Custo de Capital é a taxa de desconto selecionada pelos investidores (financiadores) de
uma empresa para cálculo do valor presente dos fluxos futuros esperados de benefícios de caixa. É a taxa de retorno mínima que possa justificar a aceitação de um investimento. O investidor somente aceita aplicar seus recursos em algum ativo específico se não encontrar alternativa mais atraente, que possa substituir com vantagem econômica a decisão financeira (princípio da substituição). O custo de capital é a expressão econômica do custo de oportunidade. Em outras palavras, representa o melhor retorno disponível no mercado, de risco comparável, que foi rejeitado. Um componente fundamental do custo de capital é a comparabilidade. Quando uma empresa gera um retorno superior ao seu custo de capital em suas decisões de investimento, tem-se a geração de valor econômico. As expressões custo de capital, taxa de desconto, taxa mínima de atratividade ou taxa requerida de retorno são usadas como sinônimos, significando o retorno mínimo que remunera o risco do investimento. O custo de capital é calculado para cada componente da estrutura de financiamento (estrutura de capital) da empresa. Assim, tem-se o custo do capital de terceiros (Ki), calculado de forma explícita a partir das dívidas onerosas mantidas, custo do capital próprio (Ke), que representa a remuneração mínima exigida pelos acionistas, e o custo total de capital (WACC), calculado como uma média ponderada dos custos das várias fontes de financiamento. O custo do capital de terceiros (ou custo da dívida) é um custo explícito, mensurado pela taxa de desconto que iguala, em determinado momento, as entradas com as saídas de caixa. O custo de capital próprio representa a remuneração mínima exigida pelos acionistas de maneira a remunerar adequadamente o risco do investimento. É entendido como um custo explícito, um custo de oportunidade, identificado na taxa de retorno da melhor alternativa financeira que seria descartada em troca da opção por outra. Uma empresa é avaliada a partir das expectativas futuras de geração de benefícios de caixa, expressos a valor presente e descontados pelo custo de capital das diversas fontes de financiamento, o qual incorpora o risco do investimento. Custo de Capital de Terceiros – Custo da Dívida Equivale ao custo atual que uma empresa incorre ao obter empréstimos e financiamentos no mercado. As diversas modalidades de dívidas podem assumir diferentes taxas de juros ao tomador de recursos. As variáveis estudadas para compreender essas diferenças são, de acordo com proposta do CEMEC: prazos de vencimento, risco de não pagamento e liquidez.
A (IN) CONSTITUCIONALIDADE DA RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DOS ADMINISTRADORES E GERENTES PELAS COIMAS APLICADAS À SOCIEDADE COMENTÁRIO AO ACÓRDÃO DO STA - IDEFF6 - Joao Matos Viana