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Trabalho de Investigação
Grupo 6
Turma: M41
Outubro de 2019
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
RESUMO
A teoria da contingência ou teoria contigencial faz parte das principais teorias administrativas
sob o ponto de vista de muitos autores. No geral, ela aborda os pontos de não concordância entre
as ideias de autores no que diz respeito a evolução do conhecimento e interferência dos factores
contigenciais com ênfase para o ambiente e tecnologia, que aparecem como variáveis
independentes.
A teoria contingencial realça a não existência de apenas um modelo fixo de gestão isto porque os
diferentes factores contigenciais como é o caso da estrutura, tempo de vida da empresa,
ambiente, tecnologia e outros interferem intensivamente e de forma decisiva quando é o
momento de tomar decisões. Estes factores por sua vez são mutáveis, logo, as decisões a serem
tomadas ‘hoje’ não serão exactamente as mesmas tomadas ‘amanhã’.
A evolução mostra-nos que a gestão torna-se cada vez mais complexa e as diferentes situações,
na actualidade, não são analisadas como eram analisadas no antigamente.
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................i
2. OBJECTIVOS........................................................................................................................ii
3. A TEORIA CONTINGENCIAL.........................................................................................iii
3.2. AMBIENTE....................................................................................................................iv
3.3. TECNOLOGIA..............................................................................................................vi
4. CONCLUSÃO.....................................................................................................................xiv
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................xv
6. BIBLIOGRAFIA..................................................................................................................xv
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES
1. INTRODUÇÃO
Durante os anos 50 e início dos anos 60, as empresas descobriram que os métodos tradicionais de
organização não eram capazes de fornecer estruturas adequadas para resolver os novos
problemas que surgiam. As abordagens tradicionais da estrutura da organização não eram
necessariamente erróneas, mas não suficientes o suficiente. Portanto, "A ABORDAGEM
CONTINGENCIAL" surgiu como um novo conceito em resposta à demanda por novos
problemas.
2. OBJECTIVOS
3. A TEORIA CONTINGENCIAL
No inicio da década de 60, foram realizadas pesquisas para observar quais os modelos estruturais
organizacionais mais eficazes constatou que a estrutura da organização e o seu funcionamento
são dependentes da área de interacção com o ambiente externo. Essa pesquisa quebrou o padrão
de que a teoria clássica era a mais eficiente, surgindo desta maneira a teoria da contingência, pois
não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Existe uma relação
funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas para o alcance eficaz dos
objectivos. Essas pesquisas realizaram uma verificação de modo a perceber se as empresas
eficazes seguiam os pressupostos da Teoria Clássica como: hierarquia de autoridade, amplitude
de controle, divisão de trabalho, e outras.
Ao lado do ambiente, a tecnologia constitui outra variável sem dependência que influencia as
características organizacionais (variáveis dependentes). Além do impacto ambiental existe o
impacto tecnológico sobre as organizações. As organizações dependem da tecnologia para
funcionar e para o alcance dos seus objectivos. A tecnologia pode ser vista por duas formas
Com essa abordagem, portanto, a soberba passa a ser dada ao ambiente e às acções deste que
impactam a organização. É no ambiente que estão as causas das características das organizações,
assim, não há apenas uma maneira de se organizar. Tudo depende das características do
ambiente. A Teoria Contigencial representa um passo além da Teoria dos Sistemas. A visão
contingencial propõe que a organização é um sistema composto de subsistemas e é definido por
limites que o identificam em relação ao topo que é o sistema ambiental. A visão contingencial
verifica as relações dentro e entre os subsistemas, e entre a organização e seu ambiente. Está
focada nos desenhos organizacionais e sistemas de gestão apropriados para cada situação
específica.
3.2. AMBIENTE
Ambiente é tudo aquilo que envolve externamente uma organização (ou um sistema). É o meio
dentro do qual uma organização está inserida. Como a organização é um sistema aberto, ela
mantém transacções e intercâmbio com seu ambiente. Isto faz com que tudo o que ocorre
externamente no ambiente passe a influenciar internamente o que ocorre na organização.
Como o ambiente é vasto, complexo, envolvendo tudo o mais ao redor da organização, ele pode
ser analisado em dois segmentos:
3. Condições políticas: são as decisões e definições políticas tomadas em nível federal, estadual
e municipal que influenciam as organizações e que orientam as próprias condições económicas.
6. Condições ecológicas: são as condições relacionadas com o quadro demográfico que envolve
a organização. O ecossistema refere-se ao sistema de intercâmbio entre os seres vivos e seu meio
ambiente. No caso das organizações, existe a chamada ecologia social: as organizações
influenciam e são influenciadas por aspectos como poluição, clima, transportes, comunicações,
etc.
7. Condições culturais: a cultura de um povo penetra nas organizações por meio das
expectativas de seus participantes e de seus consumidores.
3. Concorrentes: as organizações não estão sozinhas nem existem no vácuo, mas disputam com
outras organizações os mesmos recursos (entradas) e os mesmos tomadores de suas saídas. Por
isso, há os concorrentes quanto aos recursos e os concorrentes quanto aos consumidores.
4. Entidades reguladoras: cada organização está sujeita a uma porção de outras organizações
que procuram regular ou fiscalizar as suas atividades. É o caso dos sindicatos, associações de
classe, órgãos regulamentadores do governo, órgãos protetores do consumidor, etc.
3.3. TECNOLOGIA
Juntamente com o ambiente, a tecnologia é outra variável independente que influencia
fortemente as características organizacionais (variáveis dependentes). Além do impacto
ambiental (para muitos autores, imperativo ambiental), há o impacto tecnológico (para muitos
autores, imperativo tecnológico) nas organizações.
Todas as organizações usam alguma forma de tecnologia para executar suas operações e executar
suas tarefas. A tecnologia adoptada pode ser elementar e rudimentar (como limpar com uma
escova ou vassoura) ou sofisticada (como processar dados através de um computador). No
entanto, algo é óbvio: todas as organizações dependem de um tipo de tecnologia ou de uma
variedade de tecnologias para funcionar e alcançar seus objectivos.
Tecnologia incorporada aos bens físicos: está contida em bens de capital, matérias-primas
básicas, intermediárias ou componentes.
Todas as organizações possuem tecnologia que vai da limpeza, chamada de tecnologia adoptada
à chamada sofisticada (processamento de dados por meio de computadores).
É o nível mais alto da empresa, composto por directores, proprietários, accionistas e executivos
seniores. Nesse nível, as decisões são tomadas e os objectivos da organização são estabelecidos.
Nível intermediário:
Também chamado nível mediador ou nível gerencial, cuida dos recursos necessários, como a
distribuição e a colocação do que foi produzido pela empresa nos diferentes segmentos de
mercado.
Geralmente é composta pela gerência média da empresa, são pessoas que transformam as
estratégias desenvolvidas para alcançar os objectivos de negócios em programas de acção.
Nível operacional:
Também chamado de nível técnico ou núcleo técnico, é o nível em que o trabalho básico está
directamente relacionado à produção dos produtos ou serviços da organização.
Esse nível inclui máquinas e equipamentos, instalações físicas, linhas de montagem, escritórios e
determinadas rotinas e procedimentos programados dentro de uma regularidade e continuidade
que garantem o uso dos recursos disponíveis e a máxima eficiência das operações.
“Na realidade, o ser humano não é somente complexo, mas variável e tem muitas motivações
dispostas em uma hierarquia sujeita a mudanças. Os motivos se inter-relacionam e se combinam
em perfis motivacionais complexos. A motivação é um processo, e não um evento isolado.
Motivação é consequência, não causa. O homem é capaz de aprender novas motivações por meio
de suas experiências e de sua interação.
Para uma melhor compreensão do homem complexo existem alguns pontos que são essenciais a
citar:
1- O homem é um ser transacional: ele não só recebe insumos do ambiente, como reage a eles
e adota uma posição proativa, antecipando-se e provocando mudanças no seu ambiente. Ou
seja, o homem é um modelo de sistema aberto.
2- O homem tem um comportamento dirigido para objetivos: o homem é um sistema
individual que desenvolve seus próprios padrões de percepções, valores e motivos. As
percepções se referem à informação que cada sistema individual recolhe do seu ambiente. Os
valores são o conjunto de crenças e convicções sobre a realidade externa. Os motivos são os
impulsos ou necessidades que se desenvolvem inconscientemente à medida que o indivíduo
experimenta sucesso ou fracasso ao dominar seu ambiente. Essas três variáveis – percepções,
valores e motivos – são inter-relacionadas: o que um indivíduo percebe em uma situação é
influenciado pelos seus valores e motivos; e o desenvolvimento de valores e motivos é
influenciado pelo processo de percepção, que determina qual a informação que o sistema deve
recolher do ambiente.
3- Os sistemas individuais não são estáticos: eles estão em desenvolvimento contínuo, embora
sempre mantendo sua identidade e individualidade ao longo do tempo. A maneira pela qual
um indivíduo é motivado a se comportar em uma situação é função tanto da história do
desenvolvimento do seu sistema individual como da natureza do contexto ambiental em que
se encontra.
Para Vroom, um indivíduo pode querer aumentar a produtividade quando três condições são
impostas: os objectivos pessoais do indivíduo, que podem incluir dinheiro, segurança no
A relação percebida entre satisfação dos objectivos e alta produtividade: se um trabalhador tem
como objectivo importante obter um salário mais alto e se trabalha com base na remuneração
pela produção, pode ter uma forte motivação para produzir mais. No entanto, se a sua
necessidade de aceitação social pelos outros membros do grupo for mais importante, ele poderá
produzir abaixo do nível que o grupo considerou produção informal. Produzir mais pode
significar rejeição do grupo.
Segundo Vroom, esses três factores determinam a motivação do indivíduo para produzir em um
certo tempo. O modelo de motivação de Vroom apoia a teoria da motivação dos objectivos
graduais, previamente desenvolvidos por alguns autores e denominados modelo de motivação da
motivação. Esse modelo é baseado na hipótese de que a motivação é um processo que governa as
escolhas entre comportamentos. O indivíduo percebe as consequências de cada alternativa de
acção como um conjunto de resultados possíveis de seu comportamento particular.
Para Vroom, cada indivíduo tem preferência por determinados resultados finais, que ele chama
de valências. Uma valência positiva indica um desejo de alcançar um determinado resultado
final, enquanto uma valência negativa implica um desejo de escapar de um determinado
resultado final. Os resultados do primeiro nível têm uma valência baseada em sua relação
percebida com os resultados finais desejados.
O líder precisa ler e interpretar cada situação e definir o estilo mais adequado que permita
alcançar expectativas e objectivos e oferecer resultados não somente para a organização como
também para os envolvidos e para ele próprio. O líder eficaz é aquele que consegue o melhor
para todos os actores envolvidos. Satisfaz expectativas de todos. Tudo isso mostra as funções
motivacionais do líder em seu dinâmico relacionamento com sua equipe. A liderança é muito
mais do que uma soma total de traços de personalidade, como mente e coração, coragem e moral:
ela pode ser aprendida e desenvolvida.
Modelo de Fiedler
Este modelo propõe que os indivíduos se tornem líderes apenas em sua própria personalidade,
mas também através de vários factores situacionais e interacções entre líderes e membros do
grupo. Ele decide uma combinação de seu estilo para interagir, a situação em que o possui e sua
influência sobre seus colaboradores.
Fiedler cria o questionário de trabalho menos aceito, o questionário que mede se uma pessoa está
orientada para outras pessoas ou relacionamentos.
Poder concedido pelo líder: é a vontade que o poder concedido pelo líder permite ao líder fazer
com que os membros do grupo sigam suas instruções. Como ele pode influenciar o poder para
que os funcionários o mantenham estabelecido?
Estrutura das áreas: o grau em que é possível formular claramente as áreas e responsabilizá-
las. Essa variável foi mencionada em outras entradas, a importância de dar um norte claro a todos
os funcionários.
Relações entre Líder e Membro: Agradecimentos pelos quais os membros do grupo estão
satisfeitos com o líder. Essa é considerada a variável mais importante e é lógico que todos
tenhamos um desempenho melhor quando tivermos um líder com atitude, no qual possamos
confiar e, o mais importante, que tenhamos um bom relacionamento.
Modelo rota-meta
Foi desenvolvido por Robert House e diz que um bom líder ajuda seus seguidores a alcançar seus
objectivos, dá a direcção e o apoio que ela precisa. decide o Norte, mas também precisa das
ferramentas necessárias.
Criado por Vroom e Yetton. Isso apresenta uma sequência de regras para determinar a forma e a
quantidade de participação que um líder deve aplicar ao tomar decisões de acordo com diferentes
tipos de circunstâncias.
Desenvolvido por Hersey e Blanchard. O foco principal dessa teoria são os colaboradores, pois
estabelece que o líder deve adaptar seu estilo de liderança aos seus seguidores, para que os
colaboradores se reflictam em seu estilo.
Os autores que defendem essa teoria têm um amplo consenso sobre questões comuns, como:
4. CONCLUSÃO
Cada uma das teorias administrativas discutidas tem uma abordagem diferente para a
administração das organizações e cada uma reflecte os fenómenos históricos, sociais, culturais e
económicos de sua época, bem como os problemas que preocupavam seus autores. Portanto, não
é correcto dizer que uma teoria é mais precisa que a outra e seria melhor dizer que cada teoria
apresenta uma solução dentro da abordagem escolhida.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
6. BIBLIOGRAFIA
https://smallbusiness.chron.com/goals-transportation-companies-49916.html
http://www.connectingkentuckiana.com/plan/GoalsObjectives/