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Faculdade de Direito
Licenciatura em Direito
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Licenciatura em Direito
Dulce Alfredo
INTRODUÇÃO.................................................................................................................4
1. Conceito..................................................................................................................5
2. Dívida Pública........................................................................................................5
3. Isenções fiscais.......................................................................................................6
4. A impenhorabilidade..............................................................................................8
CONCLUSÃO...................................................................................................................9
BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................10
INTRODUÇÃO
Neste presente trabalho abordarei entorno das vantagens dos credores do Estado.
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1 CREDITO PUBLICO OU EMPRÉSTIMO PUBLICO
1. Conceito
Genericamente, empréstimo público é o contracto administrativo pelo qual o
E s tado recebe determinado valor que se obriga a pagar, na forma por ele
estipulada. A definição é meramente convencional, ou seja, delimita, para certos
fins, o campo de acção de uma palavra. A vontade do indivíduo em contratar com o
Estado é fundamental para que se evitem discussões sobre o denominado
empréstimo compulsório, que é tributo.
Andrade Waty afirma que, Empréstimo público é o acto pelo qual, através de
várias operações financeiras, o Estado se beneficia de uma transferência de meios de
liquidez, constituindo-se na ulterior obrigação de os reembolsar e/ou os pagar.1
2. Dívida Pública
Ao falar-se da divida pública tem-se em vista o conjunto de situações passivas,
que resultam para o Estado do recurso ao credito público.
1
WATY, Teodoro Andrade, Direito Financeiro e Finanças públicas, W&W Editora, Maputo, 2011,
pág.: 304.
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1.1.2 Em sentido amplo
É o conjunto de situações derivadas não só do recurso ao empréstimo público, mas
também da pratica de outras operações de credito, como seja os avales, os debitos
resultantes de credito corrente ou administrativo e da assunção de onerações em
contrapartida de atribuições patrimoniais.
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justiça que vinham sendo invocados foram invertidos, tendo-se passado a questionar,
isso sim, a injustiça patente na não tributação destes rendimentos.
A isenção fiscal só é aceite como justa na medida estrita em que vise garantir os
credores contra impostos especiais e nunca contra a generalidade dos impostos que
recaem sobre valores mobiliários, como se tornou claro logo no texto da lei italiana
sobre a dívida pública de 1861.
Já uma solução que consagre uma total imunidade fiscal dos rendimentos dos
títulos de dívida pública levanta problemas de ordem política, jurídica, financeira e
social.
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4. A impenhorabilidade
É, porventura, a impenhorabilidade dos títulos de dívida pública uma das
vantagens especiais oferecidas aos credores que se apresenta como especialmente apta a
induzir a ideia de especialidade do regime da relação Estado-credores.
3
FERREIRA, Eduardo Manuel, Ob. Cit. Pág. 314
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CONCLUSÃO
Do trabalho é possível perceber que os credores do Estado têm algumas vantagens
por simplesmente serem prestamistas do Estado, e tais vantagens podem exteriorizar
através das isenções fiscais e da impenhorabilidade dos títulos.
Desta forma, dizer que a matéria das vantagens especiais dos credores é, em
qualquer caso, uma área em que se tem vindo a verificar uma profunda alteração de
concepções, ganhando progressivamente terreno a consciência de que se trata de uma
matéria particularmente melindrosa e que o Estado deve encarar com especiais cautelas.
Com efeito, a concessão de vantagens especiais aos credores do Estado implica não
só um acréscimo que pode ser muito pesado — dos encargos do Estado, como,
sobretudo, uma forma de tratamento discriminatório, não só em relação aos sujeitos
económicos que vivem de rendimentos de trabalho, como também em relação a outros
detentores de poupanças que fizeram aplicações diferentes.
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BIBLIOGRAFIA
FERREIRA, Eduardo Manuel, Da Divida Publica e Das Garantias dos
Credores Do Estado, Almedina, Coimbra 1995
WATY, Teodoro Andrade, Direito Financeiro e Finanças públicas, W&W
Editora, Maputo, 2011,
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