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direitosurbanos.wordpress.com

CENDHEC publica carta em apoio à


mobilização sobre o Cais José Estelita,
pedindo veto ao Projeto Novo Recife
no CDU
Publicado por crisgouvea
5-7 minutos

O Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social –


CENDHEC, publicou ontem carta dirigida à Prefeitura do Recife em
apoio as ações do Grupo Direitos Urbanos | Recife na luta por
espaço na discussão pública acerca do Projeto Novo Recife no
Cais José Estelita. O CEDHEC é uma entidade de Direitos
Humanos, com reconhecimento local e nacional, constituída após o
desmonte do colegiado da arquidiocese de Recife e Olinda que
ocorreu com a saída de Dom Helder, e da dissolução da comissão
de Justiça e Paz em 1989. É membro do Fórum Estadual de
Reforma Urbana, e promove em suas ações, entre outros, o Direito
à Cidade e o Direito à Moradia em Assentamentos Habitacionais
de Baixa Renda.

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Público represado pela Guarda Municipal no acesso para a


escadaria de incêndio do 12º andar da Prefeitura do Recife
enquanto acontecia a reunião do CDU.

NOTA PUBLICA DO CENDHEC – Para vetar o projeto Novo


Recife

Publicada originalmente no dia 30.11.12 em:


http://www1.cendhec.org.br/cms/opencms/cendhec/pt/institucional
/noticias/arquivos/0136.html

O Centro Dom Helder Camara de Estudos e Ação Social


(Cendhec), entidade que atua na defesa e promoção dos Direitos
Humanos, vem através dessa nota pública prestar apoio ao Grupo
de Direitos Urbanos, que vem desenvolvendo ações para a
discussão participativa do projeto para o Cais José Estelita,
intitulado Novo Recife.

Como membro do Fórum Estadual de Reforma Urbana, o Cendhec


reforça a necessidade de que o Conselho de Desenvolvimento
Urbano (CDU) da cidade do Recife não aprove a proposta do
Projeto Novo Recife pela Prefeitura, para que se discuta,
posteriormente, com mais transparência e ouvindo, em audiência
pública na Camara de Vereadores as entidades representativas da
sociedade civil e militantes comprometidos com a efetivação do
Direito à Cidade.

É importante lembrar que a sociedade civil do campo do Fórum de


Reforma Urbana defende um novo modelo de Conselho das
Cidades ou Desenvolvimento Urbano, nos moldes das diretrizes da
gestão democrática e participativa prevista no Estatuto da Cidade,

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onde a sua representação expresse o campo de discussão da


política urbana. Este modelo de gestão está previsto no Plano
Diretor do Recife e nas deliberações das últimas conferências das
Cidades, de forma a permitir que a política local seja objeto de
escuta e com capacidade decisória junto a sociedade civil. O CDU
só vem legitimando um modelo de cidade voltada aos interesses
do mercado e é conveniente a Prefeitura do Recife mantê-lo neste
formato como o fez até o momento.

Esse debate traz para a sociedade civil a necessidade de ampliar


sua mobilização de forma a construir canais de diálogos, como
audiências públicas, com o prefeito eleito para demonstrar e trazer
para sua agenda política de construção de um novo Recife, a
criação e implementação de um conselho municipal das cidades
atuante e comprometido com a construção de uma nova cidade
mais democrática e inclusiva. Debate este que vem sendo travado
nos últimos 10 anos, entretanto sem avanços significativos.

Como os últimos debates apontam, segundo o grupo Direitos


Urbanos, o empreendimento no Cais Estelita terá 13 prédios com
altura que varia entre 20 e 40 andares e pode criar ilhas de calor e
ilhas econômicas. O projeto não trouxe, até agora, uma análise dos
impactos sobre uma área classificada como Setor de
Sustentabilidade Ambiental. Assegura, ainda, não existir estudo de
impacto da vizinhança como prevê o Estatuto das Cidades e o
Plano Diretor. Tudo isso é muito preocupante, especialmente numa
cidade que sofre com a alta especulação de terra urbana e pelo
mercado imobiliário e pouca participação popular na tomada de
decisões relativa a política urbana municipal.

Entendemos que é atribuição de uma gestão pública, pautada


pelos princípios da supremacia do interesse público sobre o
privado, legalidade, publicidade e moralidade da administração,
assim como a própria gestão democrática da política urbana, zelar
pela transparência e pela participação nos processos de

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planejamento e controle urbano da Cidade do Recife, uma


conquista trazida pela Constituição Federal e posterior reafirmada
pelo Estatuto da Cidade.

O Cendhec, como uma instituição atuante na defesa dos Direitos


Humanos e Direito à Cidade, acredita que é necessário ampliar
esse debate e segue firme, junto aos militantes urbanos na missão
de defesa e promoção dos direitos humanos, contribuindo para a
transformação social, rumo a uma sociedade democrática,
equitativa e sem violência. E vai acompanhar a questão,
mobilizando as instâncias para o direito à escolha sobre a cidade
em que se viva com democracia e gestão participativa.

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