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SOCIOLOGIA CLÁSSICA
Unidade I:
Unidade II:
Unidade III:
Durkheim e Weber
3.1 - Durkheim e seu tempo 3.2 – Principais obras e seu pensamento 3.3 - Weber e
seu tempo – Conceitos principais
Vamos ler o texto abaixo que fala sobre como teria sido o contexto histórico do
surgimento da Sociologia:
Surgimento da Sociologia
A Sociologia surgiu a partir de uma série de fatores que tornou a política, a economia e a
sociedade do século XVIII e XIX mais complexa
A Sociologia surgiu na primeira metade do século XIX, a partir das ideias do filósofo francês Auguste
Comte. Comte entendeu que a sociedade europeia passava por um turbilhão de transformações
desde o renascentismo e que a Revolução Industrial teria coroado o ápice das transformações.
Ademais, a necessária Revolução Francesa teria deixado um cenário caótico e instável, que
necessitava de correção para que houvesse uma retomada do crescimento econômico, social, moral,
científico e político do mundo. Comte formulou, então, as ideias positivistas, que foram o centro dessa
primeira produção sociológica.
Porém, a Sociologia somente tornou-se uma ciência, de fato, com um método bem delimitado, a partir
das ideias de Émile Durkheim, que foi considerado o primeiro sociólogo a rigor, enquanto Comte é
considerado o “pai” da Sociologia.
Apesar da intenção de Comte, a Sociologia não se firmou como uma ciência capaz de esgotar os
estudos de uma sociedade tão complexa. Émile Durkheim, considerado o primeiro sociólogo, foi o
responsável por estabelecer um método preciso e rigoroso que alavancasse os estudos sociológicos
e colocasse a nova ciência no rol das ciências autênticas.
Para Durkheim, as ideias de Comte eram muito mais próximas de uma abstração filosófica do que do
rigor de uma ciência, o que impossibilitava o crescimento científico da Sociologia. Mediante
um método comparativo que visava a buscar os fatos sociais que marcavam as diferentes sociedades
e compará-los. Isso a fim de entender os diferentes funcionamentos sociais e compreender os
diferentes modos de coesão social, Durkheim fundamentou a Sociologia como um estudo autônomo e
rigoroso.
Auguste Comte, dentre outras teorias, foi o formulador da “Lei dos três Estados”, segundo a
qual a humanidade passou por três grandes estágios ou estados: teológica, metafísica e
positiva.
Estas ideias de Comte foram aprofundadas por outros grandes sociólogos que
veremos mais adiante.
Fonte: https://blogdoenem.com.br/controle-social-enem/
1. Filosófico
2. Religioso
3. Senso Comum
4. Científico
O conhecimento Filosófico
Podemos definir o mito, como sendo aquelas narrativas utilizadas pelos antigos para
explicar fatos da realidade, fenômenos da natureza, origens do mundo e do homem
etc. Utilizando de farta simbologia, seres sobrenaturais, deuses, heróis, etc. junto
com fatos reais, emoções humanas e pessoas que tiveram existência real, os
antigos criaram uma das mais poderosas formas de transmitir o conhecimento: a
mitologia.
Estes mitos ajudavam a explicar aquilo para o qual a ciência ainda não tinha
explicação.
O mito tinha também a função de explicar ao homem de sua época os temas mais
complexos e desconhecidos. Possuía um caráter simbólico, tentando explicar a
realidade através de deuses e histórias sagradas.
Vejamos um exemplo:
Tal mito também foi compilado, muitos séculos depois, num dos livros que compõem a
Bíblia, tendo como principal personagem um homem chamado Noé. Esse fato pode ser
explicado, pois os hebreus (povo que deu origem aos judeus) tinham suas raízes
ancestrais em Ur, uma importante cidade da Mesopotâmia.
Fonte: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/mesopotamia---religiao-o-politeismo-e-o-mito-do-diluvio.htm
NA Grécia Antiga, alguns sábios , tais como, Tales de Mileto, Heráclito, Demócrito,
Parmênides entre outros, formularam uma explicação racional para os fenômenos
sem recorrer aos mitos. Esses filósofos foram grandes estudiosos da natureza e
buscam encontrar o princípio fundante, ou seja, a matéria que deu origem a tudo.
Eles também criaram uma cosmologia, ao tentarem entender a organização racional
do universo, procurando leis e princípios que o regia.
Resumindo:
Deve-se ressaltar que, apesar de ser um estudo racional, este conhecimento não
possui a preocupação de verificação, que estudaremos mais adiante.
O Senso Comum
Vamos exemplificar:
Muitos remédios que nossos antepassados utilizavam, dados por alguma benzedeira
ou comadre ou até mesmo pelos indígenas e que eram baseados no senso comum,
depois foram incorporados, após inúmeros testes e análises passaram a ser
considerados um conhecimento científico. O senso comum é repassado de geração
para geração e através dele, o ser humano embasa o seu dia a dia e tenta
compreender a realidade em que vive.
Não esqueça:
O Conhecimento Teológico
O Conhecimento Científico
Real, factual – lida com ocorrências, fatos, isto é, toda forma de existência que se
manifesta de algum modo.
Observe agora a figura abaixo. Ela resume nossos estudos. No centro da figura,
está uma situação de morte. Aos lados as várias explicações para cada tipo de
conhecimento. Por exemplo, para o senso comum, ele morreu por que fez alguma
coisa contrária ao que deveria ter feito. Pra o teológico, foi Deus quem quis. O
filosófico reflete sobre a morte. O científico detalha as causas baseada na
explicação racional.