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MANUAL DE BOAS
PRÁTICAS DE
FABRICAÇÃO
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1.3 OBJETIVOS
O objetivo deste manual é estabelecer as normas de Boas Práticas de Fabricação,
definir regras a serem seguidas pelos colaboradores e visitantes.
Este manual deve assegurar que todos os envolvidos conheçam e cumpram as
normas de higiene pessoal, incluindo condições de saúde e comportamento no trabalho,
higiene do processo (setor produtivo, equipamentos e utensílios) e todos os
procedimentos necessários para garantir que as embalagens produzidos cheguem aos
clientes com qualidade e livres de qualquer tipo de contaminação.

1.4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA


Portaria n° 326/ANVISA, de 30/07/97. Condições higiênicos-Sanitárias e de Boas Práticas
de Fabricação para estabelecimentos produtores/industrializadores de alimentos;

Consulta Pública n° 79/ANVISA, de 18/11/09. Guia de Boas Práticas de Fabricação e


Inspeção Sanitária em Estabelecimentos Produtores de Embalagens e Equipamentos
destinados a entrar em contato com alimentos.

1.5 CAMPO DE APLICAÇÃO


Este manual se aplica a todos os colaboradores envolvidos no processo de
fabricação de embalagens (setores da área de produção), pessoas que direta ou
indiretamente interfiram neste processo (armazenamento, transporte e administrativa) e
visitantes.

1.6 DEFINIÇÕES
1. Boas Práticas de Fabricação: É a execução de todas as etapas do processo de
maneira correta incluindo: o recebimento de matéria-prima, produção, armazenamento de
produto acabado, distribuição e transporte; higiene e sanitização dos utensílios,
equipamentos e setores. Estes procedimentos garantem ao cliente ou consumidor um
produto seguro e livre de contaminações de qualquer tipo.
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2. Contaminação: É a presença de substâncias ou agentes estranhos inclusive


organismos e microrganismos indesejáveis no produto. Agentes estranhos podem ser
insetos, microrganismos (contaminação biológica); pedaços de vidro, madeira, metais,
borracha, plástico (contaminação física); resíduos de metais pesados, detergentes ou de
praguicidas (contaminação química). A presença de qualquer um destes materiais é
prejudicial a embalagem/alimento. A contaminação que estes provocam pode ser nociva
ou não a saúde humana.
3. Limpeza: É a remoção de resíduos de matérias-primas, sujeira, pó, ou outro material
capaz de causar uma contaminação.
4. Sanitização ou desinfecção: É a redução do número de microrganismos através da
aplicação de substâncias sanitizantes, de maneira a impedir a contaminação da
embalagem que se produz/processa. Estas substâncias são aplicadas no prédio,
produção e instalações ao redor e equipamentos.
5. Substância sanitizante: É um produto químico que reduz a contaminação de bactérias a
um nível aceitável para não prejudicar a saúde humana.
6. Detergente: Produto químico utilizado para a remoção de sujeiras antes da
desinfecção.
7. Microrganismos: Organismos vivos invisíveis a olho nu, sendo que algumas formas
podem causar intoxicação alimentar quando conseguem crescer e multiplicar-se sem
qualquer tipo de controle. Às vezes são chamados de bactérias, germes ou micróbios.
8. Intoxicação Alimentar: Doença bastante incômoda que pode durar vários dias e é
causada pela ingestão de produtos contaminados.
9. Contaminação Cruzada: É a contaminação adquirida ao se entrar em contato com um
ambiente, equipamento, ou pessoa já contaminada. Neste processo os microrganismos
de uma área são transportados para outra área em geral por um manipulador de
alimentos, causando desta forma a contaminação dos alimentos ou superfície, em um
lugar que antes estava sanitizado.
10. Manipulador de Embalagem: Qualquer pessoa que trabalha na produção,
armazenamento e transporte de embalagens.
11. Manipulação de Embalagens: São as operações que se efetuam sobre a matéria-
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prima até se obter o produto terminado. Inclui a recepção, processamento,


armazenamento, transporte e distribuição.
13. Armazenamento: É o conjunto de tarefas e requisitos necessários para conservar
corretamente as matérias-primas e produtos acabados.
14. Pragas: São insetos que vivem dentro dos produtos ou sobre eles, causando
destruição, contaminação direta/indireta e outros problemas. As alterações
também podem ser causadas por animais domésticos, pássaros e roedores.
15. Controle de Pragas: É o conjunto de ações corretivas e preventivas que diminuem o
risco de infestações e contaminações por insetos, roedores, pássaros, animais
domésticos, etc.
16. Praguicidas/Inseticidas: Qualquer substância química (veneno) utilizada no Controle
de Pragas.

5 RESPONSABIILDADE
É responsabilidade do Sistema de Garantia de Qualidade juntamente com o RH,
assegurar que todos os colaboradores/visitantes cumpram as normas descritas neste
manual.
Os colaboradores do Sistema de Garantia de Qualidade são responsáveis por
implementar e acompanhar o cumprimento dos requisitos descritos neste manual.

6 ESTABELECIMENTO

6.1 INSTALAÇÕES FÍSICAS


1. Nas instalações físicas há espaço suficiente para a instalação de equipamentos,
estocagem de produtos acabados, matérias-primas e outros materiais auxiliares,
propiciando espaço livre para limpeza, organização, manutenção e controle de pragas.
2. A área de produção é isolada do ambiente externo, onde janelas são teladas as portas
ficam fechadas para evitar infestação e proliferação de pragas (insetos, roedores, etc.).
3. As telas são isentas de buracos e rasgos. Quando for detectada algum rasgo e/ou
buraco nas telas, o setor onde foi encontrado a irregularidade deve solicitar o conserto do
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mesma. É realizado vistorias nas telas durante auditórias nos setores.


4. A disposição da linha de produção possibilita fluxo ordenado e contínuo, sem
cruzamentos entre as etapas da produção.
5. As áreas do refeitório, vestiário, descanso são separadas das áreas de fabricação e
armazenagem.
6. O piso apresenta características antiderrapante, impermeável, de fácil limpeza e
sanitização. O piso possuiu demarcação com linhas e é resistente ao tráfego sobre rodas.
7. Paredes e tetos são impermeáveis.
8. A iluminação é adequada e suficiente.
9. Os cabos e fios elétricos são isolados e protegidos.
10. Os materiais utilizados no processo e seus equipamentos, são identificados e
possuem área específica de acondicionamento.

6.1.2 Área externa


1. As áreas externas são iluminadas e instaladas afastadas das portas para reduzir a
atração de insetos, é realizado verificação das instalações externas durante auditórias.
2. A situação e condição da edificação impedem a entrada de pragas e evitam assim a
contaminação cruzada.
3. Os acessos externos e pátios são pavimentados e em bom estado de conservação e as
demais áreas externas são recobertas por gramados.
4. As bocas de lobo não permanecem sujas, quebradas e/ou sem grade.

6.1.3 Manutenção
1. Os equipamentos estão em bom estado de conservação e funcionamento.
2. Os equipamentos não apresentam condições para que ocorra risco de contaminação
para o produto.
3. São realizadas manutenções preventivas em todos os equipamentos da área industrial,
conforme cronograma preestabelecido.
4. Paredes e telhados não estão mofados ou em mau estado de conservação.
5. As paredes não possuem frestas e buracos.
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6. As telas de proteção estão em bom estado (sem furos, rasgos ou danos).


7. Nos telhados não há goteiras, quando for detectado alguma, o setor onde ocorreu esta
não conformidade deve solicitar a vedação da mesma.
8. Os pisos estão em bom estado de conservação.
9. As lâmpadas possuem proteção antiquebra em quase totalidade da fábrica, existe
planeamento de melhorias nas lâmpadas que necessitam de troca.
10. As empilhadeiras e carros manuais estão em bom estado de conservação e pintura.

6.2 INSTALAÇÕES SANITÁRIAS E VESTIÁRIOS


1. O vestiário e os sanitários não possuem comunicação direta com a produção e
refeitório.
2. As instalações sanitárias possuem limpeza frequente que assegura o seu pleno e eficaz
funcionamento.
3. Papel higiênico e lixeira tampada (com saco plástico interno) estão disponíveis ao lado
do vaso sanitário.

7 CONTROLE INTEGRADO DE PRAGAS


1. O controle integrado de pragas é realizado por empresa terceirizada, especializada no
serviço de controle de pragas.
2. A empresa terceirizada contratada, mensalmente realizada desinsetização e vistoria
com emissão de relatórios.
3. Existe layout identificando a localização das iscas, armadilhas, armadilhas luminosas,
portas, janelas, cortinas de ar e armadilhas biológicas (anexo 3).
4. Na área interna são utilizadas iscas e armadilhas luminosas de cola. Também são
utilizadas cortinas de ar para impossibilitar a entrada de insetos voadores.
5. Na área externa são utilizadas iscas de veneno e armadilhas biológicas.
6. As janelas possuem telas milimetradas.
7. Os produtos utilizados pela empresa terceirizada de controle integrado de pragas são
recolhidos pelo mesmo.
8. Existência de manual com informações sobre o uso de iscas, armadilhas e descrições
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sobre produtos químicos utilizados e seu registro junto ao Ministério da Saúde.


9. A empresa terceirizada responsável pelo controle de pragas, fornece comprovante das
execuções de serviços contendo nome do cliente, pragas (alvo), grupo químico dos
produtos utilizados, prazo de validade, nome do responsável técnico.

8 LIMPEZA
1. A limpeza é realizada em todos os setores, respeitando o cronograma de limpeza.
2. Os equipamentos de limpeza são mantidos em local próprio e identificados.
3. Os recipientes para lixo são exclusivos e separados por setor, localizados nas áreas de
processo, são identificados, com sacos plásticos em seu interior e retirados em intervalos
regulares.
4. As operações de limpeza nas instalações e equipamentos são registradas conforme A
IT das Zeladoras e serviços gerais - 08.00.01.
5. Não há água estagnada na área fabril.

9 PESSOAL
1. Todas as pessoas que tenham contato com o processo, matérias primas, produto em
processo e produto acabado, são treinadas através do programa de integração.
2. Os colaboradores são orientados a evitar a prática de atos não sanitários, tais como:
Coçar a cabeça, introduzir o dedo nas orelhas, nariz e boca. Tocar com as mãos não
higienizadas as matérias-primas, produto em fabricação e produto terminado. Comer no
local de trabalho, fumar, cuspir e escarrar no piso, etc.
3. Todos os colaboradores são orientados a antes de tossir ou espirrar, afastar-se do
produto que esteja manipulando, cobrir a boca e o nariz com lenço de papel ou tecido e
depois lavar as mãos para prevenir a contaminações. Os homens devem estar sempre
barbeados, com os cabelos aparados e cobertos por toucas. Manter as unhas limpas e
curtas. De preferência não usar bigodes ou mantê-los cobertos por máscara. Mulheres
devem manter os cabelos totalmente cobertos por toucas. As unhas devem ser mantidas
curtas e limpas. Não usar cílios ou unhas postiças.
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4. Os uniformes devem ser mantidos em bom estado sem rasgos, partes descosturadas,
sem furos e ser conservado limpo.
5. Roupas e pertences pessoais não podem ser guardados nas áreas de processo ou
colocados sobre os equipamentos, são guardados em local próprio. Ex.:
armários/vestiários.
6. É proibida a entrada de alimentos ou bebidas dentro da área produtiva e estoques.
7. Durante a permanência na unidade de trabalho não é permitido:
* Mascar chicletes, fumar, comer.
* Manter na boca palito de dentes, balas ou similares.
* Manter lápis, cigarros ou outros objetos atrás da orelha.
8. Durante o trabalho não é permitido o uso de anéis (exceção da aliança), brincos,
colares, pulseiras, adornos (exceto cobertos ou com uso de máscara) relógios, amuletos
ou qualquer outro adereço; com o objetivo de evitar que os mesmos:
* Se soltem e caiam no produto.
* Sejam a causa de acidentes pessoais.
* Não sejam desinfetados adequadamente.
9. As mãos devem apresentar-se sempre limpas. Devendo ser lavadas com água potável,
sabão ou detergente, e desinfetadas sempre que:
* Toda vez que trocar de atividade.
* Quando manipular um equipamento contaminado.
* Quando usar o sanitário, fumar, etc.
10. As luvas quando são usadas devem ser de material impermeável e mantidas limpas.
O uso das luvas não elimina a necessidade de lavar as mãos.
11. Os colaboradores de outras áreas (administrativa, serviços auxiliares) e os visitantes
deverão ajustar-se às normas de higiene pessoal definidas neste manual como: o uso de
roupas adequadas (touca, bota) e cobrir a barba ou bigode com protetores específicos.
12. Os colaboradores são orientados a manter as mãos limpas, conforme orientação
afixada nos banheiros.
13. São realizadas análises nas mãos dos colaboradores para minimizar o risco de
contaminação microbiológica.
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14. É permitido fumar unicamente em áreas autorizadas, as quais são localizadas fora da
área de localização de empresa.
15. Visitantes devem aguardar na portaria/recepção o responsável para seu
acompanhamento na fábrica. A portaria deve passar as condições de BPF aos visitantes
antes de entrarem na planta.
16. O controle de saúde dos funcionários é realizada de acordo com a legislação
específica (PCMSO – Programa de Controle médico de Saúde Ocupacional).
17. Os funcionários que apresentarem lesões, cortes feridas ou enfermidade contagiosa
que possam comprometer a qualidade higiênica sanitária das embalagens, equipamentos
e ambiente devem ser afastados da atividade enquanto persistirem estas condições de
saúde. O colaborador que se encontrar na situação acima deve comunicar imediatamente
o líder e o RH. Quem apresentar lesões/cortes deve comunicar o líder e procurar o RH
para cobrir o ferimento.
18. Não é permitido: sentar no chão, muros, no estacionamento: meio fio, grama, embaixo
das árvores, sobre as bobinas, embalagens, palets.

9.1. Uniformes e acessórios


1. A empresa adota como obrigatório o uso do seguinte uniforme: bota, camisa ou jaleco
com logotipo da empresa e toca. Faz parte do uso obrigatório, como equipamento de
segurança o protetor auricular para todos os funcionários da área de produção.
2. Os uniformes devem ser mantidos em bom estado sem rasgos, partes descosturadas,
sem furos e ser conservado limpo, são realizados vistorias nos uniformes durante
auditórias nos setores.
3. Os colaboradores são orientados nos treinamentos e na integração, a carregar nos
bolsos do uniforme, somente materiais utilizados no trabalho, evitando carregar materiais
que possam contaminar o produto, como pequenos objetos e adornos, principalmente da
cintura para cima.
3. As toucas devem ser utilizadas corretamente (cobrindo totalmente o cabelo / couro
cabeludo e as orelhas).
4. Os calçados devem ser limpos e conservados.
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5. As blusas dos uniformes devem ser utilizadas por dentro da calça.

10 RESÍDUOS
1. Os recipientes para lixo são exclusivos e separados por setor, localizados nas áreas de
processo, são identificados, com sacos plásticos em seu interior e retirados em intervalos
regulares.
2. Os resíduos são separados no próprio setor que o gerou. As áreas de armazenamento
e distribuição de lixo são isoladas e exclusivas para este fim.
3. O local de armazenamento de resíduos é separada da área produtiva e de
armazenamento do produto final.
4. O lixo orgânico gerado pelo refeitório e demais áreas, é separado e disposto em local
próprio, é armazenado em coletores totalmente fechados, coletado por caminhões da
prefeitura municipal duas vezes por semana.
5. Os resíduos de Classe I – Perigosos e Classe II – não inertes, são coletados por
empresa terceirizada quinzenalmente, a qual da destinação adequada aos resíduos,
enquanto permanecem na empresa são armazenados em caçambas (bruk) da empresa
responsável.
6. Os demais resíduos (Baldes, Tambores, Papelão/Papel, Pallets) são coletados por
empresa terceirizada para destinação adequada (reciclagem / reutilização).

11 PRODUÇÃO
11.1 Matérias Primas
1. As matérias-primas são adquiridas de fornecedores qualificados e monitorados.
2. Fornecedores apresentam documentação de conformidade das matérias-primas
perante as legislações vigentes para contato com alimentos e laudos de qualidade.
3. As matérias-primas são recebidas, conferidas, analisadas, identificadas e armazenadas
de modo a manter as características necessárias para o seu posterior processamento
(PSQ 014).
4. O armazenamento das matérias primas são realizados sobre pallets em bom estado de
conservação. São armazenadas distantes das paredes, de forma a facilitar a limpeza e a
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organização do local.
5. Realizado periodicamente avaliação com os fornecedores, conforme PSQ 014.
6. Todas as matérias-primas que não foram utilizadas em sua totalidade, produtos
armazenados, em processo e/ou rejeitados são adequadamente fechados e identificados.
7. Matérias-primas reprovadas são identificadas e armazenadas em local diferenciado,
onde ficam aguardando autorização do fornecedor para devolução conforme IT -
018.01.02.
8. Para garantir o uso adequado de matérias primas, o sistema de logística utiliza o
sistema “PESP (FIFO) – primeiro que entra é o primeiro que sai”.

11.2 Fabricação
1. A fabricação é realizada por pessoas treinadas e capacitadas, sendo estas
supervisionadas por pessoas tecnicamente competentes.
2. O acesso à área de produção é controlada, não permitindo o trafego de pessoas
estranhas sem prévia autorização.
3. As áreas de fabricação são limpas e livres de materiais estranhos ao processo.
4. A limpeza da área de produção não gera pó e nem respingos ou qualquer tipo de
contaminação, conforme IT das Zeladoras e serviços gerais - 08.00.01.
5. Os equipamentos passam por limpeza conforme cronograma estabelecido.
6. Os colaboradores são orientados no programa de integração e nos treinamentos de
BPF a manter as portas fechadas para impedir a entrada de insetos, roedores, pássaros e
outros animais e resíduos
7. Os estrados/pallets empregados no manejo das matérias-primas e produtos acabados
não são utilizados se estiverem sujos ou quebrados.
8. Roupas e pertences pessoais não podem ser guardados nas áreas de processo ou
colocados sobre os equipamentos. Não há materiais estranhos sobre máquinas ou em
locais possíveis de cair no produto.
9. Os colaboradores são orientados a utilizar os equipamentos de proteção individual
(EPI's) enquanto permanecerem na área produtiva.
10. A água que entra em contato com equipamentos é potável e tem composição química
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compatível com o processo, vem de fonte interna (poço artesiano) e privada (Sanepar),
são realizadas semestralmente análises bacteriológicas nos bebedouros e físico químicas
na do poço artesiano para avaliar a potabilidade.
11. Os coletores de resíduos são identificados.
12. A prevenção de possíveis contaminações físicas é realizada através do uso correto
das toucas, as portas são mantidas fechadas, as armadilhas luminosas em bom estado
de conservação.
13. Os produtos acabados são armazenados dentro das condições recomendadas na
especificação do cliente, armazenados em local separado da linha de produção, distantes
das paredes. A identificação do material é legível.
14. Os produtos revisados possuem local próprio de armazenamento, separado da área
do produto acabado.

11.3 Produto acabado


1. Produto final passa por diversas análises/testes visando garantir sua qualidade, desde
o início do processo, conforme descrito no PSQ 017 – Controle de Qualidade.
2. Os equipamentos utilizados para análise são calibrados e verificados conforme PSQ
016.
3. Produto acabado é armazenado em local próprio, separado da área produtiva. São
armazenados sobre estrados/pallets, em prateleiras, com reembalagem definida pelo
cliente. Com distância adequada das paredes para facilitar a limpeza.
4. Os produtos acabados são armazenados em reembalagem definida pelo cliente,
identificado conforme etiqueta/romaneio existente.
5. São emitidos laudos técnicos dos produtos finais, certificando sua qualidade.
6. São enviadas amostras dos produtos acabados para análises externas em laboratórios
certificados para comprovação das mesmas para contato com alimentos (Resolução n°
51, 52/2010 e 56/2012 – Anvisa).
7. Veículos de transporte são inspecionados antes do carregamento obedecendo critérios
de limpeza pré-definidos pela empresa. São transportados em caminhões fechados que
possuem em seu interior reembalagem plástica trocada a cada carga.
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8. São realizadas análises microbiológicas (contagem de mesófilos via swab) nas


embalagens finais 3 vezes por ano.

12. AUDITORIAS
1. São realizadas auditorias internas mensalmente intercaladas pelos setores da área
produtiva (anexo 1 - cronograma), conforme check list (anexo 2) o qual gera uma nota.
2. O setor é responsável por responder a cada item não conforme verificado pela auditoria
com um plano de ação e o mesmo tem o prazo de quinze dias para implantar as ações.

13. ALTERAÇÕES DO DOCUMENTO


Versão Motivo Data
0. Emissão inicial do documento 26/09/97
1. Ajustes realizados para adequação a Legislação
17/09/10
Consulta Pública n° 79 Anvisa, 18/11/2009
2. Melhorias na descrição de manual, inclusão de 10/11/12
informações e novo cronograma de vistorias
3. Revisão 30/06/14
4. Adicionado 16 e 17 no item 9 10/04/15
5. Atualizado cronograma de vistorias 29/03/16

__________________________ ___________________________
Elaborado por Aprovado por
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Anexo 1 – Cronograma de auditórias internas nos setores


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Anexo 2 – Check-list utilizado nas auditorias

Check-list para Verificação das Boas Práticas de Fabricação

Data: Setor: Auditor: Nota: #DIV/0!

Não Não se
COMPORTAMENTO PESSOAL Conforme DETALHES
conforme aplica
Os uniformes dos colaboradores estão limpos, em
1 bom estado de conservação e sendo utilizados de
forma correta?

Os colaboradores estão usando os EPI's, e os


2
mesmos estão limpos?

Os colaboradores estão devidamente barbeados ou


3
usando os protetores de barba?

Os colaboradores estão com as unhas limpas e


4
aparadas?

Os colaboradores não estão utilizando adornos


5 (pulseiras, relógios, colares, anéis) – com exceção
de alianças?

Não há colaborador com comportamento em


desacordo com as normas de BPF (ex: sentado no
6
chão, pisando sobre os pallets, empurrar as bobinas
com os pés, manuseando-as com as mãos sujas)?

Os colaborador obedecem à recomendação de


7
fumar somente na área externa da empresa?

Os colaboradores cumprem a orientação de não


8
comer dentro da produção?
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CONDIÇÕES DA FÁBRICA / MATERIAIS

As lixeiras estão identificadas, com forro de saco


1
plástico e o lixo devidamente separado ?

2 As portas do setor estão fechadas?

As demarcações dos setores estão sendo


3
respeitadas e os corredores desobstruídos?

Os materiais em processo encontram-se


4 devidamente acondicionados (embalados, em
paletes ou bercinhos)?

5 Há materiais fora do lugar no setor?

No setor não há substâncias químicas e tóxicas em


6
locais adequados?

7 As armadilhas luminosas do setor estão ligadas?

8 As cortinas de ar do setor estão funcionando?


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LIMPEZA / CONSERVAÇÃO

O piso (corredores; cantos;atrás das máquinas;etc)


1
está limpo?

As janelas do setor estão limpas e com tela de


2
proteção?

3 As paredes encontram-se conservadas e limpas?

As prateleiras, arquivos, mesas e bancadas de


4
trabalho estão limpas e organizadas?

5 No telhado não há goteiras?

As máquinas e equipamentos encontram-se limpos,


6
conservados e livres de vazamento?

7 As lâmpadas possuem proteção anti-queda?

Não é observada a presença de insetos ou outros


8
animais dentro da fábrica?

9 Os murais estão organizados?

10 Os vidros e acrílicos estão conservados?

11
Há presença de metais jogados sobre o setor
(Lâminas)?
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Anexo 3 – Layout da indústria com barreiras

Y:\Documentação Inplasul\Controle de Pragas\Mapa e manual CIP atual\mapa inplasul 2015


revisado.pdf

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