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JUN 2004
Características e ensaios
ÍNDICE
0 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 4
1 OBJECTO .......................................................................................................................................................... 4
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................. 4
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA................................................................................................................... 5
3.1 Postes de betão............................................................................................................................................... 5
3.2 Projectos-tipo................................................................................................................................................... 6
3.3 Regulamentos ................................................................................................................................................. 6
3.4 Eurocódigos estruturais................................................................................................................................... 6
3.5 Cimentos ......................................................................................................................................................... 7
3.6 Inertes.............................................................................................................................................................. 8
3.7 Águas ............................................................................................................................................................ 12
3.8 Adjuvantes..................................................................................................................................................... 13
3.9 Aços............................................................................................................................................................... 13
3.10 Betão ............................................................................................................................................................. 15
3.11 Controlo de produção.................................................................................................................................... 17
3.12 Qualidade ...................................................................................................................................................... 17
3.13 Estruturas de betão ....................................................................................................................................... 17
3.14 Invólucros ...................................................................................................................................................... 18
3.15 Revestimentos metálicos .............................................................................................................................. 18
3.16 Símbolos gráficos.......................................................................................................................................... 18
4 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................... 18
5 NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS .................................................... 23
5.1 Constituintes.................................................................................................................................................. 23
5.1.1 Cimento .................................................................................................................................................... 23
5.1.2 Inertes ...................................................................................................................................................... 24
5.1.3 Água ......................................................................................................................................................... 27
5.1.4 Adjuvantes................................................................................................................................................ 27
5.1.5 Armaduras................................................................................................................................................ 28
5.2 Betão ............................................................................................................................................................. 29
5.2.1 Colocação do betão em obra ................................................................................................................... 30
5.2.2 Cura do betão........................................................................................................................................... 30
6 CARACTERÍSTICAS DOS POSTES............................................................................................................... 30
6.1 Dimensões principais .................................................................................................................................... 30
6.2 Jorramentos das faces .................................................................................................................................. 32
6.3 Posição da secção teórica de encastramento .............................................................................................. 32
6.4 Classe de resistência do betão ..................................................................................................................... 32
6.5 Recobrimentos da armadura......................................................................................................................... 33
6.6 Placa de perigo de morte .............................................................................................................................. 34
6.7 Furação ......................................................................................................................................................... 34
6.8 Diagramas de utilização ................................................................................................................................ 34
6.9 Limites de fendilhação................................................................................................................................... 38
6.10 Índice de fragilidade ...................................................................................................................................... 38
6.11 Flechas .......................................................................................................................................................... 38
6.12 Localização da rotura em flexão ................................................................................................................... 39
6.13 Resistência à torção...................................................................................................................................... 39
6.14 Ligação à terra............................................................................................................................................... 40
6.14.1 Solução base............................................................................................................................................ 40
6.14.2 Solução alternativa (exclusivamente para postes de betão armado) ...................................................... 41
6.14.3 Resistência eléctrica entre terminais de terra .......................................................................................... 41
6.15 Tolerâncias de fabricação ............................................................................................................................. 42
7 MARCAÇÃO .................................................................................................................................................... 42
8 MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA..................................................................................................................... 43
0 INTRODUÇÃO
O presente documento substitui a 1ª edição do DMA-C67-215/N: JUL 2001 - Postes de betão para
redes MT.
1 OBJECTO
O presente documento trata da especificação de características de postes de betão2) de secção
transversal corrente em I3), destinados a linhas aéreas de média tensão da EDP, e dos ensaios de
comprovação dessas características4).
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
O presente documento é aplicável aos postes normalizados indicados no quadro 1, sendo cada poste
designado por um conjunto alfanumérico constituído pelos quatro campos seguintes:
— altura total em metros (14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28, 30, 32);
— letra de código de utilização5) (M - Média Tensão);
— código das dimensões do topo do poste6) (P00, P01, P02, P03, P04, M04, M06, M08, M10, G08,
G10, G12);
— solicitação principal em daN (400, 600, 800, 1000, 1200, 1400, 2250, 2750, 4000, 5000, 7500,
9000).
A utilização do código de dimensões do topo, na designação destes postes, é facultativa, como se indica
nos exemplos 1 e 2 seguintes:
Exemplo 1 - Poste para rede MT, de 18 m de altura total e solicitação principal igual a 1600 daN:
18MP04-1600 ou, simplesmente, 18M1600.
Exemplo 2 - Poste para rede MT, de 22 m de altura total e solicitação principal igual a 4000 daN:
22MM08-4000 ou, simplesmente, 22M4000.
Quadro1
Postes normalizados para redes MT
400 x x x P00
600 x x x x
800 x x x x x P01
1000 x x x x P02
1200 x x x x x x x x
1400 x x x x x x x P03
1600 x x x x x x x x x P04
2250 x x x x x x x x x x M04
2750 x x x x x x x x x x M06
4000 x x x x x x M08
5000 x x x x x x x M10
7500 x x x x x x G10 (=M10)
9000 x x x x x x G12
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Como fontes de informação complementar sobre o assunto tratado no presente documento, indicam-se
as seguintes normas e documentos de referência:
DMA-C67-205/N: DEZ 2000 e Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes BT.
Aditamento nº 1 de MAR 2003 Características e ensaios.
DMA-C67-212/N: JUL 2001 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para PT aéreos.
Características e ensaios.
DMA-C67-220/N: NOV 2000 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão equirresistentes.
Características e ensaios.
DMA-C67-225/N: JUN 2004 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes AT (60 kV).
Características e ensaios.
3.2 Projectos-tipo
Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos postos de Transformação Aéreos com Interruptor
AI1 e AI2.
3.3 Regulamentos
ENV 1991-2-1 (1995) Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.1:
Densities, self-weight and imposed loads.
NP ENV 1991-2-2 (2000) Eurocódigo 1: Bases de projecto e acções em estruturas. Parte 2-2:
Acções em estruturas. Acções em estruturas expostas ao fogo.
ENV 1991-2-3 (1995) Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.3:
Snow loads.
ENV 1991-2-4 Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.4:
Wind loads.
NP ENV 1992-1-1 (1998) Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1-1: Regras
gerais e regras para edifícios.
NP ENV 1992-1-2 (2000) Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1-2: Regras
gerais. Verificação da resistência ao fogo.
ENV 1992-1-3 (1994) Eurocode 2: Design of concrete structures. Part 1-3: General rules.
Precast concrete elements and structures.
ENV 1992-1-6 (1994) Eurocode 2: Design of concrete structures. Part 1-6: General rules.
Plain concrete structures.
NP ENV 1993-1-1 (1998) Eurocode 3: Projecto de estruturas de aço. Part 1.1: Regras gerais e
regras para edifícios. Volumes I e II.
ISO 3898 (1997) Base de calcul des structures. Notations. Symbolles généraux.
3.5 Cimentos
3.6 Inertes
NP EN 932-1 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados.
Parte 1: Métodos de amostragem.
EN 932-2 (1999) Tests for general properties of aggregates. Parte 2: Methods for
reducing laboratory samples.
NP EN 932-3 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados.
Parte 3: Procedimento e terminologia para a descrição da
petrográfica simplificada.
NP EN 933-1 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados.
Parte 1: Análise granulométrica. Método de peneiração.
NP EN 934-4 (2000) Admixtures for concrete, mortar and grout: Part 4: Admixtures for
grout for prestressing tendons. Definitions, requirements and
conformity.
NP EN 934-6 (2000) Admixtures for concrete, mortar and grout: Part 6: Sampling,
conformity control, evaluation of conformity, marking and labelling.
EN 1097-1 (1996) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 1:
Determination of the resistance to wear (micro-Deval).
EN 1097-2 (1998) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 2:
Methods for the determination of resistance to fragmentation.
EN 1097-3 (1998) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 3:
Determination of loose bulk density and voids.
EN 1097-4 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 4:
Determination of the voids of dry compacted filler.
EN 1097-5 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 5:
Determination of the water content by drying in a ventilated oven.
EN 1097-6 (2000) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 6:
Determination of particle density and water absorption.
EN 1097-7 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 7:
Determination of the particle density of filler. Pyknometer method.
EN 1097-8 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 8:
Determination of the polished stone value.
EN 1097-9 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 9:
Determination of the resistance to wear by abrasion from studded
tyres. Nordic test.
EN 1367-1 (1999) Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 1:
Determination of resistance to freezing and thawing.
EN 1367-2 (1999) Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 2:
Magnesium sulphate test.
EN 1367-4 (1999) Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 4:
Determination of drying shrinkage.
3.7 Águas
pr EN 1008 Mixing water for concrete. Specifications and tests.
LNEC E 381 Águas. Determinação dos teores de sódio e de potássio por fotometria
de chama.
LNEC E 382 Águas. Determinação do teor de nitratos. Método de redução com a liga
de Devarda.
3.8 Adjuvantes
NP EN 480-1 (2000) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de
ensaio. Parte 1: Betão de referência e argamassa de referência para
ensaio.
EN 480-11 (1998) Admixtures for concrete, mortar and grout. Test methods. Part 11:
Determination of air void characteristics in hardened concrete.
EN 480-12 (1998) Admixtures for concrete, mortar and grout. Test methods. Part 12:
Determination of alkali content of admixtures.
3.9 Aços
NP 4379 (1999) Sistema de designação dos aços. Símbolos adicionais para os nomes
dos aços.
ENV 10080 (1995) Steel for the reinforcement of concrete. Weldable ribbed reinforcing
steel B500. Technical delivery conditions for bars, coils and welded
fabric.
prEN 10138-2 Prestressing steel. Part 2: Stress relieved cold drawn wire.
prEN 10138-4 Prestressing steel. Part 4: Hot rolled and processed bars.
NP EN 10210-1 (1998) Perfis ocos acabados a quente de aços de construção não ligados e de
grão fino. Parte 1: Condições técnicas de fornecimento.
EN 10210-2 (1997) Hot finished structural hollow sections of nom-alloy and fine grain
structural steels. Part 2: Tolerances, dimensions and sectional
properties.
NP EN 10268 (2000) Produtos planos laminados a frio de aço microligado de alto limite de
elasticidade para enformação a frio. Condições técnicas de
fornecimento.
NP 4379 (1999) Sistemas de designação dos aços. Símbolos adicionais para os nomes
dos aços.
ISO 6934-2 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 2: Fil tréfilé à froid.
ISO 6934-3 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 3: Fil trempé et revenu.
ISO 6934-4 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons. Rectificatif
technique 1: 1992.
ISO 6935-1 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 1: Barres lisses.
ISO 6935-2 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 2: Barres nervurées.
ISO 6935-3 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 3: Treillis soudés.
ISO 10287 (1992) Acier à béton pour armatures passives. Détermination de la résistance
des joints des treillis soudés.
ISO 10544 (1992) Cold reduced steel wire for reinforcement of concrete and the
manufacture of welded fabric.
ISO 1060 (1995) Acier à béton pour armatures passives. Détermination de l’allongement
total pour cent sous charge maximale.
3.10 Betão
pr EN 12356 -------------------
pr EN 12363 -------------------
pr EN 12379 -------------------
pr EN 12394 -------------------
EN 1504-1 (1998) Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 1: Definitions.
prEN 1504-2 Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 2: Surface protection systems.
prEN 1504-7 Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 7: Reinforcement corrosion prevention.
prEN 1504-9 Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 9: General principles for the use of products and systems.
ENV 1504-9 (1997) Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 9: General principles for the use of products and systems.
prEN 1504-10 Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 10: Site applications of products and systems and quality control of
the works.
EN 1542 (1999) Products and systems for the protection and repair of concrete
structures. Test methods. Measurement of bond strength by pull-off.
EN 12390-1 (2000) Testing hardened concrete. Part 1: Shapes, dimensions and other
requirements for specimens and moulds.
EN 12390-2 (2000) Testing hardened concrete. Part 2: Making and curing specimens for
strength tests.
EN 12390-5 (2000) Testing hardened concrete. Part 5: Flexural strength of test specimens.
EN 12390-8 (2000) Testing hardened concrete. Part 8: Depth of penetration of water under
pressure.
ISO 7873 (1993) Controlcharts for arithmetic average with warnings limits.
3.12 Qualidade
EN 45011:1989 General criteria for certification bodies operating quality system
certification.
ENV 1992-1-1:1991 Design of concrete structures. Part 1: General rules for buildings.
Eurocode 2 Part 1b: Precast concrete elements and structures.
ENV 1992 -1-3:1994 Design of concrete structures. Part 1.3: General rules - Precastconcre
Eurocode 2 elements and structures.
3.14 Invólucros
NP EN 60529:1994 Graus de protecção assegurados pelos invólucros.
EN ISO 1461:1999 Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steel articles.
Specifications and test methods (ISO 1461:1999).
IEC 60417:1973 Graphical symbols for use on equipment. Index, survey and compilation
of the single sheets.
4 DEFINIÇÕES
Para efeitos do presente documento, são aplicáveis as definições seguintes:
4.1
Altura total (ou comprimento total), H
Distância entre o topo e base do poste.
4.2
Armadura
Conjunto de armaduras elementares de aço, dispostas longitudinalmente (armadura longitudinal do
poste, constituída exclusivamente por armaduras elementares ordinárias, no caso de postes de betão
armado, ou por armaduras elementares de pré-esforço associadas ou não a armaduras ordinárias, no
caso de postes de betão pré-esforçado) e transversalmente (armadura transversal do poste, constituída
por armaduras ordinárias), destinadas a reforçar o betão, absorvendo principalmente esforços de
tracção.
4.3
Base
Secção transversal inferior do poste.
4.4
Cabeça
Troço a partir do topo onde estão os furos destinados à fixação das ferragens e armações.
4.5
Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mm
Quociente da solicitação de fendilhação de 0,1 mm pela solicitação nominal de ensaio.
4.6
Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm
Quociente da solicitação de fendilhação de 0,2 mm pela solicitação nominal de ensaio.
4.7
Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência
Quociente da solicitação de rotura por cedência pela solicitação nominal de ensaio.
4.8
Coeficiente de segurança em relação à rotura final
Quociente da solicitação de rotura final pela solicitação nominal de ensaio.
4.9
Conicidade
Alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste (dobro do
jorramento).
4.10
Ensaio de série
Ensaio previsto para ser efectuado de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série, quer
sob a forma de ensaios individuais quer sob a forma de ensaios sobre amostra, com vista a verificar que
uma dada fabricação satisfaz a critérios definidos.
4.11
Ensaio de tipo
Ensaio ou série de ensaios efectuados sobre uma amostra para ensaio, tendo por finalidade verificar a
conformidade de concepção de um dado produto às prescrições da norma apropriada.
4.12
Factor de fendilhação
Quociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação nominal de ensaio.
4.13
Flecha máxima
Máximo deslocamento sofrido por um ponto do poste, quando da aplicação de uma força, medido em
relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver secção 13.1.2).
4.14
Flecha residual
Deslocamento sofrido por um ponto do poste, após ter sido anulada a força aplicada, medido em
relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver secção 13.1.2).
4.15
Índice de fragilidade
Quociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação de rotura final.
4.16
Jorramento
Metade do alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste (metade
da conicidade).
4.17
Ligação à terra
Conjunto constituído por terminais de ligação à terra (TLT1 e TLT2) e de medição (TLT3) e pelos
condutores de cobre nu electrolítico (ou em alternativa armaduras elementares longitudinais ordinárias
do próprio poste, mas apenas nos postes de betão armado) que estabelecem a continuidade eléctrica
entre estes terminais (ver figuras 5a e 5b).
4.18
Plano transversal
Plano normal ao eixo longitudinal do poste.
4.19
Poste rectilíneo
Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio do eixo inferior a 0,3% do comprimento total. Este
desvio corresponde à máxima distância medida entre uma face externa do poste e um fio esticado entre
as arestas da base e do topo dessa face.
4.20
Profundidade de enterramento (ou comprimento de encastramento)
Comprimento destinado a realizar o encastramento do poste no maciço de fundação (ver secção 6.3).
4.21
Recobrimento
Espessura da camada de betão sobre a armadura.
4.22
Secção transversal
Secção normal ao eixo longitudinal do poste.
4.23
Solicitação de fendilhação
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento da 1ª fenda.
4.24
Solicitação de fendilhação de 0,1 mm
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas com a largura
máxima de 0,1 mm.
4.25
Solicitação de fendilhação de 0,2 mm
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas com a largura
máxima de 0,2 mm.
4.26
Solicitação de rotura por cedência
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas que não fecham
quando se anula a solicitação actuante.
4.27
Solicitação de rotura final
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca a exaustão da capacidade de suporte.
4.28
Solicitação fictícia do vento convencional numa dada direcção, V
Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção dada e na secção transversal distante 0,25 m
do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento máximo
habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela mesma
direcção.
4.28.1
Solicitação fictícia do vento convencional na direcção principal, Vp
Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal
distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento
máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela
mesma direcção.
4.28.2
Solicitação fictícia do vento convencional na direcção secundária, Vs
Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção transversal
distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento
máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela
mesma direcção.
4.29
Solicitação (nominal) principal, secundária e de projecto
4.29.1
Solicitação (nominal) principal, F750 (ou apenas F)
Força máxima aplicável, normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal
distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa actua sobre
o poste naquela direcção, sem qualquer outra força aplicada e tendo em consideração os coeficientes
de segurança prescritos na secção 10 para solicitações normais.
Nota: esta força é utilizada para designar (ver secção 2) e dimensionar (ver secção 4.29.3) o poste.
4.29.2
Solicitação (nominal) secundária, S750
Força máxima aplicável normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção transversal
distante 0,25m do topo, quando o vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa actua sobre
o poste na direcção de maior inércia, sem qualquer outra força aplicada e tendo em consideração os
coeficientes de segurança prescritos na secção 10 para solicitações normais.
4.29.3
Solicitações de projecto
Solicitações utilizadas para dimensionar o poste (exemplo: F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900, S´900,
FON, SON, FOF, SOF, vento normal de 750 Pa, vento normal de 900 Pa, peso próprio, solicitações
resultantes das condições habituais de movimentação, transporte, arvoramento, etc.).
Nota: a presente especificação estabelece para cada poste seis diagramas de utilização (A, B, C, D, E, F). Os
pontos notáveis (pontos sobre os eixos coordenados) destes diagramas são definidos pelas seguintes
doze combinações de solicitações:
Os valores de F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900, S´900, F0N, S0N, FOF e S0F são fixados para cada um
dos postes (ver secção 6.8).
4.30
Solicitação nominal de ensaio numa dada direcção, S(*)
Força de referência para realizar os ensaios de flexão prescritos (ver secção 13.1).
(*) Se o ensaio de flexão é realizado na direcção de maior inércia, a solicitação nominal de ensaio
será S = Sp (ver secção 4.30.1); se o ensaio de flexão é realizado na direcção de menor inércia,
a solicitação nominal de ensaio será S = Ss (ver secção 4.30.2).
4.30.1
Solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp
Força concentrada (F750 + Vp) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na
secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector
igual à soma do momento devido à solicitação principal, F750 (ponto 1 do diagrama de utilização; ver
secção 6.8) e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa
quando este actua sobre o poste também na mesma direcção.
4.30.2
Solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss
Força concentrada, (S´750 + Vs) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na
secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector
igual à soma do momento devido à solicitação S´750 (ponto 4 do diagrama de utilização; ver secção 6.8)
e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa quando este
actua sobre o poste também na mesma direcção.
4.31
Topo
Secção transversal superior do poste.
5.1 Constituintes
Os constituintes dos postes, nomeadamente:
— cimento;
— inertes;
— água;
— adjuvantes (eventualmente);
— aços,
devem satisfazer as condições estabelecidas nas normas portuguesas e/ou europeias em vigor e, na
sua falta, documentos normativos adequados.
5.1.1 Cimento
O cimento deve ser do tipo I (cimentos com pelo menos 95% de clínquer portland7) de classe de
resistência(*) igual ou superior a 32,5, com as características indicadas no quadro 2), a menos que
cimento de outro tipo seja indicado na consulta ou tenha o acordo prévio da EDP.
Quadro 2
Características do cimento
Valor especificado para Norma do valor Norma do
cimentos do tipo I especificado ensaio
≥ 95% de clínquer portland NP 2064 NP ENV 196-4
Tipo I 32,5 NP 2064 NP EN 196-1
32,5R NP 2064 NP EN 196-1
Classe 42,5 NP 2064 NP EN 196-1
42,5R NP 2064 NP EN 196-1
Finura:
Características Resíduo de peneiração (%)
físicas NP EN 196-5
Superfície específica (cm2/g):
Blaine
Tempos de presa ao ar:
Princípio de presa (min) ≥ 60 min NP 2064 P EN 196-3
Fim de presa (min)
Expansibilidade (mm):
Le Chatelier ≤ 10 mm NP 2064 NP EN 196-3
Michaelis
Resistência à compressão (MPa):
Características Aos dois dias Os valores especificados na NP 2064 NP EN 196-1
mecânicas Aos sete dias norma são apenas função da NP 2064 NP EN 196-1
Aos 28 dias classe do cimento (*) NP 2064 NP EN 196-1
Resistência à flexão (MPa):
Aos dois dias
Aos sete dias
Aos 28 dias
Areia utilizada:
- Continua -
7) O clínquer portland (K) é um produto artificial obtido por cozedura até princípio de fusão (clinquerização) do
correspondente cru ou pasta e por arrefecimento adequado subsequente, de modo a ter a composição
química e a mineralógica convenientes.
O clínquer portland é um material hidraulicamente activo, que contém pelo menos dois terços de silicatos de
cálcio, em massa, sendo o restante constituído por aluminatos e ferratos de cálcio, para além de pequenas
quantidades de outros óxidos. A relação entre o teor de óxido de cálcio (CaO) e o teor de óxido de silício
(SiO2) não deve ser inferior a 2,0 e o teor de óxido de magnésio (MgO) não deve ser superior a 5% em
massa.
- Continuação do quadro 2 -
5.1.2 Inertes
Os inertes devem apresentar resistência mecânica, forma e composição química que permitam garantir
a adequada resistência e durabilidade do betão. Os inertes não devem conter, em quantidades
prejudiciais, películas de argila ou qualquer outro revestimento que os isole do ligante, partículas moles,
friáveis ou demasiadamente finas, matéria orgânica e outras impurezas. As características dos inertes
devem ser determinadas por ensaios. Os valores ou resultados a satisfazer estão indicados no quadro 3
e na ficha geral de fabricação (ver anexo A).
A maior dimensão do inerte grosso (brita ou godo) deve ser proporcionada à distância entre armaduras
elementares e entre estas e os moldes.
Nota 1: a máxima dimensão do inerte é definida como a menor abertura do peneiro, de uma série de peneiros de
referência, através do qual passam pelo menos 90% da massa do inerte. A série de peneiros de
referência é estabelecida na NP 1380 (ou especificação LNEC E 245 - Inertes para argamassas e
betões. Análise granulométrica).
Nota 2: a título orientativo, recordam-se as recomendações do antigo RBLH e as prescrições de algumas normas
(normas espanholas de postes de betão e NP ENV 206):
a) RBLH
De um modo geral, é aconselhável que a máxima dimensão do inerte, D, respeite as condições a
seguir indicadas:
a) um quinto da menor distância entre as faces opostas de um molde;
b) três quartos da distância mínima entre armaduras elementares ou a espessura mínima de
recobrimento das armaduras elementares.
A totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que o dobro dos limites a) e b) fixados
anteriormente.
c) NP ENV 206
A máxima dimensão do inerte não deve exceder:
- um quarto da menor dimensão do elemento estrutural;
- a distância livre entre as barras da armadura diminuída de 5 mm, a não ser que se tomem
providências especiais, p. ex. agrupando os varões da armadura;
- 1,3 vezes a espessura do recobrimento das armaduras.
Quadro 3
Características dos inertes
- Continuação do quadro 3-
Determinação do teor de O teor de cloretos dos inertes deve ser LNEC E 253
cloretos somado ao teor cloretos dos outros
constituintes do betão de forma que o teor por
massa de cimento seja inferior a 0,4% e 0,2%
no caso de betão para postes de betão
armado e pré-esforçado, respectivamente
(1) Estas características aferem a resistência mecânica dos inertes, bastando, em geral, determinar uma
delas; note-se que a primeira característica não pode ser determinada no caso de inertes naturais e a
terceira não é significativa para inertes calcários.
(2) Na especificação LNEC E 415 indicam-se os minerais e rochas com formas de sílica potencialmente
reactivas ou fornecedoras de álcalis.
(3) A classificação dos inertes em classes granulométricas é feita na especificação LNEC E 355.
(4) A baridade é usada para definir ou controlar a composição do betão.
(5) O teor de água é usado para corrigir, quando necessário, a água da amassadura.
5.1.3 Água
A água de amassadura deve ser potável ou respeitar as exigências de 1 a 5 indicadas no quadro 4.
Quadro 4
Características da água
1 pH ≥4 NP 411
2 Consumo químico de oxigénio (mg/dm3) ≤ 500 NP 1414
3 (1) NP 423
Teor de cloretos (mg/dm3) ≤ 600
4 Resíduo em suspensão (mg/dm3) ≤ 2000 LNEC E 380
5 (2) LNEC E 380
Resíduo dissolvido (mg/dm3) ≤ 100
6 Teor de sulfatos (mg/dm3) ≤ 2000 NP 413
7 (2) NP 421
Teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos (mg/dm3)
As determinações referidas em 3, 5 e 7 são efectuadas na amostra filtrada por um filtro com uma
porosidade de 0,45 µm.
(1) Para concentrações superiores deverá verificar-se se o teor total de cloretos no betão não é
superior a 0,4% ou 0,2%, no caso de postes de betão armado ou de betão pré-esforçado,
respectivamente.
(2) Respeitando as exigências de 1 a 4 e sendo RD > 100 mg/dm3, a água poderá ser aceite se:
b) no caso de RD1 > 100 mg/dm3, se RD2 = RD1 - (Na2SO4) ≤ 100 mg/dm3,
supondo que os sulfatos existentes na água estão presentes como Na2SO4; o teor de
sulfatos deve ainda satisfazer o valor indicado no quadro 4;
5.1.4 Adjuvantes8)
Podem empregar-se adjuvantes, desde que se possa justificar por ensaios que o produto, adicionado
nas condições previstas, provoca o efeito desejado sem perturbar de maneira sensível as outras
qualidades exigidas ao betão ou apresentar qualquer perigo para as armaduras.
Os adjuvantes à base de cloreto de cálcio ou de outros cloretos não devem ser utilizados.
5.1.5 Armaduras
As armaduras elementares, nomeadamente na ocasião da sua aplicação, devem apresentar-se livres
de ferrugem pulverulenta ou lamelar e limpas, sem manchas de gordura ou qualquer outra substância
que possa atacar quimicamente o betão ou o aço ou possa prejudicar a aderência entre ambos.
As armaduras elementares ordinárias, cujo comprimento seja igual ou inferior a 18 m, não devem ter
emendas.
Quadro 5
Características dos aços
Processo de fabrico
Aço natural (laminado a quente)
Aço endurecido a frio (por torção, tracção, trefilagem ou laminagem a frio)
Características geométricas
Forma da secção transversal
Dimensões da secção transversal
Configuração da superfície
Lisa
Rugosa (nervurada ou deformada): altura das nervuras, largura das nervuras, afastamento longitudinal entre
nervuras, altura das nervuras longitudinais e largura das nervuras longitudinais, passo da hélice, etc.
Características mecânicas
a)Tracção
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,01%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,05%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,1%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,2%
Tensão de cedência fsy ou tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2%, fs0,2k
Tensão de rotura fsuk
Extensão após rotura esuk
Coeficiente de estricção
Diagrama tensões-extensões
Diagrama forças-deformações
Módulo de elasticidade
b) Dobragem
Dobragem simples
Dobragem-desdobragem
c) Relaxação
Normal
Baixa relaxação
d) Resistência à fadiga
e) Sensibilidade à corrosão
Características de aderência
Alta
Normal
5.2 Betão
O teor de iões cloreto do betão não deve exceder os valores indicados no quadro 6.
Quadro 6
Teor máximo de cloretos do betão
Os inertes, a água e os adjuvantes não devem conter, em conjunto, teores de sulfuretos, sulfatos e
álcalis superiores aos fixados no quadro 7.
Quadro 7
Teores máximos de sulfuretos, sulfatos e álcalis admissíveis no conjunto dos componentes
(excluindo o cimento)
(Percentagens referidas à massa do cimento)
A medição do cimento, dos inertes e dos adjuvantes deve ser efectuada por pesagem.
Cada divisão da escala ou valor do indicador digital convém que represente uma massa não superior a
1/500 do valor máximo da escala ou do indicador digital.
Quadro 8
Precisão do equipamento de medição
Em cada amassadura, o doseamento dos materiais constituintes do betão deve ser feito com a precisão
indicada no quadro 9.
Quadro 9
Precisão do doseamento dos materiais constituintes
Pode ser utilizado um tratamento para acelerar o endurecimento do betão. Neste caso, o processo
utilizado deve ser indicado na ficha geral de fabricação.
Se a temperatura ambiente for tal que exista o risco de a temperatura do betão no momento da sua
colocação ser inferior a 5 ºC ou superior a 35 ºC, a fabricação deve ser suspensa, a menos que sejam
tomadas disposições especiais no fabrico para evitar este facto. Tais disposições devem ser indicadas
na ficha geral de fabricação, caso nessas situações não se opte por suspender a fabricação.
Pelo menos nas primeiras setenta e duas horas após a betonagem o betão deve ser protegido de
temperaturas inferiores a 0 ºC.
Sempre que a humidade relativa da atmosfera ambiente seja inferior a 75 %, o betão deve ser protegido
pela aplicação de um produto que, sem o atacar ou manchar, lhe retarde a evaporação da água. Esta
medida deve ser mantida por um período não inferior a sete dias.
As medidas referidas não são obrigatórias se na fabricação dos postes for utilizado um tratamento para
acelerar o endurecimento do betão.
Em qualquer caso, devem ter-se em conta as eventuais alterações das propriedades do betão
motivadas por tais medidas ou processos especiais de cura, em particular no que se refere à evolução
da resistência no tempo, à relação entre as resistências à compressão e à tracção e às propriedades
reológicas (retracção e fluência).
As dimensões principais dos postes normalizados para redes MT - altura total do poste e lados da
secção rectangular do topo - estão indicadas nos quadros 10 e 11, respectivamente.
Quadro 10
Dimensões principais dos postes normalizados
Quadro 11
Dimensões do topo e respectivo código
Os jorramentos das faces maiores (JA) e menores (JB) dos postes devem ter os seguintes valores:
— JA = 14 mm/m e JB = 10 mm/m.
Até data a definir pela EDP, e apenas para postes já qualificados, são admitidos postes com os
jorramentos indicados no quadro 12.
Quadro 12
Jorramentos das faces
Altura total, H
Jorramentos (m)
14 ≤ H ≤ 22 22 < H ≤ 24 24 < H ≤ 32
JA 10 a 14 mm/m 13 a 14 mm/m 14 mm/m
JB 6 a 10 mm/m 9 a 10 mm/m 10 mm/m
Quadro 14
Classes de resistência do betão
(1)
Valor característico
Classe de mínimo da tensão de rotura por compressão, fck
Tipo de poste resistência (MPa)
mínima (2) (3)
Provetes cilíndricos Provetes cúbicos
Postes de betão C30/37 30 37
armado
Postes de betão C35/45 35 45
pré-esforçado
(1) Valor cuja probabilidade de não ser atingido é de 5 %.
(2) Cilindros com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura.
(3) Cubos com 15 cm de aresta
Em ambos os casos podem ser utilizadas classes intermédias às referidas na norma NP ENV 206,
desde que superiores a C30/37 e C35/45, respectivamente.
Quadro 15
Recobrimentos da armadura
As armaduras elementares de pré-esforço aparentes na base do poste devem ser cortadas rentes ao
betão, o mais possível, para se evitarem acidentes (beliscaduras,...) nas operações de movimentação
dos postes.
A armadura do poste deve ser convenientemente identificada por uma etiqueta. Esta etiqueta deve
permanecer visível mesmo depois de concluída a fabricação do poste. Quando se tratar de etiquetas
reutilizáveis, o fabricante poderá retirar esta etiqueta logo que concluída a recepção dos respectivos
postes (ver secção 17.3).
O sinal de tensão eléctrica perigosa deve ser uma placa em mosaico hidráulico embebida no betão
durante a fabricação do poste e aflorando a uma das suas faces menores. A manutenção das
indicações e das cores da chapa de perigo de morte devem ser garantidas pelo fabricante.
A base do triângulo do sinal de tensão eléctrica perigosa deve ficar situada a 4,5 m da base do poste
(ver figura 3).
6.7 Furação
A furação da cabeça dos postes deve ser conforme o plano da figura 4. Os furos devem estar centrados
com as faces e alinhados entre si e os seus eixos devem ser perpendiculares ao eixo longitudinal do
poste. Os furos não devem apresentar-se obstruídos ou terem exposta qualquer parte da armadura.
A cada um dos diagramas devem estar associados os factores de segurança indicados no mesmo
quadro, tendo por referência os valores característicos dos materiais definidos nos respectivos
projectos.
Quadro 16
Diagramas de utilização
Quadro 17
Pontos notáveis dos diagramas de utilização (JA =14 mm/m; JB =10 mm/m)
Coordenadas
Solicitação Altura
principal total Y X Y X Y X Y X Y X Y X
(daN) (m) F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
14 400 220 195 107 377 207 131 72 260 592 325 260
16 400 220 146 80 371 204 67 37 260 592 325 260
400 18 400 220 90 49 365 201 -6 -4 260 592 325 260
16 600 320 334 178 571 304 252 134 673 303 842 379
18 600 320 275 147 565 301 176 94 673 303 842 379
20 600 320 211 112 559 298 93 49 673 303 842 379
600 22 600 320 160 85 553 295 26 13 673 303 842 379
14 800 420 554 291 774 406 480 252 883 398 1104 497
16 800 420 499 262 768 403 407 214 883 398 1104 497
18 800 420 434 228 762 400 324 170 883 398 1104 497
20 800 420 365 191 755 396 233 122 883 398 1104 497
800 22 800 420 309 162 749 393 161 84 883 398 1104 497
16 1000 520 665 346 966 502 564 293 1093 492 1367 615
18 1000 520 596 310 959 498 474 246 1093 492 1367 615
20 1000 520 521 271 951 495 377 196 1093 492 1367 615
1000 22 1000 520 461 240 946 491 300 156 1093 492 1367 615
14 1200 560 878 410 1172 547 786 367 1293 582 1617 728
16 1200 560 807 376 1166 544 695 324 1293 582 1617 728
18 1200 560 726 339 1159 541 591 276 1293 582 1617 728
20 1200 560 639 298 1151 537 479 223 1293 582 1617 728
22 1200 560 569 265 1146 534 389 181 1293 582 1617 728
1200
24 1200 560 471 219 1137 530 262 122 1293 582 1617 728
26 1200 560 365 170 1128 526 128 59 1293 582 1617 728
28 1200 560 271 126 1121 523 7 3 1293 582 1617 728
16 1400 650 970 450 1363 633 847 393 1503 676 1879 846
22 1400 650 717 333 1342 623 522 242 1503 676 1879 846
1400 24 1400 650 613 284 1333 619 389 180 1503 676 1879 846
26 1400 650 502 233 1324 614 247 114 1503 676 1879 846
28 1400 650 403 187 1316 611 120 55 1503 676 1879 846
30 1400 650 280 130 1305 606 -38 -18 1503 676 1879 846
32 1400 650 151 70 1295 601 -203 -95 1503 676 1879 846
14 1600 740 1214 561 1567 724 1104 511 1713 771 2142 964
16 1600 740 1133 524 1560 721 1000 462 1713 771 2142 964
18 1600 740 1041 481 1552 718 883 408 1713 771 2142 964
22 1600 740 865 400 1538 711 656 303 1713 771 2142 964
1600 24 1600 740 755 349 1529 707 516 238 1713 771 2142 964
26 1600 740 639 295 1519 702 367 169 1713 771 2142 964
28 1600 740 536 247 1511 698 234 108 1713 771 2142 964
30 1600 740 407 188 1500 694 70 32 1713 771 2142 964
32 1600 740 273 126 1489 688 -103 -48 1713 771 2142 964
- Continua -
- Continuação do quadro 17 -
Coordenadas
Solicitação Altura
principal total Y X Y X Y X Y X Y X Y X
(daN) (m) F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
14 2250 1000 1770 786 2217 985 1641 729 2363 945 2954 1182
16 2250 1000 1673 743 2210 982 1518 675 2363 945 2954 1182
18 2250 1000 1564 695 2202 979 1380 613 2363 945 2954 1182
20 2250 1000 1449 644 2194 975 1233 548 2363 945 2954 1182
22 2250 1000 1358 603 2188 972 1118 496 2363 945 2954 1182
2250 24 2250 1000 1230 546 2179 968 956 424 2363 945 2954 1182
26 2250 1000 1096 487 2169 964 785 348 2363 945 2954 1182
28 2250 1000 976 434 2161 960 633 281 2363 945 2954 1182
30 2250 1000 829 368 2150 955 446 198 2363 945 2954 1182
32 2250 1000 675 300 2139 950 250 111 2363 945 2954 1182
14 2750 1300 2250 1063 2712 1282 2113 999 2883 1153 3604 1442
16 2750 1300 2152 1017 2705 1278 1988 939 2883 1153 3604 1442
18 2750 1300 2043 965 2696 1274 1848 873 2883 1153 3604 1442
20 2750 1300 1927 911 2687 1270 1700 804 2883 1153 3604 1442
22 2750 1300 1836 868 2680 1267 1584 749 2883 1153 3604 1442
2750 24 2750 1300 1710 808 2670 1262 1423 672 2883 1153 3604 1442
26 2750 1300 1577 745 2660 1257 1253 592 2883 1153 3604 1442
28 2750 1300 1459 689 2651 1253 1102 521 2883 1153 3604 1442
30 2750 1300 1314 621 2639 1247 917 433 2883 1153 3604 1442
32 2750 1300 1164 550 2628 1242 724 342 2883 1153 3604 1442
14 4000 1800 3403 1531 3957 1780 3242 1458 4211 1894 5263 2367
16 4000 1800 3289 1480 3949 1777 3096 1393 4211 1894 5263 2367
18 4000 1800 3162 1422 3940 1773 2934 1320 4211 1894 5263 2367
4000
22 4000 1800 2923 1315 3922 1765 2631 1183 4211 1894 5263 2367
24 4000 1800 2777 1250 3912 1760 2445 1100 4211 1894 5263 2367
26 4000 1800 2625 1181 3901 1755 2251 1013 4211 1894 5263 2367
14 5000 2350 4379 2058 4952 2327 4208 1977 5235 2460 6543 3075
16 5000 2350 4262 2003 4943 2323 4058 1907 5235 2460 6543 3075
18 5000 2350 4133 1942 4933 2318 3893 1830 5235 2460 6543 3075
5000 20 5000 2350 3997 1878 4923 2314 3720 1748 5235 2460 6543 3075
22 5000 2350 3891 1829 4915 2310 3585 1685 5235 2460 6543 3075
24 5000 2350 3745 1760 4903 2304 3398 1597 5235 2460 6543 3075
26 5000 2350 3592 1688 4891 2299 3202 1505 5235 2460 6543 3075
16 7500 3400 6724 3048 7443 3374 6513 2952 7735 3506 9668 4382
18 7500 3400 6589 2987 7433 3370 6340 2874 7735 3506 9668 4382
20 7500 3400 6446 2922 7423 3365 6159 2792 7735 3506 9668 4382
7500 22 7500 3400 6335 2872 7415 3361 6017 2728 7735 3506 9668 4382
24 7500 3400 6181 2802 7403 3356 5821 2639 7735 3506 9668 4382
26 7500 3400 6020 2729 7391 3351 5616 2546 7735 3506 9668 4382
- Continua -
- Continuação do quadro 17 -
Coordenadas
Solicitação Altura
principal total Y X Y X Y X Y X Y X Y X
(daN) (m) F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
16 9000 4000 8130 3613 8938 3972 7895 3508 9259 4115 11573 5143
18 9000 4000 7980 3547 8927 3967 7704 3424 9259 4115 11573 5143
20 9000 4000 7824 3477 8916 3962 7505 3335 9259 4115 11573 5143
22 9000 4000 7702 3423 8907 3958 7350 3266 9259 4115 11573 5143
9000
24 9000 4000 7533 3348 8895 3953 7135 3171 9259 4115 11573 5143
26 9000 4000 7358 3270 8882 3947 6912 3072 9259 4115 11573 5143
Nota: para postes já qualificados (alguns deles com jorramentos diferentes dos indicados neste quadro: JA = 14 mm
e JB = 10 mm), com solicitações nominais e alturas contidas nas gamas definidas no presente documento, a
EDP Distribuição aceitará, até data a definir oportunamente, postes com diagramas de utilização respeitando as
coordenadas definidas no quadro 17 da 1 edição do DMA C67-215/N: JUL 2001 (ver anexo D do presente
documento).
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 1 e 2 sobre
os eixos coordenados (quadros 16 e 17).
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 3 e 4 sobre
os eixos coordenados (quadros 16 e 17).
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 5 e 6 sobre
os eixos coordenados (quadros 16 e 17).
6.11 Flechas
Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp, os valores das flechas dos postes no topo
não devem ser superiores aos valores fixados no quadro 18.
Quadro 18
Flechas máximas no topo na direcção de maior inércia
Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss, os valores das flechas dos postes no
topo não devem ser superiores aos valores máximos indicados na respectiva coluna do quadro 19.
Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, SS, majorada por 1,7, os valores das
flechas dos postes no topo não devem ser inferiores aos valores indicados na respectiva coluna do
quadro 19.
Quadro 19
Flechas máximas e mínimas na direcção de menor inércia
Altura total Flecha máxima no topo sob a Flecha mínima no topo sob a
(m) solicitação Ss solicitação 1,7 Ss
(mm) (mm)
14 700 595
16 800 680
18 900 765
20 1000 850
22 1100 935
24 1200 1020
26 Em estudo Em estudo
28 Em estudo Em estudo
30 Em estudo Em estudo
32 Em estudo Em estudo
Os valores das flechas em estudo, a incluir neste quadro, estão dependentes de informação
a disponibilizar pelos fabricantes e dos resultados dos ensaios de tipo a realizar.
Na solução base (ver figura 5a) os condutores devem ser de cobre electrolítico e estar ligados de forma
eficaz e durável a terminais de latão.
Os condutores e os terminais devem ficar embebidos no betão, mas estes últimos apenas parcialmente
(ver comprimento da parte não embebida no quadro 21). As partes não embebidas dos terminais TLT2
e TLT3 devem ser acessíveis através de orifícios de 120 mm de diâmetro. O centro do orifício de
alojamento do terminal TLT2 deve distar da base do apoio entre 0,6 m (min) e 1 m (max). O centro do
orifício de alojamento do terminal TLT3 deve distar da base do apoio entre 3,5 m (min) e 4 m (max), nos
apoios de altura igual ou inferior a 20 m, e entre 4 m (min) e 4,5 m (max), nos apoios de altura superior
a 20 m. Estes orifícios devem situar-se na alma do poste, com os respectivos centros sobre o seu eixo
de simetria. O terminal TLT1 deve situar-se no topo do poste (ver figuras 5a e 5b).
Os terminais TLT1 e TLT2 destinam-se à ligação à terra. O terminal TLT3 destina-se a medição da
resistência de terra do apoio. Admite-se no entanto que este terminal possa também ser utilizado na
ligação à terra, nomeadamente quando se pretenda melhorar a resistência eléctrica da terra de um
apoio posteriormente à sua implantação (apoio de linha já em serviço).
As ligações soldadas dos condutores de cobre aos terminais de latão não devem constituir pontos
fracos do circuito de terra, nomeadamente do ponto de vista da intensidade de corrente admissível em
regime de curta duração.
Na solução base, as dimensões dos terminais de terra TLT1, TLT2 e TLT3 devem respeitar os valores
limites fixados no quadro 21 para os terminais de latão.
Quadro 21
Dimensões dos terminais de terra dos postes MT
No cálculo analítico da resistência eléctrica deve ser desprezada a contribuição do betão. Nos ensaios
de tipo e de recepção não deve ser efectuada qualquer correcção para atender a estados de maior ou
menor secura que o betão do poste possa apresentar no momento da medição.
Quadro 22
Resistência eléctrica máxima permitida entre terminais de terra, a 20 °C
7 MARCAÇÃO
No momento da fabricação, os postes devem ser marcados, em relevo (3 mm a 5 mm de profundidade),
de forma legível e indelével, com as indicações seguintes:
— referência EDP Distribuição;
— ano de fabricação;
— um número de ordem começado em 1, no dia 1 de Janeiro de cada ano, podendo este número ser
o mesmo para centros de fabricação diferentes, do mesmo fabricante;
— nome ou marca do fabricante (xxx);
— para os fabricantes que tenham vários centros, o número indicativo do centro.
Estas indicações devem ser agrupadas imediatamente abaixo da placa de perigo de morte, pela ordem
atrás referida e que se explicita a seguir:
18M4000
2004
237
xxx
2
O conjunto das marcações deve ocupar uma altura de aproximadamente 500 mm (ver figura 3).
Os postes devem apresentar numa das suas faces laterais um traço horizontal a três metros da base
(ver figura 3) para a verificação da profundidade de encastramento e uma marca circular na secção do
centro de gravidade, ambas em relevo. Na face oposta devem ter uma marca circular na secção do
centro de gravidade, em relevo ou a tinta indelével.
8 MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA
Na movimentação dos postes deve atender-se à variação da resistência do betão com a idade.
A armazenagem dos postes na fábrica deve ser feita horizontalmente sobre barrotes de madeira com
pelo menos 5 cm x 5 cm de secção colocados de fora a fora de cada lado do poste (um barrote de cinco
em cinco metros, pelo menos).
O primeiro poste sobre o solo deve ser colocado sobre vigas de madeira ou de betão. Neste último
caso, a face superior das vigas de betão deve ser revestida com pranchas de madeira.
Os barrotes que suportam cada poste devem ser colocados exactamente por cima (na mesma vertical)
dos barrotes ou vigas que suportam o poste inferior.
9 EXPEDIÇÃO E ENTREGA
Salvo indicação da EDP em contrário, os postes não devem ser expedidos antes de completarem pelo
menos 20 dias de idade.
A carga deve ser feita de maneira a que os postes não se posicionem de forma a poderem ficar sujeitos
a vibrações ou acções do peso próprio susceptíveis de os danificar.
A descarga na berma da estrada ou em qualquer outro local deve fazer-se sobre barrotes, como na
fábrica.
10 DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento dos postes deve ser efectuado por métodos analíticos e experimentais.
Na análise dos resultados obtidos nos ensaios de protótipos deve atender-se, nomeadamente:
— à precisão das medições efectuadas (dimensões das secções, forças, flechas, largura de fendas,
…);
— às características reais das armaduras elementares do protótipo, obtidas por ensaios sobre
provetes retirados das mesmas barras utilizadas na execução das armaduras elementares;
— às características reais do betão do protótipo, obtidas por ensaios sobre provetes moldados com
betão da mesma amassadura;
— às dimensões reais transversais e longitudinais do protótipo;
— às posições reais longitudinais e transversais das armaduras elementares do protótipo, em
particular nas secções de rotura e/ou de previsível rotura;
— à influência da idade na resistência mecânica do betão;
— às perdas instantâneas devidas à deformação do betão (postes de betão pré-esforçado);
— às perdas instantâneas nos dispositivos de amarração (postes de betão pré-esforçado);
— às perdas de tensão devidas à relaxação das armaduras desde o seu traccionamento até à sua
libertação, efectuado após a presa do betão, e a perda de tensão devida à retracção do betão já
processada quando se efectua a referida libertação (postes com armaduras pré-tensionadas);
— às perdas de pré-esforço diferidas devidas à retracção e à fluência do betão e à relaxação das
armaduras de pré-esforço (postes de betão pré-esforçado).
Os resultados obtidos nos ensaios dos protótipos, devidamente interpretados, devem ser coerentes com
os resultados previstos pelos métodos analíticos utilizados no dimensionamento.
No dimensionamento dos postes à flexão, devem ser considerados os valores característicos dos
materiais em conjugação com os coeficientes de segurança e índice de fragilidade indicados no quadro
23.
Quadro 23
Coeficientes de segurança
(Solicitações normais)
11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
No âmbito de uma acção de qualificação (ou de requalificação) de postes, o fabricante deve elaborar,
entre outros, os seguintes documentos técnicos:
— ficha geral de fabricação (ver anexo A);
— fichas particulares dos tipos de postes que pretenda qualificar (ver anexo A);
— memória descritiva dos métodos analíticos utilizados no dimensionamento dos postes que pretenda
qualificar, apoiada em bibliografia da especialidade e nos ensaios realizados (ver secção 10);
— notas de cálculo para os ensaios de tipo (ver secção 13);
— notas de cálculo de verificação do dimensionamento dos tipos de postes que pretenda qualificar.
a) Documentos
Relatório dos ensaios de tipo realizados na presença do representante da EDP sobre postes completos
(ver secção 13).
Notas de cálculo para os ensaios de tipo, elaboradas com base nos métodos analíticos objecto de
validação e nos resultados dos ensaios dos provetes indicados nos quadros 25 e 26 da secção 13.
Fichas de previsão de resultados para os ensaios de tipo (ver anexo A) elaboradas a partir das notas de
cálculo indicadas no ponto anterior.
b) Critérios
— a flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Ss não deve ser superior a 7/1000 da
altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado, as fendas devem refechar;
— a distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o especificado na secção
6.12;
— os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores fixados no quadro 23
(ver secção 10).
13 ENSAIOS DE TIPO
O número mínimo de postes a submeter a ensaios de tipo para validar os métodos analíticos utilizados
no dimensionamento deve ser conforme o quadro 24.
Quadro 24
Número mínimo de postes a ensaiar para efeitos de validação dos métodos analíticos
Na altura da fabricação destes postes devem ser preparados os provetes indicados nos quadros 25 e
26.
Os provetes de betão devem ser moldados com o betão utilizado na execução destes postes e
endurecidos nas mesmas condições de ambiente.
Os provetes de aço devem ser obtidos de pelo menos todas as barras(*) utilizadas no fabrico das
armaduras elementares que nos ensaios fiquem traccionadas.
Nota(*): quando, por falta de comprimento das barras utilizadas, não seja possível com uma única barra fabricar
a armadura elementar e obter o provete, deve proceder-se à emenda de duas barras de características
semelhantes. A emenda obtida, por soldadura ou simples sobreposição, deve ficar situada abaixo da
secção de encastramento do poste e o provete retirado deve corresponder à parte da armadura
elementar situada acima da secção de encastramento do poste.
Quadro 25
Provetes de betão
Postes Postes
Número de Idade dos provetes no destinados a destinados a
provetes momento em que são Características a observar ensaios de ensaios de
por poste ensaiados flexão até à torção até à
rotura rotura
3 Idade igual à do poste no - Massa específica x x
momento em que a este é - Tensão de rotura à compressão
aplicado o pré-esforço (apenas (ensaio em prensa)
para postes de betão - Tensão de rotura à compressão
pré-esforçado) (ensaio esclerométrico)
3 Idade igual à do poste no - Massa específica x x
momento em que a este è - Tensão de rotura à flexão-tracção
aplicado o pré-esforço (apenas (ensaio em prensa)
para postes de betão - Tensão de rotura à compressão
pré-esforçado) (ensaio esclerométrico)
3 Aos sete dias de idade - Massa específica x x
- Tensão de rotura à flexão-tracção
(ensaio em prensa)
- Tensão de rotura à compressão
(ensaio esclerométrico)
3 Dois dias antes do ensaio do - Massa específica x x
poste - Tensão de rotura à compressão
(ensaio em prensa)
- Tensão de rotura à compressão
(ensaio esclerométrico)
3 Dois dias antes do ensaio do - Massa específica x x
poste - Tensão de rotura à flexão-tracção
(ensaio em prensa)
- Tensão de rotura à compressão
(ensaio esclerométrico)
Quadro 26
Provetes dos aços
O ensaio deve desenrolar-se por ciclos de carga-descarga, em geral com incrementos de 0,25 S na
intensidade máxima da força aplicada em cada ciclo (incrementos de 0,2 S e 0,3 S, no 7º e 8º ciclos,
respectivamente), como se indica no quadro 28, até se atingir a força de rotura final, sendo S a
solicitação nominal de ensaio (S = F750 + Vp, no caso de ensaio realizado na direcção de maior inércia,
S = S´750+ Vs, no caso de ensaio realizado na direcção de menor inércia).
O plano de flexão e o sentido de flexão devem ser fixados antes de ser executada a armadura do poste
para mais facilmente permitir definir o conjunto de armaduras elementares traccionadas no ensaio.
Dentro de cada ciclo, a taxa de variação da força aplicada não deve ser superior a 100 N/s.
Quadro 27
Ensaio de flexão
Atingido o equilíbrio, os zeros das flechas do topo e das secções críticas são definidos pelas posições
ocupadas pelos centros de gravidade destas secções.
No fim de cada ciclo, o poste deve ser abanado (pela força de um operador, aplicada na cabeça do
poste) e só depois disso devem ser medidas as flechas residuais.
Em cada ciclo de carga-descarga e para cada secção em observação (topo e secções críticas) devem
ser medidas as flechas (intermédias com esforço crescente, máxima, intermédias com esforço
decrescente e residual). Estas flechas devem ser medidas com a precisão de 1 mm.
A largura das fendas de espessura inferior a 1 mm deve ser medida com a precisão de 0,01 mm.
A flecha no topo é definida por convenção como sendo igual à distância AB indicada na figura 7, sendo
A e B posicionados no topo do poste.
13.1.6 Verificações
Deve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado. Antes de se executar o ensaio, o
poste deve ser cuidadosamente observado de maneira a detectar possíveis fendas devidas à retracção
e a outras causas. Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução,
tais como encurvamento de arestas e irregularidades de forma.
Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das secções críticas.
Depois do poste ensaiado, deve verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas, as
características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas relativamente às outras
e em relação às faces interiores e exteriores do poste (levantamento rigoroso da posição e dos
recobrimentos das armaduras elementares longitudinais e transversais).
Todas as verificações e medições efectuadas sobre o poste devem constar do relatório do ensaio.
Em ambos os casos, o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja rotação e
deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.
Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das secções críticas.
Aplica-se ao poste na secção transversal, situada a 0,25 m do topo, um momento torsor (braço do
binário igual a 1m) que se faz crescer desde zero até um valor tal que provoque a rotura do poste.
No caso do poste ser ensaiado na posição horizontal, pode ser utilizado qualquer um dos dispositivos
indicados nas figuras 8a e 8b, ou qualquer outro considerado equivalente (ver secção 6.13).
Depois do poste ensaiado, devem verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas, as
características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas relativamente às outras
e em relação às faces do poste (levantamento rigoroso da posição e dos recobrimentos das armaduras
elementares longitudinais e transversais). Todas as verificações efectuadas sobre o poste devem
constar do relatório do ensaio.
a) coeficientes determinados a partir do conjunto de ensaios de flexão até à rotura (ver quadro 28)
| Fcci - Fcei |
βc = max ----------------------
Fcci
| Frci - Frei |
βr = max ----------------------
Frci
sendo:
Fcci - valor da força de cedência indicado na nota de cálculo para o ensaio i.
Fcei - valor da força de cedência obtido no ensaio i.
Frci - valor da força de rotura indicado na nota de cálculo para o ensaio i.
Frei - valor da força de rotura obtido no ensaio i.
| Mtei - Mtei |
βt = max ----------------------
Mtci
sendo
Mtci - Momento torsor de rotura final indicado na nota de cálculo para o ensaio i.
Mtei - Momento torsor de rotura final obtido no ensaio i.
Quadro 28
Coeficientes de segurança mínimos garantidos pelas notas de cálculo de dimensionamento
15 QUALIFICAÇÃO DO BETÃO
A qualificação do betão deve ser estabelecida por determinação dos parâmetros das distribuições
estatísticas das tensões de rotura à compressão aos vinte e oito dias e à flexão-tracção aos sete e aos
vinte e oito dias, assim como por ensaios de absorção de água.
Os ensaios de qualificação do betão devem ser renovados sempre que se verifique qualquer
modificação nas características dos materiais ou na sua colocação em obra.
Os provetes para a determinação da tensão de rotura característica por flexão-tracção devem ser
prismáticos com as dimensões de 15 cm x 15 cm x 50 cm.
fcm = ( Σfci ) / n
Admitindo que o valor da média e o quadrado do desvio padrão assim determinados são boas estimas
da média e da variância da distribuição estatística da população que as amostras representam e
admitindo que esta distribuição é normal, o valor característico da tensão de rotura fck - definido como
valor que é atingido com a probabilidade de 95 % - distará da média 1,64 desvios padrões.
Será então:
fck = fcm - 1,64 ∆
ou, designando por coeficiente de variação a relação entre o desvio padrão e a média,
δ = ∆ / fcm
ter-se-á também para calcular o valor característico, a expressão
fck = fcm (1 - 1,64 δ)
Os valores de fck e ∆ não devem ser mais desfavoráveis do que os indicados na ficha de fabricação, ou
seja:
fck ≥ fck (ficha) (compressão ou flexão-tracção);
∆ ≤ ∆ (ficha) (compressão ou flexão-tracção).
Com a idade de vinte e oito dias, os provetes são colocados numa estufa adequadamente ventilada,
com temperatura controlada entre 100 ºC e 110 ºC por um termóstato suspenso no centro da estufa, de
modo a ficarem secos (massa M1i constante), por um período não inferior a setenta e duas horas.
São em seguida mergulhados em água à temperatura de 20 ± 1 °C, parcial e lentamente, até ficarem
completamente submersos ao fim de quarenta e oito horas. Findo este período, secam-se com um
pano, durante meio minuto, e voltam-se a pesar (M2i).
A quantidade de água absorvida pelo conjunto dos provetes ensaiados, em número não inferior a três,
provenientes de uma mesma amassadura, não deve ultrapassar 6 % da massa total determinada antes
da imersão:
a = [ Σ (M2i – M1i) / Σ M1i ] .100 ≤ 6%.
Os controlos efectuados pelo fabricante para este efeito devem incidir nomeadamente sobre:
— os elementos constitutivos (cimento, inertes, água, adjuvantes e aços);
— o processo de fabricação;
— o produto acabado.
Os resultados dos ensaios e das medições efectuadas nessas operações devem ser colocados à
disposição da EDP.
Antes da utilização dos materiais, deve ser verificado se, durante o seu armazenamento e
manuseamento, sofreram danos que os tornem impróprios para a aplicação prevista.
16.1.1 Cimento
O fabricante deve assegurar-se da identidade do cimento utilizado e da sua conformidade com a ficha
geral de fabricação. Periodicamente o fabricante deve realizar ensaios de verificação de características.
16.1.2 Inertes
O fabricante deve verificar sistematicamente a conformidade dos fornecimentos por meio de curvas
granulométricas e a validade das informações que lhe são transmitidas pelo fornecedor de inertes.
Qualquer modificação da composição dos inertes (quantidade, tamanho, proveniência, etc.) exige
obrigatoriamente um ensaio de qualificação do betão.
16.1.3 Água
O fabricante deve verificar periodicamente a conformidade da água com esta especificação e com a
ficha geral de fabricação.
16.1.4 Adjuvantes
Estes produtos devem corresponder aos que, se for o caso, figuram na ficha geral de fabricação.
16.1.5 Aços
Para obter a permanência das características do aço, devem ser efectuados controlos a dois níveis:
— controlo sistemático pelo próprio fornecedor do aço, que deve fornecer os certificados de análise do
metal assim como os resultados dos ensaios de determinação de características mecânicas;
— controlo por amostragem, pelo próprio centro de fabricação, para renovação dos ensaios de
determinação das características dos aços. A frequência da renovação destes ensaios deve ser
definida em função da confiança estabelecida pelo fornecedor da matéria-prima.
16.2.1 Dosagens
A conformidade das dosagens deve ser seguida por verificações periódicas dos aparelhos de medição
(balanças, contadores, recipientes, etc.). (A periodicidade é a indicada no Manual de Qualidade -
Manual de inspecções e ensaios).
16.2.2 Armadura
A armadura deve ser identificada com uma etiqueta que deve permitir verificar que a armadura é
conforme com a ficha particular de tipo.
O seguimento regular da qualidade do betão deve ser assegurado por controlos diários de plasticidade
e de ensaios de provetes à flexão-tracção aos sete dias.
postes de betão pré-esforçado) não diferir mais de 10 % do valor obtido no ensaio de qualificação do
mesmo tipo de poste. Se não tiver sido realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a
flecha deve tomar um valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em
qualquer caso, a flecha deve respeitar o(s) valor(es) limite(s) aplicável(is) (quadro 18 ou quadro 19 da
secção 6.11).
17 ENSAIOS DE RECEPÇÃO
O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida sob a força 1Sp
(poste ensaiado na direcção de maior inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo de
carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de postes
de betão pré-esforçado) ou 1,7 Ss (postes ensaiados na direcção de menor inércia; 7º ciclo de carga) ou
1Ss (poste ensaiado na direcção de menor inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo
de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de
postes de betão pré-esforçado) não diferir mais de 10 % do valor obtido no ensaio de qualificação do
mesmo tipo de poste. Se não tiver sido realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a
flecha deve tomar um valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em
qualquer caso a flecha deve respeitar o(s) valor(es) limite(s) aplicável(is) (quadro 18 ou quadro 19 da
secção 6.11).
Se não tiver sido efectuado um ensaio de qualificação, procede-se a um ensaio nas condições do
ensaio de qualificação, mas limitado a estes dois critérios.
Os postes não conformes com o exame de aspecto (ver secção 17.1) devem ser rejeitados.
No caso de não conformidade com o ensaio de flexão (ver secção 17.4), o lote deve ser rejeitado.
No caso de não conformidade com o ensaio de medição de resistência eléctrica (ver secção 17.5) o lote
deve ser rejeitado.
Para os ensaios dimensionais (ver secção 17.2), a amostra escolhida e o critério de aceitação devem
corresponder ao nível de qualidade admissível (NQA) 6,5 %, segundo os planos de amostragem
descritos na norma ISO 2859-1.
FIGURAS
Secção em I
Dimensões mm
Lado do triângulo, a 180
Largura da orla, e 8
Altura da flecha em ziguezague 80
Altura das letras 12
Os vértices do triângulo podem ser arredondados.
Cores:
- fundo amarelo;
- símbolo, letras e orla em preto.
Figura 3 - Localização do sinal de tensão eléctrica (1), da zona reservada à identificação em relevo do
poste (2) e da marca dos três metros (3)
Figura 4 - Furação
POSTES MT H ≤ 20 m H >20m
min max min max
Distância do terminal TLT2 à base 600 1000 600 1000
do apoio, DTLT2
Distância do terminal TLT3 à base 3500 4000 4000 4500
do apoio, DTLT3
POSTES MT H ≤ 20 m H >20m
min max min max
Distância do terminal TLT2 à base 600 1000 600 1000
do apoio, DTLT2
Distância do terminal TLT3 à base 3500 4000 4000 4500
do apoio, DTLT3
Figura 5b - Ligação à terra (esquema de princípio da solução alternativa para postes de betão armado)
X ≤ 0,003 H ∆ X ≤ 0,003 ∆ H; ∆ H≥ 1 m
δ ≤ 0,3%
Figura 6 - Encurvadura
ANEXO A
MODELOS DE FICHAS
Qualificação do betão
- Continua -
Armaduras Armaduras
Aços Armaduras
longitudinais longitudinais
transversais
ordinárias de pré-esforço
Processo de fabrico
Aço natural (laminado a quente)
Aço endurecido a frio (por torção, tracção, trefilagem ou
laminagem a frio)
Características geométricas
Forma da secção transversal
Dimensões da secção transversal
Configuração da superfície
Lisa
Rugosa (nervurada ou deformada): altura das nervuras,
largura das nervuras, afastamento longitudinal entre
nervuras, altura das nervuras longitudinais e largura das
nervuras longitudinais, passo da hélice, etc.
Características mecânicas
a)Tracção
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,01%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,05%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,1%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,2%
Tensão de cedência fsy ou tensão limite convencional de
proporcionalidade a 0,2%, fs0,2k
Tensão de rotura fsuk
Extensão após rotura esuk
Coeficiente de estricção
Diagrama tensões-extensões
Diagrama forças-deformações
Módulo de elasticidade
b) Dobragem
Dobragem simples
Dobragem-desdobragem
c) Relaxação
Normal
Baixa relaxação
d) Resistência à fadiga
e) Sensibilidade à corrosão
Características de aderência
Alta
Normal
- Continua -
- Continua -
Disposição transversal da armadura do poste: secção do topo, secções críticas e secção da base
Referência da Forma geométrica Diâmetro (mm) / Espaçamento das armaduras Distância ao topo
armadura elementar Secção (mm2) elementares transversais (m)
ENSAIOS DE TIPO
Resultados obtidos nos ensaios dos provetes Aos três dias Aos sete dias Dois dias antes do
do betão utilizado no fabrico do poste ensaio do poste
Tensão de rotura do betão à compressão
Tensão de rotura do betão à flexão-tracção
Secção da
Flecha Secção da Largura Flecha Largura da
Força fenda
máxima no fenda da fenda máxima fenda
aplicada máxima
topo máxima máxima residual máxima
residual
(m) (distância ao (mm) no topo residual
(distância ao
topo, em m) (mm) (mm)
topo, em m)
1,00 S
1,70 S
2,00 S
Força previsível de rotura final : ___________daN Secção de rotura final: situada a ________m do topo
Força de fendilhação (1ª fenda):___________ daN Índice de fragilidade:_____________
Ensaio de torção até à rotura: Solicitação F= _____ daN aplicada a 1 m do topo (ver figura 9)
Momento torsor previsível de rotura: ________ daN.m
Zona previsível de rotura: ______________________________
Ângulo de torção previsível sob a solicitação F: _________°
Nota: esta ficha, devidamente preenchida, e os resultados dos ensaios dos provetes dos aços devem dar entrada na
EDP até à véspera e antevéspera do ensaio, respectivamente.
ANEXO B
Dimensões principais (A e B) de secções transversais de postes de betão MT
(400 daN a 1600 daN)
- Continua -
Dimensões principais (A e B) de secções transversais de postes de betão MT (2250 daN a 9000 daN)
ANEXO C
MASSAS DE POSTES DE BETÃO ARMADO MT (kg)
(Valores indicativos)
Altura total, H
Solicitação (m) Código de
principal, F dimensões
do topo
(daN) 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32
ANEXO D
Pontos notáveis dos diagramas de utilização, segundo DMA-C67-215/N: JUL 2001 – 1ª edição
(ver nota incluída no fim do quadro 17- secção 6.8 do presente documento)
Coordenadas
Solicitação
Altura total Y X Y X Y X Y X Y X Y X
principal
(m)
(daN)
F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
400 14 400 220 195 107 377 207 131 72 473 260 592 325
16 400 220 147 81 372 204 68 37 473 260 592 325
18 400 220 91 50 366 201 -5 -3 473 260 592 325
600 16 600 270 259 117 572 257 163 73 673 303 842 379
18 600 270 184 83 566 255 66 30 673 303 842 379
20 600 270 102 46 559 252 -39 -17 673 303 842 379
22 600 270 36 16 554 249 -123 -55 673 303 842 379
800 14 800 360 493 222 775 349 406 183 883 398 1104 497
16 800 360 423 190 769 346 317 142 883 398 1104 497
18 800 360 343 154 762 343 214 96 883 398 1104 497
20 800 360 256 115 756 340 102 46 883 398 1104 497
22 800 360 186 84 750 337 13 6 883 398 1104 497
1000 16 1000 450 587 264 966 435 471 212 1093 492 1367 615
18 1000 450 502 226 959 432 361 163 1093 492 1367 615
20 1000 450 410 184 952 428 244 110 1093 492 1367 615
22 1000 450 336 151 946 426 150 67 1093 492 1367 615
1200 14 1200 540 862 388 1172 527 766 345 1293 582 1617 728
16 1200 540 787 354 1166 525 671 302 1293 582 1617 728
18 1200 540 702 316 1159 522 561 253 1293 582 1617 728
20 1200 540 610 274 1152 518 444 200 1293 582 1617 728
22 1200 540 536 241 1146 516 350 157 1293 582 1617 728
24 1200 540 432 195 1138 512 217 98 1293 582 1617 728
1400 16 1400 630 951 428 1363 614 825 371 1503 676 1879 846
22 1400 630 686 309 1342 604 486 219 1503 676 1879 846
1600 14 1600 720 1199 540 1567 705 1087 489 1713 771 2142 964
16 1600 720 1115 502 1561 702 979 440 1713 771 2142 964
18 1600 720 1020 459 1553 699 857 385 1713 771 2142 964
2250 14 2250 900 1699 680 2217 887 1556 623 2363 945 2954 1182
16 2250 900 1588 635 2211 884 1416 566 2363 945 2954 1182
18 2250 900 1463 585 2203 881 1258 503 2363 945 2954 1182
2750 14 2750 1100 2126 850 2713 1085 1964 785 2883 1153 3604 1442
16 2750 1100 2003 801 2705 1082 1809 724 2883 1153 3604 1442
18 2750 1100 1866 747 2697 1079 1636 654 2883 1153 3604 1442
20 2750 1100 1722 689 2688 1075 1454 581 2883 1153 3604 1442
22 2750 1100 1608 643 2681 1072 1310 524 2883 1153 3604 1442