Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
2006/07
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 0
1. INTRODUÇÃO
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 1
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 2
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
Conforto interior
A fachada da esquerda encontra-se isolada com o sistema
ETICS, enquanto a fachada da direita não apresenta isolamento
térmico. Na fachada com ETICS, nota-se um a temperatura
superficial mais baixa (a azul) = melhor isolamento
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 4
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
A condutibilidade depende:
i) Temperatura do material isolante. A temperaturas ambiente esta variação não é muito
importante
ii) O conteúdo de humidade do material. Quanto maior o conteúdo de humidade menor a
resistência térmica do material (note-se que para alguns materiais isolantes o conteúdo de
humidade influência grandemente as propriedades de isolamento térmico, devendo por
essa razão ser dada especial atenção a esta questão
iii) A estrutura do material. Um material com uma estrutura (interna) com pouco contacto com o
exterior, uma estrutura "fechada", sem fissuras, reduz a transferência de calor por
convecção, possuindo por isso uma resistência à transferência de calor maior do que se
tivesse uma estrutura (interna) com ligações ao exterior e entre poros
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 6
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
• Espessura
Um material isolante térmico deve ser aplicado com espessura suficiente
A resistência térmica aumenta com aumento de espessura mas existe um limite à
espessura a usar, imposto por considerações de custo-beneficio
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 7
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
• Espessura
Quando se tem por base um edifício não isolado, a camada inicial de isolamento é a
mais vantajosa em termos económicos, esta vantagem reduz-se com cada camada
sucessiva de isolamento que se aplica
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 8
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
Existem materiais isolantes que devem a sua resistência técnica sobretudo à sua
reduzida emissividade superficial (por outras palavras, devido à sua elevada resistência
superficial)
Uma condição para o correcto emprego destes materiais é a ausência de sujidade ou
humidade
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 9
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 10
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 11
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
A _ Instalação do material
Onde e como é o material fixo? Qual a consequência de erros ocorridos no decurso da construção
do edifício? É possível reparar um erro de construção à posteriori?
B _ Durabilidade
Isto relaciona-se com propriedades construtivas: quão denso é o material isolante, qual o
acabamento superficial possível? Suporta cargas mecânicas (pesos em pavimentos, por exemplo)
C _ Condensação
D _ Funções não-térmicas dos materiais
O material pode ser usado, por exemplo, para conferir rigidez a um painel. Propriedades acústicas
dos materiais isolantes também são importantes
E _ Incêndio
Especialmente a possibilidade de produção de gases tóxicos e a estabilidade do material em caso
de incêndio devem ser consideradas
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 12
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 13
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 14
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
Isolamento pelo interior de paredes exteriores também pode ser adequado quando a
massa térmica nos restantes elementos construtivos do espaço é suficiente para evitar
flutuações de temperatura excessivas (por exemplo, num conjunto de apartamentos
onde as paredes exteriores sejam apenas uma pequena porção da envolvente)
i) pontes térmicas
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 16
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 17
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 18
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
i) Uma parede dupla construída num clima chuvoso seca usualmente por secagem da
superfície exterior da parede e não por ventilação da cavidade. Quando a superfície exterior
é muito exposta a chuvas ou é impermeável ao vapor de água (por exemplo, quando se
empregam certos tipos de tintas para pinturas exteriores ou quando se emprega tijolo vidro)
a secagem pode ser difícil devendo nesse caso ser prevista a ventilação do espaço entre
panos da parede dupla. Neste caso a cavidade não deve ser completamente preenchida
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 19
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 20
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
• Telhados
Os comentários genéricos sobre a posição do isolamento em paredes são também
válidos para telhados. A escolha do material isolante é, contudo, mais dependente da
possibilidade de ocorrência de condensação. Isto é especialmente verdade no caso de
telhados horizontais, quando se opta por promover a ventilação entre a superfície
exterior do isolante e o telhado
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 22
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
• Pavimentos
O método de isolamento do pavimento depende da posição e tipo de construção do
pavimento
Um pavimento sobre uma cave ou um espaço ventilado é habitualmente de fácil
isolamento
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 23
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
Quando o pavimento está directamente sobre o solo em contacto com este, as perdas
de calor pelo pavimento estão relacionadas com:
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 24
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
Especial atenção deve ser dada aos detalhes construtivos na região onde as paredes
isoladas se encontram enterradas no solo
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 25
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
• Pontes térmicas
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 27
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 28
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE
UNIVERSIDADE LUSÍADA DE LISBOA. Pós-Graduação em Eficiência Energética de Edifícios. 2006/07 Célia Lopes Pedro/ Fundamentos de Térmica em Edifícios 29
6. TROCAS DE CALOR PELA ENVOLVENTE