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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ

FACULDADE DE LETRAS-LIBRAS – BACHARELADO 2008 - UFSC

Atividade 1

Pesquise definições de tradução em obras de referência


(dicionários,enciclopédias, inclusive em material online como a enciclopédia
Wikipédia - http://pt.wikipedia.org - ou www.sintra.org.br)e discuta essas
definições com os colegas e o professor/tutor no pólo,vendo os pontos comuns
e as diferenças entre as definições encontradas. Depois, em duplas, produza
um texto de300-800 palavras sobre o que é tradução em Libras.

1 Atividade em DUPLA usando a ferramentaWIKI

2 Prazo de Entrega 08/08

3 Texto entregue em Português

Wiki B - Atividade 1 - Grupo B


Ana Paula Ferreira de Almeida e Jaqueline Stein

Tutora: Marta - Pólo UFPR


Atividade 1

TRADUÇÃO EM LIBRAS

Devo admitir à tutora, aos colegas e, reconhecer para mim mesma que, num
primeiro momento, fiz a presente atividade, sem entender o que de fato ela
pedia.

Só depois de conversar, pessoalmente, com a Aninha , que me disse:

"Jaque, tem alguma coisa errada com o nosso trabalho. Dá uma olhada no
enunciado!"

Quando cheguei em casa, na sexta-feira, a noite, e li o enunciado, tive que


concordar com a Ana Paula! 'Fizemos o que não era pedido, e não fizemos o
que havia sido solicitado'.

Agora é sábado de manhã. Ainda bem que o tempo para desenvolver a


atividade foi ampliado até dia 11/08. Ao trabalho então.
A atividade pede que, analisemos o que os colegas e o professor/tutor
encontraram sobre o significado de tradução. Depois, em dupla, devemos
responder à pergunta: O QUE É TRADUÇÃO EM LIBRAS?

Passeando pelos wikis dos colegas, pude notar que a maior parte de nós
trouxe conceitos e idéias semelhantes sobre o conceito de traduçao. Fazendo
um apanhado geral, seguem as definições que praticamente todos adotamos:

Tradução
é:
4. ato de tornar
1. operação claro o significado
que consiste de algo.
em fazer
passar um
enunciado 2. transposição de
emitido numa uma mensagem de uma
determinada forma gráfica para
língua (língua outra (morse,
fonte) para o braile).
equivalente em
outra língua 6.tradução literal:
(língua alvo), a que é feita de
ambas palavra por palavra;
conhecidas
pelo tradutor;
assim, o termo
ou discurso
original 5. processo pelo
torna-se qual se converte
compreensível uma linguagem em
para alguém outra.
que desconhece
a língua de
origem.

7. tradução livre:
3. aquilo que aquela em que o
tradutor procura
reflete, que
transmitir mais os
expressa de
modo indireto; pensamentos e as
idéias do autor,
imagem,
sem se cingir às
reflexo,
palavras textuais
(aquela
declaração era do original.
a tradução dos 8.TRADUCTIO, ONIS:
significa ação de
seus levar em triunfo ;
sentimentos). 11. interpretar na ação de tranferir de
LIBRAS é como uma ordem a outra;
pensamento com fazer transparecer;
signos, como tornar conhecido e
trânsito dos compreensível.
sentidos, como
transcriação de
formas na
9. traduzir é historicidade
transferir os jogos
de linguagem de uma
língua para os 14. A tradução
jogos situa-se na
“equivalentes” de interseção, no
uma outra língua. entrecruzar
partilhado pelo
emissor e pelo
17."Muitos dos receptor do novo
princípios do ato signo constituído
de traduzir uma pela tradução.
língua oral valem
para a tradução na
língua de sinais.

Como se vê, na tabela acima, é pacífico entre os colegas do curso Letras-


Libras, que a tradução de um modo geral, (e a LIBRAS) envolve aspectos que
não há o que se discutir.

Todos esses conceitos são válidos, porém, não desvendam o mistério do que
é, e do que envolve interpretar do português para a Libras.

LIBRAS é simplicidade e é mistério. Bem por isso que me identifico tanto com
ela. Usando uma figura de linguagem para tentar explicar como eu me sinto
diante do exercício da interpretação, eu diria que é semelhante como uma caça
de gato e rato: "Quando parece que vou alcançar a LIBRAS, ela, mais que
rapidamente escapa por entre os meus dedos."

Falar em LIBRAS é uma coisa. INTERPRETÁ-LA é outra. Envolve outras


capacidades. Capacidades que não possuo. O que, no meu caso, é melhor
ainda, porque me faz entrar em um lugar de dependência.

Então, tratemos um pouco mais sobre o que deve envolver a tradução-


interpretação para a LIBRAS:

Há uns dois anos atrás, ouvi do pr. Marco uma frase que
abriu meu entendimento para algumas questões da Libras.
Ele disse que o "bom intérprete tem que aprender a ser
econômico."

Então surge a pergunta: "Econômico no que?"

Um exemplo do que me parece que ele estava querendo


dizer:

Na quarta feira a noite, o pr. Salomão estava me


explicando como montar uma determinada frase em
Libras. A frase era a seguinte: ..."uma benção para mim e
para o meu lar"...

Primeiro como eu fazia a interpretação para a LIBRAS:


'(sinal de) benção - na minha direção - (depois
configurava) família (no espaço mais na minha frente) - (e
então configurava) benção (sobre a família)'

Então ele me explicou: (sinal de) família (encostado no


meu peito) (mais sinal de) benção. Só!

Outro exemplo que o pr. Salomão me deu: "Pra você falar


'muito feliz,' muito magra, muito forte,...você não precisa
(não deve) usar: (sinal de) muito (mais sinal de) feliz,....
Basta o sinal, a intensidade do movimento e a expressão
facial.

Um último exemplo, também do pr. Salomão. Estavamos


conversando, e eu disse - 'aquele surdo precisa ter
flexibilidade', e fiz o sinal de - plástico - que para mim é o
mesmo que ser flexível. Então ele me perguntou o que eu
queria dizer com 'flexibilidade'. E eu expliquei: se você
tenta ir por um caminho e se dá conta que ele está fechado,
ou impedido, você não fica insistindo, procura um que
estaeja aberto, desimpedido. E, ele me disse: "é isso aí. Um
pouco mais de teatro e fica dispensado o sinal de flexível."

O problema é conseguir livrar-se do português sinalizado.


Eu, de minha parte, me sinto a própria 'mulher de
bandido'. Este bendito português sinalizado vive me
perseguindo!

A economia, então está em você ser rico em


classificadores, expressão facial, processo anafórico, teatro,
coesão e coerência. Quanto a este último aspecto, percebo
que eu sempre estou tentando dar coesão à interpretação
através de sinais como: porque, por isso, por causa, mas,...

Acontece que estes são forte elementos de coesão do


português e não da Libras, e em sua maior parte deveriam
ser retirados de nossas interpretações, pois na língua de
sinais os elementos que dão coerência e coesão são outros.
E estão mais associados a elementos da intersemiótica
presentes na tradução fílmica de um texto verbal, como
por exemplo: ambientação, trilha sonora, enquadramento,
perspecitva, plano, diálogo, transformação do espaço vazio
(do ar) em algo palpável (como por exemplo, quando o
intérprete pega uma 'bola', para isso ele precisa
transformar a massa de ar em algo real). A interpretação
para a LIBRAS nunca é só interligual e intralingual, acima
de tudo ela é INTERSEMIÓTICA. Aliás, o exemplo acima
foi retirado do texto da vídeo-conferência e citado no
http//www.logos.it

Saindo do empirismo e voltando à teoria, como destaque das difenças


singulares que envolve a tradução-interpretação para a LIBRAS, entendemos
que um conceito importante, portanto, diz respeito à idéia de EQUIVAlÊNCIA.

Partindo daquela outra idéia trazida na vídeo-conferência e no texto da


professora Andréia Guerini, (que fala de tradução naturalizadora e tradução
identificadora), temos, para, nós que a tradução em LIBRAS que 'descansa'
apenas nas palavras daquele a quem está interpretando, mesmo rica, será
pobre. A melhor forma de tradução, isto é interpretação da língua oral para a
gesto-visual, é aquela, que sem perder o conteúdo a ser transferido, traz o
receptor para dentro do que está sendo dito.

Por isso, entender o jogo de EQUIVALÊNCIA que dever ser feito é tão
importante para o intérprete da LIBRAS. Como, elucidativamente, esclareceu a
minha colega Ana Paula:

"Sabidamente traduzir não é transpor, termo


a termo, de um idioma para outro; tal
procedimento não raro, leva à lamentável
consecução de uma transcrição mais difícil
de entender do que o conteúdo expresso no
texto de partida. A seu turno, uma tradução
de qualidade pode vir a esclarecer o que,
no original, pode estar nebuloso.

Atualmente o status da tradução é ditado pelo


maior ou menor atendimento das competências nas
áreas em que o texto se inserir – isso sem dar
trégua ao fogo cruzado no difícil diálogo
de duas (ou mais) línguas postas frente a
frente, de duas (ou mais) culturas em
cotejo, de dois (ou mais) espaços e, não
raro, no confronto de tempos, visões de
mundo, condições de produção díspares,
universos intrinsecamente não-redutíveis um
ao outro — essas disputas só serão dirimidas
por uma atitude de equilibrada conciliação que,
muitas vezes, pode tomar a feição de um violento
apagamento de alteralidade. Nesse transitar
entre diferentes pontos de uma linha
comunicativa, instaura-se o trabalho do tradutor
— é ele quem irá dirimir as tensões decorrentes
das peculiaridades postas em campo, atuando como
verdadeiro “algodão entre cristais” que, a um só
tempo, impede que os objetos se quebrem e
assegura a inteireza das peças em contato.

http://www.sintra.org.br
site/index.php?pag=sisglobex&idtexto=17&codcat=1
3

Entre as idéias e conceitos pontuados no Wiki das colegas Lois e Neusa, é


muito interessante, quanto ao ponto, a advertência feita pela colega Neusa. Ela
disse, (aquilo que também foi pontuado pelo colega Flávio no seu Wiki), que a
LIBRAS:

"Língua em processo de estruturação e definição,


onde muitas palavras, ou termos tecnicos ainda
não possuem sinal equivalente. Neste sentido, no
momento da tradução há necessidade de paráfrases
e muito conhecimento empírico para manter-se o
mais fiel possivel ao texto sem perder o conteúdo
ou alterá-lo, não incorrendo no erro de tornar-se
um traidor ao invés de um tradutor."

Resumindo: Através da relação entre tradução em LIBRAS e a equivalência,


produz-se como resultado do processo transformacional, uma estrutura
totalmente nova e significativa. Neste aspecto:

"A idéia de equivalência provém do fato de que


toda linguagem tem uma ordenação básica, isto é,
os signos não se amontoam, mas existem como
sistemas, semântica e sintaticamente,
organizados. Assim, a equivalência não se define
como busca pela -igualdade que não pode ser
encontrada nem dentro da mesma língua - mas como
processo. A percepção da equivalência é como uma
dialética entre os signos dos textos em questão e
o objetivo da tradução".

(A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA E O CONCEITO DE


EQUIVALÊNCIA)(TEXTO E BIBLIOGRAFIA:
de Thaïs Flores Nogueira Diniz
Universidade Federal de Ouro Preto
retirado em 06/08/08 de http://www.thais-
flores.pro.br/artigos)

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