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Técnico de Desporto
Desporto1 - Atletismo
10º Ano
Principais modalidades do Atletismo
O Atletismo é o conjunto de modalidades desportivas mais antigo que se conhece do mundo
civilizacional. Criado na Grécia antiga, foi a base da criação dos jogos Olímpicos, em 776 a.C.
No entanto, o Atletismo moderno foi revitalizado em 1860, em Inglaterra, para servir de competição entre as
famosas universidades de Oxford e Cambridge.
A partir daí o Atletismo cresceu, tornando-se novamente num dos desportos mais importantes da atualidade.
Atualmente, o desporto conta com mais de 25 modalidades e é uma parte integrante dos Jogos Olímpicos
modernos.
Podemos dividir as várias disciplinas em três grupos fundamentais: as corridas, os concursos (saltos e
lançamentos) e as provas combinadas (corridas, saltos e lançamentos).
https://www.youtube.com/watch?v=DdFBHEd5XPw&list=PLSLNtyRIq4S4uG_aAA8Zqsm6npqeELF3u&index=8
Atletismo - Corridas de Fundo
https://www.youtube.com/watch?v=ZQ43K6_mP08&list=PLSLNtyRIq4S4uG_aAA8Zqsm6npqeELF3u&index=10
A ação dos Membros Superiores (MS)
durante a corrida
Nas provas de obstáculos haverá 5 saltos por cada volta depois da linha de chegada ter sido
passada pela primeira vez, sendo o da vala com água o quarto.
Os saltos devem ser igualmente distribuídos, de modo que a distância entre os saltos seja
aproximadamente de 1/5 do perímetro da volta.
Na prova de 3000m, a distância desde a linha de partida até ao início da primeira volta não
incluirá obstáculos, tendo de remover-se os mesmos até que os atletas tenham iniciado a
primeira volta.
Os obstáculos terão 0,914m de altura nas provas para homens e 0,762m nas provas
femininas e terão, pelo menos 3,94m de largura.
Obstáculos
O obstáculo da vala de água terá 3,66m de largura, e deverá estar firmemente fixado ao solo para que se
não produza qualquer movimento horizontal.
A vala com água, incluindo o obstáculo, terá um comprimento de 3,66m, e uma largura de 3,66m.
Cada atleta terá de passar cada obstáculo e passar sobre ou através da água. O não cumprimento desta Regra
implicará a desclassificação do atleta.
2. Transmissão do testemunho:
O testemunho tem de ser entregue dentro de um espaço de 20 metros de comprimento – zona de
transmissão.
O recetor deve aguardar o transmissor na zona de balanço (10m), olhando para trás e por cima do
ombro. O recetor deve começar a correr quando o transmissor passa junto de uma marca
previamente colocada no corredor. Corre olhando para a frente e estica o braço para trás com a
mão aberta quando o transmissor lhe der o sinal sonoro: “vai”, “toma”, etc.
Na transmissão ascendente, o corredor da frente mantém o braço numa posição baixa, o que
facilita a entrega do testemunho e estende a mão. Ao sinal do colega que se encontra atrás, o
recetor coloca a palma da mão virada para baixo, formando um “V” com o polegar e o indicador e o
transmissor executa um movimento de baixo para cima para a entrega do testemunho. Este
método é mais fácil de aprender e o mais seguro de utilizar.
Transmissão do Testemunho
Os atletas têm de combinar o modo e a mão com que fazem as transmissões, pois isso influencia
a colocação de cada um no corredor para receber o testemunho:
Se o transmissor correr com o testemunho na mão direita, o recetor coloca-se na zona exterior
do seu corredor de corrida, e recebe com a mão esquerda. Deste modo, no momento de
transmissão do testemunho, ambos os corredores devem estar a correr à máxima velocidade.
Transmissão do Testemunho
Transmissão do Testemunho
O recetor deve aguardar o transmissor na zona de balanço (10 m), olhando para trás e por cima
do ombro.
A passagem do testemunho dá-se obrigatoriamente numa zona precisa de 20m, que se designa
Quando todos os atletas estiverem posicionados corretamente, o Juiz Chefe de cada zona deve
avisar os outros Juízes relevantes, pelos meios de comunicação à sua disposição - o que para as
principais competições será normalmente por rádio.
Eles também devem garantir que, para todas as transmissões, os pés dos atletas que recebem o
testemunho estejam completamente dentro da zona de transmissão antes de começarem o seu
movimento, que eventualmente terminará na receção do testemunho. Este movimento não pode
começar em nenhum ponto fora desta zona.
O Testemunho
O testemunho será um tubo liso, oco, de secção circular, feito de madeira, metal ou
outro material rígido de uma só peça, e cujo tamanho se situará entre 0,28m e 0,30m. O
diâmetro exterior será de 40mm (± 2mm) e o testemunho não pesará menos de 50g.
O testemunho deverá ser colorido, de modo a ser facilmente visível durante a corrida.
O Testemunho
Será utilizado um testemunho em todas as provas de Estafetas realizadas em Pista e terá de ser
transportado na mão durante toda a prova.
Ele poderá abandonar a sua pista individual para apanhar o testemunho desde que, ao realizar essa
ação, não diminua a distância a percorrer.
Para além disso, quando o testemunho é deixado cair, de tal forma que se desloca para os lados ou
para a frente na direção da corrida (incluindo para além de linha de chegada), o atleta que deixou cair o
testemunho, depois de o recuperar, deverá retomar pelo menos até ao ponto em que deixou cair o
testemunho, antes de continuar a sua corrida.
Caso este procedimento seja adotado e nenhum outro atleta seja obstruído, a queda do testemunho
não resultará em desqualificação.
Se algum atleta não cumprir com o previsto nesta Regra, a sua equipa deverá ser desclassificada.
Em todas as corridas de estafetas, o testemunho terá de ser passado dentro da zona de transmissão.
O Testemunho
A transmissão do testemunho inicia-se quando for tocado pela primeira vez pelo atleta que o recebe e
completa-se no momento em que o atleta que o recebe o detém sozinho.
Se o corredor que recebe o testemunho toca no testemunho antes que este esteja dentro da zona, a
equipa da estafeta estará sujeita à desclassificação.
Os atletas antes de receberem e/ou depois de terem entregado o testemunho, devem manter-se nas
suas pistas individuais ou zonas até que a pista esteja livre, para evitar fazer obstrução aos outros
atletas.
O Testemunho
Se um atleta prejudicar deliberadamente um componente de outra equipa, por exemplo, por sair da
sua pista individual ou posição, deverá ele e a sua equipa desclassificada.
Se durante a prova um atleta pegar ou apanhar o testemunho de outra equipa, essa equipa deverá ser
desclassificação. A outra equipa não deverá ser penalizada a menos que tenha obtido uma vantagem.
A composição da equipa e a ordem de participação dos atletas na estafeta terá de ser oficialmente
comunicada.
Cada equipa deverá competir com os nomes e ordem de participação declarados. Caso uma equipa
não cumpra com esta Regra, ela será desclassificada.
Estafetas
A estafeta de 4x100m será corrida totalmente em corredores separados.
Quando colocado na pista, nenhuma parte do bloco de partida poderá situar-se sobre a linha de
partida ou prolongar-se para outra pista individual
Nas corridas e provas de marcha que incluam pelo menos uma curva, a direção da corrida ou prova
de marcha será de modo a que o centro do terreno fique à esquerda. As pistas individuais serão
numeradas de modo que a pista mais interna à esquerda seja a número 1.
Nas corridas até 400m inclusive (e estafetas 4x400) as ordens serão "Aos seus lugares" e "Prontos".
Nas corridas superiores a 400m, a ordem emitida pelo Juiz de Partidas será "Aos seus lugares".
A partida de todas as corridas será normalmente dada pelo som da pistola do Juiz de Partida,
orientada para cima.
Fases da saída - Bloco de saída
https://www.youtube.com/watch?v=Cn-_IzEfq-E
Saltos - Verticais
Um atleta poderá começar a saltar a qualquer altura previamente anunciada pelo Árbitro ou pelo
Juiz chefe e pode escolher saltar, a qualquer altura das que se seguirem.
Três ensaios nulos consecutivos, seja qual for a altura a que se verifiquem, implicam a eliminação
dos atletas, com exceção dos casos de desempate para o primeiro lugar.
O efeito desta Regra é que um atleta pode prescindir do seu segundo ou terceiro ensaios a uma
dada altura (após ter falhado o primeiro ou segundo ensaios) e continuar a saltar a uma altura
subsequente.
Se um atleta prescindir de um ensaio a uma determinada altura, ele não pode fazer nenhuma
tentativa subsequente a essa altura, exceto em casos de empate para o primeiro lugar.
Saltos - Verticais
No caso do Salto em Altura e Salto com Vara, se um atleta não estiver presente quando todos os outros
atletas presentes e ainda em competição tiverem terminado a sua prova, o Árbitro deverá considerar que
esse atleta abandonou a competição, depois de terminar o período de tempo que lhe for concedido para
um ensaio seguinte.
É permitido a um atleta continuar a saltar até perder o direito de continuar em prova, mesmo depois de
todos os outros terem sido eliminados da mesma.
A não ser que apenas um atleta esteja em prova e tenha ganho a Competição:
a) A fasquia não deverá subir menos de 2 cm no salto em altura nem menos de 5 cm no salto com vara.
Estas Regras não se aplicarão desde que todos os atletas em competição acordem em subir a fasquia
diretamente para uma marca que seja Recorde do Mundo (ou outro recorde relevante para a competição).
Saltos - Verticais
Depois de um atleta ter ganho a competição, a altura ou alturas às quais a fasquia será colocada
serão decididas pelo atleta, após consulta feita pelo Juiz ou Árbitro respetivo.
perpendicularmente, desde o solo até à parte mais baixa da face superior da fasquia.
A medição de uma nova altura será feita antes dos atletas terem começado a tentar passá-la.
.A fasquia será de fibra de vidro ou outro material apropriado, mas não de metal, e terá secção
circular com exceção das peças das extremidades. Deve ser colorida para ser visível por todos os
O peso máximo da fasquia será de 2,0kg no Salto em Altura e de 2,25kg no Salto com Vara.
A fasquia consistirá de 3 partes - uma cilíndrica e 2 extremidades, cada uma com 30 - 35mm de
largura e 0,15m – 0,20m de comprimento, tendo como finalidade colocar a fasquia nos suportes
dos postes.
Estas extremidades serão circulares ou semicirculares com uma área plana claramente definida
que será utilizada para colocar a fasquia nos suportes. Esta superfície plana não pode estar mais
alta que o centro da secção circular vertical da fasquia
Salto em Altura
A prova do salto em altura disputa-se numa zona específica da pista de atletismo, e necessita de
uma zona de balanço, um colchão de queda, dois postes e uma fasquia.
Prova individual, o atleta tem de percorrer em velocidade uma pista que tenha no mínimo 20
metros. Após a corrida terá de saltar, com o apoio de uma vara, por cima de uma barra horizontal
que determina a altura da prova.
É permitido o toque na barra horizontal, mas não é permitido que esta seja derrubada. O atleta
que elaborar o maior salto em altura, sem derrubar a barra horizontal, vence.
O objetivo desta prova é determinar qual o atleta que consegue transpor a fasquia a uma altura
mais elevada.
Para isso cada atleta dispõe de três tentativas para cada salto válido, que pode ou não coincidir
com as diversas alturas a que sobe a fasquia, pois após um derrube, o atleta pode prescindir das
restantes tentativas, que poderá utilizar na altura posterior.
As alturas da subida da fasquia são previamente determinadas e têm que subir no mínimo dois
centímetros em cada altura, exceto quando um atleta já ganhou a prova e pode colocar a fasquia
à altura pretendida.
Salto em Altura
Quando dois atletas terminam a prova empatados, há três formas de desempate.
Em primeiro lugar vai-se ver qual o atleta que na altura imediatamente anterior conseguiu passar
a fasquia mais cedo.
Em caso de terem passado à mesma tentativa, a segunda forma de desempate é verificar quem
tem um menor número de nulos ao longo de toda a prova.
Se esse número for igual, então a fasquia deve descer para a altura anterior aos atletas terem
sido eliminados e cada um terá uma tentativa.
Se um saltar e outro não está encontrado o vencedor. Se derrubarem os dois a fasquia torna a
baixar e se passarem os dois a fasquia deve subir, e assim sucessivamente até ser encontrado o
vencedor. Esta última forma de desempate é apenas para decidir o vencedor da prova.
Salto em Altura
Salto em Altura - Competição
1. Os atletas terão de fazer a chamada com um único pé.
c) Se tocar a fasquia ou a secção vertical dos postes quando corra sem saltar.
2 - Na fase da chamada gera velocidade vertical e inicia a rotação que lhe permite executar a
técnica.
Na chamada o atleta deve fazer um apoio rápido e ativo do pé no solo, num movimento em
“grifée”. Esse apoio deve ser feito na linha da trajetória da corrida.
A pista de balanço deve medir no mínimo 40m, ao fim da qual se acha enterrada,
ao nível do piso uma caixa de apoio com 1m de comprimento, 60cm de largura, no
início e apenas 15cm junto ao obstáculo.
Atualmente, os saltadores usam vara de fibra de vidro, por causa da sua grande
resistência e flexibilidade, com peso e comprimento que variam em razão das
características físicas do próprio atleta.
Neste salto, o atleta deve correr pela pista de balanço, segurando a vara com as duas mãos
em pontos escolhidos por ele mesmo, fincá-la na caixa de apoio, projetar-se para cima em
impulso obtido com a flexão da vara e transpor a fasquia sem derrubá-la.
É importante que o atleta largue a vara no momento exato, pois mesmo que salte o
obstáculo, se a vara derrubar a fasquia, conta como falta.
O saltador também não pode, uma vez fincada a vara na caixa de apoio, mudar a posição de
suas mãos na vara, três dessas faltas o eliminam.
Salto à Vara
Salto à Vara
As varas que no inicio do século passado eram feitas de bambu, atualmente são feitas
com compostos de fibras de carbono e fibra de vidro.
São permitidas um máximo 3 tentativas para cada altura escolhida pelo atleta,
O salto será considerado nulo se:
a) Após o salto, a fasquia não se mantiver em ambos os suportes por ação do atleta
durante o salto, ou
b) O atleta tocar o terreno, com qualquer parte do seu corpo ou com a vara, incluindo a
área de queda, para além do plano vertical que passa pela parte terminal posterior da
caixa de apoio, sem primeiro ter transposto a fasquia, ou
c) Depois de deixar o solo, colocar a mão inferior por cima da superior ou mover esta no
sentido do extremo superior da vara.
d) Durante o salto, um atleta estabilizar ou recolocar, com as suas mãos, a fasquia nos
suportes
RECORD MUNDIAL – Salto a Vara
https://www.youtube.com/watch?v=PbI3rU3inpk
Prova individual, o atleta tem de correr numa pista de no mínimo 40 metros e garantir
que efetua o salto antes da tábua de sinalização com 20 cm de largura.
Ao aterrar na areia, e caso o salto seja válido (o atleta não tenha pisado a tábua) é feita
a medição da distância obtida. Vence o atleta com a maior distância da prova.
Regras Básicas do Salto em Comprimento
Regras Básicas do Salto em Comprimento
A chamada para o salto em comprimento deve ser feita antes da linha de chamada
(linha que separa a tábua de chamada da zona de plasticina ou de areia molhada), que
deve estar a um, dois ou três metros da caixa de areia.
Essa zona de plasticina ou areia serve para se poder ver com precisão as marcas
deixadas pelos saltos nulos e não pode ser pisada.
Os saltos são medidos desde a linha de chamada até à marca mais atrasada deixada
pelo atleta na areia, não importando qual a parte do corpo que deixou essa marca.
Cada atleta tem um minuto para realizar o seu salto após a indicação do juiz.
Quando deixa a caixa de saltos, o atleta deve sair pelo lado ou pela frente da caixa, mas
sempre mais à frente do que a marca deixada na areia.
As Técnicas do Salto em Comprimento
As Técnicas do Salto em Comprimento
As Técnicas do Salto em Comprimento
As Técnicas do Salto em Comprimento
Há três técnicas possíveis no salto em comprimento que se distinguem pelas ações que os
atletas fazem durante a fase de voo.
A técnica da extensão é normalmente utilizada por atletas mais fortes, de grande potência
muscular e sobretudo pelas mulheres.
A técnica da tesoura é utilizada por atletas que têm na velocidade o seu ponto mais forte.
A técnica da passada é aquela que pelas suas características deve ser utilizada na formação de
jovens atletas, embora haja atletas seniores a conseguirem bons resultados com esta técnica.
Objetivos do Treino do Salto em Comprimento
Como é a técnica mais simples, permite que os atletas focalizem a sua atenção na corrida de
balanço e na chamada, não precipitando os movimentos da fase de voo cedo de mais, como
muitas vezes acontece quando se executa incorretamente as outras técnicas, com nítido
prejuízo para a execução técnica no momento da chamada.
Além disso, a técnica da passada permite uma adaptação fácil a qualquer uma das outras
técnicas quando tal for necessário para a evolução do atleta.
Objetivos do Treino do Salto em Comprimento
1 – Durante a corrida de balanço (entre 10 passos para os atletas mais jovens até 20 passos para os atletas de
“top”), a velocidade deve ir aumentando progressivamente até à tábua de chamada.
2 – Na fase da chamada, o principal objetivo do atleta é maximizar o ganho de velocidade vertical e minimizar
a perda de velocidade horizontal, fazendo uma boa ligação entre a corrida e a impulsão.
3 – Durante a chamada o apoio deve ser feito pelo terço anterior do pé, num movimento em “grifée”, rápido e
ativo.
4 – Na fase final da chamada deve haver uma extensão completa da perna de impulsão e uma subida da
perna livre até a coxa ficar na horizontal.
O salto em comprimento divide-se em quatro fases:
5 – Na fase de voo o atleta deve procurar manter uma posição de “afundo”, em que a perna livre fica na
mesma posição do final da chamada. O tronco deve estar direito.
6 – Antes da queda as pernas devem estender-se para a frente, o tronco inclina-se para a frente e os
braços são puxados para trás.
Os pés são a primeira zona do corpo a tocar na areia e o atleta deve procurar colocar a bacia nesse ponto,
minimizando assim a perda de distância durante a queda.
Men's Long Jump Final | Rio 2016 Replay
https://www.youtube.com/watch?v=fXIbLmlUdOQ
Não é por acaso que os triplistas sofrem de graves lesões ao longo das suas carreiras,
muito deles até acabam por ver as suas carreiras findadas precocemente, o nosso
melhor triplista de sempre o Nélson Évora é um desses casos. Sofreu uma grave lesão
que o atirou para fora das pistas durante um longo período de tempo, e ainda está a
tentar voltar à sua melhor condição.
Triplo Salto
Em termos técnicos o salto divide-se em quatro fases:
a corrida de balanço a chamada o voo e a queda,
à semelhança do que acontece com o salto em comprimento.
Só que o triplo salto tem a especificidade de entre a chamada e a caixa de areia, os
atletas terem que fazer um “hop” e um “step”, para finalizarem a queda na areia.
A chamada é muito importante em todos os saltos, mas no triplo salto é ainda mais
importante, pois é fundamental que o ângulo de saída seja perfeito para o corpo sair o
mais equilibrado e reto possível. Um bom ângulo de saída e o corpo equilibrado,
permitem que o atleta realize um bom “hop” e um bom “step”, para finalizar a queda na
areia de forma perfeita.
Movimento do Triplo Salto
OBJETIVOS
Atingir uma velocidade ótima e preparar a chamada
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A distância da corrida de balanço varia entre 10 passadas (atletas jovens) e mais de 20
passadas (atletas de top)
A técnica de corrida de balanço é semelhante à técnica da velocidade
No fim da corrida de balanço o atleta deve aumentar a frequência
A velocidade deve aumentar progressivamente durante a corrida
O apoio deve ser rápido, ativo, em “griffé” e pela planta do pé (1)
Movimento do Triplo Salto
2. Fase da chamada
Movimento do Triplo Salto
OBJETIVOS
Maximizar o ganho de velocidade vertical e minimizar a perda de velocidade horizontal
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A planta do pé deve fazer um contacto com o solo rápido e ativo e um movimento em
“griffé” (1)
O tempo de chamada deve ser minimizado através de uma flexão mínima da perna de
chamada
O atleta deve fazer uma extensão completa das articulações do tornozelo, joelho e bacia
da perna de chamada (2)
Movimento do Triplo Salto
3. HOP
Movimento do Triplo Salto
3. HOP
OBJETIVOS
Realizar um voo longo e horizontal com perda mínima de velocidade horizontal
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
A coxa da perna livre é lançada para cima e para a frente (horizontal)
A direção da chamada é para a frente e não para cima (1)
A perna de chamada é lançada para a frente e para cima e depois estendida
para a frente para preparar o contacto com o solo (2)
O tronco deve ser mantido direito
Movimento do Triplo Salto
4. STEP
Movimento do Triplo Salto
4. STEP
OBJETIVOS
Conseguir igualar a duração do “HOP”, ou seja, conseguir a mesma altura de voo do “HOP”
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
O apoio pela planta do pé deve ser ativo e rápido e ter um movimento de rotação da
frente para trás – em “griffé”
A perna livre passa quase pela extensão completa
O balanço dos braços pode ser usado para equilibrar
A coxa da perna livre chega a estar mais alta que a horizontal (1)
O tronco deve estar direito
A perna livre deve ser estendida para a frente e para baixo (2)
Movimento do Triplo Salto
5. QUEDA
Movimento do Triplo Salto
5. QUEDA
OBJETIVOS
Realizar uma chamada potente do angulo ideal (1)
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
O apoio da planta do pé deve ser ativo, rápido e em “griffé”
A perna de chamada deve estar em extensão completa
Se possível deve-se aproveitar a ação dos braços (2)
O tronco deve estar direito
A técnica usada na fase de voo deve ser a extensão ou a passada
As pernas devem estar em extensão completa durante a queda
Atletismo ➡️ #22 Salto em Distância
https://www.youtube.com/watch?v=mXv9WfocpXA
https://ensina.rtp.pt/artigo/atletismo-triplo-salto/
https://pt-pt.facebook.com/luisduarteclara/videos/903312953192822/
Lançamentos
A medição do lançamento é feita desde a marca deixada pelo engenho mais próxima do
círculo, até à margem interna da antepara, ao longo de uma linha reta que passe pelo centro
do círculo.
Num concurso de Lançamento do Peso, cada atleta tem três tentativas após as quais, os oito
atletas com melhores marcas têm direito a mais três ensaios pela ordem inversa da
classificação.
Após o final do quinto ensaio a ordem de lançamentos é de novo alterada (ordem inversa à
classificação) mas todos os atletas continuam em concurso.
Vence a prova o atleta que obtiver o melhor resultado em qualquer uma das seis tentativas.
Em caso de empate, desempata o segundo melhor resultado e assim sucessivamente.
As técnicas de Lançamento do Peso
• PREPARAÇÃO
• DESLIZAMENTO
• ARREMESSO
• RECUPERAÇÃO
LANÇAMENTO DO PESO – TÉCNICA RECTILÍNEA
• PREPARAÇÃO:
O atleta deve segurar o engenho com os três dedos centrais, servindo o polegar e o mindinho
apenas para o equilibrar. O peso é colocado junto ao pescoço entre a orelha e o queixo e o atleta
deve colocar-se de costas para o sector, numa posição relaxada. O olhar deve estar dirigido para o
local oposto ao sector de queda;
O lançador inicia de seguida o movimento, inclinando o tronco para a frente (ficando quase na
posição horizontal) e equilibrando-se numa só perna (a direita para lançadores dextros).
LANÇAMENTO DO PESO – TÉCNICA RECTILÍNEA
• DESLIZAMENTO
O lançador flete a perna de apoio e lança a perna livre para trás de forma explosiva, ficando a
perna de apoio em extensão sobre o calcanhar que se mantém em contacto com o solo durante a
maior parte do deslizamento. O tronco continua inclinado para a frente com os ombros paralelos
à antepara, sempre voltados para o ponto de partida.
É fundamental que este deslizamento não se realize de forma brusca ou demasiado rápida. Tem
de haver o cuidado de iniciar o movimento de forma lenta e procurar que o ritmo seja
progressivo.
LANÇAMENTO DO PESO – TÉCNICA RECTILÍNEA
• ARREMESSO
Na primeira parte do arremesso o atleta passa pela posição de força com o peso do corpo sobre a
perna direita (lançadores dextros) que deve estar fletida.
Os ombros mantêm-se paralelos à antepara, mas a linha das ancas já rodou para a esquerda. O
olhar mantém-se num ponto imaginário oposto ao sector de queda.
A partir desta posição deve haver uma rotação da bacia na direção do lançamento, que termina
frontalizada para o sector de queda, ao mesmo tempo que o lado esquerdo (perna, anca e braço)
resiste, bloqueando o movimento.
Após a ação das pernas e do tronco o movimento termina com uma extensão agressiva do braço
lançador, mantendo-se os pés em contacto com o solo até o atleta perder o contacto com o
engenho.
Através desta sequência de ações dá-se uma transferência da velocidade do lançador para o
engenho.
LANÇAMENTO DO PESO – TÉCNICA RECTILÍNEA
• RECUPERAÇÃO
Esta é uma fase que surge normalmente quando a velocidade de execução dos atletas é grande e
consiste numa troca rápida de pernas no sentido de estabilizar o atleta e evitar lançamentos
nulos.
De salientar que mesmo no alto nível existem atletas que não utilizam esta mesma recuperação.
No seguimento do atrás exposto conclui-se que esta fase não tem relevância na iniciação ao
lançamento do peso.
ETAPAS DO TREINO DO LANÇAMENTO DO PESO
3 – Ensinar o deslizamento
Após o ensino da posição de força, e antes de abordar a sequência completa do lançamento,
o atleta deve aprender a fazer o deslizamento, que constitui um elemento técnico muito
importante para uma aprendizagem correta do estilo retilíneo do lançamento do peso.
Durante o ensino do deslizamento podem fazer-se exercícios para conhecer as posições e o
respetivo movimento (sobretudo sem engenho) e realizar exercícios fazendo uma paragem
na posição de força (lançamentos interrompidos).
ETAPAS DO TREINO DO LANÇAMENTO DO PESO
https://www.youtube.com/watch?v=lywlC93tIJQ
https://www.youtube.com/watch?v=lywlC93tIJQ&t=67s
Disco
• Local da Competição
Disco
O lançamento do disco disputa-se num círculo com 2,50 metros de diâmetro, com um sector
de queda com uma abertura de 34,92 graus em que o vértice do ângulo coincide com o
centro do círculo;
Os Lançamentos do Disco deverão de ser efetuados do interior de uma gaiola que
salvaguarde a segurança dos espectadores, juízes e atletas.
Disco
• Peso do Engenho
O disco segundo os regulamentos atualmente em vigor em Portugal, tem os seguintes
pesos:
Disco
• Principais regras de um concurso
Durante o lançamento o atleta não pode tocar com qualquer parte do seu corpo fora do
círculo de lançamento, caso tal aconteça o ensaio é considerado nulo. Também será nulo
se o disco cair fora do sector de queda ou tocar na linha que o delimita.
Para o ensaio ser validado o atleta tem de abandonar o círculo em equilíbrio após o disco
cair e por trás de uma linha que atravessa o círculo a meio.
A medição do lançamento é feita desde a marca deixada pelo engenho mais próxima do
círculo, até à margem interna do aro, ao longo de uma linha recta que passe pelo centro
do círculo.
Disco
• Principais regras de um concurso
Num concurso de Lançamento do Disco, cada atleta tem três tentativas após as quais, os
oito atletas com melhores marcas têm direito a mais três ensaios pela ordem inversa da
classificação. Após o final do quinto ensaio a ordem de lançamentos é de novo alterada
(ordem inversa à classificação) mas todos os atletas continuam em concurso.
Vence a prova o atleta que obtiver o melhor resultado em qualquer uma das seis
tentativas. Em caso de empate, desempata o segundo melhor resultado e assim
sucessivamente.
Técnica do Lançamento do Disco
• PREPARAÇÃO:
Nesta fase o atleta deve pegar no disco e colocar-se no círculo para iniciar o
lançamento, movendo-se para a posição da rotação.
A pega do disco é algo que deve ser bem explicado ao atleta devendo ter a preocupação
de o segurar na última articulação dos dedos, devendo estes estar afastados uns dos
outros e o engenho colocado contra a palma da mão.
Ao colocar-se no círculo as costas do atleta devem estar na direção do lançamento com
os pés afastados a uma distância maior que a largura dos ombros e as pernas fletidas.
Depois de estar colocado o atleta balança o disco para trás, rodando o tronco ao mesmo
tempo.
Caraterísticas técnicas do Lançamento do Disco
• ROTAÇÃO
Aceleração da parte inferior do corpo mantendo-se o braço lançador atrasado, o que provoca
uma pré-tensão;
Caraterísticas técnicas do Lançamento do Disco
No seu início o joelho, braço e terço anterior do pé esquerdos, rodam ativa e simultaneamente
passando o peso do corpo para a perna esquerda que deve estar fletida.
O braço que faz o lançamento deve manter-se afastado e atrás do corpo enquanto a perna
direita balança de uma forma ampla à volta do círculo.
Quando os dedos do pé esquerdo apontam na direção do lançamento, o pé e perna esquerdas
devem impulsionar o atleta para a frente, tentando que o deslocamento seja rasante e com
extensão incompleta da perna de impulsão.
Ao chegar ao meio do círculo o pé direito faz uma receção ativa pelo terço anterior girando
para dentro e o braço que lança deve situar-se acima da altura do ombro e atrás do corpo.
O braço esquerdo mantém-se à frente do peito e a perna esquerda passa pelo joelho direito
até à frente do círculo, chagando assim à posição de força
Caraterísticas técnicas do Lançamento do Disco
• LANÇAMENTO
Durante a fase do lançamento produz-se velocidade adicional que é transferida para o disco.
O pé esquerdo faz uma receção rápida logo após o pé direito.
O peso do corpo é suportado pela perna direita que deve estar fletida e o eixo dos ombros está
paralelo ao solo e posicionado sobre o pé direito.
Nesta altura a perna e anca direitas fazem uma rotação de forma explosiva na direção do
lançamento, ao passo que a parte esquerda do corpo é bloqueada pela extensão da perna e pela
fixação do cotovelo fletido junto ao tronco.
O braço que lança só se deve tornar ativo após ambos os pés terem entrado em contacto com o
solo e o pé, perna e anca direitos terem rodado na direção do lançamento.
O disco deixa a mão à altura do ombro ou ligeiramente mais abaixo.
Atletismo -Lançamento do Disco
https://www.youtube.com/watch?v=KaWHT_hbHE0
https://www.youtube.com/watch?v=KaWHT_hbHE0&t=62s
Martelo
REGRAS DO LANÇAMENTO DO MARTELO
• Local da Competição
Martelo
REGRAS DO LANÇAMENTO DO MARTELO
• Local da Competição
A prova do lançamento do martelo disputa-se num local específico da pista de atletismo, que
deverá ter um círculo de lançamentos com 2,135 metros de diâmetro e um sector de queda com
uma abertura de 34,92 graus em que o vértice do ângulo coincide com o centro do círculo.
Os lançamentos do martelo deverão de ser efetuados do interior de uma gaiola que
salvaguarde a segurança dos espectadores, juízes e atletas.
Martelo
• O Engenho
• Peso do Engenho:
Durante o lançamento o atleta não pode tocar com qualquer parte do seu corpo fora do círculo
de lançamento, caso tal aconteça o ensaio é considerado nulo. Também será nulo se o martelo cair
fora do sector de queda ou tocar na linha que o delimita.
Ao invés, não será considerado como falta o facto da cabeça do martelo tocar no terreno dentro
ou fora do círculo, quando o atleta fizer os molinetes ou as voltas.
Para o ensaio ser validado o atleta tem de abandonar o círculo em equilíbrio após o martelo cair
e por trás de uma linha que atravessa o círculo a meio.
A medição do lançamento é feita desde a marca deixada pelo engenho mais próxima do círculo,
até à margem interna do aro que delimita o círculo, ao longo de uma linha reta que passe pelo
centro do círculo.
Principais regras de um concurso de Martelo
Num concurso de Lançamento do Martelo, cada atleta tem três tentativas após as quais, os oito
atletas com melhores marcas têm direito a mais três ensaios pela ordem inversa da classificação.
Após o final do quinto ensaio a ordem de lançamentos é de novo alterada (ordem inversa à
classificação) mas todos os atletas continuam em concurso.
Vence a prova o atleta que obtiver o melhor resultado em qualquer uma das seis tentativas. Em
caso de empate, desempata o segundo melhor resultado e assim sucessivamente.
A técnica do Lançamento do Martelo
Antes de iniciar os molinetes o atleta deve segurar o martelo pela sua pega, na segunda
falange dos dedos com a mão direita por cima da mão esquerda e de uma forma segura
mas descontraída
O atleta deve colocar-se de costas para o sector de queda com os pés ligeiramente mais
afastados que a largura dos ombros e as pernas fletidas;
Características técnicas mais importantes do
Lançamento do Martelo
• MOLINETES:
Os molinetes têm como objetivo colocar o martelo em movimento e preparar a entrada
nas voltas. Os braços devem estar em extensão à sua frente e fletidos acima da cabeça e
o ponto mais baixo da órbita do martelo deve ser colocado entre o pé direito e o meio
dos dois pés. Ao longo dos molinetes o tronco deve estar direito. Normalmente o
lançador realiza dois molinetes antes de entrar na primeira volta, a uma velocidade baixa,
que deve aumentar ligeiramente do primeiro para o segundo.
Características técnicas mais importantes do
Lançamento do Martelo
• VOLTAS
Ao entrar na primeira volta o atleta deve rodar em simultâneo o terço anterior do pé direito e o
calcanhar do pé esquerdo.
O martelo deve passar de modo amplo para o lado esquerdo do atleta, com os braços em completa
extensão.
Quando o martelo aponta para o sector de queda o pé direito deixa de estar em contacto com o solo
e o esquerdo muda do calcanhar para o terço anterior do pé, mantendo nesta fase os braços o mais
descontraídos possível.
Depois de o martelo atingir o ponto mais alto da sua órbita o atleta deve colocar o pé direito
ativamente no solo.
Características técnicas mais importantes do
Lançamento do Martelo
• VOLTAS
• LANÇAMENTO
Após a chegada do pé direito ao solo na última volta, o pé/perna e anca direitas rodam
energicamente no sentido do lançamento. Quando o martelo atinge o ponto mais baixo
da sua órbita, as pernas devem fazer uma extensão completa e rápida, bloqueando o
lado esquerdo quando o eixo da anca aponta na direção do lançamento.
Os braços movem-se em “chicote” para cima e os ombros viram-se na direção do
lançamento, finalizando-se assim o lançamento.
https://ensina.rtp.pt/artigo/atletismo-o-lancamento-do-martelo/
Local da Competição
A prova do lançamento do dardo disputa-se na pista de atletismo, numa zona específica que
compreende uma pista de balanço com 4 metros de largura e 30 a 36,5 metros de
comprimento, assim como um sector para a queda. O lançamento é feito da pista de
balanço, atrás de um arco de círculo traçado com um raio de 8 metros.
Dardo
• O Engenho
O dardo é constituído por três partes, a cabeça, o corpo e uma pega de corda. O lançamento
do dardo é introduzido no escalão de Infantis, e em sua substituição, os benjamins fazem o
arremesso da bola.
Os pesos dos dardos são os seguintes:
Principais regras do concurso de Dardo
- O atleta tem de empunhar o dardo pelo encordoamento e tem de o lançar por cima do ombro.
Os estilos não ortodoxos são interditos, não podendo o dardo ser lançado como uma funda,
arremessado ou usar técnicas em rotação.
- Num concurso de lançamento do dardo cada atleta tem três tentativas, após as quais os oito
atletas com melhores marcas têm direito a mais três ensaios pela ordem inversa da classificação.
Vence a prova o atleta que obtiver o melhor resultado em qualquer uma das seis tentativas. Em
caso de empate, desempata o segundo melhor resultado e assim sucessivamente.
Principais regras do concurso de Dardo
- A medição de cada lançamento é feita após o mesmo, desde o local onde a ponta metálica do
dardo tocou no solo pela primeira vez, até à margem interna do arco, ao longo de uma linha que
vai desde o local do contacto até ao centro do círculo do qual o arco faz parte.
- O lançamento é considerado nulo se o atleta após iniciar o seu lançamento tocar nas linhas que
limitam a pista de balanço, ou fora desta, se o dardo cair fora do sector de queda, se o dardo não
tocar primeiro no solo pela ponta da cabeça de metal, se o atleta abandonar o corredor antes de
o engenho cair no solo, se o atleta rodar as costas antes de lançar o dardo ou se o atleta
abandonar o corredor de balanço para a frente das linhas brancas existentes lateralmente no
final do corredor.
A Técnica do Lançamento do Dardo
Por sua vez a corrida de balanço pode-se subdividir em corrida frontal e corrida
lateral.
Caraterísticas Técnicas do Lançamento do Dardo
• PREPARAÇÃO:
Na fase de preparação o atleta deve dirigir-se para o corredor de balanço e pegar no
engenho.
A pega deve ser confortável e descontraída, colocando o dardo na mão na diagonal, com a
palma da mão virada para cima e pegando no dardo com o polegar e o indicador ou com o
polegar e o dedo médio, pois são as pegas mais usuais.
Caraterísticas Técnicas do Lançamento do Dardo
• CORRIDA DE BALANÇO
- Corrida frontal
Na primeira fase da corrida de balanço o atleta coloca-se de frente para o sector de queda e inicia uma
corrida com ritmo lento, com o dardo sensivelmente paralelo ao solo ou ligeiramente inclinado à frente.
Quando no final da corrida frontal o dardo é colocado atrás inicia-se a corrida lateral.
Caraterísticas Técnicas do Lançamento do Dardo
• CORRIDA DE BALANÇO
- Corrida lateral
No inicio da corrida lateral o pé esquerdo avança e inicia-se o “ritmo dos 5 apoios”.
O braço que transporta o dardo é estendido para trás ficando à altura do ombro ou ligeiramente acima,
com a ponta do dardo ao lado do olho direito.
O braço e o ombro esquerdos devem estar à frente do corpo virados no sentido do lançamento para
equilibrar o atleta e possibilitar, posteriormente, uma maior torção abdominal.
Caraterísticas Técnicas do Lançamento do Dardo
• CORRIDA DE BALANÇO
A velocidade da corrida deve ser aumentada até ao passo de impulso (3º apoio), sendo esta
a base de um ritmo de lançamento correto.
Num “ritmo de cinco apoios” o terceiro passo da corrida lateral (passo de impulso) é mais
intenso e agressivo que os outros, devendo ser rasante, com perda mínima de velocidade e
procurando que os pés avancem em relação ao dardo.
No fim desta fase o atleta passa pela posição de força dando início ao lançamento.
Caraterísticas Técnicas do Lançamento do Dardo
• LANÇAMENTO
Ao passar pela posição de força o atleta deve avançar a bacia e o peito na direção do lançamento e
manter o braço lançador estendido até ao último momento. A colocação do pé esquerdo no solo deve
ser ativa e sólida para promover uma boa ação bloqueadora. Ao executar as ações anteriores o atleta
atinge uma posição crucial, designada por posição de arco (ou arco-tenso).
A partir dessa posição (arco tenso) que provoca uma “pré-tensão”, o braço lança de forma explosiva logo
após a entrada da bacia, devendo haver a preocupação passar a mão claramente acima da cabeça.
• RECUPERAÇÃO
Após o dardo lhe sair das mãos o atleta tenta travar antes da linha final, para evitar lançamentos nulos.
Esta ação, dependendo da velocidade de execução, pode levar entre uma e três passadas, razão pela
qual os atletas devem evitar lançar próximo da linha final.
Atletismo - Lançamento do Dardo
https://www.youtube.com/watch?v=dy7UidVq3FU
https://ensina.rtp.pt/artigo/atletismo-o-lancamento-do-dardo/
https://www.rtp.pt/play/p6250/e430545/atletismo-campeonato-mundial-
doha
https://www.youtube.com/watch?v=dy7UidVq3FU
Provas Combinadas
As provas combinadas têm como objetivo principal reunir o maior número de pontos
originados da conclusão das várias disciplinas.
Os pontos são atribuídos às marcas dos atletas consoante os resultados das provas, de acordo
com uma tabela elaborada pela IAAF – International Association of Athletics Federations.
Se os atletas conseguirem algum recorde do mundo nas disciplinas em competição, serão
atribuídos pontos extra.
Provas Combinadas
A maioria dos atletas do decatlo necessitam de pelo menos cinco pares de sapatos para
conseguirem cumprir a totalidade das provas. Um par, com pequenos pitões para as provas
de corrida, outro par para o salto em altura com pitões no calcanhar e na ponta, um par
para o lançamento do disco e do peso com a sola lisa e um par para o lançamento do dardo
com pitões e apoio à volta do tornozelo.
Provas Combinadas
O heptatlo veio substituir o pentatlo original, modalidade que combinava cinco disciplinas, a
partir do ano de 1984 nos Jogos Olímpicos de Los Angeles.