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PODER JUDICIÁRIO

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ


GABINETE DA PRESIDÊNCIA

RESOLUÇÃO Nº 247, DE 19 DE DEZEMBRO DE 2002

Regulamenta a aplicação dos institutos de


nomeação, designação, posse, exercício,
exoneração e dispensa no âmbito do Supremo
Tribunal Federal e dá outras providências.

O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, no uso de suas


atribuições, considerando o disposto na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, na Lei nº
9.421, de 24 de dezembro de 1996, alterada pela Lei nº 10.475, de 27 de junho de 2002, e na
Lei nº 9.607, de 18 de fevereiro de 1998, e tendo em vista o entendimento firmado no
Processo nº 310.526/1999,

RESOLVE:

Art. 1º A nomeação far-se-á mediante Portaria do Presidente para:


I – cargos efetivos;
II – cargos em comissão quando seus ocupantes não tiverem vínculo efetivo
com a Administração Pública.
Parágrafo único. Os efeitos financeiros decorrentes da nomeação contar-
se-ão a partir da data de início do exercício, e os da exoneração, salvo expressa disposição em
contrário, da data de publicação da Portaria.

Art. 2º A designação de ocupante de cargo efetivo ou de emprego na


Administração Pública far-se-á mediante Portaria:
I – do Presidente para os cargos em comissão e, no caso de substituição,
para cargo em comissão de nível CJ-4;
II – do Diretor-Geral para as funções comissionadas e, no caso de
substituição, para as funções comissionadas de nível FC-06 e os cargos em comissão de níveis
CJ-1 a CJ-3.
§ 1º Os efeitos financeiros decorrentes da designação contar-se-ão a partir
da data de início do exercício, e os da dispensa, salvo expressa disposição em contrário, da
data da publicação da Portaria.
§ 2º Quando o servidor designado estiver licenciado ou afastado legalmente,
o início do exercício no cargo em comissão ou na função comissionada recairá no primeiro
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dia útil após o término do impedimento, que não poderá exceder a trinta dias da publicação da
Portaria.

Art. 3º Os atos de exoneração e de dispensa far-se-ão com observância das


regras estabelecidas para os atos de nomeação e de designação, respectivamente.

Art. 4º A publicação dos atos de nomeação, de exoneração, de designação e


de dispensa far-se-á no Diário Oficial da União.

Art. 5º A posse dar-se-á apenas para os servidores nomeados na forma do


artigo 1º, mediante lavratura de termo próprio, observados os seguintes prazos:
I – até trinta dias contados da publicação da Portaria para os cargos efetivos;
II – na data da publicação da Portaria para os cargos em comissão.
Parágrafo único. Somente será empossado o servidor julgado apto física e mentalmente para o
exercício de cargo efetivo ou de cargo em comissão, em inspeção médica realizada pela
Secretaria de Serviços Integrados de Saúde.

Art. 6º O exercício dar-se-á mediante lavratura de termo próprio:


I – até 15 dias contados da data da posse, para os servidores nomeados para
cargo efetivo;
II – na data da publicação da Portaria para os servidores nomeados para
cargo em comissão e os designados para cargo em comissão ou função comissionada,
observando-se o § 2º do artigo 2º desta Resolução.
Parágrafo único. Tratando-se de servidor requisitado de outro estado, o
início das atribuições do cargo em comissão ou função comissionada dar-se-á, no mínimo em
dez e, no máximo em trinta dias contados da publicação do ato de designação, incluído nesse
prazo o tempo necessário para o deslocamento.

Art. 7º Antes da investidura no cargo efetivo, no cargo em comissão ou na


função comissionada, o servidor não pertencente ao Quadro de Pessoal do Supremo Tribunal
Federal deverá apresentar à Secretaria de Recursos Humanos:
I – declaração de bens e valores que constituem o seu patrimônio;
II – declaração quanto ao exercício, ou não, de outro cargo, emprego ou
função pública;
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III – cópia dos documentos a seguir relacionados, que constituirão o seu


assentamento funcional, acompanhada do respectivo original para fins de autenticação:
a) certidão de nascimento ou de casamento com as respectivas averbações,
se for o caso;
b) título de eleitor;
c) comprovante de votação, de justificação ou de pagamento de multa
referente à última eleição;
d) certificado de reservista, de dispensa de incorporação ou outro
documento de quitação com o serviço militar;
e) curriculum vitae atualizado;
f) cédula de identidade;
g) certificado de inscrição no cadastro de pessoas físicas – CPF/MF;
h) comprovante de inscrição no PIS/PASEP;
i) comprovante de escolaridade devidamente registrado;
j) último contracheque e cópia do ato de cessão quando se tratar de servidor
requisitado;
k) comprovante de titularidade de conta bancária; e,
l) três fotos 3x4 recentes.
Parágrafo único. Além dos documentos enumerados neste artigo, o
servidor nomeado para cargo de provimento efetivo deverá apresentar comprovantes de
experiência profissional e de registro na entidade de classe, quando exigidos no edital do
concurso público.

Art. 8º Por ocasião do desligamento, o servidor deverá:


I – devolver:
a) a identidade funcional à Secretaria de Recursos Humanos;
b) a carteira de plano de saúde à Secretaria de Serviços Integrados de Saúde;
c) o crachá de identificação funcional e, quando for o caso, o cartão de
credenciamento para uso de vaga na garagem à Coordenadoria de Segurança e Transporte;
d) os livros e periódicos porventura tomados por empréstimo à
Coordenadoria de Biblioteca;
II – providenciar:
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a) a baixa da responsabilidade por bens eventualmente sob sua guarda junto


à Coordenadoria de Material e Patrimônio;
b) a prestação de contas de suprimento de fundos porventura existente em
seu nome junto à Secretaria de Administração e Finanças.
Parágrafo único. A conclusão do processo de desligamento, incluindo o
acerto de contas do servidor, fica condicionada ao atendimento das exigências contidas neste
artigo.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,


revogando-se a Resolução nº 206, de 18 de agosto de 2000. Ministro MARCO AURÉLIO
Este texto não substitui a publicação oficial.
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PORTARIA CONJUNTA 21 DE 25 DE MAIO DE 2011

Institui o Processo Administrativo Eletrônico-PA-e de designação e dispensa de função


comissionada-FC bem como de nomeação e exoneração de cargo em comissão-CJ.

O PRESIDENTE E O VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO


FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS E O CORREGEDOR DA JUSTIÇA DO DISTRITO
FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS, no uso de suas atribuições legais e regimentais, em
virtude do disposto nos Processos Administrativos 11.905/2000 e 13.376/2010 e na Portaria
Conjunta 20 de 25 de maio de 2011, que dispôs sobre a implementação do Processo
Administrativo Eletrônico-PA-e;

RESOLVEM:

Art. 1º Instituir, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios - TJDFT, o


Processo Administrativo Eletrônico-PA-e de designação e dispensa de função comissionada-
FC bem como de nomeação e exoneração de cargo em comissão-CJ.

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 2° A designação e a dispensa de função comissionada bem como a nomeação e a


exoneração de cargo em comissão deverão ser realizadas por meio dos formulários eletrônicos
disponíveis na intranet.

Art. 3º Para os efeitos desta Portaria, considera-se:

I-ciência: comunicação, por e-mail, em que se solicita aos titulares ou aos substitutos das
unidades envolvidas o registro da ciência no módulo de ciência/anuência de solicitações
iniciais disponível na intranet, ato indispensável para o prosseguimento da análise da
indicação;

II-anuência: comunicação, por e-mail, em que se solicita ao Corregedor ou, de ordem, ao


titular ou ao substituto do Gabinete da Corregedoria o registro da anuência no módulo de
ciência/anuência de solicitações iniciais disponível na intranet, ato indispensável para o
prosseguimento da análise da indicação;

III-expedição de portaria: formatação, aposição de número e data, assinatura do presidente do


TJDFT e publicação oficial do ato.

CAPÍTULO II
DA CIÊNCIA E DA ANUÊNCIA

Art. 4° Nas unidades subordinadas à Presidência e à Vice-Presidência, para que ocorra a


protocolização do PA-e de designação e dispensa de função comissionada bem como de
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nomeação e exoneração de cargo em comissão, é necessário ciência dessas unidades


superiores à solicitação inicial.

Art. 5° Nas unidades judiciais e administrativas subordinadas à Corregedoria, para que ocorra
a protocolização do PA-e de designação e dispensa de função comissionada bem como de
nomeação e exoneração de cargo em comissão, é necessário anuência da Corregedoria à
solicitação inicial.

CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS DO PA-e DE DESIGNAÇÃO E DISPENSA DE FC E DE
NOMEAÇÃO E EXONERAÇÃO DE CJ

Art. 6° Após ciência ou anuência, o formulário eletrônico será analisado pelas unidades
competentes antes da protocolização do PA-e.

Parágrafo único. Se a lotação de referência estiver completa ou se não houver pré-requisito


para o exercício da gratificação, o formulário será encaminhado, eletronicamente, para ser
arquivado.

Art. 7° Para apurar acertos financeiros, serão consideradas as informações constantes na


respectiva portaria de dispensa, designação, nomeação ou exoneração, com efeitos contados a
partir da:

I-data da publicação da portaria, nos casos de designação e dispensa de função comissionada


bem como de exoneração de cargo em comissão;

II-data do exercício no caso de nomeação para cargo em comissão;

III-data expressamente mencionada na portaria, quando conveniente e somente nos casos de


dispensa de função comissionada e exoneração do cargo em comissão.

Parágrafo único. Na hipótese do inciso I, os efeitos poderão ser contados a partir da data
expressamente mencionada na portaria, quando conveniente e somente quando se tratar de
dispensa de função comissionada ou exoneração de cargo em comissão.

Art. 8° Aos servidores efetivos, aos lotados provisoriamente em virtude de licença para
acompanhar cônjuge e aos cedidos a este Tribunal que forem designados para exercer função
comissionada ou nomeados para cargo em comissão é facultado manifestar-se quanto à opção
de vencimentos, no prazo de cinco dias úteis, contados a partir da:

I-data da publicação da portaria, nos casos de designação de função comissionada;

II-data do exercício no cargo em comissão.

Parágrafo único. Decorrido o prazo estabelecido no caput deste artigo, os efeitos financeiros
da opção de vencimentos serão considerados a partir da data da manifestação do servidor.
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Art. 9° Para o cálculo dos acertos financeiros proporcionais, será considerado o mês
comercial, ou seja, o de trinta dias.

Art. 10. Os casos não previstos nesta Portaria serão submetidos à apreciação e à deliberação
da Administração Superior.

Art. 11. Esta Portaria entra em vigor após decorridos sete dias de sua publicação.

Desembargador OTÁVIO AUGUSTO BARBOSA


Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Desembargador DÁCIO VIEIRA


Vice-Presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios

Desembargador SÉRGIO BITTENCOURT


Corregedor da Justiça do Distrito Federal e dos Territórios
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INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02/2005

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO


PARANÁ, no uso de suas atribuições previstas em Lei, considerando o disposto na Lei
6174/70,

DETERMINA

Que sejam observados os termos da presente instrução normativa, como


segue:

I - DOS ATOS

1 - Os atos de nomeação, designação ou lotação, terão eficácia a partir da


data da publicação no Diário da Justiça, sendo vedado efeito retroativo.

II - DA POSSE

2 - A investidura do servidor no cargo ocorre com a posse. A posse é a


conditio juris da função pública.

2.1 - A posse em cargo público, de provimento efetivo ou em comissão,


somente se dará a partir da publicação do ato de nomeação.

2.2 - O prazo para a posse é de trinta dias da publicação do ato de


provimento, podendo ser prorrogado, a requerimento do interessado e a critério da
Administração, por idêntico período.

2.3 - A nomeação será tornada sem efeito se a posse não ocorrer no prazo
estipulado em lei.

III - DO EXERCÍCIO
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3 - É vedado o exercício gratuito de função ou cargo remunerado.

3.1 - O exercício do cargo é decorrência natural da posse.

3.2 - O nomeado para cargo (efetivo ou comissão) só poderá entrar em


exercício após ter tomado posse.

3.3 - No prazo de trinta dias, contados da data da posse, o servidor deverá


entrar em exercício.

3.4 - O prazo acima poderá ser prorrogado por mais trinta dias, por
solicitação do interessado e a critério da Administração;

3.5 - O funcionário que não entrar em exercício no prazo legal será


demitido.

3.6 - O servidor indicado para função ou nova lotação, deverá aguardar em


seu local de origem a respectiva a publicação do ato, quando então estará liberado para
assumir o novo encargo ou local de trabalho.

IV - DISPOSIÇÕES FINAIS

4. Não caberá ressarcimento ou indenização pelos dias trabalhados em


desconformidade com esta instrução.

5. As indicações para cargo em comissão, função ou lotação, devem ser


formuladas com a necessária antecedência, tendo em vista que a instrução desses
procedimentos depende de imprescindíveis informações das áreas financeira e administrativa,
o que demanda certo tempo na tramitação.

6. Cumpra-se.

Curitiba, 24 de agosto de 2005.

TADEU MARINO LOYOLA COSTA


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PRESIDENTE
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PORTARIA Nº 518/2015

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO


PARANÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

Considerando a necessidade de padronizar os procedimentos de nomeação


para cargo em comissão e designação de servidores para o exercício de função comissionada;

Considerando o contido na Instrução Normativa nº 02/2005 que veda o


efeito retroativo dos atos de nomeação e designação para função comissionada, bem como
estabelece que não caberá ressarcimento ou indenização pelos dias trabalhados em
desconformidade com a referida norma legal;

Considerando que os requisitos de nomeação para cargo em comissão e


designação para função de confiança, contidos na Resolução nº 156, do Conselho Nacional de
Justiça, devem ser comprovados à Administração, para todos os efeitos legais, anteriormente à
posse e à entrada em exercício nas respectivas atividades;

Considerando o contido na Ordem de Serviço nº 01/2014 - Presidente, que


veda o exercício em cargo em comissão sem a prévia apresentação de todos os documentos
necessários à posse e formalização do vínculo com este Tribunal, sob pena de
responsabilidade funcional da autoridade hierárquica da respectiva unidade;

Considerando que o deferimento do pedido depende de prévia análise e


aprovação de toda a documentação necessária;

Considerando as orientações advindas da auditoria realizada pelo Núcleo de


Controle Interno nos procedimentos afetos à nomeação em cargo em comissão e à designação
para o exercício de função comissionada, com vistas a regularizar os procedimentos até então
adotados neste Tribunal;

Considerando, finalmente, o poder fiscalizador do Egrégio Tribunal de


Contas do Estado, E S T A B E L E C E
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Art. 1º. A posse e o exercício em cargo em comissão dar-se-ão, tão somente,


após a publicação do ato de nomeação no Diário da Justiça Eletrônico, sendo vedado o efeito
retroativo;

Art. 2º. O exercício da função comissionada para a qual ocorreu a indicação,


dar-se-á, tão somente, após a publicação do ato no Diário da Justiça Eletrônico, sendo vedado
o efeito retroativo, por imposição legal;

Art. 3º. Os efeitos financeiros e administrativos para cargo e função


mencionados nos artigos anteriores somente serão gerados a partir da comunicação da entrada
em exercício pelo superior imediato;

Art. 4º. Não caberá ressarcimento ou indenização pelos dias trabalhados


antes da publicação do ato respectivo no Diário da Justiça Eletrônico, bem como da efetiva
assunção no cargo ou função;

Art. 5º. Os expedientes em trâmite obedecerão o contido no presente ato;

Art. 6º. Ficam revogadas as disposições em contrário.

Curitiba, 19 de março de 2015. PAULO ROBERTO VASCO


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Assunto: Efeito Financeiro das Designações de Função Gratificada e Cargo de Direção.

I. DO OBJETO

1.   A presente Nota Técnica tem o objetivo de apresentar os procedimentos a serem adotados
pelas Unidades Organizacionais, no momento em que indicarem servidores para ocuparem
FG’s, FCC’s e CD’s.

II. DOS FATOS

2.   As indicações para chefias das unidades chegam a PROGEP, quase em sua totalidade,
indicando servidores para assunção imediata aos cargos de chefias das unidades, acarretando
desta forma o início da execução das atividades em data anterior à publicação no Diário
Oficial da União à nomeação para o respectivo cargo comissionado, gerando por
consequência a insatisfação do servidor ao saber que o efeito financeiro da respectiva
nomeação só aplica-se a partir da data da publicação.

III. DA ANÁLISE

3.   O exercício de um cargo público constitui um fato administrativo que só poderá ser
legitimado mediante um ato administrativo exercido por autoridade competente, e revestido
dos atributos necessários à sua legitimidade, até mesmo para validação dos atos do agente
público nomeado, sendo o princípio da publicidade que legitima tal ato.
4.   Sob esta ótica, entendemos que os casos em que o exercício das atividades inicie em data
anterior a publicação dos fatos, não se enquadram nas condições supracitadas, haja vista que,
não houve ato designando o servidor para o exercício da função no período que antecedeu a
publicação de sua nomeação.
5.  Desta forma a convalidação de atos, que por vezes são mencionadas nas portarias de
nomeação, funciona como um “remédio administrativo”, no qual a autoridade competente
assume para si a responsabilidade pelos atos produzidos pelo servidor sem a devida
competência legal para fazê-lo antes da publicação de sua nomeação, fazendo uso desta vez
do princípio da continuidade do serviço público.

 
IV. DA CONCLUSÃO

6.    A cerca deste assunto o Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão, por intermédio 
da Coordenação Geral de Elaboração, Sistematização e aplicação de normas, expediu a Nota
Técnica N° 904/2010/CGNOR/DENOP/SRH/MP (disponível através do endereço eletrônico
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https://conlegis.planejamento.gov.br/conlegis/Downloads/file?NOTA%20T%C9CNICA
%20904%20-%202010.pdf), orientando os órgãos seccionais a não efetuarem o pagamento de
valores pelo exercício da designação de função retroativo a data de publicação.
7.   A cerca das designações para a função de Coordenador de Colegiado o Conselho
Acadêmico desta UFRB, expediu a Resolução CONAC N° 008/2009 (disponível através do
endereço eletrônico http://ufrb.edu.br/conac/resolucoes-conac/category/3-2009?
download=57:resolucao-no-082009), orientando entre outras coisas para a realização das
eleições com a antecedência de 60 (sessenta) dias antes do fim dos respectivos mandatos.
8.    Ante o exposto caberá ao dirigente máximo da unidade lastreado em decisão do conselho
diretor (quando for o caso) indicar servidor para assunção aos cargos de chefia
hierarquicamente subordinado ao de sua unidade com a maior antecedência possível, e
indicando preferencialmente data futura para início da atividade de chefia/coordenação.
9.    Caberá à PROGEP, através da Coordenadoria de Administração de Pessoal, formalizar o
Processo Administrativo, autuando devidamente, providenciar expedição de Portaria pela
autoridade competente (Magnífico Reitor ou Pró-Reitor de Gestão de Pessoal), encaminhando
em seguida para publicação no Diário Oficial da União, através da Secretaria Administrativa
da PROGEP.
10.  Após a devida publicação o servidor(a) deverá iniciar as atividades para as quais foi
designado(a), recebendo o referido pagamento a partir da respectiva publicação.
 

Wagner Tavares da Silva


Coordenador de Administração de Pessoal

Ciente e de acordo em, 18 de setembro de 2014.

Neilton Paixão de Jesus


Pró-Reitor de Gestão de Pessoal

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