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PROJEÇÕES

DO PIB
Boletim 15 – janeiro 2020
O desempenho da economia paulista em novembro último não corroborou as expectativas
de significativa aceleração da atividade. A taxa anual de crescimento do PIB paulista foi de
2,0% em setembro, 2,4% em outubro e 2,5% em novembro, variação muito próxima à do
mês anterior. Já a taxa de crescimento de novembro em relação a outubro, descontados
os efeitos sazonais, recuou 0,5%. Isto fez com que a projeção média de crescimento do
PIB paulista para 2019 permanecesse em 2,6%.
Um dos principais fatores que contribuiu para essa desaceleração foi o desempenho
do comércio varejista ampliado, que inclui, além do varejo, o comércio de veículos e de
material de construção. Em novembro, este segmento registrou um crescimento anual
de 5,0%, levemente inferior ao registrado em outubro (5,2%), frustrando as apostas de
aceleração de seu volume de vendas.
A expansão do consumo, que seria estimulada pela liberação dos saques do FGTS e
pela redução dos juros, não se concretizou plenamente. Por um lado, do total liberado do
FGTS até novembro, foi sacado menos que a metade (44%). Por outro, os consumidores
têm mantido comportamento mais cauteloso, privilegiando o equacionamento de dívidas e
a manutenção de reservas para uma eventual situação de desemprego.
Um aspecto positivo tem sido a melhora recente da indústria geral, com crescimento
anual de seu valor adicionado, passando de 0,6% em outubro, para 0,8% em novembro.
Esse desempenho decorreu do impulso advindo da construção civil e da recuperação
de importantes segmentos da indústria de transformação no Estado, como máquinas e
equipamentos, alimentos e refino de petróleo.
No que se refere ao conjunto da economia brasileira, a quebra de ritmo em novembro
também foi sentida, resultando em uma pequena revisão da projeção para 2019, que
passou de 1,0% para 0,9%.

Projeções para 2019 – médias


ESTADO DE
SÃO PAULO
BRASIL

2,6% 0,9%

Fonte: Fundação Seade

Secretaria de
Governo
Projeções para 2020
A evolução dos principais indicadores de atividade em novembro acabou afetando
as projeções para a economia paulista em 2020, que, apesar de indicarem uma
tendência bastante positiva de crescimento, comportam agora uma maior amplitude
entre as taxas projetadas, com um crescimento mínimo de 2,2% e uma taxa máxima
de 3,3%.

Projeções Para o esTado de sÃo PaULo – 2020

mínima média máxima

2,2% 2,7% 3,3%


Fonte: Fundação Seade

Alguns fatores embasam a manutenção do otimismo acerca do comportamento da


economia paulista em 2020 nos mesmos padrões da recuperação em curso, liderada
pelo setor de serviços e mesmo sem contar com o poder de realimentação da atividade
pelo dispêndio público, dada a perspectiva de continuidade do grave quadro fiscal
em todas as órbitas de governo. Destacam-se, dentre esses fatores, a liberação dos
saques do FGTS, que está prevista para vigorar até o final de março, e ainda deve ter
um efeito direto positivo no consumo, e os juros básicos, que devem permanecer em
níveis bastante reduzidos, com chances de transmissão para os juros do crédito ao
consumidor, processo que demanda algum tempo.

No que diz respeito à indústria paulista, ainda há muita incerteza envolvendo


as perspectivas para 2020. Em primeiro lugar, a trajetória do setor em 2019 foi
muito irregular, alternando momentos de contração e recuperação da taxa anual,
prevalecendo até uma aceleração nos dois últimos meses, em função da ascensão
da construção civil e de alguns segmentos da indústria de transformação. De qualquer
modo, o bom desempenho do setor dependerá da continuidade do movimento
de recuperação do consumo e dos investimentos privados. E todos os indícios são
favoráveis nesse sentido, ficando as maiores dúvidas em relação à intensidade
desse movimento.

Por outro lado, cabe mencionar que a maior parte das análises refuta uma
recuperação da Argentina em 2020, mas aposta em redução da intensidade da
recessão vivida em 2019, o que acaba sendo um fator positivo, especialmente para

Secretaria de
Governo
o setor automotivo no Estado, que tem a Argentina como importante mercado. Já no
que se refere à indústria de alimentos, ao que tudo indica, esta deve permanecer com
crescimento moderado, dada a importância do açúcar neste segmento e as previsões
não muito favoráveis do preço desta commodity no mercado internacional.

Por último, algumas avaliações, com destaque para a do SECOVI, indicam a


continuidade do aquecimento do mercado imobiliário no Estado de São Paulo em
2020, favorecendo a construção civil. Um aspecto importante é que a redução da Selic
para níveis muito baixos tem direcionado parte das aplicações financeiras tradicionais
para o mercado de imóveis e para os fundos de investimento imobiliário, reforçando o
aquecimento do setor.

Quanto às projeções para o conjunto da economia brasileira em 2020, os modelos


continuam projetando a taxa de 1,9%.

Projeções Para 2020 – médias


esTado de
sÃo PaULo
BrasiL

2,7% 1,9%

Fonte: Fundação Seade

Secretaria de
Governo

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