Sunteți pe pagina 1din 77

DMA-C67-215/N

JUN 2004

APOIOS PARA LINHAS AÉREAS

Postes de betão para redes de MT

Características e ensaios

Elaboração: DNT Homologação: conforme despacho da CE de 2004-06-14

Edição: 2ª (substitui a 1ª edição, de JUN 2001)

Emissão: DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia


Av. Urbano Duarte, 100 • 3030-215 Coimbra • Tel.: 239002000 • Fax: 239002344 • E-mail: dnt@edis.edp.pt

Divulgação: GBCI – Gabinete de Comunicação e Imagem


Rua Camilo Castelo Branco nº 43 • 1050-044 Lisboa • Tel.: 210021684 • Fax: 210021635
DMA-C67-215/N
JUN 2004

ÍNDICE
0 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................... 4
1 OBJECTO .......................................................................................................................................................... 4
2 CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................. 4
3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA................................................................................................................... 5
3.1 Postes de betão............................................................................................................................................... 5
3.2 Projectos-tipo................................................................................................................................................... 6
3.3 Regulamentos ................................................................................................................................................. 6
3.4 Eurocódigos estruturais................................................................................................................................... 6
3.5 Cimentos ......................................................................................................................................................... 7
3.6 Inertes.............................................................................................................................................................. 8
3.7 Águas ............................................................................................................................................................ 12
3.8 Adjuvantes..................................................................................................................................................... 13
3.9 Aços............................................................................................................................................................... 13
3.10 Betão ............................................................................................................................................................. 15
3.11 Controlo de produção.................................................................................................................................... 17
3.12 Qualidade ...................................................................................................................................................... 17
3.13 Estruturas de betão ....................................................................................................................................... 17
3.14 Invólucros ...................................................................................................................................................... 18
3.15 Revestimentos metálicos .............................................................................................................................. 18
3.16 Símbolos gráficos.......................................................................................................................................... 18
4 DEFINIÇÕES ................................................................................................................................................... 18
5 NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS .................................................... 23
5.1 Constituintes.................................................................................................................................................. 23
5.1.1 Cimento .................................................................................................................................................... 23
5.1.2 Inertes ...................................................................................................................................................... 24
5.1.3 Água ......................................................................................................................................................... 27
5.1.4 Adjuvantes................................................................................................................................................ 27
5.1.5 Armaduras................................................................................................................................................ 28
5.2 Betão ............................................................................................................................................................. 29
5.2.1 Colocação do betão em obra ................................................................................................................... 30
5.2.2 Cura do betão........................................................................................................................................... 30
6 CARACTERÍSTICAS DOS POSTES............................................................................................................... 30
6.1 Dimensões principais .................................................................................................................................... 30
6.2 Jorramentos das faces .................................................................................................................................. 32
6.3 Posição da secção teórica de encastramento .............................................................................................. 32
6.4 Classe de resistência do betão ..................................................................................................................... 32
6.5 Recobrimentos da armadura......................................................................................................................... 33
6.6 Placa de perigo de morte .............................................................................................................................. 34
6.7 Furação ......................................................................................................................................................... 34
6.8 Diagramas de utilização ................................................................................................................................ 34
6.9 Limites de fendilhação................................................................................................................................... 38
6.10 Índice de fragilidade ...................................................................................................................................... 38
6.11 Flechas .......................................................................................................................................................... 38
6.12 Localização da rotura em flexão ................................................................................................................... 39
6.13 Resistência à torção...................................................................................................................................... 39
6.14 Ligação à terra............................................................................................................................................... 40
6.14.1 Solução base............................................................................................................................................ 40
6.14.2 Solução alternativa (exclusivamente para postes de betão armado) ...................................................... 41
6.14.3 Resistência eléctrica entre terminais de terra .......................................................................................... 41
6.15 Tolerâncias de fabricação ............................................................................................................................. 42
7 MARCAÇÃO .................................................................................................................................................... 42
8 MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA..................................................................................................................... 43

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 2/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

9 EXPEDIÇÃO E ENTREGA .............................................................................................................................. 43


10 DIMENSIONAMENTO ..................................................................................................................................... 43
11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA ......................................................................................................................... 44
12 VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS.................................................................................................. 45
13 ENSAIOS DE TIPO.......................................................................................................................................... 46
13.1 Ensaio de flexão até à rotura ........................................................................................................................ 47
13.1.1 Posição de ensaio do poste ..................................................................................................................... 47
13.1.2 Plano de flexão e modalidade de aplicação da força .............................................................................. 48
13.1.3 Identificação da posição das armaduras elementares no molde............................................................. 49
13.1.4 Medição das flechas e da largura das fendas ......................................................................................... 49
13.1.5 Resultados do ensaio............................................................................................................................... 49
13.1.6 Verificações.............................................................................................................................................. 49
13.2 Ensaio de torção até à rotura ........................................................................................................................ 50
13.2.1 Posição de ensaio do poste ..................................................................................................................... 50
13.2.2 Realização do ensaio ............................................................................................................................... 50
14 VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO ........................... 50
15 QUALIFICAÇÃO DO BETÃO........................................................................................................................... 51
15.1 Ensaios de compressão e de flexão-tracção ................................................................................................ 51
15.2 Ensaios de absorção de água....................................................................................................................... 52
16 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADE.................................................................................. 52
16.1 Controlo dos elementos constitutivos ........................................................................................................... 53
16.1.1 Cimento .................................................................................................................................................... 53
16.1.2 Inertes ...................................................................................................................................................... 53
16.1.3 Água ......................................................................................................................................................... 53
16.1.4 Adjuvantes................................................................................................................................................ 53
16.1.5 Aços ......................................................................................................................................................... 53
16.2 Controlo do processo de fabricação ............................................................................................................. 53
16.2.1 Dosagens ................................................................................................................................................. 53
16.2.2 Armadura.................................................................................................................................................. 53
16.2.3 Betão fabricado ........................................................................................................................................ 54
16.2.4 Humidade relativa do ar ........................................................................................................................... 54
16.3 Controlo do produto acabado........................................................................................................................ 54
16.3.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto) ................................................................................................ 54
16.3.2 Características dimensionais e de forma ................................................................................................. 54
16.3.3 Marcação dos postes ............................................................................................................................... 54
16.3.4 Comportamento à flexão .......................................................................................................................... 54
16.3.5 Tolerância da flecha à flexão ................................................................................................................... 54
16.3.6 Resistência eléctrica entre terminais de terra .......................................................................................... 55
17 ENSAIOS DE RECEPÇÃO.............................................................................................................................. 55
17.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto) ..................................................................................................... 55
17.2 Características dimensionais e de forma ...................................................................................................... 55
17.3 Marcação dos postes .................................................................................................................................... 55
17.4 Comportamento à flexão ............................................................................................................................... 55
17.5 Resistência eléctrica entre terminais de terra ............................................................................................... 56
FIGURAS................................................................................................................................................................. 57
ANEXO A................................................................................................................................................................. 67
ANEXO B................................................................................................................................................................. 74
ANEXO C................................................................................................................................................................. 76
ANEXO D................................................................................................................................................................. 77

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 3/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

0 INTRODUÇÃO
O presente documento substitui a 1ª edição do DMA-C67-215/N: JUL 2001 - Postes de betão para
redes MT.

Em consonância com as decisões tomadas no âmbito do Programa Eficiência1), o presente documento


apenas trata dos postes de betão considerados de utilização normal nas linhas eléctricas aéreas de MT
da EDP.

1 OBJECTO
O presente documento trata da especificação de características de postes de betão2) de secção
transversal corrente em I3), destinados a linhas aéreas de média tensão da EDP, e dos ensaios de
comprovação dessas características4).

2 CAMPO DE APLICAÇÃO
O presente documento é aplicável aos postes normalizados indicados no quadro 1, sendo cada poste
designado por um conjunto alfanumérico constituído pelos quatro campos seguintes:
— altura total em metros (14, 16, 18, 20, 22, 24, 26, 28, 30, 32);
— letra de código de utilização5) (M - Média Tensão);
— código das dimensões do topo do poste6) (P00, P01, P02, P03, P04, M04, M06, M08, M10, G08,
G10, G12);
— solicitação principal em daN (400, 600, 800, 1000, 1200, 1400, 2250, 2750, 4000, 5000, 7500,
9000).

A utilização do código de dimensões do topo, na designação destes postes, é facultativa, como se indica
nos exemplos 1 e 2 seguintes:
Exemplo 1 - Poste para rede MT, de 18 m de altura total e solicitação principal igual a 1600 daN:
18MP04-1600 ou, simplesmente, 18M1600.

Exemplo 2 - Poste para rede MT, de 22 m de altura total e solicitação principal igual a 4000 daN:
22MM08-4000 ou, simplesmente, 22M4000.

1) E-mail remetido pelo CRI à DNT em 31-10-2003 16:56.


2) Postes de betão armado ou de betão pré-esforçado.
3) Com excepção das zonas da cabeça (onde se exige que as secções transversais sejam rectangulares) e das
nervuras (para as quais não se faz qualquer exigência de forma), em todas as demais zonas do poste as
secções transversais devem ser em I (ver figura 1).
4) Na anterior edição havia 39 postes normalizados e na actual versão há 85 postes, em resultado de terem
saído 3 postes e entrado 49 postes. Assim, dos 85 postes de MT actualmente normalizados, estão por
qualificar 49 (ver quadro 1 do presente documento).
5) No conjunto das especificações de postes de betão da EDP Distribuição, a letra do código de utilização
respeita, geralmente, o seguinte critério:
B - Poste destinado a rede BT;
M - Poste destinado a rede MT;
A - Poste destinado a rede AT.
Este critério apenas não é respeitado no caso dos postes TP2 e TP4 utilizados em postos de transformação
aéreos.
6) Em relação ao código das dimensões do topo do poste, ver secção 6.1, quadro 11, do presente documento.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 4/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro1
Postes normalizados para redes MT

Solicitação Altura total, H Código de


principal, F (m) dimensões
(daN) 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 do topo

400 x x x P00

600 x x x x
800 x x x x x P01

1000 x x x x P02

1200 x x x x x x x x
1400 x x x x x x x P03
1600 x x x x x x x x x P04
2250 x x x x x x x x x x M04
2750 x x x x x x x x x x M06
4000 x x x x x x M08
5000 x x x x x x x M10
7500 x x x x x x G10 (=M10)
9000 x x x x x x G12

Poste não normalizado

x Poste normalizado, não incluído na anterior edição (DMA-C67-215/N: JUL 2001)

x Poste normalizado, já incluído na anterior edição (DMA-C67-215/N: JUL 2001)

3 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Como fontes de informação complementar sobre o assunto tratado no presente documento, indicam-se
as seguintes normas e documentos de referência:

3.1 Postes de betão

DMA-C67-205/N: DEZ 2000 e Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes BT.
Aditamento nº 1 de MAR 2003 Características e ensaios.
DMA-C67-212/N: JUL 2001 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para PT aéreos.
Características e ensaios.

DMA-C67-220/N: NOV 2000 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão equirresistentes.
Características e ensaios.

DMA-C67-225/N: JUN 2004 Apoios para linhas aéreas. Postes de betão para redes AT (60 kV).
Características e ensaios.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 5/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

NP 261:1961 Linhas Eléctricas. Postes de betão. Dimensionamento, fabricação e


ensaios.

P - 628:1967 Linhas Eléctricas. Postes de Betão Armado. Dimensões das


cabeças, furação, ligação à terra e marcação.

3.2 Projectos-tipo

Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos Postos de Transformação Aéreos A – AS.

Edição da DGE-DEE Projecto Tipo dos postos de Transformação Aéreos com Interruptor
AI1 e AI2.

3.3 Regulamentos

REBAP Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado.

RSLEAT Regulamento de Segurança de Linhas Eléctricas de Alta Tensão.

RSRDEBT Regulamento de Segurança de Redes de Distribuição de Energia


Eléctrica em Baixa Tensão (RSRDEEBT).

RSAEEP Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de Edifícios e


Pontes.

3.4 Eurocódigos estruturais

NP ENV 1991-1 (1999) Eurocódigo 1: Bases de projecto e acções em estruturas. Parte 1:


Bases de projecto.

ENV 1991-2-1 (1995) Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.1:
Densities, self-weight and imposed loads.

NP ENV 1991-2-2 (2000) Eurocódigo 1: Bases de projecto e acções em estruturas. Parte 2-2:
Acções em estruturas. Acções em estruturas expostas ao fogo.

ENV 1991-2-3 (1995) Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.3:
Snow loads.

ENV 1991-2-4 Eurocode 1: Basis of design and actions on structures. Part 2.4:
Wind loads.

NP ENV 1992-1-1 (1998) Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1-1: Regras
gerais e regras para edifícios.

NP ENV 1992-1-2 (2000) Eurocódigo 2: Projecto de estruturas de betão. Parte 1-2: Regras
gerais. Verificação da resistência ao fogo.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 6/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

ENV 1992-1-3 (1994) Eurocode 2: Design of concrete structures. Part 1-3: General rules.
Precast concrete elements and structures.

ENV 1992-1-6 (1994) Eurocode 2: Design of concrete structures. Part 1-6: General rules.
Plain concrete structures.

NP ENV 1993-1-1 (1998) Eurocode 3: Projecto de estruturas de aço. Part 1.1: Regras gerais e
regras para edifícios. Volumes I e II.

NP ENV 1998-1-1 (2000) Eurocódigo 8: Disposições para projecto de estruturas


sismo-resistentes. Parte 1-1: Regras gerais. Acções sísmicas e
requisitos gerais para as estruturas.

NP ENV 1998-1-2 (2000) Eurocódigo 8: Disposições para projecto de estruturas


sismo-resistentes. Parte 1-2: Regras gerais. Regras gerais para
edifícios.

ENV 1998-1-3 (1995) Eurocode 8. Design provisions for earthquake resistance of


structures. Part 1-3: General rules. Specific rules for various
materials and elements.

ISO 3898 (1997) Base de calcul des structures. Notations. Symbolles généraux.

3.5 Cimentos

NP EN 196-1 (1996) Métodos de ensaio de cimentos. Parte1: Determinação das


resistências mecânicas.

NP EN 196-2 (1996) Métodos de ensaio de cimentos. Parte 2: Análise química de


cimentos.

NP EN 196-3 (1996) Métodos de ensaio de cimentos. Parte 3: Determinação do tempo de


presa e da expansibilidade.

NP EN 196-4 (1996) Métodos de ensaio de cimentos. Parte 4: Determinação quantitativa


dos cimentos.

NP EN 196-6 (1990) Métodos de ensaio de cimentos. Determinação da finura.

NP EN 196-7 (1990) Métodos de ensaio de cimentos. Métodos de colheita e preparação


de amostras de cimento.

NP EN 196-21 (1990) Métodos de ensaio de cimentos. Determinação do teor em cloretos,


dióxido de carbono e álcalis nos cimentos.

ENV 197-1 (2001) Cimento. Part 1: Composição, especificações e critérios de


conformidade para cimentos.

ENV 197-2 (2001) Cimento. Part 2: Avaliação da conformidade.

NP 952 (1973) Cimento portland normal. Determinação do teor em magnésio.


Processo complexométrico.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 7/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

NP 2064 (1991) Cimentos. Definições, composição, especificações e critérios de


conformidade.

NP 2065 (1991) Cimentos. Condições de fornecimento e recepção.

LNEC E 29 Cimentos. Determinação da resistência mecânica.

LNEC E 49 Cimentos. Determinação do teor em sulfuretos.

LNEC E 56 Cimentos portland. Determinação do teor em álcalis solúveis em água.

LNEC E 59 Cimentos. Determinação da perda ao fogo.

LNEC E 61 Cimentos. Determinação do teor em sulfatos.

LNEC E 64 Cimentos. Determinação da massa volúmica.

LNEC E 65 Cimentos. Determinação da resistência mecânica.

LNEC E 66 Cimentos. Determinação da superfície específica.

LNEC E 68 Cimentos. Determinação do calor de hidratação.

LNEC E 229 Cimentos. Ensaio de expansibilidade. Processo de autoclave.

LNEC E 231 Cimentos. Determinação do teor em halogenetos.

LNEC E 328 Cimentos. Preparação da pasta normal.

LNEC E 329 Cimentos. Determinação dos tempos de presa.

LNEC E 330 Cimentos. Ensaios de expansibilidade. Processo de Le Chatelier.

LNEC E 331 Cimentos. Determinação do resíduo de peneiração.

LNEC E 332 Cimentos. Preparação das amostra para análise química.

LNEC E 333 Cimentos. Determinação do teor em matéria insolúvel em solução


de ácido clorídrico e de carbonato de sódio.

LNEC E 339 Cimentos. Determinação do teor em sílica.

LNEC E 340 Cimentos. Determinação do teor em óxido de cálcio.

LNEC E 341 Cimentos. Determinação do teor em óxido de magnésio.

3.6 Inertes
NP EN 932-1 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados.
Parte 1: Métodos de amostragem.

EN 932-2 (1999) Tests for general properties of aggregates. Parte 2: Methods for
reducing laboratory samples.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 8/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

NP EN 932-3 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados.
Parte 3: Procedimento e terminologia para a descrição da
petrográfica simplificada.

pr EN 932-4 Tests for general properties of aggregates. Quantitative system for


description and petrography.

pr EN 932-5 Tests for general properties of aggregates. Common equipment and


calibration.

pr EN 932-6 Tests for general properties of aggregates. Definitions of


repeatability and reproducibility.

pr EN 932-7 Tests for general properties of aggregates. Conformity criteria for


test results.

NP EN 933-1 (2000) Ensaios para determinação das propriedades gerais dos agregados.
Parte 1: Análise granulométrica. Método de peneiração.

NP EN 933-2 (1999) Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos


agregados. Pare 2: Determinação da distribuição granulométrica.
Peneiros de ensaio, dimensão nominal das aberturas.

NP EN 933-3 (2000) Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos


agregados. Parte 3: determinação da forma das partículas. Índice de
achatamento.

EN 933-4 (1999) Tests for geometrical properties of aggregates. Part 3: determination


of particle shape. Shape index.

EN 933-5 (1998) Tests for geometrical properties of aggregates. Part 5: Determination


of percentage of crushed and broken surfaces in coarse aggregates
particles.

EN 933-7 (1998) Tests for geometrical properties of aggregates. Part 5: Determination


of shell content. Percentage of shells in coarse agregates.

NP EN 933-9 (2000) Ensaios para determinação das propriedades geométricas dos


agregados. Parte 9: Análise dos finos. Ensaio de azul de metileno.

NP EN 934-2 (2000) Adjuvantes para betão, argamassas e caldas de injecção.


Parte 2: Adjuvantes para betão. Definições e exigências.

NP EN 934-4 (2000) Admixtures for concrete, mortar and grout: Part 4: Admixtures for
grout for prestressing tendons. Definitions, requirements and
conformity.

NP EN 934-6 (2000) Admixtures for concrete, mortar and grout: Part 6: Sampling,
conformity control, evaluation of conformity, marking and labelling.

EN 1097-1 (1996) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 1:
Determination of the resistance to wear (micro-Deval).

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 9/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

EN 1097-2 (1998) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 2:
Methods for the determination of resistance to fragmentation.

EN 1097-3 (1998) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 3:
Determination of loose bulk density and voids.

EN 1097-4 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 4:
Determination of the voids of dry compacted filler.

EN 1097-5 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 5:
Determination of the water content by drying in a ventilated oven.

EN 1097-6 (2000) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 6:
Determination of particle density and water absorption.

EN 1097-7 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 7:
Determination of the particle density of filler. Pyknometer method.

EN 1097-8 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 8:
Determination of the polished stone value.

EN 1097-9 (1999) Tests for mechanical and physical properties of aggregates. Part 9:
Determination of the resistance to wear by abrasion from studded
tyres. Nordic test.

EN 1367-1 (1999) Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 1:
Determination of resistance to freezing and thawing.

EN 1367-2 (1999) Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 2:
Magnesium sulphate test.

EN 1367-4 (1999) Tests for thermal and weathering properties of aggregates. Part 4:
Determination of drying shrinkage.

EN 1744-1 (1998) Tests for chemical properties of aggregates. Part 1: Chemical


analysis.

NP 85 (1964) Areias para argamassas e betões. Pesquisa da matéria orgânica


pelo processo do ácido tânico.

NP 86 (1972) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em


partículas muito finas e matérias solúveis.

NP 58 (1969) Inertes para argamassas e betões. Determinação das massas


volúmicas e da absorção de água das britas e godos.

NP 953 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em


partículas muito leves.

NP 954 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação das massas


volúmicas e da absorção de água das areias.

NP 955 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação da baridade.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 10/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

NP 956 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação dos teores em


água total e em água superficial.

NP 957 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação dos teores em


água superficial das areias.

NP 1039 (1973) Inertes para argamassas e betões. Determinação da resistência ao


esmagamento.

NP 1378 (1976) Agregados . Ensaio de alteração pelo sulfato de sódio ou pelo


sulfato de magnésio.

NP 1379 (1976) Inertes para argamassas e betões. Análise granulométrica.

NP 1380 (1976) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em


partículas friáveis.

NP 1381 (1976) Inertes para argamassas e betões. Ensaio de reactividade potencial


com álcalis do ligante. Processo da barra de argamassa.

NP 1382 (1976) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor de álcalis


solúveis. Processo por espectrofometria de chama.

NP 2106 (1984) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em


sulfatos.

NP 2107 (1984) Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em


sulfuretos.

LNEC E 159 Agregados. Determinação da reactividade potencial.

LNEC E 196 Solos. Análise granulométrica.

LNEC E 222 Agregados. Determinação do teor em partículas moles.

LNEC E 223 Agregados. Determinação do índice volumétrico.

LNEC E 237 Agregados. Ensaio de desgaste pela máquina de Los Angeles.

LNEC E 251 Inertes para argamassas e betões. Ensaio de reactividade com os


sulfatos em presença de hidróxido de cálcio.

LNEC E 253 Inertes para argamassas e betões. Determinação do teor em


halogenetos solúveis.

LNEC E 355 Inertes para argamassas e betões. Classes granulométricas.

LNEC E 373 (1993) Inertes para argamassas e betões. Características e verificação da


conformidade.

LNEC E 415 Inertes para argamassas e betões. Determinação da reactividade


potencial com os álcalis. Análise petrográfica.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 11/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

3.7 Águas
pr EN 1008 Mixing water for concrete. Specifications and tests.

NP 411 (1966) Água. Determinação do valor do pH.

NP 413 (1966) Água. Determinação do teor em sulfatos.

NP 421 (1966) Águas. Determinação da alcalinidade.

NP 423 (1966) Água. Determinação do teor em cloretos.

NP 505 (1966) Água. Determinação do teor em resíduo.

NP 625 (1966) Água. Determinação do teor em sódio. Processo gravimétrico.

NP 730 (1978) Águas. Determinação do teor de azoto amoniacal (Processo expedito).

NP 1414 (1977) Águas. Determinação do consumo químico de oxigénio de águas de


amassadura e de águas em contacto com betões. Processo do
dicromato de potássio.

NP 1415 (1977) Águas. Colheita das amostras de águas de amassaduras e de águas


em contacto com betões.

NP 1416 (1977) Águas. Determinação da agressividade para o carbonato de cálcio de


águas de amassadura e de águas em contacto com betões.

NP 1417 (1977) Águas. Determinação do teor em sulfuretos totais de águas de


amassadura e de águas em contacto com betões. Método volumétrico.

NP 1418 (1977) Águas. Determinação do teor de sulfuretos dissolvidos de águas de


amassadura e de águas em contacto com betões. Método volumétrico.

LNEC 372 (1993) Água de amassadura para betões. Características e verificação da


conformidade.

LNEC E 379 Águas. Determinação do teor de ortofosfatos por espectrofometria.


Processo por redução pelo ácido ascórbico.

LNEC E 380 Águas. Determinação do resíduo em suspensão, do resíduo dissolvido


e do resíduo total.

LNEC E 381 Águas. Determinação dos teores de sódio e de potássio por fotometria
de chama.

LNEC E 382 Águas. Determinação do teor de nitratos. Método de redução com a liga
de Devarda.

LNEC E 417 Águas. Determinação do teor de zinco.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 12/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

3.8 Adjuvantes
NP EN 480-1 (2000) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de
ensaio. Parte 1: Betão de referência e argamassa de referência para
ensaio.

NP EN 480-2 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de


ensaio. Parte 2: Dererminação do tempo de presa.

NP EN 480-4 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de


ensaio. Parte 4. Determinação da exsudação do betão.

NP EN 480-5 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de


ensaio. Parte 5. Determinação da absorção capilar.

NP EN 480-6 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de


ensaio. Parte 6: Análise por espectrofometria de infravermelhos.

NP EN 480-8 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de


ensaio. Parte 8. Determinação do teor de resíduo seco.

NP EN 480-10 (1998) Adjuvantes para betão, argamassa e caldas de injecção. Métodos de


ensaio. Parte 10: Determinação do teor de cloretos solúveis em água.

EN 480-11 (1998) Admixtures for concrete, mortar and grout. Test methods. Part 11:
Determination of air void characteristics in hardened concrete.

EN 480-12 (1998) Admixtures for concrete, mortar and grout. Test methods. Part 12:
Determination of alkali content of admixtures.

LNEC E 374 (1993) Adjuvantes para argamassas e betões. Características e verificação da


conformidade.

3.9 Aços
NP 4379 (1999) Sistema de designação dos aços. Símbolos adicionais para os nomes
dos aços.

NP EN 10002-1 (1990) Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 1: Método de ensaio (a


temperatura ambiente).

NP EN 10002-1 (2000) Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 1: Método de ensaio (a


temperatura ambiente). Errata: Abr. 2000.

NP EN 10002-2 (1992) Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 2: Verificação do sistema


de medição da força da máquina de ensaio de tracção.

NP EN 10002-4 (1994) Materiais metálicos. Ensaio de tracção. Parte 4: Verificação dos


extensómetros utilizados em ensaios uniaxiais.

EN 10020 (1989) Definition and classification of grades of steel.

NP EN 10025+A1 (1994) Produtos laminados a quente de aços de construção não ligados.


Condições técnicas de fornecimento (Aditamento A1: 1993 incluído).

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 13/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

NP EN 10025+A1 Produtos laminados a quente de aços de construção não ligados.


ERRATA (1996) Condições técnicas de fornecimento (Aditamento A1: 1993 incluído).

NP EN 10027-1 (1993) Sistemas de designação dos aços. Parte 1: Designação simbólica,


símbolos principais.

NP EN 10027-2 (1993) Sistemas de designação dos aços. Parte 2: Sistema numérico.

NP EN 10079 (1995) Definição dos produtos de aço.

ENV 10080 (1995) Steel for the reinforcement of concrete. Weldable ribbed reinforcing
steel B500. Technical delivery conditions for bars, coils and welded
fabric.

prEN 10138-1 Prestressing steel. Part 1: General requirements.

prEN 10138-2 Prestressing steel. Part 2: Stress relieved cold drawn wire.

prEN 10138-3 Prestressing steel. Part 3: Strand.

prEN 10138-4 Prestressing steel. Part 4: Hot rolled and processed bars.

NP EN 10204 (1994) Produtos metálicos. Tipos de documentos de inspecção.

EN 10204/A (1995) Metallic products. Types of inspection documents.

NP EN 10210-1 (1998) Perfis ocos acabados a quente de aços de construção não ligados e de
grão fino. Parte 1: Condições técnicas de fornecimento.

EN 10210-2 (1997) Hot finished structural hollow sections of nom-alloy and fine grain
structural steels. Part 2: Tolerances, dimensions and sectional
properties.

NP EN 10238 (2000) Produtos de aço de construção decapados a jacto e pré-pintados com


primário de espera automaticamente.

NP EN 10268 (2000) Produtos planos laminados a frio de aço microligado de alto limite de
elasticidade para enformação a frio. Condições técnicas de
fornecimento.

NP 4379 (1999) Sistemas de designação dos aços. Símbolos adicionais para os nomes
dos aços.

ISO 6934-1 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 1: Spécifications


générales.

ISO 6934-2 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 2: Fil tréfilé à froid.

ISO 6934-3 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 3: Fil trempé et revenu.

ISO 6934-4 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons.

ISO 6934-4 (1991) Acier pour armatures de précontrainte. Partie 4: Torons. Rectificatif
technique 1: 1992.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 14/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

ISO 6935-1 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 1: Barres lisses.

ISO 6935-2 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 2: Barres nervurées.

ISO 6935-3 (1991) Acier à béton pour armatures passives. Partie 3: Treillis soudés.

ISO 10065 Barres en acier pour béton armé. Essais de pliage-dépliage.

ISO 10287 (1992) Acier à béton pour armatures passives. Détermination de la résistance
des joints des treillis soudés.

ISO 10544 (1992) Cold reduced steel wire for reinforcement of concrete and the
manufacture of welded fabric.

ISO 1060 (1995) Acier à béton pour armatures passives. Détermination de l’allongement
total pour cent sous charge maximale.

3.10 Betão
pr EN 12356 -------------------

pr EN 12358 Testing concrete. Determination of consistency. Flow table test.

pr EN 12363 -------------------

pr EN 12379 -------------------

pr EN 12382 Testing concrete. Determination of consistency. Slump test.

pr EN 12394 -------------------

EN 12504-1 (2000) Testing concrete in structures. Part 1: Cored specimens. Taking,


examining and testing in compression.

NP ENV 206 (1993) Betão, produção, colocação e critérios de conformidade.

NP ENV 206 (1996) Betão, produção, colocação e critérios de conformidade. Errata 1.

NP ENV 206 (1996) Betão, produção, colocação e critérios de conformidade. Emenda 1.

NP ENV 206 (1998) Betão, produção, colocação e critérios de conformidade. Emenda 2.

EN 206-1 (2000) Concrete. Part 1: Specification, performance, production and


conformity.

EN 1504-1 (1998) Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 1: Definitions.

prEN 1504-2 Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 2: Surface protection systems.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 15/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

prEN 1504-7 Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 7: Reinforcement corrosion prevention.

prEN 1504-9 Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 9: General principles for the use of products and systems.

ENV 1504-9 (1997) Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 9: General principles for the use of products and systems.

prEN 1504-10 Products and systems for protection and repair of concrete structures.
Definitions, requirements, quality control and evaluation of conformity.
Part 10: Site applications of products and systems and quality control of
the works.

EN 1542 (1999) Products and systems for the protection and repair of concrete
structures. Test methods. Measurement of bond strength by pull-off.

EN 12390-1 (2000) Testing hardened concrete. Part 1: Shapes, dimensions and other
requirements for specimens and moulds.

EN 12390-2 (2000) Testing hardened concrete. Part 2: Making and curing specimens for
strength tests.

prEN 12390-3 Testing hardened concrete. Part 3: Compressive strength of test


specimens.

EN 12390-4 (2000) Testing hardened concrete. Part 4: Compressive strength. Specification


for testing machines.

EN 12390-5 (2000) Testing hardened concrete. Part 5: Flexural strength of test specimens.

EN 12390-7 (2000) Testing hardened concrete. Part 7: Density of hardened concrete.

EN 12390-8 (2000) Testing hardened concrete. Part 8: Depth of penetration of water under
pressure.

EN 12500 (2000) Protection of metallic materials against corrosion. Corrosion likelihood


in atmospheric environment. Classification, determination and
estimation of corrosivity of atmospheric environments.

EN 12504-1 (2000) Testing concrete in structures. Part 1: Cored specimens. Taking,


examination and testing in compression.

NP 87 (1964) Consistência do betão. Ensaio de abaixamento.

NP 414 (1964) Consistência do betão. Ensaio de espalhamento.

NP 1383 (1976) Betões. Preparação de provetes para ensaios de compressão e de


flexão.

NP 1384 (1976) Betões. Determinação da massa volúmica do betão fresco.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 16/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

NP 1385 (1976) Betões. Determinação da composição do betão fresco.

NP 1387 (1976) Betões. Determinação dos tempos de presa.

ISO 4012 (1978) Concrete. Determination of compressive strength of test specimens.

LNEC E 226 Betão. Ensaio de compressão.

LNEC E 227 Betão. Ensaio de flexão.

LNEC E 228 Betão. Determinação da trabalhabilidade Vêbê.

LNEC E 378 Guia para a utilização de ligantes hidráulicos.

LNEC E 391 Betões. Determinação da resistência à carbonatação.

3.11 Controlo de produção


ISO 7870 (1993) Control charts. General guide and introduction.

ISO 7873 (1993) Controlcharts for arithmetic average with warnings limits.

ISO 7966 (1993) Acceptance control charts.

ISO 8258 (1991) Shewhart control charts.

3.12 Qualidade
EN 45011:1989 General criteria for certification bodies operating quality system
certification.

NP EN ISO 9001:1995 Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade na


concepção/desenvolvimento, produção, instalação e assistência após
venda.

NP EN ISO 9002:1995 Sistemas da qualidade. Modelo de garantia da qualidade na produção,


instalação e assistência após venda.

ISO 2859-1:1991 Sampling procedures for inspection by attributes.

3.13 Estruturas de betão


ENV 1991-1:1994 Basis of design and Actions on Structures.
Eurocode 1

ENV 1992-1-1:1991 Design of concrete structures. Part 1: General rules for buildings.
Eurocode 2 Part 1b: Precast concrete elements and structures.

ENV 1992 -1-3:1994 Design of concrete structures. Part 1.3: General rules - Precastconcre
Eurocode 2 elements and structures.

prEN 3369:1999 Common rules for precast concrete products.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 17/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

3.14 Invólucros
NP EN 60529:1994 Graus de protecção assegurados pelos invólucros.

EN 50102:1994 Degrés de protection fournis par les boitiers destinés à l`équipement.

3.15 Revestimentos metálicos


NP EN ISO 1460 (1997) Revestimentos metálicos. Revestimentos zincados por imersão a
quente sobre materiais ferrosos. Determinação gravimétrica de massa
por unidade de superfície (ISO 1460:1992).

EN ISO 1461:1999 Hot dip galvanized coatings on fabricated iron and steel articles.
Specifications and test methods (ISO 1461:1999).

NP 525:1988 Produtos zincados. Determinação da massa por unidade de superfície


e da espessura média do revestimento.

3.16 Símbolos gráficos


NP 608:1970 Sinalização de segurança. Símbolo de tensão eléctrica perigosa.

IEC 60417:1973 Graphical symbols for use on equipment. Index, survey and compilation
of the single sheets.

4 DEFINIÇÕES
Para efeitos do presente documento, são aplicáveis as definições seguintes:

4.1
Altura total (ou comprimento total), H
Distância entre o topo e base do poste.

4.2
Armadura
Conjunto de armaduras elementares de aço, dispostas longitudinalmente (armadura longitudinal do
poste, constituída exclusivamente por armaduras elementares ordinárias, no caso de postes de betão
armado, ou por armaduras elementares de pré-esforço associadas ou não a armaduras ordinárias, no
caso de postes de betão pré-esforçado) e transversalmente (armadura transversal do poste, constituída
por armaduras ordinárias), destinadas a reforçar o betão, absorvendo principalmente esforços de
tracção.

4.3
Base
Secção transversal inferior do poste.

4.4
Cabeça
Troço a partir do topo onde estão os furos destinados à fixação das ferragens e armações.

4.5
Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mm
Quociente da solicitação de fendilhação de 0,1 mm pela solicitação nominal de ensaio.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 18/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

4.6
Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm
Quociente da solicitação de fendilhação de 0,2 mm pela solicitação nominal de ensaio.

4.7
Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência
Quociente da solicitação de rotura por cedência pela solicitação nominal de ensaio.

4.8
Coeficiente de segurança em relação à rotura final
Quociente da solicitação de rotura final pela solicitação nominal de ensaio.

4.9
Conicidade
Alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste (dobro do
jorramento).

4.10
Ensaio de série
Ensaio previsto para ser efectuado de maneira repetitiva sobre os produtos fabricados em série, quer
sob a forma de ensaios individuais quer sob a forma de ensaios sobre amostra, com vista a verificar que
uma dada fabricação satisfaz a critérios definidos.

4.11
Ensaio de tipo
Ensaio ou série de ensaios efectuados sobre uma amostra para ensaio, tendo por finalidade verificar a
conformidade de concepção de um dado produto às prescrições da norma apropriada.

4.12
Factor de fendilhação
Quociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação nominal de ensaio.

4.13
Flecha máxima
Máximo deslocamento sofrido por um ponto do poste, quando da aplicação de uma força, medido em
relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver secção 13.1.2).

4.14
Flecha residual
Deslocamento sofrido por um ponto do poste, após ter sido anulada a força aplicada, medido em
relação à posição desse ponto no início do ciclo 1 do ensaio de flexão (ver secção 13.1.2).

4.15
Índice de fragilidade
Quociente da solicitação de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda) pela solicitação de rotura final.

4.16
Jorramento
Metade do alargamento entre faces longitudinais opostas por metro de comprimento do poste (metade
da conicidade).

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 19/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

4.17
Ligação à terra
Conjunto constituído por terminais de ligação à terra (TLT1 e TLT2) e de medição (TLT3) e pelos
condutores de cobre nu electrolítico (ou em alternativa armaduras elementares longitudinais ordinárias
do próprio poste, mas apenas nos postes de betão armado) que estabelecem a continuidade eléctrica
entre estes terminais (ver figuras 5a e 5b).

4.18
Plano transversal
Plano normal ao eixo longitudinal do poste.

4.19
Poste rectilíneo
Poste que apresenta, em qualquer trecho, um desvio do eixo inferior a 0,3% do comprimento total. Este
desvio corresponde à máxima distância medida entre uma face externa do poste e um fio esticado entre
as arestas da base e do topo dessa face.

4.20
Profundidade de enterramento (ou comprimento de encastramento)
Comprimento destinado a realizar o encastramento do poste no maciço de fundação (ver secção 6.3).

4.21
Recobrimento
Espessura da camada de betão sobre a armadura.

4.22
Secção transversal
Secção normal ao eixo longitudinal do poste.

4.23
Solicitação de fendilhação
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento da 1ª fenda.

4.24
Solicitação de fendilhação de 0,1 mm
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas com a largura
máxima de 0,1 mm.

4.25
Solicitação de fendilhação de 0,2 mm
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas com a largura
máxima de 0,2 mm.

4.26
Solicitação de rotura por cedência
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca o aparecimento de fendas que não fecham
quando se anula a solicitação actuante.

4.27
Solicitação de rotura final
Força que, aplicada ao poste durante o ensaio, provoca a exaustão da capacidade de suporte.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 20/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

4.28
Solicitação fictícia do vento convencional numa dada direcção, V
Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção dada e na secção transversal distante 0,25 m
do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento máximo
habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela mesma
direcção.

4.28.1
Solicitação fictícia do vento convencional na direcção principal, Vp
Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal
distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento
máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela
mesma direcção.

4.28.2
Solicitação fictícia do vento convencional na direcção secundária, Vs
Força que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção transversal
distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector igual ao que o vento
máximo habitual com a pressão dinâmica de 750 Pa aí provoca quando actua sobre o poste naquela
mesma direcção.

4.29
Solicitação (nominal) principal, secundária e de projecto

4.29.1
Solicitação (nominal) principal, F750 (ou apenas F)
Força máxima aplicável, normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na secção transversal
distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa actua sobre
o poste naquela direcção, sem qualquer outra força aplicada e tendo em consideração os coeficientes
de segurança prescritos na secção 10 para solicitações normais.
Nota: esta força é utilizada para designar (ver secção 2) e dimensionar (ver secção 4.29.3) o poste.

4.29.2
Solicitação (nominal) secundária, S750
Força máxima aplicável normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na secção transversal
distante 0,25m do topo, quando o vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa actua sobre
o poste na direcção de maior inércia, sem qualquer outra força aplicada e tendo em consideração os
coeficientes de segurança prescritos na secção 10 para solicitações normais.

4.29.3
Solicitações de projecto
Solicitações utilizadas para dimensionar o poste (exemplo: F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900, S´900,
FON, SON, FOF, SOF, vento normal de 750 Pa, vento normal de 900 Pa, peso próprio, solicitações
resultantes das condições habituais de movimentação, transporte, arvoramento, etc.).
Nota: a presente especificação estabelece para cada poste seis diagramas de utilização (A, B, C, D, E, F). Os
pontos notáveis (pontos sobre os eixos coordenados) destes diagramas são definidos pelas seguintes
doze combinações de solicitações:

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 21/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Direcção das solicitações aplicadas


Maior inércia Menor inércia

Solicitações Força concentrada Força concentrada


Vento aplicada 0,25 m Vento aplicada 0,25 m
abaixo do topo abaixo do topo
Vento 750 Pa + F750 + 0 + 0
Vento 750 Pa + 0 + 0 + S750
0 + F´750 + Vento 750 Pa + 0
Normais 0 + 0 + Vento 750 Pa + S´750
Vento 900 Pa + F900 + 0 + 0
Vento 900 Pa + 0 + 0 + S900
0 + F´900 + Vento 750 Pa + 0
0 + 0 + Vento 750 Pa + S´900
0 + F0N + 0 + 0
0 + 0 + 0 + S0N
Excepcionais 0 + F0F + 0 + 0
0 + 0 + 0 + S0F

Os valores de F750, S750, F´750, S´750, F900, S900, F´900, S´900, F0N, S0N, FOF e S0F são fixados para cada um
dos postes (ver secção 6.8).

4.30
Solicitação nominal de ensaio numa dada direcção, S(*)
Força de referência para realizar os ensaios de flexão prescritos (ver secção 13.1).
(*) Se o ensaio de flexão é realizado na direcção de maior inércia, a solicitação nominal de ensaio
será S = Sp (ver secção 4.30.1); se o ensaio de flexão é realizado na direcção de menor inércia,
a solicitação nominal de ensaio será S = Ss (ver secção 4.30.2).

4.30.1
Solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp
Força concentrada (F750 + Vp) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de maior inércia e na
secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector
igual à soma do momento devido à solicitação principal, F750 (ponto 1 do diagrama de utilização; ver
secção 6.8) e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa
quando este actua sobre o poste também na mesma direcção.

4.30.2
Solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss
Força concentrada, (S´750 + Vs) que, aplicada normalmente ao poste, na direcção de menor inércia e na
secção transversal distante 0,25 m do topo, provoca na secção de encastramento um momento flector
igual à soma do momento devido à solicitação S´750 (ponto 4 do diagrama de utilização; ver secção 6.8)
e do momento devido à acção do vento máximo habitual com pressão dinâmica de 750 Pa quando este
actua sobre o poste também na mesma direcção.

4.31
Topo
Secção transversal superior do poste.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 22/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

5 NATUREZA, QUALIDADE E COLOCAÇÃO EM OBRA DOS MATERIAIS

5.1 Constituintes
Os constituintes dos postes, nomeadamente:
— cimento;
— inertes;
— água;
— adjuvantes (eventualmente);
— aços,
devem satisfazer as condições estabelecidas nas normas portuguesas e/ou europeias em vigor e, na
sua falta, documentos normativos adequados.

5.1.1 Cimento
O cimento deve ser do tipo I (cimentos com pelo menos 95% de clínquer portland7) de classe de
resistência(*) igual ou superior a 32,5, com as características indicadas no quadro 2), a menos que
cimento de outro tipo seja indicado na consulta ou tenha o acordo prévio da EDP.
Quadro 2
Características do cimento
Valor especificado para Norma do valor Norma do
cimentos do tipo I especificado ensaio
≥ 95% de clínquer portland NP 2064 NP ENV 196-4
Tipo I 32,5 NP 2064 NP EN 196-1
32,5R NP 2064 NP EN 196-1
Classe 42,5 NP 2064 NP EN 196-1
42,5R NP 2064 NP EN 196-1
Finura:
Características Resíduo de peneiração (%)
físicas NP EN 196-5
Superfície específica (cm2/g):
Blaine
Tempos de presa ao ar:
Princípio de presa (min) ≥ 60 min NP 2064 P EN 196-3
Fim de presa (min)
Expansibilidade (mm):
Le Chatelier ≤ 10 mm NP 2064 NP EN 196-3
Michaelis
Resistência à compressão (MPa):
Características Aos dois dias Os valores especificados na NP 2064 NP EN 196-1
mecânicas Aos sete dias norma são apenas função da NP 2064 NP EN 196-1
Aos 28 dias classe do cimento (*) NP 2064 NP EN 196-1
Resistência à flexão (MPa):
Aos dois dias
Aos sete dias
Aos 28 dias

Areia utilizada:

- Continua -
7) O clínquer portland (K) é um produto artificial obtido por cozedura até princípio de fusão (clinquerização) do
correspondente cru ou pasta e por arrefecimento adequado subsequente, de modo a ter a composição
química e a mineralógica convenientes.
O clínquer portland é um material hidraulicamente activo, que contém pelo menos dois terços de silicatos de
cálcio, em massa, sendo o restante constituído por aluminatos e ferratos de cálcio, para além de pequenas
quantidades de outros óxidos. A relação entre o teor de óxido de cálcio (CaO) e o teor de óxido de silício
(SiO2) não deve ser inferior a 2,0 e o teor de óxido de magnésio (MgO) não deve ser superior a 5% em
massa.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 23/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

- Continuação do quadro 2 -

Valor especificado para Norma do valor Norma do


cimentos do tipo I especificado ensaio
Características Perda ao fogo (P.F.) ≤ 5% NP 2064 NP EN 196-2
químicas Resíduo insolúvel (R.I.) ≤ 5% NP 2064 NP EN 196-2
Sulfatos (expressos em SO3) ≤ 3,5% NP 2064 NP EN 196-2
Cloretos (Cl-) ≤ 0,1% NP 2064 NP EN 196-2

(*) Resistência à compressão (MPa):

Classe do cimento Aos 2 dias Aos 7 dias Aos 28 dias


32,5 - ≥16 ≥ 32,5 e ≤ 52,5
32,5R ≥ 10 - ≥ 32,5 e ≤ 52,5
42,5 ≥ 10 - ≥ 42,5 e ≤ 62,5
42,5R ≥ 20 - ≥ 42,5 e ≤ 62,5

5.1.2 Inertes
Os inertes devem apresentar resistência mecânica, forma e composição química que permitam garantir
a adequada resistência e durabilidade do betão. Os inertes não devem conter, em quantidades
prejudiciais, películas de argila ou qualquer outro revestimento que os isole do ligante, partículas moles,
friáveis ou demasiadamente finas, matéria orgânica e outras impurezas. As características dos inertes
devem ser determinadas por ensaios. Os valores ou resultados a satisfazer estão indicados no quadro 3
e na ficha geral de fabricação (ver anexo A).

A maior dimensão do inerte grosso (brita ou godo) deve ser proporcionada à distância entre armaduras
elementares e entre estas e os moldes.
Nota 1: a máxima dimensão do inerte é definida como a menor abertura do peneiro, de uma série de peneiros de
referência, através do qual passam pelo menos 90% da massa do inerte. A série de peneiros de
referência é estabelecida na NP 1380 (ou especificação LNEC E 245 - Inertes para argamassas e
betões. Análise granulométrica).
Nota 2: a título orientativo, recordam-se as recomendações do antigo RBLH e as prescrições de algumas normas
(normas espanholas de postes de betão e NP ENV 206):

a) RBLH
De um modo geral, é aconselhável que a máxima dimensão do inerte, D, respeite as condições a
seguir indicadas:
a) um quinto da menor distância entre as faces opostas de um molde;
b) três quartos da distância mínima entre armaduras elementares ou a espessura mínima de
recobrimento das armaduras elementares.

b) Normas espanholas de postes de betão (UNE 21 - 080 - 84 e UNE 21 - 082 - 83)


Pelo menos 85% da totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que as seguintes:
a) cinco sextos da distância livre perpendicular entre armaduras elementares;
b) quarta parte da largura, espessura ou dimensão mínima do poste que se betona.

A totalidade do inerte deve ser de dimensão menor do que o dobro dos limites a) e b) fixados
anteriormente.

c) NP ENV 206
A máxima dimensão do inerte não deve exceder:
- um quarto da menor dimensão do elemento estrutural;
- a distância livre entre as barras da armadura diminuída de 5 mm, a não ser que se tomem
providências especiais, p. ex. agrupando os varões da armadura;
- 1,3 vezes a espessura do recobrimento das armaduras.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 24/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro 3
Características dos inertes

Característica Valor ou resultado a satisfazer Documento normativo

Tensão de rotura à compressão da rocha ≥ 50 MPa NP 1040


de que é obtido o inerte britado (1)
Determinação da resistência ao ≤ 45% NP 1039
esmagamento (1)
Desgaste Los Angeles (1) ≤ 50% LNEC E 237
Desagregação pelo sulfato de sódio ou de SO4 Na: perdas peso ≤ 10% NP 1378
magnésio SO4 Mg: perdas peso ≤ 15% ao fim
de 5 ciclos
Determinação das massas volúmicas e Absorção ≤ 5% NP 581
da absorção de água dos inertes grossos
(britas e godos)
Determinação das massas volúmicas e Absorção ≤ 5% NP 984
da absorção de água das areias
Pesquisa da matéria orgânica pelo Não prejudicial NP 85
processo do ácido tânico
Determinação do teor em partículas muito Areia natural ≤ 3 % NP 86
finas e matérias solúveis Areia britada ≤ 10 %
Godo ≤ 2%
Brita ≤ 3%
Teor em partículas de argila (dimensões ≤ 2% LNEC E 196
inferiores a 2 mm), referido à massa do
ligante
Determinação do teor em partículas Areia ≤ 1% NP 1380
friáveis Godo ou Brita ≤ 0,25%
Teor em partículas moles (godo ou brita) Godos ou britas ≤ 5% LNEC E 222
Determinação do teor em partículas muito Areia ≤ 0,5% NP 953
leves Godo ou brita ≤ 1%
Índice volumétrico Godo ≥ 0,12 LNEC E 223
Brita ≥ 0,15
Reactividade potencial com os álcalis do Processo químico: negativo LNEC E 159
cimento Processo da barra de argamassa: NP 1381
extensões de alongamento dos
provetes não superiores a 1,0 x 10-3
ao fim de seis meses
Análise petrográfica (2): negativo LNEC E 415
Reactividade com os sulfatos Provete de argamassa: LNEC E 251
- ausência de fendilhamento
- extensão < 0,5 x 10-3
Provetes de rocha:
- extensão < 1,0 x 10-3 ao fim de
6 meses
- Continua -

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 25/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

- Continuação do quadro 3-

Característica Valor ou resultado a satisfazer Documento normativo

Determinação do teor de O teor de cloretos dos inertes deve ser LNEC E 253
cloretos somado ao teor cloretos dos outros
constituintes do betão de forma que o teor por
massa de cimento seja inferior a 0,4% e 0,2%
no caso de betão para postes de betão
armado e pré-esforçado, respectivamente

Determinação do teor de O teor de sulfuretos dos inertes (expressos em NP 2107


sulfuretos S) deve ser somado aos teores de sulfuretos
determinados nos outros componentes do
betão (com excepção do cimento) e o valor
final não deve ser superior a 0,2% referido à
massa do cimento

Determinação do teor de O teor de sulfatos dos inertes (expressos em NP 2106


sulfatos SO3) deve ser somado aos teores de sulfatos
determinados nos outros componentes do
betão (com excepção do cimento) e o valor
final não deve ser superior a 0,5% referido à
massa do cimento

Determinação do teor de álcalis O teor de álcalis dos inertes (expressos em NP 1382


Na2O) deve ser somado aos teores de
sulfuretos determinados nos outros
componentes do betão (com excepção do
cimento) e o valor final não deve ser superior a
0,6 % referido à massa do cimento

Análise granulométrica (3) NP 1379

Determinação da baridade (4) NP 955

Determinação dos teores em (5) NP 956


água total e em água superficial

Determinação dos teores em (5) NP 957


água superficial das areias

(1) Estas características aferem a resistência mecânica dos inertes, bastando, em geral, determinar uma
delas; note-se que a primeira característica não pode ser determinada no caso de inertes naturais e a
terceira não é significativa para inertes calcários.
(2) Na especificação LNEC E 415 indicam-se os minerais e rochas com formas de sílica potencialmente
reactivas ou fornecedoras de álcalis.
(3) A classificação dos inertes em classes granulométricas é feita na especificação LNEC E 355.
(4) A baridade é usada para definir ou controlar a composição do betão.
(5) O teor de água é usado para corrigir, quando necessário, a água da amassadura.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 26/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

5.1.3 Água
A água de amassadura deve ser potável ou respeitar as exigências de 1 a 5 indicadas no quadro 4.

Quadro 4
Características da água

Característica Exigência Documento normativo

1 pH ≥4 NP 411
2 Consumo químico de oxigénio (mg/dm3) ≤ 500 NP 1414
3 (1) NP 423
Teor de cloretos (mg/dm3) ≤ 600
4 Resíduo em suspensão (mg/dm3) ≤ 2000 LNEC E 380
5 (2) LNEC E 380
Resíduo dissolvido (mg/dm3) ≤ 100
6 Teor de sulfatos (mg/dm3) ≤ 2000 NP 413
7 (2) NP 421
Teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos (mg/dm3)

As determinações referidas em 3, 5 e 7 são efectuadas na amostra filtrada por um filtro com uma
porosidade de 0,45 µm.
(1) Para concentrações superiores deverá verificar-se se o teor total de cloretos no betão não é
superior a 0,4% ou 0,2%, no caso de postes de betão armado ou de betão pré-esforçado,
respectivamente.

(2) Respeitando as exigências de 1 a 4 e sendo RD > 100 mg/dm3, a água poderá ser aceite se:

a) RD1 = RD - (NaCl) ≤ 100 mg/dm3


supondo que os cloretos existentes na água estão presentes como sais de sódio;

b) no caso de RD1 > 100 mg/dm3, se RD2 = RD1 - (Na2SO4) ≤ 100 mg/dm3,
supondo que os sulfatos existentes na água estão presentes como Na2SO4; o teor de
sulfatos deve ainda satisfazer o valor indicado no quadro 4;

c) no caso de RD2 > 100mg/dm3, se RD3 = RD2 - (Na2CO3) ≤ 100 mg/dm3,


calculando o valor de (Na2CO3) a partir do teor de carbonatos e hidrogeno-carbonatos
determinados na água.

5.1.4 Adjuvantes8)
Podem empregar-se adjuvantes, desde que se possa justificar por ensaios que o produto, adicionado
nas condições previstas, provoca o efeito desejado sem perturbar de maneira sensível as outras
qualidades exigidas ao betão ou apresentar qualquer perigo para as armaduras.

As características dos adjuvantes devem satisfazer as exigências fixadas na especificação


LNEC E 374:1993.

Os adjuvantes à base de cloreto de cálcio ou de outros cloretos não devem ser utilizados.

8) Designa-se por adjuvante a substância utilizada em percentagem inferior a 5% da massa do cimento,


adicionada durante a amassadura, aos componentes normais das argamassas e betões, com o fim de
modificar certas propriedades destes materiais, quer no estado fluido quer no estado sólido, quer ainda no
momento da passagem de um estado a outro.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 27/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

5.1.5 Armaduras
As armaduras elementares, nomeadamente na ocasião da sua aplicação, devem apresentar-se livres
de ferrugem pulverulenta ou lamelar e limpas, sem manchas de gordura ou qualquer outra substância
que possa atacar quimicamente o betão ou o aço ou possa prejudicar a aderência entre ambos.

As armaduras elementares não devem apresentar entalhes ou mossas.

As armaduras elementares ordinárias, cujo comprimento seja igual ou inferior a 18 m, não devem ter
emendas.

Nos postes de betão armado ou de betão pré-esforçado, as armaduras elementares longitudinais


ordinárias de cada poste devem ser de aço da mesma qualidade. Nos postes de betão pré-esforçado,
as armaduras elementares longitudinais de pré-esforço de cada poste devem ser de aço da mesma
qualidade.

As armaduras a utilizar devem apresentar características (ver quadro 5) adequadas, conhecidas e


garantidas (ver documentos relativos a aços, listados na secção 3 do presente documento).

Quadro 5
Características dos aços

Processo de fabrico
Aço natural (laminado a quente)
Aço endurecido a frio (por torção, tracção, trefilagem ou laminagem a frio)
Características geométricas
Forma da secção transversal
Dimensões da secção transversal
Configuração da superfície
Lisa
Rugosa (nervurada ou deformada): altura das nervuras, largura das nervuras, afastamento longitudinal entre
nervuras, altura das nervuras longitudinais e largura das nervuras longitudinais, passo da hélice, etc.
Características mecânicas
a)Tracção
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,01%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,05%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,1%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,2%
Tensão de cedência fsy ou tensão limite convencional de proporcionalidade a 0,2%, fs0,2k
Tensão de rotura fsuk
Extensão após rotura esuk
Coeficiente de estricção
Diagrama tensões-extensões
Diagrama forças-deformações
Módulo de elasticidade
b) Dobragem
Dobragem simples
Dobragem-desdobragem
c) Relaxação
Normal
Baixa relaxação
d) Resistência à fadiga
e) Sensibilidade à corrosão
Características de aderência
Alta
Normal

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 28/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

5.2 Betão
O teor de iões cloreto do betão não deve exceder os valores indicados no quadro 6.

Quadro 6
Teor máximo de cloretos do betão

Postes Percentagem de Cl - referida


à massa de cimento
Postes de betão armado 0,4%
Postes de betão pré-esforçado 0,2%

Os inertes, a água e os adjuvantes não devem conter, em conjunto, teores de sulfuretos, sulfatos e
álcalis superiores aos fixados no quadro 7.

Quadro 7
Teores máximos de sulfuretos, sulfatos e álcalis admissíveis no conjunto dos componentes
(excluindo o cimento)
(Percentagens referidas à massa do cimento)

Sulfuretos Sulfatos Álcalis (*)


Postes (expressos em S) (expressos em SO3) (expresso em Na2O)
Postes de betão
armado ou de betão 0,2% 0,5% 0,6%
pré-esforçado
(*) Esta determinação será dispensável se os inertes satisfizerem as exigências do quadro 3 no que
respeita à reactividade potencial com os álcalis do cimento.

O factor água/cimento do betão não deve ser superior a 0,5.

A medição do cimento, dos inertes e dos adjuvantes deve ser efectuada por pesagem.

A medição da água pode ser efectuada em peso ou em volume.

A precisão do equipamento de medição deve respeitar os valores mínimos indicados no quadro 8.

Cada divisão da escala ou valor do indicador digital convém que represente uma massa não superior a
1/500 do valor máximo da escala ou do indicador digital.

Quadro 8
Precisão do equipamento de medição

Posição no campo de medida da Precisão na instalação Precisão em operação


escala ou do indicador digital
de 0 a ¼ do valor máximo da 0,5% de ¼ do valor máximo da 1,0% de ¼ do valor máximo da
escala ou do indicador digital escala ou do indicador digital escala ou do indicador digital
de 0 a ¼ do valor máximo da 0,5% da leitura feita 1,0% da leitura feita
escala ou do indicador digital

Em cada amassadura, o doseamento dos materiais constituintes do betão deve ser feito com a precisão
indicada no quadro 9.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 29/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro 9
Precisão do doseamento dos materiais constituintes

Cimento Inertes Água Adjuvante


± 3% ± 3% ± 3% ± 5%

5.2.1 Colocação do betão em obra


Os processos empregados para a colocação do betão em obra devem conservar-lhe a homogeneidade
e evitar-lhe qualquer segregação.

Pode ser utilizado um tratamento para acelerar o endurecimento do betão. Neste caso, o processo
utilizado deve ser indicado na ficha geral de fabricação.

Se a temperatura ambiente for tal que exista o risco de a temperatura do betão no momento da sua
colocação ser inferior a 5 ºC ou superior a 35 ºC, a fabricação deve ser suspensa, a menos que sejam
tomadas disposições especiais no fabrico para evitar este facto. Tais disposições devem ser indicadas
na ficha geral de fabricação, caso nessas situações não se opte por suspender a fabricação.

5.2.2 Cura do betão


A cura deve processar-se em condições que favoreçam a presa e o endurecimento do betão. Para tal
tomar-se-ão, logo após a betonagem, as medidas convenientes em face da temperatura ambiente e de
outros factores que possam provocar, nomeadamente, a congelação ou a perda prematura da água do
betão.

Pelo menos nas primeiras setenta e duas horas após a betonagem o betão deve ser protegido de
temperaturas inferiores a 0 ºC.

Sempre que a humidade relativa da atmosfera ambiente seja inferior a 75 %, o betão deve ser protegido
pela aplicação de um produto que, sem o atacar ou manchar, lhe retarde a evaporação da água. Esta
medida deve ser mantida por um período não inferior a sete dias.

As medidas referidas não são obrigatórias se na fabricação dos postes for utilizado um tratamento para
acelerar o endurecimento do betão.

Em qualquer caso, devem ter-se em conta as eventuais alterações das propriedades do betão
motivadas por tais medidas ou processos especiais de cura, em particular no que se refere à evolução
da resistência no tempo, à relação entre as resistências à compressão e à tracção e às propriedades
reológicas (retracção e fluência).

6 CARACTERÍSTICAS DOS POSTES

6.1 Dimensões principais

As dimensões principais dos postes normalizados para redes MT - altura total do poste e lados da
secção rectangular do topo - estão indicadas nos quadros 10 e 11, respectivamente.

No quadro 11 indica-se, ainda, o código de dimensões do topo.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 30/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro 10
Dimensões principais dos postes normalizados

Solicitação Altura total, H Código de


principal, F (m) dimensões
(daN) 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32 do topo
400 x x x
P00
600 x x x x
800 x x x x x P01
1000 x x x x
P02
1200 x x x x x x x x
1400 x x x x x x x P03
1600 x x x x x x x x x P04
2250 x x x x x x x x x x M04
2750 x x x x x x x x x x M06
4000 x x x x x x x x x x M08
5000 x x x x x x M10
7500 x x x x x x G10 (=M10)
9000 x x x x x x G12

Quadro 11
Dimensões do topo e respectivo código

Dimensões da secção do topo Código de


Solicitação principal
dimensões
(daN) Ao Bo do topo
(mm) (mm)
400, 600 140 110 P00
800 168 130 P01
1000, 1200 196 150 P02
1400 224 170 P03
1600 252 190 P04
2250 298 190 M04
2750 354 230 M06
4000 410 270 M08
5000 466 310 M10
7500 466 310 G10 (=M10)
9000 522 350 G12

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 31/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

6.2 Jorramentos das faces

Os jorramentos das faces maiores (JA) e menores (JB) dos postes devem ter os seguintes valores:
— JA = 14 mm/m e JB = 10 mm/m.

Até data a definir pela EDP, e apenas para postes já qualificados, são admitidos postes com os
jorramentos indicados no quadro 12.

Quadro 12
Jorramentos das faces

Altura total, H
Jorramentos (m)
14 ≤ H ≤ 22 22 < H ≤ 24 24 < H ≤ 32
JA 10 a 14 mm/m 13 a 14 mm/m 14 mm/m
JB 6 a 10 mm/m 9 a 10 mm/m 10 mm/m

Nota: designando por:


H - altura total do poste
Ao - lado maior da secção transversal do topo;
Bo - lado menor da secção transversal do topo;
Ab - lado maior da secção transversal da base;
Bb - lado menor da secção transversal da base,
tem-se: JA = 0,5 (Ab - Ao) / H e JB = 0,5 (Bb - Bo) / H

6.3 Posição da secção teórica de encastramento


A posição da secção teórica de encastramento é definida pelo comprimento de encastramento, H1,
estabelecido no quadro 13.
Quadro 13
Comprimento de encastramento

Altura total do poste, H Comprimento de encastramento, H1


(m) (m)
14 0,1H + 0,5 = 1,9
16, 18 e 20 2
22 e 24 2,5
26 a 32 2,8

6.4 Classe de resistência do betão


A classe de resistência à compressão do betão utilizado na fabricação dos postes, definida de acordo
com a norma NP ENV 206, não deve ser inferior a C30/37 no caso de postes de betão armado, e a
C35/45 no caso de postes de betão pré-esforçado, como se indica no quadro 14.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 32/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro 14
Classes de resistência do betão
(1)
Valor característico
Classe de mínimo da tensão de rotura por compressão, fck
Tipo de poste resistência (MPa)
mínima (2) (3)
Provetes cilíndricos Provetes cúbicos
Postes de betão C30/37 30 37
armado
Postes de betão C35/45 35 45
pré-esforçado
(1) Valor cuja probabilidade de não ser atingido é de 5 %.
(2) Cilindros com 15 cm de diâmetro e 30 cm de altura.
(3) Cubos com 15 cm de aresta

Em ambos os casos podem ser utilizadas classes intermédias às referidas na norma NP ENV 206,
desde que superiores a C30/37 e C35/45, respectivamente.

A determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação e do valor característico da tensão de


rotura do betão a partir dos resultados dos ensaios deve ser feita de acordo com a secção 15. Os
provetes utilizados para este efeito devem ser betonados pelos mesmos processos usados na
betonagem dos postes e devem endurecer nas mesmas condições de ambiente.

6.5 Recobrimentos da armadura


Os recobrimentos da armadura devem respeitar os valores fixados no quadro 15.

Quadro 15
Recobrimentos da armadura

Classe de resistência do betão


Armadura
C30/37 C35/45 ou superior
Armaduras elementares Recobrimento ≥ D, com um Recobrimento ≥ D, com um mínimo
longitudinais mínimo de 20 mm, sendo D de 15 mm, sendo D o diâmetro da
o diâmetro da armadura armadura longitudinal
elementar longitudinal
Contudo, se as armaduras
elementares ordinárias têm um
diâmetro superior a 10 mm, o
recobrimento das armaduras não
deve ser inferior a 20 mm
Armaduras elementares Recobrimento ≥ 15 mm Recobrimento ≥ 10 mm
transversais

No topo do poste, o recobrimento das armaduras elementares longitudinais, na direcção destas


armaduras, não deve ser inferior a 20 mm.

As armaduras elementares de pré-esforço aparentes na base do poste devem ser cortadas rentes ao
betão, o mais possível, para se evitarem acidentes (beliscaduras,...) nas operações de movimentação
dos postes.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 33/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

A armadura do poste deve ser convenientemente identificada por uma etiqueta. Esta etiqueta deve
permanecer visível mesmo depois de concluída a fabricação do poste. Quando se tratar de etiquetas
reutilizáveis, o fabricante poderá retirar esta etiqueta logo que concluída a recepção dos respectivos
postes (ver secção 17.3).

6.6 Placa de perigo de morte


Os postes devem possuir um sinal de tensão eléctrica perigosa, de acordo com a figura 2.

O sinal de tensão eléctrica perigosa deve ser uma placa em mosaico hidráulico embebida no betão
durante a fabricação do poste e aflorando a uma das suas faces menores. A manutenção das
indicações e das cores da chapa de perigo de morte devem ser garantidas pelo fabricante.

A base do triângulo do sinal de tensão eléctrica perigosa deve ficar situada a 4,5 m da base do poste
(ver figura 3).

6.7 Furação
A furação da cabeça dos postes deve ser conforme o plano da figura 4. Os furos devem estar centrados
com as faces e alinhados entre si e os seus eixos devem ser perpendiculares ao eixo longitudinal do
poste. Os furos não devem apresentar-se obstruídos ou terem exposta qualquer parte da armadura.

6.8 Diagramas de utilização


A cada poste devem corresponder os seis diagramas de utilização (A, B, C, D, E e F) indicados no
quadro 16.

A cada um dos diagramas devem estar associados os factores de segurança indicados no mesmo
quadro, tendo por referência os valores característicos dos materiais definidos nos respectivos
projectos.
Quadro 16
Diagramas de utilização

Dia- Pressão dinâmica Coeficiente de Pontos


grama Equação do vento e direcção segurança em notáveis Abcissa X Ordenada Y
do mesmo relação à do (*) (*)
rotura final diagrama
Fy Fx Vento de 750 Pa 1 0 (zero) F750
A ----- + ---- = 1 actuando na direcção 2
F750 S750 de maior inércia 2 S750 0 (zero)
Fy Fx Vento de 750 Pa 3 0 (zero) F’750
B ----- + ---- = 1 actuando na direcção 2
F’750 S’750 de menor inércia 4 S´750 0 (zero)
Fy Fx Vento de 900 Pa 5 0 (zero) F900
C ----- + ---- = 1 actuando na direcção 2
F900 S900 de maior inércia 6 S900 0 (zero)
Fy Fx Vento de 900 Pa 7 0 (zero) F’900
D ----- + ---- = 1 actuando na direcção 2
F’900 S’900 de menor inércia 8 S’900 0 (zero)
Fy Fx Sem vento 9 0 (zero) FON
E ----- + ---- = 1 2
FON SON 10 SON 0 (zero)
Fy Fx Sem vento 11 0 (zero) FOF
F ----- + ---- = 1 1,6
FOF SOF 12 SOF 0 (zero)
(*) Ver quadro 17

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 34/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro 17
Pontos notáveis dos diagramas de utilização (JA =14 mm/m; JB =10 mm/m)

Coordenadas
Solicitação Altura
principal total Y X Y X Y X Y X Y X Y X
(daN) (m) F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
14 400 220 195 107 377 207 131 72 260 592 325 260
16 400 220 146 80 371 204 67 37 260 592 325 260
400 18 400 220 90 49 365 201 -6 -4 260 592 325 260
16 600 320 334 178 571 304 252 134 673 303 842 379
18 600 320 275 147 565 301 176 94 673 303 842 379
20 600 320 211 112 559 298 93 49 673 303 842 379
600 22 600 320 160 85 553 295 26 13 673 303 842 379
14 800 420 554 291 774 406 480 252 883 398 1104 497
16 800 420 499 262 768 403 407 214 883 398 1104 497
18 800 420 434 228 762 400 324 170 883 398 1104 497
20 800 420 365 191 755 396 233 122 883 398 1104 497
800 22 800 420 309 162 749 393 161 84 883 398 1104 497
16 1000 520 665 346 966 502 564 293 1093 492 1367 615
18 1000 520 596 310 959 498 474 246 1093 492 1367 615
20 1000 520 521 271 951 495 377 196 1093 492 1367 615
1000 22 1000 520 461 240 946 491 300 156 1093 492 1367 615
14 1200 560 878 410 1172 547 786 367 1293 582 1617 728
16 1200 560 807 376 1166 544 695 324 1293 582 1617 728
18 1200 560 726 339 1159 541 591 276 1293 582 1617 728
20 1200 560 639 298 1151 537 479 223 1293 582 1617 728
22 1200 560 569 265 1146 534 389 181 1293 582 1617 728
1200
24 1200 560 471 219 1137 530 262 122 1293 582 1617 728
26 1200 560 365 170 1128 526 128 59 1293 582 1617 728
28 1200 560 271 126 1121 523 7 3 1293 582 1617 728
16 1400 650 970 450 1363 633 847 393 1503 676 1879 846
22 1400 650 717 333 1342 623 522 242 1503 676 1879 846
1400 24 1400 650 613 284 1333 619 389 180 1503 676 1879 846
26 1400 650 502 233 1324 614 247 114 1503 676 1879 846
28 1400 650 403 187 1316 611 120 55 1503 676 1879 846
30 1400 650 280 130 1305 606 -38 -18 1503 676 1879 846
32 1400 650 151 70 1295 601 -203 -95 1503 676 1879 846
14 1600 740 1214 561 1567 724 1104 511 1713 771 2142 964
16 1600 740 1133 524 1560 721 1000 462 1713 771 2142 964
18 1600 740 1041 481 1552 718 883 408 1713 771 2142 964
22 1600 740 865 400 1538 711 656 303 1713 771 2142 964
1600 24 1600 740 755 349 1529 707 516 238 1713 771 2142 964
26 1600 740 639 295 1519 702 367 169 1713 771 2142 964
28 1600 740 536 247 1511 698 234 108 1713 771 2142 964
30 1600 740 407 188 1500 694 70 32 1713 771 2142 964
32 1600 740 273 126 1489 688 -103 -48 1713 771 2142 964

- Continua -

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 35/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

- Continuação do quadro 17 -

Coordenadas
Solicitação Altura
principal total Y X Y X Y X Y X Y X Y X
(daN) (m) F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
14 2250 1000 1770 786 2217 985 1641 729 2363 945 2954 1182
16 2250 1000 1673 743 2210 982 1518 675 2363 945 2954 1182
18 2250 1000 1564 695 2202 979 1380 613 2363 945 2954 1182
20 2250 1000 1449 644 2194 975 1233 548 2363 945 2954 1182
22 2250 1000 1358 603 2188 972 1118 496 2363 945 2954 1182
2250 24 2250 1000 1230 546 2179 968 956 424 2363 945 2954 1182
26 2250 1000 1096 487 2169 964 785 348 2363 945 2954 1182
28 2250 1000 976 434 2161 960 633 281 2363 945 2954 1182
30 2250 1000 829 368 2150 955 446 198 2363 945 2954 1182
32 2250 1000 675 300 2139 950 250 111 2363 945 2954 1182
14 2750 1300 2250 1063 2712 1282 2113 999 2883 1153 3604 1442
16 2750 1300 2152 1017 2705 1278 1988 939 2883 1153 3604 1442
18 2750 1300 2043 965 2696 1274 1848 873 2883 1153 3604 1442
20 2750 1300 1927 911 2687 1270 1700 804 2883 1153 3604 1442
22 2750 1300 1836 868 2680 1267 1584 749 2883 1153 3604 1442
2750 24 2750 1300 1710 808 2670 1262 1423 672 2883 1153 3604 1442
26 2750 1300 1577 745 2660 1257 1253 592 2883 1153 3604 1442
28 2750 1300 1459 689 2651 1253 1102 521 2883 1153 3604 1442
30 2750 1300 1314 621 2639 1247 917 433 2883 1153 3604 1442
32 2750 1300 1164 550 2628 1242 724 342 2883 1153 3604 1442
14 4000 1800 3403 1531 3957 1780 3242 1458 4211 1894 5263 2367
16 4000 1800 3289 1480 3949 1777 3096 1393 4211 1894 5263 2367
18 4000 1800 3162 1422 3940 1773 2934 1320 4211 1894 5263 2367
4000
22 4000 1800 2923 1315 3922 1765 2631 1183 4211 1894 5263 2367
24 4000 1800 2777 1250 3912 1760 2445 1100 4211 1894 5263 2367
26 4000 1800 2625 1181 3901 1755 2251 1013 4211 1894 5263 2367
14 5000 2350 4379 2058 4952 2327 4208 1977 5235 2460 6543 3075
16 5000 2350 4262 2003 4943 2323 4058 1907 5235 2460 6543 3075
18 5000 2350 4133 1942 4933 2318 3893 1830 5235 2460 6543 3075
5000 20 5000 2350 3997 1878 4923 2314 3720 1748 5235 2460 6543 3075
22 5000 2350 3891 1829 4915 2310 3585 1685 5235 2460 6543 3075
24 5000 2350 3745 1760 4903 2304 3398 1597 5235 2460 6543 3075
26 5000 2350 3592 1688 4891 2299 3202 1505 5235 2460 6543 3075
16 7500 3400 6724 3048 7443 3374 6513 2952 7735 3506 9668 4382
18 7500 3400 6589 2987 7433 3370 6340 2874 7735 3506 9668 4382
20 7500 3400 6446 2922 7423 3365 6159 2792 7735 3506 9668 4382
7500 22 7500 3400 6335 2872 7415 3361 6017 2728 7735 3506 9668 4382
24 7500 3400 6181 2802 7403 3356 5821 2639 7735 3506 9668 4382
26 7500 3400 6020 2729 7391 3351 5616 2546 7735 3506 9668 4382

- Continua -

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 36/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

- Continuação do quadro 17 -

Coordenadas
Solicitação Altura
principal total Y X Y X Y X Y X Y X Y X
(daN) (m) F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
16 9000 4000 8130 3613 8938 3972 7895 3508 9259 4115 11573 5143
18 9000 4000 7980 3547 8927 3967 7704 3424 9259 4115 11573 5143
20 9000 4000 7824 3477 8916 3962 7505 3335 9259 4115 11573 5143
22 9000 4000 7702 3423 8907 3958 7350 3266 9259 4115 11573 5143
9000
24 9000 4000 7533 3348 8895 3953 7135 3171 9259 4115 11573 5143
26 9000 4000 7358 3270 8882 3947 6912 3072 9259 4115 11573 5143
Nota: para postes já qualificados (alguns deles com jorramentos diferentes dos indicados neste quadro: JA = 14 mm
e JB = 10 mm), com solicitações nominais e alturas contidas nas gamas definidas no presente documento, a
EDP Distribuição aceitará, até data a definir oportunamente, postes com diagramas de utilização respeitando as
coordenadas definidas no quadro 17 da 1 edição do DMA C67-215/N: JUL 2001 (ver anexo D do presente
documento).

Diagrama A - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção


transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 750 Pa actua sobre o poste na
direcção de maior inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 1 e 2 sobre
os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

Diagrama B - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção


transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 750 Pa actua sobre o poste na
direcção de menor inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 3 e 4 sobre
os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

Diagrama C - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção


transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 900 Pa actua sobre o poste na
direcção de maior inércia daquela secção.

Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 5 e 6 sobre
os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

Diagrama D - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção


transversal distante 0,25 m do topo, quando o vento máximo habitual de 900 Pa actua sobre o poste na
direcção de menor inércia daquela secção.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 7 e 8 sobre
os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

Diagrama E - Diagrama de solicitações normais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção


transversal distante 0,25 m do topo, sem vento a actuar sobre o poste.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 9 e 10
sobre os eixos coordenados (quadros 16 e 17).
Diagrama F - Diagrama de solicitações excepcionais, aplicáveis normalmente ao poste, na secção
transversal distante 0,25 m do topo, sem vento a actuar sobre o poste.
Este diagrama é definido pelos eixos coordenados e pelo segmento de recta com os pontos 11 e 12
sobre os eixos coordenados (quadros 16 e 17).

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 37/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

6.9 Limites de fendilhação


Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp:
— os postes com uma ou mais armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas
transversais;
— os postes sem armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas com largura
superior a 0,2 mm.

Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss:


— os postes com uma ou mais armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas
transversais;
— os postes sem armaduras elementares de pré-esforço não devem apresentar fendas com largura
superior a 0,2 mm.

6.10 Índice de fragilidade


O índice de fragilidade dos postes com armaduras de pré-esforço não deve ser superior a 0,75.
Nota: o índice de fragilidade é aqui definido pela relação entre a força de fendilhação e a força de rotura final,
ambas supostamente aplicadas normalmente ao eixo longitudinal do poste, na secção transversal distante
0,25 m do topo, podendo aquelas forças actuar em qualquer direcção normal ao eixo longitudinal do poste.
Procura-se com esta disposição garantir que os postes com armaduras de pré-esforço não sejam
susceptíveis de rotura do tipo frágil.

6.11 Flechas
Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção principal, Sp, os valores das flechas dos postes no topo
não devem ser superiores aos valores fixados no quadro 18.
Quadro 18
Flechas máximas no topo na direcção de maior inércia

Altura total Flecha máxima no topo sob a solicitação Sp


(m) (mm)
14 385
16 440
18 495
20 550
22 605
24 660
26 Em estudo
28 Em estudo
30 Em estudo
32 Em estudo
Os valores das flechas em estudo, a incluir neste quadro, estão dependentes
de informação a disponibilizar pelos fabricantes e dos resultados dos ensaios
de tipo a realizar.

Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, Ss, os valores das flechas dos postes no
topo não devem ser superiores aos valores máximos indicados na respectiva coluna do quadro 19.

Sob a solicitação nominal de ensaio na direcção secundária, SS, majorada por 1,7, os valores das
flechas dos postes no topo não devem ser inferiores aos valores indicados na respectiva coluna do
quadro 19.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 38/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro 19
Flechas máximas e mínimas na direcção de menor inércia

Altura total Flecha máxima no topo sob a Flecha mínima no topo sob a
(m) solicitação Ss solicitação 1,7 Ss
(mm) (mm)
14 700 595
16 800 680
18 900 765
20 1000 850
22 1100 935
24 1200 1020
26 Em estudo Em estudo
28 Em estudo Em estudo
30 Em estudo Em estudo
32 Em estudo Em estudo
Os valores das flechas em estudo, a incluir neste quadro, estão dependentes de informação
a disponibilizar pelos fabricantes e dos resultados dos ensaios de tipo a realizar.

6.12 Localização da rotura em flexão


No ensaio de flexão (ver secção 13.1.2), na direcção de menor inércia, a secção (ou secções) de rotura
deve(m) situar-se:
— a pelo menos 8 m da base, nos postes de 14 m de altura total;
— a pelo menos 10 m da base, nos postes de 16 m e de 18 m de altura total;
— a pelo menos 12 m da base, nos postes de 20 m e de 22 m de altura total;
— a pelo menos 14 m da base, nos postes de altura total igual ou superior a 24 m.

6.13 Resistência à torção


Os postes não devem romper sob a acção de um momento torsor inferior ao indicado no quadro 20.
Quadro 20
Momento torsor de rotura final mínimo
Solicitação principal, F Momento torsor de rotura final, Mt
(daN) (daN.m)
400 200
600 300
800 400
1000 500
1200 600
1400 700
1600 800
2250 1125
2750 1375
4000 2000
5000 Em estudo
7500 Em estudo
9000 Em estudo
Os valores dos momentos torsores em estudo, a incluir neste quadro,
estão dependentes de informação a disponibilizar pelos fabricantes e
dos resultados dos ensaios de tipo a realizar.
O momento torsor referido deve ser aplicado na secção situada a 0,25 m do topo e ter direcção paralela
ao eixo longitudinal do poste.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 39/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

6.14 Ligação à terra

6.14.1 Solução base


Os postes devem ter condutores e terminais próprios de ligação à terra e de medição.

Na solução base (ver figura 5a) os condutores devem ser de cobre electrolítico e estar ligados de forma
eficaz e durável a terminais de latão.

As secções nominais destes condutores não devem ser inferiores a 16 mm2.

Os condutores e os terminais devem ficar embebidos no betão, mas estes últimos apenas parcialmente
(ver comprimento da parte não embebida no quadro 21). As partes não embebidas dos terminais TLT2
e TLT3 devem ser acessíveis através de orifícios de 120 mm de diâmetro. O centro do orifício de
alojamento do terminal TLT2 deve distar da base do apoio entre 0,6 m (min) e 1 m (max). O centro do
orifício de alojamento do terminal TLT3 deve distar da base do apoio entre 3,5 m (min) e 4 m (max), nos
apoios de altura igual ou inferior a 20 m, e entre 4 m (min) e 4,5 m (max), nos apoios de altura superior
a 20 m. Estes orifícios devem situar-se na alma do poste, com os respectivos centros sobre o seu eixo
de simetria. O terminal TLT1 deve situar-se no topo do poste (ver figuras 5a e 5b).

Os terminais TLT1 e TLT2 destinam-se à ligação à terra. O terminal TLT3 destina-se a medição da
resistência de terra do apoio. Admite-se no entanto que este terminal possa também ser utilizado na
ligação à terra, nomeadamente quando se pretenda melhorar a resistência eléctrica da terra de um
apoio posteriormente à sua implantação (apoio de linha já em serviço).

As ligações soldadas dos condutores de cobre aos terminais de latão não devem constituir pontos
fracos do circuito de terra, nomeadamente do ponto de vista da intensidade de corrente admissível em
regime de curta duração.

Na solução base, as dimensões dos terminais de terra TLT1, TLT2 e TLT3 devem respeitar os valores
limites fixados no quadro 21 para os terminais de latão.

Quadro 21
Dimensões dos terminais de terra dos postes MT

TLT1 TLT2 TLT3


Material Dimensões dos terminais
(mm) min max min max min max
Latão Comprimento do terminal ( incluindo parte embebida no betão), A 135 (a) 135 (a) 135 (a)
Largura do terminal, B 35 50 35 50 35 50
Espessura do terminal, C 2 4 2 4 2 4
Diâmetro do furo do terminal, D 8,5 9,5 10,5 11,5 10,5 11,5
Distância do centro do furo à extremidade não embebida, E 22 30 22 30 22 30
Distância do centro do furo à secção de encastramento do 45 60 50 60 50 60
terminal, F
Comprimento de encastramento do terminal, G 60 60 60 60 60 60
Comprimento do terminal ( incluindo parte embebida no betão), A 135 (a) 135 (a) 135 (a)
Largura do terminal, B 25 40 25 40 25 40
Aço Espessura do terminal, C 5 8 5 8 5 8
Diâmetro do furo do terminal, D 8,5 9,5 10,5 11,5 10,5 11,5
Distância do centro do furo à extremidade não embebida, E 22 30 22 30 22 30
Distância do centro do furo à secção de encastramento do 45 60 50 60 50 60
terminal, F
Comprimento de encastramento do terminal, G 60 (a) 60 (a) 60 (a)

(a) Para esta cota não é fixado um máximo.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 40/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

6.14.2 Solução alternativa (exclusivamente para postes de betão armado)


Nos postes de betão armado, em alternativa à solução base, pode ser utilizada a própria armadura do
poste e terminais de latão ou de aço para constituir a ligação à terra (ver figura 5b), desde que:
— a armadura do poste tenha pelo menos duas armaduras elementares ordinárias com o mesmo
comprimento do poste e os diâmetros nominais destas não sejam inferiores a 12 mm;
— cada uma destas armaduras elementares seja constituída por um único varão, nos postes com
alturas até 18 m, ou por um ou dois varões emendados por soldadura nos postes com alturas
superiores a 18 m;
— as duas armaduras elementares não pertençam ao mesmo banzo e em todas as secções
transversais do poste estejam situadas em posições diametralmente opostas (180º ± 15º);
— no caso de os terminais de terra (TLT1, TLT2 e TLT3) serem de latão, estes fiquem ligados
mecânica e electricamente às duas armaduras elementares por dois condutores de cobre, cada um
destes com secção nominal não inferior a 16 mm2; no caso de serem utilizados terminais de aço
(protegido por um revestimento de zinco obtido por imersão a quente, com uma espessura não
inferior a 80 µm), estes fiquem ligados mecânica e electricamente às armaduras elementares por
dois condutores de aço (varões) de diâmetro nominal não inferior a 8 mm;
— sejam satisfeitos os valores da resistência eléctrica entre terminais fixados no quadro 22;
— todas as ligações soldadas (dos condutores de cobre ou de aço às armaduras elementares e aos
terminais) não constituam pontos fracos do circuito, nomeadamente do ponto de vista da
intensidade de corrente admissível em regime de curta duração;
— as eventuais emendas por soldadura das armaduras elementares (nos postes com alturas
superiores a 18m) garantam uma perfeita continuidade eléctrica, pelo menos equivalente à de um
único varão;
— as características mecânicas e eléctricas das armaduras elementares e dos condutores de ligação
(cobre ou aço) não sejam afectadas significativamente pelas soldaduras de ligação ou de emenda
(valor da carga de rotura depois da soldadura ≥ 90% do valor da carga antes da soldadura; valor da
resistência eléctrica depois da soldadura ≤ 110% do valor da resistência eléctrica antes da
soldadura);
— as dimensões dos terminais de terra dos postes MT devem respeitar na solução alternativa os
valores limites fixados no quadro 21, para os terminais de latão e para os terminais de aço.

6.14.3 Resistência eléctrica entre terminais de terra


Independentemente do sistema de ligação utilizado - condutor de cobre ou armaduras elementares
ordinárias - as resistências eléctricas entre terminais, determinadas analítica e experimentalmente, não
devem ter valores superiores aos indicados no quadro 22.

No cálculo analítico da resistência eléctrica deve ser desprezada a contribuição do betão. Nos ensaios
de tipo e de recepção não deve ser efectuada qualquer correcção para atender a estados de maior ou
menor secura que o betão do poste possa apresentar no momento da medição.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 41/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro 22
Resistência eléctrica máxima permitida entre terminais de terra, a 20 °C

Altura total do Postes MT Postes MT


poste, H (mΩ) (mΩ)
(m) TLT1-TLT2 TLT2-TLT3
14 17 4
16 19 4
18 21 4
20 23 4
22 25 4
24 27 4
26 29 4
28 31 4
30 33 4
32 35 4

6.15 Tolerâncias de fabricação


As tolerâncias de fabricação a respeitar devem ser as indicadas no projecto, e estas, por sua vez, não
devem ser menos exigentes do que as estabelecidas a seguir:
— sobre as dimensões na direcção longitudinal: ± 1 %, com um máximo de 100 mm;
— sobre as dimensões transversais: ± 5 %, com um máximo de 10 mm;
— sobre a espessura de recobrimento das armaduras longitudinais: + 10 mm, 0 mm;
— sobre o recobrimento das armaduras transversais: os valores indicados na ficha particular de tipo
são valores mínimos;
— sobre a massa do poste: + 10 %, - 5 %;
— encurvadura do poste, δ ≤ 0,3 % (ver figura 6). Este desvio corresponde à maior distância medida
entre o paramento exterior do fuste e a recta materializada por um fio esticado entre o topo e a
base do poste nas extremidades do paramento correspondente ou entre quaisquer duas secções
transversais distantes entre si de pelo menos 1 m;
— furação: de acordo com o plano da figura 4. Permitem-se desvios de ± 1 mm para o diâmetro dos
furos da cabeça e de ± 2 mm quer para a distância entre eixos de dois furos consecutivos, quer
para desvios dos eixos dos furos em relação ao planos axiais do poste;
— ligação à terra: de acordo com os planos das figuras 5a e 5b.

7 MARCAÇÃO
No momento da fabricação, os postes devem ser marcados, em relevo (3 mm a 5 mm de profundidade),
de forma legível e indelével, com as indicações seguintes:
— referência EDP Distribuição;
— ano de fabricação;
— um número de ordem começado em 1, no dia 1 de Janeiro de cada ano, podendo este número ser
o mesmo para centros de fabricação diferentes, do mesmo fabricante;
— nome ou marca do fabricante (xxx);
— para os fabricantes que tenham vários centros, o número indicativo do centro.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 42/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Estas indicações devem ser agrupadas imediatamente abaixo da placa de perigo de morte, pela ordem
atrás referida e que se explicita a seguir:

18M4000
2004
237
xxx
2

O conjunto das marcações deve ocupar uma altura de aproximadamente 500 mm (ver figura 3).

Os postes devem apresentar numa das suas faces laterais um traço horizontal a três metros da base
(ver figura 3) para a verificação da profundidade de encastramento e uma marca circular na secção do
centro de gravidade, ambas em relevo. Na face oposta devem ter uma marca circular na secção do
centro de gravidade, em relevo ou a tinta indelével.

Na secção da base do poste, a tinta indelével, devem figurar:


— a referência EDP Distribuição do poste;
— o dia e o mês de fabricação do poste.

8 MOVIMENTAÇÃO NA FÁBRICA
Na movimentação dos postes deve atender-se à variação da resistência do betão com a idade.

A armazenagem dos postes na fábrica deve ser feita horizontalmente sobre barrotes de madeira com
pelo menos 5 cm x 5 cm de secção colocados de fora a fora de cada lado do poste (um barrote de cinco
em cinco metros, pelo menos).

O primeiro poste sobre o solo deve ser colocado sobre vigas de madeira ou de betão. Neste último
caso, a face superior das vigas de betão deve ser revestida com pranchas de madeira.

Os barrotes que suportam cada poste devem ser colocados exactamente por cima (na mesma vertical)
dos barrotes ou vigas que suportam o poste inferior.

9 EXPEDIÇÃO E ENTREGA
Salvo indicação da EDP em contrário, os postes não devem ser expedidos antes de completarem pelo
menos 20 dias de idade.

A carga deve ser feita de maneira a que os postes não se posicionem de forma a poderem ficar sujeitos
a vibrações ou acções do peso próprio susceptíveis de os danificar.

A descarga na berma da estrada ou em qualquer outro local deve fazer-se sobre barrotes, como na
fábrica.

10 DIMENSIONAMENTO
O dimensionamento dos postes deve ser efectuado por métodos analíticos e experimentais.

Os métodos experimentais utilizados devem incluir ensaios de protótipos.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 43/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Na análise dos resultados obtidos nos ensaios de protótipos deve atender-se, nomeadamente:
— à precisão das medições efectuadas (dimensões das secções, forças, flechas, largura de fendas,
…);
— às características reais das armaduras elementares do protótipo, obtidas por ensaios sobre
provetes retirados das mesmas barras utilizadas na execução das armaduras elementares;
— às características reais do betão do protótipo, obtidas por ensaios sobre provetes moldados com
betão da mesma amassadura;
— às dimensões reais transversais e longitudinais do protótipo;
— às posições reais longitudinais e transversais das armaduras elementares do protótipo, em
particular nas secções de rotura e/ou de previsível rotura;
— à influência da idade na resistência mecânica do betão;
— às perdas instantâneas devidas à deformação do betão (postes de betão pré-esforçado);
— às perdas instantâneas nos dispositivos de amarração (postes de betão pré-esforçado);
— às perdas de tensão devidas à relaxação das armaduras desde o seu traccionamento até à sua
libertação, efectuado após a presa do betão, e a perda de tensão devida à retracção do betão já
processada quando se efectua a referida libertação (postes com armaduras pré-tensionadas);
— às perdas de pré-esforço diferidas devidas à retracção e à fluência do betão e à relaxação das
armaduras de pré-esforço (postes de betão pré-esforçado).

O conhecimento da variação da tensão de rotura do betão com a idade - à compressão e à


flexão-tracção - deve ser obtido por via experimental.

Os resultados obtidos nos ensaios dos protótipos, devidamente interpretados, devem ser coerentes com
os resultados previstos pelos métodos analíticos utilizados no dimensionamento.

No dimensionamento dos postes à flexão, devem ser considerados os valores característicos dos
materiais em conjugação com os coeficientes de segurança e índice de fragilidade indicados no quadro
23.
Quadro 23
Coeficientes de segurança
(Solicitações normais)

Flexão nos planos principais de inércia Postes de Postes de betão


betão armado pré-esforçado
Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm ≥1 -
Coeficiente de fendilhação - ≥1
Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência ≥ 1,7 ≥ 1,7
Coeficiente de segurança em relação à rotura final ≥2 ≥2
Índice de fragilidade - ≤ 0,75

11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
No âmbito de uma acção de qualificação (ou de requalificação) de postes, o fabricante deve elaborar,
entre outros, os seguintes documentos técnicos:
— ficha geral de fabricação (ver anexo A);
— fichas particulares dos tipos de postes que pretenda qualificar (ver anexo A);
— memória descritiva dos métodos analíticos utilizados no dimensionamento dos postes que pretenda
qualificar, apoiada em bibliografia da especialidade e nos ensaios realizados (ver secção 10);
— notas de cálculo para os ensaios de tipo (ver secção 13);
— notas de cálculo de verificação do dimensionamento dos tipos de postes que pretenda qualificar.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 44/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

As notas de cálculo devem permitir conhecer nomeadamente:


— os planos dos postes (dimensões, furação, tolerâncias, armaduras, ...);
— as flechas máximas e residuais;
— as solicitações de fendilhação de 0,1 mm e 0,2 mm;
— as solicitações de rotura por cedência e de rotura final em flexão;
— os coeficientes de segurança em relação à rotura por cedência e em relação à rotura final em
flexão;
— o factor de fendilhação e o índice de fragilidade (postes de betão pré-esforçado);
— as secções de rotura em flexão;
— os momentos de rotura final em torção;
— os coeficientes de segurança em relação à rotura final em torção.

12 VALIDAÇÃO DOS MÉTODOS ANALÍTICOS


Os métodos analíticos utilizados no dimensionamento devem ser validados pela EDP com base nos
seguintes documentos e critérios:

a) Documentos

Relatório dos ensaios de tipo realizados na presença do representante da EDP sobre postes completos
(ver secção 13).

Notas de cálculo para os ensaios de tipo, elaboradas com base nos métodos analíticos objecto de
validação e nos resultados dos ensaios dos provetes indicados nos quadros 25 e 26 da secção 13.

Fichas de previsão de resultados para os ensaios de tipo (ver anexo A) elaboradas a partir das notas de
cálculo indicadas no ponto anterior.

b) Critérios

b.1) Postes submetidos a ensaio de flexão até à rotura

b.1.1) Na direcção de maior inércia


— a flecha máxima observada sob a força aplicada 1 Sp (medida no 4º ciclo, no caso de postes de
betão pré-esforçado, e no 7º ciclo, na descarga e sob a força 1 Sp, no caso de postes de betão
armado) deve respeitar o valor limite fixado no quadro 18 e não diferir mais de 10 % do valor
indicado na nota de cálculo para o ensaio;
— a flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Sp não deve ser superior a 5/1000 da
altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado, as fendas devem refechar;
— a distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o especificado na secção
6.12;
— os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores fixados no quadro 23
(ver secção 10).

b.1.2) Na direcção de menor inércia


— a flecha máxima observada sob a força aplicada 1 Sp (medida no 4º ciclo no caso de postes de
betão pré-esforçado, e no 7º ciclo, na descarga e sob a força 1 Ss, no caso de postes de betão
armado) deve respeitar o valor limite fixado no quadro 19 e não diferir mais de 10 % do valor
indicado na nota de cálculo para o ensaio;
— a flecha máxima observada sob a força aplicada 1,7 Ss (medida no 7º ciclo) deve respeitar o valor
limite fixado no quadro 19 e não diferir mais de 10 % do valor indicado na nota de cálculo para o
ensaio;

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 45/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

— a flecha residual observada após a descarga da força 1,7 Ss não deve ser superior a 7/1000 da
altura total do poste e, se este for de betão pré-esforçado, as fendas devem refechar;
— a distância entre a secção de rotura e a base do poste deve respeitar o especificado na secção
6.12;
— os coeficientes de segurança obtidos no ensaio devem respeitar os valores fixados no quadro 23
(ver secção 10).

b.2) Postes submetidos ao ensaio de torção até à rotura


— o valor do momento torsor de rotura final obtido no ensaio deve respeitar o valor limite fixado no
quadro 20.

13 ENSAIOS DE TIPO
O número mínimo de postes a submeter a ensaios de tipo para validar os métodos analíticos utilizados
no dimensionamento deve ser conforme o quadro 24.

Quadro 24
Número mínimo de postes a ensaiar para efeitos de validação dos métodos analíticos

Número mínimo de postes a ensaiar na Número mínimo de postes a ensaiar em acções


Ensaios de tipo primeira acção de qualificação de qualificação posteriores à primeira
Ensaio de flexão 5 postes (*) A fixar pela EDP Distribuição, em função dos
até à rotura tipos de postes já qualificados em acções de
qualificação anteriores
Ensaio de torção 1 poste por cada dimensão de cabeça (*) 1 poste por cada nova dimensão de cabeça(*)
até à rotura
( )
* Os tipos de postes a ensaiar são da escolha da EDP, no conjunto dos tipos de postes que o fabricante pretenda
qualificar nessa acção.

Na altura da fabricação destes postes devem ser preparados os provetes indicados nos quadros 25 e
26.

Os provetes de betão devem ser moldados com o betão utilizado na execução destes postes e
endurecidos nas mesmas condições de ambiente.

Os provetes de aço devem ser obtidos de pelo menos todas as barras(*) utilizadas no fabrico das
armaduras elementares que nos ensaios fiquem traccionadas.

Nota(*): quando, por falta de comprimento das barras utilizadas, não seja possível com uma única barra fabricar
a armadura elementar e obter o provete, deve proceder-se à emenda de duas barras de características
semelhantes. A emenda obtida, por soldadura ou simples sobreposição, deve ficar situada abaixo da
secção de encastramento do poste e o provete retirado deve corresponder à parte da armadura
elementar situada acima da secção de encastramento do poste.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 46/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Quadro 25
Provetes de betão

Postes Postes
Número de Idade dos provetes no destinados a destinados a
provetes momento em que são Características a observar ensaios de ensaios de
por poste ensaiados flexão até à torção até à
rotura rotura
3 Idade igual à do poste no - Massa específica x x
momento em que a este é - Tensão de rotura à compressão
aplicado o pré-esforço (apenas (ensaio em prensa)
para postes de betão - Tensão de rotura à compressão
pré-esforçado) (ensaio esclerométrico)
3 Idade igual à do poste no - Massa específica x x
momento em que a este è - Tensão de rotura à flexão-tracção
aplicado o pré-esforço (apenas (ensaio em prensa)
para postes de betão - Tensão de rotura à compressão
pré-esforçado) (ensaio esclerométrico)
3 Aos sete dias de idade - Massa específica x x
- Tensão de rotura à flexão-tracção
(ensaio em prensa)
- Tensão de rotura à compressão
(ensaio esclerométrico)
3 Dois dias antes do ensaio do - Massa específica x x
poste - Tensão de rotura à compressão
(ensaio em prensa)
- Tensão de rotura à compressão
(ensaio esclerométrico)
3 Dois dias antes do ensaio do - Massa específica x x
poste - Tensão de rotura à flexão-tracção
(ensaio em prensa)
- Tensão de rotura à compressão
(ensaio esclerométrico)

Quadro 26
Provetes dos aços

Número de provetes Característica Postes destinados a Postes destinados a


por poste a observar ensaios de flexão até à ensaios de torção até à
rotura rotura
1 provete de cada barra Características
utilizada no fabrico de geométricas, ( )
cada armadura elementar mecânicas e x x*
traccionada no ensaio de aderência
( )
* A recolha de provetes pode limitar-se às barras utilizadas no fabrico das armaduras elementares
existentes no troço do poste onde se preveja a rotura.

13.1 Ensaio de flexão até à rotura

13.1.1 Posição de ensaio do poste


O poste deve ser ensaiado na posição vertical. Quando não estejam em causa possíveis fenómenos de
instabilidade estrutural, o poste pode ser ensaiado na posição horizontal desde que se tomem
providências para eliminar a influência do peso próprio. Neste caso, a parte livre do poste deve
repousar sobre apoios móveis que se devem poder deslocar sem atrito significativo ao longo de pistas
horizontais.
Em ambos os casos, o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja rotação e
deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 47/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

13.1.2 Plano de flexão e modalidade de aplicação da força


O poste é flectido num dos seus planos principais de inércia (direcção de maior inércia ou direcção de
menor inércia) por acção de uma força de intensidade variável aplicada a 25 cm do seu topo, que se
mantém em cada instante perpendicular à deformada do poste no ponto de aplicação (ver figura 7).

O ensaio deve desenrolar-se por ciclos de carga-descarga, em geral com incrementos de 0,25 S na
intensidade máxima da força aplicada em cada ciclo (incrementos de 0,2 S e 0,3 S, no 7º e 8º ciclos,
respectivamente), como se indica no quadro 28, até se atingir a força de rotura final, sendo S a
solicitação nominal de ensaio (S = F750 + Vp, no caso de ensaio realizado na direcção de maior inércia,
S = S´750+ Vs, no caso de ensaio realizado na direcção de menor inércia).

O plano de flexão e o sentido de flexão devem ser fixados antes de ser executada a armadura do poste
para mais facilmente permitir definir o conjunto de armaduras elementares traccionadas no ensaio.

Dentro de cada ciclo, a taxa de variação da força aplicada não deve ser superior a 100 N/s.

A força aplicada deve ser medida com a precisão de ± 2 %.

Quadro 27
Ensaio de flexão

Flechas Intensidade Flechas


Ciclos residuais Largura das Poste Sentido de máxima da máximas Número Largura das
no topo e fendas que descar- aplicação da força: força no topo e de fendas fendas
nas não fecham e regado Crescente → aplicada ao nas entre máximas e
localização secções localização
secções Decrescente ← poste em secções
críticas destas cada ciclo críticas críticas (1) destas

0 -------- 0 → 0,5 S --------


-------- 0 ← 0,5 S ---------
1 0 ---------- 0 → 0,25 S f1máx
f1r 0 ← 0,25 S --------- ---------- ----------
2 ---------- ---------- 0 → 0,5 S f2máx
f2r 0 ← 0,5 S -------- ---------- ----------
3 ---------- ---------- 0 → 0,75 S f3máx
f3r 0 ← 0,75 S -------- ---------- ----------
4 ---------- ---------- 0 → 1S f4máx
f4r 0 ← 1S --------- ---------- ----------
5 ---------- ---------- 0 → 1,25 S f5máx
f5r 0 ← 1,25 S --------- ---------- ----------
6 ---------- ---------- 0 → 1,5 S f6máx
f6r 0 ← 1,5 S --------- ---------- ----------
7 ---------- ---------- 0 → 1,70 S (2) f7máx
f7r 0 ← 1,70 S --------- ---------- ----------
8 ---------- ---------- 0 → 2 S (3) f8máx
f8r 0 ← 2S --------- ---------- ----------
---------- ---------- 0 →
0 ← ---------- ---------- ----------
---------- ---------- 0 →
0 ← ---------- ---------- ----------

Força de fendilhação (aparecimento da 1ª fenda - postes de betão Força de rotura final:


pré-esforçado):
(1) Ou entre troços de comprimento não superior a 2 m, nos casos em que aquelas distâncias ultrapassem este valor.
(2) 0,2 S no 7º ciclo.
(3) 0,3 S no 8º ciclo.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 48/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

13.1.3 Identificação da posição das armaduras elementares no molde


As posições das armaduras elementares no molde devem ser inequivocamente identificadas, por forma
a se poder relacionar a qualquer momento os provetes de aço (quadro 26) com as respectivas
armaduras elementares traccionadas no ensaio.

13.1.4 Medição das flechas e da largura das fendas


Antes da regulação definitiva dos dispositivos de leitura de flechas deve acomodar-se o encastramento
aplicando ao poste uma força da ordem de 0,5 S. Após a aplicação desta força, faz-se decrescer a
mesma até zero e, em seguida, balança-se o poste (ciclo zero indicado no quadro 27).

Atingido o equilíbrio, os zeros das flechas do topo e das secções críticas são definidos pelas posições
ocupadas pelos centros de gravidade destas secções.

No fim de cada ciclo, o poste deve ser abanado (pela força de um operador, aplicada na cabeça do
poste) e só depois disso devem ser medidas as flechas residuais.

Em cada ciclo de carga-descarga e para cada secção em observação (topo e secções críticas) devem
ser medidas as flechas (intermédias com esforço crescente, máxima, intermédias com esforço
decrescente e residual). Estas flechas devem ser medidas com a precisão de 1 mm.

A largura das fendas de espessura inferior a 1 mm deve ser medida com a precisão de 0,01 mm.

A flecha no topo é definida por convenção como sendo igual à distância AB indicada na figura 7, sendo
A e B posicionados no topo do poste.

13.1.5 Resultados do ensaio


Os resultados do ensaio consistem no seguinte:
a) diagrama de variação das flechas no topo e nas secções críticas em função do valor da força
aplicada;
b) diagrama de variação da largura da fenda máxima em função da força aplicada;
c) flechas máximas no topo e nas secções críticas correspondentes à solicitação nominal de ensaio;
d) força que provoca uma flecha residual no topo igual a 20% da flecha máxima correspondente;
e) força mínima correspondente à existência de fendas que não fecham na descarga;
f) força correspondente à fenda máxima de 0,2 mm;
g) força de rotura final;
h) coeficiente de segurança em relação à fenda máxima de 0,2 mm;
i) coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência;
j) coeficiente de segurança em relação à rotura final.

13.1.6 Verificações
Deve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado. Antes de se executar o ensaio, o
poste deve ser cuidadosamente observado de maneira a detectar possíveis fendas devidas à retracção
e a outras causas. Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução,
tais como encurvamento de arestas e irregularidades de forma.

Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das secções críticas.

Depois do poste ensaiado, deve verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas, as
características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas relativamente às outras
e em relação às faces interiores e exteriores do poste (levantamento rigoroso da posição e dos
recobrimentos das armaduras elementares longitudinais e transversais).

Todas as verificações e medições efectuadas sobre o poste devem constar do relatório do ensaio.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 49/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

13.2 Ensaio de torção até à rotura

13.2.1 Posição de ensaio do poste


O poste deverá, sempre que possível, ser ensaiado na posição vertical. Em alternativa, o poste pode
ser ensaiado na posição horizontal desde que se tomem providências para eliminar a influência do peso
próprio. Ainda neste caso, a parte livre do poste deve repousar sobre apoios móveis que devem permitir
a rotação do poste sem qualquer impedimento significativo que possa afectar o valor do resultado.

Em ambos os casos, o poste deve ser encastrado num dispositivo de ancoragem cuja rotação e
deformações eventuais possam considerar-se desprezáveis.

13.2.2 Realização do ensaio


Deve verificar-se se o poste em ensaio corresponde ao tipo indicado. Antes de se executar o ensaio, o
poste deve ser cuidadosamente observado de maneira a detectar possíveis fendas devidas à retracção
e a outras causas. Deve fazer-se uma inspecção visual anotando a existência de defeitos de execução,
tais como encurvamento de arestas e irregularidades de forma.

Deve medir-se o comprimento do poste e as dimensões da secção do topo e das secções críticas.

Aplica-se ao poste na secção transversal, situada a 0,25 m do topo, um momento torsor (braço do
binário igual a 1m) que se faz crescer desde zero até um valor tal que provoque a rotura do poste.

No caso do poste ser ensaiado na posição horizontal, pode ser utilizado qualquer um dos dispositivos
indicados nas figuras 8a e 8b, ou qualquer outro considerado equivalente (ver secção 6.13).

Deve medir-se a resistência eléctrica entre terminais de terra (TLT1-TLT2 e TLT2-TLT3).

Depois do poste ensaiado, devem verificar-se, na secção de rotura e nas secções críticas, as
características geométricas das armaduras elementares e a sua posição, umas relativamente às outras
e em relação às faces do poste (levantamento rigoroso da posição e dos recobrimentos das armaduras
elementares longitudinais e transversais). Todas as verificações efectuadas sobre o poste devem
constar do relatório do ensaio.

14 VALIDAÇÃO DAS NOTAS DE CÁLCULO DE VERIFICAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO


Os valores indicados nas notas de cálculo para os ensaios de tipo devem ser confrontados com os
valores obtidos nos ensaios de tipo e, a partir deste confronto, determinados os coeficientes indicados
nas alíneas a) e b) seguintes:

a) coeficientes determinados a partir do conjunto de ensaios de flexão até à rotura (ver quadro 28)

| Fcci - Fcei |
βc = max ----------------------
Fcci

| Frci - Frei |
βr = max ----------------------
Frci
sendo:
Fcci - valor da força de cedência indicado na nota de cálculo para o ensaio i.
Fcei - valor da força de cedência obtido no ensaio i.
Frci - valor da força de rotura indicado na nota de cálculo para o ensaio i.
Frei - valor da força de rotura obtido no ensaio i.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 50/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

b) Coeficiente determinado a partir do conjunto de ensaios de torção (ver quadro 29)

| Mtei - Mtei |
βt = max ----------------------
Mtci
sendo
Mtci - Momento torsor de rotura final indicado na nota de cálculo para o ensaio i.
Mtei - Momento torsor de rotura final obtido no ensaio i.

As notas de cálculo de verificação do dimensionamento devem ser validadas quando garantam


coeficientes de segurança não inferiores aos indicados no quadro 28.

Quadro 28
Coeficientes de segurança mínimos garantidos pelas notas de cálculo de dimensionamento

Flexão Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência 1,7 (1+βc)


Coeficiente de segurança em relação à rotura final 2 (1+βr)
Torção Coeficiente de segurança em relação à rotura final 1 (1+βt)

15 QUALIFICAÇÃO DO BETÃO
A qualificação do betão deve ser estabelecida por determinação dos parâmetros das distribuições
estatísticas das tensões de rotura à compressão aos vinte e oito dias e à flexão-tracção aos sete e aos
vinte e oito dias, assim como por ensaios de absorção de água.

Os ensaios de qualificação do betão devem ser renovados sempre que se verifique qualquer
modificação nas características dos materiais ou na sua colocação em obra.

15.1 Ensaios de compressão e de flexão-tracção


Os provetes de referência para a determinação da tensão de rotura característica por compressão
devem ser cúbicos com 15 cm de aresta, ou cilíndricos com 15 cm de diâmetro, e 30 cm de altura.

Os provetes para a determinação da tensão de rotura característica por flexão-tracção devem ser
prismáticos com as dimensões de 15 cm x 15 cm x 50 cm.

A determinação do desvio padrão, do coeficiente de variação e do valor característico da tensão de


rotura do betão a partir dos resultados obtidos nos ensaios, deve fazer-se segundo o seguinte critério:
— o número mínimo de amostras a ensaiar deve ser de vinte;
— as amostras devem ser retiradas de tal modo que a uma dada amassadura não corresponda mais
do que uma amostra;
— a cada amostra devem corresponder, no mínimo, três provetes;
— para cada amostra determina-se a média dos valores da tensão de rotura obtidos para cada
provete retirado dessa amostra. Designando por fci os valores médios assim determinados e
correspondentes às diferentes amostras, cujo número se designa por n, calcula-se a média
aritmética fcm daqueles valores pela expressão:

fcm = ( Σfci ) / n

e determina-se o desvio padrão ∆ pela expressão


∆ = √ [ (Σfci - fcm) / (n - 1)].

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 51/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Admitindo que o valor da média e o quadrado do desvio padrão assim determinados são boas estimas
da média e da variância da distribuição estatística da população que as amostras representam e
admitindo que esta distribuição é normal, o valor característico da tensão de rotura fck - definido como
valor que é atingido com a probabilidade de 95 % - distará da média 1,64 desvios padrões.

Será então:
fck = fcm - 1,64 ∆
ou, designando por coeficiente de variação a relação entre o desvio padrão e a média,
δ = ∆ / fcm
ter-se-á também para calcular o valor característico, a expressão
fck = fcm (1 - 1,64 δ)

Os valores de fck e ∆ não devem ser mais desfavoráveis do que os indicados na ficha de fabricação, ou
seja:
fck ≥ fck (ficha) (compressão ou flexão-tracção);
∆ ≤ ∆ (ficha) (compressão ou flexão-tracção).

15.2 Ensaios de absorção de água


Os ensaios são realizados sobre provetes prismáticos com as dimensões individuais de
70,7 mm x 70,7 mm x 282,8 mm, betonados tanto quanto possível pelos mesmos processos usados na
betonagem dos postes e conservados nas condições definidas na NP 1383.

Com a idade de vinte e oito dias, os provetes são colocados numa estufa adequadamente ventilada,
com temperatura controlada entre 100 ºC e 110 ºC por um termóstato suspenso no centro da estufa, de
modo a ficarem secos (massa M1i constante), por um período não inferior a setenta e duas horas.

São em seguida mergulhados em água à temperatura de 20 ± 1 °C, parcial e lentamente, até ficarem
completamente submersos ao fim de quarenta e oito horas. Findo este período, secam-se com um
pano, durante meio minuto, e voltam-se a pesar (M2i).

Determina-se para cada provete:


M1i - massa inicial do provete i após a secagem na estufa (com a precisão de ± 0,1%);
M2i - massa final do provete i após a secagem com o pano (com a precisão de ± 0,1%).

A quantidade de água absorvida pelo conjunto dos provetes ensaiados, em número não inferior a três,
provenientes de uma mesma amassadura, não deve ultrapassar 6 % da massa total determinada antes
da imersão:
a = [ Σ (M2i – M1i) / Σ M1i ] .100 ≤ 6%.

16 PROCEDIMENTOS DE CONTROLO DA QUALIDADE


O fabricante deve demonstrar em permanência a qualidade da sua fabricação e a conformidade desta
com a ficha geral de fabricação.

Os controlos efectuados pelo fabricante para este efeito devem incidir nomeadamente sobre:
— os elementos constitutivos (cimento, inertes, água, adjuvantes e aços);
— o processo de fabricação;
— o produto acabado.

Os resultados dos ensaios e das medições efectuadas nessas operações devem ser colocados à
disposição da EDP.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 52/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

16.1 Controlo dos elementos constitutivos


Os controlos efectuados pelo fabricante sobre os elementos constitutivos (materiais) - à chegada ao
centro de produção e imediatamente antes da sua utilização - têm por objecto verificar a conformidade
destes com as prescrições da presente especificação e com a ficha geral de fabricação. Para este
efeito podem ser tidos em conta eventuais controlos a que tenham sido sujeitos durante a sua
produção. No caso de tais controlos oferecerem as necessárias garantias, estas acções podem
limitar-se a simples operações de identificação.

Antes da utilização dos materiais, deve ser verificado se, durante o seu armazenamento e
manuseamento, sofreram danos que os tornem impróprios para a aplicação prevista.

16.1.1 Cimento
O fabricante deve assegurar-se da identidade do cimento utilizado e da sua conformidade com a ficha
geral de fabricação. Periodicamente o fabricante deve realizar ensaios de verificação de características.

16.1.2 Inertes
O fabricante deve verificar sistematicamente a conformidade dos fornecimentos por meio de curvas
granulométricas e a validade das informações que lhe são transmitidas pelo fornecedor de inertes.

Qualquer modificação da composição dos inertes (quantidade, tamanho, proveniência, etc.) exige
obrigatoriamente um ensaio de qualificação do betão.

16.1.3 Água
O fabricante deve verificar periodicamente a conformidade da água com esta especificação e com a
ficha geral de fabricação.

16.1.4 Adjuvantes
Estes produtos devem corresponder aos que, se for o caso, figuram na ficha geral de fabricação.

16.1.5 Aços
Para obter a permanência das características do aço, devem ser efectuados controlos a dois níveis:
— controlo sistemático pelo próprio fornecedor do aço, que deve fornecer os certificados de análise do
metal assim como os resultados dos ensaios de determinação de características mecânicas;
— controlo por amostragem, pelo próprio centro de fabricação, para renovação dos ensaios de
determinação das características dos aços. A frequência da renovação destes ensaios deve ser
definida em função da confiança estabelecida pelo fornecedor da matéria-prima.

16.2 Controlo do processo de fabricação

16.2.1 Dosagens
A conformidade das dosagens deve ser seguida por verificações periódicas dos aparelhos de medição
(balanças, contadores, recipientes, etc.). (A periodicidade é a indicada no Manual de Qualidade -
Manual de inspecções e ensaios).

16.2.2 Armadura
A armadura deve ser identificada com uma etiqueta que deve permitir verificar que a armadura é
conforme com a ficha particular de tipo.

A etiqueta deve permanecer visível mesmo após a betonagem do poste.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 53/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

16.2.3 Betão fabricado


A qualidade do betão e do seu processo de fabricação deve ser verificada por ensaios de flexão-tracção
e de compressão aos vinte e oito dias.

O seguimento regular da qualidade do betão deve ser assegurado por controlos diários de plasticidade
e de ensaios de provetes à flexão-tracção aos sete dias.

16.2.4 Humidade relativa do ar


Deve ser seguida para justificar as decisões de colocação em obra ou paragem da cura.

16.3 Controlo do produto acabado

16.3.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto)


Sobre o conjunto do lote:
— verificação da não existência de defeitos de execução (encurvamento de arestas, irregularidades de
forma, ninhos de inertes, furos obstruídos, armaduras à vista, etc.);
— verificação da ausência de qualquer produto de recobrimento (outros que não os produtos de cura);
— verificação da ausência de fendas;
— verificação do recobrimento das armaduras (faces exteriores e interiores, topo e interior de furos,
etc.);
— verificação do corte rente ao betão das armaduras elementares de pré-esforço na base do poste
(postes de betão pré-esforçado);
— verificação da existência dos terminais de terra e do seu bom aspecto.

16.3.2 Características dimensionais e de forma


Sobre uma amostra suficiente em função do nível de qualidade escolhido:
— verificação das dimensões e da não encurvadura;
— verificação dos recobrimentos da armadura por um processo electromagnético;
— verificação da conformidade dos furos com o plano de furação (diâmetros, distância entre eixos,
desvios dos eixos dos furos em relação aos planos axiais, perpendicularidade dos furos da cabeça
em relação ao eixo longitudinal do poste dentro das tolerâncias).

16.3.3 Marcação dos postes


Verificação da conformidade da marcação com as prescrições da secção 7 e da concordância das
características visíveis dos postes com a etiqueta de identificação da armadura, que deve estar
aparente na base do poste.

16.3.4 Comportamento à flexão


Periodicamente, devem ser realizados ensaios de flexão em fase elástica (força máxima aplicada
limitada a 1,7 S) para verificar os valores das flechas e, no caso dos postes de betão pré-esforçado,
também os critérios de não fendilhação. (A periodicidade destes ensaios deve ser a indicada no Manual
de procedimentos de inspecção e ensaios).

16.3.5 Tolerância da flecha à flexão


O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida sob a força 1Sp
(poste ensaiado na direcção de maior inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo de
carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de postes
de betão pré-esforçado) ou 1,7 Ss (postes ensaiados na direcção de menor inércia; 7º ciclo de carga) ou
1Ss (poste ensaiado na direcção de menor inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo
de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 54/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

postes de betão pré-esforçado) não diferir mais de 10 % do valor obtido no ensaio de qualificação do
mesmo tipo de poste. Se não tiver sido realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a
flecha deve tomar um valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em
qualquer caso, a flecha deve respeitar o(s) valor(es) limite(s) aplicável(is) (quadro 18 ou quadro 19 da
secção 6.11).

16.3.6 Resistência eléctrica entre terminais de terra


Periodicamente devem ser realizados ensaios de medição da resistência eléctrica para verificação da
conformidade com os valores indicados nas fichas particulares de tipo.

17 ENSAIOS DE RECEPÇÃO

17.1 Aspecto dos postes (exame de conjunto)


Sobre o conjunto do lote:
— verificação da não existência de defeitos de execução (encurvamento de arestas, irregularidades de
forma, ninhos de inertes, furos obstruídos, armaduras à vista, etc.);
— verificação da ausência de qualquer produto de recobrimento (outros que não os produtos de cura);
— verificação da ausência de fendas;
— verificação do recobrimento das armaduras (faces laterais, topo, interiores de furos, etc.);
— verificação do corte rente ao betão das armaduras elementares de pré-esforço na base do poste
(postes de betão pré-esforçado);
— verificação da existência dos terminais de terra e do seu bom aspecto.

17.2 Características dimensionais e de forma


Sobre uma amostra suficiente em função do nível de qualidade escolhido:
— verificação das dimensões e da não encurvadura;
— verificação dos recobrimentos da armadura por um processo electromagnético;
— verificação da conformidade dos furos com o plano de furação (diâmetros, distância entre eixos,
desvios dos eixos dos furos em relação aos planos axiais, perpendicularidade dos furos da cabeça
em relação ao eixo longitudinal do poste dentro das tolerâncias).

17.3 Marcação dos postes


Verificação da conformidade da marcação com as prescrições da secção 7 e da concordância das
características visíveis dos postes com a etiqueta de identificação da armadura (ver secção 6.5), que
deve estar aparente na base do poste.

17.4 Comportamento à flexão


A amostra escolhida para os ensaios de flexão em fase elástica dever ser da ordem de cinco por mil do
lote, com um mínimo de um poste. Os lotes poderão ser reagrupados para satisfazer aquela condição.

Os critérios de julgamento aplicáveis a estes ensaios são os abaixo indicados.

a) Para todos os postes

O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se a flecha medida sob a força 1Sp
(poste ensaiado na direcção de maior inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo de
carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de postes
de betão pré-esforçado) ou 1,7 Ss (postes ensaiados na direcção de menor inércia; 7º ciclo de carga) ou

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 55/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

1Ss (poste ensaiado na direcção de menor inércia; flecha medida na descarga da força 1,7 Sp - 7º ciclo
de carga-descarga no caso dos postes de betão armado e 4º ciclo de carga-descarga no caso de
postes de betão pré-esforçado) não diferir mais de 10 % do valor obtido no ensaio de qualificação do
mesmo tipo de poste. Se não tiver sido realizado um ensaio de qualificação sobre este tipo de poste, a
flecha deve tomar um valor da mesma ordem de grandeza da flecha prevista analiticamente. Em
qualquer caso a flecha deve respeitar o(s) valor(es) limite(s) aplicável(is) (quadro 18 ou quadro 19 da
secção 6.11).

b) Para os postes de betão pré-esforçado

Devem ainda verificar-se as condições de aparecimento da primeira fenda e as de fragilidade.

Se não tiver sido efectuado um ensaio de qualificação, procede-se a um ensaio nas condições do
ensaio de qualificação, mas limitado a estes dois critérios.

O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se o valor obtido é da ordem do


indicado pelo fabricante na ficha particular de tipo.

17.5 Resistência eléctrica entre terminais de terra


A amostra escolhida para os ensaios de medição da resistência eléctrica deve ser da ordem de cinco
por mil do lote, com um mínimo de um poste. Os lotes poderão ser reagrupados para satisfazer aquela
condição.

O ensaio é declarado satisfatório e o poste considerado conforme se o valor obtido é da ordem do


indicado pelo fabricante na ficha particular de tipo.

17.6 Critérios de aceitação e de rejeição

Os postes não conformes com o exame de aspecto (ver secção 17.1) devem ser rejeitados.

No caso de não conformidade com o ensaio de flexão (ver secção 17.4), o lote deve ser rejeitado.

No caso de não conformidade com o ensaio de medição de resistência eléctrica (ver secção 17.5) o lote
deve ser rejeitado.

Para os ensaios dimensionais (ver secção 17.2), a amostra escolhida e o critério de aceitação devem
corresponder ao nível de qualidade admissível (NQA) 6,5 %, segundo os planos de amostragem
descritos na norma ISO 2859-1.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 56/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

FIGURAS

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 57/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Figura 1a - Secção genérica da cabeça

Secção em I

Figura1b - Secção genérica abaixo da cabeça

Figura 1 - Secções transversais dos postes (armadura não desenhada)

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 58/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Dimensões mm
Lado do triângulo, a 180
Largura da orla, e 8
Altura da flecha em ziguezague 80
Altura das letras 12
Os vértices do triângulo podem ser arredondados.
Cores:
- fundo amarelo;
- símbolo, letras e orla em preto.

Figura 2 - Sinal de tensão eléctrica perigosa

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 59/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Figura 3 - Localização do sinal de tensão eléctrica (1), da zona reservada à identificação em relevo do
poste (2) e da marca dos três metros (3)

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 60/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Figura 4 - Furação

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 61/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

POSTES MT H ≤ 20 m H >20m
min max min max
Distância do terminal TLT2 à base 600 1000 600 1000
do apoio, DTLT2
Distância do terminal TLT3 à base 3500 4000 4000 4500
do apoio, DTLT3

Figura 5a - Ligação à terra (esquema de princípio da solução base)

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 62/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

POSTES MT H ≤ 20 m H >20m
min max min max
Distância do terminal TLT2 à base 600 1000 600 1000
do apoio, DTLT2
Distância do terminal TLT3 à base 3500 4000 4000 4500
do apoio, DTLT3

Figura 5b - Ligação à terra (esquema de princípio da solução alternativa para postes de betão armado)

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 63/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

X ≤ 0,003 H ∆ X ≤ 0,003 ∆ H; ∆ H≥ 1 m

δ ≤ 0,3%

Figura 6 - Encurvadura

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 64/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Figura 7 - Ensaio de flexão

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 65/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Figura 8a - Método francês

Figura 8b - Método espanhol

Figura 8 - Ensaio de torção

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 66/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

ANEXO A

MODELOS DE FICHAS

FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO

FICHA PARTICULAR DE TIPO

FICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 67/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO


Postes de betão de secção transversal corrente em I

Fabricante Ficha nº Data / /


Centro de fabricação nº Anula e substitui ficha nº de / /

Betão Composição do betão


Tipo Cimento (kg/m3)
Classe
Qualidade Areia (kg/m3)
Consistência: Brita / Godo (kg/m3) -
- Ensaio de abaixamento -
- Graus Vêbê -
- Ensaio de espalhamento Água (l/m3)
Percentagem de absorção de água:
Adjuvante (kg/m3)
Massa volúmica do betão fresco (kg/m3)
Cimento Areia
Fornecedor Fornecedor
Centro de produção Local de extracção
Tipo Granulometria
Classe
Brita / Godo Brita / Godo
Fornecedor Fornecedor
Local de extracção Local de extracção
Granulometria Granulometria
Água Adjuvante
Rede pública ˆ Furo ˆ
pH Fabricante
Consumo químico de oxigénio (mg/dm3) Referência
Fornecedor
Teor de cloretos (mg/dm3)
Resíduo em suspensão (mg/dm3)
Resíduo dissolvido (mg/dm3)
Precisão da medição dos componentes Controlo da humidade dos inertes
Cimento
Água
Inertes:
- Por categorias
- Acumulados
Adjuvantes
Modo de amassadura Modo de compactação

Modo de endurecimento Modo de cura

Condições de amostragem e de aceitação ou Ensaios de verificação das características


rejeição dos componentes dos componentes

Qualificação do betão

Tipo de Média dos Desvio Valor característico


Valores da resistência do betão adoptados ensaios padrão
nos cálculos provete
fcm ∆ fck = fcm - 1,64 ∆
Resistência à compressão aos 28 dias (MPa)
Resistência à flexão-tracção aos 7 dias (MPa)
Resistência à flexão-tracção aos 28 dias (MPa)

- Continua -

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 68/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

- continuação da FICHA GERAL DE FABRICAÇÃO -

Armaduras Armaduras
Aços Armaduras
longitudinais longitudinais
transversais
ordinárias de pré-esforço
Processo de fabrico
Aço natural (laminado a quente)
Aço endurecido a frio (por torção, tracção, trefilagem ou
laminagem a frio)
Características geométricas
Forma da secção transversal
Dimensões da secção transversal
Configuração da superfície
Lisa
Rugosa (nervurada ou deformada): altura das nervuras,
largura das nervuras, afastamento longitudinal entre
nervuras, altura das nervuras longitudinais e largura das
nervuras longitudinais, passo da hélice, etc.
Características mecânicas
a)Tracção
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,01%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,05%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,1%
Tensão convencional de proporcionalidade a 0,2%
Tensão de cedência fsy ou tensão limite convencional de
proporcionalidade a 0,2%, fs0,2k
Tensão de rotura fsuk
Extensão após rotura esuk
Coeficiente de estricção
Diagrama tensões-extensões
Diagrama forças-deformações
Módulo de elasticidade
b) Dobragem
Dobragem simples
Dobragem-desdobragem
c) Relaxação
Normal
Baixa relaxação
d) Resistência à fadiga
e) Sensibilidade à corrosão
Características de aderência
Alta
Normal

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 69/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

FICHA PARTICULAR DE TIPO


Postes de betão de secção transversal corrente em I

Fabricante Ficha nº Data / /


Centro de fabricação nº Anula e substitui ficha nº de / /

Valores Valores obtidos


indicados pelo nos ensaios
fabricante
Características do poste
Maior Menor Maior Menor
inércia inércia inércia inércia
Nº de fabricação do poste
Solicitação principal
Altura total, H (m)
Dimensões da secção do topo: Ao, Bo (mm)
Dimensões da secção da base: Ab, Bb (mm)
Jorramentos das faces: JA, JB (mm/m)
Solicitações de projecto:
F750 S750
F´750, S´750
F900, S900
F´900, S´900
FON , SON
FOF , SOF
Solicitações fictícias do vento convencional: Vp, Vs (daN)
Solicitações nominais de ensaio: Sp, Ss (daN)
Massa do betão (kg)
Massa da armadura longitudinal (kg)
Massa da armadura transversal (kg)
Massa total do poste (kg)
Posição dos pontos de movimentação em relação à base:
- centro de gravidade
- pontos de movimentação com canga
a) Ensaio de flexão até à rotura
Flechas no topo sob a forças: Sp e Ss (mm)
Flechas no topo sob as forças: 1,7 Sp e 1,7 Ss (mm)
Flecha residual no topo após descarga das forças: 1,7 Sp e 1,7 Ss (mm)
Solicitação de fendilhação de 0,1mm (postes de betão armado) (daN)
Solicitação de fendilhação de 0,2mm (postes de betão armado) (daN)
Solicitação de rotura por cedência (daN)
Solicitação de rotura final (daN)
Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,1 mm
Coeficiente de segurança em relação à fendilhação de 0,2 mm
Coeficiente de segurança em relação à rotura por cedência
Coeficiente de segurança em relação à rotura final
Distância da secção de rotura ao topo (m)

- Continua -

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 70/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

- continuação da FICHA PARTICULAR DE TIPO -

Valores Valores obtidos


indicados pelo nos ensaios
fabricante
Características do poste
Maior Menor Maior Menor
inércia inércia inércia inércia
Factor de fendilhação (postes de betão pré-esforçado - F1ª / S)
Índice de fragilidade (postes de betão pré-esforçado - F1ª / Fre)
Idade do poste na data do ensaio
Resistência do betão:
- dois dias antes do ensaio (à compressão e à flexão-tracção)
- ensaio esclerométrico realizado sobre o poste no dia do ensaio
Data do ensaio de flexão até à rotura
b) Ensaio de torção até à rotura
Momento torsor de rotura (braço do binário igual a 1 m) (daN.m)
Força de rotura (a 1 m do eixo do poste - método francês) (daN)
Factor de torção
Momento torsor de rotura (método espanhol) (daN.m)
Idade do poste na data do ensaio

Armaduras elementares longitudinais

Referência Forma Diâmetro (mm) / Comprimento Distância ao Tensão inicial


da armadura Número
geométrica Secção (mm2) (m) topo (m) (MPa)
elementar

- Continua -

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 71/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

- continuação da FICHA PARTICULAR DE TIPO -

Disposição transversal da armadura do poste: secção do topo, secções críticas e secção da base

Secção do topo Secção a ____ m do topo Secção a ____ m do topo

Secção a ____ m do topo Secção a ____ m do topo (secção Secção da base


de encastramento)

Armaduras elementares transversais

Referência da Forma geométrica Diâmetro (mm) / Espaçamento das armaduras Distância ao topo
armadura elementar Secção (mm2) elementares transversais (m)

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 72/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

FICHA DE PREVISÃO DE RESULTADOS

ENSAIOS DE TIPO

Ensaio de flexão até à rotura Ensaio de torção até à rotura

Fabricante: ____________________________________ Centro de Produção: _____________________

Ensaio de flexão até à rotura na direcção de maior inércia


Ensaio de flexão até à rotura na direcção de menor inércia

Identificação do poste (referência EDP): ___________________ Nº de fabricação: __________________


Data de fabricação: ____/______/______
Data prevista para o ensaio: ____/_____/_____

Resultados obtidos nos ensaios dos provetes Aos três dias Aos sete dias Dois dias antes do
do betão utilizado no fabrico do poste ensaio do poste
Tensão de rotura do betão à compressão
Tensão de rotura do betão à flexão-tracção

Solicitações de projecto: F = __________________________ ; S´750 ___________________


Solicitações fictícias do vento convencional: Vp ____________ ; Vs = ___________________
Solicitações nominais de ensaio: Sp = F+ Vp = ____________ ; Ss = S´750 + Vs = __________

Secção da
Flecha Secção da Largura Flecha Largura da
Força fenda
máxima no fenda da fenda máxima fenda
aplicada máxima
topo máxima máxima residual máxima
residual
(m) (distância ao (mm) no topo residual
(distância ao
topo, em m) (mm) (mm)
topo, em m)
1,00 S
1,70 S
2,00 S

Força previsível de rotura final : ___________daN Secção de rotura final: situada a ________m do topo
Força de fendilhação (1ª fenda):___________ daN Índice de fragilidade:_____________

Ensaio de torção até à rotura


Fabricante:____________________________________ Centro de Produção:_______________________
Identificação do poste (referência EDP): _____________ Nº de fabricação: _________________________
Data de fabricação: ____/______/______
Data prevista para o ensaio: ____/_____/_____

Resultados obtidos nos ensaios dos provetes Dois dias antes do


Aos três dias Aos sete dias
do betão utilizado no fabrico do poste ensaio do poste
Tensão de rotura do betão à compressão
Tensão de rotura do betão à flexão-tracção

Ensaio de torção até à rotura: Solicitação F= _____ daN aplicada a 1 m do topo (ver figura 9)
Momento torsor previsível de rotura: ________ daN.m
Zona previsível de rotura: ______________________________
Ângulo de torção previsível sob a solicitação F: _________°

Nota: esta ficha, devidamente preenchida, e os resultados dos ensaios dos provetes dos aços devem dar entrada na
EDP até à véspera e antevéspera do ensaio, respectivamente.

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 73/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

ANEXO B
Dimensões principais (A e B) de secções transversais de postes de betão MT
(400 daN a 1600 daN)

Localização Solicitação nominal do poste, F, em daN


da secção e dimensões principais da secção (A e B), em mm
em relação ( )
400 *
(
1000 ***
)
ao topo do ( )
800 ( )
1400 1600
poste, 600 ** 1200 ****
em m A B A B A B A B A B
0 140 110 168 130 196 150 224 170 252 190
1 168 130 196 150 224 170 252 190 280 210
2 196 150 224 170 252 190 280 210 308 230
3 224 170 252 190 280 210 308 230 336 250
4 252 190 280 210 308 230 336 250 364 270
5 280 210 308 230 336 250 364 270 392 290
6 308 230 336 250 364 270 392 290 420 310
7 336 250 364 270 392 290 420 310 448 330
8 364 270 392 290 420 310 448 330 476 350
9 392 290 420 310 448 330 476 350 504 370
10 420 310 448 330 476 350 504 370 532 390
11 448 330 476 350 504 370 532 390 560 410
12 476 350 504 370 532 390 560 410 588 430
13 504 370 532 390 560 410 588 430 616 450
14 532 390 560 410 588 430 616 450 644 470
15 560 410 588 430 616 450 644 470 672 490
16 588 430 616 450 644 470 672 490 700 510
17 616 450 644 470 672 490 700 510 728 530
18 644 470 672 490 700 510 728 530 756 550
19 672 490 700 510 728 530 756 550 784 570
20 700 510 728 530 756 550 784 570 812 590
21 728 530 756 550 784 570 812 590 840 610
22 756 550 784 570 812 590 840 610 868 630
23 840 610 868 630 896 650
24 868 630 896 650 924 670
25 896 650 924 670 952 690
26 924 670 952 690 980 710
27 952 690 980 710 1008 730
28 980 710 1008 730 1036 750
29 730 1036 750 1064 770
30 750 1064 770 1092 790
31 770 1092 790 1120 810
32 790 1120 810 1148 830
( )
* Até 18 m de altura; (**) Até 22 m de altura; (***) Até 22 m de altura; (****) Até 28 m de altura

- Continua -

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 74/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

Dimensões principais (A e B) de secções transversais de postes de betão MT (2250 daN a 9000 daN)

Localização Solicitação nominal do poste, F, em daN


da secção em e dimensões principais da secção (A e B), em mm
relação ao
topo do 2250 2750 4000 5000 7500 9000
poste,
A B A B A B A B A B A B
em m
0 298 190 354 230 410 270 466 310 466 310 522 350
1 326 210 382 250 438 290 494 330 494 330 550 370
2 354 230 410 270 466 310 522 350 522 350 578 390
3 382 250 438 290 494 330 550 370 550 370 606 410
4 410 270 466 310 522 350 578 390 578 390 634 430
5 438 290 494 330 550 370 606 410 606 410 662 450
6 466 310 522 350 578 390 634 430 634 430 690 470
7 494 330 550 370 606 410 662 450 662 450 718 490
8 522 350 578 390 634 430 690 470 690 470 746 510
9 550 370 606 410 662 450 718 490 718 490 774 530
10 578 390 634 430 690 470 746 510 746 510 802 550
11 606 410 662 450 718 490 774 530 774 530 830 570
12 634 430 690 470 746 510 802 550 802 550 858 590
13 662 450 718 490 774 530 830 570 830 570 886 610
14 690 470 746 510 802 550 858 590 858 590 914 630
15 718 490 774 530 830 570 886 610 886 610 942 650
16 746 510 802 550 858 590 914 630 914 630 970 670
17 774 530 830 570 886 610 942 650 942 650 998 690
18 802 550 858 590 914 630 970 670 970 670 1026 710
19 830 570 886 610 942 650 998 690 998 690 1054 730
20 858 590 914 630 970 670 1026 710 1026 710 1082 750
21 886 610 942 650 998 690 1054 730 1054 730 1110 770
22 914 630 970 670 1026 710 1082 750 1082 750 1138 790
23 942 650 998 690 1054 730 1110 770 1110 770 1166 810
24 970 670 1026 710 1082 750 1138 790 1138 790 1194 830
25 998 690 1054 730 1110 770 1166 810 1166 810 1222 850
26 1026 710 1082 750 1138 790 1194 830 1194 830 1250 870
27 1054 730 1110 770 1166 810
28 1082 750 1138 790 1194 830
29 1110 770 1166 810 1222 850
30 1138 790 1194 830 1250 870
31 1166 810 1222 850 1278 890
32 1194 830 1250 870 1306 910

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 75/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

ANEXO C
MASSAS DE POSTES DE BETÃO ARMADO MT (kg)
(Valores indicativos)

Altura total, H
Solicitação (m) Código de
principal, F dimensões
do topo
(daN) 14 16 18 20 22 24 26 28 30 32

400 1700 2200 2760 P00


600 2240 2800 3440 4160
800 1920 2460 3060 3740 4520 P01
1000 2680 3330 4060 4880 P02
1200 2130 2710 3360 4100 4930 5830 6810 7940
1400 2940 5290 6240 7270 8500 9850 11300 P03
1600 2530 3180 3930 5670 6660 7790 9090 10480 12000 P04
2250 3010 3760 4620 5560 6590 7700 8890 10180 11610 13140 M04
2750 3540 4400 5350 6390 7510 8700 9990 11430 12960 14610 M06
4000 4200 5170 6220 7350 8580 9890 11340 M08
5000 4900 5970 7110 9660 11140 12690 M10
7500 6220 7420 8710 10090 11610 13240 G10
9000 7110 8410 9790 11330 12980 14710 G12

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 76/77


DMA-C67-215/N
JUN 2004

ANEXO D
Pontos notáveis dos diagramas de utilização, segundo DMA-C67-215/N: JUL 2001 – 1ª edição
(ver nota incluída no fim do quadro 17- secção 6.8 do presente documento)

Coordenadas
Solicitação
Altura total Y X Y X Y X Y X Y X Y X
principal
(m)
(daN)
F750 S750 F´750 S´ 750 F900 S900 F´900 S´900 FON SON FOF SOF

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

400 14 400 220 195 107 377 207 131 72 473 260 592 325
16 400 220 147 81 372 204 68 37 473 260 592 325
18 400 220 91 50 366 201 -5 -3 473 260 592 325
600 16 600 270 259 117 572 257 163 73 673 303 842 379
18 600 270 184 83 566 255 66 30 673 303 842 379
20 600 270 102 46 559 252 -39 -17 673 303 842 379
22 600 270 36 16 554 249 -123 -55 673 303 842 379
800 14 800 360 493 222 775 349 406 183 883 398 1104 497
16 800 360 423 190 769 346 317 142 883 398 1104 497
18 800 360 343 154 762 343 214 96 883 398 1104 497
20 800 360 256 115 756 340 102 46 883 398 1104 497
22 800 360 186 84 750 337 13 6 883 398 1104 497
1000 16 1000 450 587 264 966 435 471 212 1093 492 1367 615
18 1000 450 502 226 959 432 361 163 1093 492 1367 615
20 1000 450 410 184 952 428 244 110 1093 492 1367 615
22 1000 450 336 151 946 426 150 67 1093 492 1367 615
1200 14 1200 540 862 388 1172 527 766 345 1293 582 1617 728
16 1200 540 787 354 1166 525 671 302 1293 582 1617 728
18 1200 540 702 316 1159 522 561 253 1293 582 1617 728
20 1200 540 610 274 1152 518 444 200 1293 582 1617 728
22 1200 540 536 241 1146 516 350 157 1293 582 1617 728
24 1200 540 432 195 1138 512 217 98 1293 582 1617 728
1400 16 1400 630 951 428 1363 614 825 371 1503 676 1879 846
22 1400 630 686 309 1342 604 486 219 1503 676 1879 846
1600 14 1600 720 1199 540 1567 705 1087 489 1713 771 2142 964
16 1600 720 1115 502 1561 702 979 440 1713 771 2142 964
18 1600 720 1020 459 1553 699 857 385 1713 771 2142 964
2250 14 2250 900 1699 680 2217 887 1556 623 2363 945 2954 1182
16 2250 900 1588 635 2211 884 1416 566 2363 945 2954 1182
18 2250 900 1463 585 2203 881 1258 503 2363 945 2954 1182
2750 14 2750 1100 2126 850 2713 1085 1964 785 2883 1153 3604 1442
16 2750 1100 2003 801 2705 1082 1809 724 2883 1153 3604 1442
18 2750 1100 1866 747 2697 1079 1636 654 2883 1153 3604 1442
20 2750 1100 1722 689 2688 1075 1454 581 2883 1153 3604 1442
22 2750 1100 1608 643 2681 1072 1310 524 2883 1153 3604 1442

DNT – Direcção de Normalização e Tecnologia Pág. 77/77

S-ar putea să vă placă și