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Licenciatura em
Universidade Licungo
Beira
2020
Nome
Licenciatura em
Docente:
Universidade Licungo
Beira
2020
Índice
Introdução.................................................................................................................................... 1
Objectivos.................................................................................................................................... 2
Objectivos gerais ...................................................................................................................... 2
Objectivos específicos................................................................................................................... 2
Método de estudo ......................................................................................................................... 3
Amostragem................................................................................................................................. 3
Técnicas de coleta de dados........................................................................................................... 3
Revisão bibliográfica .................................................................................................................... 3
Observação .................................................................................................................................. 4
Observação Sistemática ................................................................................................................ 4
Observação Livre ......................................................................................................................... 4
Medidas de conservação do solo .................................................................................................... 5
Preparo do solo............................................................................................................................. 5
Estudo preliminar da área .............................................................................................................. 6
Desmatamento.............................................................................................................................. 6
Desmatamento e/ou destoca .......................................................................................................... 7
Levantamento da área para controle à erosão .................................................................................. 7
Marcação das niveladas básicas ..................................................................................................... 8
Limpeza e construção de camalhão ................................................................................................ 8
Enleiramento ................................................................................................................................ 8
Eliminação das leiras .................................................................................................................... 8
Práticas de controlo à erosão ......................................................................................................... 9
Práticas vegetativas ................................................................................................................... 9
Plantio em faixas ................................................................................................................... 9
Métodos de plantio em faixas: ................................................................................................ 9
Rotação ................................................................................................................................ 9
Faixa de Retenção ................................................................................................................. 9
Rotação de culturas ................................................................................................................. 10
Consorciação de culturas...................................................................................................... 10
Alternância de capinas e roçadas .............................................................................................. 10
Praticas mecânicas .................................................................................................................. 10
Cultivo em nível ou contorno ............................................................................................... 10
Terraceamento .................................................................................................................... 11
Classificação dos terrenos .................................................................................................... 11
Equipamentos e materiais recomendados...................................................................................... 12
Equipamentos............................................................................................................................. 12
Outros equipamentos .................................................................................................................. 13
Materiais .................................................................................................................................... 13
Secção dos canais dos terraços ................................................................................................. 13
Escolha e manutenção dos equipamentos...................................................................................... 13
Para mobilização do solo............................................................................................................. 14
Regularização do terreno............................................................................................................. 15
Cercas........................................................................................................................................ 15
Cronograma de actividade ........................................................................................................... 16
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Introdução
A erosão dos solos é um processo geológico, porém o seu agravamento em solos agrícolas se
deve à quebra do equilíbrio natural entre o solo e o ambiente, geralmente promovida e acelerada
pelo homem. A erosão, principalmente a antrópica, vem preocupando os agrônomos, técnicos
e órgãos governamentais e não-governamentais, sendo uma das maiores ameaças à agricultura
e ao meio ambiente, devido à utilização inadequada e intensiva desse recurso natural não
renovável.
Objectivos
Neste projecto de pesquisa, serão revistos as medidas de conservação do solo, conceito da
erosa, as práticas de controlo a erosão, equipamentos e materiais recomendados para a
conservação do solo, para que possam ser atingidos os objectivos geral e especifico
descriminados abaixo.
Objectivos gerais
O objectivo geral deste projecto de pesquisa é de identificar as medidas de conservação do solo
na UP-1 e UP-2 de IFP-Chibata.
Objectivos específicos
O objectivo especifica deste projecto de pesquisa:
Método de estudo
Como metodologia deste projecto de pesquisa, foi realizada em pesquisas em páginas web,
referências bibliográficas
Amostragem
A amostra é uma pequena parte de uma população que pode ser muito grande dificultando a
pesquisa. Segundo Marconi e Lakatos “a amostra é uma parcela conveniente selecionada do
universo (população); é um subconjunto do universo”
Discutindo sobre o conceito de amostra, BELBASE (2007) refere que, quer se trate de uma
investigação experimental, quer se trate da caracterização estatística de uma determinada
população (por exemplo mediante a administração de um inquérito por questionário ou por
entrevista estruturada), procede-se à selecção de uma amostra que deverá ser representativa da
população em estudo, para que os resultados possam ser generalizados a essa mesma
população.
Para este projecto de pesquisa o autor não usou o método de amostragem, a pesquisa foi de
observação.
Revisão bibliográfica
Baseando-se essencialmente em livros publicados e alguns trabalhos disponíveis na internet, o
autor usou esta técnica para compreender o universo de trabalhos teóricos desenvolvidos em
volta do problema como suporte a todas as fases do presente estudo.
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Observação
A observação é uma técnica de colheita de dados e utiliza os órgãos de sentido na obtenção de
determinados aspectos da realidade. Não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em
examinar factos ou fenómenos que se desejam estudar. Para que se torne um instrumento válido
de investigação científica, a observação precisa ser antes de tudo controlada e sistémica. Isso
implica a existência de um planeamento cuidadoso do trabalho e uma preparação rigorosa do
observador guiando-se dos objectivos da pesquisa.
Observação Sistemática
Este tipo de observação gera dados mais fidedignos, pois implica em uma distância maior entre
o pesquisador e o fenômeno a ser observado. Neste caso, o instrumento de medida consiste em
uma grade de observação na qual estarão indicados quais elementos devemos observar. A grade
de observação permite observar os comportamentos de todos os sujeitos da mesma maneira.
Estas características garantem a reprodutividade e a objetividade dos dados. Por exemplo, em
uma pesquisa que foi realizada com o objetivo de avaliar a segurança ao volante de motoristas
no seu primeiro ano de conduta (CONTRADOPOULOS et al, 1990 apud BANDEIRA, 2004).
Observação Livre
Quando o pesquisador aborda a situação sem nenhuma grade de observação ele está fazendo
uma observação livre. É muito utilizada, como o método acima, pelos sociólogos e
antropólogos. Nestes dois últimos tipos de observação, a única maneira de controlar a
reatividade das medidas é quando os sujeitos não tomam conhecimento de que estão sendo
observados. Entretanto, esta prática coloca um problema ético delicado.
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A conservação do solo pode ser entendida como uma combinação de métodos de manejo e de
uso do solo, com a finalidade de protegê-lo contra as deteriorações induzidas por fatores
antropogénicos ou naturais. Na maioria das situações práticas, procura-se evitar a erosão e a
deposição dos sedimentos nos corpos d’água, mas as técnicas conservacionistas vão além dessa
preocupação. Busca-se também proteger o solo dos danos causados pela atividade
agropecuária, como a compactação ou desagregação excessiva, ou ainda de alterações
deletérias das características químicas, como a acidificação ou salinização, frequentemente
relacionadas à irrigação inadequada.
A maioria da população global tem consciência de que é preciso ter ar e água limpos para a
preservação da saúde, mas infelizmente constituem minoria aqueles que têm consciência de
que seu bem-estar também depende muito da qualidade do solo. Esse meio poroso que suporta
o desenvolvimento de quase totalidade da produção de alimentos, fibras e da bioenergia.
Preparo do solo
O efeito do preparo do solo sobre suas propriedades químicas, físicas e biológicas não depende
apenas do implemento empregado, mas, também, da forma e intensidade de seu uso. Em muitas
ocasiões, o efeito benéfico de determinado implemento pode ser anulado pelo uso inadequado.
Sob o ponto de vista da conservação, o melhor preparo é aquele que envolve menor número de
operações e deixa o máximo de resíduos culturais na superfície, de forma a proteger os
agregados do solo do impacto direto das gotas de chuva. Deve-se considerar, no entanto, que
nenhum implemento de preparo promove melhorias na estrutura do solo. Isso só é conseguido
através de atividade biológica (macro e micro-organismos e sistema radicular).
Baseado no tipo de implemento e na intensidade de seu uso, podem ser identificados três tipos
básicos de preparo do solo:
Plantio direto - pode ser definido como a técnica de colocação da semente ou muda em
sulco ou cova no solo não revolvido, com largura e profundidade suficientes para obter
a adequada cobertura e o adequado contato da semente ou muda com a terra. As
entrelinhas permanecem cobertas pela resteva de culturas anteriores ou de plantas
cultivadas especialmente com essa finalidade. Segundo esses preceitos, o solo
permanece com no mínimo 50% da cobertura e o revolvimento máximo para a abertura
do sulco ou cova é de 25 a 30% da área total.
Desmatamento
Segundo o IBDF, Lei n 4.771, o desmatamento só é permitido em áreas com inclinação inferior
a 25o , ou aproximadamente a 45% de declividade. Também, conforme normas deste órgão,
observar que nas cabeceiras e margens dos cursos d'água, deve-se preservar uma faixa mínima
de 5m de cada lado para os rios com até 10m de largura, uma faixa igual a metade da largura
para os rios de 10 a 200m e uma faixa de 100m para os rios com largura superior a 200m.
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Com relação a destoca, recomenda-se que esta operação seja feita na mesma epo ca e maneiras
citadas anteriormente. Procurar realiza-la com a mínima destruição do equilíbrio estrutural da
superfície do solo. Procurar minimizar os efeitos nocivos do fogo, utilizando-o quando os
níveis de umidade permitirem uma queimada que seja o mais superficialmente possível, em
relação ao solo, mantendo desta forma o equilíbrio biodinâmico do mesmo.
Com estes dados levantados, deve- se fazer uma seleção das práticas conservacionistas a serem
recomendadas para a área.
Uma vez que as práticas seleciona das no levantamento da área tenha sido o terraceamento as
niveladas básicas deverão ser locadas conforme o tipo de terraço a ser construído em nível ou
desnível, distanciadas de acordo com a faixa de en1eiramento, porém, observando-se as
distâncias múltiplas (para marcação) dos espaçamentos entre terraços a serem construídos
futuramente. Preferencialmente, a distância entre niveladas básicas (enleiramento) deverá ser
o dobro do espaçamento entre terraços.
Recomenda-se que a construção dos camalhões, deve ser feita com Lamina ou com 4 passadas
(duas idas e duas voltas), no mínimo, com arado de discos.
Enleiramento
Recomenda-se que o enleiramento seja feito sobre o camalhão usando preferencialmente uma
lâmina dentada, de modo a deixar os restos vegetais entre os camalhões, com isto, não
carreando terra para as leiras.
Práticas vegetativas
Caracterizam-se pela proteção do solo contra a erosão através da vegetação.
Plantio em faixas
Recomenda-se que seja usado em propriedades que comportem mais de uma cultura, numa
mesma área e em mesmo ano agrícola. Deve ser usado principa1mente para pequenas e medias
propriedades e, também, como auxiliar das práticas mecânicas em grandes propriedades.
Faixa de Retenção
Consiste no plantio de uma cultura em faixas, geralmente permanente, visando dar maior
proteção ao solo contra a erosão.
Recomenda-se que as culturas a serem estabelecidas nas faixas de retenção tenham utilização
econômica, como por exemplo, cana-de-açúcar, capim para feno, etc.
A largura das faixas de retenção deve ser no mínimo de 2m, aumentando-se esta largura em
função do declive, do comprimento e da pendente do terreno.
O espaçamento entre as faixas, deve seguir a tabela de espaçamento para terraços até o declive
máximo de 4%, no qual, esta prática pode ser utilizada isoladamente ' em pendentes curtas de
10
até 100m. Acima deste limite, recomenda-se que deva ser usada como auxiliar das práticas
mecânicas.
Rotação de culturas
Consiste na alternância de ou mais culturas em uma mesma área.
Consorciação de culturas
Consiste na implantação de culturas de famílias diferentes, em um período na mesma área e
em nível.
Recomenda-se que seja feita sorciação de uma cultura anual com uma permanente, visando dar
maior proteção ao solo. Esta prática pode ser usada como auxiliar de controlo a erosão e, como
pratica isolada, deve ser limitada para áreas de declive suave e pendentes curtas.
Praticas mecânicas
Caracterizam-se pela proteção do solo contra a erosão, através de construção de estruturas que
impeçam ou amenizem a ação erosivas das águas de chuvas.
Terraceamento
É a prática de conservação de s£ lo que consiste em construir no terreno, canal e camalhão
transversalmente ao declive, diminuindo a pendente e a força das enxurradas, dirigindo-as para
um local determinado e devidamente protegido.
Nos Cerrados de base larga e média usar arados e lâminas, podendo os arados fixos
serem hidráulicos e de arrasto. Nos terraços de base estreita usar motonive1adora e
arados fixos ou reversíveis.
Marcação de Terraços:
Em qualquer situação, iniciar a marcação dos terraços a partir do ponto mais alto do
terreno, levando-se sempre em consideração a linha de maior declive.
Equipamentos
Recomenda-se usar os seguintes aparelhos na marcação dos terraços:
Outros equipamentos
Dentre os equipamentos utilizados para determinação da declividade do terreno, recomenda-
se, além daqueles já citados no item anterior, o Clinômetro, por ser este apare lho específico
para esta finalidade.
Materiais
a) Estacas - Para éreas de culturas anuais em que se vai fazer a marcação de terraços usar
estacas de 80cm de comprimento.
Em áreas desmatadas onde se vai fazer o enleiramento em nível, recomenda-se usar
estacas de 1,5 a 2,0m de comprimento.
b) Trena, corrente ou corda aferida de no mínimo 20m de comprimento.
Feita a escolha do tipo de equipamento há que ter, ainda, em conta, a associação tractormáquina
operadora, que deve constituir um conjunto equilibrado e coerente, tendo em vista a realização
da operação cultural nas melhores condições técnicas, em segurança, com respeito pelo
ambiente, maximizando o rendimento e minimizando os custos (consumo, desgastes, etc.).
Antes de colocar uma máquina em serviço deve ser lido o respectivo Manual de Instruções.
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A sua utilização, regulação e manutenção deve ser feita exclusivamente de acordo com as
recomendações do fabricante.
Cada um destes tipos de preparação e trabalho do terreno pode recorrer a diferentes máquinas
com diferentes tipos de órgãos activos (aivecas, dentes, discos, facas, bicos, etc.) rígidos ou
alternativos, accionados ou não pela tomada de força do tractor.
A escolha do momento oportuno e dos meios a utilizar dependem da topografia e dimensão da
parcela, das características do solo e do seu estado inicial, das exigências da cultura a instalar,
das condições climáticas, dos dias disponíveis para a realização das operações e, finalmente,
do equipamento disponível.
Qualquer que seja a opção escolhida, é fundamental que o objectivo agronómico seja atingido
sem degradar o solo. Para isso, é importante ter em atenção:
A praticabilidade e a transitabilidade dos solos depende do tipo de solo e do seu teor de
humidade. Em condições desfavoráveis (solo muito húmido ou demasiado seco) a
utilização de equipamentos com órgãos pesados, de esforços de tracção elevados, o
recurso a equipamentos com órgãos activos accionados, associados aos meios de
deslocação do tractor, podem ocasionar riscos elevados de degradação do solo.
Variar equipamentos e percursos - a utilização sistemática dos mesmos equipamentos
(como é o caso da Fresa em muitas explorações), realizando operações com as mesmas
características, e/ou os mesmos percursos, ocasionam a prazo situações de compactação
do solo.
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Regularização do terreno
Recomenda-se fazer uma ligeira sistematização da área com finalidade de eliminar buracos,
depressões, montículos e sulcos de erosão, dando melhores condições de construção dos
terraços, além de facilitar a futura mecanização da lavoura.
Cercas
Deverão ser construídas pelos pontos mortos dos terraços ou preferencialmente em nível,
facilitando com isto a conservação dos mesmos.
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Cronograma de actividade
Mês de Maio do ano 2020
Actividade
Escolha do tema
Revisão Bibliográfica
Elaboração do Projecto
Início da Digitação
Finalização da Digitação
Organização do Projecto
Conclusão do Projecto
Envio do Projecto