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Correspondência Oficial
Atos Oficiais
Atos de Comunicação
Atos Normativos
Alguns usos de letras maiúsculas e minúsculas
Grafia de Datas e Números
Números Fracionários:
Uso das Siglas

Outras Correspondências
Pronomes de Tratamento
Fechos para Comunicações
AbreviaturasCorrespondência Oficial
Correspondência oficial é a meio de comunicação próprio das Instituições Públicas de uma forma
geral. Sua finalidade básica é possibilitar a elaboração de comunicações e normativ os oficiais
claros e impessoais, pois o obj etiv o é transmitir a mensagem com eficácia, permitindo
entendimento imediato.
A eficácia da comunicação oficial depende basicamente do uso de linguagem simples e direta,
chegando ao assunto que se desej a expor sem passar, por exemplo, pelos atalhos das fórmulas de
refinada cortesia usuais no século passado. Ontem o estilo tendia ao rebuscamento, aos rodeios ou
aos circunlóquios; hoj e, a v ida moderna obriga a uma redação mais obj etiv a e concisa.
Considere-se, entretanto, que não há uma forma específica de linguagem administrativ a, mas sim
qualidades comuns a qualquer bom texto, sej a ele oficial ou literário, aplicáv eis à redação oficial:
clareza, coesão, concisão, correção gramatical. Além disso, merecem destaque algumas
características peculiares identificáv eis na forma oficial de redigir: formalidade, uniformidade e
impessoalidade.
A seguir, apresenta-se análise pormenorizada de cada uma dessas qualidades e características.
Qualidades e características fundamentais da redação oficial
Clareza
Clareza é a qualidade do que é inteligív el, facilmente compreensív el. Já que se busca, então, com
a clareza, fazer-se facilmente entendido, é preciso que o pensamento de quem comunica também
sej a claro, com as:
- idéias, ordenadas;
- a pontuação, correta;
- as palavras, bem dispostas na frase;
- as intercalações, reduzidas a um mínimo;
- a precisão vocabular, uma constante.
Da mesma forma, a indispensáv el releitura do texto contribui para obtenção da clareza. A
ocorrência de trechos obscuros e de erros gramaticais em textos oficiais prov ém principalmente

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da falta da releitura, que torna possív el sua correção. Além disso, a falsa idéia de que "escrev e
bem quem escrev e difícil" também contribui para a obscuridade do texto. Ora, quem escrev e difícil
dificilmente é compreendido. Cada palav ra dessa natureza é um tropeço para a leitura e só pode
desv alorizar o que se escrev e.
Alguns preceitos para a redação de textos claros:
a) utilizar preferencialmente a ordem direta ou lógica (suj eito, v erbo, complementos); às v ezes
essa ordem precisa ser alterada em benefício da própria clareza;
b) usar as palav ras e as expressões em seu sentido mais comum;
c) ev itar períodos com negativ as múltiplas;
d) transformar as orações negativ as em positiv as, sempre que possív el;
e) buscar a uniformidade do tempo v erbal em todo o texto;
f) escolher com cuidado o v ocabulário, ev itando o j argão técnico;
g) ev itar neologismos (palav ras, frases ou expressões nov as, ou palav ras antigas com sentidos
nov os), preciosismos (delicadeza ou sutileza excessiv a no escrev er) e regionalismos;
h) utilizar palav ras ou expressões de língua estrangeira somente quando indispensáv el.
Exemplos de textos obscuros, que dev em ser ev itados:
a) mudança de sentido com a mudança da pontuação:
Aprov as? Não discordo. (Compare-se: Aprov as? Não! Discordo.);
b) má disposição das palav ras na frase:
A Defesa Civ il pede, neste ofício, cobertores para casal de lã.
(Compare-se: A Defesa Civ il pede, neste ofício, cobertores de lã para casal.);
c) ambigüidade: Ela pensav a no tempo em que trabalhara com o Cassiano e concluía que a sua
falta de v isão teria contribuído para o fracasso do proj eto.
(Ambigüidade ocasionada pelo emprego do pronome sua, que é v álido tanto para ela como para ele;
falta de v isão dele ou dela?);
d) excesso de intercalações: O planej amento estratégico, que é um instrumento v alioso para a
gestão da empresa pública, e esta, uma alav anca indispensáv el ao desenv olv imento econômico-
social, dev e periodicamente passar por um processode rev isão, que o atualiza perante as v elozes
mudanças do mundo moderno.
(Compare-se: O planej amento estratégico dev e periodicamente passar por um processo de
rev isão.).
Coesão
O termo coesão pode ser conceituado como a união íntima das partes de um todo. Assim, o texto
coeso é aquele em que as palav ras, as orações, os períodos e os parágrafos estão interligados e
coerentemente dispostos.
Às v ezes, o cuidado com a estrutura do parágrafo pode induzir ao equív oco de encará-lo como
redação autônoma, bastante em si mesmo. Apesar de ser uma unidade lógica completa (começo,
meio e fim), não pode estar solto do restante do texto.
Para que esse desligamento não ocorra, temos de trabalhar com mecanismos de ligação entre os
parágrafos. A utilização desses mecanismos chama-se transição ou coesão.
A transição não é necessariamente feita por partículas ou expressões. Ela pode ocorrer, por

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exemplo, com a utilização do mesmo suj eito da oração precedente. O importante nos mecanismos
de transição é manter a fluência do texto.
Exemplos de algumas partículas e expressões de transição:
da mesma forma,
aliás,
também,
mas,
por fim,
pouco depois,
pelo contrário,
assim,
enquanto isso,
além disso,
a propósito,
em primeiro lugar,
no entanto,
finalmente,
em resumo,
portanto,
por isso,
em seguida,
então,
j á que,
ora,
daí,
dessa forma,
além do mais.
Concisão
A concisão consiste em expressar com um mínimo de palav ras um máximo de informações, desde
que não se abuse da síntese a tal ponto que a idéia se torne incompreensív el. Afinal, o tempo é
precioso, e quanto menos se rechear a frase com adj etiv os, imagens, pormenores desnecessários
ou perífrases (rodeios de palav ras), mais o leitor se sentirá respeitado.
Para que se redij a um texto conciso, é fundamental que se tenha, além de conhecimento do
assunto sobre o qual se escrev e, o tempo necessário para rev isá-lo depois de pronto. É nessa
rev isão que muitas v ezes se percebem ev entuais redundâncias ou repetições desnecessárias de
idéias.
Vej a-se, por exemplo, o seguinte texto:
" A partir desta década, o número cada vez maior e, por isso mesmo, mais alarmante de
desempregados, problema que aflige principalmente os países em desenvolvimento, tem alarmado

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as autoridades governamentais, guardiãs perenes do bem-estar social, principalmente pelas


conseqüências adversas que tal fato gera na sociedade, desde o aumento da mortalidade infantil
por desnutrição aguda até o crescimento da violência urbana que aterroriza a família, esteio e
célula-mater da sociedade".
Se esse mesmo trecho for reescrito sem a carga informativ a desnecessária, obtém-se um texto
conciso e não prolixo:
"O número cada vez maior de desempregados tem alarmado as autoridades governamentais, pelas
conseqüências adversas que tal fato gera na sociedade, desde o aumento da mortalidade infantil
por desnutrição aguda até o crescimento da violência urbana".
Vê-se, assim, como é importante o texto enxuto. Economizar palav ras traz benefícios ao texto: o
primeiro é errar menos; o segundo, poupar tempo; o terceiro, respeitar a paciência do leitor.
Pode-se adotar como regra não dizer mais nem menos do que precisa ser dito. Isso não significa
fazer brev es todas as frases, nem ev itar todo o detalhe, nem tratar os temas apenas na superfície;
significa, apenas que cada palav ra é importante.)
Procedimentos para redigir textos concisos:
a) eliminar palav ras ou expressões desnecessárias:
ato de natureza hostil => ato hostil;
decisão tomada no âmbito da diretoria => decisão da diretoria;
pessoa sem discrição => pessoa indiscreta;
neste momento nós acreditamos => acreditamos;
trav ar uma discussão => discutir;
na ev entualidade de => se;
com o obj etiv o de => para;
b) ev itar o emprego de adj etiv ação excessiv a:
o difícil e alarmante problema da seca => o problema da seca;
c) dispensar, nas datas, os substantiv os dia, mês e ano:
no dia 12 de j aneiro => em 12 de j aneiro;
no mês de fev ereiro => em fev ereiro;
no ano de 2000 = > em 2000;
d) trocar a locução v erbo + substantiv o pelo v erbo:
fazer uma v iagem => v iaj ar;
fazer uma redação => redigir;
pôr as idéias em ordem => ordenar as idéias;
pôr moedas em circulação => emitir moedas;
e) usar o aposto em lugar da oração apositiv a:
O contrato prev ia a construção da ponte em um ano, que era prazo mais do quesuficiente => O
contrato prev ia a construção da ponte em um ano prazo mais do que suficiente.
O que se tem é a anarquia, que é a bagunça pura e simples, irmã gêmea do caos => O que se tem é
a anarquia, bagunça pura e simples, irmã gêmea do caos;
f) empregar o particípio do v erbo para reduzir orações:

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Agora que expliquei o título, passo a escrev er o texto => Explicado o título, passo a escrev er o
texto.
Depois de terminar o trabalho, ligo pra v ocê => Terminado o trabalho, ligo pra v ocê.
Quando terminar o preâmbulo, passarei ao assunto principal => Terminado o preâmbulo, passarei
ao assunto principal;
g) eliminar, sempre que possív el, os indefinidos um e uma:
Dante quer (um) inquérito rigoroso e rápido.
Timor-Leste se torna (uma) terra de ninguém.
A cultura da paz é (uma) iniciativ a coletiv a.
Correção gramatical
Correção gramatical é a utilização do padrão culto de linguagem, ou sej a, é escrev er sem
desrespeitar os fatos particulares da língua e as regras apropriadas para o seu perfeito uso. As
incorreções gramaticais desmerecem o redator e põem em dúv ida sua autoridade para falar sobre
qualquer assunto.
Além disso, conhecer a própria língua não é priv ilégio de gramáticos, senão dev er de todos
aqueles que dela se utilizam. É erro de conseqüências imprev isív eis acreditar que só os escritores
profissionais têm a obrigação de saber escrev er. Saber escrev er a própria língua faz parte dos
dev eres cív icos. A língua é a mais v iv a expressão da nacionalidade.
Formalidade e uniformidade
A formalidade consiste na observ ância das normas de tratamento usuais na correspondência
oficial. Não se trata somente da eterna dúv ida quanto ao correto emprego deste ou daquele
pronome de tratamento para uma autoridade de certo nív el, mais do que isso, a formalidade diz
respeito à polidez, à civ ilidade no tratamento do assunto do qual cuida a comunicação.
É importante salientar que a formalidade de tratamento v inculase, também, à necessária
uniformidade das comunicações. Ora, se a Administração Pública (municipal, estadual, distrital ou
federal) é una, é natural que suas comunicações sigam um mesmo padrão. O estabelecimento
desse padrão exige atenção a todas as características da redação oficial e cuidado com a
apresentação dos textos. O uso de papéis uniformes e a correta diagramação do texto são
indispensáv eis para a padronização das comunicações oficiais
Impessoalidade
A finalidade pública está sempre presente na redação oficial, daí a necessidade de ser ela isenta
de interferência da indiv idualidade de quem a elabora. O tratamento impessoal que dev e ser dado
aos assuntos constantes das comunicações oficiais decorre:
a) da ausência de impressões indiv iduais da pessoa que comunica: independentemente de quem
assina um expediente, a comunicação é sempre feita em nome do serv iço público;
b) da impessoalidade de quem recebe a comunicação:
sej a um cidadão, sej a um órgão público, o destinatário é sempre considerado de forma homogênea
e impessoal;
c) do caráter impessoal do próprio assunto tratado:
as comunicações oficiais restringem-se a questões referentes ao interesse público; não cabe
nelas, portanto, qualquer tom particular ou pessoal.
Desse modo, não há lugar na redação oficial para impressões pessoais, como as que, por exemplo,
constam de uma carta a um amigo, ou de um artigo assinado de j ornal, ou mesmo de um texto

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literário. É importante salientar que o caráter impessoal do texto é mantido pela utilização do v erbo
na terceira pessoa do singular ou plural, ou ainda na primeira pessoa do plural.
Orientações básicas sobre o ato de escrev er
Estilo
Tudo que o ser humano faz tem a marca de sua indiv idualidade.
Essa maneira pessoal de as pessoas expressarem-se, dentro de uma determinada época, por meio
da música, da literatura, da pintura, da escultura é o que se chama estilo. Em relação ao ato de
redigir, estilo é, portanto, a maneira peculiar de cada escritor expressar os seus pensamentos.
Também nos textos oficiais pode-se identificar o estilo de cada pessoa. Conv ém respeitá-lo, apenas
requerendo do redator a observ ância das qualidades e características fundamentais da redação
oficial, j á explicitadas nos tópicos anteriores.
Qualidades da harmonia e da polidez
As qualidades tradicionalmente conhecidas da expressão v erbal - a clareza, a coesão, a concisão,
a correção gramatical, a harmonia, a polidez - adquirem proeminência indiscutív el na redação. A
clareza, a coesão, a concisão e a correção gramatical j á foram comentadas nos tópicos anteriores;
resta fazer brev es observ ações a respeito da harmonia e da polidez.
Harmonia:
Uma mensagem é harmoniosa quando é elegante, ou sej a, quando soa bem aos nossos ouv idos.
Muitos fatores prej udicam a harmonia na redação oficial, tais como:
a) a aliteração (repetição do mesmo fonema):
Na certeza de que seria bem sucedido, o sucessor fez a seguinte asserção: ... (aliteração do
fonema s);
b) a emenda de v ogais (ou hiatismo): Obedeça à autoridade;
c) a cacofonia (encontro de sílabas em que a malícia descobre um nov o termo com sentido torpe ou
ridículo) : Dê-me j á aquela garrafa;
d) a rima: O diretor chamou, com muita dor, o assessor, dizendo-lhe que, embora reconhecendo ser
o mesmo trabalhador, não lhe poderia fazer esse fav or;
e) a repetição excessiv a de palav ras: O presidente da nossa empresa é primo do presidente
daquela transportadora, sendo um presidente muito ativ o;
f) o excesso de "que": Solicitei-lhe que me remetesse o parecer que me prometera a fim de que eu
pudesse concluir a análise que me fora solicitada.
Obs.: Observ e-se que esse excesso de que confere ao período um estilo arrastado e deselegante;
além disso, demonstra que o autor não conhece bem o manej o do idioma quanto à substituição das
orações desenv olv idas por expressões equiv alentes.
Polidez:
O texto polido rev ela civ ilidade, cortesia. A finalidade, especialmente nas correspondências
oficiais, é impressionar o destinatário de forma fav oráv el, ev itando frases grosseiras ou
insultuosas, expressando respeito sem rebaixamento próprio. Expressar consideração pelo outro,
sem ao mesmo tempo rebaixar-se, por v ezes até compensa falhas nas outras qualidades
fundamentais do texto antes examinadas.
Correspondência é contato humano e, como tal, dev e ser pautada pelos mesmos princípios de
conv iv ência pacífica da v ida social.

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Uso elegante de pronomes oblíquos


Os pronomes oblíquos (me, lhe, nos) substituem muito elegantemente os possessiv os (minha, sua)
em frases como as seguintes:
O barulho perturba-me as idéias (em v ez de: O barulho perturba as minhas idéias).
Ninguém lhe ouv ia as propostas (em v ez de: Ninguém ouv ia as suas propostas).
A solução do problema nos tomou o dia (em v ez de: A solução do problema tomou o nosso dia).
Uso (não aconselháv el) de cacófatos, chav ões e pleonasmos
Cacófato (ou cacofonia):
É o som desagradáv el, ou a palav ra obscena, prov eniente da união das sílabas finais de uma
palav ra com as iniciais da seguinte:
Metalúrgica gaúcha espera crescer 40%.
Ev a e Adão.
Ela trina muito bem.
Uma prima minha.
Dê-me j á.
Só hav erá cacofonia quando a palav ra produzida for torpe, obscena, ridícula. É infundado o
exagerado escrúpulo de quem diz hav er cacófato em:
por cada,
ela tinha,
só linha.
Citem-se, a propósito, os dizeres de Rui Barbosa: "Se a idéia de 'porta', suscitada em 'por tal', irrita
a cacofatomania desses críticos... outras locuções v ernáculas têm de ser, como essa, refugadas".
Chav ão:
É lugar comum, clichê. É o que se faz, se diz ou se escrev e por costume. De tanto ser repetido, o
chav ão perde a força original, env elhece o texto. Recorrer a eles poderá denotar falta de
imaginação, preguiça ou pobreza v ocabular. Por isso, dev e-se procurar ev itá-los.
Exemplos de chav ões:
a cada dia que passa
a olhos v istos
abrir com chav e de ouro
acertar os ponteiros
ao apagar das luzes
assolar o país
astro-rei (sol)
baixar a guarda
cair como uma bomba
calor escaldante
crítica construtiv a

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depois de longo e tenebroso inv erno


dizer cobras e lagartos
em sã consciência
estar no fundo do poço
hora da v erdade
inflação galopante
inserido no contexto
mestre Aurélio (dicionário)
obra faraônica
óbv io ululante
parece que foi ontem
passar em brancas nuv ens
perda irreparáv el
perder o bonde da história
pomo da discórdia
silêncio sepulcral
singela homenagem
tábua de salv ação
v aias estrepitosas
v oltar à estaca zero
Pleonasmo:
Indica redundância de expressão, ou sej a, repetição de uma mesma idéia, mediante palav ras
diferentes. Quando a repetição de idéia não traz nenhuma energia à expressão, o pleonasmo passa
a ser v ício, dev endo, nesse caso, ser ev itado.
Exemplos de pleonasmos indesej áv eis:
Problemas na construção de frases
A clareza e a concisão na forma escrita são alcançadas principalmente pela construção adequada
da frase. Alguns problemas mais freqüentemente encontrados na construção de frases dizem
respeito à utilização do suj eito da oração como complemento, à ambigüidade da idéia expressa, à
elaboração de falsos paralelismos e aos erros de comparação, conforme exemplificado a seguir.
Uso indev ido do suj eito como complemento:
Sujeito é o ser de quem se fala ou que executa a ação enunciada na oração. Ele pode ter
complemento, mas não ser complemento. Dev em ser ev itadas, portanto, construções como:
acabamento final
a razão é porque
a seu critério pessoal
certeza absoluta
comer com a boca

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conv iv er j unto
criação nov a
descer para baixo
destaque excepcional
elo de ligação
em duas metades iguais
empréstimo temporário
encarar de frente
expressamente proibido
fato real
há anos atrás
meu amigo particular
multidão de pessoas
planej ar antecipadamente
relações bilaterais entre dois países
sintomas indicativ os
subir para cima
surpresa inesperada
todos foram unânimes
v er com os olhos
Errado: É tempo dos parlamentares v otarem o proj eto.
Certo: É tempo de os parlamentares v otarem o proj eto.
Errado: Antes desses requisitos serem cumpridos...
Certo: Antes de esses requisitos serem cumpridos...
Errado: Apesar da Assessoria ter informado em tempo...
Certo: Apesar de a Assessoria ter informado em tempo...
Ambigüidade:
Ambígua é a frase ou oração que pode ser tomada em mais de um sentido. Como a clareza é
requisito básico de todo texto oficial, dev ese atentar para as construções que possam gerar
equív ocos de compreensão. A ambigüidade decorre, em geral, da dificuldade de identificar-se a
que palav ra se refere um pronome que possui mais de um antecedente na terceira pessoa. Outro
tipo de ambigüidade decorreda dúv ida sobre a que se refere a oração reduzida.
Exemplos:
Ambíguo: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor que ele seria exonerado. (Quem seria
exonerado? O Chefe de Gabinete? O Diretor?)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou a exoneração dele ao Diretor. (O Chefe de Gabinete foi
exonerado.)
Claro: O Chefe de Gabinete comunicou ao Diretor a exoneração deste. (O Diretor foi exonerado.)

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Ambíguo: O Deputado saudou o Presidente da República, em seu discurso, e solicitou sua


interv enção no seu Estado, mas isso não o surpreendeu. (Discurso de quem? Estado de quem?
Quem não se surpreendeu?)
Claro: Em seu discurso, o Deputado saudou o Presidente da República. No pronunciamento,
solicitou a interv enção federal em seu Estado, o que não surpreendeu o Presidente. (Discurso do
Deputado. Estado do Deputado. O Presidente não se surpreendeu.)
Ambíguo: Sendo indisciplinado, o Chefe admoestou o funcionário. (Quem é indisciplinado?)
Claro: O Chefe admoestou o funcionário por ser este indisciplinado.
Erros de paralelismo:
Uma das conv enções estabelecidas na língua escrita consiste em apresentar idéias similares
numa forma gramatical idêntica, o que se chama de paralelismo. Assim, incorre-se em erro ao
conferir forma não paralela a elementos paralelos.
Exemplos:
Errado: Pelo av iso circular recomendou-se às unidades economizar energia e que elaborassem
planos de redução de despesas.
Certo: Pelo av iso circular, recomendou-se às unidades que economizassem energia e (que)
elaborassem planos para redução de despesas.
Certo: Pelo av iso circular, recomendou-se às unidades economizar energia e elaborar planos para
redução de despesas.
Errado: No discurso de posse, mostrou determinação, não ser inseguro, inteligência e ter ambição.
Certo: No discurso de posse, mostrou determinação, segurança, inteligência e ambição.
Certo: No discurso de posse, mostrou ser determinado e seguro, ter inteligência e ambição.
Errado: O nov o procurador é j urista renomado, e que tem sólida formação acadêmica.
Certo: O nov o procurador é j urista renomado e tem sólida formação acadêmica.
Certo: O nov o procurador é j urista renomado, que tem sólida formação acadêmica.
Errado: Sugere-se que o egrégio Plenário:
I- tome conhecimento da ............;
II - autorizar a dev olução de .........;
Certo: Sugere-se que o egrégio Plenário:
I - tome conhecimento da ............;
II - autorize a dev olução de .........;
Certo: Sugere-se ao egrégio Plenário:
I - tomar conhecimento da ............;
II - autorizar a dev olução de .........;
Erros de comparação:
A omissão de certos termos ao se fazer uma comparação dev e ser ev itada ao redigir, pois
compromete a clareza do texto: nem sempre é possív el identificar, pelo contexto, qual o termo
omitido. A ausência indev ida de um termo pode impossibilitar o entendimento do sentido que se
quer dar a uma frase:
Errado: O salário de um professor é mais baixo do que um médico.

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Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o salário de um médico.


Certo: O salário de um professor é mais baixo do que o de um médico.
Errado: O alcance da Resolução é diferente da Portaria.
Certo: O alcance da Resolução é diferente do alcance da Portaria.
Certo: O alcance da Resolução é diferente do da Portaria.
Errado: A Secretaria de Educação dispõe de mais v erbas do que as Secretarias do Gov erno.
Certo: A Secretaria de Educação dispõe de mais v erbas do que as outras Secretarias do Gov erno.
Certo: A Secretaria de Educação dispõe de mais v erbas do que as demais Secretarias do Gov erno.

Atos Oficiais
(Os modelos apresentados a seguir são exemplificativ os, dev endo ser adaptados quando
necessário for)
Considerações gerais
O que é ato oficial
É toda manifestação de v ontade exarada pelo Poder Público no intuito de transmitir, interna ou
externamente, assunto relativ o às suas competências. Caracteriza-se pela impessoalidade,
utilização do padrão culto da linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.
Tipos de atos oficiais
Os atos oficiais são classificados em div ersos tipos, tais como: normativ os,
enunciativ os,
negociais,
deliberativ os,
comprobatórios,
de aj uste,
de correspondência,
de comunicação e
processuais, entre outros.
Para os propósitos desta apostila, e lev ando-se em consideração os atos utilizados com maior
freqüência no âmbito das instituições públicas, os atos oficiais foram classificados em quatro tipos,
a saber:
atos de comunicação,
atos normativ os,
atos processuais e outros atos.
Formas de encaminhamento dos atos oficiais Para os setores internos do Tribunal:
O encaminhamento dos atos oficiais de cunho interno será efetuado mediante registro em liv ro de
protocolo da área emitente, no qual dev e ser especificado o tipo de ato e o destinatário, bem como
a data em que foi entregue, acompanhada da assinatura de recebimento pelo destinatário ou seu
representante.
Para publicação no Diário Oficial:

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As matérias para publicação no Diário Oficial dev em ser encaminhadas à Secretaria das Sessões -
quando oriundas de deliberações - ou à Diretoria-Geral de Administração, nos demais casos.
Essas unidades adotarão os procedimentos necessários para ultimar a publicação.
Para publicação no Boletim Interno do Tribunal:
Os atos que se destinarem à publicação no Boletim Interno da instituição dev em ser encaminhados
à Div isão de Recursos Humanos da Diretoria-Geral de Administração para as prov idências
pertinentes.
Para os demais órgãos e entidades da Administração Pública:
Os atos oficiais destinados aos demais órgãos e entidades da Administração Pública são
encaminhados, pelas Inspetorias de Controle Externo e pela Diretoria-Geral de Administração.
Formas de fecho dos atos oficiais
O fecho dos atos oficiais obj etiv a demarcar o fim da exposição do assunto e proporcionar a
saudação ao destinatário. Para atos de comunicação tais como o memorando, o memorando-
circular, o ofício e o ofício-circular, e para atos processuais tais como a cientificação, a citação, a
comunicação de audiência, a comunicação de diligência e a notificação, são utilizados dois tipos
de fechos, a saber:
Respeitosamente, - para autoridades superiores, inclusiv e o Presidente da República.
Atenciosamente, - para autoridades de mesma hierarquia ou hierarquia inferior.
Para os demais atos oficiais, dev em ser observ adas as especificidades de cada um, conforme os
modelos apresentados nesta apostila.
Obs.: Em qualquer ato oficial, dev e-se ev itar que o nome ou a assinatura do emitente fique em
página isolada do documento; transfira-se ao menos o último parágrafo do texto para a página
seguinte, onde se encontra o nome ou a assinatura.
Padrão unificado de apresentação dos atos oficiais.
Especificações:
• Tamanho de papel: padrão A4 (210 x 297mm)
• Tipo e tamanho da fonte: arial, corpo 12 (em determinados casos, tais como citações, notas,
observ ações, gráficos e tabelas podem ser utilizados tamanhos menores, buscando, sempre que
possív el, manter harmonia no conj unto).
• Margens:
- superior : 2,5cm.
- inferior : 2,5cm.
- esquerda : 3,5cm.
- direita : 1,5cm.
- cabeçalho : 1,0cm.
- rodapé : 1,8cm.
• Formatação de parágrafos:
alinhamento do texto : j ustificado (salv o quando contrariamente especificado).
espaçamento entre parágrafos : 6pt antes e 6pt depois.
entre linhas : simples.

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título do documento : 42pt antes e 6pt depois.


ementa : 18pt antes e 18pt depois.
nome do emitente : pelo menos 30pt antes (para aposição da assinatura).
recuo:
citações ou transcrições : esquerdo 2cm e direito 2cm (neste caso o texto é em itálico e a fonte
tamanho 11 - v er estrutura de Ata).
ementa : esquerdo 9cm (exceto para os casos de Decisão, Despacho Singular, Informação,
Parecer, Relatório de Auditoria e Relatório de Relator, em que a ementa possui alinhamento à
esquerda, sem hav er recuo).
texto : especial na primeira linha de 3cm (nos parágrafos numerados é inserida uma tabulação de
3cm após o ponto que segue o número).
Itens de sugestões: as sugestões oferecidas ao final de determinados atos são dispostas em itens
numerados com algarismos romanos seguidos de traço.
O texto dos itens dev e iniciar com letra minúscula (a menos que se j ustifique o uso de maiúscula
na palav ra inicial) e terminar por ponto e v írgula, com exceção daquele que contiv er
desdobramento em subitens, que se encerra por dois pontos e do último item, que termina por
ponto.
Os itens podem ser desdobrados em subitens, que são expressos por letras seguidas de sinal de
parênteses, de acordo com a seguinte formatação:
recuo para itens : esquerdo de 3cm e deslocamento de 1,25cm.
recuo para subitens : esquerdo de 4,25cm e deslocamento de 0,8cm.
exemplos:
I - tomar conhecimento do .............................. e de seus anexos;
II - autorizar a elaboração da ................, com as seguintes etapas:

a) análise preliminar dos .................. conforme a ..............;


Obs.: Ver (Problemas na construção de frases), em especial a parte que trata de erros de
paralelismo.
• Numeração de páginas:
sem carimbo : no rodapé, alinhado à direita e fonte tamanho 10.
com carimbo : no próprio carimbo, com fonte tamanho 6.
• Cabeçalhos: seguem o disposto na apresentação de cada modelo.
(v er sugestões de cabeçalhos)

Atos de comunicação
Definição
São os atos que têm por finalidade estabelecer comunicação entre pessoas, órgãos e entidades.
Formas de endereçamento
Quanto às formas de endereçamento constantes dos env elopes das comunicações oficiais, dev em
ser observ ados os seguintes aspectos:

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• Para autoridades tratadas por Vossa Excelência, dev e constar a expressão "Ao(À)
Excelentíssimo(a) Senhor(a)", acrescida de nome, cargo e endereço.
• Para autoridades e particulares tratados por Vossa Senhoria, dev e constar a expressão "Ao(À)
Senhor(a)", acrescida de nome, cargo (quando for o caso) e endereço.
Tipos de atos de comunicação

• Av iso
• Comunicado
• Fac-símile
• Memorando
• Memorando-circular
• Ofício

Expediente utilizado pelas instituições para tornar público, externamente, assunto de seu interesse,
podendo ou não solicitar a participação dos interessados. Por ser multidirecional (dirigido a
entidades div ersas, não identificadas prev iamente), geralmente não traz destinatário, fecho ou
expressões de cortesia.
Apresentação
Utiliza-se o padrão unificado, com o cabeçalho identificando a área emitente.
Competência
A expedição de av isos compete às unidades que compõem a Diretoria-Geral de Administração, nos
assuntos que lhes forem afetos.
Estrutura
• Denominação do ato - AVISO, centralizada, em letras maiúsculas e em negrito, podendo ser
complementada com outros dados em função do assunto a que se referir (ex.: AVISO DE
LICITAÇÃO, AVISO DE REVOGAÇÃO DE LICITAÇÃO, AVISO DE RESULTADO DE JULGAMENTO DE
LICITAÇÃO etc.).
• Texto com a exposição detalhada da matéria obj eto da div ulgação.
• Local e data por extenso, centralizados.
• Nome do emitente, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito, e respectiv o cargo.

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Instrumento utilizado pela instituição para div ulgação interna, a seus serv idores, de ev entos
programados e outros assuntos de interesse, podendo ser afixado nos locais próprios para essa
finalidade ou div ulgados pela rede interna de computadores.
Apresentação
Dev ido à div ersidade dos assuntos tratados em comunicados, nos quais a criativ idade assume
importante papel na qualidade da div ulgação, não existe modelo específico que possa contemplar
todos os tipos. Ademais, há situações em que a apresentação de "folder" ou cartaz do ev ento se
torna mais apropriada. Para as situações em que os comunicados se caracterizam pela
regularidade da div ulgação, utiliza-se o padrão unificado, com identificação da área emitente.
Competência
A expedição de comunicados compete a Diretoria-Geral de Administração, nos assuntos que lhes
forem afetos.
Estrutura
Conforme j á exposto, a correta exploração do aspecto v isual confere maior potencial de alcance ao
assunto a ser transmitido. Portanto, sem o intuito de tolher a capacidade criativ a dos responsáv eis
pela elaboração do comunicado, recomenda-se que ele preencha, no mínimo, os seguintes
requisitos:
Trate de matéria de interesse da instituição.
Contenha carimbo da área competente, quando se tratar de cartaz ou "folder".
Indique data, hora e local do ev ento.
Informe números de telefone e fax, ou "e-mail", por meio dos quais poderão ser obtidas
informações adicionais sobre a matéria div ulgada.

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Identifique a área emitente.


Contenha a dev ida autorização da área competente, quando se tratar de div ulgações de interesse
particular de serv idores.

O fax (forma reduzida de "fac-símile") é modalidade de comunicação utilizada principalmente para


transmissão de mensagens urgentes e para env io antecipado de documentos que, por sua
natureza, requerem imediato conhecimento. Sua utilização dev e ser direcionada para matérias de
interesse da instituição, podendo, entretanto, abordar assuntos de interesse particular de serv idor,
mediante autorização da chefia competente.
Apresentação
O formulário de encaminhamento de fax segue o modelo padronizado apresentado na página
seguinte.
Estrutura
Número seqüencial de controle de encaminhamento de fax, seguido do ano com dois dígitos.
Data e quantidade total de páginas.
Nome do destinatário, número do fax e nome da empresa ou órgão correspondente.
Nome do emitente, número do fax e nome da unidade de lotação do remetente, e nome da pessoa
que efetiv amente transmitiu o fax.
Número de telefone para comunicação de ev entuais problemas relativ os à recepção do fax.
Texto com a mensagem.

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Definição
Documento destinado à exposição de assuntos referentes a situações administrativ as em geral,
utilizado para formalizar a comunicação interna entre as unidades da instituição.
Apresentação
Utiliza-se o padrão unificado, com o cabeçalho identificando a área ou comissão emitente.
Competência
A expedição de memorando compete aos titulares das unidades dos Serv iços Auxiliares e às
comissões legalmente constituídas.
Estrutura
Denominação do ato - Memorando, em negrito, com seu número correspondente e ano com dois
dígitos, seguida da sigla da unidade ou comissão emitente, com alinhamento à esquerda.
Local e data por extenso, na linha seguinte à da denominação do ato, com alinhamento à direita.
Expressão "Ao:" ou "À:", em negrito, seguida do cargo ocupado pelo destinatário, com alinhamento
à esquerda.
Expressão "Assunto:", em negrito, com resumo do teor da comunicação, com alinhamento à
esquerda.
Texto com a exposição do assunto, sendo que, à exceção do primeir parágrafo e do fecho, todos os
demais parágrafos dev em ser numerados.
Fecho, com a expressão "Respeitosamente" ou "Atenciosamente", conforme o caso (v er - Formas
de fechos dos atos oficiais).
Nome do emitente, centralizado - ou com distribuição espacial simétrica, quando houv er v ários
nomes -, em letras maiúsculas e em negrito, e respectiv o(s) cargo(s).

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Documento destinado à exposição de assuntos referentes a situações administrativ as em geral,


utilizado para formalizar a comunicação interna entre unidades das instituições públicas. Difere do
memorando por ser encaminhado a v ários destinatários.
Apresentação
Utiliza-se o padrão unificado, com o cabeçalho identificando a área ou comissão emitente.
Competência
A expedição de memorando-circular compete aos titulares das unidades dos Serv iços Auxiliares e
às comissões legalmente constituídas.
Estrutura
Denominação do ato - Memorando-Circular, em negrito, com seu número correspondente e ano com
dois dígitos, seguida da sigla da unidade ou comissão emitente, com alinhamento à esquerda.
Local e data por extenso, na linha seguinte à da denominação do ato, com alinhamento à direita.
Expressão "Aos:" ou "Às:", em negrito, seguida dos cargos ocupados pelos destinatários, com
alinhamento à esquerda.
Expressão "Assunto:", em negrito, com o resumo do teor da comunicação, com alinhamento à
esquerda.
Texto com a exposição do assunto, sendo que, à exceção do primeiro parágrafo e do fecho, todos
os demais parágrafos dev em ser numerados.
Fecho, com a expressão "Respeitosamente" ou "Atenciosamente", conforme o caso (v er - Formas
de fechos dos atos oficiais).
Nome do emitente, centralizado - ou com distribuição espacial simétrica, quando houv er v ários
nomes -, em letras maiúsculas e em negrito, e respectiv o(s) cargo(s).

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Correspondência oficial destinada ao trato de assuntos de interesse da Instituição, utilizada para


formalizar a comunicação com dirigentes e demais autoridades de outras instituições, sej am elas
públicas ou priv adas, e com particulares. Seu uso é adotado, também, nas comunicações internas
do(a) Diretoria, dos Presidentes, dos Conselheiros, dos Auditores e dos Procuradores do MP e
naquelas a eles dirigidas pelos titulares de unidades das instituições e pelas comissões
legalmente constituídas.
Apresentação
Para destinatários externos é utilizado o padrão unificado, com o cabeçalho padrão da instituição.
Nas comunicações internas, será utilizado o cabeçalho que identifica a área ou comissãoemitente.
Estrutura
Denominação do ato - Ofício, em negrito, com seu número correspondente e ano com dois dígitos,
seguida da sigla da unidade ou comissão emitente, com alinhamento à esquerda.
Local e data por extenso, na linha seguinte à da denominação do ato, com alinhamento à direita.
Vocativ o, seguido de v írgula.
Texto com a exposição do assunto, sendo que, à exceção do primeiro parágrafo e do fecho, todos
os demais parágrafos dev em ser numerados.
Fecho, com a expressão "Respeitosamente" ou "Atenciosamente", conforme o caso (v er- Formas
de fechos dos atos oficiais).
Nome do emitente, centralizado - ou com distribuição espacial simétrica, quando houv er v ários
nomes -, em letras maiúsculas e em negrito, e respectiv o(s) cargo(s).
Expressão de tratamento do destinatário, nome completo em letras maiúsculas, cargo (quando for

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o caso) e endereço, com alinhamento na parte inferior esquerda da primeira página do ofício.

Correspondência oficial destinada ao trato de assuntos de interesse da instituição, utilizada para


formalizar a comunicação com dirigentes e demais autoridades de outras instituições, sej am elas
públicas ou priv adas, e com particulares. Seu uso é adotado, também, nas comunicações internas
do(a) Presidente, dos Conselheiros, dos Auditores e dos Procuradores do MP.
Como o próprio nome diz, o ofício-circular difere do ofício por ser encaminhado a v ários
destinatários.
Apresentação
Para destinatários externos é utilizado o padrão unificado, com o cabeçalho padrão da instituição.
Nas comunicações internas, será utilizado o cabeçalho que identifica a área emitente.
Competência
A expedição de Ofício-Circular compete ao(à) Diretor (a), Presidente, aos Conselheiros, aos
Auditores, aos Procuradores do MP e aos titulares das unidades de primeiro nív el da instituição.
Estrutura
Denominação do ato - Ofício-Circular, em negrito, com seu número correspondente e ano com dois
dígitos, seguida da sigla da área emitente, com alinhamento à esquerda.
Local e data por extenso, na linha seguinte à da denominação do ato, com alinhamento à direita.
Vocativ o, seguido de v írgula.
Texto com a exposição do assunto, sendo que, à exceção do primeiro parágrafo e do fecho, todos
os demais parágrafos dev em ser numerados.
Fecho, com a expressão "Respeitosamente" ou "Atenciosamente", conforme o caso (v er - Formas
de fechos dos atos oficiais).

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Nome do emitente, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito, e respectiv o cargo.


Expressão de tratamento do destinatário, nome completo em letras maiúsculas, cargo (quando for
o caso) e endereço, com alinhamento na parte inferior esquerda da primeira página do Ofício-
Circular.

ATOS NORMATIVOS
São os atos expedidos por autoridade administrativ a competente que estabelecem normas ou
regras, com v istas à correta aplicação da lei.
Sistemática de elaboração dos atos normativ os
A elaboração dos atos normativ os baseia-se em critérios adotados na boa técnica legislativ a, em
que a exposição do assunto distribui-se em artigos, parágrafos, incisos, alíneas e itens. Para os
fins a que se destina este Manual, serão abordados alguns critérios, considerados relev antes na
feitura de tais atos.
Ementa
É uma síntese do assunto que estiv er sendo tratado, expressando, de forma inequív oca, a
finalidade precípua do ato normativ o. Dev e ser iniciada por v erbo na 3ª pessoa do singular do
presente do indicativ o.
Para atos processuais, a ementa assume conotação diferente: apresenta resumo do andamento do
processo, geralmente expresso por brev es períodos.
Fundamentação legal
São os dispositiv os legais que amparam o signatário na expedição de determinados atos. Os atos
oficiais das instituições normalmente fazem remissões a dispositiv os de seu Regimento Interno, à
Lei Complementar , à Lei Orgânica, e aos div ersos normativ os internos v igentes. Dependendo do
tipo de ato e da matéria nele tratada, dev e-se mencionar o dispositiv o mais apropriado:

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.... no uso da atribuição que lhe confere o art.


.... do Regimento Interno.
Motiv ações em forma de "Considerando"
Após a fundamentação legal e antecedendo o texto do ato normativ o, é usual a inclusão de
considerações legais ou administrativ as que orientam ou fundamentam a expedição do ato. Tais
considerações são dispostas em parágrafos distintos, separados por ponto e v írgula, e iniciadas
com a expressão "Considerando... "
Articulação do texto
No texto dos atos normativ os, é usual o desdobramento do assunto a ser disciplinado em partes
distintas, que dev em ser adequadamente articuladas de forma a preserv ar a unidade e o bom
entendimento do texto. Para tanto são utilizados, no que couber, os elementos caracterizados a
seguir.
Artigo - É a unidade básica de articulação, à qual subordinam-se os parágrafos, incisos, alíneas e
itens. Cada artigo dev e conter um único assunto, fixando em seu "caput" a norma geral e deixando
as restrições, exceções ou complementações para os parágrafos ou incisos em que for
desdobrado. É indicado pela abrev iatura "Art. ", seguido da numeração ordinal até o nono artigo e
cardinal depois deste: Art. 1º, ....,
Art. 9º, Art. 10., ... Observ e-se que dev e hav er um espaço em branco, sem traços ou outros sinais,
entre a abrev iatura e o número e entre este e o início do texto. O texto do artigo dev e ser iniciado
com letra maiúscula e terminado com ponto, salv o se o artigo for desdobrado em incisos, quando
terminará com dois pontos. Nas remissões a dispositiv os legais, utiliza-se a abrev iatura "art." ou
"arts." (se a referência for a mais de um artigo) seguida do(s) respectiv o(s) número(s); quando não
for explicitado o número, na remissão a palav ra artigo será grafada por extenso: ...conforme
disposto nos arts. 5º, 7º, IV e 9º da Lei ...; ... conforme disposto no artigo anterior.
Parágrafo - Constitui o desdobramento imediato de artigo. Serv e para explicar ou complementar a
disposição principal. É indicado pela abrev iatura "§" e segue as mesmas regras de numeração
aplicáv eis ao artigo. Quando houv er apenas um parágrafo, este será denominado de "Parágrafo
único." (em itálico, com a inicial maiúscula e seguido de ponto) e não "§ único". O texto do
parágrafo, a exemplo do texto do artigo, dev e ser iniciado com letra maiúscula e terminado com
ponto, salv o se o parágrafo for desdobrado em incisos, quando terminará com dois pontos.
Quanto às remissões, adota-se a mesma regra utilizada para o artigo, com a ressalv a de que será
utilizado o sinal "§" ou "§§" (quando se referir a mais de um parágrafo), como nestes exemplos:
... consoante dispõe o § 2º do art. 11;
... já estabelecido nos §§ 5º e 6º do art. 3º;
... conforme disposto no art. 11, § 2º;
... de acordo com o parágrafo único do art. 5º.
Inciso - É utilizado como elemento de desdobramento de artigo - desde que o assunto abordado não
possa constar do "caput" do artigo ou não se mostre adequado para constituir parágrafo - e também
como subdiv isão de parágrafo, sendo comumente destinado a enumerações.
Os incisos são indicados por algarismos romanos, seguidos de traço, não hav endo inciso único: I -
, II - , ... Observ e-se que dev e hav er um espaço em branco entre o algarismo e o traço e entre este
e o início do texto.
O texto do inciso dev e ser iniciado com letra minúscula (a menos que se j ustifique o uso de
maiúscula na palav ra inicial) e terminado com ponto e v írgula, com exceção do último inciso, que

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terminará com ponto, e do que contiv er desdobramento em alíneas, que terminará com dois pontos.
Nas remissões, a palav ra inciso será grafada por extenso quando mencionada na forma direta,
como nestes exemplos:
... de acordo com o inciso V do art. 5º
... de acordo com o inciso anterior; e será suprimida quando na forma indireta:
... de acordo com o art. 5º, V.
Alínea - É o elemento complementar do sentido oracional do inciso. As alíneas são indicadas por
letras minúsculas, seguidas de parêntese, não hav endo alínea única: a) , b) , ... Observ e-se que
dev e hav er um espaço em branco entre o parêntese e o início do texto. O texto da alínea, a
exemplo do texto do inciso, dev e ser iniciado com letra minúscula (a menos que se j ustifique o
uso de maiúscula na palav ra inicial) e terminado com ponto e v írgula, com exceção da alínea que
contiv er desdobramento em itens, que terminará com dois pontos, e da última alínea de uma série,
que terminará por ponto, se depois dela não houv er nov o inciso. Quanto às remissões, adota-se a
mesma regra utilizada para o inciso, com a ressalv a de que a letra da alínea será grafada em
itálico, como nestes exemplos:
... o disposto nas alíneas a e c do inciso IV... ;
... o disposto no inciso IV, a e c...;
... o disposto nas alíneas anteriores ...
Item - Constitui a subdiv isão da alínea, quando esta, para maior clareza, exigir desdobramento. Os
itens são indicados por números arábicos, seguidos de ponto, não hav endo item único: 1. , 2. , ...
Observ e-se que dev e hav er um espaço em branco entre o ponto e o início do texto. O texto do
item, a exemplo do texto da alínea, dev e ser iniciado com letra minúscula (a menos que se
j ustifique o uso de maiúscula na palav ra inicial) e terminado com ponto e v írgula, com exceção do
último item de uma série, que terminará com ponto, se depois dele não houv er nov a alínea. Nas
remissões a itens adota-se a mesma regra utilizada para a alínea, com o número do item grafado
em itálico, como nestes exemplos:
... de acordo com o item 1 da alínea a... ;
... de acordo com a alínea a, 1... ;
... o disposto no item anterior ...
Cláusula de v igência
A v igência do ato normativ o dev e ser indicada de forma expressa, sendo regra geral a entrada da
norma em v igor na data da publicação.
Usualmente, a v igência é explicitada no penúltimo artigo do texto, antecedendo a cláusula de
rev ogação:
Art. 8º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Cláusula de rev ogação
A cláusula de rev ogação, quando necessária, ocorre no último artigo do texto, dev endo, sempre
que possív el, conter expressamente todas as disposições rev ogadas a partir da v igência do nov o
ato:
Art. 9º Revogam-se a Resoluções nos ....., de ...... de ................... de ............, e ....., de ...... de
................... de .............

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Expediente de caráter interno, mediante o qual o titular de unidade dos Serv iços Auxiliares da
instituição regula procedimentos específicos para a execução de serv iços, fixa comandos de ação
ou estabelece normas para cumprimento de determinado serv iço.
Apresentação
Utiliza-se o padrão unificado, com o cabeçalho identificando a área ou comissão emitente.
Estrutura
Título do documento, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito, formado pela expressão
ORDEM DE SERVIÇO-ICE, quando prov eniente de Inspetoria, ORDEM DE SERVIÇO-DGA, se
expedido pela Diretoria-Geral de Administração, ou ORDEM DE SERVIÇO-(sigla que identifica a
comissão) quando expedido por comissão legalmente constituída, seguido do número seqüencial e
da data correspondente por extenso.
Ementa, fundamentação legal - iniciando com a expressão O(A)
INSPETOR(A) DA .................................. INSPETORIA DE CONTROLE
EXTERNO, ou O(A) DIRETOR(A)-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO, ou a COMISSÃO ............., conforme o
caso -, motiv ações em forma de "Considerando" (quando for o caso) e a expressão "resolv e:".
Texto com a exposição do assunto da ordem de serv iço, seguido da cláusula de v igência e, se for
o caso, da cláusula de rev ogação.
Nome do emitente, centralizado - ou com distribuição espacial simétrica, quando houv er v ários
nomes -, em letras maiúsculas e em negrito, incluindo-se, no caso de comissões, os cargos dos
membros respectiv os.

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Ato administrativ o interno que tem por finalidade estabelecer procedimentos relativ os a pessoal ou
à organização e funcionamento de serv iços e, ainda, orientar quanto à aplicação de textos legais e
disciplinar matéria ainda não regulamentada.
Apresentação
Para as portarias de iniciativ a do(a) Diretor (a), Presidente é utilizado o padrão unificado, com o
cabeçalho padrão da instituição. No caso das expedidas pelo titular da Diretoria-Geral de
Administração, usa-se o padrão unificado com o cabeçalho que identifica a Diretoria-Geral de
Administração.
Competência
A expedição de portarias compete ao(à) Diretor, Presidente e, em decorrência da delegação de
atribuições, ao titular da Diretoria- Geral de Administração.
Estrutura
Título do documento, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito, formado pela expressão
PORTARIA, ou PORTARIA-DGA, no caso de ser prov eniente da Diretoria-Geral de Administração,
seguido do número seqüencial e da data correspondente por extenso.
Ementa, fundamentação legal - iniciando com a expressão O(A)

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PRESIDENTE DO ..............................................
ou O(A) DIRETOR(A)-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO, conforme o caso -, motiv ações em forma de
"Considerando" (quando for o caso) e a expressão "resolv e:".
Texto da portaria, seguido da cláusula de v igência e, se for o caso, da cláusula de rev ogação.
Nome do(a) Presidente do Tribunal, ou do(a) Diretor(a)-Geral, conforme o caso, centralizado, em
letras maiúsculas e em negrito.

Instrumento pelo qual a autoridade competente recomenda ou determina, em processo ou outro tipo
de documentação ou correspondência submetidos a sua apreciação, a adoção de prov idências
acerca do assunto sob exame.
Apresentação
Os despachos utilizam o padrão unificado, com o cabeçalho identificando a área emitente. No caso
do despacho interlocutório, adota-se também a forma manuscrita, no própriocorpo do processo,
ev itando-se, sempre que possív el, sua aposição no v erso das folhas, de forma a facilitar a
reprodução de cópias dos autos.
Competência
A expedição de despacho compete ao(à) Diretor, Presidente, aos Conselheiros, aos Auditores, aos
Procuradores do MP, aos titulares das unidades dos Serv iços Auxiliares da instituição e aos
demais serv idores a quem for delegada competência - neste último caso, o despacho inicia-se
com a expressão "De ordem". No caso de despacho singular, expedição cabe ao(à) Presidente, a
Conselheiro-Relator e a Auditor-Relator.

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Estrutura
Para despachos decisórios administrativ os:
Título do expediente, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito,
formado pela expressão DESPACHO DO(A) (cargo do emitente).
Data, por extenso e centralizada, na linha abaixo do título.
Expressão "Processo nº :", em negrito, alinhada à esquerda, seguida
de sua identificação, composta do número e do ano com dois dígitos.
Expressão "Assunto:", em negrito, com o resumo do teor do despacho, com alinhamento à
esquerda.
Texto decidindo a respeito do assunto obj eto do despacho.
Nome do emitente, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito.
Para despachos singulares:
Expressão "Processo nº :", em negrito, alinhada à esquerda, seguida de sua identificação,
composta do número e do ano com dois dígitos.
Expressão "Apenso(s):", em negrito, alinhada à esquerda, seguida do(s) número(s) do(s) apenso(s)
aos autos, quando for o caso.
Expressão "Órgão de Origem:", em negrito, alinhada à esquerda, seguida da procedência dos
autos.
Expressão "Assunto:", em negrito, com o resumo do teor do despacho, com alinhamento à
esquerda.
Expressão "Ementa:", em negrito, alinhada à esquerda, seguida do resumo do andamento dos
autos.
Denominação do ato - DESPACHO SINGULAR, em negrito, com seu número correspondente e ano
(com dois dígitos), seguida da sigla da área emitente, com alinhamento centralizado.
Texto decidindo a respeito do assunto obj eto do despacho.
Data, por extenso e centralizada.
Nome do emitente, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito.
Para despachos interlocutórios:
Expressão introdutória - "De acordo." (quando for o caso), ou "De ordem." (quando há delegação
de competência) e expressão de encaminhamento, seguida de recomendações ou determinações
pertinentes.
Data por extenso, centralizada, após a expressão de encaminhamento.
Nome do emitente, centralizado, em letras maiúsculas e em negrito, e respectiv o cargo.

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ALGUNS USOS DE LETRAS MAIÚSCULAS E MINÚSCULAS


Emprego de inicial maiúscula e minúscula em textos legais que fazem referência a leis, decretos,
portarias etc.
a) utiliza-se a inicial maiúscula quando o nome dos atos estiver acompanhado do respectivo
número:
A Lei nº 312, de 24.05.95, dispõe...
O Decreto nº 312, de 05.04.93, regulamenta...
A Portaria nº 234, de 25.07.97, teve várias alterações...
A Sessão Ordinária nº ...
O Parecer nº ....
A Informação nº ...;
Obs.: Não há consenso entre os gramáticos quanto ao uso de inicial maiúscula quando determinado
ato, após sua primeira citação no texto - no caso, acompanhado do respectiv o número - é
referenciado em outras partes do texto, sem estar acompanhado do número.
O uso de inicial maiúscula em tais casos, desde que fique subentendido que os referidos atos
estej am indiv idualizados:
Art. 5° Esta Resolução entra em v igor na data de sua publicação. Conforme o disposto no art. 3° da
citada Lei Complementar, ...
b) a remissão a artigos, parágrafos e incisos escreve-se com letra minúscula:
Refiro-me ao parágrafo único do art. 11 da Portaria nº...
De acordo com o inciso I do art. 57 da Lei nº... ;
c) ganha a inicial maiúscula o nome de leis ou normas políticas e econômicas consagradas pela
importância de que se revestem:
Lei de Diretrizes e Bases da Educação,
Lei Áurea,
Lei Afonso Arinos,
Lei Antitruste,
Código Civil,
Lei de Responsabilidade Fiscal.
Nome de moeda escreve-se com letra minúscula:
real, dólar, franco, peso, marco, libra.
O real está de cara e coroa nov as.
Atenção: quando se fala do Plano Real, está-se falando de nome próprio; nesse caso, usa-se inicial
maiúscula:
O (Plano) Real estabilizou a economia.
Nomes que designam cargos ou postos escrevem-se com inicial maiúscula:
A Presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais concedeu a palav ra ao Relator.
O Diretor-Geral autorizou a publicação do normativ o.
Nomes de profissões são escritos com inicial minúscula:

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adv ogado, contador, engenheiro, j ornalista, médico, professor.


Obs.: Quando indiv iduados, emprega-se a inicial maiúscula:
o Adv ogado Rui Barbosa,
o Poeta Camões etc.
Após o parêntese, inicia-se com maiúscula somente quando o texto constitui oração à parte,
completa, caso em que vem precedido de ponto. A oração que está entre parênteses tem o ponto
dentro, antes de fechar o parêntese, e não fora:
Na portaria da fábrica o ambiente era de absoluta calma.
(A indústria não trabalha aos sábados.)

Grafia de Datas e Números


Datas:
Nos atos oficiais, as datas devem ser grafadas por extenso, quando se referirem a leis ou
normativos em geral, citados pela primeira vez no texto:
Segundo a Lei nº 8.666, de 21 de j unho de 1993...
Observe-se que, ao escrever datas por extenso, não se coloca o zero antes do número indicativo
do dia do mês:
Lei nº ..., de 2 de j ulho de 1999
(e não: Lei nº ..., de 02 de j ulho de 1999).
Nas citações (de leis e outros normativos) subseqüentes à primeira, usa-se a forma reduzida para
as datas:
Lei nº 8.666/93, ou Lei nº 8.666, de 21.06.93.
Adota-se o ponto como elemento separador para as datas expressas na forma reduzida, e o uso de
dois dígitos para representação do dia, mês e ano:
Referiu-se ao memorando de 12.10.99.
Elaborou o estudo consoante o disposto na Decisão nº ... de 06.03.99.
Neste último exemplo, relativ o aos casos em que o mês do ano (ou o dia do mês) é representado
por um só algarismo, coloca-se o número zero antes daquele algarismo.
O nome do mês escreve-se com letra minúscula:
13 de agosto, 4 de outubro. Só se escrev e com maiúscula quando v ira substantiv o próprio.
Aí, nomeia datas comemorativ as: o 7 de Setembro, o 15 de Nov embro.
O primeiro dia do mês escreve-se em ordinal:
1º de j aneiro, 1º de outubro (e não: 1 de j aneiro ou 1 de outubro).
Escreve-se o ano sem ponto no numeral:
Ano 2000 (e não: Ano 2.000).
Portaria nº ..., de 2 de j ulho de 1999 (e não: ... de 1.999).
Números que identificam leis, processos, decisões e normativos em geral:
Dev em ser grafados separando-se o milhar por um ponto:
Lei nº 8.666/93 (e não: Lei nº 8666/93).

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Processo nº 1.530/96 (e não: Processo nº 1530/96).


Portaria nº 1.119/99 (e não: Portaria nº 1119/99).
Obs.: Os atos oficiais do Tribunal são identificados por meio de seqüências numéricas distintas,
relativ as ao ano de sua aprov ação, salv o nos casos de Emendas Regimentais, Resoluções e Atas,
em que a numeração não é reiniciada a cada ano.
Números cardinais compostos:
A escrita do cardinal, conforme sua composição, faz-se da seguinte maneira:
a) dois algarismos, põe-se a conj unção e entre os algarismos:
86 => oitenta e seis;
b) três algarismos, põe-se a conj unção e entre cada um dos três:
654 => seiscentos e cinqüenta e quatro;
c) quatro algarismos, omite-se a conj unção e entre o primeiro algarismo e os restantes:
4.455 => quatro mil, quatrocentos e cinqüenta e cinco. Se o primeiro algarismo da centena final for
zero, aparecerá então o e:
3.048 => três mil e quarenta e oito.
Aparecerá ainda o e quando os dois últimos ou os dois primeiros da centena forem representados
por zeros:
1.400 => mil e quatrocentos;
1.001 => mil e um;
R$ 4.005,28 => quatro mil e cinco reais e v inte e oito centav os;
d) de v ários grupos de três algarismos, omite-se o e entre cada um dos grupos:
3.444.225.528.367 => três trilhões, quatrocentos e quarenta e quatro bilhões, duzentos e v inte e
cinco milhões, quinhentos e v inte e oito mil, trezentos e sessenta e sete.
Emprego dos números ordinais pelos cardinais:
Em alguns casos o numeral ordinal é substituído pelo cardinal correspondente:
a) na numeração de artigos de leis, decretos e portarias, usa-se o ordinal até nov e, e o cardinal, de
dez em diante:
Art. 1º (primeiro).
Art. 9º (nono).
Art. 10 (dez).
Art. 91 (noventa e um);
b) nas referências aos dias do mês, usam-se os cardinais, salv o na designação do primeiro dia,
em que é de regra usar o ordinal:
Viajaremos no dia quinze de agosto.
Regressaremos no dia primeiro de setembro;
c) também na indicação dos anos e das horas, empregam-se os cardinais:
Eram seis horas da tarde de vinte e quatro de dezembro de mil novecentos e sessenta e oito;
d) na numeração de páginas e de folhas, bem como na de casas, apartamentos, quartos de hotel,
cabines de nav io, poltronas de casas de div ersões e equiv alentes usam-se os cardinais:

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Página 5 (cinco).
Folha 33 (trinta e três).
Cabine 2 (dois).
Casa 1 (um).
Apartamento 203 (duzentos e três).
Quarto 25 (vinte e cinco).
Se o numeral vier anteposto, usa-se o ordinal:
Quinta página.
Trigésima terceira folha.
Segunda cabine.
Primeira casa.
Obs.: Na linguagem forense, diz-se:
De folhas vinte e duas a folhas trinta e uma.
Conforme estudo acostado às fls. 22/31.

Números Fracionários:
Para a escrita dos fracionários observ e-se:
a) escrev er-se-á, no plural:
meios,
terços,
quartos,
quintos,
sextos,
sétimos,
oitavos,
nonos;
b) quando se tratar de 10 ou potência de 10, o plural será:
décimos,
centésimos,
milésimos,
décimos milésimos,
centésimos milésimos,
milionésimos;
c) j untar-se-á a palav ra av os em qualquer outro caso:
seis quatrocentos avos (6/400),
um dois mil avos (1/2000),
dois três mil e cinco avos (2/3005).

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Números no início de período:


Na escrita ordinária não se dev e começar período com algarismos. O numeral dev e v ir por
extenso:
Vinte e cinco dias passaram-se...
(e não: 25 dias passaram-se...).
Números ordinais:
O ordinal de 1000 é milésimo,
o ordinal de 2000 é segundo milésimo,
o de 3000, terceiro milésimo, e assim por diante.
Igualmente, o de milhão é milionésimo, o de 2 milhões é segundo milionésimo:
Falo pela milésima v ez e falarei pela segunda milésima se for preciso.
No terceiro milésimo tricentésimo trigésimo terceiro dia (3333º dia).
Porcentagem:
Tanto faz usar percentagem ou porcentagem, mas o adj etiv o só tem uma forma: percentual.
Na escrita, a percentagem pode ser expressa em algarismos seguida do símbolo % (3%, 10%) ou
na fórmula mista (3 por cento, 10 por cento).
Obs.: Diante de dois ou mais v alores da porcentagem, dev e-se usar o % em todos eles:
O aumento oscilará entre 5% e 7%.
O imposto deve subir de 25% para 27,5%.

Uso das Siglas


Sigla é a abrev iatura formada com as letras iniciais das palav ras de um nome ou de um título:
Organização das Nações Unidas - ONU,
Partido da Frente Liberal - PFL,
Partido dos Trabalhadores - PT,
Tribunalde Contas do Distrito Federal - TCDF.
Por serem práticas e cômodas, as siglas v ão-se multiplicando cada v ez mais e até passam a
funcionar como substantiv os:
o CEP, a Funai, o Senai, a TV.
E, uma v ez criada e v ulgarizada, a sigla passa a ser sentida como uma palav ra primitiv a, capaz,
portanto, de formar deriv ados:
petista,
pefelista,
peemedebista.
Na primeira citação de nome ou título que tenha sigla, é recomendáv el escrev ê-lo por extenso,
seguido da sigla, separada do nome por um traço (hífen), e não entre parênteses:
Partido dos Trabalhadores - PT,
e não:

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Partido dos Trabalhadores (PT).


Tribunal de Contas do Distrito Federal - TCDF,
e não:
Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).
Da segunda citação em diante, basta escrev er a sigla.
A tendência atual é grafar todas as letras da sigla maiúsculas em duas situações:
1) se a sigla tiver até três letras: CEF, MEC, ONU, TCU;
2) se todas as letras forem pronunciadas: BNDES, INSS, TCDF.
Se a sigla tiv er mais de três letras e for pronunciada como palav ra, tem só a letra inicial grafada
maiúscula: Detran, Embrapa, Opep, Otan, Varig.
Eliminam-se, atualmente, os pontos abrev iativ os nas siglas.
Quanto ao plural das siglas, não há regras específicas sobre o assunto.
Alguns gramáticos recomendam acrescentar um esse minúsculo no fim da sigla:
polícias militares (PMs),
medidas provisórias (MPs),
departamentos de trânsito (Detrans),
inspetorias de controle externo (ICEs).
Obs.: Não é recomendáv el usar o apóstrofo (') para identificar o plural de expressões ou siglas:
UFIR's, URV's.
Usa-se o apóstrofo para suprimir letra ou letras (copod'água, estrela-d'alv a) e não para indicar
plural.

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PROCURAÇÃO
É um documento pelo qual alguém dá legalmente a outra pessoa poderes para tratar de negócios
ou de agir em seu nome . É o instrumento do mandato.

Pode ser por instrumento particular (redigida de próprio punho pelo mandante, com
reconhecimento da firma e da letra ou datilografado, com reconhecimento da firma) por
instrumento público ( lav rada por tabelião em liv ro de notas e da qual se fornece translado). a
procuração é passada pelo mandante, constituinte ou outorgante para o mandatário procurador
outorgado. Quando este transfere o mandato, diz-se que substabelece a outrem,isto é ,ao
substabelecido. O substabelecido pode ser com ou sem reserv a de direitos, parcial ou total. Com
reserv a, o procurador continua com iguais poderes.

Lav ra-se a procuração em papel ofício .Inicia-se a identificação do outorgante e depois do


outorgado. Em seguida , v em a especificação dos poderes .A localidade, a data e assinatura
estarão abaixo do texto.

EXEMPLO:

PROCURAÇÃO

Pelo presente instrumento particular de procuração, JOSÉ SILVA SANTOS, com Cédula de
Identidade R.G. 999 666 (SSP-SP), brasileiro,solteiro, estudante,residente e domiciliadoem São

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Paulo, à Rua Direita, 545, aluno da Escola Politécnica da Univ ersidade de São Paulo, sob o nº
33333,nomeia e constitui seu bastante procurador o Sr. MANUEL ALVES , com cédula
deIndentidade R.G. 222 333 (SSP-SP), brasileiro , solteiro, estudante residente e domiciliado em
São Paulo à Av . Liberdade, 43 , para o fim especial de realizar a matrícula do outorgante na Escola
Politécnica da Univ ersidade de São Paulo no primeiro semestre letiv o de 1980, podendo o
outorgado assinar todos os atos que se tornem necessários ao bom e fiel cumprimento do presente
mandato assim como substabelecer.

São Paulo, 14 de Janeiro de 1980.

..............................................

REQUERIMENTO
É por meio do requerimento que se solicita algo de direito a uma autoridade, baseando-se em
dispositiv os legais. também é chamado de "petição". Em segundo grau, ë "recurso". Quando é
coletiv o, é, também, abaixo-assinado".

Com simplicidade e concisão, é redigido na terceira pessoa gramatical. É escrito em papel


almaço simples ou duplo.

A estrutura do requerimento é fixa:

Inv ocação - Título funcional, sem o nome do ocupante do cargo, mas precedido pelo tratamento
adequado (Ilmo Sr., em geral; Exmo Sr., para altos dignitários);

espaço de oito linhas ou oito espaços duplos;

corpo do requerimento;

identificação completa - nome do requerente com os dados necessários para sua identificação
pela autoridade a que se requer;

contexto com motiv os , fundamentação legal e a solicitação, citação de documentos anexos ( se


houv er, é claro);

fecho com fórmula terminal; Nestes termos,

pede deferimento.

local e data

assinatura

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Exemplo de requerimento:

Iimo Sr. Diretor da Despesa Pϊblica do Ministιrio da Fazenda.

MARIA DA SILVA, v iϊv a do ex-funcionαrio aposentado Josι da Silv a, pertencente ao Ministιrio da


Saϊde, que recebia pela folha nΊ 245, v em requerer os benefν cios da lei nΊ 3738, de 04 de abril de
1960, regulamentada pelo decreto 452 , de 04 de j aneiro de 1962 que assegura pensγo especial ΰs
v iϊv as de ex-funcionαrios atacados de doenηas especificadas na referida lei.

Nestes termos

pede
deferimento

Sγo Paulo ,07 de agosto de 1978.

...............................................

Excelentν ssimo Senhor Diretor da E.E.P.G. "Joana Monteiro".

( 8 LINHAS)

(1) Sτnia Marques Carv alho , (2) R.G. n.o 7.432.153 (SSP-SP), brasileira, solteira residente ΰ Rua
Santo Antτnio, 232- Caxingui, (3) Professor III, cargo efetiv o, Padrγo35/A, em j ornada completa de
trabalho docente, com sede de controle de freqόκncia neste Estabelecimento de Ensino,
classificada em exercν cio nesta Unidade Escolar,D.E. de Itapecerica da Serra, DRM 7- Oeste,(4)
v em requerer a V.Exa. contagem de tempo para fins adicional de Magistιrio.

(5) Nestes termos,

pede deferimento.

Umbu-Guaηu, 5 de setembro de 1994.

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(1) Parágrafo ( 2,5 em ou 10 toques )

(2) Dados pessoais..

(3) Dados funcionais.

(4) Contexto com motiv os.

(5) Fecho.

Diretor do Departamento _______________________________________

da Prefeitura Municipal de______________________________________, residente ΰ


____________________________________________ nΊ ____, bairro
________________________portador do RG nΊ ________________-(SSP-______), v em requerer a
V.Sa__________________________________________________________________para fins
de____________________________________________________________

_____________________________________________________________________________________________

Nestes termos,

pede deferimento

, de de l996

...........................................................................

CORRESPONDÊNCIA INTERNA
A correspondência interna de uma firma compreende v árias modalidades, como relatórios,
comunicações internas ou memorandos, av isos, circulares, bilhetes, ordens de serv iço ,
memoriais e outros documentos criados para atender necessidades específicas de uma empresa.

Destaquemos a comunicação interna ou memorando. A denominação tem v ariado entre as


empresas, apesar de ambos os documentos serem, praticamente, iguais e com as mesmas
finalidades. Hoj e é mais freqüente a comunicação interna. Serv e ela para mensagens, solicitações,
consultas, informações brev es, respostas, enfim comunicações , principalmente
interdepartamentais.

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A linguagem é simples , reproduzindo a fala que seria usada na comunicação oral. Não há
necessidade das fórmulas de cortesia na abertura ou fechamento comuns nas cartas, mas dev em
ser tomados cuidados, maiores quando se dirige a nív eis hierárquicos superiores.

As empresas têm, normalmente, impresso próprio em papel que corresponde a meia carta
para a padronização das comunicações internas.Uma sugestão pode ser um impresso com, o
seguinte cabeçalho:

COMUNICAÇÃO INTERNA N.o..............

Para......................................... Dep.....................................

De............................................ Dep.....................................

Assunto.................................... Data....................................

COMUNICAÇÃO INTERNA ( N.o____) opci onal

Para Antôni o Carl os Dep. Pessoal

De: Eduardo Dep. Contab.

Assunto : saí da anteci pada Data 08-03-1989

A dati l ógrafa Mari a da Si l va se reti rou duas horas antes do fi m do expedi ente para
atender i rmão que sofreu aci dente.

RELATÓRIO
O relatório é um documento em que se registram observ ações, pesquisas, inv estigações, fatos,
v ariando de acordo com o assunto e com as finalidades. Assim, há, por exemplo, relatório
executiv o, operacional, de estágio,de auditoria, de reunião de estudos.

A redação é a etapa final do desenv olv imento de um processo. Só será bem feita se as etapas
iniciais tiv erem sido todas cumpridas com dedicação e cuidado. Para redigir bem, o relator dev e
ter expressão lingüística desenv olv ida pelo treino constante de redação alicerçada em bons
conhecimentos gramaticais.

A clareza e a correção dev em constituir-se em preocupação constante para se conseguir um texto


de leitura fácil e agradáv el.

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SUGESTÃO DE ESQUEMA PARA UM RELATÓRIO

Na capa:

Título de relatório

nome do relator

cidade

ano

Na folha do rosto:

Título do relatório Ref.:

Para:

Elaborado pôr:

Assunto:

Data da Verificação:

Local:

Data da elaboração:

Tipo de relatório: ( parcial, total inicial, final)

Natureza: ( normal,confidencial, reserv ado, secreto)

Nas folhas seguintes:

RESUMO (O quê ? Por quê ? O que se fez ? Recomendações.)

INTRODUÇÃO

Obj etiv os (O que se pretende).

Métodos (Entrev ista, questionários, observ ações, testes....

Meios (Instrumentos)

Duração (Quanto Tempo?)

Pessoal env olv ido (Quem?)

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DESENVOLVIMENTO

Fatos, constatações (Exatos, obj etiv os , em seqüência.)

Av aliação critica: motiv os e conseqüência , ou causas e efeitos.

Recomendações (Medidas a serem tomadas.)


Conclusões (Resultados esperados.)

ANEXOS

BIBLIOGRAFIA

LOCAL E DATA
Assinatura
Nome Legív el
IDENTIFICAÇÃO FUNCIONAL

OBSERVAÇÃO:

É importante fazer o RESUMO. Quem lê o relatório pode estar satisfeito com as informações
contidas no resumo e dispensar a leitura do restante . Caso contrário, terá adiante as informações
que procura , pois quem redige tem obrigação de relatar tudo.

DICAS

1. Desde que o endereço do remetente conste do cabeçalho impresso, é desnecessário colocar o


nome da cidade j unto á data.

2. Para que preceder de um "A" o nome do destinatário ? se o nome dele consta no lugar
tradicionalmente reserv ado ao nome do destinatário, é claro que a carta se dirige "a ele"

3. O endereço do destinatário não precisa constar na carta. Só do env elope. Ele sabe onde mora.
Se além da rua e número põe-se a Caixa Postal . O erro é duplo.

4. É preciso lembra-se de registrar a referência para auxiliar na compreensão da carta, além do


mais , adiantar sobre o que será tratado na correspondência.

5.Paragrafo: Oficialmente , 10 espaços.

6. Três erros num só:

a) O destinatário sabe por que o remetente está env iando as rev istas; não é necessário repetir a
informação "em resposta";

b) O destinatário sabe que o seu representante se chama Carter, de duas uma: ou v ocê não
repete o cargo, ou não repete o nome.

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c) "Comunicamos que" é desnecessário : toda carta comunica algo : se não , não dev e ser escrita.

7. Para que repetir o número do cheque , a data e o nome do Banco? O destinatário dev e saber,
pelo menos, onde está gastando o seu dinheiro.

8. A div isão silábica de uma palav ra é feita com o uso do hífen e não do sublinhado

9. Hoj e em dia, não se usa o alinhamento do lado direito.Não se perde tempo "para v er se v ai dar".

10. Há diferença entre abrev iação e abrev iatura. A abrev iatura oficial de Departamento é "dep.".

11. "P.p." não diz nada ; pelo contexto da carta, o destinatário dev e poder inferir de que ano v ocê
está falando . O nome do mês, sozinho, indica que v ocê se refere ao ano seguinte. Se é passado
ou futuro, ele sabe pela data da carta.

12. Se o remetente tiv esse "mais para o momento", ele logicamente o diria.Se não tem, não diz e
não é preciso esclarecer que não tem. Confie na inteligência do destinatário. além de tudo, não se
utiliza mais fechos desde 1992.

13. " Atentamente"é espanholismo. O correto é utilizar "Atenciosamente"ou, com mais cortesia,
"Cordialmente", desde que acompanhando o parágrafo.

14. Grafismo inútil : v ocê sabe assinar direito sem pauta. não sabe?

15. Completar sempre com o nome e cargo . Este não é o espaço para colocar-se o nome da
empresa e nem do Departamento.

GAFES NA LINHA

As secretárias que se sentem rainhas ao telefone

Sempre que dev o falar com alguém importante sinto certo nerv osismo, mesmo que a pessoa
estej a esperando meu telefonema. Passar pela secretária costuma ser um constrangimento, por
exemplo para um amigo executiv o . Dou meu nome Ouço a pergunta:

___ De onde o senhor é ?

____De Marte Acabo de aterrissar.

É impressionante o número de v ezes que j á me perguntaram de onde sou. Dizer o quê? Onde nasci
?

Outras fazem o gênero íntimo, mas mais falso do que uma j ibóia ao sorrir para um coelhinho.

___ Oi , querido . Um instantinho , meu amor .Ele não pode atender coração.

Não sou de ferro adoro ser chamado de meu amor.Imagino a desconhecida do outro lado
.Dentinhos separados como os da Zelia que sempre tev e um a boca perfeita para secretária,
Cabelos loiros, no tom da Rosane Collor ( outra que....).Óculos iguais os da Erundina. Desisto sei
que chama a todos de meu amor, a melosa.Também não faltam as que ultrapassam o limite da gafe
para a delicadeza total . Um amigo acaba de se separar .Ligo para dar solidariedade. Ouço um
rosnado , e uma v oz metálica:

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___ Poderia me adiantar o assunto?

____É particular

A v oz ganha um tom mais irritado

___ Ele não gosta que eu passe a ligação sem saber do que se trata.

Explique que é sobre sexo. Ouço um suspiro nerv oso. Logo ela retorna, a v oz melodiosa.
Descobriu que sou amigo do chefe.

____ Já v ou passar para eeeeeeele!

Só falta oferecer cafezinho pele telefone. Reflito: como é falsa a humanidade. Mas Franqueza
também é fogo.

__ Vou v er se ele pode atender

É possív el uma resposta mais fina, mais elegante do que essa .Nem mamãe dinossauro seria tão
sutil. Se existisse lei para o comportamento das secretárias , algumas mereceriam um bom
processo .Como as que perguntam:

_____ O senhor é da parte de quem?

____ De mim mesmo faz fav or.

Quanto mais importante o figurão, mais importantes algumas secretárias se sentem. Ficam tão
esnobes quanto a rainha da Inglaterra. Algumas gastam todo o salário em roupas de seda,
cabeleireiro, bij uterias e perfumes até andam mais bem v estidas do que a mulher do patrão,
mesmo que o saldo no banco atinj a o v ermelho e v iv am numa roleta financeira com os crediários.
Nerv osas, atendem ao telefone como se estiv essem deitadas em um sofá de v eludo:

____ Eu não sei se ele v ai poder fala. Está muito ocupado. Muitos homens, é v erdade , adoram ter
secretárias tão arrumadas, quanto um poodle e com o comportamento de um dobermann . Outros
sofrem. Sabe-se que são comuns as secretárias com ciúmes do chefe. Odeiam v oz de mulher.

___ Mas ele pediu que eu ligasse para combinar sobre hoj e à noite

___ Deixe recado, é melhor. Ele está falando com a esposa.

Se houv esse o código penal para secretárias , a pena máxima dev eria ser aplicada para os casos
em que elas dizem com olhos de v ítima , após prov ocar alguma tragédia:

____Não chamei porque pensei que. Deduziu que, imaginar que, achar que. Isso lev a qualquer um à
perdição . Principalmente o chefe de uma secretária que goste de achar. Certa v ez uma arquiteta
me atormentou meses para que eu lembrasse seu nome para uma entrev ista, quando escrev esse
sobre decoração. Um dia, telefonei. A secretária:

___ A coitadinha está exausta. Acho que não está com a cabeça para falar com v ocê.

Quando passou o recado e a arquiteta me ligou aflita, era tarde . Eu j á hav ia escrito a reportagem.

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A arquiteta gemeu ao telefone e murmurou algo como "eu mato a..."

Enfrentar situações de saia j usta faz parte do dia-a-dia da secretária. Talv ez por isso atuem como
se cada telefonema fosse um ataque inimigo . Ev itar as gafes não faz mal a ninguém .

Um ex-prefeito de São Paulo certa v ez ligou pessoalmente a um empresário e se anunciou à


secretária. A moça morreu de rir.

___Essa é boa. Diz quem é? Estou reconhecendo essa v ozinha...

Está procurando emprego até hoj e. E não ri nem em show humorístico.

Atenção para os HOMÔNIMOS e PARÔNIMOS

Acender = atear fogo a Ascender= subir , elevar-se

Acento= sinal diacrítico , inflexão de voz Assento= lugar em que se assenta , base

Acerto= perícia , ajuste Asserto= proposição , afirmativa , alegação

Acessório= que não é fundamental Assessório= relativo ao assessor

Área= superfície, espaço Ária= peça musical para uma só voz

Arrear= pôr arreios , aparelhar , enfeitar Arriar= abaixar , desanimar

Atuar= pôr em ação, dar atividade a Autuar= processar

Bocal= embocadura de instrumento de sopro Bucal= relativo à boca

Bucho= estômago, barriga; (gíria) mulher feia Buxo= arbusto

Caçar= perseguir ou apanhar animais Cassar= anular

Cartola= chapéu alto , ricaço Quartola= pequena pipa

Cela= pequeno quarto de dormir , prisão Sela= arreio sobre o qual se assenta

Censo= recenseamento da população Senso= juízo claro, siso

Cerração= nevoeiro espesso Serração= ato de serrar , serradura

Cerrar= fechar, unir Serrar = cortar com a serra, conseguir de graça

Cessão= ato de ceder Seção= (ou secção) - divisão , corte, compartimento Sessão= tempo de
uma reunião

Chácara= quinta, casa de campo Xácara= romance popular , narrativa popular em verso, cantiga

Chalé= casa de madeira , casa de estilo suíço Xale= agasalho dos ombros e do tronco

Cocho= recipiente de madeira onde comem os animais Coxo= manco

Comprimento= extensão de linha, tamanho Cumprimento= execução, saudação

Concertar= harmonizar , compor Consertar= reparar , arranjar

Concerto= sessão musical, composição sinfônica , acordo Conserto= reparo , arranjo

Conjetura= suposição , hipótese Conjuntura= encontro de acontecimentos, ensejo

Decente= decoroso, honesto Descente= que desce

Deferimento= ato de deferir Diferimento= adiamento , ato ou defeito de diferir

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Deferir= atender, conceder Diferir= adiar, discordar

Degradar= tornar desprezível, rebaixar Degredar= desterrar , exilar

Descrição= exposição Discrição= reserva , modéstia

Descriminar= inocentar Discriminar= distiguir , separar

Despensa= onde se guardam mantimentos Dispensa = licença, ato de não precisar de

Destratar= insultar Distratar= anular, rescindir contrato

Discente= estudante Docente= professor

Emergir= surgir Imergir= afundar

Emigrante= o que sai de sua pátria Imigrante= o que o passa a viver em outro país

Eminente= elevado, excelente Iminente= ameaçador, o que está para acontecer

Eminência= elevação, tratamento dado aos cardeais Iminência= estado do que está iminente

Empoça= formar poça Empossar= dar posse a

Espectador= testemunha; o que vê o espetáculo Expectador= esperançoso; o que tem expectativa

Esperto= inteligente, ativo, vivo Experto= perito, experimentado

Espiar= observar Expiar= pagar a culpa

Espirar= soprar, respirar Espirrar= soltar um espirro, sair Expirar= expelir o ar, morrer,
finalizar

Estrato= camada social, nuvem baixa Extrato= recho, resumo, cópia, perfume

Flagrante= acalorado, evidente, ato em cuja prática a pessoa é surpreendida Fragrante=


perfumado

Fúsil= o que se pode fundir Fuzil= espingarda Fusível= fio de fusibilidade calibrada

Incerto= hesitante, duvidoso Inserto= intercalado

Incipiente= principiante, inicial Insiplente= ignorante

Intenção= desejo, propósito Intensão= veemência, Intensidade

Intercessão= pedido, rogo interseção (ou Intersecção)= corte

Maça= clava Massa= pasta, aglomeração

Mandado= ordem de autoridade judicial ou administrativa Mandato= procuração, delegação

Moral= (fem) preceitos de conduta Moral= (masc.) sentimento, ânimo

Óptico= relativo à vista ou à óptica Ótico= relativo ao ouvido

Paço= palácio Passo= ato de andar, marcha

Pleito= demanda , discussão Preito= sujeição, respeito, homenagem

Prescrever= receitar, ordenar Proscrever= desterrar, abolir, proibir

Ratificar= confirmar, validar Retificar= tornar reto, corrigir

Recrear= divertir Recriar= criar de novo

Revezar= alternar-se Revisar= visar de novo, rever

Ruço= pardacento, de cabelo castanho muito claro Russo= da Rússia

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Soar= produzir som, ecoar Suar= transpirar

Sortir= abastecer, prover Surtir= produzir efeito, originar

Tacha= preguinho, mancha, grande tacho Taxa= tarifa, tributo

Tenção= resolução, plano, cantiga Tensão= estado ou qualidade do que está esticado, estado de ânimo, agitação iminente

Tráfego= transporte de mercadorias, grande atividade Tráfico= comércio, negócio, negócio


indecoroso

Vultoso= volumoso Vultuoso= com congestão da face

É indiferente usar um a das duas form as:

Catorze quartoze
Cociente quociente
Cota quota
Cotidiano quotidiano
Cotizar quotizar
Maquinaria maquinário
Sóror soror
Vôlei v oleibol

Pronomes de Tratamento
Concordância com os Pronomes de Tratamento
Os pronomes de tratamento (ou de segunda pessoa indireta) apresentam certas peculiaridades
quanto à concordância v erbal, nominal e pronominal. Embora se refiram à segunda pessoa
gramatical (à pessoa com quem se fala, ou a quem se dirige a comunicação), lev am a
concordância para a terceira pessoa. É que o v erbo concorda com o substantiv o que integra a
locução como seu núcleo sintático:
"Vossa Senhoria nomeará o substituto";
"Vossa Excelência conhece o assunto".
Da mesma forma, os pronomes possessiv os referidos a pronomes de tratamento são sempre os da
terceira pessoa:
"Vossa Senhoria nomeará seu substituto" (e não "Vossa ... v osso...").
Já quanto aos adj etiv os referidos a esses pronomes, o gênero gramatical dev e coincidir com o
sexo da pessoa a que se refere, e não com o substantiv o que compõe a locução. Assim, se nosso
interlocutor for homem, o correto é
"Vossa Excelência está atarefado",
"Vossa Senhoria dev e estar satisfeito";
se for mulher,
"Vossa Excelência está atarefada",

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"Vossa Senhoria dev e estar satisfeita".

Emprego dos Pronomes de Tratamento


Como v isto, o emprego dos pronomes de tratamento obedece a secular tradição. São de uso
consagrado:
Vossa Excelência, para as seguintes autoridades:
a) do Poder Executiv o;
Presidente da República;
Vice-Presidente da República;
Ministros de Estado;
Gov ernadores e Vice-Gov ernadores de Estado e do Distrito Federal;
Oficiais-Generais das Forças Armadas;
Embaixadores;
Secretários-Executiv os de Ministérios e demais ocupantes de cargos de natureza especial;
Secretários de Estado dos Gov ernos Estaduais;
Prefeitos Municipais.
b) do Poder Legislativ o:
Deputados Federais e Senadores;
Ministro do Tribunal de Contas da União;
Deputados Estaduais e Distritais;
Conselheiros dos Tribunais de Contas Estaduais;
Presidentes das Câmaras Legislativ as Municipais.
c) do Poder Judiciário:
Ministros dos Tribunais Superiores;
Membros de Tribunais;
Juízes;
Auditores da Justiça Militar.
O v ocativ o a ser empregado em comunicações dirigidas aos Chefes de Poder é Excelentíssimo
Senhor, seguido do cargo respectiv o:
Excelentíssimo Senhor Presidente da República,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Congresso Nacional,
Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal.
As demais autoridades serão tratadas com o v ocativ o Senhor, seguido do cargo respectiv o:
Senhor Senador,
Senhor Juiz,
Senhor Ministro,
Senhor Gov ernador,
No env elope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas por Vossa

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Excelência, terá a seguinte forma:


A Sua Excelência
o Senhor Fulano de Tal
Ministro de Estado da Justiça
70.064-900 - Brasília. DF
A Sua Excelência
o Senhor Senador Fulano de Tal
Senado Federal
70.165-900 - Brasília. DF
A Sua Excelência
o Senhor Fulano de Tal
Juiz de Direito da 10a Vara Cív el Rua ABC, no 123
01.010-000 - São Paulo. SP

Em comunicações oficiais, está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades


arroladas na lista anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público,
sendo desnecessária sua repetida ev ocação.
Vossa Senhoria é empregado para as demais autoridades e para particulares. O v ocativ o
adequado é:
Senhor Fulano de Tal,
(...)
No env elope, dev e constar do endereçamento:
Ao Senhor
Fulano de Tal

Rua ABC, no 123


70.123 - Curitiba. PR
Como se depreende do exemplo acima, fica dispensado o emprego do superlativ o ilustríssimo para
as autoridades que recebem o tratamento de Vossa Senhoria e para particulares. É suficiente o uso
do pronome de tratamento Senhor.
Acrescente-se que doutor não é forma de tratamento, e sim título acadêmico. Ev ite usá-lo
indiscriminadamente. Como regra geral, empregue-o apenas em comunicações dirigidas a pessoas
que tenham tal grau por terem concluído curso univ ersitário de doutorado. É costume designar por
doutor os bacharéis, especialmente os bacharéis em Direito e em Medicina. Nos demais casos, o
tratamento Senhor confere a desej ada formalidade às comunicações.
Mencionemos, ainda, a forma Vossa Magnificência, empregada por força da tradição, em
comunicações dirigidas a reitores de univ ersidade. Corresponde-lhe o v ocativ o:
Magnífico Reitor,
(...)
Os pronomes de tratamento para religiosos, de acordo com a hierarquia eclesiástica, são:

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Vossa Santidade, em comunicações dirigidas ao Papa. O v ocativ o correspondente é:


Santíssimo Padre,
(...)
Vossa Eminência ou Vossa Eminência Rev erendíssima, em comunicações aos Cardeais.
Corresponde-lhe o v ocativ o:
Eminentíssimo Senhor Cardeal, ou
Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal,
(...)
Vossa Excelência Rev erendíssima é usado em comunicações dirigidas a Arcebispos e Bispos;
Vossa Rev erendíssima ou Vossa Senhoria Rev erendíssima para Monsenhores, Cônegos e
superiores religiosos. Vossa Rev erência é empregado para sacerdotes, clérigos e demais
religiosos.

Fechos para Comunicações


O fecho das comunicações oficiais possui, além da finalidade óbv ia de arrematar o texto, a de
saudar o destinatário. Os modelos para fecho que v inham sendo utilizados foram regulados pela
Portaria no 1 do Ministério da Justiça, de 1937, que estabelecia quinze padrões. Com o fito de
simplificá-los e uniformizá-los, este Manual estabelece o emprego de somente dois fechos
diferentes para todas as modalidades de comunicação oficial:
a) para autoridades superiores, inclusive o Presidente da República:
Respeitosamente,
b) para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior:
Atenciosamente,
Ficam excluídas dessa fórmula as comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras, que
atendem a rito e tradição próprios, dev idamente disciplinados no Manual de Redação do Ministério
das Relações Exteriores.
Identificação do Signatário
Excluídas as comunicações assinadas pelo Presidente da República, todas as demais
comunicações oficiais dev em trazer o nome e o cargo da autoridade que as expede, abaixo do
local de sua assinatura. A forma da identificação dev e ser a seguinte:
(espaço para assinatura)
Nome
Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República

(espaço para assinatura)


Nome
Ministro de Estado da Justiça
Para ev itar equív ocos, recomenda-se não deixar a assinatura em página isolada do expediente.

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Transfira para essa página ao menos a última frase anterior ao fecho.

Lista de Abreviaturas
A
(a), (a.) = assinado(a)
(aa), (aa.) = assinados(as)
a/c, A/C = ao(s) cuidado(s)
ad fin. ad finem, = até o fim
ad infin. ad infinitum, = até o infinito, inumerav elmente
ad init. ad initium, = no início, logo no início
ad int. ad interim, = interinamente, no ínterim
ad loc. ad locum, = ao lugar, para o lugar
add adde ou addatur, = j unta, j unte-se
adm. púb. = administração pública
adv .º, Adv º = adv ogado
ap., apart.= apartamento
aprox. = aproximadamente
art., Art. = artigo
at.te = atenciosamente
aux.º = auxílio
av en., Av . = av enida
B
B.el = bacharel
B.éis = bacharéis
bibliog.= bibliografia
bibliot. = biblioteca
buroc. = burocracia
C
c/ com, = conta
cap., Cap. = capítulo, capital
caps. = capítulos
c/c = conta corrente, combinado(a)(s) com
C.C. = código civ il
C.Com. = código comercial

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cet. par. ceteris paribus, = sendo iguais (semelhantes, equiv alentes) as outras coisas
cf. = confere, compare, confira, confronte, confronte com, v erifique
Cia., Cia, Cia, C.ia = companhia
cif, C.I.F. cost, insurance and freight, = custo seguro e frete
cit. citação, citatus, citata, citatum, = citado, citada, citado (neutro)
citt. citati, citatae, citata, = citados, citadas, citados (neutro)
cód. águas = código de águas
cód. civ . = código civ il
cód. com. = código comercial
cód. cont. = código de contabilidade
cód. pen. = código penal
cód. proc. = código de processo
cód. proc. civ . = código processual civ il
cód. proc. pen. = código processual penal
cód. trab. = código do trabalho
cons.o, consel. = conselheiro
const., Const. = constituição
Cont.dor, Contor = contador
contab. = contabilidade
corresp. = correspondência
cump.to = cumprimento
cx, cx. = caixa
D
D. = dom
Da, D.a, Da. = dona
dec. = decreto
dep. = departamento
deps. = departamentos
Desemb., Des.dor, Des.or = desembargador
dir. adm. = direito administrativ o
dir. ant. = direito antigo
dir. civ . = direito civ il
dir. com. = direito comercial
dir. const. = direito constitucional
dir. consuet. = direito consuetudinário
dir. crim. = direito criminal
dir. fisc. = direito fiscal

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dir. intern. = direito internacional


dir. pen. = direito penal
dir. pol. = direito político
dir. proc. = direito processual
dir. públ. = direito público
dir. rur. = direito rural
dir. trab. = direito do trabalho, direito trabalhista
doc. = documento
docs. = documentos
Dr., D.r = doutor
Drs. = doutores
Dra., Dra, Dra, D.ra, = doutora
Dr.as = doutoras
E
ed. = edição, editado
E.D. = espera deferimento
e.g. exempli gratia, = por exemplo
E. M. = em mão, em mãos
E.M.P. = em mão própria, em mãos próprias
E. R. = espera resposta
et al. et alii, et aliae, et alia, = e outros, e outras, e outro (neutro)
etc. et cetera, = e as demais coisas
ex. exemplo(s), = em exemplo, por exemplo
Exa., Ex.a, Exa = excelência
Exma., Ex.ma = excelentíssima
Exmo., Ex.mo, Exmo = excelentíssimo
F
fol., f., fl.= folha
fols., ff., fls.= folhas
fig. = figura, figuradamente, figurado
fin. públ. finanças públicas
fisc. = fiscal
F.O.B. free on board, = liv re a bordo
for. = forense, praxe forense
form. = formulário
fs. = fac-símile
fss.= fac-símiles

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G
grd, gde = grande
gloss. = glossário
gov . = gov ernador, gov ernadoria, gov erno
G/P = ganhos e perdas
gráf. = gráfico
H
h = hora, horas
hab. = habitante, habitantes
hipót. = hipótese
hist. contemp. = história contemporânea
hist. inst. = história das instituições
hist. mod. = história moderna
I
i.e. id est, = isto é
ib., ibid. ibidem, = no mesmo lugar
id. idem, = o mesmo
id. q. idem quod, = o mesmo que
Ilma., Ilma. = ilustríssima
Ilmo., Ilmo, Ilmo.= ilustríssimo
incog. incognito, = de forma não conhecida
índ. = índice
inf. = infra, abaixo
inform. = informação
in loc. in loco, no lugar, nesse mesmo lugar
inst., instit.= instituição, instituto
inst. pol. instituições políticas
inst. públ. = instituições públicas
itál. itálico
J
j ur.= j urídico
j uris, j urisp.= j urisprudência
J.z, Jz j uiz
L
l = linea, linha
ll. lineae,= linhas
l., L., l.o, lo, liv . liber, = liv ro

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lat.= latim, latinismo, latino


leg. fin. = legislação financeira
leg. soc.= legislação social
lit. litteraliter,= literalmente
l.c., loc. cit. locus citatus,= lugar citado, loco citato, = no lugar citado
loq. loquitur, = disse
L.Q. lege, quaeso, = lê ou leia, por fav or
Ltda., ltda., Ltd., Lt.da, L.da = limitada
M
m = metro, metros, minuto, minutos
mat. fin. = matemática financeira
máx.= máximo
M.D. = muito digno
memo. memorandum, = memorando
m/ = meu(s), minha(s)
min = minuto(s)
mín. = mínimo
MM., m.mo = meritíssimo
muit.mo = muitíssimo
munic. = municipal
N
n., nº, n.º, núm., Nº = número, números
n.b., N.B. nota bene,= note bem
non seq. non sequitur, = não segue
O
ob. cit. = obra citada
obg.mo, obr.mo = obrigadíssimo
obr.º = obrigado
obr. púb., Obr. Púb. = obras públicas
obs. = observ a, observ e, observ ação(ões)
of. = oficial, ofício
o m. q. = o mesmo que
op. cit. opere citato, = na obra citada,
opus citatum, = obra citada
opp. citt. opera citata, = obras citadas
op. laud. opus laudatum, = obra citada
P

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p/ = para, por
pág., p. = página
págs., pp. = páginas
P.D. = pede deferimento
p.e. partes aequales, = partes iguais
P.E.F. = por especial fav or
P.E.O. = por especial obséquio
p. ext. = por extensão, por extenso
pg. = pago, pagou
P.J. = pede j ustiça
P.M. = prefeitura municipal
P.M.O. = por muito obséquio
p.m.o.m. = pouco mais ou menos
P.M.P. = por mão própria
p.p. = por procuração, próximo passado
P.P. = para protestar
P.P.S. post post scriptum, = depois do que foi escrito
pref.= prefeito, prefeitura, prefixo
pres., presid., Pres. = presidente
presid. = presidência
prev . soc. = prev idência social
P.R.J. = pede recebimento e j ustiça
proc. = processo, processualística, procuração, procurador
proc. = dados processamento de dados
prof., Prof. = professor
profs., Profs. = professores
prof.a, Prof.ª = professora
prof.as, Prof.as = professoras
pro temp. pro tempore, = para o tempo em que for oportuno
P.S. post scriptum, = pós-escrito
pt = ponto
pts. = pontos
public.= publicação, publicidade
Q
q.e.d. quod erat demonstrandum, = o que se queria demonstrar
q.v . = queira v er, quod v ide, v ej a isso
R

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R. = rua
ref. = referência, referente
Rem.te = remetente
R.S.V.P. répondez, s'il v ous plait, = respondei, por fav or
S
s = segundo, segundos
S.A.= sociedade anônima
S.A.R.L. = sociedade anônima de responsabilidade limitada
s.d. = sem data, sine die
s.e.o., S.E.O.= salv o erro ou omissão
S. Exa., S. Ex.a = sua excelência
S. Ex.as, SS. Ex.as = suas excelências
S. Ilma., S. Il.ma = sua ilustríssima
S. Il.mas, SS. Il.mas = suas ilustríssimas
s.m.j ., S.M.J. = salv o melhor j uízo
Sr. = senhor
Srs. = senhores
Sra., Sr.a = senhora
Sras., Sr.as = senhoras
Sr.ta = senhorita
Sr.tas = senhoritas
S.S.a = sua senhoria
S.S.as, SS.SS. = suas senhorias
sup.e s = uplicante
S.V.P. s'il v ous plait, = por fav or
T
tel., telef. = telefone
trib. = tribunal, tributário, tributos
U
u. e c. = usos e costumes
V
v ., V. v ej a, v ej am, v ej a-se
V. Exa., V. Ex.a = v ossa excelência
V. Ex.as, VV. Ex.as = v ossas excelências
V. Exma., V. Ex.ma = v ossa excelentíssima
VV. Ex.mas = v ossas excelentíssimas
v .g. v erbi gratia, = por amor da palav ra, por exemplo

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V. Ilma., V. Il.ma = v ossa illustríssima


VV. Il.mas = v ossas ilustríssimas
v ol. = v olume
v ols. = v olumes
V.Sa., V.S., V. S.a = v ossa senhoria
V. Sas., V. S.as, VV. SS. = v ossas senhorias
V. Sa. Ilma., V. S.a Il.ma, V.S. Ilma = v ossa senhoria ilustríssima
V. S.as Il.mas, VV. SS. Il.mas = v ossas senhorias ilustríssimas
X
X.P.T.O. = excelente, magnífico, sem par

EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

Responda as questões abaixo:

01- Um si stema de comuni cação é um processo de transferi r e receber i nformações que


apoi am a tomada de deci são. Como um exempl o de mei o de comuni cação pessoal , pode-se
ci tar:
a) memorando;
b) reuni ão;
c) rel atóri o;
d) carta;
e) correi o el etrôni co.

02 - O documento el aborado dentro de uma empresa com a fi nal i dade de uni formi zar os
procedi mentos que devem ser observados nas di versas áreas de ati vi dades, sendo
normal mente consti tuí do de di versos tomos, segundo os subsi stemas i ntegrantes da
empresa, é denomi nado:
a) manual ;
b) norma;
c) i nstrução;
d) roti na;
e) regi mento i nterno.

03 - O ato escri to por mei o do qual o Mi ni stro de Estado ou outra autori dade
competente determi na provi dênci as de caráter admi ni strati vo, dá i nstruções sobre a
execução de uma l ei , nomei a e desi gna funci onári os e apl i ca medi das de ordem
di sci pl i nar a subordi nados que i nci dem em fal ta é conheci do como:
a) portari a.
b) despacho.
c) requeri mento.
d) nota.

04 - O documento que atesta que al go aconteceu de acordo com o que j á se encontrava

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regi strado em outro documento, emanado de autori dade públ i ca, é chamado de:
a) ata.
b) certi dão.
c) atestado.
d) despacho.
e) ordem de servi ço

05. Instrumento de comunicação interna, utilizado por dirigentes e chefes, numa empresa ou
repartição pública, atrav és do qual são transmitidas informações ou solicitações de caráter
rotineiro:
a) ata.
b) memorando.
c) carta.
d) apostila.
e) parecer.

06. Comunicação a um autoridade, feita por serv idor, apontando irregularidade em assunto ou
serv iço por que não é funcionalmente responsáv el, ou irregularidade praticada por pessoa a ele
não subordinada:
a) representação.
b) intimação.
c) notificação.
d) mensagem.
e) av iso.

07. No endereçamento, as autoridades tratadas por Vossa ou Sua Senhoria são nomeadas:
a) Excelentíssimo Senhor.
b) Senhor.
c) Digníssimo Senhor.
d) Meritíssimo
e) Ilustríssimo Senhor.

08. Faça a correlação entre as colunas.

A seqüência correta é:
a) 5, 2, 3, 1 e 4

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b) 2, 3, 1, 4 e 5
c) 3, 1, 5, 4 e 2
d) 3, 4, 2, 1 e 5
e) 5, 3, 2, 1 e 4

09. O cronograma, instrumento administrativ o, pode ser definido como a representação gráfica
a) da div isão da empresa em departamentos.
b) da hierarquia dos cargos na empresa.
c) dos prazos e seqüências de ativ idades.
d) das redes de relações formais e informais.
e) da estrutura de funções.

10. Analise as proposições abaixo.


1. O título de Doutor é pessoal, não podendo referir-se a um cargo ou função.
2. Ao tratamento de Meritíssimo, o v ocativ o que lhe segue é Excelentíssimo Senhor.
3. Egrégio e Colendo são usados quando se faz referência aos tribunais.
4. O tratamento "nobre" dev e ser usado na esfera diplomática.

Estão corretas apenas:


a) 1 e 3
b) 1, 2 e 3
c) 1, 3 e 4
d) 2 e3
e) 3 e 4

11. Documento utilizado para solicitação, dirigido a uma determinada autoridade e que dev e ter
como referente a 3ª pessoa do singular.
a) ordem de serv iço
b) Ofício
c) Memorando
d) carta
e) requerimento

12. O documento que regula o funcionamento de um órgão e define sua estrutura, competência e
atribuições é:
a) Ata do Conselho Deliberativ o.
b) Relatório Anual.
c) Regimento Interno.
d) Memorando de Intenções.
e) Protocolo Oficial.

13. No preparo de uma reunião, quais as prov idências que dev em ser tomadas?
1. Conv ocar os participantes com antecedência.
2. Tomar os dev idos cuidados para que o local estej a limpo, com temperatura agradáv el e
iluminação adequada.
3. Preparar a pauta com antecedência e dar conhecimento aos participantes.
4. Marcar a reunião sem se preocupar com a disponibilidade de horário dos participantes.
5. Orientar um auxiliar de serv iços, para que estej a a postos no horário da reunião.

Estão corretas apenas:

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a) 1, 2 e 5
b) 1, 2 e 4
c) 2, 3, 4 e 5
d) 1, 2, 3 e 5
e) 3, 4 e 5

14. A correspondência oficial de interesse do serv iço chama-se ofício. O ofício é um documento
que
1. as repartições públicas trocam entre si.
2. contém uma solicitação de interesse pessoal de um serv idor público.
3. é usado para substituir um relatório quando se tratar de assunto urgente.
4. dev e ser usado por um órgão público para se corresponder com pessoas e empresas
particulares.

Estão corretas apenas:


a) 1e3
b) 1e4
c) 2e4
d) 2e3
e) 3e4

15. Fazem parte das funções do Técnico Judiciário do TRE:


1) ocupar-se dos serv iços de registro dos documentos.
2) encaminhar para os setores competentes os documentos recebidos.
3) dar parecer nas reuniões do Conselho e lav rar as respectiv as atas.
4) prov idenciar a reprodução e o env io da correspondência.
5) zelar para que a segurança externa do prédio sej a mantida.
Estão corretas:
a) 1, 2, 3, 4 e 5
b) 1, 2 e 4 apenas
c) 2, 3 e 5 apenas
d) 4 e 5 apenas
e) 1, 3 e 5 apenas

16. Em relação à correspondência que chega à repartição, é da competência do Téc,. Judic. :


a) ler prev iamente a correspondência local, a fim de facilitar a sua distribuição.
b) encaminhá-la o mais rapidamente possív el aos dev idos setores.
c) guardá-la em lugar seguro, até que os destinatários a solicitem.
d) aguardar o tempo mais tranqüilo do final de cada expediente.
e) div ulgar os assuntos que interessam ao coletiv o da Instituição.

17. Numa instituição pública, o liv ro de protocolo tem uma função bem definida. Na v erdade, ele
serv e para que se possa:
a) av aliar a procedência dos documentos chegados em cada mês.
b) fazer o planej amento dos documentos a serem env iados.
c) registrar a entrada e a saída de todos os documentos.
d) comparar os documentos antigos e os mais recentes.
e) fazer o controle das cópias dos documentos mais importantes.

18. Com muita freqüência, são recebidos documentos que precisam ser protocolados. Nesse caso,

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é necessário registrar:
a) o nome do remetente e a indicação de sua função na empresa.
b) o assunto, a quantidade de v olumes e seu conteúdo.
c) o nome da instituição e do setor de trabalho do remetente.
d) o número da identidade e do CPF de quem env iou o documento.
e) o assunto, a data de recebimento e a assinatura de quem recebeu.

19. Numa correspondência em que o destinatário é tratado por "Vossa Senhoria", dev emo-nos
dirigir a ele com a expressão:
a) Excelentíssimo Senhor.
b) Digníssimo Senhor.
c) Ilustríssimo Senhor.
d) Caríssimo Senhor.
e) Meritíssimo Senhor.

20. Quando o serv idor encaminha um documento a um outro setor:


a) basta env iá-lo outra v ez à sala de recepção.
b) fica dispensado de protocolá-lo, se é entregue "em mãos".
c) dev e protocolá-lo, de todo j eito, na saída e na recepção.
d) precisa registrar o número da identidade de quem recebeu.
e) é necessário pôr a rubrica do remetente e a assinatura do portador.

21. Se, no despacho de uma solicitação, a autoridade competente escrev e a palav ra "defiro", isso
significa que:
a) a decisão foi adiada para outra oportunidade.
b) a autoridade precisa colher mais informações.
c) o caso dev e ser encaminhado para outro setor.
d) a solicitação feita pelo requerente foi atendida.
e) a solicitação do requerente está fora da lei.

22. Considerando a caracterização de alguns tipos de documento, analise as definições abaixo.


1) Relatório: é uma descrição fundamentada e minuciosa de fatos ou de ativ idades realizadas por
uma determinada pessoa ou grupo.
2) Av iso: é uma comunicação (quase sempre curta), que se destina a tornar conhecidas
informações gerais de caráter transitório.
3) Parecer: é uma declaração, feita com base em análises de outro documento, com fins de se
comprov ar a existência de algo.
4) Certidão: documento técnico, que se destina à apreciação de um assunto ou de alguma ativ idade
realizada por um indiv íduo ou grupo.
5) Procuração: documento pelo qual se confere a uma outra pessoa o poder para efetuar algum ato
como se essa pessoa fosse o próprio mandante.
Estão corretas apenas:
a) 1, 2 e 5
b) 2, 3 e 4
c) 1, 4 e 5
d) 3 e 4
e) 4 e 5

23. O documento que traz as normas de funcionamento de uma instituição e define sua estrutura,
suas funções e as competências de seus membros é:

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a) o plano de ação anual.


b) a ata de aprov ação do Conselho.
c) a carta de intenções.
d) o regimento interno.
e) o relatório técnico oficial.

24. Em respeito às normas que regulam a redação da correspondência oficial, dev e-se:
1) optar por um nív el formal da linguagem, atendendo, inclusiv e, à norma padrão da língua.
2) ev itar o uso de palav ras que indiquem um env olv imento pessoal e subj etiv o de quem escrev e.
3) preferir o emprego de palav ras eruditas e pouco comuns, a fim de ev itar ambigüidades ou
duplicidade de sentido.
4) primar pela clareza e precisão na transmissão das informações e dos dados em questão.
5) considerar irrelev antes os critérios de apresentação gráfica do texto, pois o importante é o
sentido da comunicação.
Estão corretas, apenas:
a) 2, 3 e 4.
b) 1, 2 e 4.
c) 3, 4 e 5.
d) 2, 3 e 5.
e) 1, 2, 3 e 4.

25. Qual a alternativ a correta quanto à utilização de memorando, em se tratando de medidas


internas?
A) Comunicar prorrogação de horário de serv iço em casos de comprov ada necessidade.
B) Conv ocar, em caráter de urgência, chefe ou funcionário para comparecimento à diretoria.
C) Solicitar outras medidas de ordem interna, que env olv a funcionários a serv iço do respectiv o
setor.
D) Conv ocar funcionários para prestação de serv iços extras.
E) Todas as alternativ as anteriores estão corretas.

26. Segundo as normas de formatação de um ofício, o endereçamento dev e ser posicionado


a) no canto inferior esquerdo.
b) centralizado no rodapé.
c) no canto inferior direito, logo após a assinatura.
d) no canto superior esquerdo, logo após a data.
e) centralizado no topo.

27. Considere, nas alternativ as abaixo, as siglas da Unidade da Federação que correspondem aos
Estados de Rondônia, Santa Catarina, Amapá, Paraná e Pernambuco, respectiv amente:
a) RD, ST, AP, PA, PE
b) RO, SC, AP, PR, PE.
c) RO, SC, AM, PR, PB
d) RD, ST, AM, PA, PB
e) RO, SC, AM, PA, PE

28. Conforme Medeiros (2003), documentação é um conj unto de técnicas cuj o obj etiv o primordial é
a produção, sistematização, distribuição e utilização de documentos. A secretária lida
constantemente com esse material e dev e saber que a documentação:
a) facilita o acesso às informações e aos conhecimentos especializados e é útil em todos os
setores da ativ idade profissional.
b) pode ser comercial, científica ou oficial, conforme a tabela de temporalidade usada na

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organização.
c) a depender da cultura organizacional, pode ter natureza comercial, científica ou oficial.
d) oficial obj etiv a auxiliar a administração industrial, classificando documentos, como, por
exemplo, os atos normativ os.
e) oficial refere-se àquelas div ulgadas informalmente.

29. Conforme a padronização dos documentos oficiais, constantes no Manual da Presidência da


República, o ofício:
a) tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais, pelos órgãos da administração pública,
entre si, e também com particulares.
b) tem como finalidade informar, com o máximo de clareza e precisão, priorizando o nív el informal
da língua.
c) tem um uso restrito às instituições públicas federais.
d) é usado em empresa comercial e industrial, apenas se estas se dirigem às instituições
federais.
e) é um meio de comunicação interdepartamental.

30. Com base no Manual da Presidência da República e em referência à estrutura do ofício, pode-se
afirmar que:
a) o destinatário e o endereçamento dev em constar na primeira e na última página.
b) a assinatura dev erá constar em todas as páginas, quando houv er mais de uma.
c) apenas o primeiro e o último parágrafos não são numerados.
d) nos fechos, usa-se 'Respeitosamente' para autoridades da mesma hierarquia ou de hierarquia
inferior.
e) dev e constar, obrigatoriamente, o assunto ou a ementa.

31. Faça a correlação entre os div ersos tipos de documentos oficiais usados na administração
pública com suas respectiv as caracterizações.
1) Exposição de motiv os.
2) Edital.
3) Protocolo.
4) Estatuto.
5) Portaria.

( ) "É o escrito em que se determinam princípios institucionais de uma coletiv idade ou entidade,
pública ou priv ada".
( ) "É o expediente dirigido ao Presidente da República para informá-lo de determinado assunto,
propor alguma medida, ou submeter à sua consideração proj eto de ato normativ o".
( ) "Indica o ato pelo qual se publica pela imprensa, ou nos lugares públicos, certa notícia, fato ou
ordenança que dev e ser div ulgada para conhecimento das pessoas nele mencionadas e de outros
tantos que possam ter interesse no assunto".
( ) "De modo geral, significa o liv ro onde se registra, em ordem, os documentos apresentados numa
repartição, ou os fatos e as decisões ocorridas numa assembléia ou audiência".
( ) "A função principal é autenticar a entrega de um documento, ou ev idenciar a decisão ou o fato
que dev e ser registrado".
A seqüência correta é:
a) 1, 2, 3, 4 e 5
b) 2, 3, 4, 5 e 1
c) 4, 1, 2, 3 e 5
d) 2, 4, 1, 5 e 3

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e) 4, 2, 1, 3 e 5

32. Caso haj a o env io, em anexo, de algum documento, a correta concordância do termo é:
a) Anexos: Duplicatas
b) Anexa: Declarações
c) Anexo: Procuração
d) Anexos: Monografias
e) Anexos: Contratos

33. Indique a alternativ a correta no que se refere à adequação dos termos comumente usados na
elaboração de uma ata.
a) "Aos 18º dia do mês quatro de 2004...".
b) "Tendo v erificado hav er coro, o presidente iniciou a sessão..."
c) "Em tempo: onde se lê..., leia-se...".
d) "E para constar, lav ei a presente ata..."
e) "Paulo Nev es, secretário hadoc" ...

Gabari to

01 -B 02 -A 03 -A 04 - B 05- B
06 -A 07 -B 08 -E 09 - C 10 - A
11 -E 12 -C 13 -D 14 - B 15 - B
16 -B 17 -C 18 -E 19 - C 20 - C
21 -D 22 -A 23 -D 24 - B 25 - E
26 -A 27 -B 28 -A 29 - A 30 - C
31 -C 32 -E 33 -C ***** *****

Responda " certo" ou " errado"


A respei to da redação ofi ci al , j ul gue os i tens a segui r.

01 - É correto afi rmar que o vocabul ári o adequado à redação ofi ci al é aquel e que l eva
em conta a capaci dade de compreensão do receptor, embora sej a aconsel hável o uso de
expressões raras para dar mai s sofi sti cação e i mpressi onar o l ei tor.

02 - Por ser a redação ofi ci al de uso i rrel evante, o redator desse ti po de texto consegue
excel entes resul tados com a mera reprodução dos model os di sponí vei s em seu l ocal de
trabal ho.

03 - São exempl os de documentos i ncl uí dos no conj unto expedi entes as atas, os
rel atóri os, os memorandos e os requeri mentos.

04 - O rel atóri o é um documento que expõe o que se observou a respei to de uma


si tuação especí fi ca e é redi gi do por comi ssão ou pessoa responsável pel a descri ção e
anál i se dos fatos. Di fere, portanto, da ata, que é o regi stro dos fatos ocorri dos em

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reuni ões ou assembl éi as de enti dades públ i cas ou parti cul ares.

05 - Na redação ofi ci al , devem ser consi derados os aspectos l i gados à di sposi ção do
texto no papel e à i ndi cação apropri ada de dados rel ati vos a remetente e desti natári o.

Determi nado assi stente admi ni strati vo d'um órgão públ i co encontrou o segui nte
bi l hete, dei xado sobre a sua mesa por seu superi or hi erárqui co.

Consi derando a si tuação hi potéti ca descri ta aci ma, j ul gue os i tens que se seguem.

06 - Para se executar corretamente a tarefa sol i ci tada, o documento a ser redi gi do


deverá ser o memorando, que trata de correspondênci a i nterna acerca de assuntos
roti nei ros.

07 - O documento deve ser escri to de forma preci sa, di reta e obj eti va,
caracteri zando-se pel o emprego de adj eti vos e l i nguagem fi gurada.

08 - Entre outros el ementos, devem constar do documento a ser envi ado ao setor de
pessoal a data, a ementa ou o assunto, os nomes do desti natári o e do remetente e a
assi natura deste.

09 - O pronome de tratamento a ser empregado na redação do documento é Vossa


Senhori a, que pode ser corretamente abrevi ado por V. S. e concorda com a 2.ª pessoa do
pl ural .

10 - É correto afi rmar que as expressões Brevemente, Cordi al mente, Respei tosamente
e Atenci osamente são apropri adas como fecho do documento.

Responda:

" CERTO "C" ou ERRADO "E" "

Paulo, agente administrativo lotado na Diretoria de Combate ao Crime Organizado (DCOR) do


Departamento de Polícia Federal (DPF), foi incumbido, por seu superior, de redigir um ofício a ser
enviado pela DCOR ao Procurador-Geral da República.
Em face da situação hipotética acima, julgue os itens que se seguem.

11 - Ao redi gi r o ofí ci o, Paul o deve empregar o pronome de tratamento Vossa


Excel ênci a para di ri gi r-se ao desti natári o.

12 - O documento deve conter, entre outros el ementos, a i denti fi cação do l ocal e da


data em que foi expedi do, a assi natura de Paul o e o nome do si gnatári o.

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13 - Caso o ofício trate de um problema cuj a solução dependa de prov idências por parte do
destinatário do expediente, Paulo poderá optar por um dos seguintes fechos:
* Atenciosamente, aguarda solução para o caso.
* Respeitosamente, contando com v ossa prestimosa colaboração para a solução do caso.

O chefe de uma seção do DPF solicitou a um funcionário que transcrevesse uma conversa gravada.
Recomendou que o diálogo fosse apresentado em forma de relato e que fossem respeitadas as
regras da norma padrão da língua escrita.

A seguir, são apresentados duas falas do diálogo e os respectivos relatos escritos pelo
funcionário.

Fal a 1 Indi ví duo X: Você tem certeza de que ti nha doi s carros aqui ?
Indi ví duo Y: Tenho. Doi s carros e uma bi ci cl eta.

Fal a 2 Indi ví duo X: O que você vai di zer se te chamarem para testemunhar?
Indi ví duo Y: Eu fal o que estava escuro e que não vi nada. Al ém do mai s, eu tava só de
passagem.

Rel ato 1 O i ndi ví duo X perguntou para o i ndi ví duo Y se el e ti nha certeza de que ti nha
doi s carros no l ocal onde estavam, e o i ndi ví duo Y respondeu que ti nha certeza, e que
havi a doi s carros e uma bi ci cl eta.

Rel ato 2 Indagado pel o i ndi ví duo X sobre o que di ri a se o chamassem para
testemunhar, o i ndi ví duo Y respondeu que fal ari a que estava escuro, que não ti nha
vi sto nada e que, al ém do mai s, estava só de passagem.

Julgue os itens subseqüentes, relativos à redação oficial e à situação hipotética apresentada


acima.

14 - Os rel atos 1 e 2 reproduzem com fi del i dade o conteúdo das fal as 1 e 2.

15 - No rel ato 1, desconsi deradas as repeti ções, que poderi am ser evi tadas, a
passagem "se el e ti nha certeza de que ti nha doi s carros" atende pl enamente à
recomendação fei ta pel o chefe.

16 - No rel ato 2, para atender ri gorosamente ao que l he foi sol i ci tado, o funci onári o
deveri a ter escol hi do a construção se caso chamassem-o em vez de "se o chamassem".

17 - O funci onári o atenderi a com obj eti vi dade ao que l he foi sol i ci tado se fi nal i zasse
o texto da segui nte manei ra:

Esperando estar cumprindo com meu dever, com todo respeito, alerto V.S.ª de que o indivíduo Y
parece falsear os fatos, como concluí ao ouvir várias vezes e com bastante atenção, esta fita.

18 - Para atender a recomendações dos manuai s de redação ofi ci al , depoi s de


compl etar a tarefa, o funci onári o preci sari a redi gi r um ofí ci o encami nhando a seu
chefe os rel atos escri tos.

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Com referência à redação de expedientes, julgue a associação entre documento, finalidade e fecho
proposta em cada um dos itens seguintes.

19 - documento: requeri mento


fi nal i dade: sol i ci tação, de parti cul ar a autori dade, de al go a que o autor j ul ga ter
di rei to
fecho: Nestes termos, pede deferi mento.

20 - documento: ata
fi nal i dade: regi stro resumi do e obj eti vo das deci sões de reuni ões e assembl éi as em
geral
fecho: Nada mai s havendo a tratar na reuni ão do di a quatro de feverei ro de mi l
novecentos e noventa e nove, foram encerrados os trabal hos e eu, Ful ano de Tal , l avrei
a presente ata, que, l i da e aprovada, foi assi nada pel os presentes.

Gabarito
01 - E 02 - E 03 - C 04 - C 05 - C 06 - C 07 - E 08 - C 09 - E 10 - E
11 - C 12 - E 13 - E 14 - C 15 - E 16 - E 17 - E 18 - E 19 - C 20 - C

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