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estacionamento de veículos, desde que não se enquadre nas isenções previstas no § 3º do art. 138
da Lei Complementar nº 014/1992 e nos demais casos previstos nos regulamentos. (Redação
acrescida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
Art. 5º Para efeitos de aplicação da Lei Complementar nº 014/1992, do Decreto
Municipal nº 1.347/2004 e desta Instrução Normativa: (Redação conferida pelo art. 1º da Instrução
Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
I - no que se refere ao art. 139 da Lei Complementar nº 014/1992, considera-se:
a) a expressão “escritos”, como a divulgação de publicidade pintada, colocada ou
afixada;
b) “nome”, como “nome de fantasia”;
c) “razão social”, como “nome empresarial”;
d) “logotipo”, abrangendo as logos, as logomarcas e os slogans;
II - no que se refere ao caput do art. 140 da Lei Complementar nº 014/1992, entende-se
que a projeção horizontal da publicidade não poderá ser superior a 1,5 m (um metro e cinquenta
centímetros), medida sobre o passeio público;
III - no que se refere ao art. 141 da Lei Complementar nº 014/1992, entende-se:
a) que a parte inferior do quadro do engenho publicitário deverá distar, no mínimo, 2,50
m (dois metros e cinquenta centímetros) do nível passeio público, quando possuir projeção sobre
este;
b) que a regra só se aplica ao engenho publicitário que tenha projeção sobre o passeio
público;
IV - no que se refere à alínea “c” do inciso IV do art. 145 da Lei Complementar nº
014/1992, aplicar-se-á os recuos estabelecidos para edificação de 1 (um) pavimento;
V - no que se refere à alínea “b” do art. 154-A da Lei Complementar nº 014/1992,
considera-se como "Parte do Setor Central especificado no Anexo I" a região interna
compreendida entre as Avenidas Tocantins, Paranaíba, Araguaia e pela Rua 82 no Setor Central;
VI - a cobertura de edifício e a empena cega de edifício não serão consideradas fachada,
mesmo que integrem a edificação;
VII - a utilização de engenho publicitário apresentará finalidade mercantil quando:
a) possuir intuito de obter lucro ou qualquer outra vantagem, em uma relação entre duas
pessoas ou mais;
b) for instalado em terreno diverso daquele onde se situam as dependências do
empreendimento, cuja publicidade esteja sendo veiculada, exceto nos casos previstos nas alíneas
“a” e “b” do inciso VIII deste artigo;
VIII - a utilização do engenho publicitário não apresentará finalidade mercantil quando:
a) a publicidade esteja sendo veiculada em imóvel de propriedade da empresa que fará
sua própria divulgação, mesmo que em terreno diverso daquele onde se situam as dependências do
empreendimento;
b) a publicidade refira-se à venda ou locação de imóvel e esteja sendo veiculada por
empresas do ramo imobiliário ou similar no imóvel objeto da venda ou locação;
c) for instalado no exterior de shopping center, galeria comercial, prédio comercial e
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afins, quando a publicidade nele divulgada seja de empreendimento cujas dependências situem-se
no referido imóvel.
IX - no que se refere ao art. 146 da Lei Complementar nº 014/1992, entende-se que no
tapume: (Redação acrescida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
a) será permitida a instalação de painel ou tabuleta, com mensagem indicativa da obra ou
exigida por lei, desde que não ultrapasse a área máxima de 5 m² (cinco metros quadrados) e não
contenha propaganda, mesmo que de produtos utilizados na própria obra; (Redação acrescida pelo
art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
b) instalado em logradouro público, não será permitida a divulgação de publicidade;
(Redação acrescida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
c) instalado até o limite da testada do imóvel, será permitida, exclusivamente, a
divulgação de publicidade por meio de inscrição de letreiro, sem restrição de conteúdo e de
tamanho da publicidade. (Redação acrescida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de
maio de 2019.)
Art. 6º Dentre outras exigências normativas, o engenho publicitário do tipo outdoor
deverá:
I - ter área de seu quadro entre 26 m² (vinte e seis metros quadrados) e 28 m² (vinte e
oito metros quadrados), obedecendo ao dimensionamento de cerca de 9 m (nove metros) de
largura por 3 m (três metros) de altura;
II - ter distanciamento mínimo de 2 m (dois metros) de qualquer parte da rede elétrica
pública;
III - ter altura máxima de 7 m (sete metros);
IV - ser afixado ao solo, exceto nos casos previstos na alínea “d” do inciso IV do art.
145 da Lei Complementar nº 014/1992.
Art. 7º Dentre outras exigências normativas, o engenho publicitário do tipo dispositivo
de transmissão de mensagem deverá:
I - ter face única, com área máxima de 40 m² (quarenta metros quadrados);
II - ter medida máxima de uma de suas dimensões limitada a 10 m (dez metros);
III - ter a parte inferior do quadro distando, no mínimo, 2,5 m (dois metros e cinquenta
centímetros) do nível do passeio público, quando possuir projeção horizontal sobre este; (Redação
conferida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
IV - ter a parte superior do seu quadro distando, no máximo, 20 m (vinte metros) do
nível do passeio público;
V - ter distanciamento de, no mínimo, 2 m (dois metros) de qualquer parte da rede
elétrica pública;
VI - ser instalado obedecendo ao maior recuo de frente das edificações existentes nos
lotes lindeiros;
VII - ter sua projeção horizontal limitada ao interior do imóvel, admitindo-se o avanço
sobre o passeio público de, no máximo, de 1,5 m (um metro e cinquenta centímetros), desde que
não alcance os limites da via pública;
VIII - ser mantido em perfeito estado de conservação e segurança por seu proprietário
ou responsável;
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IX - ter sua instalação limitada a apenas 1 (um) quadro por engenho de divulgação;
X - possuir sistema automático de desligamento e de controle de brilho;
XI - ser desligado automaticamente à 0 h (zero hora), podendo ser ligado a partir das 6 h
(seis horas);
XII - ser afixado ao solo, em estrutura própria;
XIII - distar:
a) no mínimo, 300m (trezentos metros) de outro dispositivo de transmissão de
mensagem com estrutura própria; (Redação conferida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059,
de 16 de maio de 2019.)
b) no mínimo, 70 m (setenta metros) de qualquer outro engenho publicitário dotado de
iluminação que apresente finalidade mercantil.
§ 1º O dispositivo de transmissão de mensagem não poderá ser instalado no topo de
edifício.
§ 2º A transição entre as imagens exibidas nos dispositivos de transmissão de mensagem
deverá ser feita de forma suave, sem utilização de efeito estroboscópico ou de iluminação
intermitente.
§ 3º A intensidade de luz emitida não poderá ocasionar ofuscamento ou desconforto
visual aos moradores das edificações residenciais vizinhas, aos pedestres e motoristas nem
interferir na operação ou sinalização de trânsito.
§ 4º A instalação de dispositivo de transmissão de mensagem em posto de combustível
e/ou de comércio atacadista de combustível em geral dependerá da anuência, por escrito, do
responsável legal pelo posto de combustível e/ou pelo comércio atacadista de combustível em
geral.
§ 5º Somente será autorizado o dispositivo de transmissão de mensagem após parecer
favorável do órgão municipal de trânsito acerca do disposto no art. 81 da Lei Federal nº 9.503, de
23 de setembro de 1997 (Código de Trânsito Brasileiro).
Art. 8º É permitida a afixação de dispositivo de transmissão de mensagem de pequeno
porte sem finalidade mercantil na edificação.
§ 1º Considera-se dispositivo de transmissão de mensagem de pequeno porte aquele que
possua área publicitária, em cada face, igual ou inferior a 0,30 m² (trinta centésimos de metro
quadrado).
§ 2º O dispositivo de transmissão de mensagem de que trata este artigo deverá obedecer
às regras de instalação referentes aos letreiros, placas e luminosos nos termos da Lei
Complementar nº 014/1992, do Decreto nº 1.347/2004 e desta Instrução Normativa e ao seguinte:
I - ter distanciamento de, no mínimo, 2 m (dois metros) de qualquer parte da rede
elétrica pública;
II - ter sua projeção horizontal limitada ao interior do imóvel, admitindo-se o avanço
sobre o passeio público de, no máximo, de 1,5 m (um metro e cinquenta centímetros), desde que
não alcance os limites da via pública;
III - ser mantido em perfeito estado de conservação e segurança por seu proprietário ou
responsável;
IV - ter sua instalação limitada a apenas 1 (um) quadro por engenho de divulgação.
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Art. 17. A Autorização para Exploração dos Meios de Publicidade e Propaganda com
Finalidade Mercantil será emitida de acordo com a ordem cronológica da data de protocolização
do pedido de autorização, quando houver conflito de interesses entre requerentes diversos, em
razão da localidade dos engenhos publicitários.
§ 1º Caso o processo tenha sido arquivado, considerar-se-á a data de seu
desarquivamento.
§ 2º O previsto no caput e no § 1º deste artigo aplica-se aos engenhos publicitários sem
finalidade mercantil de que trata o art. 7º desta Instrução Normativa.
§ 3º Excetua-se da regra prevista no caput, o descumprimento de determinação constante
de notificação ou solicitação de qualquer natureza dentro do prazo concedido pelo órgão municipal
ambiental. (Redação conferida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
Art. 18. O pagamento da taxa de abertura do processo de autorização para publicidade
dá direito ao requerente a 1 (uma) vistoria fiscal, prevista no art. 17 desta Instrução Normativa.
§ 1º A vistoria mencionada no caput será realizada em um único engenho publicitário
com previsão de uso com finalidade mercantil.
§ 2º Havendo necessidade de nova vistoria fiscal, por culpa direta ou indireta do
requerente, deverá ser efetuado o pagamento da taxa de nova vistoria.
§ 3º Havendo necessidade de nova vistoria oriunda de ato fiscal, não será exigido o
pagamento da taxa de nova vistoria.
Art. 18-A. Em todo engenho publicitário com finalidade mercantil dos tipos outdoor,
painel luminoso tipo back-light, painel luminoso tipo front-light e dispositivo de transmissão de
mensagem será obrigatória a afixação de uma plaqueta indicando o nome da pessoa física ou
jurídica proprietária do engenho ou da pessoa jurídica que administra o engenho, o número do
processo referente à autorização de publicidade, o número da autorização e o número da
publicidade expedidos pela AMMA, ao lado do brasão do Município de Goiânia. (Redação
acrescida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
§ 1º Compete à pessoa física ou jurídica proprietária do engenho publicitário ou à pessoa
jurídica que o administra, a confecção da plaqueta de que trata o caput deste artigo. (Redação
acrescida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
§ 2º Os engenhos instalados nos topos dos edifícios ou em locais fora do alcance visual
do pedestre também deverão ter a plaqueta referida no caput deste artigo afixada,
permanentemente, no acesso principal da edificação ou do imóvel em que estiverem instalados e
mantida em posição visível para o público, de forma destacada e separada de outros instrumentos
de comunicação visual, eventualmente afixados no local. (Redação acrescida pelo art. 1º da
Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
Art. 19. A Autorização para Exploração ou Utilização dos Meios de Publicidade e
Propaganda é intransferível.
§ 1º Ocorrendo a transferência da propriedade do engenho publicitário com finalidade
mercantil, os autos do processo da Autorização para Exploração ou Utilização dos Meios de
Publicidade e Propaganda já existentes poderão ser utilizados para a emissão da nova Autorização,
desde que não exista débito perante a Fazenda Pública Municipal em nome das empresas
envolvidas na transferência da propriedade do engenho publicitário.
§ 2º A utilização de que trata o § 1º deste artigo dependerá do pagamento de taxa de
vistoria fiscal, da juntada de documentos comprobatórios da transferência do engenho publicitário
e dos documentos de que trata o art. 12 desta Instrução Normativa, salvo aqueles que instruem os
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autos do processo, que o órgão municipal ambiental entender que poderão ser aproveitados.
§ 3º Somente será permitida a utilização de que trata o § 1º deste artigo, caso não tenha
ocorrido mudança nas características essenciais do engenho publicitário. (Redação conferida pelo
art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
§ 4º Ocorrendo alteração na instalação do engenho publicitário, deverá ser protocolizado
novo pedido de Autorização para Exploração ou Utilização dos Meios de Publicidade e
Propaganda e gerado novo processo. (Redação conferida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº
059, de 16 de maio de 2019.)
Art. 20. O proprietário do engenho de divulgação de publicidade que tiver sua
autorização anulada, revogada ou cassada poderá requerer nova autorização mediante pagamento
da taxa de nova vistoria.
Art. 21. Se o requerente deixar de apresentar documentação e/ou informação exigida, ou
não a apresentar de forma satisfatória, por um período superior a 60 (sessenta) dias, o pedido de
autorização será indeferido e os autos arquivados, sem prejuízo de adoção de sanções cabíveis.
§ 1º O prazo acima mencionado poderá ser prorrogado uma única vez pela diretoria
responsável, pelo prazo máximo de 30 (trinta) dias, desde que haja pedido do requerente por
escrito antes de se completar o 61º (sexagésimo primeiro) dia, com justificativa plausível.
(Parágrafo renumerado de parágrafo único para § 1º pelo inciso I do art. 3º da Instrução Normativa
nº 059, de 16 de maio de 2019.)
§ 2º Sendo constatada pendência de documento, de informação, ou de informação não
apresentada de forma satisfatória, o requerente será notificado a sanar a pendência, sob pena de
indeferimento do pedido, sem prejuízo das demais sanções cabíveis. (Redação acrescida pelo art.
1º da Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
§ 3º A notificação de que trata o § 2º deste artigo poderá ser realizada por meio do
endereço eletrônico de contato do requerente, sendo que o prazo concedido na notificação contar-
se-á da data de confirmação do recebimento da mensagem. (Redação acrescida pelo art. 1º da
Instrução Normativa nº 059, de 16 de maio de 2019.)
§ 4º As pendências referidas no § 2º deste artigo também poderão ser disponibilizadas no
sítio oficial da Prefeitura Municipal de Goiânia, na rede mundial de computadores, por meio da
consulta eletrônica de processo. (Redação acrescida pelo art. 1º da Instrução Normativa nº 059, de
16 de maio de 2019.)
Art. 22. O requerente da Autorização para Exploração ou Utilização dos Meios de
Publicidade e Propaganda terá o prazo de 60 (sessenta) dias, após a emissão da Autorização, para
retirá-la no órgão municipal ambiental, sob pena de arquivamento dos autos.
Art. 23. Não será emitida Autorização para Exploração dos Meios de Publicidade e
Propaganda em nome de pessoa física ou jurídica em débito com a Fazenda Pública Municipal.
§ 1º Caso o pedido de autorização formalizado por pessoa física ou jurídica de que trata
o caput deste artigo seja deferido, o engenho publicitário será cadastrado no sistema de
publicidades do Município e os autos do processo serão arquivados.
§ 2º A autorização de que trata o caput deste artigo será emitida após a comprovação de
quitação do débito perante a Fazenda Pública Municipal e a solicitação de desarquivamento dos
autos por parte do requerente, mediante pagamento da respectiva taxa de desarquivamento.
Art. 24. Fica concedido o prazo de 90 (noventa) dias, contado da data de publicação
desta Instrução Normativa, para que o responsável pelo engenho de divulgação de publicidade já
autorizado possa adequá-lo às novas regras estabelecidas nesta Instrução Normativa.
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