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O PAPEL DAS FINTECHS NA DEMOCRATIZAÇÃO DOS SERVIÇOS FINANCEIROS

THE ROLE OF FINTECHS IN THE DEMOCRATIZATION OF FINANCIAL SERVICES

BRAYAN JEFFERSON BOY PEREIRA


Faculdade Estácio de Vitória - FESV, Espírito Santo – Brasil
Estudante do Curso de Graduação em Engenharia de Produção
brayanboy@gmail.com

RAPHAEL PEREIRA
Faculdade Estácio de Vitória - FESV, Espírito Santo – Brasil
Orientador Raphael Pereira
raphaelpharma@hotmail.com

Resumo: Os serviços financeiros no Brasil estiveram sempre em transformação, ainda que lentamente, no
sentido de se automatizar e de incluir mais cidadãos em seus negócios. Porém, nos últimos cinco anos,
uma nova maneira de fazer negócios entrou em todas as áreas do mercado. Este novo conceito está trans-
formando permanentemente a maneira que estes serviços são prestados, incluindo novos usuários que
antes não tinham condições de usufrui-los. Este artigo busca relacionar os serviços mais impactados no
sistema financeiro dentro do contexto tecnológico recente.

Palavras-chave: Fintech, inovaçao tecnológica, Sistema financeiro, expansão, democratização.

Abstract: Financial services in Brazil have always been changing, although slowly, in order to automate and
include more citizens in their businesses. However, over the past five years, a new way of doing business
came in all market areas. This new concept is constantly transforming the way these services are delivered,
including new users who previously could not enjoy them. This article seeks to relate the most impacted
services in the financial system within the recent technological context.

Keywords: Fintech, technological innovation, financial system, expansion, democratization.

1 INTRODUÇÃO

O mercado de serviços financeiros está em um momento de grandes mudanças por conta


do avanço da tecnologia, o que não envolve apenas a relação empresa-cliente, mas
também processos internos, metodologias, princípios e estruturas organizacionais, que
têm sido drasticamente alteradas para comportar as novas incumbências das instituições
e atender a demanda do público.

1
A transformação digital afeta positivamente todos os setores da economia, que são
interligados pelo sistema financeiro, e quando exploramos os avanços da tecnologia nos
serviços prestados por instituições financeiras estamos ao mesmo tempo explorando os
avanços de todas as empresas e todos os indivíduos que são usuários destes.

As últimas três décadas foram marcadas por um grande avanço da conectividade,


protagonizado pela popularização da internet e de tecnologias de acesso à rede sem fio,
com destaque à rede de telefonia móvel, que junto com o avanço da tecnologia dos
aparelhos telefônicos, possibilitou o acesso à internet a qualquer momento e lugar.

O avanço da automação bancária e a popularização da conectividade se cruzaram com a


criação do “internet banking”, onde o usuário com acesso à internet pôde se auto atender,
realizando operações financeiras conforme sua necessidade, e hoje, o usuário tem o
controle de suas operações financeiras na palma da mão, a qualquer momento, gerando
um grande volume de dados, que corretamente processados, geram vantagem
competitiva à instituição.

O atendimento online, até há pouco tempo, era um canal adicional para o atendimento de
clientes de instituições físicas, que a princípio, eram atendidos presencialmente, porém
essa ordem foi modificada pelo surgimento de instituições financeiras com atendimento
puramente virtual, que alterou completamente a dinâmica do mercado.

O uso massivo da tecnologia, e o novo padrão de concorrência, levou às atuais


instituições atuantes no sistema financeiro a competirem fornecendo serviços de mais
baixo custo à sociedade.

2 JUSTIFICATIVA

Os avanços tecnológicos expressivos nos últimos anos, nos trouxeram a um momento da


sociedade em que as organizações já não atuam como há poucos anos, e quando
olhamos a volta, nos deparamos todo dia com algo novo, e o mercado financeiro está
incluído nessas transformações, afetando o dia a dia de pessoas e empresas.

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A constante transformação digital, traz a necessidade de sintetizar os novos modelo de
negócios, permitindo uma visão crítica sobre o tema, onde poderemos verificar padrões e
tendências, para compreender melhor as consequências que a tecnologia traz ao sistema
financeiro no que se diz à democratização do uso dos serviços financeiros.

3 OBJETIVOS

3.1 GERAL

Mostrar os reflexos que o recente avanço tecnológico causa no comportamento


mercadológico nas relações de trabalho e nas relações de consumo a qual os usuários do
setor financeiro estão expostos no Brasil

3.2 ESPECÍFICOS

 Coletar dados históricos dos avanços da tecnologia, que incluem:


telecomunicações, arquitetura de computadores e engenharia de software.
 Explicar o conceito de organizações exponenciais, e explicar a relação de causa e
efeito que possuem com o avanço tecnológico e os impactos sociais.
 Conceituar o mercado financeiro e os seus setores e o avanço da democratização
dos serviços financeiros antes das organizações exponenciais.
 Conceituar as Fintechs, e mostrar as transformações que as Fintechs brasileiras
causam no mercado, principalmente no âmbito da democratização do acesso ao
crédito, investimentos e meios de pagamento.

4 CONECTIVIDADE E O AVANÇO TECNOLÓGICO

Na última década, o Brasil contou com investimentos massivos na área de


telecomunicações, com o objetivo de acompanhar os avanços mundiais. Foram investidos
398,8 bilhões na modernização e melhoria da qualidade de prestação de serviços, sendo
que 271,9 bilhões foram feitos nos últimos 10 anos. No primeiro trimestre de 2018, foram
investidos 5,2 bilhões, os quais representam 2% da Formação Bruta do Capital Fixo das
empresas atuantes no mercado e 0,3% do PIB no período.

3
Ainda neste contexto de avanço dos meios de telecomunicações, é importante ressaltar o
acesso à internet por dispositivos móveis, primeiramente observamos o percentual da
população com acesso à rede de telefonia móvel:

% 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 1T18
Não
14,9 11,4 9,9 8,5 6,1 3,0 0,4 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
atendida
por 1
5,9 3,4 3,6 4,4 4,5 7,3 9,2 9,3 8,2 8,0 7,2 7,4 6,7 6,2 6,2
prestadora
por 2
5,0 3,3 3,7 3,8 4,3 4,8 4,7 5,0 5,4 5,2 5,6 5,3 5,9 6,2 6,2
prestadoras
por 3
37,4 40,4 40,4 40,0 8,5 6,3 7,2 3,2 3,6 3,6 3,6 3,6 3,6 3,7 3,7
prestadora
por 4, 5 ou
6 36,8 41,5 42,4 43,4 76,7 78,6 78,4 82,5 82,9 83,3 83,7 83,7 83,8 83,9 83,9
prestadoras
Atendida 85,1 88,6 90,1 91,5 93,9 97,0 99,6 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Fonte: O Desempenho do Setor de Telecomunicações no Brasil – Telebrasil 2018

E ainda é importante ressaltar o acesso à internet banda larga móvel, que hoje no Brasil
conta com tecnologia avançada (4g – LTE), que proporciona uma experiência mais
completa ao usuário e torna as outras tecnologias mais baratas, democratizando o acesso
à internet da população.

4
MILHÕES 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

AMPS 5,7 5,1 2,4 1,4 0,8 0,6 0,4 0,1 0,1 0,02 0,01
TDMA 1,3 7,1 14,3 18,4 20,9 24,9 23,3 17,4 10,3 5,2 1,2
CDMA 0,4 2,8 6,5 9 11,5 14 19,5 24 26 20,9 12,7
GSM 0 0 0 0 1,7 6,9 22,4 44,6 63,5 94,9 133,9
WCDMA - - - - - - - - - - 0,9
4G (LTE) - - - - - - - - - - -

MILHÕES 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 1T18

AMPS 0 - - - - - - - - -
TDMA 0,3 0,02 - - - - - - - -
CDMA 8,4 4,2 1,6 0,1 0,02 0,01 0 0 0 0
GSM 156,6 178,1 199,5 195,7 159,7 113 66 47,6 32,4 30
WCDMA 4,1 14,6 33,2 52,5 94,8 144,7 149,1 119,1 83,7 76,6
4G (LTE) - - - - 1,3 6,8 25,4 60,1 102,3 110,3

Fonte: O Desempenho do Setor de Telecomunicações no Brasil – Telebrasil 2018

Um dos pontos mais importantes para esse avanço foi a criação do Smartphone,
protagonizado pelo primeiro Apple Iphone em 2007, que a partir daí, abriu portas para a
entrada de outras empresas no desenvolvimento de novas tecnologias e modificou a
maneira de as pessoas se conectarem.

Para ilustrar o avanço dos smartphones, vou comparar dois modelos do Apple Iphone: o
Iphone 2G (2007/3) e o Iphone XS Max (2018/3). Esta comparação pode exemplificar o
avanço em processamento, memória e programação que a mesma linha de aparelho
possuiu ao longo pouco mais de uma década.

Começando pelo processador: O Iphone 2G possui um único processador com 412Mhz


de frequência enquanto o Iphone XS Max possui quatro processadores de alta
performance, utilizados independentemente conforme a necessidade do usuário. No
quesito memória, o Iphone 2G possui Memória máxima de 16GB enquanto o Iphone XS
Max possui 512GB. Já na tela, o primeiro possui tela de 3,5 polegadas e 320 x 480 pixel

5
de resolução contra uma tela de 6,5 polegadas e 1242 x 2688 pixel de resolução do
segundo.

E agora o mais importante: a conectividade, o Iphone 2G possui tecnologia GSM(2G) que


permite apenas download de pequenos arquivos por usuários, contra a Tecnologia LTE
(4G) que permite download de até 300 Mbps, ainda não explorados pelos sistemas de
telecomunicações atuais. As duas tecnologias e seus avanços na telecomunicação
brasileira são mostrados nos gráficos acima.

Para finalizar essa parte sobre os avanços da tecnologia e conectividade é importante


destacar a citação de Phillip Kotler no livro Marketing 4.0.

“A conectividade é possivelmente o mais importante agente de mudança na história do


marketing. Embora não possa mais ser considerada novidade, vem mudando muitas
facetas do mercado e não mostra sinais de desaceleração.”

Kotler, Marketing 4.0

5 ORGANIZAÇÕES EXPONENCIAIS

“Uma organização exponencial (Exo) é aquela cujo impacto (ou resultado) é


desproporcionalmente grande – pelo menos dez vezes maior – comparado ao de seus
pares, devido ao uso de novas técnicas organizacionais que alavancam as tecnologias
aceleradas”

- ISMAIL, S; MALONE, M. S; GEEST, Y. V, Organizações exponenciais – Porquê elas são


10 vezes melhores, mais rápidas, e mais baratas que a sua (e o que fazer a respeito).
São Paulo: HSM Editora, 2015.

O recente aumento da conectividade possibilitou novas maneiras de fazer negócio,


materializadas na criação de novas empresas que são nativamente digitais. Essas
empresas contam com o uso massivo de smartphones conectados e dispensam grandes
instalações e espaços físicos e oferecem novas possibilidades aos usuários, integrando a
vida cotidiana com a nova conectividade.

Escolhi para exemplificar na tabela abaixo, as empresas que fornecem um serviço que já
existia no mercado no momento de seu lançamento, porém possuem vantagem ante aos
seus concorrentes que possuem grandes instalações, corpos funcionais, e não possuem
tecnologia inovadora.

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Estas empresas enfrentam diariamente resistência política, pelas ameaças que
representam às antigas empresas do segmento, sendo causadoras muitas vezes de
impactos sociais negativos, quando viabilizam a perda de empregos aos atuais
profissionais do mercado atuante. Apesar disso, elas representam um grande avanço na
democratização do serviço prestado, justamente pelo fato de conseguirem entregar com
mais qualidade a um preço mais baixo.

Um exemplo de uma recente inovação que aconteceu nesse contexto, são as empresas
de aluguel de bicicletas e patinetes elétricos, que disponibilizam os seus veículos nas ruas
para debloqueio a qualquer momento por intermédio de um aplicativo instalado em um
smartphone. Essa recente maneira de se locomover transforma o ambiente onde é
instalada, pois os usuários pagam valores baixos para utilizar o veículo, deixando
disponível para o próximo usuário no local de destino, sem a necessidade de
efetivamente comprar um veículo para utilizar, compartilhando entre os usuários o mesmo
recurso.

Agora que ficou explicitado o que são essas organizações e a dificuldade de delimitar os
seus campos de atuação, chegou o momento em que será explicado do que é composto
o sistema financeiro nacional e a maneira que as companhias que atuam nesse mercado
atuaram até o momento em que surgiu esse novo modo de fazer negócios.

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6 MERCADO FINANCEIRO NO BRASIL

Atualmente, o Brasil conta com um sistema financeiro organizado, composto por


entidades normativas, supervisoras e operadoras que asseguram o seu correto
funcionamento, garantindo conformidade e liquidez ao sistema. Estas entidades estão
divididas em três grupos de mercado, sendo o primeiro no ramo de moedas, crédito,
capitais e câmbio, o segundo, de seguros privados e terceiro, de previdência fechada.

O ramo de moedas, crédito, capitais e câmbio é normatizado pelo CMN (Conselho


Monetário Nacional) e possui como entidades supervisoras o BC (Banco Central do Brasil)
e a CVM (Comissão de Valores Imobiliários), sendo que estes supervisionam os bancos,
as caixas econômicas, as administradoras de consórcios, as cooperativas de crédito, a
bolsa de valores, as corretoras e distribuidoras, a bolsa de mercadorias e futuros, as
instituições de pagamentos e as demais instituições não bancárias. Sendo que as
instituições de pagamentos, apesar de não comporem o sistema financeiro, são reguladas
e fiscalizadas pelo BC.

O ramo de seguros privados é normatizado pelo CNSP (Conselho Nacional de Seguros


Privados) e é supervisionado pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), tendo
como entidades operadoras as seguradoras e resseguradoras, entidades abertas de
previdência, e sociedades de capitalização.

O ramo de Previdência fechada é normatizado pelo CNPC (Conselho Nacional de


Previdência Complementar), e supervisionado pela PREVIC (Superintendência Nacional
de Previdência Complementar) e tem como as entidades operadoras as entidades
fechadas de previdência complementar (Fundos de Pensão).

Para esta pesquisa, explorarei os mercados mais populares e que consequentemente


possuem maior atuação das organizações exponenciais financeiras (Fintechs), sendo
estes os mercados de crédito, meios de pagamento, investimentos.

O mercado de crédito, vinha em expansão para as pessoas da base da pirâmide social


desde o governo Lula, que criou o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo
Orientado (PNMPO) através da promulgação da Lei no 11.110, de 25 de abril de 2005.

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O programa tinha como base o fomento da atividade comercial da população pouco
escolarizada através de incentivo direcionado à produção, apesar de que no mesmo
governo, foram aplicados percentualmente em relação ao PIB do período crédito para o
consumo. Porém, mesmo com essa expansão, a tecnologia não proporcionava baixos
custos operacionais e qualidade na análise de crédito.

No que diz respeito aos meios de pagamento, o Brasil possui um mercado muito
concentrado, e para explicar esta situação, vou dividir o mercado em bandeiras,
adquirentes e emissores. Em relação às bandeiras, em 2008 se constituía um duopólio
entre visa e mastercard, somando as duas 92% das bandeiras utilizadas em transações, e
após a entrada da bandeira Elo, caiu para 73% garantindo para esta última 25% do
mercado. Agora, para o mercado de adquirentes, o Brasil possuía também grande
concentração, sendo que até 2017, Rede (Grupo Itaú) e Cielo (Bradesco/Banco do Brasil)
possuíam duopólio com 82% de concentração. Quanto ao mercado de emissores,
historicamente há uma imensa concentração nas emissões pelos grandes bancos,
representados pelo Itaú Unibanco, Bradesco, CEF e Santander, conforme gráfico abaixo
que mostra o “Market Share” em 2010.

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E por fim, no panorama do mercado de investimentos, os grandes bancos supracitados
possuíam dentro do oligopólio, suas próprias corretoras e carteiras de investimentos,
sendo esses investimentos, ofertados conforme a estratégia de mercado de cada banco,
e sem devida assessoria financeira para os pequenos investidores, contribuindo para o
aumento do spread, e menor liquidez no mercado de capitais.

7 FINTECHS

As ditas fintechs, motivadoras desse artigo, são simplesmente as organizações


exponenciais supracitadas que atuam no mercado financeiro, e obtiveram grande
crescimento nos últimos anos, sendo alvo de massivos investimentos e atuando em
praticamente todo o mercado financeiro, sendo os mercados de crédito, meios de
pagamento e investimentos o foco dessa atuação e também o foco desse artigo.

Primeiramente é importante ressaltar os indicativos de transformação dos antigos players


deste mercado no que se diz à redução da estrutura física e alteração no modo de
atuação. Os bancos que atuam no Brasil, que se comportam como um oligopólio, bateram
recorde em 2017 no fechamento de agências físicas, fechando 1,5 mil neste período.

Para substituir esta ausência física no mercado, contam com o atendimento digital, como
já fazem todas as suas novas concorrentes, sendo precursores na visão da maioria dos
clientes, porém no quesito de eficiência, ainda tem que se transformar para aderir a
tendência das exponenciais financeiras.

Em 2018 surgiu a resolução 5,656 do BC que permitiu novas empresas no mercado de


crédito, sem estar vinculadas a um banco ou instituição financeira, e estas mesmas
empresas utilizam estruturas enxutas, novas tecnologias de análise de crédito e estrutura
de compartilhamento de cadastros (Openbanking) para proporcionar taxa de juros
menores aos seus clientes, e ainda são acessíveis a qualquer momento e lugar por uso
de um smartphone, democratizando o mercado de crédito no Brasil.

O mercado de meios de pagamento, conta hoje com fintechs adquirentes que fornecem
máquinas de cartão sem pagamento de aluguel, e já obrigaram os bancos a criarem
solução semelhante para competir nesse mercado, sendo que hoje o custo por transação
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para o lojista está abaixo do patamar dos anos anteriores, e quanto às emissoras,
possuímos no mercado brasileiro, novos entrantes que não cobram anuidade e possuem
soluções fáceis e manipuláveis pelo app, além de tecnologias para análise de crédito
rápida e confiável, isso não foi o suficiente para diminuir os juros médios do rotativo,
porém garantem um serviço barato e de qualidade para os usuários que são adimplentes
com o cartão de crédito.
Agora, quanto aos investimentos, as fintechs atuam com assessoria financeira e
trabalham de modo escalável, conseguindo fornecer serviços a todos os níveis de
investidores. E o mais importante, é que o destaque vai para as de assessoria financeira,
onde o cliente aprende mais sobre o mercado, e possui a oportunidade de investir onde é
mais viável para o seu perfil, descentralizando o mercado de investimentos e
democratizando o acesso para os clientes que possuem valor menor em investimentos.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As transformações que as organizações exponencial trouxeram para a sociedade, em


todos os mercados, são importantes, mas as financeiras, estão presente em todos eles, e
devem ser alvo de uma verificação bastante criteriosa. É evidente o aumento da
concorrência no mercado financeiro, e o cliente destes serviços está se beneficiando a
todo momento com essas transformações, porém também é evidente a sensibilidade que
essas empresas possuem à regulamentação, exigindo que os cidadãos, que são os mais
beneficiados, também sejam os mais interessados, e ajam com os governantes de modo
a pulverizar o fornecimento de serviços financeiros.

8 REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE TELECOMUNICAÇÃO. O Desempenho do Setor de


Telecomunicações no Brasil Séries Temporais, 2018.
KOTLER, P.; KARTAJAYA, H.;SETIAWAN, I. Marketing 4.0 – Do tradicional ao digital. Rio
de janeiro: Sextante, 2017.
Bancos estimulam migração de clientes para atendimento digital, 2017. Disponível em:
<https://coad.jusbrasil.com.br/noticias/417309817/bancos-estimulam-migracao-de-
clientes-para-atendimento-digital>. Acesso em: 22 de maio de 2019.
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Bancos fecham recorde de 1,5 mil agências no Brasil em 2017, 2018. Disponível em: <
https://g1.globo.com/economia/noticia/bancos-fecham-recorde-de-15-mil-agencias-no-
brasil-em-2017.ghtml>. Acesso em: 22 de maio de 2019.
Cartão de crédito – Market Share, 2010. Disponível em:
<http://www.cardmonitor.com.br/site/market-share/>. Acesso em: 22 de maio de 2019.
BARONE, Francisco Marcelo; SADER, Emir. Small business através do panóptico: Acesso
ao crédito no Brasil: evolução e perspectivas, 2008. Revista de Administração Pública,
FGV. Rio de Janeiro, 2008.
COUTINHO, Gustavo Leuzinger. A Era dos Smartphones: Um estudo Exploratório sobre o
uso dos Smartphones no Brasil. Monografia (Graduação em Publicidade e Propaganda da
Faculdade de Comunicação Social) - Universidade de Brasília, 2014.
DIVINO, José Angelo; SILVA, Renan Said. Banking competition in the Brazilian economy.
(Competição bancária na economia brasileira), 2017. Universidade Católica de Brasília.
Brasília, Distrito Federal, 2017.
Fintechs de crédito independentes de banco são opção de juros mais baixos, 2018.
Disponível em:<https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2018/08/08/fintechs-credito-
emprestimo-juros-baixos.htm>. Acesso em: 31 de maio de 2019.
ISMAIL, S; MALONE, M. S; GEEST, Y. V, Organizações exponenciais – Porquê elas são
10 vezes melhores, mais rapidas, e mais baratas que a sua (e o que fazer a respeito).
São Paulo: HSM Editora, 2015.
MOITA, Rodrigo M. S; silva, Daniel B. M. Follow the Leaders: Competition in the Brazilian
Auto Financing Sector, 2014. Dissertação (Mestrado em Economia) - Insper Instituto de
Ensino e Pesquisa, 2014.
PEREZT, Hernandez Adriana; BRUSCHITT, Claudia. A Indústria de Meios de Pagamento
no Brasil: movimentos recentes. Insper Instituto de Ensino e Pesquisa, 2018.
ROGERS, D. L. Transformação Digital – Repensando se negócio para a era digital. São
Paulo: Autêntica Business, 2017.

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