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Universidade de Taubaté - UNITAU

ARTIGO

VANESSA CRISTINA GODOY FAGUNDES

TAUBATÉ - 2008
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VANESSA CRISTINA GODOY FAGUNDES

REFLETINDO SOBRE OS SABERES E A PRÁTICA DO PROFESSOR


NO ENSINO SUPERIOR NA SOCIEDADE DO CONHECIMENTO

Artigo apresentado a Profª Drª. Maria


Apda de Castro Diniz
da disciplina Didática e Metodologia do
Ensino Superior
do curso de Assessoria, Gestão da
Comunicação e Marketing
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Unitau
Taubaté – 02/08/2008

REFLETINDO SOBRE OS SABERES E A PRÁTICA DO


PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR

Vanessa Cristina Godoy Fagundes

SINOPSE: A docência no ensino superior, como é e como deveria ser.

1. INTRODUÇÃO
A finalidade de uma universidade é o permanente ensino da prática sustentada
na pesquisa, no ensino e na extensão. Sendo assim, deve sempre se preocupar
com a criação, desenvolvimento, transmissão e crítica da ciência, da técnica e da
cultura; preparação para o exercício de atividades profissionais que exijam a
aplicação de conhecimentos e métodos científicos e para a criação artística;
apoio científico e técnico ao desenvolvimento cultural, social e econômico das
sociedades.
Essa deveria ser a maior preocupação dos professores, precisariam sempre
refletir em qual seria a melhor forma de transmitir o que sabe da sua profissão,
para construir profissionais tão bom ou até melhores que eles, deixando seus
alunos capacitados e qualificados, capazes de conduzir seus trabalhos com ética
e responsabilidade, além de estarem aptos a criticar de maneira construtiva as
situações que convive e algumas vezes discorda em seu ambiente de trabalho.
O mundo atual precisa de pessoas capacitadas a analisar, planejar e construir
sem esquecer das pessoas ao seu redor e o professor universitário deve estar
sempre pronto para esse desafio, transformar seus alunos em cidadãos
capacitados e qualificados que respeitam acima de tudo o seu próximo.
O professor universitário está trabalhando com jovens interessados a adentrar no
mercado de trabalho e estão em construção de sua identidade profissional
apesar de alguns deles já estarem integrados no mercado, estão em busca de
maiores e melhores conhecimentos em sua área específica para conseguirem
abrir seus horizontes para uma sociedade em processo acelerado de mudança.
Hoje a informação está pronta para quem quiser encontrá-la, o acesso é fácil, e
por esse motivo o docente precisa sempre se atualizar tanto na sua disciplina e
na sua área como no seu método de ensino, pois nem sempre o que deu certo
para uma determinada turma pode dar certo para outra.

2. A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

Atualmente nos deparamos com um quadro de docentes que nem sempre estão
preparados para isso, na maioria das situações são profissionais qualificados na
sua área específica (físicos, engenheiros, médicos, advogados, administradores,
jornalistas, entre outros) que não possuem didática, conseqüentemente, não
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estão aptos para transmitir seus conhecimentos de maneira simples e de fácil


compreensão além de não saberem nem como se identificar dentro da sala de
aula, ou seja, na maioria das situações, o professor ao se apresentar para seus
alunos se classifica como “um especialista de uma determinada área” e não
como professor, o título de professor acaba sendo encontrado como uma
segunda opção ou utilizado apenas para dar mais credibilidade no exercício de
sua atividade profissional, pois sabemos que para lecionar no Ensino Superior,
um dos principais requisitos é o excelente conhecimento em sua área específica
de trabalho. A única condição legal para a docência superior é que a Instituição
de ensino tenha em seu quadro de docentes ao menos 30% de professores com
pós-graduação (seja ela latu sensu ou strictu sensu), pois a formação de
professores universitários se dá nessa fase da educação.
Na maioria das universidades, a prática profissional do docente se faz com a
convivência diária junto a seus alunos, isso se explica devido à inexistência de
um curso específico para formação e ensino universitário. Ensino este que seria
de muita valia para que não encontrássemos tantos problemas nas
Universidades, pois nela, também encontramos profissionais que estão ali
trabalhando como docentes simplesmente pelo fato de não terem conseguido um
lugar no mercado de trabalho em sua área profissional, então, “decidem” lecionar
porque precisam trabalhar. Em algumas situações, ele consegue atuar como
professor, porém, não aceita ser questionado sobre sua técnica e não consegue
ser flexível em seu método de ensino.
O que o professor não pode esquecer é que o ensino e homem que ensina,
também aprende e no dia-a-dia, muitos se esquecem de refletir sua prática e
seus métodos com criatividade e criticidade e automaticamente acabam não
atendendo todas as expectativas dos alunos.
Não podemos esquecer que quando ingressa na faculdade, a maioria dos alunos
está na fase de transição da adolescência para a fase adulta e esse período
exige cuidados tanto das atitudes como das idéias do professor, pois ele continua
sendo um modelo que influencia o desenvolvimento da cognição e da
socialização do estudante. Essa influência possibilita a continuidade do processo
de construção e afirmação da identidade pessoal e profissional do universitário.
O estudante, ao iniciar em sua área escolhida se espelha naquele professor que
além de ensiná-lo demonstrou toda sua competência e ética profissional e a
partir daí procura agir e encontrar as soluções em seu trabalho imaginando o que
o professor faria naquela mesma situação.

2.1 – A Profissão Docente


No enfoque tradicional, o ensino tem como finalidade transmitir conhecimentos
vinculados às habilidades para fazer coisas ou objetos e aos modos, usos,
costumes, crenças e hábitos reproduzindo-os e, portanto, conservando os modos
de pensar e agir consagrados tradicionalmente e valorizados socialmente.
Assim, o ato de ensinar se identifica com transmitir valores e práticas de geração
a geração. Desse pensamento surge o modelo “professor artesão” cuja formação
se dá na prática e se assemelha ao aprendiz, que é aquele que aprende a fazer,
fazendo. Esse modelo valoriza o ensino tradicional que é praticado nas
instituições. Nele, a formação do professor ocorre na prática e seu conhecimento
profissional é resultado de um grande processo de adaptação à escola e de seu
papel social, não sendo necessária uma formação prévia específica. A cultura da
escola é o critério de avaliação da atividade docente.
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Já no enfoque técnico, o conteúdo do ensino é composto dos conhecimentos


científicos e tem como finalidade a transmissão dos conhecimentos elaborados
produzidos pela pesquisa científica. Assim, o ensino é compreendido como um
campo de aplicação desses conhecimentos e o professor tem como tarefa
traduzi-los em um fazer técnico para transmiti-los aos alunos, que aprenderão à
medida que compreenderem a verdade cientifica. Nesse enfoque o professor
precisa ser formado para adquirir competências comportamentais com o objetivo
de executar esse conhecimento.
No enfoque reflexivo, o ensino é visto como uma atividade complexa que ocorre
em cenários singulares, determinados claramente pelo seu contexto, com
resultados na maioria das vezes imprevisíveis carregados de conflitos de valores,
o que requer opções éticas e políticas. Sendo assim, o professor deve ser um
intelectual que precisa desenvolver seus saberes e sua criatividade para
conseguir enfatizar as situações únicas, ambíguas, incertas e conflituosas nas
aulas. Por esse motivo, o conhecimento do professor deve ser composto da
sensibilidade da experiência e da indagação teórica.

2.2 – O Professor universitário atual


A atual conformação legal (LDB 9.394/96) admite diversos tipos de instituições de
ensino superior, são elas:
- Universidade: Tem como característica sua autonomia didática, administrativa e
financeira e contar com número expressivo de mestres e doutores.
- Centro Universitário: Caracterizada por atuar em uma ou mais áreas com
autonomia para abrir e fechar cursos e vagas de graduação e ensino de
excelência.
- Faculdades Integradas: Reúne instituição de diferentes áreas do conhecimento
e às vezes, também oferece ensino de extensão e pesquisa.
- Institutos ou Escolas Superiores: Atuam em área específica do conhecimento e
podem ou não fazer pesquisa, além do ensino, mas, para isso, dependem do
Conselho Nacional de Educação para criação de novos cursos.
Conforme a instituição em que o professor está vinculado será exigido dele um
tipo específico de produção, porém, a docência é a atividade mais comum a
todas as instituições que compõem o ensino superior.
Infelizmente, atualmente existe um pressuposto institucional de que por dominar
a área relacionada à disciplina, o profissional já possui em si a competência para
se tornar um docente e assim, o mesmo egressa na atividade docente, essa idéia
faz parte de um senso comum disseminado que sustenta que basta dominar o
conteúdo para ter em si condições suficientes para ser dele um transmissor e
conseqüentemente consideram que ensinar é passar um determinado conteúdo
a um grupo de alunos reunidos em sala de aula, esquecem de questionar os
elementos principais que possibilitam um profissional que domina uma área ser
também capaz de trabalhá-la em situação específica de ensinar, o professor é
deixado à sua própria sorte e, se for prudente conseguirá evitar situações
extremas que poderão evidenciar falhas em seu desempenho, porém,
conseguimos em algumas situações perceber diversas falhas na atividade de um
docente.
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3. CONCLUSÃO
A docência no ensino superior precisa ser melhorada, embora ela já tenha
conquistado um grande interesse para pesquisas, os resultados conquistados
ainda estão longe da excelência educacional.
Não podemos esquecer que o mercado de trabalho está em busca de
profissionais extremamente qualificados, ou seja, para que a própria instituição
de ensino possa se promover no mundo globalizado, ela precisa estar apta a
formar profissionais e para conseguir isso, é necessário investir em seus
docentes e buscar não apenas o profissional que domina sua área e sim aquele
que além do domínio de sua especialidade, sabe se relacionar com pessoas e
principalmente transmitir seu conhecimento aos seus alunos, A presença do
professor é fundamental no processo dinâmico de aprendizagem e o próprio
deve sempre estar em aprendizado contínuo, pois pela posição que ocupa, torna-
se um modelo a ser observado pelos seus estudantes. Pode-se até generalizar
que aqueles que concentram características de dinamismo e entusiasmo pelo
que fazem, com segurança e solidez, são geralmente considerados os
professores de boa qualidade.
Assim, além dos fatores de competência pelo conhecimento consistente da teoria
e prática da disciplina, precisamos enfatizar com igual importância os fatores
morais, éticos e pessoais do professor, sendo eles os atributos do docente que
mais transparecem em sala de aula.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABUD, Maria José Milharezi. Professores de Ensino Superior: Características


de Qualidade. 1. ed. SP: Cabral Editora Universitária, 2001.
PIMENTA, Selma Garrido e Anastasiou, Lea das Graças Camargos. Docência
no Ensino Superior. volume I, 1. ed. SP: Cortez Editora, 2002.
STEINER, João E. e Malnic, Gerhard. Ensino Superior: Conceito e Dinâmica.
1. ed. SP: Edusp, 2006.

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