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Concreto Armado:
2 ADERÊNCIA 3
2.1 Generalidades 3
2.2 Tensão de aderência 5
2.3 Resistência de aderência indicada na NBR 6118:2003 6
2.4 Zonas de aderência 8
2.5 Barras transversais soldadas 9
3 Comprimento de ancoragem 10
3.1 Barras isoladas sem ganchos nas extremidades 10
3.1.1 Exemplo de cálculo de comprimento de ancoragem 11
3.1.2 Comprimento de ancoragem necessário 12
3.1.3 Armadura transversal na ancoragem 12
3.1.3.1 Barras longitudinais com ø < 32mm 13
3.1.3.2 Barras longitudinais com ø ≥ 32mm 13
3.2 Feixe de barras 13
3.3 Ancoragem fora dos apoios de barras providas de ganchos nas extremidades 14
3.3.1 Redução no comprimento de ancoragem 14
3.3.2 Tipos de ganchos 15
3.4 Ancoragem de barras dobradas 16
5 Ancoragem de estribos 17
9 Referências bibliográficas 32
APÊNCIDE – Tabelas
José Samuel Giongo – USP – EESC – SET – Concreto armado: ancoragem por aderência – Setembro de 2006 1
A s' ou montagem
h
P01 P02
B6
a1 a2 B5 h
g +q B4
k k B1
B2 B3
bw
Md
Md / 6
BARRA 1
Md / 6
BARRA 2
Md / 6
BARRA 3
Md / 6
BARRA 4
Md / 6
BARRA 5
Md / 6
BARRA 6
10Ø 10Ø
lb lb l a
l lb
a
OBSERVAÇÃO:
a6 - AS BARRAS 1, 2, 3 e 4
DEVEM CHEGAR ATÉ
BARRA Nº 6 - 1Ø OS APOIOS.
a5
- AS BARRAS 5 e 6 PODEM
SER TIRADAS DE SERVIÇO
BARRA Nº 5 - 1Ø DESDE QUE CONVENIENTE-
MENTE ANCORADAS.
BARRAS 1,2,3,4 - 4Ø
LAJE
lb'
VIGA
As
ESTRIBOS
ESTRIBO ADICIONAL
lb'
VIGA VIGA
BALDRAME BALDRAME
BLOCO
ESTACAS
lb' = COMPRIMENTO DE ANCORAGEM
DE BARRAS COMPRIMIDAS
2. ADERÊNCIA
2.1 GENERALIDADES
A aderência é a propriedade que impede que haja deslocamento relativo entre a
as barras da armadura e o concreto, sendo assim responsável pela solidariedade entre
esses materiais, fazendo com que adquiram, em conjunto, características próprias do
concreto armado.
Para que se entenda melhor a aderência, é possível separá-la em três tipos:
Aderência por adesão
Ocorre por causa das ligações físico-químicos entre as barras de aço e a pasta
de cimento, e se caracteriza por uma resistência de adesão que se opõe à separação
dos dois materiais. Para pequenos deslocamentos relativos entre as barras de aço, sob
tensão, e a massa de concreto que a envolve essa ligação é destruída. A figura 3a
mostra um cubo de concreto moldado sobre uma placa de aço; a ligação entre estes
dois materiais se dá pela adesão. Para separá-los há necessidade de se aplicar uma
José Samuel Giongo – USP – EESC – SET – Concreto armado: ancoragem por aderência – Setembro de 2006 4
ação representada pela força Fb1 , indicando separação na direção vertical, mas que
geraria o mesmo efeito de adesão se aplicada na horizontal.
Aderência por atrito
O atrito se manifesta quando há tendência ao deslocamento relativo entre os
materiais, depende da rugosidade superficial da barra e da compressão uniformemente
distribuída exercida pelo concreto sobre a barra em virtude da retração (Figura 3b). O
coeficiente de atrito entre o concreto e aço é alto em função da rugosidade da
superfície das barras de aço resultando valores entre 0,3 e 0,6 conforme indicação de
Leonhardt (1977). A figura 3b apresenta o efeito da aderência por atrito onde se pode
notar que a oposição à ação Fb2 constituídas pela resultante das tensões (τb)
distribuídas ao longo da barra. Há também, contribuindo favoravelmente a esse efeito,
a ação da força radial uniformemente distribuída (gt) oriunda da retração do concreto
que envolve a barra.
Aderência mecânica
Esta parcela é por conta da conformação superficial das barras que apresentam
nervuras (barras de alta aderência) que funcionam como peças de apoio e, mobilizando
tensões de compressão no concreto, aumentam significativamente a aderência (Figura
3c). Mesmo as barras lisas apresentam uma rugosidade superficial por causa do
processo de fabricação (Figura 3c.1), que nos cálculos de ancoragem não são levadas
em conta. Na figura 3c.2 é mostrada a conformação superficial das barras de alta
aderência, onde as massas contribuem de modo significativo melhorando a capacidade
de aderência.
F b1
CONC RETO
AÇO
F b1
a ) ADERÊNCIA PO R ADESÃO
gt g
t
F b2
τb
b ) ADERÊNCIA PO R ATRITO
Fb3 Fb3
l dx
τb
τb σs τb σ
Ft Ft < Ftu Ft = Ftu
A s σs Assim tem-se:
A s σ s + πφτ b dx = As σ s + As dσ s
dx τb
As dσ s
τb = . [1]
πφ dx
A s( σs+d σs)
b) para o caso de barra horizontal ou com inclinação menor que 45º com a
horizontal, desde que localizadas no máximo a 30cm acima da face inferior da
peça ou junta de concretagem mais próxima (Figura 7b);
d) quando a altura da peça for menor do que 60cm, a região que dista 30cm a
partir da face inferior (Figura 7c);
e) exceto nos 30cm superiores de peças com espessura maior que 60cm (Figura
7d);
a) b)
II h - 30 II 30
α < 45° 30 < h < 60 h > 60
I 30
I α < 45° h - 60
c) d)
I II I
h f < 30cm
h < 60cm
I 30 cm
e)
I II I
h f < 30cm
h > 60cm
I h - 30 cm
f)
A NBR 6118:2003 indica que podem ser utilizadas várias barras transversais
soldadas para a ancoragem de barras, desde que seja seguido o indicado na figura 8:
No caso de barra transversal única deve-se proceder como indicado para barra
única soldada na extremidade de estribos.
3. COMPRIMENTO DE ANCORAGEM
φ τbu
R st
lb
πΦ 2
f yd = fbd l b πΦ [8]
4
φ fyd
lb = [9]
4 fbd
Solução:
φ 500/1,15
lb = .
4 2,50
lb = 44 φ
No caso de a área de armadura efetiva Αse ser maior que a área de armadura
calculada Ascal, e isto ocorre na maioria das vezes, pois as barras que compõem a
armadura têm diâmetros padronizados, a tensão nas barras diminui e, portanto, o
comprimento de ancoragem pode ser reduzido na mesma proporção.
Chamando de lb o comprimento de ancoragem relativo à área de armadura
calculada (As,calc) e lb,nec o comprimento de ancoragem relativo à área de armadura
efetiva, pode –se escrever:
A s,cal Φ f yd A s,calc
l b ,nec = α1l b = α1 ≥ l b ,min [10]
A s,ef 4 τ bu A s,ef
α = 0,7 para barras tracionadas com gancho, com cobrimento no plano normal ao
do gancho ≥ 3φ;
com lb,mín dado pelo maior valor entre 0,3 lb, 10φ e 100mm.
Quando na peça estrutural tem pouco espaço, por ser pequena a sua largura,
para alojar as barras da armadura exigidas pelo cálculo de verificação das tensões
normais há necessidade de detalhá-las em forma de feixe de barras, conforme
mostrado na figura 10.
Este tipo de detalhamento permite um melhor adensamento do concreto por
facilitar a passagem de vibrador. Os diâmetros das agulhas dos vibradores são de
35mm, 50mm, 75mm, reservando-se o de 100mm para peças com grande consumo de
concreto por exemplo, os blocos de fundação. Em função das larguras das vigas
escolhe-se o diâmetro da agulha do vibrador que será usado.
e1 e1 e1
Fusco (1975), sugere que nas estruturas usuais de edifícios a dimensão e1,
mostrada na figura 10, deve ser adotada igual ao diâmetro da agulha do vibrador
acrescida de 1cm. Lembra-se que não é conveniente que, durante o processo de
adensamento do concreto, o vibrador encoste nas barras da armadura pois, é possível
tirá-las da posição por ruptura do arame recozido que as fixa.
Na maioria dos projetos estruturais de edifícios em concreto armado as larguras
das vigas e as menores dimensões dos pilares são definidas em função de exigências
arquitetônicas, não permitindo ao projetista adotar valores compatíveis com a
quantidade de armadura a alojar.
A NBR 6118:2003 diz que as larguras das vigas não devem ter medidas
menores do que 12cm; 10cm pode ser adotado desde que cuidados especiais sejam
considerados no projeto e execução. A menor dimensão das seções dos pilares não
deve ser menor do que 19cm; podem ser adotados valores entre 19cm e 12cm desde
que os esforços solicitantes finais de cálculo sejam majorados de um coeficiente γn que
é dado em função da dimensão considerada.
Ao adotar detalhamento em feixes, como mostrado na figura 11, as barras ficam
posicionadas uma ao lado da outra no caso de feixes de duas barras e, com os seus
centros formando um triângulo equilátero no caso de feixes de três barras e para feixes
com quatro barras, os seus centros formam um quadrado.
Para o cálculo do comprimento de ancoragem de feixes de barras por aderência
considera-se o feixe como uma barra de diâmetro equivalente igual a:
φn = φf n
φ φe φe φe
b.- em ângulo de 45º (interno), com ponta reta de comprimento não inferior a 4φ
(Figura 12b);
c.- em ângulo reto, com ponta reta de comprimento inferior 8φ (Figura 12c).
2Ø
4Ø
8Ø
a) b) c)
Figura 12 - Tipos de ganchos.
Tipo de aço
Diâmetro
(mm) CA-25 CA-50 CA-60
φ < 20 4φ 5φ 6φ
φ ≥ 20 5φ 8φ -
José Samuel Giongo – USP – EESC – SET – Concreto armado: ancoragem por aderência – Setembro de 2006 16
l1
φ db
db
b) nos pilares - precisam ser verificadas as ancoragens das barras nas regiões
de emendas por traspasse, no nível dos andares e, nas regiões de ancoragem das
armaduras dos pilares junto aos blocos ou sapatas de fundação (Figura 2).
R sc
lb'
5. ANCORAGEM DE ESTRIBOS
Asfyd, que é a força resistente da barra ancorada, seja comprovada por ensaio,
de acordo com a figura 15, obedecendo às condições dadas a seguir:
a.- duas barras soldadas com diâmetro φt > 0,7φ para estribos constituídos por 1
ou 2 ramos;
b.- uma barra soldada com diâmetro φt > 1,4φ para estribos de 2 ramos.
> 5 mm > 5 mm
2φ
> >
20 50 mm
φt > 0,7 φ φt > 1,4 φ
φ φ
Pode ser usada uma barra transversal única soldada como dispositivo de
ancoragem integral da barra desde que:
- φt = φ da barra ancorada;
- φ não pode ser maior que 1/6 da menor dimensão do elemento estrutural na
região da ancoragem ou 25 mm;
- o espaçamento entre as barras ancoradas não deve ser maior que 20φ;
6.1 GENERALIDADES
- traspasse;
- solda;
A emenda por traspasse deve contar com o efeito da aderência para transmitir
as forças nas barras conforme mostrado na figura 16. As emendas por traspasse
podem ser feitas em ponta reta ou com qualquer tipo de gancho dos apresentados na
figura 12. Sempre que possível deve-se utilizar emendas com extremidades retas, pois,
segundo Leonhardt (1977), os ganchos só devem ser levados em conta quando puder
ser evitado rompimento por esmagamento do concreto na região dos ganchos.
A força de tração na armadura é transmitida de uma barra para outra por meio de
bielas de concreto inclinadas em relação ao eixo da barra (Figura 16).
R st
R st
No caso de feixes, o diâmetro do círculo de mesma área, para cada feixe, não
deve ser superior a 45 mm, respeitados os critérios estabelecidos em 3.2.
Tipo de
Carregamento
Tipo de barra Situação
Estático Dinâmico
φ < 16 mm 50 % 25 %
Lisa
φ ≥ 16 mm 25 % 25 %
sendo, l0t,mín o maior valor entre 0,3 α0t lb, 15φ e 200mm;
com, α0t é o coeficiente função da porcentagem de barras emendadas na
mesma seção, conforme tabela 5.
Quando a distância livre entre barras emendadas for maior do que 4φ, ao
comprimento calculado precisa ser acrescida a distância livre entre barras emendadas.
A armadura transversal na emenda deve ser justificada considerado o comportamento
conjunto concreto-aço, atendendo ao estabelecido em 6.2.3.
Tabela 5 - Valores do coeficiente α0t
Σ Ast /2 Σ A st /2 Σ Ast /2 Σ A st /2
1/3 0 l l
1/3 0 4Ø l
1/3 0 l
1/3 0 4Ø
l0 l0
BARRAS TRACIONADAS BARRAS COMPRIMIDAS
Figura 18 - Armadura transversal nas emendas
Devem ser mantidos os critérios estabelecidos para o caso anterior, com pelo
menos uma barra de armadura transversal posicionada 4φ além das extremidades da
emenda.
Para este tipo de emenda, as luvas roscadas devem ter resistência maior que
das barras emendadas.
- por traspasse com pelo menos dois cordões de solda longitudinais, cada um
deles com comprimento não inferior a 5φ afastados no mínimo 5φ (ver figura 19;
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φ φ > 10
60°
φ φ > 20
2mm a 3mm
de topo com eletrodo φ
A
φ Seção A-A
φ
A
> 5φ > 5φ >5φ > 0,3 φ
por transpasse
φ2
φ2 B
φ1 Seção B-B
φ1
φ2 B
> 5 φ1 φ1 > 5 φ1 > 0,3 φ
⎡ VSd,máx ⎤
al = d ⋅ ⎢ ⋅ (1 + cotgα ) − cotgα⎥ ≤ d [11]
⎣ 2 ⋅ (VSdmáx − Vc ) ⎦
sendo:
MSd 1
R Sd,cor = + VSd ⋅ (cotgθ − cotgα ) ⋅ [12]
2 2
sendo:
lb, nec
> 10Ø a
l
A
R Sd B diagrama de força de
tração solicitante RSd,cor
R Sd = MSd/Z
> 10Ø
B
A diagrama de força
a > 10Ø de tração resistente
l
lb, nec lb, nec
C Md / 6
BARRA 1
D Md / 6
BARRA 2
E Md / 6
BARRA 3
F Md / 6
BARRA 4
G Md / 6
BARRA 5
Md / 6
BARRA 6
B
10 φ lb al al lb 10 φ BARRA 6
lb al l5e l5d l lb
a
BARRA 5
a6
BARRA Nº 6 - 1Ø Diagrama de Md
a5
Diagrama de M d
BARRA Nº 5 - 1Ø deslocado de a
l
BARRAS 1,2,3,4 - 4Ø
Para as barras alojadas nas mesas ou lajes, e que façam parte da armadura da
viga, o ponto de interrupção da barra é obtido pelo mesmo processo anterior,
considerando ainda um comprimento adicional igual à distância da barra à face mais
próxima da alma.
8.4.1 Generalidades
As forças de tração junto aos apoios de vigas simples ou contínuas devem ser
resistidos por armaduras longitudinais que satisfaçam a mais severa das seguintes
condições:
- As,apoio ≥ 1/4 (As,vão) se Mapoio for negativo e de valor absoluto ⎢Mapoio⎟ ≥ 0,5
Mvão.
Quando se tratar do caso (a) do item 8.4.1, as ancoragens devem obedecer aos
critérios usuais de detalhamento.
Para os casos (b) e (c), em apoios extremos, as barras das armaduras devem
ser ancoradas a partir da face do apoio, com comprimentos iguais ou superiores ao
maior dos seguintes valores:
(r + 5,5φ);
60 mm.
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A figura 22 representa uma viga V1, apoiada em outra viga V2 (Figura 22d), ou
viga V1 considerada apoiada no pilar P1 - figuras 22a e 22b, cujo diagrama de
momentos fletores também está esboçado (Figura 22c). Para se obter o diagrama de
momentos fletores resistentes é necessário deslocá-lo de al.
No triângulo retângulo ABC da figura 22c pode-se escrever:
BC BC
tgϕ = = = Vd [14]
AB a l
Lembrando que:
dMd
tgϕ = = Vd [15]
dx
obtém-se:
BC = Vd ⋅ a l = Md,apoio [16]
ou seja:
1 a
R st,apoio = ⋅ a l ⋅ Vd = l ⋅ Vd [18]
z z
A força de tração Rst na seção central do apoio é calculada pela expressão 19.
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Md a
R st = = Vd l [19]
z z
R st
A s,cal,apoio = [21]
fyd
V1 V1
R st
P1 P1
Rd
b
V1
A B
V2
Vd .a diagrama
l de Md
C
a
l
diagrama
deslocado
lb b/3
l b,nec
A s,ef ,apoio = A s,calc,apoio [22]
l b,ef
c lb, ef c lb, ef
db
8Ø
φ φ
b b
Rd Rd
viga M inf
+ _
_
M sup
compressão 1 tração
tensões de aderência
na barra l. tração
compressão
tração compressão
e < 10cm
2 h p+ h
2 h p+ h
8Ø
hv hv
35Ø
hp hp
diagrama
deslocado
Md Md
A
A
barra
diagrama barra
deslocado
lb 10Ø
lb
A s,calc
n ≥ 4⋅ [23]
A s,ef
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
sendo:
sendo:
α1 = 1,0 para barras sem gancho;
α1 = 0,7 para barras tracionadas com gancho e com cobrimento no plano normal
ao do gancho maior ou igual a 3 φ;
lb,min é o maior valor entre 0,3 lb, 10 φ e 100mm;
As,cal é a área calculada para resistir ao esforço solicitante;
As,ef é a área de armadura existente, determinada para diâmetros comerciais;
Número superior: barras posicionadas em zona de má aderência;
Número inferior: barras posicionadas em zona de boa aderência.
O produto α1 lb é determinado nesta tabela para os casos de ancoragem em ponta
reta ou com gancho e barra posicionada em zona de boa ou má aderência.
Adotaram-se: η1 = 1,4, η2 = 1,0 ou 0,7 e η3 = 1,0.
TABELA 6
COMPRIMENTO DE ANCORAGEM (cm) PARA Ase = Ascal CA-60 – ENTALHADA
C20 C25 C30 C35 C40 C45 C50
φ (mm)
SEM COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM COM SEM COM
29 20 25 17 22 15 20 14 18 13 17 12 16 11
2,4
20 14 17 12 15 11 14 10 13 10 12 10 11 10
41 29 35 25 31 22 28 20 26 18 24 17 22 16
3,4
29 20 25 17 22 15 20 14 18 13 17 12 16 11
46 32 39 28 35 24 32 22 29 20 27 19 25 18
3,8
32 22 28 19 24 17 22 15 20 14 19 13 18 12
51 35 44 31 39 27 35 24 32 22 29 21 27 19
4,2
35 25 31 21 27 19 24 17 22 16 21 14 19 13
55 39 48 33 42 30 38 27 35 24 32 23 30 21
4,6
39 27 33 23 30 21 27 19 24 17 23 16 21 15
60 42 52 36 46 32 41 29 38 27 35 25 33 23
5,0
42 29 36 25 32 23 29 20 27 19 25 17 23 16
66 46 57 40 51 35 46 32 42 29 39 27 36 25
5,5
46 32 40 28 35 25 32 22 29 20 27 19 25 18
72 51 62 44 55 39 50 35 46 32 42 29 39 27
6,0
51 35 44 31 39 27 35 24 32 22 29 21 27 19
77 54 66 46 59 41 53 37 49 34 45 31 42 29
6,4
54 38 46 33 41 29 37 26 34 24 31 22 29 20
84 59 73 51 64 45 58 41 53 37 49 34 46 32
7,0
59 41 51 36 45 32 41 28 37 26 34 24 32 22
96 67 83 58 74 51 66 46 61 43 56 39 52 37
8,0
67 47 58 41 51 36 46 33 43 30 39 27 37 26
114 80 99 69 87 61 79 55 72 50 67 47 62 43
9,5
80 56 69 48 61 43 55 39 50 35 47 33 43 30
120 84 104 73 92 64 83 58 76 53 70 49 65 46
10,0
84 59 73 51 64 45 58 41 53 37 49 34 46 32
Elaborada por: Daniel dos Santos e José Samuel Giongo – USP-EESC-SET/FAPESP
A tabela está de acordo com as indicações das NBR 6118:2003, NBR 8953:1992 e
NBR 7480:1996.
O comprimento de ancoragem necessário é dado por:
sendo:
α1 = 1,0 para barras sem gancho;
α1 = 0,7 para barras tracionadas com gancho e com cobrimento no plano normal
ao do gancho maior ou igual a 3 φ;
lb,min é o maior valor entre 0,3 lb, 10 φ e 100mm;
As,cal é a área calculada para resistir ao esforço solicitante;
As,ef é a área de armadura existente, determinada para diâmetros comerciais;
Número superior: barras posicionadas em zona de má aderência;
Número inferior: barras posicionadas em zona de boa aderência.
O produto α1 lb é determinado nesta tabela para os casos de ancoragem em ponta
reta ou com gancho e barra posicionada em zona de boa ou má aderência.
Adotaram-se: η1 = 1,4, η2 = 1,0 ou 0,7 e η3 = 1,0.