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Este artigo tem por objetivo reconhecer as diferenças entre musicologia (procedimento científico) e

musicografia (pré-científico). Resume-se em uma crítica sobre as pesquisas musicológicas publicadas até
então no Brasil, porém muitas dessas pesquisas estão com abordagem da musicografia. A musicografia é
um trabalho de descrição do objeto estudado ou coleções de músicas e documentos de interesse
musical, sendo indispensável para a pesquisa, pois é base para as análises do material, já a musicologia
dá importância aos reflexos externos da música, com uma análise em busca da interpretação e
compreensão dos fatos, aprofundando-se em aspectos históricos, sociológicos, etc.

dicotomia entre fazer ciência e fazer arte

musicologia: análise, interpretação e compreensão dos fatos

etnomusicologia é o "o estudo da música na cultura" (Merriam, 1960).

etnomusicologia é "a disciplina que busca o conhecimento das músicas

do mundo, com ênfase na música que está fora da cultura do pesquisador"

(Nettl, 1964, p. 11 )

SCOGGIN, Glaúcia Borges. A pedagogia e a performance dos instrumentos de cordas no Basil. Per Musi.
Belo Horizonte, v. 7. 2003. p. 25-36.

"A falta de tradição em instrumentos de cordas ainda é um problema grave, proveniente da precária
situação social e econômica do país. A distribuíção de renda sempre foi extremamente desproporcional
no Brasil [...]. Atualmente, continuamos a enfrentar problemas sociais básicos como a miséria, a fome, a
falta de moradias e de empregos, e as situações caóticas dos sistemas da saúde e da educação. Com
necessidades tão essenciais a serem sanadas, a cultura continua recebendo pouco investimento dos
govertantes, em parte, por apresentar um retorno demorado em termos de aprendizado e não oferecer
grande impacto de cunho eleitoral. A música, por sua vez, não é percebida como fator de crescimento
pessoal pela população. Conseqüentemente, há restrita tradição musical, o que faz com que o estudo e
o trabalho do músico não sejam reconhecidos e vaorizados tanto cultural quanto financeiramente
(SCOGGIN, 2003, p. 32)".

Infelizmente esse apontamento do autor ainda se encontra nos dias de hoje. Muitos bacharéis exigem
artigos para o acadêmico completar a graduação, o que pode se considerar insuficiente para a pesquisas
posteriores, tais como especializações, mestrados e doutorados. Inclusive também algumas licenciaturas
não exigem trabalhos de conclusão de curso, também se limitando em apenas artigos para finalizar o
processo da graduação.

Esse fato faz com que a pesquisa no Brasil fique cada vez mais atrasada e não se contemple em sua
complexidade, considerando a música até como não-científica e apenas prática. Com certeza a
performance é importantíssima em nosso país, que em relação a outros países também está atrasada,
porém a pesquisa ainda necessita se fortalecer muito em comparação com a prática. Mesmo em 1997,
Ikeda já tinha esse pensamento crítico e estamos em 2020 e esse problema ainda é recorrente.

Ressalte-se que não estamos propondo uma ciência da música, o que seria, por sua vez, um contra-senso
sob a ótica musical. As musicografias são fundamentais, não resta dúvida, afinal são a base para as
análises e reflexões, servindo à prática musical, à realização dos concertos e gravações, mas não
constitutem investigações plenamente científicas se mantidas apenas nesse nível (IKEDA, 1997, p. 64).

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