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Dicas da Terapia Cognitivo Comportamental para casos de Insegurança

Emocional.

O tema do nosso texto de hoje é “Insegurança emocional” e embora a


maioria de nós não reconheça, todos já tivemos nossos momentos de
insegurança na vida. Acredito que o tabu colocado sobre a insegurança faz
com que ela não seja discutida e consequentemente muitos sofram com a
situação.

É interessante pensar que desde muito pequeno nossos pais nos colocam na
escola a fim de aprendermos a ler, escrever, e termos conhecimento de
várias outras disciplinas acadêmicas. No entanto, embora a escola cumpra
seu papel de educar academicamente, ela não contribui para compreensão
dos comportamentos e conhecimento sobre os próprios sujeitos ali
inseridos. A sociologia, disciplina que mais fala sobre o comportamento
humano na escola, não consegue dar conta de tamanha complexidade do
assunto. O tema de nosso texto de hoje é um daqueles assuntos que passam
longe das escolas (isso quando não possui um profissional de psicologia
trabalhando internamente), embora impacte diretamente nos resultados
dela, pois um aluno que sofre de insegurança emocional certamente terá
dificuldade para se desenvolver academicamente.

Mas, o que é exatamente Insegurança emocional?

Grosso modo compreendemos a insegurança como um estado emocional


que surge quando nos colocamos diante de alguma situação interpretada
como ameaçadora, mesmo que de forma irreal. Como resultado a pessoa
(que se sente insegura) se vê incapaz de ultrapassar determinado desafio, de
realizar uma mudança em sua vida, de tomar uma decisão importante, etc.
Às vezes, a insegurança é tão forte que impacta a pessoa de progredir ou
até mesmo de realizar coisas normais na vida como trabalhar e estudar. Um
aluno inseguro acaba por sabotar suas próprias possibilidades de progresso
porque não acredita que é capaz de avançar. Assim como um profissional
que, apesar de competente, não consegue progredir por não acreditar em si
mesmo. A insegurança impacta muito no desenvolvimento profissional…

Segundo JohnMarshall Reeve (2011) nossas emoções sempre existiram


como uma concessão para nossa sobrevivência, uma vez que a vida
humana é cheia de emoções. Quando nos sentimos inseguros estamos
vivenciando uma emoção muito comum a nós que é o medo.
O medo é uma reação emocional que surge a partir da interpretação da
pessoa de que a situação que ela enfrenta é perigosa e uma ameaça ao seu
próprio bem-estar (Reeve, 2011). Se sentir inseguro emocionalmente então
seria o mesmo que não saber lidar com os pensamentos e as emoções que
surgem nas adversidades da vida.

O medo motiva a defesa, ou seja, sempre que estamos inseguros e ativamos


o medo estamos naquele momento buscando possibilidades de nos
defendermos de tal situação seja de forma física como também psicológica.
Muitas vezes as possibilidades pode ser uma fuga, taquicardia, tremedeira,
sudorese, etc. Além de motivar a defesa, o medo também pode contribuir
para aprendizagem e para o coping cotidiano.

As causas da insegurança emocional são muitas e por isso não serão


tratadas neste texto, todavia, ressaltamos que muitas podem ser em
decorrência de experiências da infância ou de traumas vividos mesmo
quando adulto, como uma traição de um amigo(a) ou namorado(a) ou até
mesmo de uma situação difícil vivida no ambiente profissional, por
exemplo.

Dicas da TCC:

ψ – Autoconhecimento: Antes de tudo uma dica importante para você


conseguir lidar com a insegurança é se autoconhecer. Isso mesmo! Quando
não nos conhecemos acabamos por ficarmos reféns de coisas que nos
aconteceram no passado e que podem construir moradas em nossas mentes
(pensamentos). Uma boa forma de trabalhar isso é anotando o que você tem
de positivo e que não vê em outras pessoas. Essa é uma forma de valorizar
suas qualidades e automaticamente contribui para sua autoestima que
também é afetada pela insegurança;

ψ – Duvide de seus medos: Sempre questione o motivo de sua insegurança.


Os pensamentos automáticos são tão rápidos que acabam por tomar conta
de sua vida e você nem se dá conta disso. Como falamos acima o medo é
acionado em situações em que a princípio nós estamos em risco, mas nem
sempre estamos, embora temos certeza absoluta de que ele exista rs. Por
exemplo: Quais evidências garantem que o recrutador está prestando
atenção no seu cabelo ou que ele está extremamente apegado ao seu tom de
voz. Às vezes ele gostou tanto de suas qualificações e experiências que
algumas questão passarão batidas na avaliação;
ψ – Pense positivo: Isso não tem nada a ver com livros de autoajuda hein.
Pensar positivo é um dos princípios já estudados pela psicologia positiva e
tem impacto direto em nosso bem-estar. Por isso, uma dica é procurar pelas
coisas positivas da vida, do dia a dia, como, por exemplo, o que há de
positivo em andar de trem, de receber uma resposta atravessada do seu
chefe, de entornar a comida no carpete. Pode parecer bobagem, mas tudo
tem um lado positivo, mesmo que seja apenas para garantir umas boas
gargalhadas. Eu já coloquei isso em prática e funcionou muito bem,
inclusive, ajudei uma amiga de trabalho que estava passando por um
momento complexo profissionalmente;

ψ – Você deve falar o que quiser: No dia a dia uma coisa muito comum são
as pessoas discordarem de nós, ou seja, nas conversas formais e informais
sempre existirão quem discorde de você e isso não significa que você esteja
certo ou errado, mas sim que cada um vê o mundo de uma forma. Sua
opinião é importante porque só você a tem. Se por ventura você tiver
dificuldade por não ter assunto para falar, que tal ler mais sobre os temas
mais comentados pelas pessoas, como, por exemplo, vida de artistas,
política, músicas, filmes, etc. Ampliando seu repertório de assuntos você
conseguirá falar mais confortavelmente de temas variados e
consequentemente se sentir melhor quando precisar colocar algo em uma
conversa ou precisarem mudar de assunto;

Enfim, a insegurança emocional atinge um número muito grande de


pessoas e por isso precisa ser mais discutida. Nosso texto teve o objetivo de
contribuir trazendo mais informações sobre o tema, mas de forma alguma
esgota o assunto que é bastante amplo. Além disso, nosso intuito também é
escrever de forma mais direta e simples, levando conhecimento para o
cotidiano, por isso, as dicas acima não limitam as forma de tratamento e
quando necessário é muito importante buscar ajuda psicológica ou médica.

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