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FUNDAMENTOS DE TÉRMICA EM EDIFÍCIOS

2006/07

UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 0
1. INTRODUÇÃO

_ NOÇÕES BÁSICAS DE CONFORTO TÉRMICO*


_ CLIMA*
_ CONDIÇÕES DE PROJECTO*
_ GANHOS INTERNOS*
_ TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE*
_ HUMIDADE
_ VENTILAÇÃO
_ GANHOS SOLARES
_ PONTES TÉRMICAS
- ABORDAGEM GENÉRICA AO NOVO RCCTE
(* Abordados nas últimas aulas)

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6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE

6.4. “COMBATE” ÁS TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE _ ISOLAMENTO

Num significativo número de edifícios existentes na Europa a redução das perdas de


calor através do aumento do isolamento é, presentemente, a medida de conservação
de energia mais rentável

Comparação entre os gradientes de


temperaturas a que estão sujeitas
duas paredes com revestimento de
cor clara, com e sem sistema
ETICS (Sistema de Isolamento
Térmico de Paredes pelo Exterior)

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6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE

6.4. “COMBATE” ÁS TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE _ ISOLAMENTO

Apesar do aproveitamento da energia solar útil diminuir, devido à reduzida estação de


aquecimento, o isolamento adicional aumenta a razão de ganhos solares para
necessidades de aquecimento do edifício. Isto realça a importância do correcto
dimensionamento dos componentes solares passivos tais como massa térmica e
envidraçados

Continuidade do isolamento térmico


permite reduzir as pontes térmicas
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6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE

6.4. “COMBATE” ÁS TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE _ ISOLAMENTO

Um efeito colateral benéfico do isolamento é o aumento da temperatura superficial na


superfície interior das paredes exteriores
Temperaturas radiantes médias mais elevadas num espaço aumentam o conforto
Contudo, as janelas podem possuir um efeito fundamental na temperatura radiante
média: vidro isolante (vidro duplo, triplo, janela dupla, etc.) constitui, portanto, um modo
mais eficiente de aumentar o conforto térmico

Conforto interior
A fachada da esquerda encontra-se isolada com o sistema
ETICS, enquanto a fachada da direita não apresenta isolamento
térmico. Na fachada com ETICS, nota-se um a temperatura
superficial mais baixa (a azul) = melhor isolamento
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6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE

6.4. “COMBATE” ÁS TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE _ ISOLAMENTO

6.4.1 Eficiência de materiais de isolamento


...depende da sua condutividade e da espessura aplicada
• Condutibilidade
< 0,07 [W/mK] caracteriza usualmente um material isolante
(a título de exemplo refira-se que tijolo furado
possui uma condutibilidade de 0,5 [W/mK] ao
passo que lã mineral possui 0,04 [W/mK])
Valores típicos de condutibilidade
encontram-se tabelados

Composição esquemática de um sistema ETICS constituído


por reboco delgado armado sobre poliestireno expandido
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A condutibilidade depende:
i) Temperatura do material isolante. A temperaturas ambiente esta variação não é muito
importante
ii) O conteúdo de humidade do material. Quanto maior o conteúdo de humidade menor a
resistência térmica do material (note-se que para alguns materiais isolantes o conteúdo de
humidade influência grandemente as propriedades de isolamento térmico, devendo por
essa razão ser dada especial atenção a esta questão
iii) A estrutura do material. Um material com uma estrutura (interna) com pouco contacto com o
exterior, uma estrutura "fechada", sem fissuras, reduz a transferência de calor por
convecção, possuindo por isso uma resistência à transferência de calor maior do que se
tivesse uma estrutura (interna) com ligações ao exterior e entre poros

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• Espessura
Um material isolante térmico deve ser aplicado com espessura suficiente
A resistência térmica aumenta com aumento de espessura mas existe um limite à
espessura a usar, imposto por considerações de custo-beneficio

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• Espessura

Quando se tem por base um edifício não isolado, a camada inicial de isolamento é a
mais vantajosa em termos económicos, esta vantagem reduz-se com cada camada
sucessiva de isolamento que se aplica

Por exemplo, poupanças conseguidas com o aumento da espessura de 4 para 6 cm


são comparáveis com as poupanças conseguidas quando se aumenta a espessura de
isolamento de 6 para 12 cm

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Existem materiais isolantes que devem a sua resistência técnica sobretudo à sua
reduzida emissividade superficial (por outras palavras, devido à sua elevada resistência
superficial)
Uma condição para o correcto emprego destes materiais é a ausência de sujidade ou
humidade

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6.4. “COMBATE” ÁS TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE _ ISOLAMENTO


Os custos do isolamento também se encontram relacionados pelos ajustes exigidos à
construção: juntas, fundações, etc.
Estes custos suplementares em geral aumentam por incrementos discretos (por
degraus) com o aumento da espessura de isolamento
Num espaço de ar de uma parede dupla comum, por exemplo, não se deve exceder 8 a
10 cm de espessura devido a considerações estruturais

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• Colocação e posição do isolamento

Em princípio pode adicionar-se isolamento a qualquer elemento de um edifício, excepto


se existirem restrições arquitectónicas, legais ou técnicas

Para além da real eficácia dos materiais de isolamento existentes, os aspectos


enumerados a seguir podem afectar a escolha de material empregue numa
determinada construção (paredes, tecto, pavimento):

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A _ Instalação do material
Onde e como é o material fixo? Qual a consequência de erros ocorridos no decurso da construção
do edifício? É possível reparar um erro de construção à posteriori?
B _ Durabilidade
Isto relaciona-se com propriedades construtivas: quão denso é o material isolante, qual o
acabamento superficial possível? Suporta cargas mecânicas (pesos em pavimentos, por exemplo)
C _ Condensação
D _ Funções não-térmicas dos materiais
O material pode ser usado, por exemplo, para conferir rigidez a um painel. Propriedades acústicas
dos materiais isolantes também são importantes
E _ Incêndio
Especialmente a possibilidade de produção de gases tóxicos e a estabilidade do material em caso
de incêndio devem ser consideradas
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De um ponto de vista térmico é sempre preferível colocar o isolamento em tomo da


totalidade do espaço aquecido da habitação
Excepções frequentes são, contudo, sótãos não-aquecidos pois é mais fácil (e barato)
do ponto de vista construtivo isolar pelo interior do telhado

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A posição do material isolante no elemento construtivo é motivo frequente de discussão

As paredes podem ser isoladas internamente, externamente ou pelo interior

Em regime estacionário estas três situações não influenciam as trocas de calor


Porém, há que ter em consideração os factores enumerados na lista anterior
(condensações, acústica, etc.), os padrões de ocupação da habitação, o tempo de
resposta dos sistemas de aquecimento e respectivos controlos e exigências de
acumulação de calor na massa do edifício durante o Inverno ou Verão

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• Paredes isoladas pelo interior


Quando edifícios, ou espaços, são ocupados apenas
ocasionalmente e aquecidos ou arrefecidos de modo
intermitente, o isolamento pelo interior de paredes exteriores
permite reduzir a massa térmica em torno dos espaços e
assim reduzir o tempo de resposta, minimizando a
quantidade de energia necessária para aquecer um espaço
até níveis de conforto
Este isolamento pode ser conseguido ou pela aplicação de
isolante pelo interior da parede, não esquecendo o uso
preferencial de um barreira de vapor
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Isolamento pelo interior de paredes exteriores também pode ser adequado quando a
massa térmica nos restantes elementos construtivos do espaço é suficiente para evitar
flutuações de temperatura excessivas (por exemplo, num conjunto de apartamentos
onde as paredes exteriores sejam apenas uma pequena porção da envolvente)

O isolamento pelo interior pode dar origem a problemas como:

i) pontes térmicas

ii) condensação e congelamento no interior de paredes

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• Paredes isoladas pelo exterior


Os seguintes resultados podem ser obtidos quando se desloca o isolamento do interior
para o exterior de uma parede exterior:

a) o conteúdo de humidade numa parede diminui


b) o ponto de congelamento no interior de uma parede no Inverno desloca-se na direcção
da superfície exterior da parede e ocorrem menos danos devido a congelamento
c) as camadas pelo exterior do isolamento são sujeitas a variações significativas de
temperatura; causando stress térmico e movimento
d) toma-se mais fácil evitar pontes térmicas (excepto no contorno das janelas onde as
pontes térmicas dependem de detalhes construtivos)
e) a capacidade térmica interior é maior, a capacidade térmica exterior é reduzida

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6.4. “COMBATE” ÁS TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE _ ISOLAMENTO

Uma capacidade térmica interior acrescida tende a reduzir flutuações de temperatura do


ar interior,
interior aumentando o conforto térmico em edifícios solares passivos de ganho
directo
Importa referir, no entanto, que a capacidade térmica acrescida influencia o regime de
funcionamento dos equipamentos (auxiliares) de aquecimento ou arrefecimento,
fazendo com que o edifício demore mais tempo a aquecer e a arrefecer
Esta estratégia é portanto mais adequada para edifícios aquecidos ou arrefecidos de
modo contínuo
Isolamento pelo interior é mais adequado para edifícios aquecidos ou arrefecidos de
modo intermitente

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• Isolamento no espaço entre paredes dupla


…isolamento do espaço existente entre os dois panos de paredes duplas é comum em
construções em diferentes países da Europa
A resposta à questão do desempenho de uma cavidade completamente ou
parcialmente preenchida com isolante tem de atender aos seguintes factores:

i) Uma parede dupla construída num clima chuvoso seca usualmente por secagem da
superfície exterior da parede e não por ventilação da cavidade. Quando a superfície exterior
é muito exposta a chuvas ou é impermeável ao vapor de água (por exemplo, quando se
empregam certos tipos de tintas para pinturas exteriores ou quando se emprega tijolo vidro)
a secagem pode ser difícil devendo nesse caso ser prevista a ventilação do espaço entre
panos da parede dupla. Neste caso a cavidade não deve ser completamente preenchida
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ii) No caso de uma cavidade completamente preenchida, devem prever-se aberturas


adequadas na base da parede (para libertar vapor de água que condense), devendo
também seleccionar-se um material isolante adequado que seja não-capilar, hidrófobo
(repelente de água), rígido ou semi-rígido. Quando a cavidade não é completamente
preenchida, a camada isolante deve ser colocada no pano interior da cavidade, ocorrendo a
ventilação no restante espaço da cavidade

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• Telhados
Os comentários genéricos sobre a posição do isolamento em paredes são também
válidos para telhados. A escolha do material isolante é, contudo, mais dependente da
possibilidade de ocorrência de condensação. Isto é especialmente verdade no caso de
telhados horizontais, quando se opta por promover a ventilação entre a superfície
exterior do isolante e o telhado

Detalhe construtivo de uma cobertura (secção típica de um “tecto frio”)


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…ou, quando a camada de isolante não é ventilada encontrando-se imediatamente


abaixo da cobertura do telhado
A última solução parece ser mais satisfatória

Detalhe construtivo de uma laje de cobertura (secção típica de um “tecto quente”)

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• Pavimentos
O método de isolamento do pavimento depende da posição e tipo de construção do
pavimento
Um pavimento sobre uma cave ou um espaço ventilado é habitualmente de fácil
isolamento

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Quando o pavimento está directamente sobre o solo em contacto com este, as perdas
de calor pelo pavimento estão relacionadas com:

i) O comprimento do trajecto do fluxo de calor desde a laje até ao ar exterior


ii) A característica isolante do solo, que depende da natureza do solo
iii) O conteúdo de água no solo e a altura do nível freático na região. O nível de
isolamento térmico do solo reduz-se drasticamente por um nível freático elevado. O
aumento das perdas de calor e o aumento de humidade nos materiais de
isolamento têm de ser prevenidos quando o nível freático de uma região for muito
elevado.

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É recomendável que a totalidade do perímetro do edifício seja isolado termicamente

Se o nível freático for elevado ou os métodos construtivos o permitirem, o isolamento


deve ser colocado por baixo da totalidade da laje de pavimento com precauções para
que se possa verificar a secagem dos materiais de construção e evitar a penetração de
humidade no material isolante

Especial atenção deve ser dada aos detalhes construtivos na região onde as paredes
isoladas se encontram enterradas no solo

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Detalhes construtivos de isolamento de pavimento térreo


Detalhe de uma secçã
secção
o de uma cavidade Detalhe de uma secçã
secção o de uma parede
isolada por uma parede exterior onde isolada pelo exterior, quando contacta
contacta com o chã
chão com o chã
chão (soluçã
(solução o alternativa)

É essencial usar materiais


isolantes hidrófobos (repelem
a água) abaixo do nível do
solo ao longo das paredes
exteriores para evitar pontes
térmicas nesses locais
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• Pontes térmicas

Aquando da escolha do isolamento, devem evitar-se ao


máximo as pontes térmicas
Isto pode ser difícil (por exemplo no contacto do edifício
com o solo e onde existem varandas de betão)

Contudo, se não se tiverem em conta as pontes térmicas


pequenos detalhes construtivos podem ser responsáveis
por perdas de calor até 30% do total num edifício

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As pontes térmicas também são responsáveis por problemas de condensações uma


vez que os elementos onde se verificam as pontes térmicas possuem as temperaturas
de superfície interior mais baixas dos espaços
A condensação pode dar origem ao crescimento de fungos dando origem a conduções
insalubres.

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As condensações não se limitam a superfícies interiores


frias

Podem ocorrer no interior dos elementos construtivos,


causando nesse caso a deterioração do material e a
redução da sua resistência térmica

Este efeito depende então da presença, ou ausência, de


barreiras de vapor de água

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Exemplos de pontes térmicas e medidas correctivas


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