Setembro/Outubro 2007

Uma Boa
Primeira
Impressão
Descubra o que o
Impression faz, como
funciona e depois, obtenha
dicas para criar uma obra
prima...em minutos!

• Descubra o Vínculo
do Revit
• Sustentabilidade e
Design de Produto
• Criando Pedras e
Paredes de Pedra
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em um dado momento
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finalização de um projeto
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OFCDesk
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Índice
Editorial

Página
6
Editor de Gerenciamento
Marilyn Law
marilyn.law@augiworld.com

Uma Boa
Editor técnico
David Harrington
david.harrington@augiworld.com

Primeira
Colunistas
O gerente de CAD: Mark W. Kiker
Personalização & Programação: Lee Ambrosius
Architectural Desktop: Melinda Heavrin

Impressão
Autodesk Revit: Christopher Fox
Na contra-capa: David Kingsley
Autores colaboradores
Brian C. Benton
Dwayne D. Ellis
Carolyn Gibbs
Donnie Gladfelter
Eric Wing
Arte e produção
Tim Varnau
tim.varnau@augiworld.com
Propaganda
Paul Buel
4 O Gerente 18 Autodesk paul.buel@augiworld.com
Controlador
CAD University Shari Vallieres
shari.vallieres@augiworld.com
Você tem um problema em
relação a isso?
2007 Prévia Editor
Dan Teeter
dan.teeter@augiworld.com

10 Acessando 22 O Vínculo Conselho de Diretores do AUGI, 2007

Coordenação Nacional:

Valores: Agora Perdido     Herbert Ortiz

Diretoria:
    Luiz Augusto Contier
Como alavancar o Conteúdo
ou Depois de Modelos de Construção em
    Gilson Esteves
    Luciana Klein
    Fernando Malard
Plataformas
Localizando o
Colaboradores:
12     Assis Haubert

3D no Map 3D: 24 Equipe ADT e     Érica Marques

Assinatura

Visualização SketchUp para Você pode gerenciar a sua assinatura AUGIWorld, alterar
preferências, endereço de correspondência e outras infor-
mações on-line no endereço www.AUGI.com/myaugi. Caso

de Superfície Apresentações precise de mais ajuda, entre em contato com Donnia Tabor-
Hanson no endereço membership@augi.com.

AUGIWorld é uma marca comercial do Autodesk User Group

28 Na contra-capa International (AUGI) www.augi.com. AUGI e Autodesk são

Pedras e
marcas registradas da Autodesk, Inc. nos EUA e em outros
países. Todos os demais nomes de marca, nomes de produ-
16

tos ou marcas registradas pertencem a seus respectivos
Sustentabilidade e
Paredes de
proprietários. A AUGIWorld é publicada pela Solidvapor, Inc.,
Design de Produto 19601 James Road, Noblesville, IN 46062 USA.

Pedra
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2 w w w. A U G I b r. c o m
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© 2005 Autodesk, Inc. Todos os direitos reservados.

Autodesk é uma marca registrada da Autodesk, Inc.,
nos EUA e/ou outros países.
O
Gerente
de CAD
Você tem um problema em relação a isso?
Acabo de visitar o oftalmologista e reno-
vei a minha receita de óculos. Eu uso ócu-
los desde que tinha aproximadamente 19
anos. Realizar o trabalho de um desenhista
oito horas por dia, logo resultou na minha
incapacidade de focar objetos a longa dis-
tância. Eu consegui lentes corretivas e es-
tou preso a elas desde então.
Assim como os óculos têm apoiado meus
esforços para ver a longa distância, lidar
com uma avalanche de problemas ajudou-
me a obter uma visão mais longa e analíti-
ca de meus deveres. Como os problemas
podem me ajudar com isso? Normalmente
eles limitam o seu foco para o aqui e ago-
ra. Não permitem que você olhe para as
coisas à distância. Verdade, mas dar um
passo atrás e olhar as coisas a partir de uma
perspectiva maior é sempre útil em longo
prazo. E os gerentes de CAD estão nisso
em longo prazo.   Dar um passo atrás e
Usuários finais estão normalmente con-
centrados na conclusão de seus trabalhos,
um arquivo ou modelo de cada vez. Eles
lutam com questões que sabotam sua pro-
dutividade e objetivo. Trabalham perse-
verantemente para evitar qualquer coisa
que reduza a sua velocidade ou interrom-
pa seu progresso. Eles usam antolhos e,
corretamente, para as questões maiores.
Eles precisam entregar o desenho. Não
têm realmente que se preocupar com
questões CAD em geral, só apenas as que
os atingem.
O gerente CAD, por outro lado, deve
ter uma visão mais ampla dos problemas.
O gerente CAD possui a tarefa de manter
o chão da fábrica vibrando. São aqueles
que se preocupam com o próximo traba-
lho, a próxima versão, o próximo upgrade
de hardware e o próximo problema que o
software possa causar.
Encontrando os maiores
problemas
A maioria das pessoas vê problemas
como barreiras ou aborrecimentos. Eles
interferem na forma de realizar as coisas
e levar uma vida de trabalho produtiva.
Quando vemos os problemas por essa
4 w w w. A U G I b r. c o m
perspectiva, nosso objetivo passa a ser a
eliminação de problemas.
Sabemos ser impossível viver uma vida
livre de problemas. Eu aprendi a pensar
neles como se estivessem servindo a uma
finalidade positiva. Eles nos permitem
concentrar em nossos esforços, aprimorar
nossas habilidades e desenvolver resiliên-
cia. Quando vistos dessa forma, os proble-
mas, na verdade, tornam-se uma fonte de
inspiração. Não me entenda errado. Nin-
guém gosta de problemas. Eles tendem
a deprimir e desgastar você, e perturbar
a sua produtividade. Além disso, quan-
do você os elimina, novos surgem. Mas
lembre-se: se todos os problemas da sua
empresa desaparecessem, você estaria de-
sempregado. Assim, abrace os problemas e
tire vantagem deles.
olhar as coisas a partir
de uma perspectiva
maior é sempre útil
em longo prazo. E os
gerentes de CAD estão
nisso a longo prazo.
O real desafio torna-se como evitar ser
inundado por problemas. Uma forma de
fazê-lo é procurar por problemas maiores
e focar neles. Pense nos problemas como
um sintoma e que você tem que encontrar
a doença raiz. O ponto é focar nos proble-
mas maiores que afetam a maioria das pes-
soas na sua empresa. A priorização e não a
rejeição dos problemas é a questão. Traba-
lhar os problemas que valem a pena per-
mitirá que você obtenha uma visão mais
ampla da sua posição e objetivo.
Os problemas têm a tendência de ocu-
par espaço e tempo disponível. Se tiver
uma série de pequenos problemas, você
tende a espaçá-los no seu dia, de forma a
não ficar entediado ou estagnado no seu
processo de trabalho. Se o seu único pro-
blema do dia for criar uma rotina LISP que
edite uma área específica dos seus arquivos
CAD, você levará quase o dia inteiro para
pensar, planejar e escrever o código. Se
não houver nenhum outro problema para
resolver, você o depurará quando tiver ter-
minado. O tempo gasto pode não ter qual-
quer correlação ao impacto do programa.
Pode ser que apenas esse único projeto ou
arquivo precise ser corrigido e o rápido e
velho código estará bem.
Você pode estar fazendo o que Wayne
Hodgins da Autodesk chama de “Aperfei-
çoando o irrelevante”. Nesse podcast dis-
ponível no endereço http://waynehodgins.
typepad.com/ontarget/2006/11/perfec-
ting_the_.htm, Hodgins menciona diver-
sas histórias sobre empresas que aperfei-
çoaram produtos que os consumidores não
queriam ou precisavam. Podemos fazer
isso com freqüência se não estivermos
olhando de forma mais ampla para os pro-
blemas surgindo diariamente.
Lembre-se de que pequenos problemas
são também importantes. Se passarmos o
nosso dia evitando todos os pequenos pro-
blemas, logo, eles se tornarão grandes pro-
blemas. Mas, com freqüência vemos que a
abundância de pequenos problemas ofusca
nossa visão dos grandes. Cada vez que você
vê um pequeno problema ou quando você
tem um monte deles, dê um passo atrás
e veja se não são sintomas de um grande
problema. Talvez a raiz que causa diversos
problemas seja o tal grande problema que
temos que lidar.
Procurando por padrões
Eu gosto de olhar os padrões dos pro-
blemas que encontro. Quando abordo um
usuário que está tendo dificuldade para
anexar um Xref, eu, eventualmente, per-
gunto se alguém mais está tendo problemas
para anexar o mesmo Xref. Se isso estiver
ocorrendo então o “problema” é o Xref
e não o usuário ou arquivo no qual estão
trabalhando. Ao olhar círculos de impacto
maiores, podemos dar um passo atrás para
ver que a raiz de um dado dilema não é a
lasca de tinta para a qual estamos olhando
e sim, a lata de tinta de dezoito litros.

Os padrões podem não aparecer ape-
nas dentro da sua empresa, de forma que
você precisa identificar padrões no mun-
do externo. Quando uma nova versão de
um software se torna disponível, comece
a ouvir o que se está falando. Os primei-
ros adeptos estão empolgados? Eles estão
com dificuldade? Você verificou se a nova
versão atenderá as suas questões internas
que afetam a produção? Há algo de novo
na nova versão que melhora o fluxo de tra-
balho? Essas respostas estão disponíveis no
AUGI e em outros recursos on-line e, no
seu círculo de colegas fora da empresa. O
quê? Você não tem um círculo de colegas
gerentes de CAD fora da empresa? Então
comece a fazer alguns contatos.
Se tiver identificado um padrão nas sé-
ries de problemas diários, então esse é um
perfeito candidato para o seu pensamento
em longo prazo.
Focando a sua visão
Como evitar perder tempo, concentrar-
se em problemas desnecessários e gastar
muito tempo com coisas irrelevantes? Aqui
vão algumas dicas:
Crie uma lista de todos os seus problemas
e tarefas. Não se preocupe em classificá-los
ainda, apenas anote-os em papel. Não estou
falando das questões de suporte diárias que
surgem, como plotar um arquivo ou trans-
mitir eletronicamente um projeto de teto
refletido - esses mudam diariamente. Estou
falando de problemas repetitivos e tarefas
que você tem. Se encontrou aquele padrão
de problemas, coloque-o na lista.
Agora priorize. Priorize como se fosse
deixar o escritório por uma semana ou um
mês e tivesse que realizar as coisas mais
importantes antes de sair.
1. Atribua uma data de conclusão para
cada item. Decida quais os que devem
ser feitos hoje, nesta semana e neste
ano. Agora organize a lista por data de
conclusão, as datas mais próximas na
parte superior.
2. Atribua um peso a cada item conforme
se relaciona às prioridades das outras
pessoas. Eu sei que todos querem tudo
AGORA, mas tente descobrir quais as
que afetam a capacidade de alguém de
realizar algo. Mova esses itens para o
topo da lista.
3. Olhe para cada item e pergunte, “Seria
realmente uma preocupação se eu nun-
ca fizesse isto?” Mova esses itens para
baixo na lista.
4. Identifique quais os itens terão o mais
longo e amplo impacto na sua empresa.
Mova-os para o topo.
Ao organizar e reorganizar a lista, você
será capaz de filtrar os melhores candida-
tos ao topo.
Set/Out de 2007
AUGI
Algumas coisas a serem lembradas sobre
a sua nova lista “foco longo”:
• O mais urgente, nem sempre é o mais
importante.
CAD
• O maior impacto virá das prioridades
das outras pessoas.
Você poderá ter que trabalhar em itens
Camp
que os outros não consideram importan-
tes. Eles estão concentrados em realizar
o trabalho de hoje. Você está concentrado
em obter melhor produtividade ou criativi-
dade da empresa em longo prazo.
Existem várias formas de atribuir pesos
ou números às categorias para ajudar a
Mais rápido.
priorizar. Existem alguns acrônimos extra-
vagantes, alguns dividem as tarefas em ca-
Mais inteligente.
tegorias, outros atribuem números a cada
tarefa em múltiplas categorias e somam
Mais produtivo.
para ver qual é o primeiro... a lista é infin- O AUGI CAD Camp é um evento de
dável. Eu tendo a ir por sensação e bom treinamento e redes de contatos
senso. Quando tiver olhado para a sua lista que ensina novas técnicas que
algumas vezes, os mais importantes subirão terão impacto imediato em sua
ao topo e os menos importantes cairão. produtividade. Você aprenderá as
Agora, trabalhe nos 10 por cento do melhores práticas com instrutores
topo até que estejam concluídos. Não tra- especializados, elevando sua
balhe nos 10 por cento da parte inferior. educação e desenvolvimento
Tente pelo menos realizar 20 por cento de profissional a outro patamar.
suas prioridades a cada dia. Repasse 80 por
cento do seu trabalho rotineiro de forma • Aprendizado
Escolha de 18 a 25 aulas intensivas
que você possa trabalhar nos 20 por cento
no estilo da Universidade da
realmente importantes. Autodesk, planejadas para causar
Sempre coloque uma data de conclusão um aumento surpreendente na sua
para cada tarefa. Priorize cada dia, sema- produtividade.
na, mês, ano e novamente após concluir
cada tarefa essencial. A qualquer inter- • Rede de Contatos
valo que você ache apropriado, revise a Conecte-se com seus colegas
e aprenda a partir de suas
sua lista e adicione novos itens a ela. Re-
experiências.
organize-a novamente para ver se as coisas
mudaram. O tempo muda as perspectivas • Educação continuada
e a conclusão de grandes tarefas altera Obtenha créditos para os requisitos
as prioridades. educacionais anuais da sua
Ao priorizar as suas funções de trabalho associação, participando de cursos
e iniciativas você pode evitar algumas das aprovados do AUGI CAD Camp.
tiranias de urgência impostas a você por • Concurso e premiações
outros. Os gerentes CAD estão atarefados Participe de concursos divertidos e
com a extinção e prevenção do incêndio. receba inúmeras premiações!
Priorizar os problemas pode ajudá-lo a
• Localizado perto de você
manter mais o foco na prevenção.
Junte-se a nós em um dos muitos
eventos regionais do AUGI CAD
Mark W. Kiker é membro Camp, que acontecem em cidades
do Conselho de Diretores de todo o mundo.
do AUGI. Mark é membro
da equipe de projeto da Veja mais detalhes
National CAD Standards e
membro da equipe da Na-
no endereço
tional BIM Standard. É o www.CADCAMP.com
Editor Geral do BLAUGI e também publica o
caddmanager.com, o CADD Managers Jour-
nal e o blog caddmanager.com. É novamente
membro do corpo docente da Autodesk Uni-
versity. Atualmente é Diretor de Informática
da HMC Architects em Ontário, FAÇA PARTE DO AUGI.
Califórnia, EUA. www.AUGI.com
5
 Uma Boa
Primeira
Impressão
Em resumo, o Autodesk Impression faz
um trabalho rápido de renderização em
cores. Continue a ler para descobrir o que
o Impression faz, como funciona e, depois,
obtenha dicas para criar uma obra prima...
em minutos!
O que é o Impression?
No começo deste ano, a Autodesk® lan-
çou um novo produto chamado Autodesk®
Impression. Esse programa foi desenvol-
vido em resposta às solicitações de arqui-
tetos, engenheiros e desenvolvedores que
queriam o recurso para criar rapidamente
renderizações em cores. Esses profissio-
nais também queriam a possibilidade de
produzir renderizações em massa com
diferentes esquemas de cores, para ofere-
cer renderizações de variações de desenho
sem ter que começar do zero.
O Autodesk Impression pode realizar as
tarefas solicitadas e algo mais. Ele funciona
com o AutoCAD®, pegando o traçado de
um desenho ou modelo criado em CAD,
e aplica efeitos desenhados à mão, como
sombreados à geometria.
O Autodesk Impression oferece um mé-
todo diferente para criar renderizações em
cores diferentes das normalmente utiliza-
das hoje em dia. Normalmente o traçado
é criado no AutoCAD e plotado. Essa plo-
tagem é então renderizada manualmen-
te com marcadores e lápis. É feita uma Figura 1: A tela, barra de ferramentas e o Dashboard no Impression.

6 w w w. A U G I b r. c o m
nova plotagem e renderizada se o desenho
mudar. Uma abordagem típica envolve a
rasterização de um arquivo CAD e depois
sua importação para o software gráfico. Se
o arquivo CAD mudar, o processo é repe-
tido, mas você pode plotar quantas cópias
forem necessárias. Essas duas questões es-
senciais são resolvidas pelo Impression.
Recursos
O problema com desenhos renderizados
à mão é que são difíceis de revisar ou co-
piar. O problema com desenhos CAD é
que parecem ter sido gerados por compu-
tadores. O Impression combina os bene-
fícios de cada processo para simplificar a
criação e implementação de renderizações
em cores. O programa é fácil de usar, dire-
to da caixa ou por download.
Um desenho é criado no AutoCAD como
um arquivo DWG ou DWF. O usuário
então pega esse arquivo e o importa para
o Impression.
Essa importação não cria uma ima-
gem única de nada, mas linhas e área em
branco; ao contrário, importa os dados
CAD permitindo que sejam manipulados
pelo Impression.
Após a inserção inicial do traçado, o usu-
ário do Impression tem a opção de escolher
a aparência das linhas. Podem ser grossas,
Figura 2: O gerenciador de arquivos aberto.
finas, contínuas, pontilhadas, em rosa, azul
ou laranja. O Impression lê e compreende
camadas exatamente como o AutoCAD.
Se o traçado tiver sido criado no CAD com
camadas diferentes para objetos distintos,
o Impression colocará camadas sobre essas,
de forma que cada uma possa ser alterada
para ter a aparência desejada. Na minha
opinião, essa capacidade de estilização é o
que o torna uma ferramenta sensacional.
8 w w w. A U G I b r. c o m
Métodos de estilização
Existem dois métodos de estilização bá-
sicos que o Impression usa: a estilização de
controle de camada e a estilização de con-
trole de área. Algumas vezes um desenho
pode exigir que ambos os estilos sejam usa-
dos. Isso é de acordo com as necessidades
do desenho e do seu criador.
Figura 3: Configurações de Estilo para uma camada.
O método de área usa o traçado
que foi importado e o preenche.
Esse método é fantástico para gerar
desenhos rapidamente, porque o
usuário seleciona o tipo de preen-
chimento, aponta e clica.
O método de camadas usa estilos
de camadas que podem ser deter-
minados antecipadamente ou du-
rante o trabalho no desenho atual.
Esses estilos podem ser aplicados a
camadas no desenho, simplesmente
arrastando-os de uma paleta para a
camada. Todos os objetos nessa ca-
mada serão então gerados de acordo
com as configurações. Você pode
alterar as configurações para alte-
rar o desenho. Isso é parecido com
o método de controle de camada
do AutoCAD.
O Impression e controle de
blocos
Os desenhos do Impression podem tam-
bém ser manipulados através do controle
de blocos. O software é fornecido com di-
versos blocos pré-desenhados com estilos
anexados. Se não forem os esperados, crie
o que deseja ou precisa.
Um arquiteto paisagista pode criar um
bloco para uma palmeira e colocá-lo em
diversos locais no desenho. Provavelmen-
te, em algum momento o cliente irá mudar
de idéia e desejará uma árvore diferente
ou mesmo alguns arbustos no lugar. O ar-
quiteto paisagista pode arrastar e soltar o
bloco desejado em cima do bloco existente
para substitui-lo em todas as instâncias.
Outro uso para esse aplicativo de alte-
rações rápidas seria gerar designs seme-
lhantes com pequenas diferenças. Para
fazer isso manualmente, o arquiteto paisa-
gista teria que criar dois desenhos desde
o início - fazendo duas vezes o trabalho
para uma alteração pequena. Os blo-
cos funcionam da mesma forma que no
AutoCAD. Quando um desenho é impor-
tado do CAD, o Impression sabe e o man-
tém no desenho, deixando as camadas e
traçados intactos.
Criação rápida de mapas de
estilo
Outro recurso do Impression que torna
a criação de desenho mais rápida e fácil é
o Style Maps. O Impression é projetado
para trabalhar junto com o AutoCAD e
suas camadas. Quando um designer cria
um desenho no CAD, esse pode ser im-
portado para o Impression. O Impression
conhece e entende as camadas. Se o de-
signer cria uma modificação no desenho
original, o arquivo pode ser então importa-
Figura 4: Gerente de Camadas.
do para um novo desenho do Impression e
renderizado instantaneamente.
Isso acontece com o Style Maps. O pri-
meiro desenho foi renderizado com um es-
tilo em particular. Esse estilo é salvo como
um Style Map. Quando o segundo arquivo
CAD é importado, o style map anterior é
aplicado ao novo design, renderizando-o
imediatamente. No mundo da renderiza-
ção manual, um novo desenho teria que ser
desenvolvido desde o começo. Se houver
outros desenhos que precisem que os mes-
mos estilos sejam aplicados, esse style map
pode ser usado em todos os desenhos.
Se um arquiteto criou uma renderização
para a elevação de um prédio, por exemplo,
esse style map poderia ser aplicado a todas
as outras elevações, de forma que todas
teriam a mesma aparência. O tempo que
leva para criar uma elevação renderizada é
suficiente para criar quatro elevações ren-
derizadas. Após um style map padrão ser
estabelecido, o tempo necessário para ou-
tras renderizações é altamente reduzido.
Arquitetos,
paisagistas e
artistas, podem
incorporar sua
experiência de
renderização no
Impression para
criar trabalhos
artísticos
digitais.
Território familiar
O Impression foi criado para ser compa-
tível com o AutoCAD. A compatibilidade
do controle de estilização de camadas com
o AutoCAD é o principal exemplo do tra-
balho fluente que pode ser realizado entre
o AutoCAD e o Impression.
E há outras compatibilidades CAD que
ajudam na renderização. Por exemplo, um
usuário do Impression pode importar ar-
quivos DWF, permitindo que o usuário en-
vie arquivos sem a preocupação de perder
o controle dos detalhes do AutoCAD.
Além disso, o Impression pode impor-
tar diversos arquivos de imagens padrão,
incluindo: PSD, EPS, RDF, PNG, JPG,
e BMP. O Impression também pode ex-
portar um desenho renderizado para esses
estilos de imagem.
Por trabalhar tão bem com o AutoCAD,
um desenho do Impression pode ser atua-
lizado se o arquivo CAD tiver sido atualiza-
do e, ainda manter os estilos previamente
Set/Out de 2007
definidos e aplicados. Se a área de ocupa-
ção de um prédio for alterada no CAD, o
Impression pode atualizar as informações
CAD e alterar instantaneamente o arquivo
renderizado. Isso reduz o tempo gasto nas
revisões de renderização. Esses tipos de
alterações muitas vezes não podem ser fei-
tas em desenhos manuais. O Impression
também atualiza blocos criados no Auto-
CAD de maneira semelhante.
Mais provas de que o Impression foi pro-
jetado com os usuários do AutoCAD em
mente, estão na capacidade de importação
e exportação de arquivos e dados do Au-
toCAD. A interface de usuário exibe evi-
dência de sua influência do AutoCAD. Os
ícones usados para desenho e manipulação
de arquivos são semelhantes na aparência
e jeito das barras de ferramentas, painéis e
paletas do AutoCAD. O Impression Layer
funciona de forma semelhante ao Layer
Manager do AutoCAD. Mesmo os osnaps
estão presentes.
Desenho manual ou
Impression?
O Impression trabalha com o AutoCAD
para criar renderizações em cores rapida-
mente. Renderizações manuais são deve-
ras artísticas, lindas e também funcionais.
As opções de estilo do Impression pro-
porcionam uma aparência de desenho ma-
nual à renderização criada digitalmente.
Renderizações manuais são randômicas;
desenhos digitais mais estáticos. O Im-
pression tem configurações que ajustam
a escala e o tamanho do papel. Também
possui recursos que permitem ao usuário
dar um toque de “rabisco” manual ao tra-
çado. As Pen settings para lápis, marcado-
res e mais, são projetadas para gerar uma
aleatoriedade aos traços.
Apesar de ser óbvio para indivíduos
preparados que a renderização criada no
Impression não foi feita à mão, o aumen-
to de velocidade e capacidade para revi-
sar renderizações muitas vezes compensa
esse fato.
Grande potencial
Agora que o Impression foi lançado,
quem o usará? Qualquer um que já pro-
duza renderizações manuais pode usá-lo.
Qualquer um que deseje renderizações
em cores mas nunca teve um funcionário
com essas habilidades, pode usá-lo. O Im-
pression torna possível as renderizações
em cores para um engenheiro acostuma-
do a desenhar linhas retas ou, um técnico
de CAD que não consegue desenhar uma
linha reta a não ser que o comando ortho
esteja ativado.
Arquitetos, paisagistas e artistas, podem
incorporar sua experiência de renderiza-
ção no Impression para criar trabalhos ar-
tísticos digitais. Qualquer um que já tenha
renderizado à mão pode usar o Impression,
mesmo sem ter experiência prévia com o
AutoCAD.
Recursos
O Impression é fornecido com muitos
recursos de aprendizado. Quando o sof-
tware é ativado pela primeira vez, o Quick
Start Tour começa. Esse tour rápido guia
o usuário através das configurações básicas
e manipulação de um desenho.
Se houver a necessidade de mais trei-
namento, o Impression é fornecido com
o Quick Start Guide. Isso é uma série
de tutoriais para ensinar o usuário sobre
o Impression.
Se mais informações forem desejadas, a
Impression Community pode ser consulta-
da. Isso é uma comunidade on-line criada
pela Autodesk onde perguntas podem ser
feitas, dicas podem ser oferecidas e téc-
nicas compartilhadas entre os usuários. A
Impression community pode ser encon-
trada no endereço http://impression.auto-
desk.com.
Conclusão
A velocidade com a qual você pode pro-
duzir renderizações em cores de qualidade
e a capacidade de revisar ou usar estilos
alternativos, combinadas aos seus fortes
vínculos com o AutoCAD serão, acredi-
to eu, os principais fatores no sucesso do
Autodesk Impression. Se um indivíduo ou
empresa precisar de meios para renderiza-
ções em cores, o Autodesk Impression dá
conta do serviço.
Brian C. Benton é técnico/
designer sênior de enge-
nharia de CAD para a Hei-
dt & Associates, Inc, Fort
Myers na Flórida. Brian
trabalha com o AutoCAD
desde a versão 10, nas áre-
as de engenharia mecânica, estrutural e ci-
vil. Ele tem sido um detalhista, desenhista,
designer, assistente de TI, gerente de softwa-
re CAD, protetor de padrões e proverbial
“Help Desk”. Ele pode ser contactado em
benton.brian@gmail.com.
9
AutoCAD
Acessando
valores:
Agora ou
Depois
T
er a possibilidade de armazenar
valores ou informações em um
desenho, permanente ou tempo-
rariamente, tem suas vantagens.
Conforme você utiliza muitos dos coman-
dos no AutoCAD®, poderá perceber que
eles armazenam valores de diversas for-
mas, assim, a opção ou valor utilizada mais
recentemente pode ser empregada na pró-
xima utilização do comando. Os valores po-
dem ser armazenados localmente em um
desenho com variáveis de sistema ou vari-
áveis temporárias usadas nas rotinas Auto-
LISP®, xdata associados com um objeto ou
xrecords e dicionários. Os valores que po-
dem ser utilizados em diversos desenhos e
sessões de AutoCAD são armazenados no
Registro do Windows.
Apesar deste artigo não abranger todas
as diferentes formas de armazenar e recu-
perar valores para uso com as suas rotinas
de AutoLISP ou Visual LISP, mostrarei
como armazenar valores localmente usan-
do variáveis temporárias e variáveis de sis-
tema do usuário, e a utilização global do
Registro do Windows.
10
Armazenar valores
temporariamente com
variáveis
Se você usa o AutoLISP ou Visual LISP,
provavelmente conhece a função SETQ,
que permite atribuir um valor a uma variá-
vel. A função SETQ é limitada a criar uma
variável apenas no desenho atual. No en-
tanto, se desejar ter acesso a um valor atri-
buído a uma variável de todos os desenhos
abertos e novos desenhos dentro da sessão
atual do AutoCAD, poderá usar a função
VL-BB-SET. A função VL-BB-SET utiliza
o espaço Blackboard para passar valores a
todos os desenhos abertos na sessão atual
do AutoCAD.
O código de exemplo a seguir, mostra
como atribuir o valor “Val1” a uma variável
de nome MyVar1 utilizando o Blackboard.
;; Atribua um valor para a variável MyVar1 no Black-
board
(vl-bb-set ‘MyVar1 “Val1”)
Observação: Antes de usar a função
VL-BB-SET você deverá verificar se as
funções Visual LISP estão disponíveis, uti-
lizando a declaração (vl-load-com) na parte
superior do arquivo que define as rotinas
que utilizarão qualquer uma das funções
Visual LISP.
Para recuperar um valor do Blackboard,
utilize a função VL-BB-REF. O código de
exemplo a seguir, mostra como recuperar o
valor da variável MyVar1 do Blackboard.
;; Recupera o valor da variável MyVar1
;; no Blackboard
(vl-bb-ref ‘MyVar1)
Então, com base no local onde você pre-
cisa ter acesso à variável e seu valor, poderá
utilizar as funções SETQ ou VL-BB-SET.
Após um valor ter sido atribuído à variá-
vel, utilize o método apropriado para re-
cuperar o valor. No caso de uma variável
criada com a função SETQ, você só tem
que utilizar a variável em uma outra fun-
ção como um dos parâmetros disponíveis
ou a função VL-BB-REF, para recuperar
um valor atribuído a uma variável com a
função VL-BB-SET.
w w w. A U G I b r. c o m
;; Exemplo para armazenar um valor com SETQ
;; e utilizando a variável
(setq var1 “Hello World!”)
(alert var1)
;; Exemplo para armazenar um valor com VL-BB-SET
;; e utilizando a variável
(vl-bb-set ‘var1 “Hello World!”)
(alert (vl-bb-ref ‘var1))
Variáveis de sistema
As variáveis de sistema não são as mais
úteis quando se trata de armazenar valores
temporários, mas existem três tipos dife-
rentes de variáveis de usuário que podem
ser utilizadas para manter valores. Existe
um total de 15 variáveis de sistema do usu-
ário que podem manter strings, números
inteiros e números reais (duplos). Os no-
mes das variáveis de sistema do usuário
acessíveis para valores temporários são
USERS1 até USERS5, USERI1 até USE-
RI5 e USERR1 até USERR5.
Para atribuir uma variável de sistema do
usuário, utiliza-se a função SETVAR. Para
recuperar o valor atribuído a uma variável
de sistema do usuário, utiliza-se a função
GETVAR. Se desejar relacionar os valores
atuais das variáveis de sistema do usuário,
poderá utilizar o comando SETVAR. O
código a seguir mostra como atribuir e re-
cuperar um valor a partir de uma variável
de sistema.
;; Atribua um valor para a variável de sistema USERS1
(setvar “USERS1” “Val1”)
;; Recupere o valor da variável de sistema USERS1
(getvar “USERS1”)
Observação: Os valores atribuídos para
as variáveis de sistema do usuário USERS1
até USERS5 não são armazenados no de-
senho quando esse for salvo. Se desejar
armazenar valores de string com um dese-
nho que possa ser recuperado no futuro,
você irá querer utilizar xdata ou xrecords
com dicionários. Para obter mais informa-
ções sobre xdata, xrecords e dicionários,
consulte o tópico “AutoLISP, Visual LISP
e DXF” no sistema de ajuda on-line do Au-
toCAD.
Registro do Windows
Os sistemas operacionais Windows,
como o Windows 2000 ou Windows XP
oferecem suporte a um repositório centra-
lizado para configurações de aplicativos e
valores chamado de Registro do Windows.
O Registro do Windows permite armaze-
nar valores sob elementos chamados de
chaves. Pense no Registro do Windows
como um sistema de arquivos do seu com-
putador com caminhos, arquivos e pastas.
Você pode criar novas chaves com a fun-
ção VL-REGISTRY-WRITE ou utilizar a
função VL-REGISTRY-READ para recu-
Set/Out de 2007
Uma das coisas a
considerar ao criar
suas próprias rotinas
personalizadas é observar
como o AutoCAD
armazena valores para
uso quando um comando
for utilizado da próxima
vez e, para imitar o
comportamento que o
AutoCAD emprega
perar um valor de uma chave no Registro
do Windows. Se uma chave não for mais
necessária pode-se utilizar a função VL-
REGISTRY-DELETE.
Observação: Antes de utilizar as funções
VL-REGISTRY-WRITE, VL-REGISTRY-
READ ou VL-REGISTRY-DELETE você
deve verificar se as funções Visual LISP
estão disponíveis com a declaração (vl-lo-
ad-com) na parte superior do arquivo, que
define as rotinas que irão utilizar qualquer
uma das funções Visual LISP.
Para ver a aparência desses valores e a
estrutura das informações no Registro do
Windows, poderá utilizar o aplicativo Re-
gedit.exe. Para iniciar o Editor do Registro
do Windows (Regedit.exe), clique em Exe-
cutar a partir do menu Iniciar do Windows
e digite Regedit.exe na caixa de diálogo
Executar. O código de exemplo a seguir
cria duas novas chaves na ramificação Cur-
rent user do Registro do Windows, exibe o
valor de uma das chaves antes e após um
valor ser atribuído à chave e, em seguida,
exclui uma das chaves criadas.
Aviso: Tenha cuidado ao usar o Editor
do Registro do Windows para não fazer
nenhuma alteração acidental. A alteração
e exclusão de valores pode resultar no não
funcionamento do software, portanto, uti-
lize o Editor do Registro do Windows ao
seu próprio risco.
;; Adicione um valor ao registro, recupere-o,
;; e o exclua.
(defun c:SetValWinReg( / regVal)
(alert
(strcat “Current Discipline: “
(if
(setq regVal
(vl-registry-read
“HKEY_CURRENT_USER\\Software\\MyApp”
“Key2”
) CAD 2008 3D Modeling Workbook For Dum-
)
regVal
“<Missing>”
) mações de contato podem ser encontradas
) no site http://www.hyperpics.com ou no
)
;; Cria uma nova chave chamada Key1 com o valor Val1
(vl-registry-write
“HKEY_CURRENT_USER\\Software\\MyApp”
“Key1”
“Val”
)
;; Cria uma nova chave chamada Key2 com o valor Val2
(vl-registry-write
“HKEY_CURRENT_USER\\Software\\MyApp”
“Key2”
“Val2”
)
;; Exibe o valor da chave Key1
(alert
(vl-registry-read
“HKEY_CURRENT_USER\\Software\\MyApp”
“Key1”
)
)
;; Exclui uma chave chamada Key2
(vl-registry-delete
“HKEY_CURRENT_USER\\Software\\MyApp\\Key2”
)
)
Conclusão
Ao criar rotinas personalizadas é sempre
bom implementar o melhor método de
armazenagem para seus valores, com base
na sua possível utilização. Uma das coisas
a considerar ao criar suas próprias rotinas
personalizadas é observar como o Auto-
CAD armazena valores para uso quando
um comando for utilizado da próxima vez,
e para imitar o comportamento que o Au-
toCAD emprega.
Imitar o comportamento do AutoCAD
quando se trata de armazenar valores e
prompts de comando, ajudará a dar às suas
rotinas personalizadas a mesma aparência
e jeito dos comandos do AutoCad. Se as
suas rotinas personalizadas tiverem a mes-
ma aparência e jeito que as fornecidas com
o AutoCAD, os usuários dos seus coman-
dos ficarão mais confortáveis utilizando-os,
porque eles seguem os formatos aos quais
já estão familiarizados.
Lee Ambrosius é consultor
da HyperPics, LLC uma
empresa de consultoria e
treinamento em AutoCAD
localizada no Wisconsin,
EUA. Ele é especialista em
personalização e progra-
mação de AutoCAD e utiliza o AutoCAD R12
até a versão 2008. É um dos co-autores do
livro AutoCAD & AutoCAD LT All-in-One
Desk Reference For Dummies (baseado no
AutoCAD 2007) e é o autor do livro Auto-
mies. Lee pode ser contactado pelo e-mail
lee_ambrosius@hyperpics.com; outras infor-
blog http://hyperpics.blogs.com.
11
AutoCAD Map 3D
Localizando o 3D no
Map 3D: Visualização
de Superfície
Eu estava apresentando o novo recurso
Plan Production do software Autodesk®
Civil 3D em uma recente reunião do meu
grupo de usuários local do AutoCAD®, o
Richmond AutoCAD Manifest. Durante
a apresentação, me foi feita uma pergun-
ta bastante fundamental, mas no entanto
perspicaz sobre o Civil 3D.
A pergunta foi: “Onde é a parte 3D do
Civil 3D?” Como a Plan Production tem
a ver com a criação de folhas de plantas,
não falava-se muito sobre os componentes
de modelagem 3D do Civil 3D. Por outro
lado, um ponto interessante foi levantado.
Nos últimos anos estivemos imersos em
uma mudança de paradigma de desenho
2D para modelagem 3D. O AutoCAD
2007 nos trouxe uma infinita variedade de
ferramentas 3D e produtos como o Auto-
CAD Civil 3D, portam a plaqueta 3D des-
de seus primórdios. Por outro lado, pro-
dutos da mesma família como o AutoCAD
Map 3D são parentes recém-chegados ao
escopo 3D.
12
Responder à pergunta sobre o Civil 3D interpolada e contínua representando o
é simplesmente uma questão de demons- solo. Outro termo freqüentemente troca-
trar o design de rodovias, gradação de su- do com o DEM é DTM ou Digital Ter-
perfície ou mesmo o design de canaliza- rain Model. Mesmo a definição literal dos
ções no Civil 3D. Mas a maior pergunta dois sendo a mesma, a diferença está em
ainda permanece: O que coloca o 3D no seus elementos fundamentais de constru-
AutoCAD Map 3D? ção. As superfícies DTM são construí-
Ao contrário do Civil 3D, onde pratica- das com triângulos (TIN - rede irregular
mente tudo é modelado em 3D, descobrir triangular) e tendem a ser um pouco mais
os recursos 3D do Map 3D requer mais
indagação.
Uma função 3D menos conhecida
oculta dentro do Map 3D é o seu cálcu-
lo de superfície DEM e capacidades de
análise. De forma simples, a elevação,
inclinação ou mesmo a direção da inclina-
ção podem ser analisadas nas superfícies
DEM. Além do mais, o AutoCAD Map
3D tem a capacidade de gerar contornos
a partir de uma superfície DEM.
precisas do que as superfícies DEM. As
A superfície DEM superfícies DEM são construídas usando
DEM significa Digital Elevation Mo- uma grade semelhante a um pedaço de
del, cuja definição literal é uma superfície papel quadriculado.
w w w. A U G I b r. c o m
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Enquanto que ambas são tão precisas
como suas fontes, a estrutura maleável
de uma DTM é muitas vezes mais
preferida do que o formato DEM rigida-
mente estruturado.
A principal fonte de dados DEM nos
Estados Unidos é o United States Geolo-
gical Survey (USGS), que distribui mode-
los de superfície DEM para corresponder
com as folhas quad que a organização
também distribui.
Muitos sites na Internet hospedam su-
perfícies DEM para download público.
As universidades que têm um programa
GIS normalmente hospedam uma grande
quantidade de dados GIS para download
público, que podem ser freqüentemen-
te encontrados em seus sites da Web. É
relativamente fácil encontrar superfícies
DEM entre os dados disponibilizados
ao público.
Ainda que os sites de universidades
possam se tornar fontes de dados inesti-
máveis, eles nem sempre têm tudo. Por
sorte, existe uma loja dos tipos disponíveis
para todas as folhas quad de superfícies
USGS DEM. Um índice completo de
superfícies USGS DEM pode ser encon-
trado navegando para o GIS Data Depot
(www.data.geocomm.com/dem).
A partir de lá você será capaz de loca-
lizar e fazer o download de dados DEM.
Se fizer o download de dados do GIS Data
Depot, você provavelmente precisará do
utilitário STDS2DEM disponibilizado
gratuitamente para download no site.
Lembre-se de que o Map 3D somente
suporta superfícies DEM. Conseqüente-
mente, você terá que converter a super-
fície DTM para uma DEM para análise
no AutoCAD Map 3D. Por sorte, o Au-
toCAD Civil 3D oferece aos usuários a
flexibilidade para exportar qualquer su-
perfície do Civil 3D como arquivo DEM.
Clique simplesmente com o botão direito
no nome da superfície no Civil 3D e sele-
cione “Export to DEM”. O arquivo DEM
resultante pode então ser importado para
14
o AutoCAD Map 3D usando o procedi-
mento descrito abaixo.
Conectando a uma
superfície
O comando MAPWSPACE carregará
o Map Task Pane. Usando o Map Task
Pane será possível conectar e gerenciar
conexões de dados externos e estilizações.
Para conectar uma superfície DEM siga
essas etapas:
Clique no botão “Data” na guia “Dis-
play Manager.”
Selecione “Add Raster Image or Sur-
face Connection” a partir da guia “Data
Connect” que aparece.
Apesar do nome da conexão não afetar
diretamente a funcionalidade do Mapa,
é considerada uma boa prática nomear
suas conexões de forma lógica. Nomear
uma superfície de acordo com a folha
quad de origem é sempre um bom lugar
para começar.
Após navegar para o seu arquivo DEM,
clique em “Connect” e depois em “Add
to Map.”
A visualização
parece ter um
papel cada vez
mais integral no
ciclo de vida de
projetos hoje em
dia e, qualquer
coisa 3D
parece sempre
impressionar
clientes
Analisando uma superfície
A noção pré-concebida sobre análise de
superfície é de que um pacote sofistica-
do (e caro) de design civil como o Civil
3D é necessário.
Verdade seja dita, o Map 3D também
porta uma impressionante bolsa de tru-
ques quando se trata de visualizar superfí-
cies 3D. Da mesma forma que o Map atri-
bui uma cor randômica às novas camadas
GIS, o Map atribuirá uma cor randômica
a sua DEM. Nesse ponto, a sua superfí-
cie está monocromática e dificilmente se
qualificando como uma imagem bacana.
Isso está prestes a mudar conforme você
começar a estilizar a sua DEM para ren-
derizar um cenário específico.
O AutoCAD Map 3D oferece três ma-
neiras básicas para analisar uma superfí-
cie: altura (elevação), inclinação ou aspec-
to (direção da inclinação). Neste artigo
w w w. A U G I b r. c o m
iremos analisar nossa superfície baseada
na sua altura (elevação). Para tornar mais
fácil a tarefa de análise, existem inúmeros
temas pré-concebidos fornecidos com o
AutoCAD Map 3D.
Em “Display Manager” selecione a sua
superfície DEM e, em seguida, clique no
botão “Style” na parte superior do Map
Task Pane.
Ao pressionar a seta para baixo, abaixo
da coluna “Theme” para Band one, você
será direcionado para o editor de estilos
para a sua superfície.
O Style Editor oferece ao usuário di-
versas opções, incluindo a primeira opção
que especifica a análise a ser realizada.
Para este exemplo eu usei “Height”.
Outro item de interesse pode ser o mé-
todo “Distribution”. Essa configuração é
freqüentemente uma preferência pessoal
e é seguro testá-la conforme você monta a
sua visualização.
Em seguida, são oferecidas duas for-
mas para definir um tema para a sua su-
perfície. As suas opções são: definir a sua
DEM por “style ramp” (definido pelo
usuário) ou “Palette.” A opção palette é
provavelmente mais útil ao trabalhar com
DEMs por ter inúmeros esquemas de co-
res USGS predefinidos.
Pressione [Ok] e depois [Apply] para
visualizar a sua recém definida superfície.
Adaptações podem ser feitas fazendo ajus-
tes para a sua superfície no Style Editor.
O Map 3D, na verdade, tem a capacida-
de de criar contornos para a sua superfície.
A opção “Create Contour Layer” está dis-
ponível clicando com o botão direito na sua
superfície DEM no “Display Manager.”
Na caixa de diálogo subseqüente, você
pode especificar a localização do arquivo
de referência da topografia. Uma nova
Set/Out de 2007
referência de topografia será adiciona-
da ao seu desenho após pressionar [OK]
na caixa de diálogo “Generate Contour”.
Sendo uma referência de mapa, o “Style
Manager” pode ser usado para ajustar a
exibição e mesmo rotular as propriedades
da sua referência de contorno.
Visualizando e distribuindo
a sua superfície
Para todas as intenções e finalidades, a
sua superfície DEM do Map 3D age como
um objeto 3D no seu desenho AutoCAD.
Comandos como o infame 3DOR-
BIT permitirão que você olhe para a
sua superfície a partir de qualquer
ângulo imaginável.
Também vale a pena mencionar que
o AutoCAD Map 3D tem uma barra de
status de desenho especial, que ofere-
ce a opção para alternar entre os modos
2D e 3D.
Além disso, a barra de status de de-
senho do Map 3D fornece a opção para
ajustar o exagero vertical da sua superfí-
cie DEM. A ferramenta vertical exagge-
ration é especialmente útil para visualizar
uma superfície com uma quantidade mí-
nima de relevo.
Se optar por distribuir o seu arquivo
DWG original, o seu destinatário pre-
cisará de mais do que apenas o arquivo
DWG. As superfícies DEM funcionam
da mesma maneira que as referências ex-
ternas. Sem o arquivo DEM, a pessoa na
outra ponta não será capaz de visualizar
a superfície.
Pode ser bastante desafiador explicar
como configurar o Map pelo telefone. Por
outro lado, o arquivo DWF da Autodesk é
extremamente transportável e suporta até
mesmo 3D.
Um arquivo DWF 3D pode ser criado
no Map em “File > Export > AutoCAD
Export.” Selecione “3D DWF” como tipo
de arquivo e salve no seu local de escolha.
A maior
pergunta
permanece:
O que coloca o
3D no AutoCAD
Map 3D?
Compartilhar, agora, a superfície é tão fá-
cil como enviar um único arquivo DWF
por e-mail (ou usando o visualizador on-
line no endereço www.dwifit.com).
Apesar de alguns usuários do Auto-
CAD Map 3D terem pensado que a guia
3D fosse mais uma jogada de marketing
do que um recurso real que pudesse ser
utilizado, os recursos do Map 3D como
a análise 3D de superfície de DEM, são
prova de que a designação 3D é real.
A visualização parece ter um papel
cada vez mais integral no ciclo de vida de
projetos hoje em dia e, qualquer coisa 3D
parece sempre impressionar clientes.
Melhor ainda são os avanços recentes
na tecnologia do DWF da Autodesk. Tais
avanços tornaram possível a distribui-
ção de grandes superfícies 3D dentro de
um pequeno e transportável arquivo sem
o AutoCAD.
Donnie Gladfelter é o es-
pecialista em Sistemas de
Design para o Timmons
Group; uma empresa de
consultoria e design in-
cluída no ENR 500 e base-
ada em Richmond, EUA,
com escritórios na costa leste. Com mais de
uma década de experiência em CAD, Don-
nie é o co-responsável pelo desenvolvimen-
to, treinamento, suporte e padrões CAD
para os seus mais de 200 usuários CAD. Ele
pode ser contactado no e-mail donnie.gla-
dfelter@timmons.com, ou em seu CAD Blog
on-line em www.TheCADGeek.com.
15
3ds Max
Pedras e Paredes de Pedra
Povoar um cenário 3D com objetos na-
turais está se tornando cada vez mais im-
portante para o sucesso geral de uma ima-
gem renderizada. Antigamente o design
era o único foco e a criação de visualiza-
ções que mostravam somente os aspectos
do design, eram a principal preocupação.
O fator “Uau” parecia vir a um segundo
de distância. Nos padrões atuais da visu-
alização arquitetônica, os clientes desejam
ver o design em sua totalidade, até a úl-
tima pedra ou parede de pedra na planta
paisagista. O paradigma mudou da visão
de parte da imagem para a visualização da
“grande” imagem.
Neste artigo, mostrarei como criar dois
objetos diferentes que ajudarão a povoar os
seus cenários exteriores. A idéia é reutilizar
o que você já criou, usando o modifier stack
que permite a criação de objetos randômi-
cos e exclusivos a partir de um único objeto
de origem após ter sido criado.
Pedras
A criação de pedras de fantástica apa-
rência depende de três coisas...escala, geo-
metria e material. Todos esses três atribu-
tos estão fortemente relacionados entre si
e também interdependentes. Geralmente,
as pedras são menores do que o seu punho
em tamanho e não exigirão tantos detalhes
geométricos e, podem utilizar sombreado-
res procedurais para seu material. Gran-
des pedras de fortificação, encontradas
com mais freqüência em paisagismos exte-
riores, exigem mais detalhes geométricos e
o benefício de texturas fotográficas.
No painel create, clique em GeoSphe-
re e arraste para a viewport superior para
criar uma. Altere o Radius para qualquer
tamanho que deseja que as pedras tenham
no cenário e, altere o Geodesic type para
Octa. A quantidade de segmentos pode
permanecer no padrão por enquanto, ajus-
taremos isso posteriormente.
O poder para criar um monte de pedras
diferentes e realistas está nos modificado-
res e como você os usa. O primeiro mo-
dificador que temos que adicionar é um
modificador Noise. Marque Fractal para
ativar e defina roughness para .25 para
iniciar. Em seguida, altere todos os seus
valores para 25 em strenght para todos os
três eixos. Você deverá ter algo que lem-
bre uma pedra. Isso dará a você um bom
ponto de início, a fim de informar visual-
16
mente o que está acontecendo conforme
você faz ajustes.
Agora, se a pedra não estiver detalhada
o suficiente, você pode ir abaixo do modi-
ficador noise e adicionar segmentos ao Ge-
oSphere. Tenha em mente que podemos
disfarçar alguns dos detalhes com texturas,
de forma que uma malha realmente densa
pode não ser necessária a não ser que as
pedras estejam perto da câmera.
Visão frontal de objeto de alicerce de parede
No modificador Noise, a opção Rough-
ness controla o corte das bordas na topolo-
gia das pedras, mas .25 deve ser o máximo
que você deve ir para obter pedras real-
mente brutas, caso contrário, você corre
o risco de destruir a malha. O seed value
oferece a opção de percorrer e escolher
pedras que você gosta, como também criar
pedras exclusivas, após fazer cópias.
A adição de outros modificadores de
alteração de topologia como Twist, Bend,
Taper e etc., pode também permitir a in-
corporação de mais possibilidades para a Perspectiva do modificador Greeble
criação de pedras de aparência única ba-
seadas no original. O mapeamento é bas- ilustra a tremenda potência do modifier
tante simples e, normalmente, você pode stack, razão pela qual eu o inclui. Para esse
usar uma foto ou pedra semelhante com o objeto você precisará do plugin gratuito,
seu UVW Map definido para box. Se a pe- Greeble de Tom Hudson.
dra passar na frente da câmera você pode Em create panel, clique no botão plane
querer retirar o revestimento da pedra e e crie um objeto plano na viewport fron-
pintá-la manualmente no Photoshop. tal, do tamanho necessário para o cenário.
Ajuste os seus segmentos height e width
Paredes de Pedra para terem aproximadamente o tamanho
Paredes de pedra não são enormemente das pedras que deseja para criar a sua pa-
populares, mas ainda aparecem em alguns rede de pedra. Clique com o botão direito
designs paisagistas. O método de criação no plane object e o converta para um poly
w w w. A U G I b r. c o m
editável. Nesse ponto, você pode editar o
formato geral da parede para que encaixe
no local intencionado.
Quando tiver terminado, adicione no
painel modifier, um modificador Poly Se-
lect ao plane object e selecione o modo
Visão perspectiva do Mapeamento UVW
Renderização concluída
vertex sub object. Selecione todos os
vértices interiores deixando os vértices de
perímetro desmarcados. Ainda no modo
sub-object do modificador Poly Select,
adicione um modificador Noise. O modi-
ficador Noise é usado para introduzir alea-
toriedade à superfície da parede de pedra,
fornecendo uma aparência mais natural.
Nos parâmetros de Noise, ative a caixa
de verificação Fractal e ajuste a roughness
para um número que seja representativo
dos formatos de pedra desejados. Os valo-
res em strenght devem também ser ajusta-
dos de acordo com a escala da parede de
pedra. Ajuste X e Y de forma um pouco
agressiva e, faça pequenos ajustes incre-
Set/Out de 2007
mentais ao Z até que a escala e forma pa-
reçam naturais.
Quando as configurações em Noise esti-
verem como desejadas, adicione um modi-
ficador Greeble ao stack. Nos parâmetros,
desative a caixa de verificação triangles e
também a Generate Widgets. No grupo
Panels, você deve coordenar a Min. Hei-
ght e Max. Height para a escala geral dos
objetos, de forma que as pedras que com-
põe a parede não saiam demais para fora e
pareçam irreais.
A quantidade em taper permitirá a você
obter uma boa separação entre as pedras.
No mesmo grupo, ative a caixa de verifica-
ção Keep Original Geometry e Select Tops.
Em seguida, adicione um modificador
Subdivide. Isso ajudará a manter o contro-
le da aparência das pedras ao suavizá-las.
Ajuste o valor em Size, para algo apropria-
do à quantidade geral do detalhe desejado.
No entanto, tenha cuidado, a redução exa-
gerada desse valor pode criar uma malha
extremamente densa.
Adicione um modificador TurboSmooth
acima do modificador Subdivide. Deixe
todas as configurações padrão. Isso deve
adicionar uma boa quantidade de detalhes
geométricos à parede de pedras.
Adicione um modificador UVW Map
acima do TurboSmooth. Selecione Box
como o mapping type. No Material Edi-
tor adicione um mapa de textura de uma
superfície de pedra ao diffuse channel e
aplique-o à parede de pedra.
Quando a parede de pedra estiver con-
cluída, você pode selecionar todos os mo-
dificadores, clicando no modificador UVW
Mapping na parte superior de stack e, pres-
sionando ao mesmo tempo a tecla SHIFT,
clique no modificador Poly Select na parte
inferior. Com todos os modificadores se-
lecionados, mantenha pressionada a tecla
CTRL e arraste e solte-os para outros plane
objects em outro lugar do cenário, para ge-
rar instâncias da parede de pedra original.
Isso é muito poderoso, porque dentro do
razoável, você pode adicionar modificado-
res às paredes com formatos e curvaturas
diferentes. O tamanho e localizações gerais
do vertex deve ser um pouco semelhante,
mas economiza muito trabalho.
A fim de criar outras paredes de pedra
exclusivas, escolha um modificador que
permita alterar a topologia e clique no
botão “Make Unique” no modifier panel.
Isso irá, por exemplo, permitir que você
mude o seed value no modificador Noise
ou alterar algumas das configurações do
modificador Greeble, sem que isso altere
o objeto de base.
Conclusão
Ao gerar todos os elementos extra para
os seus cenários, tente manter o modifier
stack em mente, como uma outra possibi-
lidade para modelar e reutilizar objetos. A
capacidade para copiar e colar modificado-
res a objetos é muito potente, assim como
a capacidade de arrastar e colar modifica-
dores para criar uma relação de instância.
Tente usar modificadores que tenham um
seed value ou outros atributos de alteração
de topologia. Isso lhe permitirá criar obje-
tos de aparência totalmente nova, alteran-
do apenas alguns parâmetros. Divirta-se!
Dwayne D. Ellis é o anima-
dor 3D chefe na Hrycay
Consulting Engineers,
uma empresa especializa-
da em reconstrução de
acidentes com automó-
veis. Também é o fundador
do Lifeseyes Studios e pode ser contactado
no endereço dwayne_ellis@yahoo.com.
17
 Autodesk University
PRÉVIA
Autodesk University 2007.
Uma oportunidade repleta de
educação, impulsionadora de
produtividade, aprimoradora
de carreiras e um intercâm-
bio profissional!
“Foi a melhor AU de todas!”
O engraçado é que o comentário ecoa
anualmente entre incontáveis usuários de
produtos Autodesk. E é verdade - cada
ano parece ser “o melhor”. Uma coisa está
clara: existe “algo” sobre esse evento que
faz com que, literalmente, milhares de
usuários, gerentes, educadores e outros,
viagem pelo país ou meio mundo para se
encontrarem em Las Vegas em novembro.
Nesta prévia, vamos oferecer uma intro-
dução ao evento deste ano: a 15ª Autodesk
University anual.

Trabalhos em classe
Ok, apenas por um minuto, esqueça a
fascinante Las Vegas com seus inúmeros
entretenimentos. Esqueça, por enquanto,
essa AU parece uma grande festa e isso,
bem, é uma alegria. AU é sobre apren-
dizado. É sobre tomar o próximo passo
para o seu desenvolvimento profissional,
agarrar aquela técnica-chave, dica ou tru-
que que irá “mudar o seu mundo” ao retor-
nar para casa.
O que a AU oferece são cursos sólidos -
centenas deles - que prometem não mais
do que ensinar algo (mas muito além) que
você não sabia antes. Os instrutores, esco- uma visão do escopo completo do produto ser uma boa idéia se estiver planejando
lhidos a dedo pela Autodesk, são o que há e sua aplicação. usufruir deles.
de melhor em suas respectivas áreas. Com O curso PowerTrack deste ano inclui: Além dos PowerTracks, existem cen-
esses especialistas, você obterá a teoria e a • Autodesk Revit tenas de outros cursos sendo oferecidos
realidade - uma combinação inestimável. • Autodesk Inventor na AU deste ano. Uma visita ao site da
PowerTracks estão de volta com grande • Autodesk Alias Autodesk University http://au.autodesk.
demanda este ano. PowerTracks são cursos • AutoCAD Civil 3D com/2007/ informará você do necessário
de “imersão” projetados para oferecer aos • AutoCAD 3D para selecionar os cursos que melhor aten-
participantes um exame profundo em um • AutoCAD Avançado dam suas necessidades atuais.
produto Autodesk ou tópico relacionado • Gerenciamento CAD Você aprenderá, crescerá e, sim, você
a CAD. Os indivíduos que se inscreverem As inscrições para os PowerTracks es- deixará a AU como um usuário, gerente ou
para os PowerTracks participarão de diver- gotam rapidamente, de forma que uma educador de produtos Autodesk, melhor
sas aulas em seqüência, obtendo com isso, inscrição antecipada para a AU 2007 pode do que era antes.

18 w w w. A U G I b r. c o m
Viva,
Aprenda
e
Prospere.

15ª Conferência de Usuário e Exposição Anual da Autodesk University.

The Venetian Resort Hotel em Las Vegas, EUA, de 27 a 30 de novembro de 2007

Viva muitas experiências em apenas quatro dias repletos de diversão na Autodesk University. Nosso
currículo de treinamento dinâmico e arrojado ajudará você a se tornar um agente autônomo e importante
na crescente comunidade de inteligência Autodesk. Em um mundo de constante movimento, o único
caminho é ser mais capacitado, informado e conectado!

Visite-nos em Vegas. Volte pra casa um guru!

Pronto para a iluminação? Inscreva-se até 5 de outubro e economize $500 por visita:
www.autodeskuniversity.com/2007.
 Autodesk University

Networking
Há muito o que ser dito sobre o que
você aprenderá na sala de aula, mas o que
você aprenderá fora das paredes da sala de
aula, conversando com outros participan-
tes não é menos estimulador. Você pro-
vavelmente não apenas pegará algumas
dicas valiosas desses colegas, mas tam-
bém expandirá a sua rede profissional, o
que pagará dividendos repetidamente nos
anos vindouros.
Você pode conhecer pessoas por acaso,
com certeza, isso acontece o tempo todo.
Mas, na AU, os eventos são projetados
especialmente para reunir pessoas com
mentes parecidas, aumentando as chances
de se fazer novos contatos valiosos. Mui-
tos desses eventos são organizados para
você pelo AUGI, uma organização que
também sabe uma coisa ou duas sobre
reunir pessoas.
Almoço Birds of a Feather – Um
verdadeiro “power lunch” e um sucesso
anual entre os participantes. Almoce com
pessoas da sua própria indústria e partici-
pe com os seus colegas de mesa de uma
competição divertida, com a chance de
ganhar um fabuloso prêmio.
AUGI Leadership Conference – Pro-
jetada para ajudar os líderes de grupos de
usuários locais do AUGI a organizar seus
grupos, desenvolver estratégias, parcerias
com a Autodesk e revendedores, além de
planejar e conduzir reuniões de grupos lo-
cais que aprimoram as habilidades profis-
sionais de cada membro do grupo.
AUGI International Reception --
Uma recepção em honra dos participantes
da AU que não são da América do Norte.
A AUGI International Conference reúne
pessoas do mundo inteiro para uma noite
esclarecedora e divertida.
AUGI Annual Meeting and
Beer Bust – A reunião anual é aberta a to-
dos os membros do AUGI e todos os outros
participantes da AU. Aqui, os membros do
AUGI podem se orgulhar das realizações
de sua organização, conhecer o Conselho
de diretores do AUGI e ser o primeiro a
ouvir os planos futuros do AUGI.
Após a reunião, o AUGI é o anfitrião do
popular Beer Bust no salão de exibições.
O maior evento de networking desse tipo,
o Beer Bust inicia as atividades da AU de
um jeito incrível.

20
w w w. A U G I b r. c o m
 Autodesk University

Agora a parte divertida

A Autodesk coloca uma boa
quantidade de diversão em cada Auto-
desk University. A última noite do even-
to em especial, é sempre o ponto alto de
uma AU. Este ano, o último dia da AU
culmina em uma fantástica festa. Ha-
verá música, comédia e um show de en-
tretenimento. O evento da noite final é
sempre espetacular.
O AUGI também tem muitas coisas
planejadas para a AU deste ano. De seu
grande stand no salão de exibições, o
AUGI irá distribuir montes de brindes,
patrocinar competições - incluindo a fa-
mosa competição Top DAUG AutoCAD,
que é divertida e desafiadora - e realizará
um jogo no salão de exibições com alguns
prêmios geniais.

AU mais verde
Durante anos a Autodesk tenta fa-
zer a sua parte para o meio-ambiente
reutilizando seu material gráfico, ano a
ano, para reduzir a utilização de papel, en-
tre outras coisas.
A AU 2007 vai um passo além. A Auto-
desk irá, sempre que possível, comunicar-
se com seus clientes eletronicamente, eli-
minar o folheto de mala direta e catálogo,
além de eliminar itens promocionais ela-
borados em papel da pasta de conferência.
Também está gradativamente eliminando
papéis em sala de aula e utilizando ma-
teriais biodegradáveis ou reciclados para
tudo, desde crachás até o item de brinde
da AU.
Acesse o site da Autodesk no ende-
reço http://au.autodesk.com/2007/ para
ler mais sobre “O esverdeamento da
Autodesk University.”

Para se inscrever
A inscrição antecipada continua por
um curto período, portanto, acesse o
site da Autodesk University no endereço
http:/au.autedesk.com/2007/ para obter
mais informações e se inscrever.
Mergulhe na experiência AU e você
também sairá de lá dizendo “Essa foi a
melhor AU de todas!”

– Equipe AUGI

21
Set/Out de 2007
O Vínculo Perdido
Como alavancar o Conteúdo de Modelos
de Construção em Plataformas
Nota do editor:
O artigo sobre o Revit Architecture desta
edição é de Eric Wing do famoso AUGI Ho-
tNews. É o primeiro de dois artigos de uma
nova série sobre vínculos no Revit. Todos
os tipos de Revit usam vínculos e têm os
mesmos controles, mas, como o artigo
do Eric mostra, usuários do Architecture,
Structure e MEP provavelmente desenvol-
verão suas próprias formas diferenciadas
para usar vínculos.
Próxima edição: Vínculos e grupos ou
como dividir um modelo sem conjuntos de
trabalho.
–Chris Fox, Editor do AUGI Revit
O vínculo entre modelos do
Revit
Sempre me perturbou a mente, como
uma mudança aparentemente insignifi-
cante pode ocorrer nos últimos estágios
de um processo de design e causar tantos
problemas, a medida que criamos nossos
documentos de licitação. A parede foi
movida sete centímetros e meio...grande
coisa. Que parede? Não tenho certeza. Ela
estava numa linha central? Não tenho cer-
teza. Havia alguma mecânica nela ou perto
dessa parede? Não tenho certeza.
Do que você tem certeza?
Tenho certeza de que haverá um
adendo.
Nossa, seria realmente bom se pudésse-
mos manter um olho nessas coisas.
Seria bom também se a bandeja do CD
abrisse e um braço saísse e estrangulasse a
pessoa que “empurrou” a parede 7,5cm e
não falou para ninguém que parede foi. Bem,
ISSO agora vai para o AUGI Wish List!
Vamos ao ponto. Todos sabemos que o
Revit faz isso, mas como...e até que ponto?
Este artigo irá focar no vínculo entre o
Autodesk® Revit® Architecture e o Auto-
desk® Revit® Structure.
Primeiramente, olharemos através dos
olhos de um engenheiro estrutural. E tam-
bém, estamos olhando através dos olhos de
uma empresa que está implementando o
Revit agora. Nossas estruturas de arqui-
vos são amplamente diferentes. Elas são...
bem...muito mais simples do que eram no
AutoCAD®. Estamos lidando apenas com
um ou dois arquivos em termos do nosso
modelo do Revit, mas a estrutura de pastas
para os nossos consultores permanecerá
22
basicamente a mesma. Nós iremos em-
pregar os arquivos baseados no Revit e no
AutoCAD e teremos que lidar respectiva-
mente com eles.
No Revit Structure (ou no Revit Archi-
tecture – você pode fazer isso sem ter o
Revit Structure), vou usar o recurso im-
port / link clicando na visualização Revit
Links no Project browser e selecionando
New Link…
Figura 1: Novo vínculo a partir do Project Browser
Nesse ponto, nós navegaremos para um
arquivo do Revit. Normalmente ele estará
em main job folder / Architectural / dated
folder / arquivo do Revit.
Podemos abrir esse arquivo da mesma
forma que um outro arquivo CAD. O pro-
cesso é bastante semelhante à referencia-
ção externa. Porém, as semelhanças param
por aqui.
Monitor de cópia
Quando o modelo do architectural tiver
sido importado para o modelo do structu-
ral, é hora de copiar alguns itens utilizá-
veis. O bom aqui é que podemos copiar
E dizer ao Revit que os itens que estamos
copiando serão monitorados. Que forma
inteligente de se trabalhar! Nenhuma du-
plicação de esforço, e esse método colo-
ca “sinalizadores” (atualmente ele coloca
olhinhos estranhos) nos itens que estamos
trazendo para o nosso modelo.
Para fazer isso, eu alternarei para
uma elevação. Eu clico então no botão
Copy/Monitor. Surge uma pop-up. Use
Select Link.
Figura 2: Monitor de cópia na barra de ferramentas
Se você já tiver itens presentes no seu
modelo que não precisam ser copiados,
pode simplesmente clicar no botão Mo-
nitor na barra de ferramentas de design
Copy/Monitor. Sim, esse com o olho.
Figura 3: A guia Copy-Monitor
Alinhamento de grade
Agora, selecione o item no seu modelo
e, em seguida, selecione o item no mode-
lo vinculado que você deseja que o Revit
“monitore”. As elevações são os itens mais
típicos para isso. Estou selecionando o Le-
vel 1 e Level 2 como os itens que irei mo-
nitorar. Observe a barra de status - ela irá
guiá-lo através do processo. E, como uma
confirmação, o Sr. olhinho aparece. Você
pode ampliar para vê-lo.
Clique agora no botão Copy. Na barra
de ferramentas Options, selecione o botão
multiple. Selecione todos os níveis rema-
nescentes.
Agora você pode clicar no botão finish.
Novamente, esse está na barra de ferra-
mentas options. Provavelmente você re-
ceberá uma mensagem informando que os
tipos em duplicidade serão sobregravados.
Isso está ok. Você verá o Sr. olhinho ativa-
do em todos os níveis.
w w w. A U G I b r. c o m
Opções
Na barra de ferramentas design, clique
no botão Options. Isso nos permitirá copiar
um item do modelo vinculado e especificar
o que desejamos que o item seja. Eu gosto
de olhar para ele como uma ferramenta de
conversão. Por exemplo: Se o arquiteto tem
uma parede estrutural de 30,48 cm e, essa
for considerada muito pequena, é possível
selecionar uma fundação mais larga como
substituto, mas manter a ativa monitorada.
Figura 4: Opções Copy-Monitor
Eu irei selecionar todas as paredes es-
truturais que o arquiteto incluiu no mode-
lo. Eles querem 30,48cm eu calculei uma
entrega de 45,72cm. E assim será feito.
Figura 5: O Sr. olhinho no trabalho
Criando plantas
Só porque copiamos os níveis na eleva-
ção, não significa automaticamente que
já temos as plantas. Se você for para View
> New > Floor Plan… poderá selecio-
nar os níveis que deseja transformar em
uma planta.
Agora você pode chamar o comando
Copy/Monitor novamente. Desta vez, vou
copiar as grades de uma de minhas plantas
de piso recentemente criadas. Não deixe
de selecionar Multiple. Quando tiver ter-
minado de selecionar as grades, selecione
Finish na barra de ferramentas options.
Nesse ponto, você está livre para proje-
tar a estrutura. Temos um grande vínculo
com o design arquitetônico. Para começar
a modelar, eu normalmente desativo o vín-
culo do Revit.
Na caixa de diálogo Visibility Graphics
Set/Out de 2007
haverá uma nova guia. Revit Links. Nessa
guia, você verá o Revit link com uma mar-
ca de verificação ao lado. Desmarque-a
se desejar ocultá-lo da visualização. Você
também pode clicar com o botão direito e
selecionar Hide in view.
Revisão de Coordenação
• Alterne para o Revit Architecture e
mova uma linha de grade ou uma eleva-
ção. Salve o projeto.
• Retorne para o Revit Structure.
• No project browser, expan-
da para a visualização Revit
Links. Você verá o modelo Revit
vinculado.
• Clique com o botão direito
no modelo do Revit e selecione
Reload.
• Você receberá um aviso in-
formando que uma instância
de um Revit link necessita de
coordenação.
• Na área de visualizações, selecio-
ne o vínculo.
• Na barra de ferramentas options,
você verá um pequeno botão.
Figura 6: Aviso para atualizar o vínculo mais tarde.
• Clique nele.
Figura 7: Mensagens e ações da Coordination Review
Você agora pode ver exatamente o que gamente quando as pessoas estavam lar-
aconteceu. Como providência, você pode gando seus lápis para o AutoCAD. E 10
aceitar a diferença, adiar ou modificar o anos à frente eu estarei cético quando as
seu modelo para refletir a alteração.
Verificação de
interferências
Outra enorme vantagem de vincular
modelos do Revit é a verificação de inter-
ferências. Predominantemente usada para
sistemas MEP, pode ser uma salvação.
O meu exemplo será utilizando o Revit
MEP. O modelo hipotético tem um víncu-
lo do Revit Architecture e do Revit Struc-
tural. O projeto está totalmente coordena-
do pelo arquiteto e também pela equipe
de consultoria.
No Revit MEP, vá para Tools > Interfe-
rence Check > Run Check…
Você terá aqui duas categorias. Na ca-
Figura 8: Dutos MEP
tegoria à esquerda você pode selecionar o
projeto atual. Na categoria à direita você
pode selecionar o vínculo do Revit - o ar-
quivo do Structure, se estiver verificando
enquadramento. No MEP você escolheria
dutos e encaixes no painel à esquerda e,
enquadramento estrutural no painel à di-
reita. Clique em OK.
Se houver colisões você obterá um re-
latório. Esperemos que só haja algumas
- quanto mais cedo você definir os víncu-
los e começar a verificar as interferências,
mais fácil será para lidar com problemas
O Revit mostrará graficamente quais os
elementos que estão em colisão, realçando
os itens em vermelho. Uma coi-
sa a observar é que a verificação
de interferência é simplesmente
um método para destacar coli-
sões. Você ainda terá que mover
os itens fisicamente para um
local diferente para eliminar o
incidente no relatório.
Conforme mais equipes de
design mudam para esse pro-
cesso, esse tipo de coisa se
tornará habitual.
Eu vejo muito ceticismo.
Eu vi o mesmo ceticismo anti-
pessoas tentarem conectar o meu cérebro
em um iPod.
Eric Wing vive em Syracu-
se, Nova York onde é Enge-
nheiro de Aplicativos para
a IMAGINiT Technologies
(uma empresa da Rand
Worldwide). Ele ensina
produtos AutoCAD e Au-
todesk há nove anos. E está na área de cons-
trução e engenharia há 17 anos. Eric é o Ge-
rente de Pesquisas do AUGI e é presidente e
fundador do grupo local de usuários de Syra-
cuse (SLUG). Escreveu artigos para a revista
AUGIWorld e escreve uma coluna mensal no
AUGI HotNews.
23
Architectural Desktop

Equipe ADT e
SketchUp para
Apresentações

Com a proliferação atual de programas

de software arquitetônicos, existem diver-
sas soluções disponíveis para montar rapi-
damente uma apresentação para clientes.
Eu sempre fui uma defensora do amplo
conhecimento de softwares. No passado,
era porque nenhum software individual
oferecia todos os componentes necessários
para realizar uma tarefa de forma rápida
e eficaz. Agora, o domínio de diversos
softwares de design me dá a flexibilidade
de realmente escolher a ferramenta certa
para o trabalho.
Este artigo descreve como o Architectu-
ral Desktop (agora chamado de AutoCAD
Architecture) e o Google SketchUp podem
ser usados em conjunto para criar uma
apresentação tridimensional de seu design
para clientes. Por que essa combinação
em especial? Eu acho que os recursos de
desenho do Architectural Desktop e os re-
cursos de visualização e material do Ske-
tchUp são razoavelmente intuitivos. Com
pouquíssimo conhecimento, você pode
criar uma apresentação de design bastante
sofisticada em um curto período.
Para ser mais eficiente, recomendo con-
figurar suas preferências e modelos no Ar-
chitectural Desktop e no SketchUp antes
de modelar. Como eu acredito que a parte
mais difícil desse processo está na confi-
guração, passarei a maior parte do tempo
aqui.
Figura 1

24 w w w. A U G I b r. c o m
Configurações das aberturas, pisos e telhados
rapidamente. Se os objetos
preferências de exigirem edição adicional
modelo e desenho complexa, algumas vezes
Como o SketchUp não en- é melhor iniciar o objeto
tende objetos ADT, o uso de no ADT e depois fazer as
camadas é a forma mais fácil edições complexas no Ske-
para controlar a geometria tchUp. Além disso, o Ske-
do seu modelo no SketchUp. tchUp tem uma fantástica
No SketchUp, as camadas coleção de móveis e aces-
não serão usadas somente sórios, então, deixe esses
para ajudar com controle itens de lado enquanto es-
de visibilidade da geome- tiver no ADT.
tria durante a produção do
modelo, mas também para Exportando o
facilitar atribuições rápidas
de material.
modelo do ADT
Quando o modelo inicial
Eu acredito, que o uso
estiver concluído, estará
de um sistema de camadas
pronto para ser exportado.
que seja baseado em cor,
As etapas são as seguintes:
material e objeto é o mais
1. (Apenas para usuários
útil. Alguns exemplos a se-
do ADT Project Naviga-
guir: wall-brick, wall-gyp-
tor.) Para os que estiverem
gray, wall-gyp-vermouth e
Figura 2 usando o Project Navigator
window-wood-white. Essa
do ADT, crie uma nova
especificidade é uma neces-
view drawing para as suas
sidade, se estiver usando um
visualizações 3D. Abra a
sistema de camadas para as
nova View drawing.
suas atribuições de material.
2. Mude a tela do dese-
O ADT tem diversas for-
nho para uma das direções
mas para a manipulação de
de visualização tridimen-
camadas. Eu recomendo
sionais.
verificar cada uma delas
3. Exporte o desenho
para ter certeza de que as
usando File>Export to
camadas estão definidas
AutoCAD>formato 2000.
adequadamente.
Os formatos 2000 e 2004
• Para verificar o siste-
.dwg são os mais bem-
ma de camadas automático
sucedidos na importação
principal do Architectural
para o SketchUp.
Desktop, modifique as layer
4. Abra o arquivo expor-
keys (veja a figura 1). O co-
tado e remova qualquer
mando pode ser encontrado
camada desnecessária.
no menu Format abaixo de
5. Salve novamente o de-
Layer Management. (Dica:
senho no formato 2000 ou
sempre duplique qualquer
2004 .dwg.
estilo ADT antes de editar,
para que o original perma- Configurando o
neça intacto). Não deixe de Figura 3
definir o layer key style para seu modelo do
bição do objeto (veja a figura 3). SketchUp
o atual usando o Drawing Setup (o coman-
• Para que você tenha diversos tipos de Quando você abrir o SketchUp usando o
do AecDwgSetup).
paredes ou outros objetos ADT, você deve- modelo padrão, verá que ele abre em uma
• Para verificar a propriedade de exibição
rá usar objetos baseados em estilo (ou seja, visualização de perspectiva tridimensional.
da estrutura de camadas do Architectural
objetos que não tenham o estilo padrão). Como eu utilizo o SketchUp com freqüên-
Desktop, edite as propriedades de exibição
Verifique se as imposições de estilo estão, cia para apresentar idéias e projetar alte-
do Standard style para cada objeto ADT
também, usando os padrões de camada rações para os clientes, gosto de usar um
usado (veja a figura 2). A caixa de diálogo
desejados de forma que os objetos sejam modelo personalizado. Isso me permite
Style Manager pode ser encontrada abaixo
atribuídos automaticamente à camada de- não apenas adicionar outros detalhes ao
do menu Format.
sejada (veja a figura 4). modelo, mas, também, ter diversas visua-
• Para janela, porta, parede externa e
objetos de montagem de porta/janela com lizações predefinidas (páginas ou cenários)
múltiplos componentes (quadro, divisor
Criando o modelo inicial no que eu normalmente uso para desenhar
vertical e enchimento), cada componente ADT e visualizar.
deve ser uma camada distinta. Isso pode Outra recomendação é modelar os ob- Os Cenários (Páginas) que você achará
ser obtido editando as propriedades de exi- jetos mais fáceis no ADT. O ADT torna mais útil incluir são:
bem fácil desenhar paredes, janelas, portas

Set/Out de 2007 25

Figura 4
Figura 5
Uma isometric view (opção perspective
desmarcada) para ver o seu modelo impor-
tado. Nessa visualização todas as camadas
estão visíveis. Além disso, o uso de um es-
tilo simples de hidden line ou shaded face
(shadow display e texture display desati-
vados) permitirá que você se movimente
pelo modelo de forma mais eficaz.
Uma floor plan view com um cut plane
a 3-4 pés acima do solo. Use os mesmos
estilos de camada e exibição que na visua-
lização isométrica. No entanto, você pode
querer desmarcar a opção Section Planes
(abaixo do menu View).
Uma sectional view com as mesmas con-
figurações de exibição que no floor plan.
Uma ou mais visualizações 3D com o
modo perspective ativado. Nessas visua-
lizações eu tenho a tendência de brincar
com as configurações do creative Style que
26
Figura 6
o Google SketchUp cionar outros detalhes e móveis ao meu
oferece, como mos- modelo. As paredes podem precisar de
trado na figura 5. alicerces de parede e caixilhos; os telhados
Defina o modelo podem precisar de mais edição. Quase to-
usando um simples dos os meus móveis e acessórios serão adi-
cubo e cilindro como cionados no SketchUp. Verifique se você
mostrado na figura 6. ainda está usando a sua organização de ca-
Quando cada cenário madas ao adicionar mais objetos.
estiver definido, apa- Como eu uso as camadas importadas
gue o cubo e cilindro para atribuição de material, as atribuições
e salve, em seguida, podem ser feitas a qualquer momento no
o arquivo SketchUp processo de ajuste. Abra a caixa de diálogo
para a pasta Google Layer Manager do SketchUp. No Layer
Templates localiza- Manager, ajuste as cores de cada camada
da onde estão todos ao material para o qual você deseja atribuí-
os seus arquivos de las. Por exemplo, a camada com a vitrifica-
programa. Mantenha ção da sua janela, terá um material trans-
uma cópia de ba- parente atribuído à cor. Continue a alterar
ckup em outro local. todas as cores das camadas até concluir.
Defina as preferên- Uma das desvantagens da opção color-by-
cias (abaixo do menu layer é a impossibilidade de arrastar e sol-
Window) de forma tar materiais pré-concebidos às proprieda-
que o SketchUp des de cor do Layer Manager. Esperamos
use o seu mode- que isso seja resolvido em versões futuras.
Finalmente, defina as propriedades de
lo, Window>Preferences Template to- exibição desejadas (configurações em Style
pic. Agora, inicie um novo arquivo Ske- se estiver usando o Google SketchUp Pro)
tchUp para verificar se o seu modelo está e as visualizações de perspectivas e estará
sendo usado. pronto para apresentar o seu modelo!
Importando o seu modelo Carolyn Gibbs é uma ar-
quiteta licenciada na Cali-
para o SketchUp
Abra o SketchUp (ou inicie um novo ar- fórnia, com mais de 15
anos de experiência na
quivo SketchUp). Importe o arquivo ADT
utilização, personalização
exportado usando o comando File>Import.
e ensino dos diversos sof-
Não deixe de clicar no botão Options loca-
twares de design e visuali-
lizado à direita da caixa de diálogo aberta,
zação auxiliados por computador. Ela exer-
para ajustar as opções Geometry e Scale.
ceu arquitetura em diversas empresas em
Quando o desenho tiver sido importado,
Baltimore, Maryland e Sacramento, áreas
salve o arquivo SketchUp.
na Califórnia, por mais de 10 anos. Carolyn é
Fazendo os ajustes finais atualmente uma Professora associada na
Aqui é onde o modelo personalizado é Sacramento State University. Sua pesquisa
mais eficaz. Eu alternarei entre as visuali- contínua é dedicada à tecnologia e a sua re-
zações isometric, plan e section para adi- lação com o processo criativo.
w w w. A U G I b r. c o m
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AUGI Training Program www.augi.com/education 13

Autodesk www.autodesk.com.br/inventor 6

Autodesk University www.autodeskuniversity.com/2007 19

Autodesk ATC www.autodesk.com/ATC4 3

Autodesk User Group International www.AUGIbr.com 27, Contra-capa

Hewlett-Packard www.hp.com.br/comprar Verso da Capa

OFCDesk www.ofcdesk.com.br 1

Set/Out de 2007 27
Na contra-capa
Sustentabilidade e Design
de Produto
Estive pensando no meu falecido sogro
Ed neste verão, porque uma neta está se
casando e pensando em trazer uma tatara-
neta para a sua primeira festa de aniversá-
rio, e a outra conheceu o amor de sua vida
(esperamos que sim!). Ed gostava de dizer:
“Existem três tipos de pessoas no mundo:
as que fazem as coisas acontecerem, as que
sabem o que está acontecendo e
as pessoas que perguntam “O
que aconteceu?”” Ed também
teve a sua participação em cada
vedação montada ou substitu-
ída na transmissão automática
da General Motors nos anos 60
e 70. Essas pequenas peças so-
maram de forma agradável à sua
vida e de minha sogra que está
envelhecendo.
Como designers, somos res-
ponsáveis por colocar muitas
coisas no ambiente. Atualmen-
te, na maioria das vezes, reor-
ganizamos coisas de um estado
ambiental para outro (excluindo
a “Pet Rock” - pedrinha de es-
timação). Projetamos casas que
podem ser construídas aos mi-
lhares, dispositivos que podem
vender milhões de unidades, e
máquinas que servem às pessoas
de todas as formas imagináveis.
Todas essas coisas consomem
energia em sua manufatura, uso ou ambos.
A maioria estará em serviço por anos, dé-
cadas e talvez por alguns séculos. Podemos
fazer pequenas peças somar.
O que aconteceu?
Mais e mais pessoas estão chegando
à conclusão que energia é, atualmente,
uma questão de segurança nacional. Al-
guns compreendem isso mais cedo do que
outros, mas a maioria da população ainda
desconhece totalmente o fato de que po-
dem reduzir seu impacto ambiental ou
“rastro de carbono”, sem reduzir o seu pa-
drão de vida.
Como designers, nesse contexto, é nosso
dever assumirmos alguma responsabilida-
de para os que não sabem e nunca saberão
o que está acontecendo ou que sabem e
não concordam. Podemos fazê-lo de uma
maneira que eles nem saberão.
28
www.autodesk.com/mini-
sites/green/
A Autodesk apóia o design verde de
diversas formas através dessa área de seu
site. Detalhes sobre idéias verdes usando
produtos Autodesk são relacionados ali.
Eu incentivo você a explorar esse site e a
considerar como esses princípios de design
podem ser aplicados no seu trabalho.
Edição verde da AUGIWorld
Esta é a segunda edição verde da AU-
GIWorld. Pense nela como a AUGIWorld
- edição para download 2.0. Existem di-
versas melhorias de utilização tornando a
navegação, zoom e uso de hiperlinks mais
fáceis. Eventualmente, você pode achar
mais fácil de usar do que a edição impres-
sa. Obviamente, nenhuma árvore será da-
nificada na produção da edição verde.
Meu Lado Cínico
Alguém, provavelmente P.T. Barnum ou
Samuel Clemens, disse (e eu reformulo),
“O caminho mais curto para o coração e
mente de uma pessoa é pela carteira”.
Existe um mercado em crescimento para
produtos verdes. Mesmo se você acredita
que o aquecimento global é um embuste,
você seria negligente ao ignorar um mer-
cado em crescimento e futuro. A antítese
David Kingsley
para, ou a dicotomia nisso, é a nossa crença
de que é possível consertar qualquer coisa
injetando dinheiro. As pessoas estão co-
meçando a entender que um prêmio deve
ser pago hoje para impedir a degradação
ambiental no futuro e, estão dispostos a
abrandar suas culpas comprando produtos
verdes mais caros.
Sublimação Ambiental
Eu cresci próximo a Detroit, trabalhei
na indústria automotiva e sempre
tive uma mente voltada para en-
grenagens. Independentemente
das ramificações ambientais, eu
ainda alimento o objetivo de diri-
gir um carro de 12 cilindros (ou
carro de fórmula 1, independente
do número de cilindros) o mais
rápido que o meu medo da morte
permita. Recentemente troquei
esse objetivo pela fantasia de ser
o proprietário de um Tesla Roads-
ter, o automóvel da crise da meia
idade de pessoas com consciência
ambiental.
As Suas Pequenas
Peças Irão Somar
É muito fácil, durante o projeto
de um produto, especificar o com-
ponente ou material mais barato
ou disponível. Como designers,
temos que começar a olhar um
pouco mais além para determinar
a origem atrás da origem. Temos que co-
meçar a olhar mais além, para determinar
onde as coisas nos nossos produtos estarão
ao se tornarem obsoletas ou desgastadas.
Considere o fato de que há entre 900gr e
1300kg de chumbo dentro de cada televi-
são antiga ou monitor de CRT. Temos que
projetar produtos que utilizarão menos de
alguma coisa, reutilizarão algo e consumi-
rão menos energia para fazer o que quer
que façam diariamente.
Referências:
www.treehugger.com
www.teslamotors.com
www.anti-environmental.com
De 1999 a 2004 David Kingsley fez parte do
Conselho de Diretores do AUGI e é o Diretor
de Eletrônica no CADPlayer Web Cour-
seware. Ele pode ser contactado no e-mail
djkingsley@cad-tv.com.
w w w. A U G I b r. c o m
 AUGI
CAD Camp
Mais rápido.
Mais inteligente.
Mais produtivo.
O AUGI CAD Camp é um evento de treinamento e
networking que ensina novas técnicas que terão
impacto imediato em sua produtividade. Você
aprenderá as melhores práticas com instrutores
especializados, elevando sua educação e
desenvolvimento profissional a outro patamar.
• Aprendizado
Escolha de 18 a 25 aulas intensivas no estilo da
Universidade da Autodesk, planejadas para causar
um aumento surpreendente na sua produtividade.

Breve em uma cidade perto de você! • Networking

Conecte-se com seus colegas e aprenda a partir de
Leipzig, DE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 de setembro suas experiências.
Tulsa, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 de setembro • Educação continuada
Obtenha créditos para os requisitos educacionais
Stuttgart, DE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 de setembro
anuais da sua associação, participando de cursos
Cidade do México, MX . . . . . . . . . . . . . . . . . Set / Out aprovados do AUGI CAD Camp.
Nova Delhi, IN . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Set / Out • Concurso e premiações
São Paulo, BR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Set / Out Participe de concursos divertidos e receba inúmeras
Viena, AT . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 de outubro premiações!
Zurique, CH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 de outubro • Localizado perto de você
Junte-se a nós em um dos muitos eventos regionais
St Paul, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9 de outubro
do AUGI CAD Camp, que acontecem em cidades de
Dallas, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 de outubro todo o mundo.
Baltimore, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 de outubro
Jacksonville, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18 de outubro
Veja mais detalhes no endereço
Boston, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 de outubro
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Outros eventos de desenvolvimento profissional do AUGI incluem:
Detroit, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 de outubro
Matinê AUGI CAD – www.cadmatinee.com
Portland, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 de novembro Conferência de Fabricação AUGI – www.augimanufacturing.com
Birmingham, US . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 de novembro
Vancouver, BC . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13 de novembro
Toronto, Ontário . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15 de novembro
A programação está sujeita a alterações
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e úteis do mundo. Aprenda o que você não sabe e
compartilhe o que sabe através de recursos educacionais de
qualidade, programas exclusivos de aprendizado e eventos.
Alguns dos benefícios de ser um membro:
• Suporte peer-to-peer
Acesso 24 horas ao suporte mundial peer-to-peer com
usuários veteranos de produtos Autodesk. Seu novo sistema
de suporte incluirá pessoas que já passaram pelo que você
está vivenciando, as quais têm prazer em compartilhar o que
aprenderam.
• Treinamento Suplementar
O treinamento complementar on-line para toda a gama
de produtos Autodesk enriquecerá sua experiência de
aprendizado. Você pode obter dicas de escolhas e aprender
técnicas especiais com usuários/instrutores experientes sem ter
que deixar sua mesa.
• Voz coletiva para a Autodesk
Oportunidade de solicitar os recursos que gostaria de ver
adicionados ou alterados em versões futuras do software
AutoCAD® e outros produtos da Autodesk, através do programa
AUGI Wish List (lista de desejos AUGI).
• Publicações
Dicas valiosas, truques e outras informações importantes
oferecidas através de uma revista bimestral, uma newsletter
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de um dia ou meio-dia no estilo da Universidade Autodesk em
cidades dos EUA, Canadá e locais internacionais.
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