -AVCi e AVCh desses efeitos); osteoporose (efeito da terapêutica crônica); conj untivite alérgica;
lacrimejamento; asma; broncoespasmo (relatos de casos); eplstaxe: hemoptlse;
Nome Efeito
rinite; febre; resistência à heparina.
Arritmia; edema; hipotensao; t aquicardia (> 1%); agitação; edema cerebral; coma; Bradicardia; Flushlng; Hlpotens~o; Hipotensão ortost átlca; Edema periférico;
c~nfus~o; t ontura; fadiga; cefaleia; hipertermia; insônia; letargia; nervosismo; Nitroprussi ato de Sincope; Taquicardia; Ce faleia; Tontura; náusea; vômitos; Parestesi a; Fraqueza;
sindrome de Reye (> 1%); rash cut~neo; urtícária (> 1%); acidose metabólica· desi· só dio Dispneia; Faringite; Diaforese
dratação; h'.perglicen:iia; hipercalemia; h1pernatremia; hipoglicemia (> 1%); ~lcera
Acido acetitsa licílico gástrica (6% a 31% ); ulcera duodenal; dispepsia; gastrite; náuseas; vômitos(> 1%); Arritmias; bradicardia; Isquemia periférica (digital); ansiedade; cefaleia; necrose da
Noradrenalina pele; dispneia.
hemorragia ".6s-parto; gestação prolongada (>1%); anemia; discrasla sanguinea
C> 1%); hepatite; .hepatotoxicidade; elevação de transaminases (> 1%); azotemia; Náusea (4% a 6%); constipação (3 a 5%); mialgia (2 a 13%); artralgla (4 a 10%); au·
nefrite lnsterst,c,al aguda; necrose de papila renal (> 1%); asma, broncoespasmo mente CPK (3%); fraqueza (5%); cefaleia (6 a 9%); tonturas (4%); diabetes mellitus
Rosuvastatina
grave; d1spneia {> 1%). (3%); infecção trato urinário (7% a 8%); aumento de transaminases (s 2%).
Hipot~nsão (1·20%); Febre (1-10%); Man chas negras na pele (1%); hemorragia Cefaleia (3% a 7%); vertigem (5%); eczem a (5%); dor abdominal (7%); consti pa·
gastro1ntest1nal (5%); náusea (1· 10%); vômitos ( 1-10%); hemorragia genitou rínário ção (2% a 7%); gastrite (5%); náusea (5%); elevaç~o de transaminases (>3 x; 1%);
Alteplase
(4%); sa n_grmento no local da punção do cateter ( 15,3%, sec. infusão rápida da Sinvastatina aument o CPK (>3 x normal; 5%); mialgia (4%); Infecções de trato respiratório
med1caçao). superior (9%); bronquite (7%)
Diémeia (7~ a 14%); náusea (7%), dispepsia (6%); artralgia (9% a 12%); dor em
membros inferiores (9%); mialgia (4% a 8%); dor muscular (5%); espasmo muscular
Atorvast atina
(4% a 5%); nasofaringite (13%); choque hemorrâgico (2%); insônia (5%); diabetes
mellltus (6%); infecção trato urinário (7% a 8%); aumento de transaminases (s 2%).
Cl opidogret Pru rido; hemorragia gastrointestlnal (2%); hematoma; epistaxe.
Nome Efeito
Arritmias; ansiedade; insônia; palpitações; sonolência; desorientação; agitação;
Adrenalina
rubor Íélcial.
Hlpertermia; sede excessiva; taquicardia; palpitações; dellrium; cefaleia; turvaç 11 Dra. Ana Flávia I Dr. Ênio Lima / Dr. Ma rconi Cedro I Dr. Vitor Mascarenhas
Atropina
visual; sonolência; náuseas; vômitos; constipação
Náuseas; vômitos; palpitações; taquicardia; hipotensao ou hipertensão; dispn~I n.
Dopa mina
cefaleia.
Depressão respirarória; rigidez muscula r; bradicardia; náuseas; febre; convulsão;
Fentanil Expressão clíniGa decorrente de uma descarga anor~al e excessiva do tecido cerebral
hipotensão.
Crise epileptlca (risco de 5-10% na populaçao geral
Confusão mental; depressão respiratória; hipotensão; apneia; arritmias; náusea\
Midazolam Crise epilética decorrente de uma causa imediata identificada, (ex. distúrbio metabóll·
vômitos. Crise aguda co, intoxicação aguda, etc)
sintomática
2e 1 crises recorrendo no período de 24h.
REFERÊNCIA Crise isolada
Mudanças bruscas de comportamento que ~ _asse'?1~1ham a crises epilépticas, mas não
Crises não
estão associedas às alterações neurofisiolog1cas t1p1cas que caracterizam os ataques
1. Acute Treatment of Blood Pressu re Alter lschemic Stroke and lntracerebral Hemorrhage. Jordan. J. Oedrick et ai. epilépticas
epiléticos
2. Neurologic Clinics, Volume 33, lssue 2, 361 - 380 INES)
3. Update ln th e Management of Acute lschemic Stroke. Maldonado, Nelson J. er ai. Doença neurológica que se caracteriza pela ocorrência de crises espontâneas recorren·
4 . Criticai Care Clinics, Volume 30, lssue 4, 673 - 697 Epilepsia tes (e: 2) devido a uma desordem cerebral
5 lschemk Stroke: Emergencles and Management. Kelley, Roger E. et ai.
6. Neu rologic Clinics, Volume 30, lssue 1, 187 - 210. 2012. UptoDate;
Slatu~
7. lntra<ranial Hemorrhage: Diagnosis and Management. Freeman, Willidm Oavld et ai;
5mln COIIYIJlslcna!ldo cu 2canvuls6es sem me nora enll'e elas
8 . Neurologic Clinics. Volume 30, lssue 1, 211 · 240. 2 012;
9. Guidelines for the Management of Spontaneous lntracerebral Hemorrhage: A Guldeline for Healthcare Professionals Fro111
the American Heart Association{Amerieon Stroke Association;
1O. J. CIJude Hcmphlll 111. Steven M. Greenberg, Craig S. Anderson, Kyra Secker, Bernard R. Bendok, Mary Cushman, Gordon I
Fung, Joshua N. Goldsteln, R. Loch Macdonald, Pamela H. Mitchell. Phlllip A. Scott, Magdy H. Selim, and Daniel Woo Strokr
2015; Se ª'"so ind lsponlvel: Dlazepam
11. Bradley Neurologlc Di~ase: Vascular Diseases of the Nervous System ln tracranial Aneurysms and Subarachnoid Hemor lOmg IM se >40Kg ou 5mg
rhage. SatoshiTateshima, Gary Duckwiler; IM se peso rntro 13·40Kg / Opção:
M1dazol,m 20mg via retal
12. Trea tment o ( aneurysmal subarachnoid hemorrhage;Authors Section Editor: Robert J Singer, MO Jose Biller, MO, FACP.
FAAN, FAHA Chnstopher S Ogilvy, MO; Guy Rordorf, MD;
13. Aneurysmal Subarachnold Hemorrhag e. Jose 1. Suarez. M.0, RobcrtW. Tarr, M.O, and Warren R. Selman, M.D.; NEJM;
14. Aneurysmal Subarachno,d Hemorrhage • Stanlles D'Souza, MBBS. FRCA. FCARCSI July 2015;
15. Nonaneu rysmal suba rachnord hemonhage. Author Sernon Editor Deputy Editor. Farhan Siddlq, MO.
Fenitolna: quanto maior a dose e maior velocidade de lnf ~ Quadro de íebre, rigidez de nuca, confusão e convulsões: podem indicar meningite, encefalite herpética,
por isso sempre manejar a taxa de infusão de aco d us o maior a chance de arritmias ca rdíacas e nlpotensftu
r o com es.ses efeitos. Há um risco de piora r a convulsão cauio1l1
meningoenceíalite tuberculosa ou fúngica
porcoca1na
História de TCE
Acido valprólco pode cursar com Encefalopatia Hlpera monémica. sendo um diferencial difícil em relação ao
status-pós·lctal Distúrbios metabólicos : hlpo/hipergllcemia; distúrbio eletrolitico: hipoxla.
Propofol idealmente só deve ser utilizado por má . d • História de tent ativa de suicídio com ingestão de tóxicos: antidepressivos; lítio; teofilina; anticollnérgicos;
do Propofol (acidose meta~;.º e 48h e~ lt us~o contfnua, pelo risco da Sínd. de lnfus6c,
ica severa, 15 unçao card1aca e renal) organofosforados
Doença ou lesão neurológica prévia: AVCi; AVCh; neuroclst\cercose; neu roclrurg·a prévia
Lesões neurológicas agudas: hemorragia subaracnóldea; hemorragia intraparenquimatosa; metástase
tumor ai pa ra SNC ou tumor primaria
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES DO SEGUIMENTO
História d e etilismo Importante, crónico, com redução ou ausência da ingesta nas últimas horas
Status pos-1ctal: a maioria dos casos recupera a consciência em 10·20min; quando mais demo 1 1
por conta de sedação exagerada ou status-não convulsivo rac o. gera mente,.
PARCIAIS
Vi a
Apresentação - ampolas de 250mg em Sml
H1p_ersens1bilidade ª.º Ácído_Valp r~íco,. di"."31Pr?ato, derivados ou qualquer outro componente da formu-
laçao, doença hepát~ca ou d1sfunçao s1gn1ficat1va, desordens do ciclo da ureia, doenças m itocondriais
ca usadas por m utaçao na DNA polimera se gama. ,..
FENOBARBITAL
;! (Anticonvulsivante)
Apresentação - ampolas de 200mg em 1m i e 200mg em 2ml
.
r1111e1~··•• IIL~•l•J
~ iperse~si~il!dade aos _componentes da fórmula, glaucoma de ângulo fechado, miasteni<l gravis, lnsuficlOr,
eia respiratona grave. sind rome d a apneia do sono.
624 NEUROLOGIA
YELLOWSOOK: FLUXOS E COMOUTAS DE MI CICl l~A lt 111 RNA I t.'J',
MIDAZOLAM
(Benzodiazepínico)
• EFEITOS ADVERSOS
----------------------..
Via Dose I Posologia
COMO USAR
13. Beghi E. Gatti G. Tonlni C, et ai. AdJunctive therapy versus al ternat ive rnonotherapy ln patients w it h partial epilepsy folll11u
on a single drug: a m ul ticentre, randomised, pragma tic controlled triai. Epilepsy Res 2003; 57:J.
14. Deckers CL, HeksterYA, Keyser A, et ai. M onctherapy versus polytherapy for epilepsy: a mult lcenter doubl e-blind randon,1
zed study. Epilepsia 2001 ; 42:1387.
15. Haag A, Strzelczyk A, Bauer 5, et ai. Quality of life and employrnent status are correlated with ant iepileptic monotherJilY
versus polytherapy and not with use of "newer" versus "classíc" drugs: results of the "Compliant 2006" survey in 907
patients. Epilepsy Behav 201 0; 19:618.
16. Costa J, Farelelra F, Ascenção R, et ai. Clinicai comparabilit y of the new antlepileptic d rugs in refractory partia! epilepsy: ~
system at ic review and meta-analysi s. Epilep~ia 2011; 52:1280.
17. Zacca ra G, Almas M, Pitrnan V, et ai. Efficacy and safety of pregaballn versus levetiracetam as adjunctive t herapy in pa t1~111
w it h partia! seizures: a randomized, double· blind, noninferioritytrial. Epilepsia 2014; 55 :1048.
PSIQUIATRIA
628 NEUROLOGIA
•. PSIQUIATRIA
AP TIPICO?
Pode ser associado no momento de mania, mas deve ser retirado
Consulla com Psiquiatria e considerar ECT assim que a fase mania termina1.
~ssociar
I AVALIAÇÃO INICIAL
História clínica e
psiquátrica Laboratório obrigatório: Hemograma, TSH, T4L, Vitamina 81 2, VDRL,
bioquímica básica (ureia, creatin ina, Na•. K+, CI·, Mg' • e Ca" ), EAS (avaliar
Exame ffsico e mental abuso de substâncias); TP e rfPa
Checar uso de corticoides
Alternânda ent re depressão e mania no mesmo dia, ao mesmo Eempo. Esses pacientes possuem
MISTO
li maior risco de suicldio
A Cl ín ica de man ia com duração mínima de 4 dias consecutivos presente quase t odos os dias na
m11ior parte do dia ~ DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS DO TRANSTORNO BIPOLAR
632 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK : FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN 11 lmA ll II
EFEITOS ADY~RSOS DAS PRINCIPAIS DROGAS DO TRANSTORNO BIPOLAR
DROGA -
1
-
EFEITOS ADVERSOS
car b ona t o d e L1t10 Trem or, boca seca, falência renal ou de tireoide
Ácido Valpróico Sedação, náusea, ganho de peso, irreg ularidade menstrual, falência pancreática ou
hepática, edema periférico, alopécia e mielotoxicidade
Olanzapina Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Sedação e ganho de peso
Quetiapina Inicial: 400 mg/ dia dividido em 2 doses
Sedação e ganho de peso
Oral Dose máxima: 1600 mg/dia Não diluir Tegretol"
Risperidona Sed ação e hiperprolactinemia Aumento de 200 mg/dia
Q . _ _ _ _ _ __
BULÁRIO DO CAPÍTULO
Hipersensibilidade ao Lítio ou qualquer componente da formu lação; Doença renal ou cardiovascular gr,wo;
Desidratação; Depleçào de sódio.
634 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN IH ~N/\
OLANZAPINA
(Classe)
Apresentação - Comprimidos de 2,Smg, Smg, lOmg; Frasco-ampola: 1Omg
Ajuste Renal Outros aju stes Gravidez Na insuficiência hepática não há ajuste de dose estabelecido,
Não precisa exceto q uando usado em com binação com Fluoxetina, a dose de e
Olanzapina inicial deve ser limitada a 2,5 a Smg/dia
Hipe rsensibilidade ao Fenotiazina; Coma; Uso concomitante com depressores do SNC Hipersensibilid ade à o lanzapina ou a qualquer componente da form ulação.
Hipersen si bilidad e (rash, angioedema, prurido ex tenso, urticária aguda, úlcera de mucosa) à Lamot riglna Não precisa
Comprimido de liberação prolongada: in iciar com 2Smg/ e
dia, aumentando em 25 a 50mg/ dia por d ia
o u qualquer com ponente da composição.
Comprimido de liberação lenta: iniciar com SOmg/dia,
aumentando em SOmg/dia por dia
• Nome Efeito
Cefaleia (3%a 31%); Sonolência (2% a 30%); Tontura (1% a 25%); Insônia (1%
a 15%); Dor (1%a 11%); Nervosismo (< 11 %); Alopecic1 (1% a 24%); Nóusco (3%
a 48%); Vômito (1 % a 27%); Dispepsia (7% a 23 %); Dor abdom inal ( 1% a '3%);
Ácido Valprói co Diarreia (< 23%); Anorexia (1% a 12%); Trombocitopenia (1 % a 27%). lnfc:>cç,10
(<20%); Tremor (<57%); Fraqueza(< 27%); Diplopia (1% a 16%); Aumen10 de l\l l
Dose inicial: 2 a 3 mg lx/dia eAST (1%a 5%).
Risperdal•; Risperl
Oral - VO Au mentar 1 mg dia a cada 24h, se necessá rio. Não diluir Hipertensão (3%); Tontura (44%); Sonolência (32%); Cefaleia (22%); l\laxl,J (15%),
don•; Ripevil~; Zargu1
6
Dose: 1 a mg/dia Distúrbio na fala (6%); Anormalidades no pensamento (2%); Parestesla (2%),
Carbamazepina Prurido (8%); Rash cutâ neo (7%); Náusea (29%); Vômito {18%); Consllpaç~o ( 10%);
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidei
Xerostomia (8%); Fraqueza {8%); Tremor (3%); Visão borrada (6%) .
CICr<30m l/min: Chlld -Pugh C: 0,Smg, 2 vezes ao d ia, com Hipotireoidismo (14%); Confusão; Sedação; Perda de consciência; Desmaio;
Inicial: O,Smg, 2 vezes ao dia, com incremen- titulação lenta, em increm entes de não mais e Taquicardia ou Bradicardia; Poliúria; Polidpsia; Pulso irregular; Rigidez em braços
tos d e não mais do que O,Smg. 2 vezes ao dia d o que 0,5mg, 2 vezes ao d ia c arbonato de Lítio e pernas; Ganho ou perda de peso; Ca nsaço ou fraqueza incomun s; Di;:1betes
1111111
Hipersensibilidade à risperidona, paliperidona ou qualquer componente da formulaçao.
insi pidus; Diminuição do dearance de creatinina.
{Frequencia n:!o definida) Anormalidade no ECG; Hipotensão ortostática;
Taquicardia; Tontura; Sonolência; Convulsão; Slndrome neuroléptica maligna;
Clorpromazina Amenorreia; Glnecomastia; Hiperglicemia; Hipoglicemia; Constipação; Náusea;
Xerostomia; Agranulocitose; Icterícia.
Náusea (7%a 14%); Dor torácica {5%); Edema periférico (2% a 5%); Edema {1% a
5%); Insônia (5% a 10%); Sonolência (9%); Fadiga (8%); Tontura (T%); Ataxia (2%
a 7%); Ansiedade (5%); Dor (5%); Irritabilidade (2% a 5%); ldeação suicida (2%
a 5%); Sonhos anorma is (1% a 5%); Anormalidade no pensamento (1% a 5%);
Agi tação (1% a 5%); Amnésia (1 % a 5%); Depressão (1% a 5%); Dispraxla (1% a
5%); Labilidade emocional (1%a 5%); Hipoestesia (1% a 5%); Migrânia (1%a 5%);
Hiperreflexia (2% a 5%); Híporreflexla (2% a 5%); Confu~o (1%}; Parestesia (>1%);
Dose I Posologia Dil uição Nome Comercial Lamot ri gina Rash cutâneo {7%); Dermatite (2% a 5%): Diaforese (2% a 5%); Xeroderma {2%
Inicial: 40 mg 2x/dia a 5%); Dismenorreia (5% a 7%); Perda de peso (5%); Ganho de peso (1 % a 5%);
Aumenta r para 60 ou 80 mg 2x/dia no Vômito (5% a 9%); Dispepsia (7%); Dor abdom inal (6%); Xerostomia (2% a 6%);
Oral Não diluir Geodon• Co nstipação (5%); Ano rexia (2% a 5%); Úlcera p éptica (2% a 5%); Flatulência (1%
segundo d ia.
Dose us ual: 40 a 80 mg 2x/d ia. a 5%); Aumento da libido (2% a 5%); Aumento na frequência urinária (1% a 5%);
Hemorragia retal (2% a 5%); Infecção (5%); Dorsa lgia (8%); Fraqueza (2% a 5%);
Ajuste Renal Outros ajust es Gravidez Artralgia (1% a 5%); Mialgia (1% a 5%); Dor no pescoço (1% a 5%); Nlstagmo (2% a
5%); Distú rbio visual (2% a 5%}; Febre (1% a 5%).
Não precisa Não exist em e
640 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICI NA IN I ERNfl I Gll l
Sono lência (8%a 31%}; Reação extrapiramidal (1% a 31%); Cefoleia (5% a 18%);
> 10%: Sistema nervoso central: Sedação (cria nças de 12% a 63%; adultos de 511,
Ziprasi dona Tontura (3% a 16%).
11%); síndrome parkinson iana-like (crianças de 6% a 62%; adultos de 8% a 25%),
sonolência (ad ultos 5% a 41%; crianças de 4% a 11 %); insôn ia (s 32o/o), fadiga
(crianças de 18% a 31%; adultos de 1% a 9%); dor de cabeça (12%a 21%); ansle
d ade {s8% a 16%); tonturas (3% a 16%); sarrvação (cria nças de 12%; ad ultos <4% REF ERÊNCIA
acatisia (5% a 11%); Endócrinas e metabólicas: Ganho d e peso ('2'7% kg aumento
da li nha de base: crianças de 8% a 33%; adu ltos de 4% a 21 %); Gastrointestinal~ OOBOW. v.. SHELTON R. e. Bipolar di>order in adults: Trealing major depre,sion with ant1dcp1e$~c111h Uptod,11(', ~,·pl, •111
I
Aumento d o apetite (crianças d e 4% a 44%; adultos 4%); vômitos (crianças de tier, 2015.
l 0% para 20%; adul tos <4%); obstipação (5% a 17%); dor abdominal (crianças EQU PE SJT. Clínica Médica - Psiquiatria. São Paulo: SJT Editora. 2015. 15' edl~ão.
de 6% a 16% adultos; <4%); náusea (5% a 16%); Genito·urinárias: incontinência I GEDDES J. R MIKLOWITZ D.J. Trea1men1of bipolar dlsorder.The Lancet, vol. 381. May, 2013.
urinária (crianças 16%; adultos <4%); Neuromusculares e esqueléticas: Tremor . ' "
., JESUS J., RAZZOUK O., PER
es M. F, DEL PORTO J. R., SCHOR N. Gula de Psiquiatria - série de medlcln~ Jmbulillotl,111• ho·,p•
(adultos s 24%; crianças ,;11%); Doenças respiratórias: nasofaringite (crianças alar. Câmara brasíleira do hvro, Barueri, SP. 2005. .
19%; adultos s4%), tosse (crianças s 17%; adu ltos s 4%); rinorréia (crianças 12%; POST R. M. Bipolar dlsorder ln adults: Chooslng maintenance treatment. Uptodate. September, 201 ~.
adultos <4%); Diversos: feb re (crianças 16%; adultos de 1% a 2%).
1
, STOVALL J. Bipo ar dlsorder n adults: Pharmacotherapy for acute mania and hypomênia Uptodate, Septembe, , 701~
1% a 10%: Cardiovascular: bradicardia (<4%); bloqueio de ramo (<4%); dor na TRISHA s.. COSGROVEV.E. Bipolar dlsorder ln adults: A.ssessment anel diagnosis. Uptodatc, Scptembcr 2015.
região glútea (<4%); dor no peito (<4%); alterações no ECG (<4%); edema facial íRISHA s .. COSGROVEv. E. Bipol<lr disorcler in aduhs: Clinica i reatures. Uptodate. September, 2015.
II
(<4%); primeiro bloco grau atrioventricular (<4%); hipotensão (<4%); hipoten
·• Yatham l . N., Kennedy S. H • Pan'kh S, v., Sch affer A., Beaulieu S.. Aida M. Canadian Network for Mood and Anx1ety hNl
são ortostática (<4%}; palpitações (<4%); parestesia ( <4%); prolongamento do menis (CANMAT) and lnternatlonal Society for Bipolar Dlsorders (ISBD) collaborative update of CANMAT guldell,wi lo, 111,,
Interva lo QT no ECG (<4%); taq uicardia (adultos <4%; crianças <1%); hipertenstl(,
management oi patients wi1h bipolar disorder: update 2013.
(s 3%); edema periférico (s3%); síncope (1% a 2%); Sistema nervoso central: d iste
nia (2% a 6%); marcha anormal (4%); d or (1% a 4%); diminuição da capacidade (1,
concentração (s4%); ag itação (<4%); ataxia (<4%); depressão (<4%); d istú rbios do
sono (<4%); queda (<4%): letargia (<4%); mal-esta r (<4%); nervosismo (<4%); to1,
t ura ortostática (<4 %); apreensão (<4%); d iscinesia ta rd ia (<4%); vertigem (<4%);
Risperidona h ipoestesia (:s:2%); Dermatológica: erupção cutân ea (<4% a 8%); o eczema (<4%)
p rurido { <4%}; esclerose de pele (<4%); xerodermia (s3%); acne vulgar (<1% de
2%); Endócrinos e metabóllcos: au mento da sede (crianças s 7%; adultos < 1%);
perda de peso (:s:4%); amenorréia (4%); diminuição da libido ( <4%); galactorréla
(<4%); ginecomastia (< 4%); hipergl icemia (<4%); h iperprolactinernia (<4%);
aumento da gama-g lu tam il transferase {<4%); oligomenorreia (<4%); Gastrin·
testinal: Xerostomia (s7% a 10%); dispepsia (3%a 10%); sialorreia (1% a 10%);
diarreia (<4% a 8%); diminuição do apetite (:.6%); anorexia (<4%); gastrite (<4%),
gastroenterlte (<4%); dor de dente (s3%); Genitourinary: menstruação (s4%);
cistite (<4%); d istúrbio ejaculatório (<4%); a disfunção eréct il (<4%); glicosúria
{<4%); menstruações irreg ulares (<4%); mastafgia ( < 4%); d isfunção sexual (<4%),
infecção do trato urinário (<4%); Hematológicas e oncológicas: anemia (<4%);
neutropenia (<4%); Hepática: aumento d a ALT no soro [<4%); aumento de AST
sé rica (<4%); Infecção: Infecção (<4%); g ripe (<4%); infecçfo focalizada (<4%);
abcesso subcutâneo (<4%); Infecção virai (<4%); Local: endurecimento no sítio da
injeção [ <4%); a reaçao no local de injeção (<4%); dor no local de injeção (<4%);
Inchaço no local da injeção (<4%); Neuromusculares e esqueléticas: dor Llmb
(2% a 6%); discinesia (adultos s 6%; crianças < 1%); do r nas costas (S4%); artralgil1
(2% a 4%); postura anorma l (<4%); acinesia (<4%); hlpocinesia; (<4%); dor no
peito m úsculo-esquelético (<4%); mialgia (<4%); dor de garganta (<4%); fraquez 1 1
(<4%); o aumento da creatina fosfoquinase (s2%); Ocular: visão turva (2% a 7%), 1
conj untivite (<4%); diminuição da acuidade visual (<4%); Otológico: Otalgia (s4
%}; infecção ótica (<4%); Respiratório: Congestão nasal (s6 % a 1O%); dor fari n·
gofarfngeo (3 % a 10 %); ri nite (< 4 % a 9 %); infecção do trato respiratório (s6 % 11 1
8 %); bro nquite{< 4 %); d ispneia (< 4%); sin tomas gripa is(< 4%); fari ngite(< 4%),
pneumonia (<4%); sinusite ( < 4 %); epistaxe (s2 %); congestão nasal (S:2 %).
• CONCEITO INICIAL
Desorganização de diversos processos mentais com envolvimento crônico e recorrente de psicose
Presença dos sintomas+ prejuízo social ou ocupacional por ~6 meses sem outra etiologia possível
Início geralmente r1a adolescência/idade adulta
Co,idutas esttanhas
I
Nos episódios de agitação aguda, antipsicóticos injet áveis (IM ou EV) podem ser utilizados
A Delírio
Comportamento amplamente desorganizado ou catatônico p. osta inadequada mesmo já tentado 2 opções ..· Iniciar Cloz~pina 4.00-900mg/dla - única medicação
Aluei nações
de antipsicótícos sendo um atípico que tem efeito anti-suicida
. . ,.. .
Discurso desorganizado Sintomas negativos (ex.avalia) IMPORTANTE: nunca associar antipsicóticos, pelo risco aumentado de Torsades de points
B
1:>lsfunção sócio-ocl:Jpaclonal
e ;;e6 meses com sin;;ils prodrômicos ou residuais, ir:iolulndo pelo menos um mês com os sintom
c!:ítados acima I EXEMPLOS DAS MEDICAÇÕES NA ESQUIZOFRENIA
D Excluir transtornocesquizoafetivo e transtorno de humor c:omo causa da p.sicose . :. TÍPICOS DE ALTA POTÊNCIA- bom para agitação psicomotora
E Exclui~ uso de substâncias ou condição rn:édica orgânica
Rísperidona 4-Smg/dia
Sffili,, HJV, Tuberculose, enc:efalite por Herpes, Le\Jcoem:efalopatla mu •
Infecções progressiva (LEMP), Neurotoxoplasmose, Deficiência de vitamina Bl 2 e SfoQ Olanzapina 5-30mg/dia
deWernicke Quetiapina 400mg a l g/dia d ividido em 2 doses
Tumores Ptincipalmenteos linfomas Clozapina 400-900mg/dia
Medicações CortíGoides, cefepime-
•
Doenças e distúrbios Doen,a de Wilson, Insuficiência renal, 1nsuficiência hepática, hiponatr~mrii;:
metabólicos calcemia e hipoglicemla EFEITOS ADVERSOS DAS PRINCIPAIS MEDICAÇÕES EM PSIQUIATRIA
Endocrinopatias Hiper/l!iipotireoidismo, Pskose de HashimotG>, feoG'romocitoma Sede, poliu ria, t remores, ganho de peso, sono lência, náuseas, hipotireoidismo,
Auto-imunes Lítio
LES, colagehoseas, Doença de Behçet DM insipídus e diarréia
Intoxicações por Náuseas, vômitos, d iarréia, hepatotoxicidade, tremores, leucopenia e plaqueto-
Metais pesados Chumbo, cobre, flúG>r, fósforo, lodo, manganês e mercúrio Valproato
penia, alopecia, aumen to do apetite, ganho de peso, edema.
Antipsicótkos Sintomas extrapirami dais e acatisia
Anti psicoticos Aumento do colesterol e Glicemia, ganho de peso, sin tomas ext ra piramidais,
TRATAMENTO DA ESQUIZOFRENIA atíp icos lemb rar do risco d e agranulocitose da Clozapina (suspender caso neut ropenia)
Conceito básico: Antipsicóticos i Estratégia psicossocial
•
TÍPICOS ATÍPICOS
Bom para aliviar sintomas positivos AGITAÇÃO PSICOMOTORA
Inibição dopam inérgica
Em doses altas, pioram sintomas negativos Haloperidol Smg EV/IM no momento
Inibidores de receptores dopaminérgicos do sistema Ação Serotoninérgica Contenção física + ambiente tra~qu\1~ + "preparação2:1 de Haloperidol
límbico (receptores 02) Transtorno psiquiátrico IM + Prometazina IM" -> máximo de 40mg de haloperidol {Smg/amp)
agressivo com 40min entre ·as reavaliações e máximo de 1OOmg de prometazina
Iniciar com dose baixa de antipsicótico atipico e aumentar gradualmente (a cada 5 dias) . (SOmg/amp)
Podem demorar de 3-8 semanas para produzir efeitos, após esse período na ausência de qualquer melhor,,
outro antipsicótico deve ser utilizado
Manter a medicação por toda a vida
Continu• ,
64 6 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICI NA INTERNA 647
- ·------------------- BULÁRIO DO CAPÍTULO
Hip7drsensi~ilidade ªº.
Lítio ou qualquer componente da formulação; Doença renal ou cardiovascu lar grave·
Des1 rat açao; Depleçao de sód io. • Hipersensibilidade~ flufenazlna ou a qualquer componen te da formulação (reatividade cruzada entre as feno·
tiazinas podem ocorrer); depressão do SNC; coma; dano cerebral subcortical; em pacientes que recebem doses
elevadas de hipnóticos; discrasias sanguíneas; doença hepá tica.
648 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS ECONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 1 64 9
Via Dose / Posolog ia Di luição Nome Comer cia l
Diluição Nome Comercial
Dose inicial: 0,5 a 2mg/dia Esquizofrenia: 5 a 1Omg/dia, 01 vez ao dia.
Oral Dose de manutenção: 1• 1Smg/dia (máximo: Haldol'"; Haloper•: Idosos: Iniciar com 2,Smg/dia
Não diluir
·, OOmg/d ia) Loperidol*
Distúrbio bipolar:
Agitação aguda: 2 a Smg/dose, IM, a cada 4-Bh, Dose inicial: 5· lOmg/d ia Zyprexa" ; Expo llci •;
Ora l Não diluir
conforme necessário. Dose habitual: 10· 1Smg/dia, 01 vez ao d ia Lanzamed'"; Olazofren•
Máximo: 1Omg/dose. Dose máxima: 30mg/d ia
Crise psicótica ou maníaca aguda grave: 2-Smg/
dose, a cada 4-8h, IM, até controlar os sintomas Mania: 10-1Smg/dia, com progressão para 20-
lntramuscular Dose habitual: 1Omg/dia Haldol" ; Haldol 25mg/ dia, se necessário.
Não diluir
Esquizofren ia crônica: é preferível usar a apre - Deca"
sentação decanoato por via IM, numa dose de Ag itaçào psicomotora:dose inicial de 10mg/
10 a 20 vezes a dose norma l diária (cerca de 50- lnt ramuscular dia, com possibi lidade de repetir 2x a cada 2 Náo d iluir Zyp rexa•
150mg/d ia), a cada 21-28 dias. horas (máximo: 30mg/dia)
Iniciar com dose d e 12,S a 2Smg.
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Agitação aguda:
Lento (1 mg/ min) sob mon itorização eletrocardio- Na insufi ciência hepática não há ajuste de dose estabe lecido,
Venosa gráfica continu a Bolus: d iluir em Não precisa exceto quando usado em comb inação com fluoxetina, a dose de e
Haldol• olanzapina inicial deve ser limitada a 2,5 a Smg/dia
Ataque: 2,5-Smg Sm l de água
Manutenção: 2,5·5mg, 8/Bh, 6/6h ou 4/4h destilada
lntramuscu lar Agitação psicomotora: 100mg/dia Não diluir Fenergan•; Pamerga n•; Promeclo.,
650 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E COND\JTAS DE MEDICINA INTERNA ú!,1
QUETIAPINA
(Antipsicótico)
r...._......
.~ ...
e. .~ , ,:-
Al~,. . 1' :,
.•
Doença hepática: Dose inicial: 25mg, 15/1 S dias, com possibilidade de aumento Risperdal consta•
Intramuscular Não diluir
Comprimido de liberação p rolongada: iniciar co m 25mg/dia, para 37.S·SOmg/dose.
Nao precisa aumentando em 25 a SOmg/dia por dia. e Ajuste Rena l Outros aju stes Gravidez
Comprimido de liberação lenta: iniciar com 50mg/dia, aumen·
tando em 50mg/dia por dia. Child-Puch A o., 8: não há aj ustes estabe·
Oral:
Cl( r;;,, 30ml/min: nao há aj ustes estabelecidos. lecidos.
CICr<30ml/min: inicial: O,Smg, 2 vezes ao dia, Child-Pugh C: 0,5mg, 2 vezes ao dia, com
Hipersensibilidade à quetiapina ou a qualquer componente da form ulação. com incrementes de não mais do que O,Smg, t itulação lenta, em incrementas de não
2 vezes ao dia. mais do que 0,Smg, 2 vezes ao dia
IM: IM:
c
Iniciar com a dose oral. lnicíar com a dose oral.
Se tolerado, começar com 25mg a cada 2 Se tolerado, começar com 25mg a cada 2
semanas. Uma dose IM inicial de 12,Smg pode semanas. Uma dose IM inicial de 12,Smg
também ser considerada. pode também ser considerada.
1. CAMPBELL E. e. CAROFF S. N., MANN S. C. Treatment of cooccurringschizophrenia and substance use disorder. Uptoáat••
September, 2015.
2. EQUIPE SJT. Clinica Médica - Psiquiatria. São Paulo: SJT Editora, 2015. 15• edição.
3. FISCHER B. A., BUCHANAN R. W. Schizophrenia: Clinicai manlfestations, course, assessment, and dlagnosis. Uptodate.
September, 20 15.
4. JESUSJ.. RAZZOUK D., PERES M. F., DELPORTO J. R., SCHOR N. Guia de Psiquiatria - série de medicina ambulatorial e hOlfil Dr. José de So usa Neto/ Dr. Lu cas Freit as I Dra. Viviane Andrade
talêf. Câmara brasileira do livro, Barueri, SP. 2005.
5. KANE J., KISHIMOTO T., CORRELL C. U. Treal ment resistant Schizophrenia. Upto date. September, 2015.
6. SIRIS S. G., BRAGA R. J. Oepression in schizophrenia. Uptodate, September, 20 15.
7. 5TROUP T.S., MARDER S. Pharmacotherapy for schizophrenia: Acute and maintenance phase treatment. Uptodate. Sep • . CONCEITOS INICIAIS
tember, 2015. Pelo menos um episód io depressivo maior e sem história de mania o u hipomania
Ep isódio depressivo maior: 2: 2 semanas com cinco dos seguintes sintomas (h umor deprimido, anedonia,
nsônia ou hipersonia, alterações d o apetite ou peso, retardo ou agitação psicomotora, sensação de baixa
energia, falta de concentração, pensamentos de inutilidade ou culpa, pensamentos recorrentes sobre
morte o u su icíd io)
Os sintomas causam prejuízo psicossocial e não são resultado s de ca usa orgânica
Considerações Importantes: o luto não exclui o d iagnóstico de episódio dep ressivo ma io r; 80% que
recebem o t ratamento terão recorrência do q uadro; a duração média de um episód io é d e 16-20 semanas,
porém 12% dos pacientes têm curso crónico sem remissão dos si ntomas
• Fundamentais
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICO DE EPISÓDIO DEPRESSIVO - CID 10
Humor- deprimido
Perda de inteíe,se
Fatigabilidade
Goncentrasão e atenção reduzidas
Autoestima e autoconfiança reduzidas
Ideias de culpa e inutilidade
Acessóri os
Visões desolada, e pessim istas do fut uro
Sono pertul;)ador
Apetite diminuído
tpisódio leve: 2 fund amentais e 2 acessório I Episódio moderado: 2 fundamentais e 3/4 acessórios I Episó·
<fio grave: 3 sintomas fundament ais e >4 acessó rios
• AVALIAÇÃO INICIAL
Pesquisar sintomas d e depressão e histórico fami liar de doença s psiquiátricas
Questionar medicamentos em uso
Avaliação laboratorial sempre q ue início recente, quadro grave ou refratário (hemograma, w eia, creatinin,1,
TSH, P-hCG sérico em mulheres, outros a depend er do contexto clinico)
Cont llwo •
658 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INWl~NA
f MONITORIZAÇÃO DO TRATAMENTO
Resposta adeq uada é melhora d e 50% d os sintomas
Avaliar risco de suicídio Remissão é pont uação igual ou menor que o ponto de corte para o intervalo normal em uma escala de
classificação de depressão (Escala de Hamilton ou de Montgomery· Asberg)
-- -.
AVALIANDO O RISCO DE SUICÍDIO (4P) Diagnó st ico incorreto (d oença médica ou psiq uiátrica concorrente)
Plano Avaliar a presença de um plano d e suicídio (mét od o, lugar e tempo) Baixa adesão ao tratamento
Preparaç ões Estão sendo feitas preparações? (guardando medicações, adquirindo cordas, armas Longa duração da doença
ou substâncias tóxicas); estes instrumentos estão d isponíveis para o paciente ? Dificuldades sociais crônicas e eventos de vida persistent es
Prévias Houve tentativa prévias de suicídio ?Como o fato ocorreu? Porq ue não conseguiu Episód io grave ou com sintomas ps icóticos
completar a tentativa? (motivos da desistência, ajuda externa)
D istim ia e transto rno de persona lidade grave
Propósito Qual é a força da i ntenção de realizar pensamentos e planos suicidas, incluindo a
ca pacidade de controla a impulsividade?
Pouca ou nenhuma agressividade Caract erísticas psk6ticas {d.elírios e/ou aludnaçoe Liberação imediata
Dose inicial: 100 mg 2x/dia. Após 3 dias, pode aumentar
Sem ideaçào suicida ou homicida Ca tatonia para 100 mg 3x/ dia. Se nenh uma melhora clínica após várias
Julgamento e habi lidades l:>ftsica5,muito prej udtcad semanas, pode aumentar até a dose máxima de 450 mg/dia
Julgamento preser vado divididas em 3 a 4 doses. Não exceder 150 mg/dose.
{alimeptação, higiene).
Depressão grave Hipersensibilidade a Bupro piona ou qualq uer componente da sua formulaçáo, convulsão, anorexia, bulimla,
pacientes submetidos a descontinuação abrupta de etanol o u sedativos, uso d: Inibidores da. Mon~a1111no·
xidase para tratar desordens psiquiátricas (simu ltanea mente ou dentro de 14 dias de descont in uaçao do
Inib idor da Monoaminoxidase ou Bupro piona).
662 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE MEDICINA INTI llNA 00)
Dose I Posologia Diluição Nome Comercial Via Dose/ Posologia Diluição Nome Co m ercial
L-~:..:..:..~ ----l.~ ~ ~ ~ ~ ~ ~~~--=---~ ~ ~~ ~+-~ ~ ~ -1
20 mg/dia pela m an hã Dose Inicial: 15 m g à noite. A do se pode ser titulada a
Au mento de 20 mg/d ia após várias semanas Oral Não diluir ílc1;1cron•
Oral cada a 2 semanas até a dose máxima d e 45 mg/ dia
Dose máxim a: 80 mg/dia Não diluir Prozac'"
Dose > 20 m g/dia pode ser dada em 1 ou 2x/ d ia Ajuste Renal Outros aju stes Gravidcn
I PAROXETINA C1
(Antidepressivo Inibidor Seletivo da Recaptação de Serotonina)
·:· . , .. COMOUSAR : -~
Via Dose I Posologia - Diluição Nome Comercial
• . CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a Venlafaxina ou qualquer componente da formulação, uso de Inibidores da Monoami noxidase
para t ratar desordens psiquiátricas (simultaneamente ou dentro de 14 dias de descontinuação do Inibidor da
Monoaminoxidase). pacientes que estão recebendo Linezolida ou Azul de Metileno intravenoso .
666 1 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTl;RN/1 667
Hipotireoidismo (14%); confusão; sedação; perda de consciência; desmaio;
Insônia (10% a 33%); cefaleia (2 1%); sonolência (5% a 17%); ansiedade (6% a
Ca rbona to de Lítio taqu icardia ou bradicardia; pofiúria; polidpsia; pulso irregular; rigidez em braços r
15%); nervosismo (8% a 14%); bocej os (s1 1%); diminuição da libido (1% a 11%);
pernas; ganho o u perda de peso; cansaço ou fraq ueza incom uns; d iabetes insipl·
náusea (12% a 29%); d iarreia (8%a '18%); anorexia (4% a '17%); xerostomia (4%a
dus; d1mrnu1ção do clearance de creatinina.
12%); fraq ueza (9% a 21 %); tremor (3% a 13%); faringite (10% a 11%); vasodilata·
Sonolência (18%; dose relacionada); in sônia (15%; relacionado com a dose)· dia· çáo (1 % a 5%); dor no peito; hipertensão; palpitações; tontura (9%); so nhos anor-
forese (11 %; relacio nado com a dose); náusea (21 %); xerostomia (20%); au~)ento mais (1 % a 5%); anorm alidades do pensamen to (2%); agitação; amnésia; arrepio;
do intervalo QT (2%); hipotensão (21 %); hipotensão ortostática (21%); taquicardl,1 Fluoxetina confusão; labilidade emocional; d istúrbio do sono; diaforese (2% a 8%); exantem a
(2 1%);_brad1card1a (! %); fadiga (_5%; relacionado com a dose); ansiedade (4%); (2% a 6%); prurido {3%); perda de peso (2%); hipermenorreia (:i!: 2%); aumen to da
ag1taça.o (3%); boceJo (2~; relacionado com a dose); am nésia(.: 1%); apatia (2 1%); sede (;;:2%); ganho de peso; dispepsia (6% a 10%); o bstipação (5%); flatulência
con fusao {:;,, 1%); depressao (21%); falta de concentração (21 %); enxaqueca (3%); vómitos (3%); d isgeusia; aumento do apetite; transtorno ejaculat61 io (s 7%);
Cital opram (~!%); pa rest;sia (21%); erupção cu tânea (2 1%); prurido (21%); d iminu ição da impotência {s7%); frequência urinária; h ipercinesia (.!: 2%); pertu rbações visuais
l1b 1do_(l % a 4 '6); amenorre1a (21%); ganho de peso (21%); perda de peso (:,,,1%); (2%); otalgia; sinto m as semelhantes aos da gripe (3% a '10%); sinusite (2% a 6%);
diarreia (8%); dispepsia (5%); anorexia (4%); vómitos (4%); dor abdom inal (3%); epistaxe (22%).
disgeusia (21%); flatulência (21%); aumento do apetite ( 2 1%); sialorreia (2 1%);
Cefaleia (22% a 35%); insónia (21% a 35%); sonolência (22% a 27%); ton turn (11%
t ranstorno ejaculatório (6%); d ism enorreia (3%); impotência (3%; relacionado
a 15%); nervosismo (10% a 12%); náusea (34% a 40%); diarreia (11% a 18%);
~ma dos~!; tremor (8%); amalg ia (2%); mia lgia (2%); dificuldade de acomodação
xerostomia (10% a 14%); anorexia (6% a 14%); transtorno ejaculatória (8% a 11 %);
(-:- 1%); pohurla (e? 1%); rinite {5%); infecção do trato respiratório superior (5%); fraqueza.(14% a 26%); dor torácica (3%); pa lpitações (3%); vasodilatação (2% a
sinusite (3%); tosse (2: 1%); febre (2%).
3%); hipertensão (1% a 2%); edem a(;;, 1%); hipotensão(.!: 1%); síncope (21% ); dor
Cefaleia (13% a 14%); sonolência (9% pa ra 11%; relacionado com a dose); fadiga (10%); ansiedade (5% a 8%); anorgasmia (2% a 5%); bocejos (2% a 5%); sonhos
(s7% a :S11%; relacionado com a dose); náusea (18% a 23%); xerostomia (adu ltos: anormais (3%); anormalidade em pensar (3% ); pares tesia (3%); agitação (2% a
11% a 14%; relacionados com a dose, crianças e adolescentes: 2%)· dor abdo- 3%); apatia (2 l o/o a 3%); estim ulação do sistema nervoso central (2%); arrepios
m inai (crianças e adolescentes: 13%, adultos: 5%); perda de peso (~rianças e (2%); depressão (2%); hipertonia ( 2%); psiconeurose (2%); am nésia {21%):
adolescentes: 14%, adultos: :;,1%); fraqueza (:S7% a ,;; 11%; a dose relacionada)· reação ma níaca (;;:1 %); mloclonia (21%); reação psicótica (21%); mal-estar (s l
aum~nto da pressão sanguínea (2%); palpitações (2:1% a 2%); insónia (7% a 1Ó%; Fluvoxa mina %}; prurido (6% a 7%); equimoses (4%); acne vulgaris (2%); dim inuição da libido
relac1on~dos com a dose); tontura (8% a 9%); agitação (3% a 4%); ansiedade (3%): (2% a 10%; inc idência m aior no sexo masculino); hiperm enorrela (3%); perda d e
eJaculaçao retardada (2%; relacionada com a dose); bocejos (21% a 2%); sonhos peso ( 21%a 2%); ganho de peso (.!:1%); dispepsia (8% a 10%); obstipação (4% a
Dul oxetina ano rmais (2 1%); anorgasmia {<? 1%); arrepios (21%); hipoestesia (<?1%); letargia 10%); vómitos (5% a 6%); dor abdom inal (5%): flatulência (4%); disgeusia (2% a
(:;,, l %); parestesia (:,1 %); calafrios (21%); dist úrbio do sono (21%); vertigem 3%); disfagia (2%); gengiv ite (2%); frequência urinária (3%); disfunção sexual (2%
(21 %); d iaforese (6%); pru rido (21%); diminu ição da l ibido (3%); orgasmo anormal a 3%); impotência (2%); infecção d o trato uri nário (2%); retenção urinária(% 1);
(2 1% a 2%); ganho de peso (2 l %); obstipação (9% a 10%; relacionados com a testes de função hepática anorm al (2%); infecção virai (2%); tremor (5% a 8%);
dose); diarreia (6% a 9%); vómitos (adultos: 3% a 4%, as crianças e adolescentes: mialgia (5%); hipercinesia (21%); hipoclnes ia (;a, 1%); ambliopia (2% a 3%); poliúria
9%); diminuição do apetite (6% a l 0%; relacionado com a d ose); dispepsia (2%); (2%); infecção do trato respiratório su perior (9%); faringite (6%); sintomas g ripais
d1sgeus1a (:,,,1 %); flatulência (2 1%); disfunção eréti l (4%); distúrb io ejaculatório (3%); laring ite (3%); bro nq uite (2%); dispneia (2%); epistaxe (2%); au mento da
(2%); aum en to da ALT no soro (> 3 x LSN: 1%); tremor (2% a 3%; a dose relacio- t osse (<? 1%); sinusite {~ 1%).
nada); dor músculo-esquelética (21%); visão tu rva (21% a 3%); dor orofaríngea Sonolência (54%); g anho de peso (12%; ganho de peso de> 7% relatada em 8%
(cria nças e adolescentes: 4%; adu ltos: >1 %); tosse (crianças e adolescen tes: 3%).
dos adultos, 49% dos pacientes ped iâtricos); aumen to do colesterol sérico (15%);
Cefale_ia (24%); insónia (7% a 14%);tont ura (4%a 13%); náusea (15% a 18%); xerostom ia (25%); aumento de apetite (17%); o bsti pação (13%); edema periférico
d 1arre1a (6% a 14%); transtorno ejaculatório (9% a 14%); fadiga (2% a 8%); ton turn (2%); edema (1%); hipertensiio; vasodilatação; tontura (7%); sonhos anormais
(4% a 7%); anorgasmia (2% a 6%); sonhos anormais (3%); letargia (3%); parestesln (4%); anorma lidades do pensamento (3%); co nfusão (2%); agitação; am nésia;
(2%); bocejos (2%); d iaforese (3% a 8%); d im in uição da libido [3% a 7%); doença Mi r tazap ina ansiedade; apati a; depressão; hipoestesia; ma l-estar; m iastenia; parestesia; espas-
Escitalopram n:enstru~I (2%); xerostom1a (4% a 9%); obst ipação (3% a 6%); d ispepsia (2% a 6%), mos; vertigem; prurido; erupção cutânea; aum ento dos triglicêridios séricos (6%);
d1m1nu1çao do apetite (3%); vómitos {3%); dor abdominal (2%); flatulência (2%); aumento da sede; dor abdominal; anorexia; vómitos; infecção do trato urinário;
dor de d ente (2%); impotência (2% a 3%); infecção do trato urinário (crianças .i: aumento da ALT sérica (2 3 vezes o LSN: 2%); fraqueza (8%); dor nas costas (2%);
2%}; dor de garganta (:S3%); dor no ombro (:S3%); dor nas costas (crianças .i: 2%); mialgia (2%); tremor (2%); ar tralgia; hipercinesia; hipocinesia; sintomas sem elhan·
sintomas semelhan tes aos da gripe (5%); ri ni te (5%); sinusite (3%); congestão tes aos da gripe (5%); dispnéia (1%); aumento da tosse; sinusi te.
na sal (crianças 2 2%).
668 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 669
Sonolência (15% a 24%); insônia {11% a 24%); cefaleia (6% a 18%); tontura (6% a Cefaleia (38%); insónia (15o/oa 24%); sonol éncia (12% a 20%); tontura (11%a 20%);
14%); diaforese (5% a 14%); diminuição da libido (3% a 15%); náusea (19%a 26%) diaforese (10% a 14%); perda de peso (crianças e adolescentes de 18% a 47%;
xerostomia (9% a 18%); obstipação (5% a 16%); diarreia (9% a 12%); transtorno adu ltos de 2% a 7%); náusea (21 % a 35%); xerostomla (1 2% a 17%); anorexia (8%
ejaculatório (13% a 28%); fraqueza (12% a 22%}; tremor (4% a 11%); vasodila- a 17%); ejaculação anormal (8% a 19%); fraqueza (8% a 19%); vasod ilatação (3% a
tação (2% a 4%); dor no peito (3%); palpitações (2% a 3%); hipertensão (21%), 4%); hipertensão (relacionados com a dose; 3% em doentes tratados com <100 mg
taquicardia (.: 1%); nervosismo {4% a 9%); ansiedade (5%); fadiga (5%); agitação / d ia, até 13% em pacientes que receberam> 300 mg I dia); pa lpitações (3%); dor
(3% a 5%); parestesia (4%); sonhos anormais (3% a 4%); falta de concen tração (3% no peito ( 2 1%); edema (2.1%); taquica rdia (2.1%); nervosismo (6%a 10%); sonhos
a 4%); bocejos (2% a 4%); despersonalização (s3%); mioclonia {2% a 3%); amnésl11 anormais (3% a 7%); ansiedade (5%); bocejos (3% a 5%); agitação (3%); depressão
Paroxetina (2%); arrepios (2%); labilidade emocional (21 %); vertigem {21 %); confusão (1%); (3%); espasmos (3%); anorgasmia (fêmeas: 2% a 4%; mais conwm no sexo m ascu-
miastenia (1%);erupçao cutânea (2% a 3%); prurido (.:1 %); ganho de peso (21 %); lino); parestesia (2% a 3%); anormalidade de pensamentos(~ 1%); am nésia (~ 1%);
perda de apetite (5% a 9%); d ispepsia {2% a 5%); flatulência (4%); dor abdominal arrepios {;a 1%); confusão (2.1% ); d espersonalização (2: 1%); hipoes tesla (:i: 1%);
{4%); náusea e vóm itos (4%); aumento do apetite (2% a 4% ); vómitos (2% a 3%)· enxaqueca (.:1%); trismo (21 %); vertigem (2:1%); prurido (1%), equimoses (:2:1%);
disgeusia (2%); doença genital masculino (10%); doença do trato genital femi- ' diminuição da libido (3% a 8%); hipercolesterolemia (5%); orgasmo anormal (2% a
nino (de 2% a 9%); impotência (2% a 9%); perturbação do orgasmo (2% a 9%); 5%); albuminú ria (21%); ganho de peso (.:1%); aumento dos trigllcérldlos sérlcos;
d ismenorreia (5%); frequência urinária ( 2% a 3%); infecção do trato urinário (2%); obsti pação (8% a 10%); d iarreia (8%); dispepsia (7%); dor abdom inal (6%); vó mitos
infecção (5% a 6%); mialgia (2% a 4%); dor de costas (3%); miopatia (2%); artralglu (3% a 5%); flatulência (4%); d isgeusia (.: 1% ); aumento do apetite (.:1%); impo-
(2: 1%); visão turva (4%); perturbação visual (2% a 4%); zumbido (2 l %); dispneia Venlafa><ina tência (4% a 6%); desordem urinária (2 1%); tremor (4% a 5%); dor de garganta
(s7%); faringite (4%); sinusite (s4%); rinite (3%). (.: 1%); dlstúrbio visual (4% a 5%); distúrbio de acomodação visual (21%); mlclrfase
(21%); faringite (7%); dispneia (.: 1%); aumen to da tosse(;,, 1%); lesões acidentais
Insônia (12% a 28%); cefaleia (25%); tontura (6% a 17%); fadiga (10% a 16%);
(4%); febre(.: 1%) vasodilatação (2% a 4%); dor no peito (3% ); palpitações (2% a
s~nolência (2% a 15%); diaforese (4% a 11 %); d iminuição da libido (1% a 11 %);
3%); hipertensão (21%), taquicardia (21 %); nervosismo (4% a 9%); ansiedade (5%);
nausea (13% a 30%): diarreia (13% a 24%); xerostomia (6% a 16%); d ispepsia
fad iga (5%); agitação (3% a 5%); parestesia (4%); sonhos anormais (3% a 4 % ); falta
(6% a 13%); anorexia (3% a 11%); distúrbio da ejaculação (7% a 19%); tremor
de concentração (3% a 4%); bocejos (2% a 4%); despersonalização (s3%); mioclo-
Sertralina (1% a 11%); dor torácica(> 1%); palpitação(> 1%); mal estar (7% a 9%); dor (3%
nia (2% a 3%); amnésia (2%); arrepios (2%); labilidade emocional (2: 1%); vertigem
a 6%); agitação (1% a 6%); nervosismo (5% ); parestesia (2%); hipertonia (> 1%);
(2: 1%); confusão (1%); m iastenia (1%); erupção cutânea (2%a 3%); prurido {.:1%);
hipoestesia (> 1%); bocejo (> 1%); ansiedade, rash na pele (3%); ganho de peso
ganho de peso (~ l %); perda de apetite (5% a 9%); dispepsia (2% a 5%); flatulência
(> 1%); constipação (5% a 8%); dor abdominal (6% a 7%); vôm ito (4%); aumento
(4%); dor abdominal (4%); náusea e vómitos (4%); aumento do apet ite (2% a 4%
de apetite (> 1%); impotência (>1%); dorsalgia (>1%); mialgia (> 1%); fraqueza
muscular; distú rbio visual (> 1%). ); vómitos (2% a 3%); disgeusia (2%); doença genital masculino (10%); doença do
t rato genital feminino (de 2% a 9%); impotência (2% a 9%); perturbação do orgas-
Sedação (46%); cefaleia (33%); tontura (25%); fadiga (15%); xeros tomia (25%); mo (2% a 9%); dismenorreia (5%); freq uência urinária ( 2% a 3%); infecção do trato
náusea (21%); edema (2:1%); agitação (21%); ataxia {2:1%); confusáo (21%); urinário (2%); infecção (5% a 6%); mialgia (2% a 4%); dor de costas (3%); miopatia
desorientação (2 1%); diminuição da memória (21%); enxaqueca {21%); suores (2%); artralgia (21%); visão turva (4%); perturbação visual (2% a 4%]; zumbido
Tra zodona noturnos (.elo/o); d iminuição da libido (2%); constipação (8%); dor abdom inal (2: 1%); dlspneia (s7%); faringite {4%); sinusite {s4%); rinite (3%).
(,d%); d isgeusia (2: 1%); vôm itos (;;: l %); transtorno ejaculatório (2%); urgência
m1cc1onal (21%); dor nas costas (5%); m ialgia (.:1%); tremor (21%); visão turva
(5%); perturbação visua l {.e l %); dispneia (>1 %).
REF ERÊNCIA
I Trlvedi MH, Ru sh AJ, Wisníewskl SR, et ai. Evaluatior1 of outcomes with citalopram for depression using measurement-ba-
sed care in STAR'D: implicatlons for cl inicai practlce. Am J Psychiatry 2006; 163:28.
Thase ME, Haight BR, Richard N, et ai. Remission rates following antidepressant therapy with bupropion or selective
serotonin reuptake inhibitors: a mela-analysis of original data from 7 randomized controlled triais. J Clin Psychiatry 2005;
66:974.
I Thase ME, Nierenberg AA, Vrijland P. et ai. Remlsslon with mirtazapine and selective serotonin reuptake inhibitors: a
meta-analysis of individual patient data from 15 controlled triais of acute phase treatment of major depression. lnt Clin
Psychopharmacol 2010; 25:189.
·I Gersing KR, Sheehan JJ, Burchett 8, et ai. Use of augmentation agents for treating depression: analysis of a psychiatric
electronic medical record data set. Psychiatr Serv 2014; 65:1062.
Milea D, Guelfucci F, Bent-Ennakhil N, et ai. Antldepressant monotherapy: A claims database analysis of treatment changes
and t reatment dura tion. Clin Ther 2010; 32:2057.
7. le~k atai. Revisão das diretrizes da Associação Médica Brasileira para o tratamento da depressão (Versão i ntegral). Rev Sr"
l'soqu oat r. 2009;31(Supl 1):$7- 17.
8. Ciechanowski, Paul. Unipolar major depressio n in adults: Choosing initial t reatment. www.lop todate.com, acesso em
16/09/2015.
Dr. Jo sé de Sousa Neto I Dr. Lucas Freitas I Dr. Raphael Sampaio I Dr. Vlvlc1ne Andrade
.;
, Deixar de realizar ou reduzir participâçã@ em ati,;,ída!cles sociais,
recreadonais ou ocupaciQnais importarates;
QUESTIONÁRIO CAGE
e Alguma vez o(a) sr(a). sentiu que deveria dim inui r a quantidade de bebida ou parar de beber?
G O(A) sr(a) sente-se ocupado(a) (chateado consigo mesmo) pela maneira q ue costuma beber?
E O(A) sr(a) costu ma beber pela manhã para diminuir o nervosismo ou a ressaca?
Síndrome clínica que ocorre após cessação ou redução abrupta no uso crônico de
grande quantidade de álcool, caracterizada por:
Hiperatividade Autonóm ica Tremores
Distúrbios do sono Alucinaçoes visuais, auditivas ou táteis transitórias
Ansiedade/
Convulsões NaúseasNômitos
Agitação
672 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDU TAS DE MEDICINA INTERNA 673
Início 5·10 horas
Pico 48·72 horas
Cronolog ia
Desapareci-
mento s a 14 dias
o Nenhum
2 Tremores leves
TR EMOR
4 Moderado tremor com b raços estendidos
7 Tremores intensos mesmo sem extensão dos braços
o Nenhum
1 Alucinações auditivas raras
DISTURBIOS
3 Alucinações auditivas moderadas
AUDITIVOS
5 Aluci nações aud itivas graves
Benzodiazepínicos
o Nenhum
2 Sudorese leve
SUDORESE ~
D ISTURBIOS
VISUAIS
PONTOS
o
2
3
4
, ACHADO
Nenhum
Fotossensibilidade m oderada
Alucinações moderadas
ti·---------------
I DIAZEPAM
(Benzodiazepinico)
BULÁRIO DO CAPÍTULO
o Nenhum
Via Dose I Posologia Diluição Nome Co m er cia l
Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, insuficiência hepática grave, d ispneia intensa ou obstru·
ção de vias aéreas, porfi ria
Não precisa Insuficiência hepática grave e ou encefalopatia: uso com cautela, podem 150 mg 1x/dia ao dormir (pode aumentar 75 mg/ dia a
ser necessárias baixas doses D cada 3 dias). Donaren Retard•
Dose máxima: 375 mg/dia
• EFEITOS ADVERSOS
--------------------- . 1
Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
Endovenosa - EV
100 mg/dia por vários dias. Se-
1 Nome Efeito
Não diluir Lorax&; Lorazefast"; Lorapan•; Con fusão mental; depressão respiratória; hipotensão; apneia; arritmias; náuseas;
Ora l - VO guido por 50 a 100 mg/dia oral Diazepam
Max pax"; Mesmerin..; Ansirax• vômitos
Ajuste Renal Outros ajustes Depressão do sistema nervoso cent ral; síndrome de Steve-Johnson; depressão
Gravidez Fenobarbital
respiratória; agitação; osteoporose; distúrbios do comportamento
Não precisa Não existem
Hipotensão (;;2%); sedação (;;16%); to nturas (:s;7%); sonolência (2% a 4%); insta·
bilidade (3%); dor de cabeça (1 %); coma (s1%); estupor (:51 %); comportamento
agressivo; agitação; acatisia; amnésia; ansiedade; estimulação do sistema nervoso
central; desinibição; desorientação; disartria; euforia; emoção; reação extrapira-
midal; fad iga; hostilidade; hipotermia; irritabilidade; mania; perda de memória;
explosões de raiva; psicose; convul sões; apnéia do sono (exacerbação); distúrbios
do sono; fala arrastada; comportamento suicida; ideação suicida; vertigens; alo-
Lorazepam
pecia; erupção cutânea; mudanças no apet ite; constipação; mudança na libido;
hiponatremia; SIADH; impotência; perturbação do orgasmo; agranulocitose;
pancitopenia; trom bocitopenia; aumento da fosfatase alcalina sérica; aumento d a
bilirrubina sérica; aumento de transaminases séricas; icterícia; anafilaxia; reação
anafilactóide; reação de hipersensibilidade; fraqueza (:s;4%); distúrbios visuais (ln
cluindo diplopia e visão tu rva); insuficiência respiratória (1% a 2%); apneia (1 %);
hipoventilação (:s;1%); exacerbação.da doença pulmonar obstrutiva; congest:lo
nasal; depressão respi ratória; agravamento da apneia do sono
678 PSIQUIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUí AS DE MEDICI NA IN íl ílNI\ om
Cianose; inquietação; angioedema; prurido; urticária; hemorragia gastrointesti·
nal; náuseas; sensação d e aperto na garganta; dor e endurecimento no local de
Ti ami na
inj eção; fraqueza; edema pulmona r; reação anafilática ou de hipersensibilid ade;
diaforese; calor.
REFERÊNCIA
1. Hoffman RS; Welnhouse GL Management of modera,e and se11ere alcohol withdrawal syndromes. Janeiro, 2016
2. Kosten ,R, O'Connor PG. Management of drug ai,d alcohol withdrawal. N Engl J Med 2003; 348:1786.
3. Saitz R, O'Malley SS. Pharmacotherapies for akohol abuse. Withdrawal and treatment. Med Clin North Am 1997; 81 :881
4. ISBELL H, FRASER HF, WIKLER A, et ai. An experimental studyof the etiology of rum fits and delinum tremens. Q J Stud
Akohol 1955; 16: 1.
5. Mihic 5J, Ye Q, Wlck MJ, e1 ai. Sites of alcohol and volatile anaes1h<'tic actlon on GABA(A) and glyclne recepto,s. Nature
1997; 389:385.
6. Morrow AL, 5uzdak PO, Karanian JW, Paul SM. Chtonic ethanol admrnistration ali.ers gamma-aminobutyrk add, pentob11
bital and ethanol-mediated 36CI· uptake ln cerebral cortical synaptoneurosomes. J Pha rmacol Exp Ther 1988; 246:158.
7. Hoffman PL. Grant KA. Snell LO, et ai. NMDA receptors: role in ethanol w1thdrawal <eizures. Ann N Y Acad Sei 1992; 654:S/
8. TsaiG, Gastfriend DR, Coyle J1. The glutamaterg,c basis of human alcoholism. Am .J Psychiatry 1995; 152:332.
9. Etherington JM. Emergency management of acute alcohol problems. Pari 1: Uncomplicated withdrawal. (an Fam Ph)'$1
cran 1996;42:2186.
1O. Victor M, Brausch C. Thc role of abstínence in the genesis of alcoholic epifep sy. Epilepsia 1967; 8: 1.
11. Alldredge BK. Lowenstein DH, Simon RP. Placebo-controlled tnal of intravenous diphenylhydantoln for short-term treat
ment of alcohol wrthdrawal seizures. Am J Med 1989; 87:645.
12. Chance JF, Emergency department treatment of alcohol wlthdrawal seizures with phenyto1n. Ann Emerg Med 1991;
20:520.
13. Ra thlev NK. D'Onofrio G, Flsh 55, e t al The lack of efficacy of phenytoin in the prevention of recurrent akohoketated
seizures. Ann Emerg Med 1994; 23:513.
14. VICTOR M, ADAMS RO. The effect of alcohOI on the ne,vous system. Res Publ Assoe Res Nerv Ment Ois 1953; 32:526.
15. Ab raham E, Shoemaker WC, McCartney SF. Cardlorespiratory patterns in severe delirium tremens. Arch intem Med 198~.
145:1057.
REUMATOLOGIA
680 PSIQUIATRIA
I REUMATOLOGIA
Não é i ncomum o reumatologista ser a porta de entrada para o paciente com patologias de outras áreas (ex. onco·
-hematológicas. infecciosas. neurológicas. endócrinas), portanto. a clinica médica ainda é soberana
Onco-hem~telógk as 1 1
Interm iten te
Endócrinas Mono--. Oligo - Poli ARTRITE REATIVA
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
1nfetsciosas Metabolopatias • Disúria / Conjut ivite I Diarrei~
, SI simétrica e ascendente
• SI simétrica
• Ombros e quad ris (forma escand inava)
• Oligora rtrite de grandes artlcu l~ções
'A doença ':'ista do tec ido conjuntivo (DMTC) consiste numa entidade que, classicamente, apresenta INFECTOLOGIA ENDOCRINOLOGIA
marnfestaçoes mais exuberantes de Esclerose Sistêmica, podendo se associar com miosite e artrite. Para • Sífi lis primária e secundária • Hipo ti reoidismo
sua definição é OBRIGATÓRIA a presença do anti-RNP. Apesar d isso, nem t odo paciente anti-RNP positivo • Gon ococcemia
• Diabetes Mellitus
apresenta DMTC • Endorcardite Infecciosa • Acromegalia
2 • Parvovírus 819, HIV, VH B, VHC, CHIKV
Desconfie de toda "ES" q ue não tenha Raynaud e envolvimento de mãos
'o maior exemplo de antlcorpos miosite específicos é o anti-Jo1 , com sensibilidade de 30%. Também é
marcador de síndrome anti-sintetase que tem muito em comum com derma topol imios ite. Basta doença
Intersticial de plcl lmâo para se considerar tal entidade
"Em cas.os de envolvime~to de interfalangeana dista l (JFD), considerar: osteoartrose (OA), artrite psoriásica
(envolvimento ungueal e com um nesses casos) e linfohistiocitose multicêntrica. O envolvimento de punho
e MCF são infrequentes na OA
--Os exames são apenas sugestões, não havendo "receita de bolo" nem obrigatoriedade na realizaç3o dl•
todos. Tais exames foram expostos aqui considerando t anto a doença de base quanto a avaliação pré-t~111
p ~utica.
,
1
::~~::'~~~~:~A,
·
Ch ristopher-Stine L. ln: lmboden JB, Hellmann DB, Stone JH. eds. CURRENT Rheumatology Dlagno·
t 3 NewYork, NY· McGraw-H,11, 2013. .
sas& Treatmen, e. · JL Izo J· e ds· Harrlson'sPrinclplesof lnternalMedlc,ne. 19e.
I o. varga J. ln: Kasper D, Fauci A, Hauser S, Longo D, Jameson , osca
New Yorl<, NV: NlcGraw·Hi I; 2015. .. .
I. Uptodate: Clinicai manifestations of derma tomyositis and polymyos1t1s 111 adulls.
1
Dr. Caio Cafezeiro I Dr. Car los Ant ô nio Mo ura I Dr. Carlos Gera ldo G. de Moura
I Dr. João Kleber Menezes
• CONCEITO
São m iopat ias inflamató rias idiopáticas, caracterizadas po r fraqueza muscular proxi mal e pela evidência d e
lesão museu lar
A dermatomiosite, ao cont rário d a polimiosite, est á associada a uma variedade de manifestações cutâneas
características
' HIV (vírus da im unodeficiência humana) e HTLV· 1 [vi rus lin fotrópico de cél ulas T)
' Diversas d rogas podem m imetizar o quadro de poli miosite, principalmen te a Zidovudi na (AZT usado no HIV) e as estall
nas. Essas últi mas se associam tanto com elevação assi nt omáti ca de enzimas musculares q uan to com rabdomlólise. Mo1101
conhecida porém cada vez mais d escri ta é a relação estat i na-miopat i as i nflamatórias. Elas se associ am com um subt ipo
necrosante que se correlaciona com form ação d e anticorpos anti-HM Co A
' Parasitas (protozoários, oernatóides. cestodes) m iosite t ropical e bact eriana (piomiosite)
A dermatopolimiosite pode existi r na ausência de fraqueza muscular, bastando apresentar sinais cutâneo,
1, TRATAMENTO - Polimiosite e Dermatomiosite
1mgll<g/dia é o tratamento inicial de escolha. Após 4 semanas, a prcdnisona deve
típicos. Nestas situações é comum a relação com o anticorpo anti·CADM ser lentamente reduzida ~té a menor dose possível que controle a doença. A eliC!I·
Corticoterapia
A fraqueza muscular costuma ser simétrica entre os membros e simétrica no grupamento muscular, achado eia da prednisona é avaliada por um aumento objetivo da força muscular
que ajuda a d iferenciar da distrofias musculares Azatioprina, metotrexato, micofenolato. A clecisão de iniciá-los imediatamente ao
A fraqueza muscular distal de origem inílamatória, quando acontece, sugere miosite por corpúsculos de lm un ossupr essão diagnóstico ou se espera alguma falha no desmame do cort1coíde é individual.
inclusão que predomina no sexo masculino. No entanto, mesmo nessas condições, é i nco mum a fraqueu Nossa prática costuma iniciar concomitante ao inicio da predni~ona.
em mãos (ex. adutor e abdutor do polegar). Atrofia na "tabaqueira• do polegar sugere neuropat ia Em casos refratários à lmunossupressão
lmunoglobulina
A queixa de fraqueza pelo paciente pode Implicar tanto em miopatia quanto pneumopatia. Atente, pol~ CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
ambas são manifest ações da dermatomlosite ~~--~~~~~~~~~--~~-
Pulsoterapla com corticolde merece conslderaçào em casos excepcionais como disfagia importante com
A gravidade da pneumopatla pode estar v inculada à broncoaspiração, mais que a própria intersticlopatla. A ísco de broncoaspiraçâo ou envolvimento muscular grave com acometimento diafragmático e necessida -
tomografia pode ajudar na diferenciação de de suporte vent ilatório ou envolvimento miocardico grave
Rouquidão pode ser um sinal clínico de evolução desfavorável da miopatia, e é considerado um fator de
' risco para broncoaspiraçâo
Eletroneuromlografia Mlop6tlco
Enzimas m usculares Elevadas {até SOx)
~ Via
METOTREXATO
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez lntrarnuscular - IM IV ou IM: 20 a 60mg se houver falha com Biometrox• Unltl'exate•
a terapia oral Não diluir Metrexato• Reutrexato•
CrCI > 50 ml/min: nenhum ajuste recomendado; (Off-label) Tecnornet•
Endovenosa - EV
CICr 10-50 ml/min: administrar 75% da dose normal;
CrCI < 1Oml/min: administrar 50% da dose normal·
Hemodiálise (dialisável; - 45% removido em 8 horas): ad~inistra r
Insuficiência hepática:
utilizar dose mínima D
Ajuste Renal . Outros ajustes Gravidez
50% da dose normal; suplemento: 0,25 mg / kg. CICr 50·80 ml/min: 75% da dose Bilirrubina: 3,1-5 mgídl ouTransaminases > 3
CRRT: Admin istrar 75% da dose normal. vezes o L5N: administrar 75% da dose; D
CICr 10-50 ml/min: 30 a 50% da dose
-· . Bilirrubina> 5 mg/dl: evitar o uso
CICr <10 ml/min: evitar
. -- T -
H1p~rsensibill~~de a az~tioprina ou a qualq uer com ponente da formulação; gravidez (em pacientes com '•
CON~~AIN[?l_cAÇÔE~
. '
a~tnte re~~ato1de); p~c1entes com artrite reumatóide e uma história de tratamento com agentes de alqulln Hipersensibil idade aos seus componentes, insuficiência hepática, insuficiêncía renal grave, alcoolismo, mie·
çao (p.ex .. c1clofosfam1da, clorambucil, melfalano).
lossupressão, leucopenia, t rombocitopenia, anemia importante, infecções graves, síndrome de imunodefici·
éncia, úlcera péptica, colite ulcerativa.
IJr. Caio Cafezeiro! Dr. Carlos Antônio Moura I Dr. Carlos Geraldo G. de Moura I Dra. Rena la Corquelr.:i
. '. CONCEITO
Doença do tecido conjuntivo ra ra caracterizada pelo envolviment o d e vários sistema s, manifestações cllnl·
cas het erogêneas, com curso crônico e progressivo
Epidem iologia:~ (3:1) com maior incidência entre os 35-50 anos
•• Geral
CLÍNICA - Esclerose sistémica
Raynaud (96%); fadiga (76%), rigidez articular (74%), fraqueza muscular (68%)
Doença intersticial pulmonar (34,5% · mais comum na forma cutânea difusa); Hiper tensão arterial
Pulmonar pulmonar (15,8%- mais comum na forma cutânea limitada)
Gastro intestinal Olsfagla e refluxo (60,4% ), azia. constipação e d iarreia {24%), pseudo-obstrução e lncontinéncia fecal
Rena l Glomerulonefrite, crise renal esderodérm ica, protefnúria leve sem perda de função renal
Neuropatia trigeminai e neuropatia compressivas (ex. Sind. túnel do carpo), menos freq uentemente
Neurol ógi ca pode ocorrer di saut onomia
. -· ,, /1, ,, • , , .. .,..., ...._,J..'-'.,1.!-J-i'"' •-.::-.,~••~•.. ,,-;'T"'":f:f;,,,•-1.,,•,'t1,)7,!•fh2f'lt. ? ~·f17 j [
,, • 1
,-:,1-:i,
~ mais fácil ter ES sem envolvimento d e pele do que ES sem fenômeno d e Raynaud
~ Espessam ento de pele sem acometimento de mãos não deve ser ES. No entanto, nem todo espessamento de mãos implica
em ES (ex: genodermatoses)
CRS pode ser inauguraylo da ES, mas frequentem ente acontece nos pri meiros anos após o ,n!eto dos sintomas. A t ríade
ch\ssica de insuficiência renal ;- hipertensão+ anemia hemolítica nem sempre está presente
Anemi a e plaquetopenia durante o internamento são dados que podem reforçar a hipótese de CRS
A hipertensão pulm onar pode ser decorrente de vasculopatia primária (HP t ipo1) ou secundária~ intersticiopatia (HP tipo3)
Prurido e/ou elevação importante da FA em um paciente com ES é uma pi sta para o diagnóstico de Cirrose Bilia, Prim~rla,
bem como elevação persistente de fosfatase alcalina
•
Capilaroscopla do leito ungueal Sensibilidade de 98%
Envolvimento de pele em Envolvimento de pele limitado
Considerações importante._
troco e membro~ às mãos, rostos, pés e ahtebraços --
(distribuição acral) A capilaroscopla oferece auxílio diag nóstico principalmente quando há dúvida sobre potencial para doença
sistêmlca em paciente apenas com fenômeno de Raynaud
Incidência significativa e Incidência tardia significativa
precoce de acometimento re- de hipertensão pulmonar. Pode Capilaroscopia é um exame não invasivo, feito a beira do leito e ajuda a prognosticar o paciente
nal. Pode apresentar doença apresentar doença Intersticial A biópsia de pele é desnecessária. O achado d e esclerodemla no histopatol6gico é comum a todas as
intersticial pulmonar, gas- pulmonar I Síndrome CREST (calci- causas de espessamento de pele
trolntestinal dif usa e doenças nose. esofagopatia, esclerodactilia
do miocárdio ( 12-15%) e telanglectasias) / Doença renal O anti-RNA pollmerase 3 tem forte associação com crise rena l esclerodérmlca, diferente do antl-centrôme·
ocorre raramente ro, q ue usualmente denota •proteção• para CRS
AnticorPo antl·centrômero (50· A dosagem de autoanticorpos, mais q ue papel diagnóstico, serve para traçar o per fil do paciente e das suas
Anticorpos ant l·Scl70 (30%) e Os anticorpos antlnucleares
60%), mas também outros padrões manifestaçõ es cllnlcas
antl-RNA polimerase 1, li ou Ili estar presentes (antl-Sd 70, a
ocorrendo em 5·10% (em especial trómero ou antl-RNA pofimt
anti·PM/Scl e anti-Scl70) fiou Ili)
A síndrome CREST não determina o tipo da ES se difusa ou limitada, quem determina é O grau de envolvl
mente cutâneo
A presença de telangiectasias em placas {"matte"telangiectasis) é dado marcante na ES
O espessamento d e pele mesmo ' dif ·
. , na 1orma usa, Poupa o meio das costas e as nádegas
O envo lvimento cutàneo em fases iniciais da doença pode se aprese ntar apenas como edema (fase edernn
tosa), podendo haver beneficio imunossupressão com ciclofosfam ida
A esclerodermia localizada pode seco I i
rre ac onar com ou~ras doenças sistêmlcas como vitlllgo, Hashimol ri
e pneumonites
698 l~EUMATOLOGIA
YELLOW BOOK: FLUXOS E CONOUTAS DE MEDICINA INTERNA 699
Vi a Dose / Posologi a Di luição Nom e Com ercia l
Hipersensibilidade a droga, a outros com po nentes da fó rmula; Uso co ncom itante com Ciclosporlna 0 11
Glib urisa; Uso em m ulheres g rávidas ou com risco de gravidez.
Nome Comercia l
Hipersensi bilidade aos componentes da fórmula, obstrução do fluxo urinário, mielossupressão grave, insufi-
Norvasc~ Amilopil*; Anto~; Pr1,~ ciência renal ou hepática grave, infecção ativa (p rincipalmente herpes-zóster), imunossup ressão grave.
Oral -VO Iniciar com Smg 01x/d ia;
Máximo: IOmg/dia Não d iluir sa t"'; Tensaliv"': Lopiden•; Nico,d
Am locor•
Aíu ste Rena l Outros aj ust es Gravidez
Não precisa
700 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE MEDICINA INTERNA 701
1 METOTREXATO
(lmunossupressor)
Blometrox• Unltrexate•
Oral-VO Aradoisº Cozaar~; Coru•' 7,5 mg a 25 mg/semana, divi·
nistrada 1 ou 2x/dla Não d iluir Oral- VO Não diluir Metrexa to• Reutrexato"'
d idos em duas a três vezes.
Máximo: 1OOmg/dia Losacoron•; Torlos'"; Losar1111 Tecnomet•
Ajuste Renal Outros ajustes Ajuste Rena l Outros ajustes Gravidez
Gravidez
Não Precisa Disfunção hepática moderada a grave: CICr 50-80: 75% da dose
iniciar com 2Smg/dia D CICr 10-50: 30 a 50% da dose Não existem D
••
CICr <1 O: evitar
- - --·- - ---
CONTRAINDICAÇÕES
Hip~rsensibilidade a droga, a o utros com ponentes da fórm ula; Uso concom itante com Alisquireno em
pacientes com DM. Hipersensibilidade aos seus componentes, insuficiência hepática, insuficiência renal g rave, alcoolis mo. mle -
lossupressâo, leucopenia, trombocitopenia, anemia importante, infecções graves, síndrome de lmunodefi cl·
ência, úlcera péptica, colite ulcerativa .
Hipersensi bilidade aos componentes da fórmula o u a quinolonas, mícoses sistêmicas co-infecçâo por
tuberculose, doença de Cushing, infecção ativa por estrongilóide. '
702 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 703
. PREDNISONA
l (Corticosteróide)
Hipersensibilidade a droga o u aos componentes da fórmula; Uso concomitante com Indutores do CYP JA I
Choq ue ca rdiogênico .
Hipersensibil idade à prednísona, a q,ut ros corticosteroides ou a quaisquer componentes de sua fórmula,
pacientes com infecções sistêm icas por fungos.
Oral -VO Fenômeno de Raynaud: 0,5 - 1mg/dia ao deitar. Máxi- Via Dose I Posolog ia
mo de 12mg/dia divid ido em 2 a 3x/dia. Não d iluir Minipress•
Fenômeno de Raynaud: 50mg 02x/d ia
Ajuste Rena l Outros ajustes Viagra• ; Virineo" ; Vasifi l"' De·
Gravidez Oral - VO HAP: 5 ou 20mg 3x/día. Dose máxima 20mg Não diluir
javú"; Revatio"'; Angragio"
3x/dia.
Não existem e
Aj uste Renal Outros aju st es Gravidez
Hipersensibilidade a droga, a out ros componentes da fórm ula; Uso concom itante com Nitrato em pacient es
com DM.
704 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE MEDICINA INTERNA 70$
1
• EFEITOS ADVERSOS
Palpitação (5%); Tontura ( 10%); Cefaleia (8%); Sonolência (8%); Náusea (5%); Fra-
Prazosina queza (7%); Edema; hipot ensão or tostática; slncope; Depressão; Vertigem; Rash;
Constipação; Diarreia; Vómito; Xero stomia; Borramento vlsual; Di~pnel<1; epistaxe;
congestão nasal;
Edema periférico (2- 11%); E_dema pulmonar (7- 15%); palpit ações; Flushin9; l ilillit
Anlodipino (5%), Tontura (1 -3%); Sonolenc,a (1% ); Prurid o e rash cutâneo (:. 2%); Náusa , Retenção de sódio e água; insuficiência cardíaca congesllva; hlpoc11 lc1nla;
1
(3%); Dor abd ominal (2%); Fraqueza (:. 2%); Dispneia (s 2%); alcalose hipocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular; mlopatla; pc rdc1 de
massa muscular; agravamento dos sintomas de miastenia gravls: o~tcoporo, c;
Edema (11 %), Cefa lei: (1 5%); Inibição da espermatogênese (25%); Au mento ri~ necrose asséptica da cabeça do fêmur e d o úmero; fratura patoló{Jic,1 d t• OS\O\
Bosent an transam,n_ase~; l nfecçao do trato respiratório (22%); dor torácica (5%); HipotMi,I, long os e vértebras; ru pt ura do tendão; ulcera péptica com possível perfuraçJo
(4%); Palp1taçao (4%); Insuficiência hepática (4 %)
e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulceraliva; petcqul,1s:
Ci clofosfamida Cistite ~emorrági~a, supressão g onadal, toxicidade a medula óssea, alopeclu, equimoses; eritema facial; ret ardo na cicatrização; atrofia cutânea; sl1dorese <'X
mucos1t e, estomatite, cardio toxicidade. cessiva; supressão da reação a testes cu tâneos; urticária; edema angloncuróilco:
dermatite alérgica; convulsôe.s; aumento da pressão intracraniana com pupl le
Dor torác!ca; ~ipot~nsâo; Hipotensão ortostática; Miastenia; Tontura; Fadiga; 111 dema (pseudot umor cereb ral); vertig em; cefaleia; i rreg ularidades menstruais;
Predn isona
Losartana percalem,a; ~1poghcemia; Diarreia; Infecção do trato urinário; Anemia; Fraqutlf,t síndrome de Cush ing; supressão d o eixo hipot álamo-h ipófise·ad renal, com rl ~co
ToSSE.:; 1nfee<~ª.º do t rato respiratório alto; Dor abdominal; alteraçõ es dos teste, 11,
de i nsuficiência adrenal em caso de suspensão abrupta (a partir de 14 dias d e
funçao hepat,ca; Ang1oedema; Anafilaxia; Artralgia;
uso); insuficiência hipofisá ria secundária; redução da t olerância aos ca rboidra1os;
Arritmia s; parada cardíaca; insuficiência cardíaca congestiva; edema; embolia manifestação de diabetes mellitus latente; aumento da necessidade de insulln~
gorduro~a; h1pertensá~; cardiomiopat ia hípert rófica em prematuros; ruptu ra eh, e hipoglicemiantes orais em pacientes diabéticos; sup ressão do crescimento
m1ocêird10 (pós IAM); smco~e; tromboembolismo; vasculite; d elirium; depres~AII fetal; catarata subscapular posterior; aumento da pressão int raocular; glaucoma;
lab1l'.dade_ e~oc1onal; euforia; alucinações; cefaleia; aumento da pressão intra exoftalmia; balanço nitrogenado negativo devido ao catabolismo p roteico; eufo·
cr~ni~na; in son1a; mal-esta r; nervosismo; alterações de personalidad e; distúrblm ria; depressão grave com manifestações psícóticas; alterações da personalidade;
ps1q_u1cos; pseudot umo.r cerebral (geralmente após a descontinuação); convuMt, hiperi rritabilidade; insõnia; alterãções do humor; reações de hipersensibilidade
vert1g~m; acne; derm atite alérgica; alopecia; pele escamosa seca; equimoses; l'd t ou anafilactoides; reações de hipotensão.
Met ilprednisol on a ma; e~1te~ a; hirs~tismo; hiper I hipopigmentação; hipertricose; dificuldades cf~ Cefaleia (16-46%); Flushing (10-1 9%); Disturbios visuais (2-11%)Epsitaxe (9-13%);
c1catnzaçao; .petequi~s; rash; atrofia da pele; estrias; urticária; supressão adrennli Diarreia (3- 9 %); in fecção do Trato Urinário (3%); aumento d e transaminases (2 -
Sildenafíl
ª'.11enorre1a;.irr~gulan~ades_ m':nstruais; síndrome de Cushing, diabetes mellltu\, 10%)
h1pergl1ce'!11a; 1ntoleranc1a a gltcose; h iperlipidemia; hipocalemía; alcalose
h1?ocalêm,ca; hemorragia gastroi ntestinal; náuseas; vômitos; pancreatite; úlce,,i
pep t1ca; _esofag1te ulcerat iva; ganho ponderai; leucocitose (transitória); hepa·
tomegaha; aumento de transaminases hepáticas; artralgia; necrose asséptica; REFERÊNCIA
fraturas;yerda de massa musc ular; miopatia; osteoporose; parestesia; ruptura
do te?dao; fraturas por com pressão vertebral; glaucoma; cata rata; aumento da 1. Fatigue: an overlooked determinant of physical function in scleroderma.
pressao intra-ocular. 2. Sandusky SB, McGulre L, Smith MT, Wigley FM. H~ythornthwaite JA
3. Rheumatology (Oxford). 2009;48(2):165.
Metotrexato Mieloss.upress.ão; n:iucosite; náuseas e vômitos; diarreia; pneumonite interst icial,
4. Sderoderma review article Armando Gabrielll, M.D., Enrico V. Avvedimento, M.D., and Thomas Krieg, M.D. N Engl JMed
fib~o~e. interst.1 c1al; infiltrado pulmonar eosinofilico; erupção cu tânea eritematos111
urtica ria; ~ru rido; febre; tosse; dispneia; dor torácica; hipoxemía; cefaleia; dor no~ 2009:360:1989 -2003
~ostas;_~1g1dez de nu.ca; estado conf usional; estupor; convulsão; at axia; demêncltt, s. The registry oft he Gerrnan Network for Systemic Scleroderma: frequency of disease subsetsand patterns of organ invol-
insufic1enc1a renal; ci st1te; hematúria; risco aumentado de desenvolvimento de vement N. Hur12elmannl . E. Genth2 , T. Kriegl Rhec1rnatofogy 2008;47:118 5- 11 92
tumores secundários; precipitação de diabetes mellitus e osteoporose. 6. A new rnodel for classification of disease rnanifestations in primary Sjõgren·s syndrome: evaluation in a retrospective
long·term sl udy. KARSTEN ASMUSSEN, VAGN ANDERSEN. Joumal of Interna i Medicine 1996; 239: 475- 482
Micofenolat o de 7
Cefa1 ia, edema, tremor, insônia, hipertensão, hipotensão, taquicardia, febre, hl·
7. Uptodate: Overview of the clinica! rnunifestationsof systemic sclerosis (scferoderma) in adul ts
mo f eti la pergltcem1a, h1pe~colester~le':'ia, le.ucop~nia, astenia, anemia, trombocitopenia,
8. Ramos-Casais M,Tzioufas AG, Stone JH, Sisó A, Bosch X. Treatment of primary Sjógren syndrorne: a systenmtíc review.
dor abdominal, nauseas, vom1tos, d1spne1a, dispepsia, obstipação.
JAMA.2010;304:452.
Fl~shing (10·25%); Ed e~na periférico (7·30%); To ntura (10·27%); Cefaleia (10-23%); 9. Mamrnen AL, Truong A, Christopher-Stine L. ln: lmboden JB, Hellmann DB, Stone JH. eds. CURRENT Rheurnatology Diag110-
Nausea (11%); palp1taçoes (2·7%); hipotensão transitória ; Fadiga (6%); Dist úrbios sis& Treatment, 3e. NewYork, NY: McGraw·Hill; 20 13.
Nifedipino
do sono (:s; 2%); febre e calafrios (s 2%); Dermat ite (:s; 2%);Prurido e urticária (,;; 10. Varga J. ln: Kasper D, Fauci A, Hauser $, l ongo D, Jameson J, Loscalro J. eds. Harrison's Principies of Internai Medi<ine, 19<'.
2%);; ~esordens sexuais (:s; 2%); Fraqueza (<3%);Tosse (6%); congestão nasa l (2- New York. NY: McGraw-H ili; 2015.
6%); Dtaforese (:s; 2%); Dispneia (:s; 2%);
11. Uptodate: Clinica! manifestatio11s of dermatomyositis and polyrnyositis in adults.
706 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS ECONDUTAS DE MEDICINA lNTEílNA 707
.. REUMATOLOGIA
Dr. Ca io Cafezeiro I Dr. Carlos Antônio Moura I Dr. Carl os Geraldo G. de Moura I Dr. Leandro An1 on
I CONCEITO
Doença crônica, auto-imune, lentamente progressiva caracterizada por infiltração linfocitica das g làndul11s
exócrinas
Epidemiolog ia: 50% é primária e 50% é secundária (AR é a principal doença associada)
• "- ·
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES .
.-
Nem toda síndrome seca é Síndrome de Sjogren {SS)
Apesar de marcada por manifestações gladulares, não é infrequente a inauguração da SS através de manl·
festa çóes sistêm lcas (ex. neuropat ia periférica, acidose tub ular renal tipo 1)
SS primária costuma apresentar padrão de envolvimento sistémico mais severo q uando comparado com
q uad ros d e sobreposição
Outras causas de síndrome seca e/ou aumento de pa rótidas são: HIV, hepatite C, han senía se, amiolo idose,
medicamentos (anti-depressivos tricíclicos), sarcoidose
Uma p ista para SS é a presença de auto-anticorpos, bem como presença de xeroftalmia, que é menos
signi ficativa nas demais doenças
1 CLÍNICA
Boca Xerostom ia, dor, cárie, doença periondotal, candidíase ora l, edema de parótida
Nariz, ouvido e Ressecamento nasal, tosse crôn ica, perda auditiva neurossensoria l
garganta
Pele Secura cutânea, púrpura palpável (11 %), lesões ro-associadas, lesões urticária
Nervo periférico (2%) Polineuropatia, mononeurite múlt ipla. paresia de pares cran ian os (V, VIII e VII)
L
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS.DE MEDICINA INTERNA 709
Tireóide
Geral
l esões de substãnciJ bran ca, esclerose mú ltlpla-like
• . . .. COMOUSAR
lmur,111'"; Imune,
Oral-VO 2 a 3 mg/kg/dia Não diluir
Fator Reumatóide é mais sensível para SS que para AR lmu ss11p 1ex
Anti-SSB possui maior especificidade para $5 q ue o ant i-S5A Aj ust e Re nal Outros ajust es Gravidez
A dosagem de complemento é útil no rastreio de crloglobulinemia secundária à 55 CrCI > 50 ml/min: nenhum ajuste recomendado;
A presença de vasculite leucócitoclástica. consumo de com lem . CICr 10-50 m l/mln: administrar 75% da dose normal;
de prot eínas séricas implicam risco aumentadop etnto efp,co monoclonal na imunotixa~.111 CrCI < 1Om l/min: Administrar 50% da dose normal; Insuficiência hepática:
para rans ormaçao linfomatosa
Hemodiálise (dialisável; - 45% removido em 8 horas): ad- utilizar dose m ínima
D
m inistrar 50% da dose norma l; suplemento: 0,25 mg / kg.
CRRT: Ad ministrar 75% da dose normal
• CONTRAINDICAÇÕES
Hipersensibilidade a azatioprina ou a qualquer componente da formu lação; gravidez (em pacientes com
art rite reumatólde); pacien tes com artrite reumatóide e uma história de tratamento com agentes de alquila-
ção (p.ex.: ciclofosfamlda, clorambuc.ll, melfala no).
i CICLOFOSFAMIDA
[, (lmunossupressor)
CICr < 35-40 ml/mln: Insuficiência hepática com Bilirrubinas t otais entre 3, 1 e
O,Smg/m2 5,0 ou Transaminases >3x o LSN: 75% da dose D
Dialíticos : 0.4-0.Smg/m' Bilirrubinas totais > 5,0: evitar
Hipersensibilidade aos compo nentes ela fórmula, obstrução do fluxo urinário, mielossup ressão grave, insufi
ciência renal ou hepática grave, infecção ativa (principalmente herpes-zóster), imunossupressáo g rave.
7 10 REUMATOLOGIA
fI HIDROXIPROPILMETILCELULOSE (HIPROMELOSE)
l (Colírio Lubrificante)
Apresentação - Solução oftãlmica estéril (colírio): frascos de hipromelose 0,25% (2,5 mg/ ml), 0, 3% (3 mg/
mi), 0,5% (5 mg/ ml). Pode aparecer em associação com outras subst âncias nas apresentações,
Diluição Nome Comercial a exemplo do Dextrana 70
Hipersensibilidade aos seus componentes. Não deve ser aplicada durante o uso de lentes de contato
gelat inosas.
2 g!kg, com dose divid ida em 2· 5 dias 1 g/dia por 3 dias ou Diluir em 500ml de Depo-Med rol'" Solu·Modrol• Solt1-pr!!d "
Endovenosa - EV
• A q uantid ade de dias d epende da capaci· em dias alternados SF0,9% Solupren" Alergolon"'
dade do pacien te em suportar volume.
* Pacientes t ratados pela primeira vez Ajuste Renal Outro s aj u stes Gravidez
devem receber infusão de uma solução a
3%, a uma velocidade de 0,5· l ml/min. Se
Não precisa Não existem e
nenhum efeito indesejável ocorrer em 15 Filmcel• Lacribcll
Endovenosa - EV m inutos, a velocidade de infusã o pode ser Artelac® Lacrim~ Pl 11
Não diluir
aumentada para 1·1,5 m l/min nos próximos Trisorb• GenTe,11·
15 m inutos, e depois para 2·2,5 mi/mio. Hidrocil Filac"
Em pacientes tratados regularmente e com
boa tolerância, a infusão pode ser com solu·
ção a 3%, 6%, 9% ou até 12% (a depender
da to lerância do paciente), podendo ser
iniciada com 1· 1,5 ml/min.
Ajuste Renal
Outros aj ustes Gravidez
Não esta belecido. Sugere-se uso cuid adoso Via Dose I Pos ologia Dil u ição Nome Comercial
em pacientes com doença renal, pois co nduz
Não existem B
a hipe1volern ia Iniciar com dose de 10·15 mg/semana,
aumentando a dose em 2,5·5 mg a cada 2 a
4 semanas, até dose alvo de 25 mg/semana.
Hipersensibilidade aos seus com po nentes hipersensibilid d . . . * Associar 5 mg. 1x/semana, de ácido fólico
mente em casos de deficiência de lgA (qu~ndo . t a e as ,munoglobul1nas homólogas, principa l {ad ministrar um d ia após o uso do meto·
o pac1en e apresenta anticorpos ant i-lgA). trexato, reduzindo seus efei tos adversos). Biometrox"' Unitrexate&
Di luir em SOOml de
Oral-VO "Se intolerância, pode-se: dividir dose do Metrexato"' Reut rexa·
SF 0,9%
metot rexato em mais de u ma tomada ao to• Tecnomet"
d ia; o ptar pela administração d o meto trexa-
t o v ia subcutânea; e/ou aumentar a dose
do ácido fó lico para ser usado em até 6x/
semana (ev itando uso apenas no dia em que
se uti liza o metotrexato).
Hipersensibilidade aos seus componentes, insuficiência hepática, insuficiência renal grave, alcoolismo, mie·
lossupressão, leucopenia, t rom bocitopenia, anemia importa nte, infecções graves, síndrome de imunodeficl·
ência, úlcera péptica, colite ulcerativa.
714 1 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK· FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTrnNII / 15
. --
- PREDNISONA
;:" (Corticosteróide)
Apresen tação - Comprim ido: S mg, 20 m g
Dose I Posologia Dilu ição Nome Comercial Via Dose / Posolog ia Dil u içã o Nome Co m er cia l
Oral - VO 2-3 g / dia (1 a 1,5 g de l 2/12h) Não dil uir Cellcept"' 0,5 a I m g /kg/dia Preds l11" MCliC01Le1,•
Ora l - VO Não dilu ir
* A dep end er da gravid ade das man ifestações Cor tlco, tc·n•
Ajust e Renal Outros ajustes Gravidez
Ajuste Renal Outros ajustes Gr avi d ez
Não p recisa de ajustes específicos. Entretan to. podem ser
necessárias d oses m ais baixas em pacien tes com prejufzo da Não existem D Não p recisa Não existem e
função renal.
Pacientes com infecçõ es sistémicas por f ungos, h ipersensibilid ade à pred nisona ou a ou t ros corticostcrol
Hipersensibilidad e ao micofenolato de m ofeti la ou ao ácíd o m icofenólico. des o u a quaisquer comp onen tes d e sua fórmula.
Náuseas; pa ncreatite; colite; d iverticulite; perfuração intestina l; infecções vir.iis, Doenças auto im unes (14 %a 18%); reação anafilactoide (1% a 18%); n,1 bor (1% íl
fúngicas e bacterianas; mielossupressão; anemia aplástica; leucopenia; trombo, 3%); edema (1% a 2%); taquicard ia (1% a 4%); urticá ria(< 21%); prn llclo ( 1% '.1,
N- Acetilcist eína
Azatioprína topen ia; pancitopenia; agranulocitose; anemia megaloblástica; hipoplasia eritro 21%); rash (2%a < 21%); vômito (2% a 10%); náuseas (1 %a 6%); fa ringite(< 1%);
citária; diarreia grave em pacientes com doença inflamatória intestinal; síndron1 roncos {< 1%); rinorreia (< 1%); incômodo na garganta (< 1%). _
de Stevens·Johnson; necrólise epidérmica tóxica; colestase; deterioração das Espasmo ci licar; irritação ocular; congest ão vascular conjL'.n ~lval; cefalel,1lem porJI
provas de função hepática; neoplasia.
ou supraorbitária; dor ocular; hiperemia ocular; h_1persens'.b1lldade (lnc~ulnclo c.lo r
Ciclofos famida Cistite hemorrágica; supressão gonadal; toxicidade a medula óssea; alopecia; Pilocarpina matite alérgica); redução da acuidade visual sob 1lum1naçao deficiente, lnclt1çâo
mucosite; estomatite; cardiotoxicidade. de miopia (principalmente em pacientes jovens, que iniciaram recentcmo11tcJ II
Hialuronato de sódio ad ministração); opacificação do cristal ino (uso prolongado). _
Ligeira irritação ocular.
Retenção d e sód io e água; insuficiência cardíaca congesti~a; hipocalem la;
Náuseas; vômitos; diarreia; ataxia; ton tu ras; alopecia; angioedema; retinopatia; alcalose hípocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular: m1opat1a; perda de
Hidroxicloroquina
cegueira; ps icose; ag ranulocitose; anem ia; b roncoespa smo; ototoxicidade; con massa muscular; agravamento dos sintomas de miastenia gravís'. o~teoporose;
vulsão; pru rido; exacerbação da psoríase; porfiria.
necrose assépt ica da cabeça do fl!mur e do úmero; fratura patolog1ca d e ossos
Hidroxipropilmetil-
Desconforto ocular; irritação ocular; pálpebras pegajosas; sensibilidade à luz; longos e vértebras; ruptura do tendão; úlcer~ péptica c~m possiv~I p~rfuraç,!\o .
celul ose
visão turva; sensação de corpo estranho nos olhos; sensação anormal nos olhos e hemorrag ia; pancreatite; d istensão abdom inal; esofag1te ulcerativa, petéquias,
eq uimoses; eritema facial; retardo na cic~trização; atrofia cutânea; sudores~ ~x· .
Angioedema; ca lafrios; cansaço; choque anafilático; dor de cabeça; dor lombar;
lmunoglobulina cessiva; supressão da reação a testes cutaneos; u"..1cana; edema an91oneurot1co,
dor muscu lar; dor, vermelh idão ou flebite (inílamaçâo da veia) no local da injeç,
humana dermatite alérgica; convulsões; aumento da pre_ssao 1ntrac'.arnana com pap1I~-
falta de ar; febre; mal-estar; náusea; prot einúria; queda de pressão art erial; urtlc
ria; vermelh idão. Prednisona dema (pseudotu mor cerebral); vertigem; cefa l~1a; 1rregul~ndades menstruais:
sínd rome de Cushing; supressão do eixo hipotalamo-h1pofise·adrenal, c_om risco
Arritmias; parada card íaca; insuficiência cardíaca congest iva; edema; embolia de insuficiência adrena l em caso de suspensão abrupta {a fªr~ir de 14 d ia~ de .
gordurosa; hiperten são; cardiom iopa tía hipertrófica em prematuros; ruptura do uso); insuficiência hipofisária secu ndária; redução da t oleranc,~ aos carbo 1dr~tos,
miocárd io {pós IAM); síncope; tromboemboJismo; vascu lite; del irium; depressã manifestação de diabetes melli tus latente; aumento da ne: ess1dade de 111suhna
o;
labilidade emocional; euforia; alucinações; cefaleia; aumento da pressão intra- e hipog licemiantes orais em pacientes d iabét icos; supr':ssao do cres~1mento .
craniana; insônia; mal-estar; nervosismo; alterações de personalidade; d istúrbl feta l; cata rata subscapular posterior; au mento da pressao 1nt'.aocu lar, gl_au~oma,
psíquicos; pseudotumor cerebra l (geralmente após a descontinuação); convuls exoftal mia; balanço nitrogenado negat ivo devido ao catab_ohsmo prateie~, euf~-
vertigem; acne; dermatite alérgica; alopecia; pele escamosa seca; equ imoses; e, ria; depressão grave com manifestações ps icóticas; alt~raçoes da pers~n~hdade,
ma; eritema; hirsutismo; hiper / hipopigmen tação; hipertricose; d ificuldades de hiperirritabilidade; insônia; alterações do humor; reaçoes de h1persens1b1hdade
Metilprednisolona
cicatrização; petéquias; rash; atrofia dê pele; estrias; urticária; supressão adrenal o u anafilactoides; reações de hipotensão.
amenorreia; Irreg ularidades menstruais; síndrome de Cushing, diabetes mellitu
Anem ia; leucopenla; neutropenia; t rombocitopenia; i1~ ecçôes bacterianas e virais;
hiperglicem ia; intolerância à glicose; hiperlipidemia; hipoca lemia; alcalose
angioedema; hipersensibilidade; hiperg licemia; redu_çao do peso;_e~ema pe n·.
hipoca lêmica; hemorragía gas tro intestinal; náuseas; vômitos; pancrea tite; úlcer
férico; edema de face; aumento do LDH; h1pocalcem1a; pa restes1a, h1_poeste,s1a'.
péptica; esofagite ulcerativa; ga11 ho ponderai; leucocitose (transítória); hepa-
agitação; insônia; vasodi latação; tontura; ansiedade;_ zumbido; otalg1a; ~1stur_ b1~
tomegalia; au mento de t ransaminases hepáticas; artralgia; necrose asséptica;
Rituximabe do lacrimejamento; conjuntivite; infarto do m_iocárd 10; arritmia; fibri laçao ~tnal'.
fratu ras; perda de massa muscu lar; m iopatia; osteopo rose; parest es ia; ru ptura
taquicardia; hipertensão; hipotensão ortostát1ca; bro ncoespasmo, do_r t orac1ca,_ .
do tendao; fraturas por compressão vertebral; glaucoma; catarata; aumento da
pressão intra-ocular. dispneia; tosse; rinite; urticária; alopecia; sudorese; sudorese n~turna, h1pe_ rt o~1a:
mialgia; artralgia; dor nas costas; cervi:alg ia'. rub~r; m~l-esta~; s1ndro~e 9~1pal, vo~
Mielossupressão; hepatotoxicidade; m ucosite; anorexia; náuseas e vômitos; mito; diarreia; obstipação; dor abdominal; d 1sfag1a; od1no!ag1a, gastrite, d1spe~s~a,
d iarreia; estomatite; pneumonia intersticial; fibrose intersticial; infiltrado pulmo anorexia; leucoencefalopatia m ultifocal progressiva; reaça_o 1n!us1onal (probab1h-
nar eosinofilico; erupção cu tânea eritematosa; urticária; prurido; febre; tosse; dade de reação infusional reduz com a quantidade de aphcaçoes).
Metotrexato
d ispneia; do r torácica; hipoxem ia; cefa leia; dor nas costas; rigidez de nuca; estoclo
confusional; estupo r; convulsão; ataxia; demência; insuficiência renal; cistite;
hematúria; risco aumen tado de desenvolvimento de tumores secundários; prec
pitação de diabetes mellitus; osteoporose; citopenia.
718 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 719
REFERÊ NCIA I REUMATOLOGIA
10. Va.-ga J. ln: Kasper D, Fauci A, Hauser S, Longo D, Jameson J, Loscalzo J. eds. Harrison'sPrincipies of Internai Medicine, l'J~ A maioria dos pacientes tem a forma bra nda da doença
New York, NY: McGraw-Hill; 2015.
O fenótipo da doença se revela plenam ente, na maioria dos doentes, em até 5 anos do inicio dos sintomas,
11. Uptodate: Clinicai manifestations of dermatomyositis and polymyositls in adults. porém novas manifestações podem surgir após esse pe ríodo
1E - -- DIAGNÓSTICO 1\
SLICC 2012: .:4 dos 17 critérios, sendo no mín imo 1 clínico e 1 im unológico OU nefrite lúpíca comprovada
em biópsia associada a FAN ou anti-DNAds positivo
Observação: apesar da melhora na sensibilidade comparada aos critérios do American College of Rheuma·
tology [ACR), seguir rigorosamente os critérios do SUCC pode atrasar o d iagnóstico de LES em um número
significativo de pacien tes. Em casos leves e em pacientes com doença precoce, os critérios d iag nósticos
p'odem não ser sensíveis o suficiente para realiza r o d iagnóstico. Ou seja, na presença·dos critérios não
necessariamente o paciente t em LES, nem como na sua ausência estará afastado o d iagnóstico
720 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICI NA IN í ERNA 721
L
MANIFESTAÇÕES CUTÂNEAS
Um sub tipo menos freqüen te, porém não menos importante é o mimetismo com vas-cullte, de m édios
Placas não infiltravas que preferencialmente envolvem as áreas expostas do tmn
LUPUS CUTÂN EO vasos, conhecida como PAN-like (Poli arterite Nodosa-si m1le)
coe das extrem idades su periores
SU B- AGUDO
Correlacionam An.ular (menor acometimento d a epid erme e distribuição mais centrípeta) ou
com anti - Ro psona~lforme (d istribuição m ais centrífuga, significativa descamação. pode havi,r Úlceras significativas em pernas podem implicar em um a m an ifestação PAN -like beneficiando w de iml1
envolvimento de anexos) nos supressão, ou em uma microangiopatia trombótlca secundária à Sín drome do Anticorpo Anfifosfolípldc
(SAF) secundi\rias, a q ual se beneficia de anticoag ulação
L~sões ?iscoi~es: elacas recobertas por fino tecido descamativo que se estend
ate o foll~ulo piloso. Podem evoluir para lesões cicatriciais ma is profundas, atróf1
cas despigmentadas qu e são, na m aioria das vezes, permanentes. Envolvimento
LUPU S CUTÂNEO
CRÔN ICO
de anexos e at rofia da derme sào ach ados frequentes t MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTRICAS
Lupus tumidus: pápulas urticariformes, nódulos ou placas i11filtrativas demasiadM Sempre afastar diagnósticos diferenciais, tais como: psicose induzida por cor ticoide (principa lmenw n,,~
LupLISprofundus: pa~iculíte lupica . Presença de nódulos e placas. A progressão d,n primeiras semanas de uso, com dose l?40mg de p rednisona); infecçao, efeito medicamentoso, distúrbio
lesoes pode resultar em calcificação e ulcerações mctabóltco ~~~~~~~-
Moderaoamente dolorosa, raramente causa m erosões ou deformidades (na presença desses achados con I
d erar a possibilidade de Rupus (AR+ LUPUS)
Endocardite de Libman-Sacks: geralmente silenciosa clinicamente, mas pode provocar insuficiêntia valvar e
funcionar como fonte embóli~a
Pacien tes lúd icos que apresentarem tenossinovite em dorso d as mãos. sempre considere gonococcemia
dissem inada no diag nósti co diferencial
Nem toda osteonecrose .acontece na cabeça do fêmur, pode m ocorrer no escafóide (Doença de Preiser), Devem ser diferenc·adas de infecção, principalmente em paci~ntes em uso qe terapia imunossupressora
no lunato (Doença de K1enbock), base d as falanges {Doença de Thiemann), corpo vert ebral (Doença de Pleurite (com ou sem derrame); pneumonite aguda lupica com ou sem nemorragia alveolar; doença pul-
Kummel), cabeça do segundo metatarso (Doença d e Freiberg) monar intersticial crônica e fibrose pu lmonar; hipertensão pul!11om,ir; trombqembolismo pulmona r (TEP);
síndrome do pulmão encolhido
O risco de TEP é aumentado nos pacientes com anticorpos antifosfollpides ou na presença de nefropatia
VASCULITE LÚPICA membranosa e síndrome nefrotica
A man ifestação vasculitica lúpica pod e acometer pequenos. médios e gra ndes vasos, mimetizando quase ,1
totalidade das vascu lites primá rias
Hipertensão pulmonar no LES pode ter diferentes etiologias: vasculite pulmonar, hi poxemia crônica secun-
Mais comum: vascullte :utànea de pequenos vasos (89%), podendo se manifestar como purpura palpável, dária a doe nça Intersticial de pu lm ão ou TEP crônico associado a SAF
petéquias, lesoes papu lo nodulares, levedo reticular, pan iculite e ulcerações superficiais
A síndrome do pulmão encolhido não costuma acarretar maiores lim itações fu ncionais. Casos leves podl'm
Continua • se apresentar sem evidência radiológica de encolhimento p ulm onar (ex. ausência de elevação d a cupul,l
diafragmática), apenas com espirometria evidenci~n do padrão restritivo leve
MANIFEST4COES GASTROINTESTINAIS
LES raramentu a~omete o trato gamointestina t Contracepção
f--~~~~~~~~~~~~~~~~-
A maioria dos sintomas gastrointestinais é ca1.1sada por reações medicamentosas adversas o u infecções
vlr~is ou bacterianas
Disfagia: dlsmot ilidade esofágica (geralmente envolvendo terço superior em pacientes com miosite); pan
creatite; se rosite; vasculite mesentérlca; hcp11tite; pseudo-obstrução intestina l; enteropatia perded ora de
proteínas com Oern as manifestações possíveis Gravidez
MERECEM Biópsia renal não é geralmente Indicada na presença isolada de hemáturia ou piúria, mas pacien tes que
DOSE ALTA OE desenvolvem sedimento urinário ativo exigem acompanhamento de perto de sinais de agravamento da
CORTICOIDE lesão renal, tais como protemúria e aumento da creatinina sérica.
A caracterização do padrão histológico visto na biópsia renal é utilizada para determinar a gravidade da do-
ença e o prognóstico em um paciente com nefrite lúpica. Pode ainda ser usado para excl uir outras formas
de dano glomerular, tais como SAAF, podocitopatias, nefropatia por lgA ou a presença de cicat riz (doença
não ativa) em um paciente com proteinúria persistente.
Anticorpo anti-DNA d upla hélice (Anti DNAds} pode ser utilizado para monitoramento de atividade e res-
posta terapêutica do acometimento renal.
CONSIDERAR
PULSOTERAPIA
Rash malar (não discoide); lúpus bolhoso; necrólise epidérmica tóxlc11 vMlantt•
do LES; r-ash maculopapula:r; rash fotossensível (na ausência de dermato
LUPUS CUTÂNEO 60 10%
mioSite); OU lúp1.1s cutâneo subagµdo (lesões psO'r1asiformes e/ou anu l,11 t•~
AGUDO
polidclicas que melhoi am sern deixar cicatrl;, embora ocasionalmente com
despigmentação pós'inflamatória ou teleaflglectaslas)
Rash discoide clâssico, localizado (acima do pescoço) ou generallzado (aclmd e
LUPUS CUTÂNEO ~baixo do pescoço}; hipertrófico (verrucoso); lúpus proful'ldus; lúpus muco
I S 10%
CRÔNICO so; lúpus tumldu.&; lúpus pérnio OU sobreposição ent1e líquen plano e lúpus
discoide
ALOPECIA NÃO Afinamento difuso ou fragilidade capilar com cabelos quebradiços, na ausência
30 50%
CICATRICIAL de outras c;a11sas
ÚLCERAS úlcer.is em palâto, eavidade oral, li ngua ou nariz, na aus~ncia de0utras causas 14-45%
728 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK; FLUXOS E CONDUTAS·DE MEDICINA INTERM/\ '/29
-------------------- BULÁRIO DO CAPÍTUI o
Hipersensib ilidade aos componentes da formula insuticlência r Hipersensibilidade aos componentes da fórmula, obstrução do fluxo urinário, mielossupressão grave, lnsuft
estreitamento ou acalasia esofágica inabil'd d d enal grave (CJCr < 30 ml/min), hipoca lemlc1 ciência renal ou hepática grave, infecção ativa (prine1palmente herpes-zóster), imunossupressáo grave.
com ri sco aumentado de broncoas~iração'. a e e permanecer em pé ou sen tado por 30 minutos, pacie11Í11
730 REUMAíOLOGJA
Endovenosa - EV Dose: 15·20 mg/kg/d ia por 3 Dilulr em SOOml A dose inicial para adultos pode variar de
Depo·Med ro l• Solu-Med rol• So
dias ou em dias alt ernados deSF0,9% O, 125 mg/ kg/dia (d ose baixa) até 1-2 mg/kg/
lu-pred" Sol up ren• Alergolon•
Aju ste Renal dia (dose muito alta), dependendo d a gravi-
Ou tros ajust es dade da doença em trat amento.
Gravidez
Não precisa • A dose inicial deverá ser mant ida ou Predsin• MNlcortc n•
Oral - VO Não d iluir
ajustada até que se observe resposta clinica Corllcor len..
favorável. Se, após um período de tratamento,
não ocorrer resposta clínica satisfatória, este
tratamento deve ser descont inuado e out ra
terapia apr.opriada deve ser instituída.
Pacientes com infecções sistémicas po r fungos, hipersensibilidade à pred nisona ou a out ros corticosteroi-
des ou a quaisquer componentes de sua fó rm ula.
Nome Comercial
Oral - VO Dose: 2·3g/d ia Não d iluir Celfcept~
Aj uste Renal
Outros ajustes Gravidez
Não precisa d~ aJ ustes específicos. Entretanto, po -
dem ser necessanas doses mais baixas em pacientes
Não existem D
com prej uízo da função renal.
Hipersensibilidade ao micofenolato de mofet ila ou ao ácido micofenólico. Endovenosa - EV 5001111 Não diluir Não poss ui
Hipersensibilidade aos com ponentes. Usar com cau tela nas segu int es situações: acidose metabó lica, hiper·
natremia, hipercloremia, hipervolemia, insuficiência renal grave, cardiopatias.
732 REUMAiOLOGIA 1
733
L
YELLOWBOO~, FLUXOS E CON DUTAS DE MEDICINA Irt:RNA
Cefaleia; edema: tremo r; insônia; hipertensão; hipotens,10; taqulcard w; febre: hi·
Micofenolato de perglicemia; hipercolesterolemia; leucopcnia; as tenia; ancml.,; tro1nbocitopcnia;
mofe ti la dor abdominal; náuseas: vômitos, dispneia; dispepslu; Ob\Up,,ç,lo. -
Retenção de sódio e água: insuficiênci a c~rdlaca co ngt' ~liva; hlouc,1lt1111l,1;
alcalose hipocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular; miop,111.1: J){'rtt,1de
massa muscular; agravamento dos sintomas de miastenla 91,ivl<,; O'> li'<ljl01os('.
Nome Comercl1I necrose assé ptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura p<1tol6glc,1d e O\\OS
longos e vértebras; ruptura do tendão; úlcera péptica com pos~(vcl pPrfur,1~,10
Oral -VO 800Ul/dia Não diluir Detamaxe Maxxl 1) 1 e hemorragia; pancreatite: distensão abdominal; esofag lte ulccrntlv,1: pC' t(lq11l,1~:
Ajuste Renal equimoses; eritema facial; retardo na cicatrizacão; atrofia cutânea: sudorc~L' L'X
Out ros ajustes Gravidez cesslva; supressão da reação a testes cutâneos; urticária; ederníl an(Jlo11C'111ôllrn:
dermatite alérgica; convulsões; aumento da pressão intracranlélno com pt1pllt·
Prednisona dema (pseudotumor cerebral); vertigem; cefaleia; irregularidades m(•11\HU,II\,
cushing; insuficiência suprarrenal; insuficiência hipofi sá ria secu nd:\ rln rNl11~:10 d,1
Hipersensibilidade aos componentes da fórmul ~, hipervitaminose D. hipercalcemia, osteodistrofia ren 1I tolerância aos carboidratos: manifestação de diabetes mellitus latente: cll111wn10
com h1perfosfatemia. ' da necessidade de insulina e hipoglicemlantes orais em pacientes diabético~.
--------·
supressã.o do crescimento fetal; catarata subscapular posterior; aumento cl,1
pressão intraocular; glaucoma; exoftalmia; balanço nit rogenado negativo df'vido
• EFEITOS ADVERSOS ao catabolismo proteico; euforia; depressão grave com ma nifestaçôes pslcótlcJ~;
alterações da personalidade; hiperirritabllidade; insônia; alteraçôes do humor;
Nome Efeito reações de hipersensibil idade ou analiiactoides; hipotensão.
Hipervolemia; congestão; edema; hiper·hidratação; agravamento de hipertensão;
Ale ndronato de sódio ~:~:~ir~::~;:~~=:; ~~~!'::~c~iar;:alcemia; hipofosfatemia; dispepsia; natulên
Solução de Cloreto mielin61 ise pon ti nha central (correção muito rápida de hiponatremia grave e
de sódio 0 ,9% crônica); perpetuação de acidose; distúrbios do sódio e do cloro.
Ca rbonat o del átclo ~;~~~;;~:;;a~~:~:~~al<:iu~a; consti pação; náusea; dor abdominal; diarreia;
Vita mina D3 Náuseas; vómitos; obstipação; hi porexia; fadiga; astenia.
' ' Cistite ~emorráglc~; sup<es;ão gonadal; toxicidade a medula óssea· alopecia·
Ciclofosfamida
· mucos1te; estomatite; ca_tdiotoxicidade. • •
H.d . r
I rox1ctoroqpina _
~:se~s;. vô'.11 itos_; diarreia; a~axia; tonturas; alopecia; angioedema; reti nopa tia·
vuls~:•;r~,r~:i·~~:: ~:~:~tl~~;::~s:~7a:;~~~~~~espasmo; ototoxicidade; co~
REFERÊNCIA
' 1 1. RIBEIRO. Lulza Helena el ai . Atualizações no tratamento do lúpus cutàr'\eo. Rev. Oras. Reumatol. São Paulo, v. 48, n. 5, p.
Arri~mias; parada cardíaja; insuficiência cardíaca congestiva· edema· embol' 283-290. Oct 2008 .
2. Uptodate. O>rerview of the clinicai manifestatlons of systemic lupus erythematosus ln .idults. Llterature review current
. gor urosa; h1pertensãd;•cardiomiopatia hipertrófi ca e , ' ,a 1
miocárdio (pós IAM)· sfnc.o . m prematuros; ruptura do 1hrough: Oct 2015. JThls topiclast updated:Sep 10, 2015.
1
labilidade emocion;I; eufo:; a;i:~~~;sb~: ~7~; ~asculite; delirium; ~e~ressão; 3. Uptodate. Cllnlcal manlfestatlons of the antlphospholipld syndrome. Utera ture review current through: Oct 201 S. IThls
craniana· lnsôni . . ' ª
eia, aumento da pressao intra-
: ~:~~~=i~~~~:~1~!;:i~:E~:l~::t:!~:~:~_:;::,; ~~~~~~!~~I
~!:~,~i~~~; 4.
topic lall updated: May 12, 201 S.
RozcncwaJg D et ai. Assistência de enfermagem ao paciente em pulsoterapia com cortlcosteroide. Einstein. 2009;6(4):
491-6.
Metilprednisolona
::;~;;~~~~;s:r:;r~;2~:~F:]1~~;~~;:, 1
~!pergl ~e':1ia; intolerancía à glicose; hl~erlipidem:~~;~~ ; ; ~i; ·~~~:~:eelhtus;
5. Brad H. Rovin, Sarnir V. Parikh, Anthony Alvarado.TI)e Kldney 81opsy in Lupus Nephritis: Is lt Still Relevant? Rheum Dis Cli11
6.
N Am 40 (201 4} 537-55 2
Sociedade Brasileira da Reuma1olo91a. Consenso de Lúpus Eritematoso Sistêmlco. Rev Sras Reumatol, v. 48, n.4, p. 196
207, jul/ago. 2008.
1 7. Sterling G. West. Rheumatology Secrets. 3. Ed. Elsevler, 2015.
~i{i:,~ ~~; : ;u~;ªr~~~v~~~: ;~~~~i~~~:af ~;~:~c~~;~t~~~~:~i~:i~i~: Pú~~era
fraturas· 'ª~:~;;dento e transaminascs hep.átlcas; arlralgla; necrose asséptica;
do tendã~· fratu~~;~sa muscula~; mlopat1a; osteoporose; parestesia; ruptura
pressão in;ra·ocular. r compressao vertebral; gla ucoma; catarata; aumen to da
Dr. Carlos Antônio Moura / Dr. Carlos Geraldo G. de Moura I Ora. Lorena Cal das I Dril V1 v1,1m• Torre~
I CONCEITOS INICIAIS
Ocorrência de trombose arterial ou venosa, morbidade gestacional e presença de nlveis sérico~ til• ,111t1co1
pos antifosfolipldio elevados e persistentemente positivos (repetidos num interva lo de 12 \t 'nhln,1 \)
Pode ocorrer como uma condição primária isolada ou no contex to de uma doença autoimunc ~t1bJ o1te11ii•,
principa lment e LES
Suspeitar se: um ou mais eventos Inexplicáveis de trombose; um ou mais desfechos adversos relaclon ido~
à gestação; trombocitopenia inexplicável ou alteração em teste sanguíneo de coagulação de 1empo de
Tromboplas tina Parcial Ativado (TIPa)
Investigação em pacientes com LES: geralmente é realizada a pesquisa para anticorpos antifosfollpfdlo du
rante a avaliação diagnóstica inicial ou no momen to do diagnóstico do LES. Repete-se a pesquisa durante o
seguimento em paciente~ nos quais há uma suspeita clínica.
Exame físico: nào há achados patognomônicos. Podem ser vistas alterações relacionadas à isquem ia ou
infarto de pele, víscera ou sistema nervoso, tais como: livedo reticula r, isquemia digital, gangrena, trombose
venosa profunda ou manifestações neu rológicas compatíveis com AVC ou esc lerose múltipla-símíle.
DIAGNÓSTICO
Requer a presença de pelo menos um critério clínico e um crit ério laboratorial
;> 1 episódio de trombose arterial, venosa ou de pequenos vasos em
qualquer orgao ou tecido, confirmada por Doppler ou histopatologia
(trombose venosa superficial nâo preenche critério)
CLÍNICO ~ 1 morte fetal morfologicament e normal, com > 1O semanas de idade
Trombose vascular ou morbida- gestacional; OU :1: 1 nascimento premat uro de feto morfolog icamente
de gestacional. normal s; 34 semanas, em virtude d e eclamps1a, pré eclampsia ou causas
de insuficienc,a placen tária; OU ~ 3 abortamentos espontâneos, antes
de 10 semanas de idade gestacional, inexplicáveis por anormalidades
cromossomiais paternas ou maternas ou causas hormondis
-
Anticorpos an ticardiolipina lgG e/ou lgM em tltulos moderild os a altos
LABORATORIAL
(>40 unidades) por teste ELISA padronizado·
Presença de anricorpo ontifos-
follpldeo em ;?: 2 ocasiões, com Anticorpos antH~2 glicoprote,na 1 (lgG ou lgM) em títu los elevados,
intervalo?. 12 semanas e não quando testado de acordo com os procecl imPntos recomendados
mais do que cinco anos antes das -
An ticoagulante lúpico presente no plasma detectado de acordo com a1
manifesrações clinicas.
recomendações da Sociedade Internacional de Trombose e H.,mostas,a
MANIFESTAÇÕES
CARDIOLÓGICAS
ANTICOAGULAÇÃO
MAN IF ESTAÇÕES
HEMATOLÓGICAS
ANTIPLAQUETÁRIOS
ANTI CONCEPCIONA IS
MANI FESTAÇÕES
HIDROXICLOROQUINA RENAIS
!•
f LEMBRETE
Apesar das grávidas portadoras dos anticorpos an tifosfo lípides SEM a síndrome clinicamente manifesta,
não merecerem o brigatoriamente esquema terapêutico nem p rofüático diante de fracas evidências sobre o
risco gestacional nestas condições, recomenda-se o uso d e asp irina {AAS) em ba ixas doses
INDICAÇÕES DE
Em mulheres não-grávidas e sem histórico de complicações g estacionais prévias, portadoras de SAF, ao
HOSPITA LIZAÇÀO
engravidarem recomenda-se o uso d e heparina de baixo peso molecular em dose tera pêutica durante a
gestação; em caso de histórico d e compl icação gestacional, o uso concomita nte de AAS em baixas doses é
recomendado
Caso histórico de morbidade gestacio nal por SAF em g ravidez prévia, recomenda-se o uso de AAS em
TROMBOSE baixas d oses e heparina de baixo peso molecular em dose profilát ica
VENOSA Os pacientes com anticoagu lante lúpico positivo já possuem o TTPa previamente aumentado, o q ue lnv ia-
biliza o ajuste nas doses d e HNF
Duração do uso do cumarínico: Terapia antitrombótica indefinida em pacien tes com d iagnóstico de SAAF
TROMBOSE e de trombose definido. Em pacientes com um primeiro evento venoso, um fator precipitante transitório
ARTERIAL identificável e não diagnosticados com SAF ou com perfil de anticorpos de baixo risco (uma medida isola·
da, intermitentemente positiva o u títulos baixos a médios de anticorpos antirnrdiolipi na o u ant H32-g lico-
Continun i
proteína 1), sugere-se t ratamento por um período mais restrito, como três a seis meses
738 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS DE MEDICl hlA INTERNA 739
1: CARBONATO DE CÁLCIO
Apresentação aguda, com doença trombótica generalizada e lesão visceral. 1 (Repositor eletrolítico)
Condição de alta mortalidade
Pensar se:
•'
'i\ , 1
,.,. • •
1.
• •
,
•
_,
• ', •• "COMOUSAR
Í. . . l/,t<li-,.~.,u
.·, 1.L.~,.
,T,...... ,.,.r :· ___ -- · . '-'
• História de SAF e/ ou presença de anticorpos antifosfolipídio;
• 3 ou m ais tromboses novas em uma semana; Via Dose I Posologia Di luição Nom e Comerci al
• Biópsia confirmando presença de mi,;:rotrombo;
Ora l - VO l SOOmg/ d ia Não diluir Os·Cnl 500 º; Cnlsa n•
Excluir outras causas de trombose de múltiplos órgãos ou m icro tromboses
A juste Renal Out ros ajust es Gravid ez
Investigar e tratar infecção que possa ter precipitado o quadro. Tratamento direcionado aos eventos trom
bóticos e supressão da cascata de citocinas: anticoagulação, glicocortícoides sistêmicos, plasmaférese e CICr ent re 10-50: usar 75% da dose
Não existem sem categ oria pelo FDA
imunoglobu lina venosa. crer entre <1o: usar 50% da dose
-·----------------
Via Dose / Poso logia Dilui ção Nome Comercial
2
Dose: 0,5- 1glm de área Diluir em SOOml de SF
Endovenosa - EV Genuxal"
corporal 0,9%
BULÁRIO DO CAPÍTULO
Ajuste Re nal Outros ajustes Gravid ez
CICr < 35·40 ml/min: Insuficiência hepática com Bilirrubinas to tais ent re
D
O,Smg/ m 2 3, 1 e 5,0 ou Transaminases > 3x o LSN: 75% da dose
Dialíticos: 0,4·0,Smg/ m 2 Bilirrubinas totais >5,0: evitar
Via Dose I Posologia Diluiç ão Nome Comercial fó m la o bstrução do fluxo uri nário, m ielossupressão grave, insufi·
Hip~~se~sibilidlad
c1enoa rena ouehaos
epa~tompoanvee
1ca gr nti
, ~sf: ;çã; at~va,(principa lmente herpes-zóster), imunossup ressão grave.
Oral - VO 70 mg, 1x/sernana Bonalen"' Alendil"; Fosamáx" Endronax"; En·
Não diluir
drostan"; Minuso rb"; Ossomax"'; Osteofar•
Aj uste Renal Outros ajus t es
Gravidez
CICr < 30 m l/min:
Não existem
não recomendado e
Hipersensib ilida de aos com ponentes da formula, insuficiência renal grave (CICr < 30 ml/min), hip oca lemia,
estreitamento ou acalasia esofágica, inabilidade de permanecer em pé ou sentado por 30 minutos, paciente
com risco aumentad o de broncoasp iração.
Pacientes com infecções sistêmicas por fungos, hipersensibilidade à prednisona ou a outros cortícosterol·
des ou a quaisquer componentes de sua fórmula.
Diluição Nome Comercial
Oral-VO Dose: 2·3g/ dia Não d iluir Ceflcep~
Ajuste Renal
Outros ajustes Gravidez
Não ~recisa de ajustes específicos. Entret anto, podem ser
necessanas doses mais baixas em pacientes com prejuízo da
Não existem D
função renal.
Hipersensibilidade ao micofenolato de mofetifa ou ao ácido micofenóllco. Endovenosa - EV SOO mi Não diluir Não possui
Hipersensibilidade aos componentes. Usar com ca utela nas seguintes situações: acidose metabólica, hiper-
natremia, hipercloremia, h iper volemia, insuficiência renal grave, Célrd iopatias.
742 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: !=LUXOS E CONDUlAS DE MEDICINA INTEl~NA / J\.3
Cefa leia; ed ema; tremor; insõni;i; hipertensao; hipotensão: taq uicardia; febre; hi-
Micofenolato de perglicemia; hipercolesterolemia; leucopenia; a~tema; anemia; tromboeitopenia;
mofetila dor abdo minal; náuseas; vômitos; dispneia; dispepsia; obstlp,1çAo. ---
Retenção de sódio e água; insuficiência card íaca conoestlva; hlpoc,,leml,1:
alcalose hipocalêmica; hipertensão; fraqueza muscular; mlopatla: pcrd,, de
massa m uscu lar; agravamento d os sintomas de m lastenla 9rt1vl~; O\l Copo1o~c:
necrose asséptica d a cabeça do fêmur e do úmero; fratura pa1ol6glcil d e O\SOS
longos e vértebras; ruptura do tendão; úlcera péptica com po~sív<'i l)C1Ílir.:iç.~o
Oral -VO Não diluir Detarnax'"; Maxxi o~· e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofaglte ulcernuva, pr.téq11la~:
equimoses; eritema facial; retardo na cicatrização; atrofia cut,1nc.i; sudores<' <'X
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez cessiva; supressão da reação a testes cut âneo s; urticária; edema <11)9lont•l 1161lco;
Não precisa dermatite alérgica: convulsões; aumento da p ressão intracranian.i com papllc
Prednisona dema (pseudotumor cerebral); vertigem; cefaleia; irregu laridades mcnwu,, 1\;
cushing: ins~1ficiência su prarrenal; insuficiência hipofisâria secund.'.lnil rcdu~ -'O d,1
to lerância aos carboidratos; manifest ação de diabetes mellitus latente; ilUmento
Hipersensibilidade aos com po nentes da fórmuhl~, hiperv itaminose D, hlpercalcemia, osteodistrofia rena l
da necessidade d e insulina e hipoglicemi antes orais em pacientes dlabélice>);
__ ..
com 1perfosfatemia.
supressão do crescime nto fetal; catarata subscapular posterior; aumento da
p ressão intraocu lar; glaucoma; exofta lmia; balanço nitrogenad o negativo devido
• EFEITOS ADVERSOS ........................................ ao cataboli smo p roteico; eufo ria; dep ressão grave co m manifestações psicóticas;
alterações da perso nalidade; hiperirritabllidade; insô nia; alterações do humor;
reações de hipersensibilidade ou anafilactoides; hi potensão.
Nome Ef e1•t o
Hipervolemia; congestão; ed ema; hlper-h idratação; agravamento de h1pertens~o;
Alendronat o de só dio Esofagil
eia; e d ecefaleia;
d iarreia; refluxo; vômitos; hipocal cernia,
dor muscular. · . h ipofosfatemia;
. dispepsia;
. flat ulen mielinólise pontinha central {correção muito rápida d e hiponatremia grave e
Solução de Cloreto
de sódio 0,9% crônica); perpetuação de acidose; dist úrbios do sódio e do cloro.
Carbonato de cálcio Hipercalcemia; hipercalciúria; constlpaçao; náusea· do r abdo · I· dl .
pru rido; rash; urticária. ' m ina, arreia; Náuseas; vômitos; obsti pação; hipo rexia; fadiga; astenia.
Vi tamina 03
Ciclofosf am ida Cistite hemorrágica; su pressão gonadal· toxicidad ·
m ucosite; estomat it e; card iotoxicidade.' e a medula ossea; alopecia;
REFERÊNCIA
Hidroxlcloroquina
Náuseas; vômitos; diarreia; ataxia· t t
cegueira; psicose; ag ranulocitose'. a~n u~ª\ª
. 1 • .
opecia; ang1oedema; retinopatia;
1. RIBEIRO. Lulza Helena etal . Atualir.ações no tratamento do lúpus cutâneo. Rev. Bras. Reumatol, Sào Paulo, v. 48, n. 5, p.
vulsão; pru rido; exacer bação da ;sor~a:~\;~~~~espasmo; ototoxicidade; con·
283-290, Oct. 2008 .
Arridtmias; pha'.ada car~íaca; insuficiência cardíaca co ngestiva; edema· emb 0 !'1 2. Uptodate. Overvlew of the clinica! rnanlfestations of systemic lupus erythema1osus ln adults. Uterature review current
gor urosa; 1pertensao· cardiomiopat' h.
miocárdio ( ós IAM)· ·' 'ª ófi '
ipertr caem prematuros; ruptura do
ª through: Oct 2015. llhls toplc last updated: Sep 10, 2015.
3. Uptodate. Clinicai manifest~tions of the antlphospholipid syndrome. Uterature revlew currenl through: Oct 201 5. IThis
t
labilidade e~ocion;lt~: ~~~: : :;i ~ bo:m~oli:°'~; vasculite; delirium; d epressão;
craniana; in sônia· ma l-estar· ~ervo~::es, ale~a; aumento da pressão intra·
psíquicos; pseud~tumor ce;ebra l (gerat a \ eraç~es de personalida~e; distú rbios
toplc last updated: May 12, 2015.
4. Rozencwajg D et ai. Assistência de enfermagem.io pacienle em pulsoterapla com corticosteroide. Einstein. 2009;6(4):
Examei pré-DMARD:
· Hemograma Considerar terapia combinada com 2-l OMARO
• ASf. Alf. TP, TTP~, fA. y·GTebilirrubinas se fatores de pror prognóstico pmen1es.
. Uffia e creatinina Sugeiroei de terapia combmada·
• Raio-X de tórax em PA e perfil IATX + lEf + HCQ ou
· So1ologia para HBV, H(\/ e HIV MTX + SSZ + HCO ou
SSZ + HCQ +LEF
Avaliar resposta ao
tratamentocom3·6 meses
Considerações importantes:
Etames acada 3meses Manter tralamento e MTX: aumen1a, a dose em2,5mg a Smg a cada 2·41em, a1éalvode 2Smg.
MonitoraratiYidade de doença
seguir acompanhamento Pcednisona: após 2-4 seminiciar o desmame (~u,irde Smg a cada 3-4semati
a Cõda 6·12 n1escs 10mg, abaixo disso reduzir 2,Sn19 a cada 3·4 sematé dose mínima toltrada)
AR: artrite reumatoide; MTX: metotrexato; LEF: lefiunomida: SSZ: sullassalazina: HCQ: hidroxicloroquina; AINE: antiinflamatório n!o esteroidal.
O domínio "acometimento articular• refere-se a qua ~~e eana e primeira carpometacarpena). Evld(ir,cl,1
Srntomas extra-articulares: nódulos subcutàneos, srndrome de Sjõgren, pneumopatia Intersticial, vasculltr I r articulação dolorosa ou rnchada (excluindo
reumatóide, doença inflamatória ocular (episclerite, esclerlte, cerat ite perlíérica ulcerativa) 1
interfal angeanas distõis do pé ou ml!o, º mdetatars~l~zªa~~ para confi rmação dos achados cllnicos
adicional obt ida por exames de rmagem po e se r u r.
70% possuem fa tor reumatólde (FR) e/ou anti CCP positivos
~~~~~~~~~~~ . - lnterfalangeanas proximais, metatarsofalangeanas (2• ti Jº),
Alterações radiológicas geralmente ocorrem em 1·2 anos, contudo podem ser mais precoces se doenç,1 Pequenas artrculaçoes: metacarpofalan~ea~a5.: s· ombros cotovelos, q uadril, j oelhos, tornozelos; Art,cu
mais agressiva; as principais atterações são a redução do espaço articular, erosão óssea, deformidade artlcu 1ª interfa(a~ge~na e punho; Gra;~e~a~~~~e:~:l;vicular, ;cromioclavicular, etc) podem ser contada s na
11
lar e osteopen la peria rticu lar
~; ~~sç:= ~ ~ ~: ~~(:~~ ~;~:: ~ d~s~e que uma pequena articulação esteja acometida .
No dom inio"sorologla~ consideram -se altos t ítulos q uando níveis >3x o LSN do laboratório
Diagnóstico clínico (os critérios classificatórios têm apenas obj etivo de uniform ização, definição e inclusão , TRATAMENT~ _ _ __ __ ..
de população em estud os clínicos)
f O tratamento efetivo significa supressao rápida da inflamação artrcular
O mais utilízado é o ACR f EU LAR 2010
. iente acerca da doença e decisão compartilhada de m~dlco-pa·
O diagnóst ico e o tratamento p recoce e efetivo com drogas anti-reumáticas modificadoras de doença crente a rav ~:~~~:~:;otl~~:'sobre_ os benefícios e potenciais riscos do tratamento
O manejo também/nc~:
alteram o curso clínico da AR, reduzindo ou parando o dano art icular
DROGAS UTILIZADAS NO TRATAMENTO DA AR
Droga antirreumática mod ificadora de doença convencional (DMARD)
Drog as ant irreumát icas
modificadoras d e Biológico
doença
Inibidor de Jak
Corticoide•
o 1 grande articulação
D rogas Sintom áti ca s
AINE
2· 10 grandes articulações • Também reduz dano articular, ou seja, funciona como DMARD, mas nfo é usada como droga de base
~-~~~~~-~~
2 devido a efeitos colaterais do uso crónico.
1-3 pequenas artrculações (gra ndes não contadas)
3 - -- - - - - i OBJETIVOS DO TRATAMENTO
4 10 pequenas art iculações (grandes não contadas)
5 Objet i vo geral At ingir remissão da doença•
Controle dos sinais e sint omas
o Prevenção de d ano articular
FR negativo E ACPA negativo
2 Obj etivos específi cos
FR positivo OU ACPA positivo em baixos titulo~ Prevenção de incapacidade
~~~~~~~~~~-
748 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 749
I PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DA CORTICOTERAPIA CRÔNICA NA AR
Essa tabela não esgota os possíveis efeitos adversos da cor ticoterapia crônica, apenas contempla aqueles mais
Clínicos
comumente vistos no paciente com AR {que. habitualmente. não usa dose alta de cortlcólde)
Presença de manifestações extra, articulares *' Fatores de risco para osteoporose e fratura: sexo feminino, pós menopausa, baixo IMC. ostcope11la, históri a
familiar de osteoporose. Uma opç:lo para rastreio de risco de fratura é cálculo do índice FRJ\X. Esse lndlcc calcula o
Laboratorial FRpositiv0" risco de fratura de quadril e de frat ur<1 osteoporótlca maior em 1Oanos. Se risco de fratl1ra de <1uadrll ;,, 3% ou rim,
anti,CCP PQSitivo* de fratura osteoporótica maior .,, 20%, indica-se profilaxia com bisfosfonato.
Radiológico FRAX encontra-se disponlvel em: <www.rheumatology.org/l-Am-A/Rheumatologist/Research/CIInldan ·noscorchc·r1/í rM
Erosão articular precoce ture·Risk-Assessment-Tool-FRAX ou APP "FRAX>.
Pacien tes com fatores de pior pro ó r d -
• •• 1munossuprimidos (ex: usuários crônicos de corticóide, por tadores de AR, usuários de biológicos) pede,n m,1111
* . , gn s iço evem ser tratados mais agressivamen te (buscá-los no dlagnóstl1 ul
festar infecção com sinais e sintomas frustos
Quanto mais altos os t1tulos, pior O p rognóst ico
-
Deve ser iniciado o mais precocemente possível, pois m elhora desfecho clínico, funcional e radiológico
O uso do corticoide (VO, IM ou ihtra-artic~ lar) é fundamental no início do tratamento Uunto com DMARl)J
pois previne o dano articular '
Pod e permanecer no organismo por anos após a suspensão, o que deve ser atentado em casos
de efeitos adversos ou gestação (droga teratogênica)
Dislipidemia
--~
O nível sérico de LEF pode ser reduzido com o uso de colestiramina (8g, VO, 3x/dia, por 1 1 d ias,
HAS e o u tras doenças cardiovasculares
que é o tempo suficiente para eliminar completamente a LEF da circulação)
Osteoporose
Infecção Principais efeitos adversos: intolerância gastro intesti nal (anorexia, náusea, vômito, d iarreia),
cefaleia, rash pruriginoso, leucopenia. anaftlaxia, anemia megaloblástica, hepatotoxicidade,
Doenças ocular es (glaucoma, catarata)
pneumonia eosiniofílica
De~ordens gastrointestinais (gastrite, Van tagens em relação ao MTX: menor toxicidade hepática e hematológica; seguro na gestação
ulcera péptica, esteat ohepat ite)
Cont ra-ind icações: alergia a sulfa; deficiência de G6PD
750 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CON DUTAS DE MEDICI NA INTERNA 751
PRINCIPAIS EFEITOS ADVERSOS DOS AINE NA AR
Hepático Hepatotoxicid ade
Citopenia
Hemat o16gico
Ini bição da at ivação plaquetárla
Eritema multiforme, urticária
Rastreio de retinopatia: avaliação oftalmológica do fundo de olho com campimetria no inicio d
Cutâneo
Necrólise epidérmica tóxica/ Síndrome de Stevens-Johmo11
---
uso e anual após o 5° ano
Pu lmonar Asma
---
Se rastreio positivo para retinopatia: suspender a droga (sem efeitos deletérios para a visão)
Cefaleia
Pacientes com fatores de risco para retinopatia (req uerem rastreio ofta lmológico anual desde o
início do uso): insuficiência renal ou hepática, dose maior que 6mg/kg/d ia Vertigem, t ontura
Con tlnu3 •
752 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN I ERNA
~i, PAPEL DOS BIOLÓGICOS NO TRATAMENTO DA AR
Rastreio de acometimento
Radiografia d e tórax em PA e perfi l Melhor eficácia em paciente com FR ou anti·CCP positivo<. (nao si9nific,1que
extra-articular; vigiar toxicidade
Se sinais e sintomas não seja efü:az em pacientes com anlilOrpos 110q.illvos)
medicamentosa
Sorologias para HBV, HCV e HIV Boa opção para paciente com: passado de linfoma B; tubt•1 ( 11low lc1 l1 •11ll\ v.,~rn
Risco de reativação de hepatite virai crónica
lite concomi tante; esclerose múltipla; sind rom<•, d e ,ohr<'po,lç,10
Dosagem de imunoglobul inas séricas (RTX redu21munog lobull11c,.., por dPplP \,1r
Anti·CD-20 (depleta
linfócito B) deve ser feita no diagnóstico e a cada 3 mc~c~. Sc lqC. ',OU l't11
linfócito B)
qualquer momento, o risco d e infecção é maior, e ori<'nl,1 ~t· im11noqlol>11 ll11,1
Rltuxlmabe (RTX)
huma na 0,4mg/kg, EV. mensal, enq uanto lgG • 500
Início de açâo ma is lento que outros b iológicos {inicio em torno dt• l ll1l' '4",)
O perfil de efeitos adversos e característ icas bio lógicas que irão ajudar na escolha d a classe
Efeitos adversos específicos: leucoencefalopatia multi focal progrl'~\lv,1; 11 •,11,,10
De uni modo geral, na ausência de contra-indícaçóes devido ao maior tempo d ..
infusional (biológico mais associado a reação infusio nal; probabilld,1dc• ti••
gica, prefere-~e o ant i-TNFa e uso na pratica reumatoltí
reação infusional reduz com a quantidade de apllcaçõe,)
Os biológicos possuem maior eficácia se utilizados em asso . .
. . c,açao com MTX (ou outro DMA RD se MTX Falta de eficácia a terapia biológica é classificada em primária (quando o biológico não tem eficácia desci!' o
contraindicado) início do seu uso) o u secundária'(quando inicialmen te controla e com o tempo perde sua eficácia)
Alguns biológicos foram testados em mono terapia e podem se • .
a todos os DMARD. Nesse caso melhor evict· . r opçao em paciente com contraindicação Principais fato res q ue levam à falha não são bem compreendidos. Falha ao IFX pode ocorrer por desenvol
encia pa ra o TCZ como monoterapia Outros u d vimento de anticorpo antH nflíximabe. Uso concomi tante de MTX e uso continuo do IFX (ev itar lnterrupçno
usados em monoterapia Incluem ABAT, ADA, ETA,CTZ . q e po em ser
no tratamento) reduzem a cha nce de surg imento desse anticorpo. Paciente que fal ha a um tipo de an tl·l N
Não há evidência que um an ti ·TNfo seja mais eficaz que outro Fa pode responder a out ro anti-TNFa, porém caso seja fol ha p rimá ria prefere-se trocar para outra cl asse de
biológico.
Maior índice de reativação de tuberculose com IFX ou ADA d E
oquecom TA Todos os biológ icos aumentam o risco de infecção {I nclusive infecçóes sérias e oportunistas)
Anti-TNFa ETA deve ser considerado em paciente com maior risco infeccioso, por ter a
lnílixímabe (JFXJ; Adalimu· menor meia vida Os biológicos não podem ser utilizados em associação com eles próprios ou com o tafacitinibe, pois Isso
mabe (ADA); Etanercept aumenta muito o risco de infecção
(ETA); Golimumabe {GOL); Efeit~s adversos específicos: indução de auto-anticor o o ,
Certolizumabe (CTZ) (ex: lupus, psoríase, miopatia inflamat6ra)· . 1 P u ~oença auto1mune
. .• . 1 , piora c asse funcional em paciente
com msufic1enc1a cardíaca; doença desmielin izante
PAPEL DO INIBIDOR OE JAK NO TRATAMENTO DA AR
ETA é o anti·TNFa mais associado a doença desmielimizante
Anti·TNFa não deve 5e d , Tofacitinibe: inibidor j ak (tírosina quinase). Efeitos adversos específicos: cítopenia (sobretudo anemia e
r usa o em pacien te com neoplasia há menos de 05 anos neutropenia), dislipidemia. Também se associa a maior risco de infecção
Inibidor de co-estimula- Aumenta o número de exacerbações da DPOC
ção de linfócito T
Abatacepte (ABAT)
r;~~;;;;~~-:;;:;~~=~=~~:.:~;~~~~~~-
é
- ---
Ação ótima do ABAT mais lenta que outros biológicos, por isso deve-se espe ·
Baricitinibe (avaliado em estudo fase Ili, ainda não disponível pa ra uso comercial)
75 4 REUMATOLOGIA
culaçóes n~o devem ser avaliadas na prática clínica, foi apenas uma convenção para tornar o índice p rático
para os ensaios clínicos.
~!
., "'
lnespecí~ca (sofre muita in terferência de outras condiçó~s comumentc
associadas. Ex: osteoartrite, lombalgia, fibrom1al91a, etc)
:E .. Auto·avaliação
-o
SDAI (leva em conta 05 componentes}: os 04 com ponentes do DAS· 28 mais avaliação g lobal do médico (e111 do paciente (em escala Sofre interferência de interpretação a depender da cultura, nível s~cio-e·
escala visual analógica de Oa 10). visual analógica conômico, gênero (notas piores em ""'.ulheres) e motivação do paciente e
de Oa 10) profissional
COAI (leva em conta 04 componentes): os m esmos compon entes do SDAI, exceto prova de atividade infla
mal"ória. Radiografia leva tempo para identificar progressão de dano articular
USG é operador dependente (avalia erosão, espessament o_sinovial, esp<'S
Exames de imagem sarnento da cartilagem e grau de vasculan:z;içao)
RNM é oouco disponível e tem alto custo (avalia mesmos aspectos díl USG)
ss
SOAI Baixa
Entre 6-20
Moderada
Entre 21-40
Alta
>40
Remissão
s2,8
Baixa
COAI s lO
Moderada Continua ..
Entre 11-22
Alta
>22
758 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 759
. SITUAÇÕES ESPECIAIS
Insuficiência · anthTNFa ( iora classe func on,1
cardiaca
. ..
~ .
Contra-indicados
(gestação e t:-- ==--- -;-- - - -- - - ------ -- -- ---"'"':' HBV
amamentação)
..
HCV
lnôicà ão oe tratarnento antivira
Neoplasia atual
Uso com
restrição
Passado de
neoplasia
....
"" Dose da colestiramlna: 89, VO, 3x/dia. 11 dias é o tempo suficiente para elim inar completamente a LEF da circulação
.... Em alguns estudos a frequência de má formação congênita em neonato cuja mãe foi exposta a anti·TNFa na gestação
não é maior do que na população gerar
. .. • . ..
HCQ
.. •• t .
... ..
.
LEF
760 l~EUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE M EDICIN,ll, INTERN/1 761
Biológicos
Vacina
Inativa
AINE
Vacina
Atenuada
Corticóide
..
*** Dose da colest iramina: 89, VO, 3x/dia idea lmente 1 1 dia d . . -
11 d ias, faz q uantos dias forem p ossíveis'antes da cirurgia s antes a c1rurg1a. Se nao for possível esperar
Hipersen sibi lidade aos seu s com ponentes, infecções graves e não controladas (p.ex.: sepse, infecções
op ortunist as).
762 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA /63
I BETAMETASONA
(Corticosteróide)
Apresentação - Ampola: 4 mg/m l, 3 mg + 3 m g/ ml (cada m i com 3 mg de Fosfato dlssódico de Betametaso-
na + 3 m g de Acetato de Beta metasona), 5 + 2 mg/ml (cada m i com S m g d e Dlproplon,llo de BclJmctaso
na + 2 m g de Fosfato d issódico de Betametasona)
Nome Comer clnl ~~~~.,..~~~
Subcut anea - se 4-0 mg, dose única, a cada 14 d ias Não d iluir Humira• Via Dose I Posologia Dilui ção Nome Co m ercial
Ajuste Renal
Outros ajustes Gravidez Cel estonc~; Cclesto nc Sol11~p.111"';
Não há ln fo r_ma~ôes ~ lspon.í~els sobre o metabol ismo da subs- Dose inicia l: 1 a 2 mi, repeti ndo-se a Betameson•; Bela-10119•; Dlp10,p,11, ..;
t ancia na insufic1encia renal ou hepática. Não existem terapia sem analmen te ou mais fre- Biproslan•; Beclona to•; B<.'t,1p1mp,in•;
B Intramuscular Não diluir
q uen temente, q uando neces~rio. Betaspan•; Betatrinta• Bc110 ~1><rn1•;
• Aplicação na região glútea. Dibetam• Diprobcta•; Dlprocort ;
Hipersensibilidade aos seus co . Dipronil"; Dip rosen •; Duoíl.im•
mponent:s, infecções ativas sem o devido co ntro le (Iniciar adalim .b
apos controle das infecções). uma r,
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Hipersensibilidade à prednisona, a o utros cor ticosteroides ou a qua isquer componentes de sua fórmula,
pacientes com infecções sistémicas por fungos, púrpura trombocitopênica idiopática (co ntraindicação para
a administra~o intram uscular).
Nome Comercial
70 mg, 1x/semana
• Considerar administração do alen- Bonalenº; Alendil~; Fosa
Oral-VO
dronato de sódio se pacien te fizer uso Não d iluir max•; Endronax•; Endros
o
de predn fsona em dose;,, 1 m g/dia.
tan•; Minusorb*; Ossom ax•,
Osteofar'"
Ajuste Renal
Ou t r os ajustes
Gravidez V ia Dose I Posologia Diluição Nome Comercial
CICr < 30 m l/min: não
recomendado Nao existem
e Ora l -VO 500 m g + 400 UI, de 12/12h Não diluir Oscalº D
Hipersensibilidade aos seus componentes. hipercalcemia, hiperca lciúria, disfunção renal grave, sarcoidose.
764 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: 1: LUXOS E CONDUTAS DE MEDIC INA INTERNA 765
Dose I Posolog ia Diluição Nome Com erclnl
Oral-VO Dose habitual: 100-200 mg, de 12/12h; Via Dose/ Posologia Diluição Nome Co m ercia l
Não diluir Celebra•; Dlco
Dose máxima: 400 mg/dia.
xibe• Oral -VO Sg, 3x/dia, por 11 d ias Não diluir Queslr,111'" Q11c,,1 Mn llqht•
Aj uste Renal
Outros ajustes
Gravidez Ajuste Renal Outros ajustes Gravid ez
Nos pacientes com história de úlcera gas-
Não precisa. Mas sabe-se
troduodena l, sangramen to gastrointestinal Não preci sa Não existem e
.so~retudo naqueles com idade avançada, '
que deve ser usado com B/C (an tes do 30 t rimestre de
d1sturb10 de coagulação, risco aumentado de
cautela na presença de dis- gestação);
sangramen to e/ou em uso de anticoagulante/ Hipersensibilidade aos seus com ponentes, obstrução completa das vias bili ares.
função renal ou hepática. D (a partir do 3° trimestre de
AAS: deve ser usado com cautela.
gestação).
Nos pacientes com hipertensão, insuficiência
cardíaca: deve ser usado com cau tela.
•
Hipersensibilidade aos componentes da form ula ;ns li ·ê ·
estreitamento ou acalasia esofág ica inabilid de du c1 nc1a renal g~ave {CICr < 30 ml/m in), hipocaleml,l,
• . a e permanecer em pe o u sentado p or 30 minutos, P<1cien
te com nsco aumentado de broncoaspiração.
766 REUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 767
Nome Comertlttl
Subcutânea . se 50 mg, l x/semana; ou 25 m g, 2x/sem ana, com
3 Via Dose I Posologia Dilui ção N om e Comercia l
a 4 dias de in tervalo. Não dilui r Enbrel" Enbrel /11',
Ajuste Renal Adose da reposição (para profi laxia de insu ficiên·
Outros ajustes eia adrenal no perioperatório) depende do porte
Não precisa Gravidez
cirúrgico:
· Cirurgia menor (hérn ia inguinal; laparoscópica; ope·
ração super ficial; anestesia local; d uração< 1h):
25mg no intraoperatório (ou man tém dose habitual);
Hipersensibilidade aos seus componen tes in fecção f'
· Cirurgia moderada (abdominal, a exemplo da
ativas (incluindo infecçõ;s crônicasgo:n:~a'1 :ªdda o)u em risco de desenvolvê-la, infecçô1•1 colecistectom ia não laparoscópica, hemicolectomia,
iza as , menores de 4 anos.
histerectomia total abdom ina l; torácica aberta;
vascular de mem bros inferiores; artroplastia t otal): Dilu ir em Cor tizol•; Con lsonJ 1•
dose habitual antes da ciru rgia+ SOm g na indução lOOmLde Cortiston•: Ftcbo
Endovenosa
anestésica + 25mg de hidrocortisona a cada 8 horas SF0,9%ou corlid•; Hidrosone•;
por 48h (retornando à dose habitua l após 48h); SG5% Solu-Corlcf'
- Cirurgia maior (gastroduodenopa ncreatectomia;
proctocolectomia total; esofogectomia; cardiotoráci·
ca; aorta): dose habitua l 2h antes da cirurgia+ lOOmg
na indução anestésica + SOmg a cada 8 horas por 72h
{retornando à dose habitual após 72h).
* Essa profilaxia deve ser rea lizada naqueles paci en-
Subcutânea Nome Comerclnl tes que fizeram uso de dose equivalente de predn iso·
50 m g, 1X/mês, sempre no mesmo d ia de cada mês na de 20 mg/dia por pelo menos 03 semanas ou 7,5
Não diluir Simponi"'
mg/dia por pelo menos 04 semanas no último ano.
Ajuste Renal
Outro s ajustes Gr avidez
Sem recom endação di • J[ . • Aj uste Renal Outros ajustes Gravidez
não ~ . t d spon,ve a adm1n1stração dessa substância
o1es u ada na população de pacientes com insuficiência renal Não precisa Não exis tem B
ou hepática). Não existem 8
• Hipersensibil idade aos seus componentes, infecções virais cuta neas (p.ex.: varicela, herpes). tuberculose
Hipersensibilidade aos seus componentes, infecção ativa e clinicamente importan te. cutânea, infecções fúng icas sistêm icas, infecções graves (com exceção de choque sép t ico, pela insuficillncia
adrenal relativa), m eningite t uberculosa.
768 REUMATOLOGIA
6 mg/kg/dla 0 4 mg/kg, m ensal, se e en qu anto lgG < Para uma solução a 3%:
Dose máxima: 400 m gldia. sÓO d urante tratamento com rituxim abe. Di luir cada 1 g em 33 m i
• Se sintom as mais leves, pode-se somar a dose total da Reuquinol*'; Pio • Pacientes tratados pela prim eira vez deSF 0,9%.
Oral - VO Não diluir
semana e dividir tomada ao longo de alguns dias, ao invés quinai" devem receber infusão de uma solução
de todos (dose semanal total com tomada dividida ao longo a 3%, a um a vel ocidade de 0,5· 1 ml/min. Para uma solução a 6%: ArmoglobL1 lh,,1•
de 3, 4 ou S d,as da semana, por exemplo). Se nenhum efeito indesejável ocorre! Diluir cada 1 g em 16,5 Blau,muno• [ndo
em 15 minutos, a velocidade ele lnfusao m i d e SF 0,9%. bulin* Sandoglobu
Aj u ste Renal Outros ajustes Gravidez pode ser aumentada p ara 1·1,5 ~1/min
Endovenosa lina• Venhnm una
n os próximos 1'5 minutos. e depoi s para Para uma solução a 9%: N"' Vl gam•
Não precisa Não existem D
2·2,5 ml/ml n. Diluir cada I g em 11 m i
Em pacientes tratados reg ularmente e de SF0,9%
com boa tolerância, a infusão pode ser
com solução a 3%, 6%, 9% o u até 12 % Para um a solução a 12%:
(a depender da to lerância do pacient~), Dil uir cada 1 g em 8,3 m i.
p oden do ser iniciada com 1 · 1,5 m l/ m in.
Gravi dez
Ou tros ajust es
Ajuste Renal
Não ex istem B
Hipersensibilidade aos seus componen tes ou a outros AINES, úlcera pép tica at iva, sangramento gastrin -
testi nal ativo, histó ria de úlcera gast roduodenal ou sangramento gastrintestinal. distú rbio de coagulação
g rave, d isfunção h epática grave, disfun ção ren al g rave, in suficiéncia cardíaca grave, tratamento da dor
perl-operatór ia em pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do m iocárdio, meno res de 6 meses.
LEFLUNOMIDA
(Antirreumático - Droga antirreumática modificadora de doença convencional)
·· • , : T.-... · .~. i~
1
,~ .-
1
:~i~';.: > côMo usAR.-~ :~:j~Tt~[l:t:1 ..;/:r.~1i~·-).L;~,J I~f·?- -n~- ~~, ~ 1 ·
~
' !. ~1·1 • .-, .• _ ·.:..L • ....,....... ' ~--j~··-~i .•' .l•,J."~.L~..:,;
lt. -·~ ".:.:· l"
• Hipersensibilidade aos seus componentes, gravidez, mulheres em idade fértil que não estejam util izando
Hipersensi billdad
e aos seus componentes, insuficléncia hepática. métodos contraceptivos confiáveis e seguros.
772 REUMA10LOGIA
YELLOWBOOK; FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 773
Via
Dose I Posologia
Diluição
Nome Comercial
Oral - VO Dose habitual: 7,5· 15 mg, IX/dia;
Dose máxima: 15 mg/dia. Ad para administração intra-articular depende
·• Quando via lntramuscular, só deve Mova tec• Bioflac• Artrltec• do taº~ : nho da articulação e varia em cada paciente,
ser utilizado durante os primeiros Não diluir Dormolox• Meloxigran" Mt de acordo com a gravidade do proc':sso. . e
dias de tratamento. Para continuar o nositon ~ Movacox• lnkox' De forma geraI, temos as seguintes doses . rnlcla1s,
- . d
lntramuscular- IM
tratamento, deve-se optar pela via oral Alívian• Diaden• Loxam• acordo com o tamanho da art1cu1açao. .
(comprimidos, suspensão oral). Mevamox• Meloflam• .
• Grandes art1culaçoes• (ex ... J·Oelho• tornozelo, ombro).
Ajuste Renal
20·80 mg; Oepo M1•d101• Soh1
Out ros aJustes Intra-articular • Articulações de tamanho médio (cotovelo, punho): Nao diluir -Medro!• Solu PH'<Iº
Gravidez 10-40 mg; Soluprenº l\1(•1110!011•
Hemodiálise: dose mêixi·
ma de 7,S mg/dia. Nos pacientes com alteração da coagu- uenas articulações (ex.: interfa langiana, metacar-
•Sabe-seque o meloxi· lação, risco aumentado de sangramento Peq
pofalangeana, es terno-clavicular. acromioclavlcu lar):
cam deve ser us.ido com e/ou em uso de anticoagulante/AAS: 4-10mg.
cautela na presença deve ser usado com cautela. B/ C (antes do 3° trimestre de gestação); • Nos casos crônicos, as .rnJeçoes
. - podemd ser repetidasdendo
de disfunçao renal ou Nos pacien tes com hipertensão, Insu- D (a partir do 3° trimestre de gestação). a intervalos de uma a cinco sema~as, ~pen_
hepática. ficiência cardíaca: deve ser usado com do grau de alívio obtido com a ,nieçao inicial.
cautela.
Ajuste Renal outros ajustes Gravidez
e
Hipersensibilidad e aos seus componentes ou a outros AINES, úlcera péptica ativa, sangramento gastrin-
testina/ ativo, história d e úlcera gastroduod enal ou sangramento gastrint estinal. distú rbio de coagulação
grave, sangramento cerebrovascular recente, disfunção hepática grave, disfunção renal grave não dialisada, da fórmula ou a quinolonas. micoses sistémicas, co-infecçào por
insuficiência cardíaca grave, tratame nto da dor peri-operatória em pacientes submetidos à cirurgia de Hipersensibilidade aos com ponentes d C I ing infecção ativa por estron91lólde.
tuberculose, d oença e us 1 '
revascularização do miocárdio, doença inflamatória intestinal ativa. menores de 15 anos.
774 REUMATOLOGIA
Aíuste Renal
za o metotrexato}.
I. '.,. . . '," '.\ ~- :' ··: ' . ~·ç or,frRAINDÍ~Ã:cõ'es . . . ' , .. - .
Outr os aíust es Hipersensibi lidade aos seus compo nentes O LI a outros AINES, úlcera péptíca ativa, sangramento gastrm
CICr 50-80 ml/min: 75% da dose Gravidez
testina l at ivo, história de úlcera gastroduodenal ou sangram ento gastrln testlna l, d istúrbio de coagulaçao
CICr 10-50 mVmin: 30 a 500,6 da dose
g rave, d isfunção hepát ica grave, disfunção renal grave, insuficiência card íaca g rave, tratamento da dor
Cl(r <1 Oml/m in; evitar
D peri -operatória em pacientes submetídos à cirurg ia de reva scularização do miocárdio, menores de 2 anos.
• . . . . . - CONTRAINDICAÇÕES . .
Hipersensibi lidad e aos seu s componentes ou a outros AINES. úlcera péptica ativa, sangramento gastrintes·
t inal ativo, história de úlcera gastroduod enal ou sangramento gastrintestinal, distúrbio de coagulação gra·
ve, Insuficiência hepática, d isfunção renal grave, insuficiên cia cardíaca g rave, tratamento da dor peri·opera
tória em pacientes submetidos à cirurg ia de revascularização do miocárdio, menores d e 12 c1nos.
776 REUMATOLOGIA
Não estabelecido. Mas sa· Nos pacientes com alteração da coagulação, risco au-
be·se que deve ser usado mentado de sangramento e/ou em uso de anticoagu-
B/ C (antes do 3° trimestre
de gestação);
com cau tela na presença lante/ AAS: deve ser usado com cautela.
O {a partir do 3º trimestre
de disfunção renal ou Nos pacien tes com hipertensilo. insuficíêncía cardíaca:
de gestação).
hepática. deve ser usado com cautela.
Hipersensibilidade aos seus componentes ou a out ros AINES, úlcera péptica atíva, sangramento gastrlntestinal
ativo, história de úlcera gastroduodena l ou sangramemo gastrintestinal. distúrbio de coagulação grave, disfunç~o
hepática grave, disfunção renal grave, insuficiência cardlaca grave, tratamento da dor perl·operat6ria em pacientes
submetidos à cirurgia de revascularizaç~o do miocárdio.
782 REUMATOLOG IA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS OE MEDICINA INTERN/1 783
Cefaleia; tontura; febre; cala~rios;. náu.sea; d iarreia; infecção e sepse; ativação de
Adalimumabe Retenção de sódio e água; insuficiência ca rdíaca congestlva; hipoca lemla; alca-
~u~ercufose, herpes; ITU; rinite; sinusite; sintomas gripais· dor de garganta· edPnl 11
ac1al; asma; eru pção cutànea; p rurido. ' ' lose hipocalêmica; hipertensão; infecção; fraqueza muscul ar; mlopaUa; perda d e
massa muscular; agravamento dos sintomas d e mlastenla gravls; osteoporose;
Alendro nato de sódio E_sofogite?e refluxo; vômitos; hipocalcemia; hipofosfatemia; dispepsia· flatulén
cia; d 1arre1a; cefaleia; dor m uscular. '
necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura patológ ica de ossos
longos e vérteb ras; ruptura do tendão; úlcera péptica com po~~rvc l pm ruraç.éio
Carbonato de cálcio+ - e hemorragia; pancreatite; d istensão abdomina l; gastrl l'e; esoí.l9ILe ulcrrc:lliv,1;
H.íperca.lcemia; hlpercaki úria; náuse~s; vômitos; dor abdominal; obstipação;
Vitamina D esteato-hepatite; petéq uias; equimoses; eritema facial; reta rdo nn clcn1 r11,1çllo;
d 1arre1a, h1porex1a; prurido; ras h cutaneo; urticária; fadiga; astenia.
atrofia cutânea; sudorese excessiva; supressão da reação a tCsle~ c~1l,~11cos: l ll'l'l
Celecoxibe (inibidor Hipertensão; tosse; prurido; rash cutílneo· vômito· dor abdom·nal· d' · cária; edema angioneurótico; dermatite alérgica; convulsões; oumC'11lo do prc~q~o
d' · ·fl r . . . ' , 1 , 1arre1a;
selet ivo de COX-2) 1sp~ps'.ª'. atu en_cia; rnsónia; vertigem; bronquite; sinusite; infecções do trato Corticosteroides intracran iana com papiledema (pseudotu mor cerebral); v ertigem ; ceít1ll'l11;
resprratono superior; ITU.
(uso crônico) irreg ularidades menst ruais; síndrome de Cushing; supressão d o eixo hlpot,11,,
Infecções bacteri~nas (inc!uindo abscesso); infecções virais (incl uindo herpes mo-hipófise-adrenal, com risco de insuficiência adrenal em caso de• C.U$Pl'l1 Sa,>
zoster, pap1lomav.1~us e g:1pe)'. sepse; tuberculose (incluindo m iliar, d isseminado abrupta (a partir de 14 dias de uso); insuficiência hipofisária secuncl,\ 1l,1; r,1d u~ llo
e e~trapulmo.nar), 1nfecçoes fung1cas (inclui ndo oportunistas); neoplasias hema· da tolerância aos carboidratos; manifestação de diabetes rnellltus latente; numc 11
tologic_as mahgnas (inclujndo l'.nfoma e leucemia); t umores sólidos; ca ncro de to da necessidade de insulina e hipoglicemiantes orais em pacientes dlt1h6tlrn~;
pele na.o-melanoma; lesoes pre·cancerosas; tumores benignos e cistos (incluin· supressão do crescimento fetal; catarat a subscapular posterior; aumento d11
do pap1loma da pele); eos1nofil1a; leucopenia; neutropenia· linfopenia· a l . pressão intraocular; glaucoma; exoftalm ia; balanço nitrogenado negativo d r•vlrlo
hnfadenop~t'.a; tro'.nbocito?enia; trombocitose; vasculite; Íúpus erite~a;~:/· ao catabolismo proteico; euforia; depressão grave com manifestaçoes pslrótlcrn,;
hiperse~sibihda~e, formaç~o de au toanticorpo; d istúrb io hidroeletrolítico; disll· alterações da personalidade; hiperirritabilidade; insônia; alterações do humor;
p1de~1a, alteraç_ao do apetite; alteração d o peso; ansiedade; alteração do humor reações de hipersensibilidade ou anafilactoides; reações de hipotensão.
cefaleia;. alteraçoes .senso~i~is; neuropatia periférica; tontura; tremores; alteraçõe:. Cefaleia; tontura; náuseas; vômitos; diarreia; dispepsia; dor abdom inal; fl atu lênclJ;
Certolizumabe ~1s~a1s.(1ndurndo d.1mrn~1çao da visão); inflamação do olho e pálpebras; alteração anorexia; úlcera gastrintestinal; hemorragia digest iva; gastrite; colite; constlpoç:'lo;
o ª.crrr,:ie1ai:1ento, v:rt1gem; card 1om1opatia; isquemia miocárd ica; arritmia; distúrbios da coagulação; disfunção renal; necrose de papila rena l; hipercalemla;
palp1taçao, h1pe'.tensao; hemorragia; hipercoagulabilidade; síncope; edema; hiponatremia; disfunção hepática; rash cutâneo; palpitação; desorientação;
equlmos~, ª.sma, derram~ pleural; tosse; náuseas; ascite; ulceração gastrointesti· depressão; sonhos anômalos; irritabilidade; ps icose; parestesia; dificuldade de
nal, gast rite, entente; cohte; dispepsia; distensão abdomina l· secura orofa • . Diclofenaco
memorização; ansiedade; trem ores; distúrbios do paladar; redução da acuidade
hepatopat1~; colestase; hiperbiJirrubinemia; erupção cutãne~; alopecia; p;~~t ª' visual; redução da acuidade auditiva; úlcera oral; úlcera esofagiana; t rombocito·
a:e, d_ermat1te; eczema; fotos:ensibilidade; ulceração cutânea; acne; pele seca; penia; agranulocitose; doença arterial coronariana; insuficiência card íaca; ci tope-
a ecçoes da unha; descoloraçao da pele; elevação da CPK· hema t • · . d' f • nia; necróiise epidérmica tóxica; síndrome de Stevens-Joh nson; asma; meningite
renal· s· t · , . . , una, 1s unçao
. , ,n ~mas unnanos ~a1xos; alteração menstrual; afecçóes mamárias; febre· assépt ica; convulsão; disfu nção cognitiva; edema; retenção de sódio e água.
dor, ast~n1a; pr~ndo; reaçoes no local da injeção; doença si milar a gripe; sudor~se
noturna, elevaçao da fosfatase alcalina sérica; tempo de coag ulação aum t d . Febre; eritema, prurido, dor e/ou inchaço no loca l da aplicação; infecções; doen-
Etanercepte
d 1ficu Idade de cicatrização. en a o, ças malig nas; formação de autoanticorpo.
Infecção do trato resp iratório superior {rinite, si nusite, faringite, laringite); infec-
C?nsti.paçâo; desconforto abdominal; flat ulência; náuseas; vômitos; diarreia;
ção do trato respi ratório inferior (bronquite, pneumonia); Infecções bacterianas
P.1rose, a~ore~1a; d 1spe.ps1a; esteatorreia; tendências a sangramento por deficiên-
Colestiramina (incluindo celulite e abscesso); infecções virais (incl uindo gri pe e herpes); infec-
o
cias ?e vitan:ima ~, assim como deti~ências de vitamina A e vitam ina (vitami-
ções f úngicas superficiais; sepse; infecções oportunistas; ar trite bacteriana; pielo-
nas.hposso'.uve~s), ac1dose h1percloremica (em crianças); osteoporose; erupção
cutanea; 1rrrtaçao da pele, da lingua e região periana l. Golimumabe nefrite; elevação das transaminases; anemia; leucopenia; neutropenia; tromboci·
topenia; pancitopeni a; formação de autoanticorpo; reações alérg icas não-graves;
tontura; parestesia; hipertensão; doença intersticial pulmonar; constipação;
erupção cutânea: alopecia; psoríase; febre; reação no local da aplicação (erit ema,
urticária, endurecimento, dor, hema toma, prurido, irritação, pa restesia).
Náuseas; vômitos; diarreia; ataxia; tonturas; alopecia; angioedema; retinopatia;
Hidroxicloroquina cegueira; psicose; agranulocitose; anem ia; broncoespasmo; ototoxicidade; con -
vulsão; prurido; exacerbação da psoríase; por firia.
784 1 l~EUMATOLOGIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA INTERNA 7EIS
Náuseas; vômitos· dispepsia· p· .d' .
d _ . : , irose, 1arre1a; d or abdominal· alterações · 1 •
epressao; insônia; pseudotumor· ce falei . . . . ' v1sua s, Diarréia; náuseas; vômitos; anorex ia; distúrbios da mucosa oral; d or abdominal;
gastrintestina l; hemorragia dlges~·va · a,.tontur~; 1mtab1fldade; fadiga; úlcera hepatotoxJcidade; elevação das transamlnases; hipertensão; cefaleia; tontura;
urticária; síndrome de Stevens·Jo~ns~~~stri te; cohte;.eru pç~o cutâ nea; prurido; Leflunomida neuro patia periférica; parestesla; cltopenla; leucopen la; reações alérgicas leves
lbuprofeno pasmo· elevação das tra . . ' necrólise epidérmica tóxica; broncoes
' nsam1nases· 1nsufi ·• · 1 (incluindo exantema m áculo-papular); prurido; eczema; pele seca; alimento da
hiperca lemia; hiponatremia· insuficiên . cie; ." ª '.e~a ; ne~ose de papila renal; perda de cabelo; perda de peso; astenia; pneumonia Intersticial.
nla; inibição plaquetá ria· tr;mboc't c1~ ~a r iaca, c1topema; anem ia; neutrope
síndrome de ativação m~crofágic~·~~:~1a, agra~ulocltose; eosinofilia; hemóllse; Cefaleia; mal-estar; tontura; vertigem; ná useas; vômitos; desconforto abdoml·
asséptica; p sicose; convulsão; disf~nção J;;~enal ciron~riana; a~ma; m~ninglW nal; diarreia; gastrite; colite; úlcera péptica; hemorragi a d igestiva; dist úrbios da
água. ni iva, e ema. retençao de sa dio e coagulação; eru pção cutânea; prurido; disfunção re nal; necrose de popll11 rr 11al;
Meloxicam
hipercalemia; hlponatremia; disfunção hepática; asma; me ningite ass~p\lca; ln
Angioedema; calafrios; cansa ço· cho u til . suficiência cardíaca; doença arterial coronariana; d isfunçilo cognitiva; convuls:lo;
lmunoglobullna dor m uscular; dor, ve rmelhidão.ou fl q e a~a é\t1co;_dor de :ªbeça; dor lom bar; psicose; edema; retenção de sal e água; necról ise epidérm ica tóxica; slndromc d e
humana falta de a r; febre; mal-estar· ná usea· e!!!i (1~~amaçao da veia) no local da injeçao; Stevens.-Johnson.
ria; vermelhidão. ' 'P nu ria; queda de pressão arterial; urtica
Mielossupressão; hepatotoxicidade; mucosite; anorexia; náuseas e vómitos;
Cefaleia; tontu ra · vertigem· dep - f d. dia rreia; estomatite; pneumonia intersticial; fibrose intersticial; infiltrado pulmo
slncope; sonolê~cia· convu,lslto·:ssao; a iga; confu são mental; ansiedade;
. ' ' , orna; neuro patia perffé · . fi nar eosinofíl ico; erupção cutânea erltematosa; urticária; p rurido; febre; lo~se;
movimentos musculares involuntário . . . . . . . rica, . ra~~eza muscular; Metotrexato dispnela; dor torácica; hipoxemia; cefaleia; d or nas costas; rigidez de nuco; ,modo
sonismo; hemorragia do trato gastrin:~:;,~ 0
~1a, d1sturb1os ps1qu1a:rkos; parkin- confusionà l; estu por; convulsão; ataxia; demência; insuficiência renal; clsll tc;
ulceração de esôfago, estôma o duod ~ com_ou sem ulce raça o definida; hematúria; risco aumentad o de desenvolvimento d e tumores secundários; precl
in cluindo perfuração e hemor~a~ia· . eno, int:stmo delgado ou Intestino grosso, pilação de diabetes mellitus; osteoporose; citopenia .
epigás trico· dor abdomi . . 'na useas; vom1tos; anorexia; d esconforto
de sal e ág~a; hlpertensã':\;~:~:ip~ç~~ diarreia: gastrite; colite; edema; retençllo Náuseas; vômitos; desconforto abdominal; diarreia; úlcera gastrintestinal; hemor·
ciência cardíaca; d oe nça a ~te ria i'c~~ ia, .or t~~ácica; a rritmia; palpitação; insufi· rag ia digestiva; gastrite; colite; cefaleia; mal-estar; to ntura; vertigem; distúrbios do
· ronanana, 1pote nsão · eleva - d · coagulaçã o; erupção cutâ nea; prurido; d isfunção renal; necrose de papila renal;
lndometacina nitrog enadas· hematúria · prote' . . . d , çao as escórias
. ' •
insuficiência renal· necrose de P . '
'
h ne
inuna·sin rome nef ' t' . f · ·
ro ica,
ap11a rena 1· iperca lem l . h'
.
nte intersticial;
·
Naproxeno hipercalemia; hiponatre mia; disfunção hepática; trombocitopenia; agranuloclto·
se; doença arterial coronariana; insuficiência card íaca; citopenia; necró lise e pld ér-
urticária; vasculite; eritema nodoso· exant ' . d . a, 1ponatrem1a; prurido;
Steve ns-Johnson; necró lise tóxica da e .d ema,. e~ma t1 te esf~liat1va; síndrome de mica tóxica; síndrome de Stevens-Jo hnson; asma; meningite asséptica; psicose;
respiratórios ag udos· anafilaxia a d _Pld erme, e ntema m ultiforme; distúrbios convulsão; disfunção cognitiva; edema; retenç~o de sódio e água.
' g u a, e ema ang1oneurót' · d '
edema pulmonar citopenia· le . ico, ,spnela; asma; Cefaleia; mal-estar; tontura; vertigem; náuseas; vômitos; desconforto abdomi-
· , ucopema· petéquias· e · ·
aplástlca; anem ia hemolitica· tromboc't' . ' quimoses; p urpura; anemia na l; diarreia; gastrite; colite; úlce ra péptica; hemorragia digestiva; d istú rbios da
travascular d isseminada· visão turv . i_ope~1a; agranulocltose; coagulação in- coagulaçilo; erupção cutânea; pru rido; disfunçao rena l; necrose de papila renal;
distúrbios auditivos· san~ ra mento a, d.1pl~~a; dor orbita l e periorbita l; zumbido; Nlmesulida hipercalemia; hiponat remia; disfunção hepática; asma; meningite asséptica; in-
m ia; rubor; rranspir~ção; epistaxe; a~~;;~ªd l~rglicemia; gfíc?súria; h ipercale- suficiência card íaca; doença arte rial coronarlana; disfunção cognit iva; convulsão;
volu me, hiperestesia ou glnecomastia; ,,;e:.Sng~t::s':':;~;'~~l~;~f~~;i:~~to.:,o psicose; edema; retenção de sal e água; necrólise epidérmica tóxica; sínd rome de
cf 1• .
. e a eia; vertigem; tontura; rubor; rea ão do . . •
m 1va. Stevens-Johnso n.
infecção das vias aér . ç. t ipo doença do soro; infecçao virai; Cefaleia; aste nia; diarreia; náuseas; constipação; dor abdominal; dor muscular; re·
das vias aérea s infe ri:~=t~i~~~~:tn~re, sinusite, f~ ringi.te, laringite); infecção Omeprazo l
lnfliximabe açõe s alérgicas; parestesias; osteoporose (uso crônico); tosse; púrpura; pe téquia.
abdominal; d ispepsia; erupção cutâ~~/~~r~;ia), d '. spneia; né\useas; diarreia; dor
pele seca; mialgia; artra lgia; dor nas cos;~s· o, urt1cáda; a~mento da sudorese; Náuseas; vômitos; natulência; constipação; diarreia; desconforto e pigástrlco e
das â Infusão· febre· elevação das t .' dor torácica, fadiga; reações relaciona- abdominal; gastrite; colite; úlcera péptica; hemorragia digestiva; distúrbios da co·
' ' ransam1nases hepát ica s. agulação; tontura; vertig em; cefaleia; sonolência; nervosismo; alucinaç~o; psicose;
lsoniazida Náuseas; vômitos; fe bre; convulsão· neurit . 1• • convu lsão; confusllo m ental; edema periorbit~rio; edema; retenção de sal e água;
Piroxicam
rexia; de ficiência de piridoxina; he~atite; h:~~~;e~nc1a; mal-estar; fadiga; ano- visão tu rva; irritação ocular; disfunção re nal; necrose de papila renal; h lperca le-
m ia; hlponatremia; disfu nção hepá tica; doença arterial coronariana; in suficiência
Indisposição; fadiga; dor abdominal· eru ão .
Lamivudina musculares incluindo rabdom.,
. •
r ' pç . cutanea; alopecia, desordens
10 1se; artralg1a· parestesia· t 1 • á •
cardíaca; meningite asséptica; asm a; disfu nção cognitiva; necrólise epidérmica
diarreia · febre· anemia · t . ' · ce a eia; n usea; vomito· tóxica; síndrome d e Stevens-Joh nson.
' • , neu rope n1a; trom bocito · . '
ses; a um ento da a milase sérica. peni a, aumento de transam ina-
786 REUMATOLOGIA
abdominal; náuseas; vômitos; diarreia; gastrite; dis pepsia; erupção cutânea; dor
Tofacitinibe musculoesquelética; a rtra lg ia; febre; edema periférico; fadiga; aumento de enzi· li
mas hepáticas; aumento de peso; e levação da CPK; sepse; tuberculose; diverticu·
lite; celulite; artrite bacteriana; gastrenterite virai; infecção virai; cânceres de pele
não melanoma; d esidratação; parestesia; congest~o sinusal; esteatose hepática;
eritema; prurido; edema articular; tendinite; aumento de transa minases; elevação
de gama·GT; teste de fu nção hepática anorma l; aumento de creatinina sérica;
distensão de ligamento; d istensão muscular.
REFERÊNCIA
1. Slngh, et ai. 2015 Amerlcan College of Rheumatology Guldelinc for the Treatment of Rheumatoid Arthnt,s. Arthritis Care &
Research Vol. 68, No. 1, January 2016, pp 1-25
2. Bykerk, et ai. Canadian Rheumatology Association Recommenoat,ons for Pharmacological Managemcm of Rheumatold
Arthritis with Traditlonal and Biologíc Olsease-modifying Antirheumat1c Orugs. J Rheumatol 201 2;39;1559· l 582
3. Bombardier, et ai. Canadian Rheumatology Association Recommendations for the Pharmacologi<al Management oí Rheu·
matoid Arthrltis with Traditlonal and Bloiogic Disease·modifying Antirlleumatic Drugs:
4. Part li Safety.J Rheumatol 2012;39;1583·1602
5. Grigor C, et ai. Effect of a t,eatment strategy of tight contrai for rheumatoid arthnt1s (the TICORAstudy): a single·bilnd
randomlsed controlled triai. l ancet 2004 ; 364: 263-69
CONCEITOS I NICIAIS
2• doença neurodegeneratlva mais comum no mundo
1:1000 na população geral (1% nos >65 anos/ 10% em >85 anos)
Relação de 3:2 entre homens e mulheres
FISIOPATOLOGIA
10-15% p ossuem história familiar (há 11 formas genéticas Já identificadas)
Fatores genéticos e ambientais estáa relacionados
Perda da Dopamina no neoestriado (putJmen e corpo caudado) devido a perda de neurônios pigmentados dopaminérgi·
cos na substâ ncia negra ' pa rs compacta~ locus cerúleos e outros grupos celulares. A transmissão dopaminérglca nigroes·
triatai é o primeiro passo na via de Matização que passa entl!o para o globo pálido, tálamo e cór tex motor. Há a ltera(ões
p atológicas no tronco cerebral, córtex cerebrai nervos autonómicos periféricos. À microscopia observam-se corpos de
Lewy preenchendo os neurônios dopaminérgicos residuais. A Doença de Parkinson aparece quando há destruiçao de pelo
menos 50% destas fibras dopamlnérgicas
CLÍNICA
"TRAP" Tremor, rigidez, acinesia e postura
Muitas vezes é a primeira manifestação. Inicia se em uma das mãos, em moviment o lento
Tremor de
e grosseiro, de baixa frequência (4 6 ciclos/segundo). Melhora com o sono e com mobill-
repouso
zação do membro para uma nova posição. Parece L1 m movimento de "contar moedas•
Rigidez
to tipo roda-denteada ou cano de chumbo {resistência em todo o trajeto ao ten tar
desfazer a flexão!
Movimentos lentos, de baixa amplitude, associados a fadigabilidade e interrupção de
movimentos voluntários {freezi ng). Outros achados como ausêncid de expressão facial,
Acinesia o u
fala monótona, gaguejante, passos curtos, pouco movimento dos braços, andar arras
bradicinesia
tado. O comprometimento inicioalmente é maior nos movimentos finos, como abotoar
uma barnisa
Tronco e membros em flexão, com desequilíbrio e quedas. O paciente tende a p ropulsdO,
Postu ra
retropulsão e festi nação
O foco é excluir o utros diagnósticos d iferenciais Seu efeito tende a reduzir com o passar do tempo, com benefícios clínicos mais mod estos
Tipicament e a RNM é normal Tremor e o desequilfbrio retropulsivo não costumam responder bem
Usados para inibir a conversão da Levodopa a Dopamina fora do SNC, reduzindo assim
Induzido por drogas: Bloqueadores do rece tor ' • C.ARBIDOPA seus efeitos colaterais periféricos e preservando a capacidade ele transpor a barreira
d e dopamina (Reserplna)/Bloqueadores de c~nal ~~ ~~icf~~~a (n~urolép_tlco~, met~lopram ida}/Oepletore ou hemato·encefálica
. unanzina, cmanzlna, d11tlazem)/Lltio / Metild~
BENSERAZIDA
1--~~~~~~~~~~~~-'-~~~~~:..-~~---'~~~~--'
Hem,atrofia/Hemiparkinsonismo Pode ser usada em monoterapia ou em associação à levodopa
AMANTADINA
Hidrocéfalo (Com pressao normal I Nã o comun Icante) Seu grande efeito é reduzir a discinecsia e o tremor de repouso
Oral - VO Dose inicial: 25 mg, vo, 8/Sh Não d iluir Carbidol•; Cronomet•; Parkidopaº; Sinemet*
Nome Comercial
Oral - VO
1OOmg, VO, 2x/dia Aíuste Renal Outros ajustes Gravidez
Não diluir Mantidan•
Ajuste Renal e
Outros ajustes Não precisa Não existem
Gravidez
Oral - VO 200 mg, vo, 6/6 h. Dose máxima: 1600 mg!dia Não diluir Contam'"
796 GERIATRIA
YEI.LOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DC MEOICIMl\ lf',f 11 llNfl IU/
PRAMIPEXOL
(Antiparkinsoniano/ Agonista dopaminérgico não derivado do Ergot)
-- COMO USAR .
Via Dose I Posologia Diluição Nome Comercial Via Dose! Posologia Diluição Nome Comercial
Oral - VO Dose inicial: 62,5 mg, vo, 8/8 o u 6/6h. Dose máxi- Dose inicial: O, 125 mg, vo, 3x/dia. Dose máxima:
ma: 2000 mg/dia. Não diluir Levodopa• Oral - VO Não d il uir Mirapex•; Slfrol 9
1,S mg, vo, 3x/d ia
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Gravidez Ajuste Renal outros ajustes
Não precisa Não existem
e _CrCI> 50: nenhum ajuste d e dose necessário. .
. CICr 30 a 50: inicial: 0,125 mg d uas veze_s por dia {no máximo:
o.75 mg 3 vezes ao dia) . .
Hipersensibi lidade a levodopa o u a qualquer componente da formulação, uso concomitante com Inibi- . CrCI 15 a 29: inicial: O, 125 mg uma vez por d ia (max1mo: 1,5 mg
dores não seletivos da monoaminaoxidase {IMAOJ ou o uso nos últimos 14 d ias. Dada a possibilidade da uma vez por dia) . Não existem e
levodopa ativar o melanoma maligno, este medicament o não deve ser utilizado em pacientes com lesões -CrCI <15 ml : não há ajustes de dose fornecidos na bula do fabri -
cutâneas suspeit as e não d iagnosticadas ou com histórico de melanoma. cante (não foi estuda do) .
-DRC necessitando de hemodiálise: Nã~ há ajustes de dose forne-
cidos na bula do fabricante (nao foi estudado).
ROPINIROL
Via Dose/ Posologia (Antiparkinsoniano/ Agonista dopaminérgico não derivado do Ergot)
Diluição Nome Comercial
Orai - VO Dose inicial: 0,05 mg, vo, 3x/dia. Dose máxima: 1 mg,
vo, 3x/dia Não diluir Cela nce& COMO USAR .. __ _. , ,
Ajuste Renal Out ros ajustes Diluição Nome Comerci al
Via Dose/ Posologia
Gravidez
Não precisa Não existem Dose inicial: 0,25 mg, VO, 3x/dia. Dose
e Oral - VO
máxima: 8 mg, VO, 3x/dia
Não diluir Requip..
Não existem e
798 GERIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MCDICINI\ IN 11Ili li\
Taquicardia; confusão; depressão; desorientação; hiper termia; letargia; diminui·
ção da memória; nervosismo; pa restesia; sintomas psicóticos {exacerbação dos
senztropin a sintomas pré-existentes); psicose tóxica; alucinações visuais; erupção cutânea;
constipação; náuseas; íleo paralítico; vômitos; xero stomi a; disúria, retenção uriná-
ria; visão t urva, mid ríase.
Hipotensáo ortostâtica (,s;73%); edema periférico (8%); hipertensão (,s;8%);
Dose I Posologia isquemia (s2%); arrit mia cardíaca; dor no peito; edema; rubor; hipotensão; IAM;
Diluição Nome Comercial
palpitações; ftebite; síncope; tonturas (6% a 19%); cefaleia ( 13% a 17%); depres-
Dose Inicial: 5 mg/dia. Dose Jumexil®; Nílar"; são {11%); i nsônia (6% a 9%); ansiedade (2% a 8%); confusão (2% c18%); sonhos
Oral -VO Não d iluir
máxima: S mg, vo, 2x/dia. Deprllan"; Elepril• anormais (2% a 6%); polineurop atia (5%); desord em do sono (5%); alucinação (1%
a 5 %); psicose ( 1% a So/o); comportamento anormal; marcha anormal; anormali·
Ajuste Renal Outros ajustes Outros ajustes Gravidez dades do pensa mento; agit ação; ataxia; diminuição da acuidade mental; delírios;
demência; desorientação; sonol ência; euforia; reação extrapiramidal; fadiga;
-CrCI 30 a 89: nen hum ajus-
síndrome de Homer (reativação); paranoia; parestesia; neuro pat ia periférica;
te de dose necessa rio. Ch lld-Pug h C: uso não é Child-Pugh C: uso
-CrCI <30 ml: o uso não é recomendado. não é recomendado.
e Carbidopa discinesia (\ 2 a 17%) dor nas costas; tremores excessivos; d or n as pernas: cãibras
m usculares; espasmos musculares; dor no ombro; fraqueza; náusea (3% a 30%);
recome ndado.
obsti pação {,;22%); hérnia hiata l {6% a 8%); xerostomia (7%); obst rução intestina l
(5%); diarreia (s5%); dispepsia {s 5%); íleo (s5%); vômitos (s5%); desconforto
abd ominal; d or abdominal; an orexia; úlcera duodenal; disgeusla; disfagia; bac·
teriúria (1% a 5%); dificuldade de micção; priapismo; prot ei núria; incontinência
urinária; retenção urinária; infecções do trato urinário; descoloração da urina;
blefarospasmo; visão tu rva; diplopia; glaucoma; aumento da pressão intra-ocular;
mldríase; at electasia ( 8%); dor orofarlngea ( 8%).
Oiscinesia (25%); hipercinesia (10%); hipocinesia (9%);dor nas costas (2% a 4%);
fraqueza (2%); náusea { 14%); diarreia (10%]; dor abdominal {8%); obstipação
{6%); vômitos (4%); xerostomia (3%); dispepsia (2%); flatulência (2%); disgeusia
Entacapone (1%); gastrite (1%); doenças gastrointestinais (1%): descoloração da urina (mar·
rom-iaranja; 10%); tonturas (8%); fadigc1 (6%); ansiedade (2%); sonolência (2%);
agitação (1 %); síncope (1 o/o) dispneia (3%); púrpura (2%).
Nome Comercial Hipotensão ortostâtica (s73%); edema periférico (8%); hipertensão (,;8%);
isquemia (s2%); arritmia card íaca; do r no peito; edema; rubor; hipotensão; IAM;
Dose Inicial: 1 mg, vo, 2x/ d ia. Dose máxima: 2 palpitações; f1ebite; síncope; tontura s (6% a 19%); cefaleia (13% a 17%); depres·
Oral - VO Não diluir Artane•; Triexidyl~
mg, vo, 3x/dia são (11 %); insônia (6% a 9%); ansiedade (2% a 8%); confusão (29ó a 8%); sonhos
anormais (2% a 6%); polineuropatia (5%); desordem do sono (5%); alucinação ( \%
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
a 5 %); psicose (1% a 5%); comportamento anorm al; marcha anorm al; anormali
dad es do pensamento; agitação; ataxia; d iminuição da acuidade mental; deiirios;
dem ência; desorientação; sonolência; euforia; reação extrapiramidal; fadiga:
sínd rome de Horner (reativação); paranoia; parestesia; neuropatia periféri co;
Levodopa disci nesia (12 a 17%) dor nas costas; tremores excessivos; dor nas pe rnas; ctllbrns
musculares; espasmos musculares; dor no omb ro; fraqueza: náusea (3% a 30•~1);
o bstipação (;;22%); hérnia hlatal (6% a 8%); xerostomia (7%); obstrução intcstln<1I
• EFEITOS ADVERSOS (5%); diarreia (s5%); dispepsia (s5%); íieo (s5%); vôm itos (s5%); desconforto
(11 % a 40%); tonturas (6% a 40%); fadiga (incluindo fraqueza, mal-estar; 9% a Dr. Caio Perez / Dr. Luiz Henriq ue de Assis I Dr. Vitor Mascarenhas
Ropinirol 16%); náuseas (19% a 60%); vômitos (1 l%a 12%); infecção virai {11%); edema de
MMIJ (7%); diaforese (6%); d istúrbios visuais {6%); hipertensão ( 5%); palpitações
(3%), isquemia .periférica (3%), fibrilação atria l (2%), extra-síst oles (2%), edema
periférico (2%), taq uicardia (2%).
CONCEITOS INICIAIS
Cefaleia (18%; ODT 7%; 4% por via oral); insônia (12%; ODT 7%); tonturas (oral . d d ..d e eralmente progressivo de múltiplas funçoes
Selegil i na 14%; 11 % ODT}; ná usea (20%; ODT 11 %); hipo tensão (inclu indo postural 3% a Demência é um comprometimento generaliza. o,ª qu''.' 0 9 COMA e ESTADOS CONFUSIONAIS, pelo
· d'15t' b·os
I da funçao cognitiva como o
10%); palpitação (2%); alucinação ( 6%), confusão ( 6%); diarreia (9%); dor abdo· cognitivas. Difere de outros ur d d ê ·a ao menos antes dos estágios term inais
fato de a excitabilidade estar preserva a na em nc, '
minai (8%); constipação(> 1%); rash ( 4%); retenção urinária (2%).
Acomete 5% da.s pessoas acima de 65 anos e 50% das pessoas com >80 anos
Taquicardía; agitação; co nfusão; delírios; tontura; sonoléncia; euforia; alucina-
ções; cefaleia; nervosismo; paranoia; distúrbios psiquiátricos; erupção cutânea; Pessoas com "Leve compro~etimento cognitivo (LCC) apresentam défici~ nâ~ tão pronunciados, mas
Triexifenidi(
constipaçâo; obstrução intestinal; náuseas; parotidite; megacólon tóxico; vômitos; possuem maior ch,mce (10% ao ano) de desenvolver em nc1a •
xerostomia; retençã o urinária; fraqueza; visão turva, glaucoma, aumento da p res- . chega a 30.'l'<0 (ex
são intra-ocular, midríase. No geral 10% são reversíveis, no Brasil. esse 1
. nd1ce . : Hidrocefalia d·rir
e Pressão
) Normal, lesoes
' intracrania nas, deficiência de 812, hipotireo1d1smo, neuross, 11s
REFERÊNCIA
ORlrnTAÇÃO 0<,finir a manifestação inicial
Em qual O a-no, mês, dia dêl semana, Buscar sintomas associados
1. Harrison's Principies os Internai Medicine, f8° Editlon, 20 12, The McGraw Hiii Companies 5 Checar hist61ia familiar
data e horaaprox1maCÍ,9 estan,t,s?
2. Cecil Medicine, 23• Edition, 2008, Saunders Elsevier Abordilr presença de comorbidades
3. Manual Merck, Diagnóstico e Tratamento, 19• Edição, 201 1, Gen ROCA Qual o local, inst tu1çâo~ ba:lrto, Cherar uso de drogas
s qci~de e estado você es1lá n~se História e exame ffsico mfnimo ) Sempre checar história coin paciente e um
4. Neurologia Clínica, B• Edição, 2014, McGraw Hiii Educatlon e LANGE mom~ntt)?
acompanhante que o{onhes,i bem
S. Levodopa for the Treatment of Parkinson's Disease, n e nglj med 359;23 www.nejm.org december 4, 2008
6. Neuroa natomia Funcional, 2" Edição, 2006, Ed. Athene u REGISTROS
Rcahw O Mml·Mental State Exam (MMSE) ----"- Quando há coocordánda entre a históriae o
7. Diagnosis and Jnitiaf Management of Parkinson's Oisease, N Engl J Med 2005;353:!02 t-7. Nomeie 3 oliJetos{no.RnM peça Bom tMtt? deram elo, mas pode não perceber --, MMSE, odiagnõstkode demência f aftamente
para o pac.iente repel ir<> nor'nl= dos d1st111bios le'lts suge,ido. Quando a história ,ugm déficit cog·
3 objetos que ele nomeou nitivo,. PQ(PmO MMSEé no,mal, podemos c~tar
diante de uma dcmênci.1 brandil, nível edur,1cln
ATENÇÃO ECÁLCULO naVintelectualmuitoalto, depressjo ou, mais
INrERPRETEOMMSE ,aramente, info,mo:1çâo n1imdosacomp.:inhi:tnl~~
Teste do 7seriado (l~ soletrai MUNDO de <24 pontosé sugestivo de demência ou dellirium Ao cont,ârio se o MMSE sugere pcejt1izo cognlllvo,.
5 fsmibilldad, de 37%oesp" ifiddadede t2%)
1:<ás f)afafrenre mamãohShistória compatível, podemoll'li,lr
3 ij,pi\aos 3objetos que falou aGima d~nte deumi:stado Confusional Agudo, ntvrl
educacional m11i10 bai,o, pouca lnteh9!ndn ou
Aponte e diga onome de 2objetos (ex. Afaste causas reversíveis má informa1ão familiar.
2
caneta erel09lo)
1 Diga, ·' n~maqu~ nem ali, Rem W lolic,rar para todos'
Dosagem de vit,mina 812, HfV, Yl)RI, 11'. 11l',1,
Siga Ocomando:"Pegue opapehom sua ureia, crearinina, homoc,steln,1, T~II ~ 14 llvw
3 mão direila, dobre opaptl ao me\O, e . Tomografia de cra1110 semcont1111t1•
coloque o-papel na mesa
Pei~ pm o.padenteler e 1egµi,05 Para <6> a1101eevolu\l1> " 111•11lv,1
. Estudo do llquor (pe111ul111 li, (1y11lu<0r1 111,
seguinte, q;imanuos:
3 . fedle os olhos;
. fscreva uma frase;
• Desenhe1l seguinre,objeto.
<Y fungo;, P{R virai), FAN rrG, <• tulopl,11ml1111,
,:obre unnârlo, an91><Jr,1f1,11Nrh1JI,
. Co1111drm hl<\p1l,1mrbr,11
802 GERIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONQUTAS or MUJI( INA IN 11 llNA llO l
DIAGNÓSTICO
Evidência da anamnese e avaliação cllnrca que há prejuízo cogn itivo significativo em p elo menos um dos
seguintes domínios: ap rend izado e memória, linguagem, funções executivas, atenção complexa, função . h b.lidade de trabalhar o u de realizar atividades usuais,
Síndrome demencial com inter fer€!n_c,a na . a ~a or dellirium ou out ras desordens psiquiátricas,
motora e cogn ição social declínio d e nível f uncional prévio, nao explica MiSE o u t este neuropsicológicos
resença de déficits evidentes por anamnese, - . .
O prejuízo deve ser adquirido e represen tar um declínio significativo de um nível prévio
..J p . . . . d uiri o u lembrar novas informaço es, preJu1zo do
Os déficits cognitivos devem interferir com a independência nas ativ idades cotidianas w Pelo menos 2 dos seguintes. _d ificuldade em a q com remetimento do julgamento, prejuízo nas
>
·<: raciocínio e no manejo d e at1v1da_des co7ple~as, de li:guagem, m udanças de persona lidade ou
No caso de demências neurodegenerativas como Alzheimer, os distúrbios são d e início insidioso e progres- > habilidades visuoespac1a1s, p reJu120 nas unçoes
o
a::
sivos, baseasnos na história e MMSE seriado comportamento
a.
Os distúrbios não ocorrem apenas durante curso de um dellirium Início insidioso e evolução progressiva
Os distúrbio s não são explicados por outra desordem mental (ex. esquizofrenia) . . . ' fi 't de lin uagem com dificuldade para achar palavras,
Principais déficits iniciais: amnes1a rec~nt: , de . c; n~o ou capacidade de resolver problemas
déficit cognitivo visual, prejuízo no rac1ocin10, JU game
• • DOENÇA DE ALZHEIMER
Precoce Leve comp rometimento cog nitivo (LCC); comprometimen to da memória recente (nota-
do po r familiares geralmente), d ist úrbios de sono
Ta rdios Deso rientação têmporo-espacial, m udanças de com portamento, afa sia, anomia e agita -
ção, desorientação v isuoespacial, apraxia, distúrbios d e marcha
• • • DEMÊNCIA FRONTOTEMPRAL
Estágios finais Sintom as psiq uiátricos, crises convulsivas, rigidez, bradicinesia, espasticidade e inconti-
nência, m utismo
Apresentações atípicas podem ocorrer em pacientes <65 anos (afasia progressiva p rimária, variante frontal, CONCEITOS INICIAIS
demência mista); início mais tardio se associa a progressão mais lenta . . . rbios de comportamento, personalidade ou linguagem,
Distúrbio heterogêneo, caractenz~do por d1s tfu t I t mporal. Também faz partes da taupatias
O ó bit o geralmente ocorre com 5- 1o anos do diagnóstico om anhado de degeneraçao do lobo ron a ou e . . , .
ac P , . DFTvariante comporta menta l, afasia p rogressiva pn rnana varla n
Abrange várias síndromes ~:n:~:âc:t:;: afasia progressiva variante não fl uente
804 GERIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONOUT/\S DE Mr l)l('.IN/1 IN Ir llN/1
DFT Variante Comportamental: 50% dos casos· al • CLÍNI CA
des1nrb1çcio social. negligência da hig iene e emb 't teraçao comportamental e de personalidade (apatia
Imperícia motora unilateral de um membro (geralmente um braço)
e estereotipados; geralmente não há sintomas; amento pes~oal); pode haver comportamentos repetidos
e n_ervos cranianos, sensitivos, cerebelares plramida1·s o Comprometimento funcional decorrente de uma combinação de apraxia (45·81 % ), perda sensorial, mioclo-
:::= =-~=:---:--~--- - - --~e:x~tr~a~p~1r~amldais ' u nias, rigidez extrapiramidal, bradlcinesia e tremor postural
Afasia Pnmária Progress· v ·
. ,va anante Semântica: produz afas· fl .
sao; qu~ndo o lobo direito é mais afetado os p . ia ucnte (receptiva} e distúrbio de compreen- 30· 50% apresentam síndrome do membro alienígena
pode ha dº · • acientes aprese11tam anomia I
ver iscrepancia mdrcante entre habilidad e d progress va e prosopagnosia; A rigidez evolui d e forma marcante, podend o acometer os 4 membros
servadas) e a habilidade de entender nom es . 1 ( e compr~ender sentenças completas (que estão pre- -
s,mp es que estara prejudicada)· rec h · Alteração de marcha, semel hante à Parkinsoniana
famosos pode estar pre1·ud icddo f , on ec,mento de rostos de
. •. nas ases precoces
Afas,a Prima na Progressiva Variante N~o-FI , t . d -.- --'----- - -- - -- - - - -J Alteração de fala (d isartria em 50% dos pacientes)
da e I d uen e· pro uz afas,a de expres -
resu ta e envolvim ento predominante de I bo f . sao, com compreensão preserva- Disfunção oculomotora (60% dos pacientes)
trar e articular palavras; a única manifesta . od rontal.dommr1nte; pode haver dificuldade de encon
· · dº
Pron unc1a, •
istorçoes e agramatismos na prod .. d I
o
çao po e ser afasia (por até 1 a 1 J f
r os ; es orço para falar, erros na
Comprometimento da movimentação sacádica longitudinal, preservando movimentação vertical
uçao e ing uagen,- a comp - d
preservada mas a de se t ' reensao e sentenças si moles é 52-70% tém prejuízo cognitivo
' n enças complexas não ·
46·55% têm alteração comportamental
J
·'6\füt+iiti-
iagnóstico é clinico
CLÍNICA
Fenótipo mais comum: Síndrome de Richardson - distúrbio de marcha (quedas frequentes e rnarch.i dL•
base alargada); oftalmoparesia ou oftalmologia supranuclear (é o achado clássico, mas pode demorar ,11t\
1Odnos para surgir)
Para ll~ia pseudobulbar (paralisia facial, disartria, disfagia, movimentos mandibulares, distoni,1dXltll t•n1
Trata -se de u ma taupatia relacionada a DFT (a lg uns cons·,derarn < extensão com ou sem rigidez extrapiramidal dos membros)
uma ,orma de DFT)
Desordem mot ora assimétrica e progressiva Demência (esquecimentos, processos mentais lentos, alterações do humor e personalidade, rnrup,unw ll
mento do cá lculo e da abstração)
Há uma despigmentação da su bstância neg ra, Inclusões neuronais ta .. . -
em ba1· d u-pos1t,vas. mclusoes g liais neurônios Paciente tende a caminhar com os Joelhos e tronco est~ndidos (oposto da fl exão Parkinso nl,in~) t • l,1,1ço·
ao e per a celular glial '
ligeiromente abduzidos
806 GíRIATRIA
RNM pode mostrar c1trofia mesencefállca co m ponte relativamente preservada (Sinal do beij a-flor ou do
ping uim)
L_-
1.
TRATAMENTO
O tratamento não alt era a evolução da doença
11011
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DE MEOICINA IN I f 111·111
808 GER1MRIA
Nome Comercial Via Dose/ Posologia Diluição Nome Comercial
Oral - VO Inicial: Smg lx/dia
Manutenção: S a 1Omg Não d iluir Ziled on"' Eranz• Inicial: Smg Alois"; Ebix"'; Heimer"'; Zider•
Oral Não d iluir
Manutenção: l Omg 2x/d ia
Ajuste Renal Outros ajustes
Gravidez
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez
Não precisa
CICr >59ml/min: não ajustar
Não existem B
CICr 5· 59ml/m in: Smg/dia por l semana e, se bem tolerada, Smg 2x/dia
Hipersensibilidade ao donepezi l, derivados de p iperidina, ou d e qualquer componente da formu lação.
Hipersensibilidade a galan tam ina ou a qualquer componente da formulação Hipersensibilidade à olanzapina ou a qualquer componente da formulação.
810 GERIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDUTAS DC MI 1)1\'INA IN 11 l~NA 1 11 11
Diluição Nome Comercial Via Dose I Posolog ia Diluição Nome Comercial
Dose inicial 20 mg 1x/dla, preferencialmente pela manhã
Aumento se necessário de 1Omg/dia interva los d e no . Dose Inicial: 25mg/dose, 2X/dia, e aumentar
m ínimo 1 semana. em 25 a SOmg a cada 3 dias até o efeito
Aropax•; Cebrilin• Seroquelº; Qvetiel"; Kitapenw;
Dose máxima: 50 mg/dia Oral- VO desejado. Dose habitual: 200 a 400rng/dia, Não dilu ir
Oral - VO Quetipin°'; Quetros•
dividida em 2·3 x/dia (máximo: 1.000mg/
Não diluir
Dose inicial de 25 mg 1x/dia. dia). Ido sos: Usar metade da dose
Aumento se necessário de 12,5 mg/dia em in tervalos de
Ajuste Rena l Outro s ajustes Gravidez
no m ínimo 1 semana. Paxil CR•
Dose máxima: 62,5 m g/dia
Doença hepática:
Ajuste Rena l Comprimido de liberação p rolongada: iniciar com 25rng/di~, aumentando em
Outros aj ustes
Gravidez
Não precisa
25 a SOmg/dia por dia; Comprim ido de liberação lenta: in iciar com 50mg/dia.
e
Clcr < 30 ml/min: aumentando em SOmg/dia por dia.
Insuficiência hep ática/ idoso· Paxil CR· l 2 5
Paxil CR: 12,5 m g/dia com aumento de 12,5
mg/dia com aumento de 12,5 m g/ di~ s~
mg/d,a se necessário em 1 semana no míni-
mo, d ose máxima: 50 mg/dia.
necessário em! semana no mín imo, d ose
máx,ma: 50 mg/dia . Hipersensib ilidade à q uetiapina ou a q ualqu er com po nente da formu lação.
Aropax, Cebrilln : 10 mg/dia com aumento D
Aropax. Cebril in: rn mg/dia com aumento
de 1On:1~/dia se necessário em 1 semana no
d e 1Omg/dia se necessário em I semana no
mm,mo, dose máxima: 40 mg/dia.
mínimo, dose máxima: 40 mg/dia.
Vivencia•; Astlg •;
1,Smg 2x/dla. Titu lar d ose a cada 2 semanas, aumen-
Oral- VO Tigma•; Vastigma•;
tando 3mg/dia (1,Smg/dose). Dose máxima: 12mg/dia
Exelon•
4,6rng/24h. Titu lar p ara dose efetiva de 9,5mg/24h, Não dil uir
no minimo, após 4 sema nas (se b em tolerada). Manter
Transdérmica Exelon Patch•
enquanto tiver eficácia terapêutica. Dose máxima:
13,3m g/24h
Hipersensib ilidade a rivastigmina, outros derivados de carbamatos ou a qualquer com ponente ela roril'l11l oçno,
h istória de reações no local de aplicação com patch de rivastigmina
812 GERIATRIA
YELLOWBOOK: FLUXOS E CONDIJTAS DE MlDK INA IN 11 IINA 1111
Hlpertensao (4%); hipotensão [liberação prolong~da: 2%); tontura s (5% a 7%); confusão (6%);
cefaleia (6%); ansiedade (libertação prolongada: 4%); depressao [libertação prolongada: 3%);
sonolência(~); alucina~ (3%); dor (3%); comportamentoagresslvo 12%); fadiga (2%); ga·
Memantina nho ponderai (3%); inc()(lttnénda urinária (2%); diarreia (5%); obstipação (3'1b a S'ló); vómiros
(2% a 3%); dor abdominal (2%): tosse (4%); dlspnela (2%)
Hipotensão ortostática (3% a .:20%); sonolê11cla (dependente da dose, adolescentes e adul·
tos de 20% a 39%); reaçllo e~trapira midal (dependente da dose; adultos s32%; adolescentes
Dilu ição Nome Com e rcial sl0%); acaUsla (adolescentes e adultos de 3%a 27%); síndrome parkinsoniana \14% a 2Cl'lb;
lnd ui ac1nes1a, rigidez em roda dentada, síndrome extrapiram1dal, hlpertonla, hipocinesla e
SOmg/dia tremor); tonturas (adultos 11% a 18%; adolescentes de 7% a 8%): cefaléia (adolescentes 17
Oral - VO Aumentar em intervalos de no mínimo 1 semana. Não diluir Zoloft'" Tol rest• %); fadiga (dose dependente; adolescentes e adultos de 2% a 14%); insônia (12%); aumento
Dose máxi.ma: 200 mg/dia da prolactlna de soro [47% adolescentes, adultos de 30%); ganho de peso (adultos 5% a
6%; foi classificado como alto quanto 40%; adolescentes 29% a 31%); aumento de apetite
Ajuste Renal Outros ajustes Gravidez (adolescentes 17% a 29%; adultos 3% a 6%); xeros1om1a (dependente da dose, os adultos 3%
a 22'lb. adolescentes 4%a 7%): dispepsia (adultos 7% a l l 'ló; adolescentes 3%); obstipação
Não precisa (adolescentes e adultos 4% a 11%); aumento da AST sérico (adolescentes 2891>); diminuição
da bilirrubina sérica (adolescentes 22%); aumento da AlT sérica {;,3 x LSN, ildolescentes e
Olanzapina adultos de 5% a 12%); fraqueza (dose dependente; 8% a 20%); dor no peito (3%); edema
periférico (3%); taquicardia (3%): hipertensão (2%); transtorno de pE>rsonalldade (5% a
Uso de Inibidores da Monoaminox1dase uso com Pimozida a m · 8%); marcha anormal (6%); hipertonia (3%), Inquietação (adolescentes 3%); queda (adultos
Linezolida e Azul de Metileno. hipersensibilidade à Sertralina o:qu::q~ºe:ecmompopo
, pnac1 mais velhos ;,2%); deftci!ncla de articulação (2%); aumento da gama-gtutamil 1111nsferase
. enetntdesftratadlos
e a ormu ação, comuso
(adolescentes 10%; adultos 2%); aumento do ~codo úrico (4%); doença menstrual 12%; in-
de D1suifiram ao mesmo tempo. cluindo amcnorréia, hipomenorréia, atraso menstrual, ollgomeno, réia); alterações da mama
(masculi110 e feminino adolescentes s 2%, lnclulndo alargamento, galactorreia, glnecomastia,
transtorno de lactação); dor abdominal (6%; adolescentes); vómi tos (,;4%), diarreia (3%; ado·
• EFEITOS ADVERSOS •• lescentes); 1ncontinêncla urinária (adultos e idosos .i:2%); desordem sexual (2%: adolescentes
sl%; anoroasmla, ejaC\JlaçAo retardada, disfunção eréctil alteri)Çôes na libido, a teraç6Es do
orgasmo, disfunção sexual); tníecção do trato urinário (2%).
Nome Efeito
Sonolénc1a (1 5% a 24%); Insônia (1 1% a 24%); cefaleia (6% a 18%); tontura (6% a 14%);
Taquicardia (25%1; sonolência (39% a 46%); tonturas (19% a 27%) insônia (2% a 2()%)· 1 1
;~~~~~% a 4~%); ganho d~ peso (4% a 3 1%); obstipaçAo (14% a 25%); náusea I võmí;;s~t~ a
diaforese (5% a 14%); diminuição da libido (3% a l 5%); náusea (19% a 26%J;xerostomia (9%
a 18%); obstipação (5% a 16%); diarreia (9% a 12%); transtorno ejaculatório (13% a 28%);
( %i'.' e~ondorlo .abdominal I azia (4% a 14 %); hipotensão {9%); slncope (6%}; hipertensão fraqueza (1 2% a 22%); tremor (4% a 11%); vasodilatação (2% ~ 4%): dor no peito (3%); palpita-
4 '. angm~ e peito (1%); alterações do ECG (1%); dor de cabeça (J<lb); febre 15%); a Jta ão ções (2% a 3%); hlpertensao (:a: 1%), taquie.>rd1a (:a 1%); nervosismo (4% a 9%); ansiedade (5%);
(4%), aon~s,.-, 14%); pesadelos (4~); agitação(~%); acatisia (3%); confu~o (3% ); apre;.,J0 fadiga (5%); agitação (3% a 5%); parestesla (4%); sonhos anormais (3% a 4%); falta de concen-
13%, relacionada com a dose); fadiga (2%); ansiedade (1%); ataxla (1 %); depressão (l % . t raçao (3% a 4%); bocejos (2% a 4%); despersonalização \s3%): mioclonia (2% a 3%); amnésia
Clozapina letargia (1%); convulsões mioclõnlcas (1%); dor ( 1%); ía la arrastada (1%)· eru ão cu tl~e (2%): arrepios (2%); labllldDde emocional (21%); vertigem (:a:1%); confusão (1%); miastenia
(2~); x:rostomla (6%); diarréia (2%); anorexia ( 1%); dor de garganta (1 %)· eja~ilaçâo ano:mal· (1%); erupção cutânea (2%a 3%); prurido (2 1%); ganho de peso (;,1%); perda de apetite (5%
Paro><etina
re ençao; urgência; Incontinência: 1% a 2%; leucopenla (3%J;testes de fu~ção hep.ltica anor- ' a 9%); dispepsia (2% a 5%); flatulêneta (4%); dor abdomina1(4%); náusea e vómitos {4%);
mais (1%};tre~or (6%}; h,poc1nes1a (4%);!igidez muscular (3%); hlperc1nesia (1%); espasmo aumento do apetite {2% a 4% ); vômitos (2% a 3%}; disgeus:a (2%): doença genital mas<:ulino
;usc~lar_(1%), fraqueza 11%}; perturbaçao V1sual (5%):congestão nasal (t%}· diafo,ese (6%)· (10%); doença do trato genital feminino (de 2% a 9%); impoténda (2% a 9%); perturbação
onnenc1a da língua (1%). ' '
do orgasmo (2% a 9%); dlsmenorreia (5%); frequência urinária {2% a 3%); infecção do uato
IMõni_a (2 a 14%); náuseas (3 a 19%~ dlar'.eia {S a 15%); infeção (11%); hipertensão (3%); dor urinário (2%); infecção (5% a 6%); mialgia (2% a 4%); dor de costas {3%); mlopatla (2%); artral·
no pe1t~ (2%), síncope (2%); fi brilaçao atroai (;,1%); hipotensão (.e1%); bradicardia (;,1 %)· gia (J<1%);visào turva (4%); perturbação vlsu~l 12% a 4%); zumbido (;, 1%); dlspnela (s7%);
lnsufic:encta ~ardiaca (;e1%); cefaleia (3 a 10%);tonturas (2 a 8%); fadiga (1 a 8%)· de re~ faringite (4%): sinusite (s4%}; rinite (3%).
Donepezila (2 a 3%); aluc,n~ões (3%J;_sonolência (2%); equ mose (4 a 5%); eczema (3%); pr~rid~(2 1%~
~rda.pondera l (3 a 5%); h1pertlpldemla (2%); dor ep1gástrica (;,1%); Incontinência recai
: :~te
(_ 1%), gastroenter1te (;,,1%); hemorragia gastrointes1lnal (;,,1%); do, de garganta (2:l %)· dor
{~~%)/ q~)":1~se (2~); hemorrag'.a (2%); anemia (.e1 %J; clstlte (:!: 1%); hematú;la
1 , noc una :i 1,-0), 1nfecçao do trato urinário (~1%); visao tu rva (:!:1%); catarata (2 1%)·
;"',t~\ão ocular (2 1%); bronquite {:. 1%); dispne1a (:i 1%); sintomas semelhantes aos da gri~e
.i: , aumento da tosse(.: 1%); farlng11e (.i: 1%); pneumonia (:a 1%), febre (2%).
~ áuseas_{21 9&); võ":itos (11%); bradicardia (1 %); síncope [1%); tonturas (8%); cefaleia {7%)·
Galantamina (S~;essao (4%); fadiga (4%); sonolência (2%); letargia (1%); mal-estar (1%); perda pondera',
• d1arre1a (7%); dispepsia (2%); tremor {2%)
1
YELLOW8001<. FLUXOS E CONDUTAS DE MEDICINA IN í[llNII 01 J
8 14 GERIATRIA
Hipertensão arterial {diastólica; crianças e adolescentes 41%; adultos 2 %); hiper tensão
17o/c )· fadiga ( I O% a 16%); sonolência (2%
sistólica (crianças e adolescentes de 1 5%); taqulca rd ia (1% a 11 %); sonolência (16 % a 57 %); lnsõnia (12% a 28%); cefaleia (25%); t~~tur: \f:dªo (1~ ~ 11%); náusea (13% a 30%): diar'.eia
dor de cabeça (17 % a 21 %); agi tação (6% a 20%);tonturas (7 % a 19 %);fadiga (d2 3% a J q a 15%)· diaforese (4% a 11%); d lmlnu1çao d . 6% 13%)· anorexia (3% a 11%); distúrbio
%); reação extrapiramidal (1 %a 13 %); ganho de peso (relacionados com a dose, .3 %a 28 (13% a'24%); xerostomia (6% a 16%); d 1spe%ps),ad( t ªra·c·1ca ,(> 1%)· palpi tação(> 1%); mal es1a r
% ); aumento dos triglicéridos séricos {~00 mg I dl , de 8 % a 22 %); diminuição do colesterol da • goc)· tremor (1% a 11 ; or O
eJ'aculaçao (7% a 1 .,., , .
' •
is=)· parestes1 • h'
a (2%), 1perton,
·a
HDL (:;;40 mg I d l, de 6% a 20 %); aumento do coleste,ol to1al (;,240 mg I dL, d e 7% a 18 %); (7% a 9%); dor {3% a 6%); agitaç
. a O (1 % a 6%)· nervos,sm0 "",
. .'ed d rash na pele (3%); g anho de peso(> 1%;
)
1
aumento do colesterol de LDL (;,1 60 mg J dl , de 4% a 12 %); hiperglicemia {2:200 mg / dl (> 1%); hipoestesia {> 1%); boceJO <~ %}, ansi ;). :ômito { %); aumento de apetite (> 1%); ,
6 7 4
após o desafio de glicose ou glicose em jejum ;, 126 rng I dl , de 2% a 3 %); Xerostomia (7 % a constipação (5% a 8%); do'. abdominal ( ~ \ '. fra ueza muscular; distúrbio visual (> 1%)
44 % ; crianças e adolescentes 4 %a 10%);aumento do apetite (2 % a 12 %); obstipação (2 % lmpotên':la (> 1%); d.orsalg,a (> 1%), m1t l~ ':! e\;!~ les!ntes <1 %); palpitações .<4%); ed~ma
a 11 %) hipotensão ortostática (2% a 7%, as crianças e adolescentes< 1%); palpitações (4%); ª
hipotensao ortostáttca {2% 7%, ~s c, a çrdiaca % a %); hipotensão (3%); h1pertensao
12 4
edema periférico (4%); aumento da frequência cardíaca (2% a 4%); hipotensão (3%); hiperten- periférico (4%); aumento da frequenc1a. ca n a de Parkinson Induzida por d rogas (2% a .
são (1% a 2%); síncope (1% a 2%); Dor(7%); doença de Parkinson induzida por drogas (2% a (1% a 2%); síncope ( 1%a 2%); Dor (7%
1:,d~: bilidade {2% a 5%); acatisia (1% a 5%); h1p~rton1a
:S6%); letargia (5%); disartria (2% a 5%); irritabilidade (2% a 5%); acatisia (1% a 5%); hipertonia 6
;!; %); letargia (5% ); dlsa rtrla {2% a 5% , irr .ª ( % %)· hipersonia (2% a 3% ); parestes1a (2
(4%)· ansiedade (2% a 4%); sonhos anormais 2 da 13 'entes 1% a 3%)· depressão (1% a 3%);
(4%); 3nsiedade (2% a 4 %); sonhos anormais (2% a 3%); hipersonla (2% a 3%); parestesia (2
% a 3%); comportamento agressivo (crianças e adolescentes 1% a 3%); depressão (1% a 3%); % a 3' %)· comportamento agressivo · (crianças e a o escento ( %)· ataxia ' (2% ); confus~o (2%)·,
Quetiapina reação d istõnica {1%a 3%); anormalidades do pensamento (2%); ataxia (2% ); confusão [2%); '. • . 3% )· a ormalidades do pensam 2 ' •
reaçãod,stonica (1 %a ' n . ão(""') · perturbaçõesda concentraçao
diminuição da acuidade mental (2%); desorientação (2%); perturbações da concent,açâo 'd d tal (2%)· desonentaç L 70' . , d
diminuição da acu1 a e men . ' ntra ão (2%); enxaqueca (2%); s1n rome ,
(2%); queda (2%); hlpoestesia (2%); falta de concentração (2%); enxaqueca (2%); síndrome Sertralina (2%); queda (2%); hipoestesla. (2~), falta d:e~~n:~s (2~); erupção cutànea (4%); acne vulgaris
das pernas ínquietas (2%); agitação (2%); vertigens (2%); erupção cut~nea (4%); acne vulgaris das pernas inquietas (2%); agitaçao ( %),d
2 g ( ., )· palidez {crianças e adolescentes de 1%
(crianças e adolescentes de 2%a 3%); sudorese (2%}; palídez (crianças e adolescentes de 1% d 2%a 3%)· su orese 2-,o, d' . · -
(crianças e adolescentes e ' d de {crianças e adolescentes 2%); 1mmu1ça0
a 2%); Hiperprolactfnemla (4%); aumento da sede (crianças e adolescentes 2%); diminuição a 2%); Hlperprolac tinemia (4%); aument~
· ·d· 0 (s2%)· Nausea 7 0
ª se(Sº' a l O%)· vômitos { 1%a 8%); d ispepsia
, "')
da libido (52%); hipotirold ismo (s2%); Náusea (5% a 10%); võm itos (1 % a 8%}; dispepsia da libido (,;;2%); hi pot,ro1 ism ' d . 1(1º" a 7%)· gastroenterlte (2% a 4-ro;
d 2% 7%) dor ab om1na 7 0 %)·
(relacionados com a dose, 2% a 7%), dor abdominal ( 1% a 7%); gastroenterite (2%a 4%);
dor de dente {2% a 3%); anorexia (1% a 3%J;abcesso periodontal (adolescentes 1%a 3%);
(relacionados com a ose, ª. , ' . ,
abcesso periodontal (adolescentes 1% a 3 ' .
dor de dente (2% a 3%); anor~x1a (1%a 3~l 1· . {2%)· doença d o refluxo gastroesofág1co
d iminuição do apetit e (2%); disfagia (2%); flatuléncia [2%); doença do refluxo gastroeso f;Jgico 2
diminuição do apetite (2%); d isfagia < %)'. ?~u ~;~;. Neui'ropenia (,;2%); leucopenia (:?1%);
(2%); Poíaciúria (2%); infecção do trato urinário (2%); Neutropenia (s2%); leucopenia (;, 1%); {2%); Polaclúria {2%); infecção do trato~n~~; aler~la sazonal (2%); Fraqueza ('1% a 10%);
Aument o das transaminases séricas () % a 6%}; alergia sazonal (2%); Fraqueza {1%a 10%); Aumento das transa mlnases séncas (1 a )· dl~cinesia (3%a 4%); artralgia (1 % a 4%); rigidez
tremor (2% a 8%J;dornas costas (1% a 5%);dlscinesia (3% a 4%); artralgia (1 % a 4%); rigidez tremor (2% a 8%); dor nas costas { 1% ~ 5%' . . idez (crianças e adolescentes 1% a 3%); dor
muscular (3%); espasmo muscular(1% a 3%); rigidez (crianças e adolescentes 1% a 3%); dor muscular (3%); espasmo muscular ( 1% a 3%), ~;(2%)· visão turva (1% a 4%); ambllopia (2%
do membro (2%); mialgia (2 %); dor d e garganta (2%); visão turva (1% a 4%); ambliopia (2% do membro (2%); mialgia (2%); dor de gargan ã ~sal {de 3% a 6%); rinit e (3% a 4%); epis-
a 3%); Ota lgia (2%}; faringite (4% a 6%); congestão nasal (de 3% a 6%); rinite (3% a 4%); epis- a 3%)· Otalgia {2%); faringite (4% a 6%); congdesl ~ n( ~ a J%)· infecção das vias respiratórias
taxe (adolescentes 3%); congestionamento do seio {2% a 3%); infecção das vias respiratórias
superiores (2% a 3%); tosse(~ 1% a 3%); d ispneia {;;, 1% a 3%); dor de cabeça do seío (2%);
'
taxe (adolescentes 3%); conges r,on amento . o se,o
superiores (2% a 3%); tosse(;,; 1% a 3%); d 1spne1a ;,1 • 3 '
('* 2'"
a %)· 'dor de cabeça do seio . (2%) ;
sinusite (2%); gripe ( 1% a 2%); febre {2%). sinusi te (2%); g ripe (1% a 2%); febre (2%).
Tontwa s (oral; 6% a 21%; transdérmica: s 6%); d or de cabeça (por via oral: 4% a 17%; trans-
dérm ica :s4%); agitação (transdérmico; 1% a 14%J;quedas I de 6% a 12%); perda de peso
(3% a 26%); náusea (oral: 17% a 47%; transdérmica: 2% a 10%); vómitos (oral: 13% a 3 1%; REFERÊNCIA
transciérmica: 3% a 9%); diarreia (ora l: 5% a 19%; transdérmlco: ,;7%); anorexia (oral: :s l 7%;
transdérmlca: :s3%); dor abdominal {oral: 13%; transdé, mica: 2%); eritema no focal {transdér-
mico: 1% a 13%); tremor (oral: 4% a 23%; transdérmica: 7%); hipertensão (1% a 3%); slncope Harrison's Principies os Internai Medicine, 18º Edl tion, 20 12, lhe McGraw Hill Companies
Rivastigmina (oral; 3%); fadiga (oral:4% a 9%; transdérmica: 2%a 4%); Insónia (1% a 9".ó);confusào {ora l: ;: Cecll Med icine, 23ª Edition, 2008, Saunders 9E'.sEedvlçe~o 2011 Gen ROCA
8%); depressão (2% a 6%); sonolência {4% a 6%); mal-estar {oral: 5%); ansiedade (1% a 5%); 3 Manual Merck, Diagnóstico e Tratamento, 1 1 ' . '
alucinação (2% a 5%); marcha anormal (transdérmíco: 4%); agitação psicomo to ra (transdér·
4· . - 201 4 McGraw Hill Educat,on e LANGE
mico: 1% a 3%); comportamento agressivo 0 % a 3%); exacerbação da doença de Pa rkinson . Neurologia Clínica, 8• Ediçao, ' hol 201 1 June·S(Suppl 1 ): 1-4
(por via oral: 1% a 3%); rigidez em roda dentada (oral; 1% a 3%); ag itação (oral; 1% a 3% ),, 5. Manual de Recomendações em Alzheimer; D:.; ;;~::.~i;;~~Y;atlents w ith s:nile d ementia of lewy body type. BMJ 1992;
doença de Parkinson induzida por droga (oral; 2%); diaforese (oral: 2% a 4%); desidratação 6. McKeith I, Fairbairn A, Perry R, et ai. Neuro ep ,
( 1% a 2%); dispepsia (po, via oral: 9%); dimínuição do apetite (:s9%J; dor abdominal superior
(S4%); sialorreia (oral: 1% a 2%); infeção do trato urinário {de 1% a 10%), incontinência uriná- 305:673. . . 1 atlems wi th dementia. JANIA 2000; 283:3230.
8rauner DJ, Muir JC, Sachs GA. Treating nondementia ,llnesses n ~th Alzheimer disease (AD) to make a declsion about
ría (s 3%); fraqueza (2% a 6%;); bradlcinesia (3% a 4%); hipocinesia (1% a 4%); discinesia (3%). 7. Karlawish JH, Casarett DJ. James BD, et ai. The ab,hty of perso ns w,
8. taking an AD t reatment. Neurology 2005; 64 1514. residents to participa te ln decision s aboul thclr
MS et ai Competence of long-t erm care
9. Pruch no RA, Smyer M A, Rose ' . t Gerontolog1st 1995 35 622
med ical care a brief, objective assessmen • ~cute lflness JAMA 2000; 284:47.
11
10 Morrlson RS, Siu AL. Survival ln end-stage dement1a fo ow~ngl xcitatory transm,tter: a criticai apprals~I be scd 111)(111
F Villanueva S. The chem1cal nature of the ma1n cen ra e
11. Orrego '
release studies and synapt1 .c vesic 1e 1ocallzation. Neuroscience 1993; 56·539
816 GERIATRIA
YELLOWBOO K; Fluxos E CONDUTAS DE MF{)IC INA IM 11 m 1A 111 I
12. Danysz W. Parsons CG. Glycine and N-methyl-D·aspartate receptors: physiological significance and possible therapeutlc
applications. Pharn,acol Rev 1998; 50:597.
13. Lancelot E, Bea/ MF. Glutamate toxicity in chronic neurodegenerative disease. Prog Braln Res 1998; 116:33 1.
14. Kornhuber J, Weller M, Schoppmeyer K, Rlederer P. Amantadine and memantine are NMDA receptor antagonists with
neuroprotective propertles. J Neural Transm Suppl 1994; 43:91.
15. Reisberg B, Doody R, Stoftler A, et ai. Memantine in mode,ate-to-severe Alzhelmer's disease. N Engl J Med 2003; 348: 1333.
16. Reisberg B, Doody R, Stõffler A, et ai. A 24-week open-labe/ extension study of memantine ln moderate to severe Alzhei-
mer disease. Arch Neuro / 2006; 63:49.
818 GERIATRl.o.