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RAIVA, IRA, CÓLERA

1) O que é raiva, ira e cólera?


A raiva é um sentimento que se exterioriza toda vez que o ego se sente ferido, liberando esse
terrível adversário que destrói a nossa paz. Instala-se de repente, diante de qualquer conflito
direto ou oculto, dando golpes violentos de injúria e de agressividade. No ser humano que
tem vontade e discernimento, é responsável por transtornos que conseguem lhe tirar a razão
e perturbar o seu equilíbrio, trazendo danos emocionais de pequeno e grande alcance,
dependendo do tamanho da raiva. A raiva é um choque violento que abala muito o ser
humano e deixa marcas de tristeza e desânimo, abatimento. Em qualquer situação
desagradável, real ou imaginária, leva a situação de danos com nervosismo sem
consequência e os resultados são sempre tristes, quando não mortais. A semelhança de um
incêndio que pode começar numa fagulha e trazer prejuízos incalculáveis pela sua extensão, a raiva
também pode ser ateada por uma simples insinuação de pequena quantidade, transformando-se em
vulcão de cólera destruidora, que destrói tudo.
A raiva produz uma elevada descarga de adrenalina e cortisol no sangue, alcançando o sistema
nervoso central, que se agita, produzindo ansiedade e mantendo o sangue na parte de cima do corpo,
trazendo problemas no físico, emocional, psíquico e espiritual. Repetindo-se com frequência,
produz o endurecimento das artérias e predispõe a vários distúrbios orgânicos...
A raiva é uma defesa e está ligada ao instinto de conservação da vida. Cria oposição a qualquer
situação que vê como agressão, reagindo, de imediato, quando deveria agir de maneira racional.
Diminui a faculdade de decidir, raciocinar e desastrosa, leva ao desconforto, cansaço e diminuição
das forças acabando a manifestação de ira que foi até o extremo ... Além dessa conduta nós muitas
vezes por medo de ser agredido, agredimos antes, evitando racionalizar a atitude. Na verdade tendo
prazer nela e sustentando a nossa falsa superioridade sobre o outro, o irmão a quem atribuímos
o perigo muitas vezes ilusório. O círculo da raiva é vicioso, porque o indivíduo se adapta a essa
situação, passando a gerar um comportamento agressivo, quando não vivenciando uma postura
contínua de mau humor.

2) Qual a origem da Raiva ?


A raiva tem duas origens: a primeira é de natureza espiritual, originária em existência
anterior do Espírito arrogante que se impôs onde se encontrava, desenvolvendo sentimentos
de opressão e de desrespeito aos direitos alheios, sempre desconsiderados; a segunda, de
procedência atual, isto é, da existência presente, quando fatores temperamentais, de
educação, socioeconômicos que nos empurraram à situação penosa geradora de conflitos.
No primeiro caso, existe um conflito ancestral, que se encontra internamente como culpa
nos armando para constante alerta, em mecanismo de autodefesa. O inconsciente orienta
uma tese falsa de que o mundo é hostil e as pessoas querem lhe submeter a sua vontade. No
segundo caso (presente) existe uma disposição para a instalação do conflito de insegurança
psicológica desencadeador da raiva. Quando ocorre qualquer fato que não dá para entender
logo, se sente incapaz de se autovalorizar ou acredita estar sendo humilhado e o complexo
de inferioridade o empurra para as atitudes grotescas e agressivas.

3) Como frustrações e decepções na infância podem resultar na Raiva?


A raiva é resultado de pequenas frustrações e contínuas castrações psicológicas, muitas
vezes iniciada na constelação familiar, quando pais rigorosos e imprudentes, violentos e
injustos, assumem postura coercitiva em relação aos filhos sem a possibilidade de diálogos
esclarecedores.
Lentamente vão-se acumulando esses estados de amargura pela falta de oportunidade de
defesa ou de justificação, que se convertem em revolta surda, explodindo, indevidamente,
quando já se faz uma carga muito pesada na conduta. Por natural necessidade de afirmação
da personalidade, a criança é teimosa, especialmente por falta de discernimento, por
necessidade de adquirir experiências, gerando atrito com os pais e familiares mais velhos,
que nem sempre estão dispostos a conversar com esclarecimentos ou sabem como
equacionar esses conflitos do desenvolvimento intelectual e emocional do educando.
Exigem silêncio, respeito, não permitindo as discussões francas e próprias para os
esclarecimentos que se tornam necessários ao entendimento das situações existenciais e das
possibilidades de ação, que são ou não necessárias a cada um cumprir. Os pais descuidados
que não se interessam pelos problemas da prole, causando-lhe um fundo ressentimento, a
princípio inconsciente, para desbordar em raiva acumulada. Outras vezes, como resultado da
timidez, o indivíduo refugia-se na raiva, e porque não a pode expressar, foge para
transtornos profundos que o maltratam.
A falta de conhecimento das próprias debilidades emocionais faz que não disponha de
equilíbrio para enfrentamentos, competições, discussões, derrapando facilmente no
comportamento infeliz da raiva.

4) As consequências da raiva no trânsito?


Acidentes automobilísticos, em grande número, são resultado da raiva mal contida de
condutores que não se conformam quando outrem deseja ultrapassá-los na rodovia, nas ruas
e avenidas, embora estivessem viajando em marcha reduzida. Sentindo-se subestimado pelo
outro - raciocínio muito pessoal e sem fundamento — em vez de cederem a passagem,
quando observam que o outro veículo se lhes emparelha, aceleram e avançam ambos,
raivosos, até o surgimento de um terceiro em sentido oposto, obedecendo, porém, as regras,
no que se transforma em tragédia.
Bastasse um pouco de bom-tom, de serenidade, para cooperarem um com o outro, e tudo
seria resolvido sem qualquer dano. Durante os desportos, na política, na religião, na arte,
participando ou acompanhando-os, não admitem esses aficionados a vitória do outro, a
quem consideram adversário, quando é somente competidor, enraivecendo-se e dando lugar
a situações graves, muitas vezes redundando em crimes absurdos.

5) Como a Raiva se manifesta no ambiente doméstico ?

Ela está habitualmente presente nos debates domésticos, quando os parceiros não admitem ser
admoestados ou convidados à reflexão por atitudes incompatíveis com a própria afetividade ou
decorrentes de situações que surgem, necessárias para os esclarecimentos que facultem a melhora
de conduta. Em vez da análise tranquila do fenômeno, a tirania do ego exalta-o, o instinto de
predominância do mais forte ressuma e a pessoa acredita que está sendo diminuída, criticada,
passando a reagir antes de ouvir, a defender-se antes da acusação, partindo para a agressão
desnecessária, de que sempre arrepende-se depois. A essa classe também pertencem esses homens,
de exterior benigno, que, tiranos domésticos, fazem que suas famílias e seus subordinados lhes
sofram o peso do orgulho e do despotismo, como a quererem desforrar-se do constrangimento que,
fora de casa, se impõem a si mesmos. Não se atrevendo a usar de autoridade para com os estranhos,
que os chamariam à ordem, acham que pelo menos devem fazer-se temidos daqueles que lhes não
podem resistir. Envaidecem-se de poderem dizer: “Aqui mando e sou obedecido”, sem lhes ocorrer
que poderiam acrescentar: “E sou detestado.”

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