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Festas Judaicas

Shabbat
A Torá afirma que Deus criou o mundo em seis dias e descansou no sétimo,
ordenando-nos assim que descansássemos também. No Shabbat, é proibido
trabalhar. Ele começa no por do sol de sexta-feira e termina no por do sol do
sábado, isto por que o dia, de acordo com o calendário judaico começa ao por do
sol. O Shabbat é o ponto central da vida de um judeu, é o dia mais importante,
superando o 'Yom Kippur' . Durante séculos, os judeus descansam no sábado,
famílias se reúnem, tem suas refeições reunidos, rezam reunidos, em fim são uma
família.
Temos que considerar, agora, o mandamento negativo ("não farás nenhuma
obra") que nos diz o que não podemos fazer no Shabbat.
- Não é permitido trabalho, ou qualquer coisa que provoque esforço.
- É proibido escrever, ou fazer marcas permanentes sobre qualquer coisa.
- Negócios são proibidos, incluisive tocar em dinheiro.
- É proibido acender fogo.
- É proibido cozinhar.
- É proibido rasgar, cortar e alterar a forma de qualquer coisa, inclusive
papel.
- É proibido viajar em qualquer tipo de veículo ou animal (inclusive elevador,
existem elevadores que são ajustados de modo a parar automaticamente em
cada andar do edifício.).
- É proibido tocar em instrumentos musicais, assim como praticar esportes.
- É permitido tomar banho, porém as regras para o banho no Shabbat são
tão complicadas que tornou-se costume não o tomar.
- A circuncisão é permitida, apesar de cortar ser proibido.
- É proibido carregar qualquer coisa para fora de casa.
- É proibido enterrar os mortos.

Há ocasiões que o Shabbat pode e deve ser rompido: para salvar a vida de
alguém, para dar assistências aos enfermos, e para emeregências nacionais e
serviço militar.
Porém existem certas dúvidas quanto a estas regras, por exemplo existem muitas
discussões se pode-se dirigir para se chegar a uma sinagoga, caso seja
humanamente impossível chagar a pé. Outras dúvidas são em torno dos esporte,
se estes podem ser praticados com intuito de diversão. O uso de eletricidade é
outra coisa que causa muita controvércia.

Essas proibições só terão sentido caso se comprienda o significado do 'Shabbat'.


O 'Shabbat' além de ser um dia de descanso, é também, um dia de
engrandecimento pessoal. A idéia deste dia é de se quebrar o cotidiano, sem cair
no marasmo; é, portanto, um dia em que não se deve ter obrigações, porém não
se deve, por exemplo, passar o 'Shabbat' deitado na praia.
Um bom exemplo do espírito do 'Shabbat' veio de um caso de uma pessoa que
perguntou a um rabino se ela podia tocar piano durante o 'Shabbat' - a resposta
foi: se você toca piano durante os outros dias da semana, não. Porém, se você
nunca toca piano, e isto será para você algo de engrandecimento pessoal, então,
sim.

Rosh Hashaná
É o ano novo judaico. Trata-se de uma festividade alegre mas ao mesmo tempo,
solene, celebrada durante dois dias, tanto em Israel quanto fora da Terra Santa.
Além de assinalar o começo do ano judaico, Rosh Hashana também é o início de
um período de arrependimento de dez dias, que terminam no Yom Kippur. É
ensinado aos judeus que no Rosh Hashana se decide o destino de cada judeu no
ano seguinte, mas a decisão tomada nas alturas não é selada até o Yom Kippur,
podendo ser mudada para melhor no decorrer dos dez dias intermediários. Por
conseguinte, são dias de exame da alma e de arrependimento. Em outras
palavras, a ênfase recai não só em sentir-se culpado pelo que se tenha feito ou
deixado de fazer, mas também em decidir mudar do curso anterior que se vinha
seguindo e agir diferentemente no futuro.
No primeiro dia so Rosh Hashana (ou o segundo, se o primeiro for sábado) é
costume ir-se até as margens de um lago ou qualquer massa de água que
contenha peixes e lá dizer uma prece chamada "Teshlich", afirmando que os
pecado estão lançados na água.
As tradições do Rosh Hashana variam muito de uma comunidade para outra. Mas
em todas elas, deseja-se mutuamente um bom ano. A véspera do Rosh Hashana
é comemorada com um "Kiddush" e uma festa. entre os "ashkenaziim", a "challá"
não é em forma de trança como no resto do ano mas sim redonda, simbolizando o
ano que começou. É costume mergulhar o pão em mel, a fim de indicar a
esperança de que o ano vindouro seja doce. As famílias tracionalistas comem a
cabeça de um peixe nessa noite, pois a palavra "Rosh" significa "cabeça" do ano.
Come-se também uma maçã molhada em mel, para que Deus lhe conceda "um
ano bom e doce". Já os "sefaradim" têm o costume de comer abóbora, alho-poró,
beterraba e tâmara na fesa do Rosh Hashana.
O serviço de sinagoga é mais extenso, variado e solene que em outras ocasiões;
as orações incluem passagens do Tanach, do Talmud, orações e poemas
litúrgicos, alternando com a leitura da Torah e o toque do Shofar.
O Shofar, instrumento feito de chifre de carneiro, é um antigo símbolo israelita que
nos recorda os momentos em que nosso patriarca Abraham estava disposto a
sacrificar seu filho para cumprir a vontade divina, e o Senhor permitiu que
sacrificasse um carneiro no lugar de Isaac. Esse som e o que ele representa
transformou-se com o passar do tempo no momento mais importante dos dias de
Rosh Hashaná.

Yom Kippur
É o dia do perdão - quando Deus perdoa a todo Israel. Durante esse dia, nada
pode ser comido ou bebido, inclusive água. É permitido lavar a boca, escovar os
dentes ou banhar o corpo. Somente o rosto e as mãos podem ser lavados pela
manhã, antes das orações. Não se pode carregar nada, acender fogo, fumar, nem
usar eletricidade. O jejum não é permitido para crianças menores de 9 anos,
pessoas gravemente enfermas, mulheres grávidas e aquelas que deram a luz há
menos de trinta dias.
Se uma pessoa enquanto estiver jejuando passar mal, a ponto de quase desmaiar,
deve-se lhe dar comida até que se recupere.
Se houver perigo de uma epidemi, e os médicos da cidade aconselharem que é
necessário comer a fim de resistir à moléstia, exigi-se que todos comam.
Existem outras proibições, além daquelas contra trabalhar, comer ou beber. As
relações conjugais são proibidas, bem como o uso de perfumes e ungüentos,
exceto para fins médicos. Além disso, sapatos e outras peças da indumentária
feitas de couro não podem ser usadas na Yom Kippur, pois não se pode usar
nenhum material para o qual seja necessário matar um animal.
Após o Yom Kippur, espera-se que haja festa e alegria, não perdendo de vista o
fato de que o Yom Kippur é um dia santo de júbilo.

Sucot
É a primeira das três festas judaicas, e começa cinco dias após o ' Yom Kippur '.
Historicamente, celebra o transporte dos frutos da colheita ao Templo de
Jurusalém, e segue o mandamento da Torá: " por sete dias habitareis em sucot
(habitações temporárias), para que saibam as vossas gerações que Eu (o Senhor)
fiz habitar os filhos de Israel em sucot, quando os tirei da terra do Egito."
Esse dia santo exige que toda família construa uma sukka (abrigo temporário) e
faça nela pelo menos uma refeição por dia, durante os oito dias que o feriado dura
fora de Israel.
A sukka é construida entre o ' Yom Kippur ' e o começo deste feriado, e deve ser
grande o bastante para que pessoas possam sentar-se e comer no seu interior.
No entanto, a obrigação não se aplica a mulheres e crianças, mas elas
invariavelmente participam.
Sete tipos de alimentos são colhidos na época de Sucot em Israel. Muitos judeus
penduram exemplos de cada um no teto da sucá para simbolizar a colheita. Esses
alimentos são: trigo, cevada, uvas, azeitonas, romãs, tâmaras e figos.
O Lulav, ou folha de palmeira, é amarrado com salgueiro e mirto. O Etrog, um
limão, é usado em preces e cerimônias de Sucot. Uma tradição diz que a palmeira
representa a espinha, o mirto os olhos, o salgueiro a boca e o Etrog o coração,
mostrando a veneração a D'us com todo o corpo.

Simchá Torá
Em Israel, Shemini Atzeret e Simchá Torá são celebrados com uma mesma festa,
no mesmo dia; na diáspora, porém, dois feriados são concedidos, a fim
de"compensar-nos por não termos a felicidade de viver na Terra Santa".
O Simchá Torá assinala o final do ciclo de leituras da Torá para o ano, porque a
última sedra, é lida e completada neste ponto do serviço.
Simchá Torá também assinala o começo do ciclo de leitura da Torá, uma vez que,
assim que aa última parte da última sedra foi lida pelo Noivo da Torá (o Noivo da
Torá é aquele honrrado com a leitura da última sedra), o ciclo recomeça com a
leitura das três primeiras partes do Gênese, a primeira sedra.
Simchá Torá encerra com uma conclusão tumultuosa o ciclo de dias santos do
mês de Tishrei, que começou com a prática solene do Rosh Hashaná no primeiro
dia do mês.

Pessach
Este dia santo celebra o mais importante evento da história do povo judeu, a
redenção de sua escravidão no Egito e a saída dessa terra. Ele é mais importante
que o Rosh Hashana que comemora a criação do mundo e o Yom Kippur, que
celebra o perdão de Deus aos pecados de cada judeu.
O Shabat que precede a Páscoa é chamada de o grande Shabat, pois neste dia
os judeus sacrificaram um cordeiro em desafio aos egípcios, que idolatravam esse
animal.
O dia anterior à Páscoa, é um dia de jejum para os primogênitos. Foi neste dia que
os filhos primogênitos de Israel foram poupados. Porém, há uma festa para
celebrar a execução de um mandamento chamado " seudat mitavá", que quebra o
jejum e mesmo os primogênitos não precisam mais jejuar.
Um outro costume que atende a Páscoa, a Ma'cot Chettim, merece ser
mencionado: a coleta de dinheiro para comprar matzot, vinho e outros alimentos
para os pobres na Páscoa.Todos os judeus praticantes ficam ansiosos por cumprir
tal ação caridosa antes do dia santo.
A Páscoa começa ao por-do-sol do décimo quarto dia do mês de Nisan. Há três
coisas essenciais que distínguem a Páscoa. A primeira é a proibição de comer,
beber ou ter a posse de qualquer alimento feito fe cereal levedado ou fermentado
durante todos os oito dias do feriado. A segunda é a obrigação de comer matzá
pelo menos o primeiro dia do Yom Tov. A terceira é a celebração de 'seder' casa,
em cuja ocasião toda a história da Páscoa é recitada em benefício das crianças da
família.
Páscoa, toda a comida, utensílios da cozinha, pratos e outros objetos que contêm
chametz (fermento) devem ser retirados de casa. A razão para esta "limpeza de
primavera" é a buscar o cumprimento de um mandamento específico: "ao primeiro
dia tirarais o chametz de vossas casas"(Êx.12:15). A proibição absoluta contra ter
pão em casa durante esses oito dias serve para lembrar o período em que o estilo
de vida judaíco mudou, tal como mudou da escravidão para a liberdade - a
mudança mais radical que pode haver na condição humana - no Êxodo do Egito.
Na décima praga o faraó libertou os judeus do Egito, que marcaram a porta de
suas casas com sangue de carneiro, para que o Anjo da Morte passasse por eles.
Os judeus então fugiram para Canaã e assaram pão para a viagem, só que não
houve tempo para fermentar. Para comemorar esse fato, os judeus comem matzá
em vez de pão durante a Páscoa, simbolizando a mudança radical do modo de
vida.

Shavuot
De ano em ano, durante mais de 30 séculos e em circunstâncias diversas, ora
afortunadas, ora trágicas, o povo judeu celebra uma de suas festas mais
significativas e felizes: Matan Torá. Das 3 grandes festividades judaicas: Pessach,
Shavuot e Sucot, nas que recordamos fatos históricos transcendentais
transcorridos desde o êxodo do povo do Egito até seu estabelecimento em Eretz
Israel , fatos que forjaram nossa complexidade nacional- religiosa, é Shavuot -
ainda que a mais curta das festas - a de maior flexibilidade, de maior riqueza de
totalidades e de mais fecundas sugestões. É uma festa de um profundo conteúdo
e de amplas possibilidades evolutivas. Em seu constante desenvolvimento
enriqueceu-se de valores e ideais múltiplos: místicos, econômicos, nacionais,
culturais e humanitários. É como um verdadeiro ser vivo, como a mesma Torá que
não é somente lei sagrada senão "ciência viva" (Torat Chaim); seus conceitos e
ensinamentos crescem e se desenvolvem constantemente, plasmados pela vida
real e pela capacidade potencial do povo.
Todas as festas judaicas possuem esta elasticidade, porém Shavuot é a de maior
elasticidade. Festa puramente agrícola - ritual em suas origens; adota, mais tarde,
na era do segundo Templo, o caráter de Festa da Lei e da Ordem Moral - o
decálogo e seus respectivos comentários constituem sua inspiração e norma.
Durante a diáspora, nos anos de pouca sorte, soube infundir fé e esperança num
porvir do povo, enriqueceu seu conteúdo com uma missão consoladora, de saber
messiânico, animou a fé na "Gueulá", que se converteu em um de seus mais
caros motivos. E em nossos dias as pregações e cânticos de esperança por um
futuro melhor acompanha ideais de renascimento, aspirações e ações nacionais
de ordem construtiva.

Curiosidades

A festa de Shavuot recebe outros nomes como:


·Chag Hashavuot - a Torá chama essa festa de Chag Hashavuot porque sete
semanas são contadas desde Chag Hapessach. Essas semanas também são
chamadas de "contagem do Omer".
·Chag Hakatzir - outro nome da festa relacionado com a ceifa dos cereais.
·Atzeret - na Mishná e no Talmud chamam essa festa de Atzeret, que significa
reunião festiva de multidão do povo.
·Chag Habikurim - esse nome é popular, significando a festa quando levava-se
as primeiras sete espécies (Shivat Haminim: trigo, cevada, uva, figo, romã,
azeitona tâmara) para o templo Sagrado (Beit Hamikdash). Sendo esta uma das 3
vezes que se peregrinava para o Templo; as outras duas eram em Pessach e
Sucot.
·Matan Torá - esse nome não aparece na Torá; é o nome tradicional que foi dado
pelo povo. Foi nesses dias que entregou-se a Torá para o povo de Israel, no
Monte sinai.

Tradições e Costumes
·Contagem do Omer - 49 dias entre Pessach e Shavuot.
·Folhagem para Shavuot - decorar a sinagoga e a casa com plantas de cor
verde.
·Leitura da Meguilat Ruth - uma das 5 Meguilot do Tanach que descreve a
colheita e demonstra até que ponto a legislação judaica considerava a situação
dos desamparados.
·Comidas de leite - costuma-se comer produtos derivados de leite, como queijo e
bolos de queijo.
·Caminhada ao túmulo do Rei David - ele é descendente de Ruth e morreu em
Chag Hashavuot.
·Leva-se os primeiros frutos - as crianças levam as primícias do campo que são
entregues ao Keren Hakaiemet .
·Chag Hashavuot - é uma festa única, que não tem limitação de comidas ou
orações específicas.

·Estudo noturno - costuma-se estender a noite com o fim do estudo da Torá.


Em Shavuot come-se o que quiser e onde quiser.

Chanuká
Chanuka significa consagração. Comemora a consagração do templo em
Jerusalém por Judas Macabeu, seus irmãos e suas tropas. Esses rebeldes
venceram e expulsaram da Terra Santa os exércitos sírios, que eram superiores e
representavam o Império Romano.
A história conta que quando Judas e suas tropas limparam o Templo e o
colocaram em ordem para o culto, eles quiseram acender a menorá (lâmpada do
templo), mas só encontaram óleo consagardo para um dia, não havendo o
suficiente para durar a comemoração que seria de oito dias. Milagrosamente, a
vela permanesceu acesa durante oito dias, havendo tempo suficiente para
preparar o óleo que manteria a vela ascesa após esse período. Por isso,
celebra-se o dia santo durante oito dias, e acende-se um candelabro de Chanuka
de oito braços. Há oito chamas no candelabro, e mais uma usada para acender as
outras. O candelabro é usado apenas como enfeite, e sua luz não pode ser usada
para ler, nem para examinar coisas. A este candelabro denominamos Chanukiáh.

Há o costume de neste dia, se jogar um jogo chamado "dreidel", que consiste de


um pião que dependendo do lado que ficar para cima, o jogador ganha prêmios,
em geral nozes e balas.

A doação de presentes am Chanuka, possui uma longa tradição em certo sentido:


doação aos pobres, seja de dinheiro ou alimentos, e é uma importante prática no
Chanuka.

Curiosidades:

O Sevivon (ou dreidl, "pião") é um brinquedo característico de Chanuca, pois o


fazemos girar segurando-o pela haste da parte superior, porque o milagre de
Chanuca se deu de cima para baixo, ou seja, transcendeu a natureza.
Macabi, o grito de guerra adotado pelos Macabeus, é o acróstico de "Mi camocha
BaElim HASHEM" - "Quem entre os deuses pode se comparar a D'us?" ( Êxodo
15:11), que se refere à grandeza da fé, como arma no campo de batalha.

Durante os 8 dias de Chanuca, acendemos 36 velas (além do Shamash). Essas


correspondem às 36 horas da Criação, quando uma luz de características
especiais cobriu o universo. Essa luz espiritual de grande intensidade, foi ocultada
da vista dos seres humanos, mas ainda existe na Torah e que, por essa razão, em
aramaico se chama Oraita - fonte de luz. Em cada geração essa luz é percebida
por 36 homens justos (lamed vavniks) pelo mérito dos quais se mantém o mundo,
por mais que suas identidades sejam desconhecidas.
Chanuca significa inauguração e se refere ao Templo, mas se dividimos a palavra
em duas partes: Chanu (acampou) e Cá (formada pelas letras Chaf e Hei, cujo
valor numérico é 25, data em que se celebra Chanuca) há outro significado: em 25
de Kislev, Israel acampou e descansou depois da vitória sobre seus inimigos.
A palavra Tzion em hebraico formada pela letra Tsadi e pelas letras Yud, Vav e
Nun com as quais se escreve Yavan, que significa Grécia, implica a superioridade
do tzadik, do espírito de Israel, sobre o materialismo da Grécia.
As pessoas são como as velas, que dissipam a escuridão. Uma pode iluminar um
canto, muitas podem iluminar o mundo inteiro.
O Shamash é a vela que serve para acender as demais, já que as próprias velas
de Chanuca, por representarem a luz interior, não podem ser usadas, nem sequer
para iluminar o ambiente. Isso simbolicamente o torna "o ajudante" que recebe o
nome de Shamash.
Enquanto as velas de Chanuca estão acesas, as mulheres não costumam fazer
nenhum trabalho, para comemorar a heróica participação, física e espiritual,
dessas heroínas e da geração de mulheres que se rebelaram contra os valores e
a opressão grega, preservando assim o Judaísmo.
Em Israel encontra-se a "aldeia dos chashmonaim', localizada nas proximidades
da cidade de Modiin, a somente 20 minutos de Jerusalém. Ali pode-se vivenciar a
vida cotidiana da época dos Macabeus. Faz-se demonstrações do pastoreio,
cunhagem de moedas e extração do azeite de oliva.
Yavan (Grécia) foi o quarto dos sete filhos de Yefet, filho de Noé e portanto neto
deste. A palavra Yefet deriva-se da palavra yofi (beleza em hebraico); D'us lhe deu
o domínio sobre a beleza (estética) e a sabedoria (materiais) e portanto a Grécia
se distinguiu por tal filosofia, arquitetura e retórica.
Nem só de Macabeus se faz Chanuca. Chanuca também contou com duas
destacadas heroínas: Yehudit e Chana.

Purim
Purim é uma das oportunidades em que o bom humor da comunidade sobe ao
nível mais alto. Os acontecimentos que esta festa relembra tiveram um curso tão
inesperadamente favorável que a sua simples recordação já tem efeito contagioso
e produz nos judeus de todos os tempos o mesmo trasbordamento de júbilo que
em sua época provocaram esses episódios entre os judeus de Pérsia.
Purim, celebrado em 14 de Adar, comemora um episódio da vida hebraica na
Pérsia, e sua heroína é Ester, esposa do rei Assuero. De extraordinária beleza,
esta jovem cativara o monarca, que, ignorando sua origem judaica, a desposara.
Ester se mantinha contudo, fiel a sua fé, graças a direção espiritual que sobre ela
exercia seu tio Mordechai. Em virtude da denúncia de uma conspiração,
Mordechai chegara a gozar da intimidade do rei, conquistando para si, assim, a
inimizade e a inveja do primeiro ministro Haman. Para desfazer-se do judeu que
detestava, não achou Haman melhor meio que despertar no rei a desconfiança
contra esse povo espalhado e dividido entre todos os povos, cujas leis são
diferentes das dos demais e obteve a autorização para fazer exterminar todos os
judeus do reino num dia que se escolheria por sorte, e que veio a ser o 13 de
Adar.
Foi quando a intervenção de Ester salvou o seu povo. Induzida por Mordechai,
revelou ao rei sua condição de judia e conseguiu a anulação do decreto fatal. Mas,
não pararam aí as coisas: como uma vingança sarcástica, ordenou o monarca
que o maléfico ministro fosse pendurado na mesma forca que preparara para o
judeu Mordechai, e que todos os sequazes de Haman fossem, igualmente
executados.
Purim tem seu nome da palavra Pur, que significa sorte, pois, por sorteio
escolhera Haman o dia em que haviam de cumprir seus sinistros desígnios.
2. COSTUMES - A MEGUILÁ - CELEBRAÇÃO RELIGIOSA
A Meguilá
A história de Ester é relatada num livro da Bíblia, e aparece inscrita num rolo separado, a
Meguilá, cuja leitura faz parte do cerimonial religioso de Purim.
Não se acha especificada a data exata em que ocorreram esses fatos, porém,
tratando-se de uma época em que os judeus constituíam uma minoria
disseminada pelo reino persa, pode ser situada no século V anterior à era atual.
Figura notável do relato é a de Mordechai, judeu austero que conserva impoluta
sua fé, apesar de viver na corte. Favorecido pela boa vontade do rei, não sonha,
por um momento sequer, fazê- la valer em seu próprio benefício. Junto à sua
sobrinha, serve- lhe de mentor espiritual e mantém desperta a sua consciência
judaica. Não a deixa esmorecer ante o perigo e, a todo risco, obriga-a empreender
a salvação de seu povo.
De todos os livros da Bíblia, é este o único em que não aparece escrito o nome de
Deus. Talvez resida a razão desse curioso detalhe em que, sendo um livro que
incita à resistência e a auto defesa, traz implícita a moral: Ajuda-te e Deus te
ajudará. Foi composto, de fato, durante a época do Segundo Templo, quando os
judeus viviam em seu próprio país, como súditos de uma nação estranha; e a
intenção que animou seu autor foi, sem dúvida, a de estimular em seus
compatriotas o espírito de luta contra o senhor estrangeiro. Com o exemplo desse
venturoso episódio de seu passado imediato, pretendia infundir em seus
contemporâneos a confiança em suas próprias forças e a fé numa libertação
próxima.
Celebração religiosa
Precede a festa um dia de jejum, chamado jejum de Ester como recordação do
perigo de vida que correram os judeus daquele tempo, nesse dia. O traço distintivo
do ofício religioso de Purim é a leitura do livro de Ester - Meguilá - e a oração de
Purim, de agradecimento pela milagrosa derrota de Hamán.
Lê-se também o capítulo do Êxodo, que relata a luta contra os amalecitas, pois a
tradição faz Haman descendente daqueles inimigos de Israel.
É uso desenrolar-se a Meguilá e dobrá-la em quatro, imitando a carta que
Mordechai enviou a todas as províncias, proclamando, pela primeira vez, a festa
de Purim na Pérsia. Sua leitura dá lugar a comentários buliçosos dos ouvintes.
Quando se pronuncia o nome de Haman, ao começar o terceiro capítulo, a
indignação das crianças se exterioriza em tocar matracas, que se repetem toda
vez que o detestado nome é mencionado.
Mordechai convidou os judeus a dar esmola aos pobres, e hoje em dia ao entrar
na sinagoga, na véspera de Purim, cada um deposita seu óbolo numa bandeja, e
o dinheiro assim coletado se destina a obras de caridade.
3. TRADIÇÕES
Entre a família, a celebração de Purim caracteriza- se por duas tradições, a saber:
mishloach- manot e seudá.
a) Mishloach - manot
Costuma-se mandar presentes aos familiares e amigos, como doces, frutas, e
sobremesas.

b) Seudá
Consiste em ingerir o vinho, como recordação dos banquetes de Assuero e Ester,
essa bebida deve correr generosamente nas ceias de Purim. Atualmente, usa- se
dar donativos pessoais, sob forma de dinheiro ou de artigos de primeira
necessidade.
Por causa destes donativos chega também às casas humildes um pouco de
alegria de Purim.
c) A ceia de Purim
Consiste em uma refeição de caráter festivo, composta de pão feito com
passas, uvas e açafrão. Com a sopa são servidos os creplach, porém o prato
predileto são os homentash, que são comidos por último, são doces recheados
com uma mistura de mel e sementes de papoulas.
d) Festas
Festas e alegria são mencionadas na Meguilá. Costuma-se preparar celebrações
festivas para comemorar Purim.
e) Fantasias
Atualmente comemora-se nas escolas Purim com a realização de uma festa de
fantasia, podendo também usar máscaras.
f) Máscaras
O uso de máscaras teve origem na França, onde usava-se máscaras de personagens
bíblicos.
4. SÍMBOLOS
Os símbolos de Purim são:
Purim: Símbolo de festa de libertação judaica.
Leitzan: palhaço
Oznei-Haman: doces
Raashan: Reco-reco
Masechá: máscaras

Yom Haatzmaut
No dia 5 de Iyar é Yom Haatzmaut (Dia da Independência), aniversário da
Proclamação do Estabelecimento do Estado de Israel, em 14 de maio de 1948.
Esta é uma celebração nova; muitos cidadãos israelenses participaram ativa e
pessoalmente dos acontecimentos que levaram à criação do novo Estado e
testemunharam as enormes mudanças ocorridas no país desde 1948.
Após o cair da noite, na véspera do Yom Haatzmaut, as prefeituras costumam
promover celebrações públicas, com música popular, e a população, sobretudo
crianças e jovens, vai ao centro da cidade para participar do espírito festivo.
No dia do Yom Haatzmaut multidões saem a passear pelo país, visitando os locais
onde ocorreram as batalhas da Guerra da Independência e os monumentos em
memórias aos soldados caídos. Em geral, passam o dia ao ar-livre, em
piqueniques e churrascos.
Neste dia realiza-se a cerimônia de entrega do Prêmio Israel aos laureados nos
campos literário, artístico e científico, assim como o Certame Bíblico Internacional
da Juventude Judaica. Bases militares estão abertas à visitação pública e
realizam-se exibições da
Força Aérea e da Marinha.

Yom Hashoá Iom Hashoá significa dia de recordação dos heróis e mártires perecidos no
Holocausto. É uma data internacionalmente respeitada, no 27 dias de Nissan. De início
essa data foi lembrada no dia 19 de março da data comum. Em 19 de março do ano de
1943 começou o levante do Gueto de Varsóvia. Naquele ano era véspera do Pessach
(Páscoa judaica) foi quando os nazistas resolveram acabar com o gueto mandando os
habitantes para campos de extermínio. Pensaram que ia ser fácil, mas tiveram de
enfrentar uma tenaz resistência dos defensores do gueto. Os insurretos lutavam contra a
maior potência militar na época praticamente sem armas. Assim mesmo, agüentaram
mais que a Polônia. Foram vencidos mas não subjugados. Por isso, o gueto de Varsóvia é
considerado símbolo da resistência judaica. Após o fim do nazismo, os judeus
lembravam o dia 19 de março, o dia do Gueto. Com a criação do Estado de Israel, e a
unificação da Sherit Hapletá, para não cair a triste lembrança nos dias de feriado de
Pessach, foi decidido que o dia de lembrança, denominado Iom Hashoá Ve Gvurá (Dia do
Holocausto e da Bravura), será 27 dias de Nissan. Como a data de acordo com o
calendário da era comum é móvel, nem sempre cai 19 de março. Este dia é lembrado
em Israel com toque de sirenes e cinco minutos de silêncio. Todo o país para em honra
dos que pereceram durante a perseguição nazista. Na diáspora, este dia é lembrado nas
escolas e todas as instituições judaicas e não judaicas com intuito de não deixar esquecer
o ocorrido. No Rio de Janeiro, este dia é lembrado na Câmara dos Vereadores devido a
sugestão do presidente da Sherit Hapletá, Sr. Aleksander Laks, à vereadora Sra. Jurema
Batista que apresentou o projeto, tendo sido este votado e aprovado por unanimidade e
sancionado pelo então prefeito César Maia. Originalmente a data se refere a 19 de março,
mas o evento acontece 27 dias de Nissan.

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