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Capítulo 22

A concepção de homem e a busca de


autoconhecimento: onde está o problema?
Tcrcsti M iiriii de Azevedo Pires Sério
PWC7SP

y \ c r e d it o que para dar conta das expectativas que o título deste artigo pode
sugerir, três tópicos devam ser abordados: 1) a concepção de homem, 2) o
autoconhecimento e 3) a busca de (autoconhecimento). Abordá-los a partir de uma
perspectiva behaviorista radical implica pelo menos duas tarefas: desfazer parte das crenças
bastante difundidas acerca do behaviorismo e problematizar. A tarefa de desfazer crenças
nos conduzirá aos tópicos 1 e 2 (concepção de homem e autoconhecimento), já que as
noções mais difundidas e que sustentam a maioria das avaliações feitas do behaviorismo
se relacionam de forma direta com a visão de homem e de conhecimento científico que
sustentam a proposta do behaviorismo para a Psicologia. A tarefa de problematizar (no
sentido de localizar o problema, as perguntas, as questões, ou, em outras palavras, no
sentido de localizar o desafio que deveria gerar conhecimento) nos conduzirá ao tópico 3
- a busca de (autoconhecimento).

Sobre comport.imcnto e coruIç.Io 209


1. A concepção de homem

Segundo o autor de uma biografia de Skinner (Bjork, 1993), uma contradição


central marcou o pensamento skinneriano; esta contradição envolve duas noções, pelo
menos aparentemente, antagônicas: o poder do homem de planejar o futuro e o fato de a
evolução biológica ser acidentalmente determinada. Sem discutir se são estas as noções
que expressam exatamente a contradição, acredito que elas pelo menos refletem um
antagonismo que marca tanto o processo de produção de conhecimento como o
conhecimento produzido por Skinner: é a contradição entre determinante e determinado.
O que isto quer dizer? Acredito que Skinner, ao produzir conhecimento e no conhecimento
que produziu, se defrontou continuamente com o choque das alternativas de conceber o
comportamento como só determinado ou como só determinante. É bem possível que
Skinner não tenha sempre identificado e lidado com tal confronto: talvez por isso nem
sempre o encontramos ‘solucionado’ de forma refletida em seus textos, mas, creio, este
confronto esteve sempre presente e, de certa forma, conduzindo todo o seu trabalho. E
esta contradição determinante/determinado está presente na concepção de homem implícita
no behaviorismo radical. A análise que apresento a seguir pretende sustentar esta posição
e se baseia em artigos sobre o mesmo tema que escrevi juntamente com Nilza Micheletto
(Michelettoe Sério, 1993).

a) Comportamento operante: produzido/produtor? O conceito de comportamento


operante é o conceito basilar desta concepção de homem. A relação entre comportamento
e conseqüência que caracteriza o conceito de operante diz que o comportamento produz
conseqüências e que estas, por sua vez, determinarão aquele mesmo comportamento
(entendido, aqui, como classe de respostas). Ora, o comportamento pode ter, em sua
primeira emissão, ocorrido ao acaso - possivelmente corno uma variação (não importando
aqui como esta variação chega a ocorrer). Entretanto, se a conseqüência é por ele produzida,
não há mais como falar em relações acidentais e se concretiza uma relação ‘causai’
especial: a conseqüência depende do comportamento e, ao mesmo tempo, o determina.
Lembrando que comportamento é classe de respostas, esta relação 'causai' não se esgota
em um número definido de instâncias: o comportamento está continuamente produzindo
as condições de sua produção.

b) Relações com portam ento-am biente: parte do todo/totalidade? Lidar com


comportamentos, ou mais corretamente com relações comportamento-ambiente, para
compreender o homem, traz implícita a defesa da análise (da decomposição, da divisão)
como procedimento necessário para a produção de conhecimento sobre este homem.
Esta defesa e a prática relacionada, ou seja, a utilização das relações comportamento-
ambiente como instrumento de análise, tem como suporte a existência do organismo
como um todo. Há um todo a ser analisado e a análise ó apenas parle do caminho para se
compreender este todo. Mais que isto, por várias razões e em vários momentos de sua
vida, Skinner sempre enfatizou estar lidando com o organismo como um todo. É este todo
que se altera nas/com as diferentes relações comportamento-ambiente. Entretanto, nosso
conhecimento se refere a tais relações, as leis que produzimos descrevem tais relações:
na situação de produção deste conhecimento, a relação ó tomada como o todo que deve
ser compreendido. Este é o preço da análise, um preço que não deveria implicar a dissolução

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da totalidade, pois esta totalidade era o objetivo do conhecimento.

c) Organismo: genérico/singular? O conhecimento produzido pretende descrever


relações que são gerais, que se referem a todos os organismos. Entretanto, a generalidade
dos processos descritos pela lei não acarreta a perda de singularidade de cada organismo.
A singularidade é, na verdade, o resultado dos diferentes processos combinados das mais
diferentes maneiras.

d) Homem: organismo/pessoa? O homem é simultaneamente um organismo, uma pessoa


e um se/f. Estas trôs dimensões são separadas enquanto recurso de análise para
identificarmos as diferentes fontes de determinação de cada comportamento de um homem
singular. Os determinantes que se originam na história da espécie, na história do indivíduo
e na história da cultura atuam conjuntamente na constituição desse homem. Talvez se
possa dizer que a singularidade ó acentuada no intercruzamento dessas trôs histórias.

e) Homem singular: produto do acaso/dono de seu destino? É exatamente a existência


dessas três dimensões humanas que possibilita a pergunta e delimita sua resposta. Como
um dos resultados da história da cultura, o homem ó capaz de descrever as diferentes
relações entre seus comportamentos e o ambiente e de antecipar, prever, as alterações
que estas interações produzirão. Com base na descrição e previsão, o homem ô capaz de
planejar futuras relações de tal forma que o resultado delas - o próprio homem - não será
mais produto do acaso. Isto pode ocorrer através da interferência nas variações que serão
submetidas à seleção, ou da interferência no ambiente selecionador. Em qualquer um dos
casos, o homem precisará se submeter à seleção, o que significa dizer que seu planejamento
deverá virar ação e como tal sofrerá a determinação de suas conseqüências. Voltamos
aqui ao antagonismo básico: nem só determinado, nem só determinante, nem produto do
acaso, nem dono exclusivo de seu destino. O homem não é necessariamente produto do
acaso, ou melhor, pode, em determinadas circunstâncias, não ser produto do acaso - o
que, parece, o torna mais humano. Mas, para ser totalmente humano, ele tem que se
submeter às relações que estabelece com o seu ambiente natural e social; sem Isso,
seriamos obrigados a imaginar um homem já pronto, acabado, ou, o que daria no mesmo,
insensível aos efeitos de suas ações, imutável.

2. O autoconhecimento

Uma tal concepção de homem possibilita que o autoconhecimento seja discutido,


ou, falando de outra maneira, a questão do autoconhecimento não está por princípio
eliminada. Parece ser de bom tom iniciarmos a discussãcvabordando o tema mais geral
do conhecimento.

a) C onhecim ento: Consideramos como conhecimento tanto o comportar-se


diferencialmente e efetivamente em determinadas situações, como o dizer como nos
comportamos ou deveremos nos comportar. Em outras palavras, vemos como conhecimento
tanto o comportamento ou comportamentos que são produtos de uma exposição anterior

Sobre comportamento e cofinlçílo


às contingências de reforçamento, como a descrição dessas contingências. Podemos,
no primeiro caso, identificar o conhecimento como pessoal, natural, ou até intuitivo e, no
segundo, identificá-lo como objetivo, racional. Tanto em um caso como no outro, podemos
identificar dois caminhos que levam ao conhecimento. Podemos: (a) dizer que conhecemos
por contato, por familiaridade ("by acquaintance") e, (b) que conhecemos por descrição
("by description") (Skinner, 1987, pp. 4-5 e ainda, 1982,1984). De qualquer forma, nos dois
casos, falamos de conhecimento e, nos dois casos, o conhecimento deriva, se origina de
nossa relação com o ambiente, de nossa participação em uma contingência de reforçamento
completa (Sd/resposta/S'), quer seja a contingência que modela o comportamento
específico, quer seja a contingência na qual a descrição ó enunciada. Este aspecto é
muito importante porque com ele se elimina a possibilidade de um conhecimento no qual
o sujeito é passivo, no qual os fenômenos a serem conhecidos se impõem de tal forma ao
sujeito que a ele só resta reproduzi-los tal qual são. Conhecer, em qualquer dos casos,
implica um sujeito ativo e interagindo.
"O contato sensorial com o mundo externo pode ser o início do conhecimento,
mas contato não é suficiente. (...) Respostas devem ser dadas e reforçadas antes
que qualquer coisa possa ser vista." (Skinner, 1984, p. 289)
Talvez seja importante, também nos dois casos, destacar um tipo especial de
conhecimento ao qual nos referimos como compreensão. Compreensão parece implicar o
conhecimento das razões; em geral, dizemos que compreendemos um fenômeno quando
conhecemos as razões de sua ocorrência. Quando conhecemos por descrição, a
compreensão pode significar que nos expusemos à contingência que a descrição enuncia.
Quando conhecemos por contato ou familiaridade, a compreensão pode significar que
enunciamos uma descrição que permite participar de forma mais efetiva da contingência
(Skinner, 1982, p.123).

É de especial interesse na compreensão do homem o conhecimento que descreve


contingências. Esse tipo de conhecimento marca de tal forma o homem, distinguindo-o
qualitativamente de outras espécies animais e caracterizando de forma peculiar o ambiente
humanizado (criado pelo homem), que, ao diferenciarmos a emissão do comportamento
do ‘saber’ que o comportamento foi emitido, reservamos o termo conhecimento apenas
para tal ‘saber’ (ver, por exemplo, Skinner, 1982, p.30).

"As pessoas começaram [com o advento do comportamento verbal] a falar


daquilo que estavam fazendo e por que o estavam fazendo. Descreviam seus
comportamentos, o cenário em que ele ocorria e suas conseqüências. Em outras
palavras, além de serem afetadas pelas contingências de reforço, passaram a
analisá-las. ” (Skinner, 1982, p. 105)

b) Autoconhecimento: Esta distinção torna-se ainda mais importante quando nos


referirmos ao autoconhecimento. Por conta da história da Filosofia e da Psicologia,
acreditamos que, ao emitir um comportamento, necessariamente sabemos que ele foi
emitido; temos dificuldade em reconhecer que, quando descrevemos um comportamento
nosso, dois comportamentos ocorreram - o comportamento descrito e o comportamento

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de descrever - e provavelmente eles estão sob controle de variáveis diferentes, ou seja,
um não implica necessariamente o outro. Em outras palavras, acreditamos que dada a
aparente intimidade que cada um de nós tem consigo mesmo, somos os fenômenos mais
acessíveis ao nosso próprio conhecimento, tão acessíveis que este conhecimento é ime­
diato; temos dificuldades em reconhecer que o conhecimento que temos a nosso respeito
ó necessariamente mediado por outros homens, que o autoconhecimento ó um produto
social.
Possivelmente, esta dificuldade tenha também raízes no fato de que além de tudo
os outros homens não têm contato direto com a maior parte dos fenômenos que são
objeto do autoconhecimento. Poucas pessoas, além de nós mesmos, saberão dizer o
que fizemos ontem e o que provavelmente faremos amanhã; ninguém mais, além de nós
mesmos, tom contato direto com nossos sonhos, projetos, sentimentos, desejos,... enfim,
com o mundo sob nossa pele, com nosso mundo privado. Entretanto, apesar disso, só
conhecemos este mundo íntimo se outros nos possibilitarem isto; ou melhor, o grau de
intimidade que temos com este mundo depende da comunidade verbal à qual pertencemos.

“Todas as espécies, exceto o homem, comportam-se sem saber que o fazem


e, presumivelmente, isto também era verdadeiro no caso do homem até surgir uma
comunidade verbal que fizesse perguntas acerca do comportamento, gerando assim
o comportamento autodescritivo. O conhecimento de si próprio tem origem social e
é inicialmente útil para a comunidade que propõe perguntas. Mais tarde, torna-se
importante para a própria pessoa" (...)"Diferentes comunidades geram diferentes
tipos e quantidades diferentes de autoconhecimento e diferentes maneiras de uma
pessoa explicar-se a si mesma e aos outros." (Skinner, 1982, p. 146)

Desenvolver o autoconhecimento deve ser algo tão importante para a comunidade


que ela busca superar o problema da privacidade, contornando seu não acesso aos eventos
privados com técnicas especiais que recorrem ao acompanhamento público desses eventos
e à inferência. Mais do quo isso, partindo de um repertório do auto-observação, possivelmente
estabelecido a partir de contingências de modelação e do advento do comportamento
verbal vocal, a comunidade cria contingências específicas para o desenvolvimento e
fortalecimento desse repertório; a psicoterapia é um exemplo disso (Skinner, 1989b). É
importante destacar que, dentro do autoconhecimento, a comunidade atribui especial
importância à descrição dos comportamentos discriminativos do tipo ver, ouvir, tatear,
sentir o gosto; além da descrição desses comportamentos fornecer uma dupla informação,
é importante torná-las confiáveis pois tais comportamentos são a base sobre a qual outros
fenômenos serão descritos (Skinner, 1989a). Dentro dessa perspectiva, também pode ser
de especial interesse analisar os casos de ausência de autoconhecimento e buscar
identificar as variáveis responsáveis por isso. (Skinner, 1989a)
O autoconhecimento é importante também para o próprio indivíduo. Nele está a
possibilidade de autogoverno, de autocontrole.
Apesar dessa importância e a despeito do quadro de referência que o orienta, o
autoconhecimento não consegue superar totalmente a barreira da privacidade. Isso traz
conseqüências para a comunidade e para o indivíduo: desconfiança para a comunidade,
imprecisão e/ou ignorância para ambos.

Sobre comportamento e cogniçilo


3. A busca de autoconhecimento

Parece, assim, que o autoconhecimento não ó um tema interditado pelo/ao


Behaviorismo Radical; existe já razoável reflexão a sou respeito, ele ó compatível com e
fundamental para a concepção de homem contida nesta abordagem. Parece, também,
que ele era o toque que faltava para integrar os behavioristas à comunidade dos psicólogos.
Então, que problemas, que questões esse tema coloca?
Pelo que foi dito ató agora, dois conjuntos de questões poderiam despertar nossa
curiosidade e nos levar ao trabalho árduo de produção de conhecimento. Um conjunto diz
respeito à má compreensão do Behaviorismo Radical. Tais questões nos levariam a investigar
o conhecimento já produzido, caracterizá-lo, identificar suas possibilidades e limites. Um
outro conjunto de questões diz respeito à relação entro conhecimento e ação. Tais questões
nos fariam examinar as relações entre contingências vividas, conhecimento das
contingências e alteração das contingências vividas.
Só que o que foi dito ató agora encobre parte do que poderia ser revelado pela
análise do título deste artigo. Casualmente ou não, inadvertidamente ou não, o título se
refere à busca de autoconhecimento. E nesse detalhe pode estar a grando fonte de
desafios para aqueles que trabalham com uma perspectiva behaviorista radical.
Poderíamos começar, perguntando: por que buscamos autoconhecimento? Que
homem está sendo construído junto com esta busca?
De um autor que não é psicólogo nem behaviorista, poderemos tirar algumas
pistas para iniciar nossa pesquisa. Sennett (1988), em seu livro O Declínio do Homem
Público: as Tiranias da Intimidade, procura mostrar como essa busca desenfreada da
intimidade, do privado, como a valorização do todos os ‘autos’ acaba, contraditoriamente,
impedindo o autoconhecimento, acaba psicologizando todas as dimensões da vida humana,
confundindo vida pública com assuntos íntimos, destruindo os espaços públicos. Diz ele:

"Privadamente buscamos não tanto um princípio, mas uma reflexão, a saber, o


que são nossas psiquês, ou o que é autôntico em nossos sentimentos." (...)
"Considera-se esta vida psíquica tão preciosa e tão delicada que fenecerá se for
exposta às duras realidades do mundo social e que só poderá florescer na medida
em que for protegida e isolada." (...) "Vemos a sociedade mesma como ‘significativa'
somente quando a convertemos num grande sistema psíquico." (...) "Multidões de
pessoas estão agora preocupadas, mais do que nunca, apenas com as histórias
de suas próprias vidas e com suas emoções particulares: esta preocupação tem
se demonstrado ser mais uma armadilha do que uma libertação."(...)“Como resultado
originou-se uma confusão entre vida pública c vida íntima: as pessoas tratam em
termos de sentimentos pessoais os assuntos públicos" (...) "A troca entre uma
maior absorção psíquica e uma menor participação social pode ser facilmente mal
interpretada como um problema psicológico. Poder-se-ia dizer que as pessoas
estão perdendo a ‘vontade’ de atuarem socialmente, ou estão perdendo o 'desejo'.
Estas palavras, enquanto estados puramente psicológicos, induzem a erro porque
não explicam como toda uma sociedade poderia perder sua vontade ou mudar seus

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desejos, a um só tempo. Induzem ainda mais ao erro ao sugerirem uma solução
terapêutica para tirar as pessoas desse auto-envolvimento - como se o ambiente
que fez ruir sua vontade social e transformou seus desejos pudesse repentinamente
receber de braços abertos indivíduos totalmente mudados." (Sennett, 1988, pp. 16-
26)

A destruição gradual o sistemática do espaço público, nos seus mais diversos


sentidos, fornece as condições para a busca do espaço privado. Uma resposta menos
custosa e do início muito roforçadora, pois encontramos um espaço sem os perigos e as
feiúras ‘lá de fora’, sem a variabilidade e instabilidade assustadoras; um espaço acolhedor,
estável e placidamente harmonioso. Só que, perdendo o público, perdemos a condição de
conceder o privado. Podemos falar em ‘auto’, mas não em conhecimento. Poderemos ató
desfrutar de todos os nossos sentimentos, as nossas emoções, mas teremos perdido a
consciência disto. Centrados no autoconhecimento, teremos dado um grande passo na
direção da desumanização. Seremos apenas produtos do acaso.
Se aceitarmos o desafio de buscar respostas para as duas últimas perguntas
feitas (por que buscamos autoconhecimento? quo homem está sendo construído junto
com esta busca?), corremos o risco do perder o toque que nos integrava à comunidade
dos psicólogos. De promotores do autoconhecimento, passaremos a críticos da busca de
autoconhecimento.
É interessante notar que Skinner, no final de sua vida, preocupou-se com a
dificuldade que os jovens behavioristas estavam encontrando para conseguir trabalhos
acadêmicos em uma área - a Psicologia - que estava cada vez mais sob hegemonia de
teorias cognitivistas. Skinner se sentia responsável por isto (Bjork, 1993, p. 215).
É interessante notar, também, que várias vezes, durante sua vida Skinner afirmou:
“Eu não estou tentando mudar pessoas. Tudo quo eu quero fazer é mudar o mundo no qual
elas vivem” (Bjork, 1993, p. 233).
Talvez nossa verdadeira pergunta seja: pagaremos o preço?

Bibliografia

BJORK, D.W. (1993) B.F. Skinner: a Life. New York: Basic Books.

MICHELETTO, N; SÉRIO, T.M. (1993) Homem: objeto ou sujeito para Skinner? Temas em
Psicologia, 2,11-21.

SENNETT, R. (1988) O declínio do homem público. São Paulo: Companhia das Letras.

SKINNER, B.F. (1982) Sobre o behaviorismo. Sáo Paulo: Editora Cultrix.

(1984) Contingências do Reforço: uma análise teórica. São Paulo: Abril Cultural,
Coleção Os Pensadores.

Sobrv compoititmenlo e coflniçfio


(1987) Upon Further Reflection. Englewood Cliffs: Prentice-Hall.

(1989a) Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes.

(1989b) Recent fssues in the Analysis of Behavior. Columbus: Morryl Publishing


Company.

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