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005/2018 MIIIA-EADC020 - Linguística II / CH60 - LLB

Aluna: Carolina Cristina Nascimento dos Reis

R.A: 117413

1 - De acordo com Bagno “o preconceito linguístico está ligado, em boa


medida, à confusão que foi criada, no curso da história, entre língua e gramática
normativa”. Dentre os mitos do preconceito linguístico que o autor cita, está o de
que “somente em Portugal se fala bem o português”. Com relação a esse mito,
explique qual é o equívoco que se comete ao confundir a ideia de
“monolinguismo” com a de “homogeneidade linguística” e quais podem ser as
consequências de considerar a existência no Brasil de uma língua única.

Somente me Portugal se fala bem o português, uma premissa incorreta para


quem sabe que o português falado no Brasil é completamente diferente do de Portugal.
Marcos Bagno cita em seus estudos que a nossa língua só se chama língua
portuguesa por causa da colonização, por comodidade, mas que na verdade nosso
português é brasileiro.É necessário que essa visão que somente o que vem de fora , o
que é Europeu que tem qualidade, a língua portuguesa do Brasil é muito rica e variada,
tanto na escrita quanto na fala.. O Brasil não tem não tem homogeneidade linguística
porque nem todas as regiões falam da mesma forma, cada canto do Brasil possui as
suas características de falar o português, que não deve ser confundido com
monolinguismo.

2 - Os dois textos a seguir representam tradições diferentes de ensino:


Sertão, argúem te cantô,

Eu sempre tenho cantado

E ainda cantando tô,

Pruquê, meu torrão amado,

Munto te prezo, te quero

E vejo qui os teus mistéro

Ninguém sabe decifrá.

A tua beleza é tanta,

Qui o poeta canta, canta,

E inda fica o qui cantá.

(De EU E O SERTÃO - Cante lá que eu canto Cá - Filosofia de um trovador nordestino


- Ed.Vozes, Petrópolis, 1982)

a) Observe em cada texto a variedade linguística utilizada pelo autor e


identifique a qual concepção de linguagem cada texto se refere (norma
padrão ou variedade coloquial). Em seguida, relacione a contraposição
entre essas concepções de linguagem aos mitos de preconceito
linguístico descritos por Bagno. Explique em quais mitos se insere a
tendência da aprendizagem da língua estar pautada na aprendizagem da
norma padrão e de que modo essa tradição se reflete no sentimento do
brasileiro em acreditar que “não sabe o português” ou “que o português é
muito difícil”.

No primeiro texto o autor usa a norma padrão e dado momentos usa a


linguagem coloquial justamente para compara-las e desmistificar que existe uma
linguagem correta. Já no segundo texto, nota-se que a linguagem é regional e
está escrita como é falada pelo nordestino. O primeiro mito que que é citado por
Marcos Bagno é a necessidade de unificar a língua, que todos falem igual. Ideia
essa muito transpassada pela escola que impõem a norma linguística, como se
cada situação do falante não fosse considerada como importante. Depois de
tantos anos de independência política , o Brasil ainda volta seus olhares para a
linguística portuguesa e não a língua que realmente falamos. Pensando nisso
tudo o autor fala sobre o mito que o português é muito difícil, afinal tem que
decorar um monte de regras, não se escreve conforme as necessidades
individuais e boa parte do que a escola ensina não corresponde ao falado.

No segundo texto De EU E O SERTÃO está enquadrado no mito as


pessoas sem instrução falam tudo errado que é completamente equivocado e
desmedido. Esse trecho caracteriza a língua usada em algumas regiões que
modifica pelas classes sociais e sotaques. Bago ainda exemplifica que a
televisão também é responsável por disseminar o preconceito regional, sempre
caracterizando a regionalidade com pobreza, atraso de intelectualidade, rustico
e grotesco.

3 - Segundo Bourdieu (1977), “o poder da palavra é o poder de mobilizar a


autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato linguístico”.  Explique
essa assertiva com base nas leituras indicadas.

Sempre deve-se considerar que a linguagem padrão só atinge a minoria da


população, só que devido ao preconceito linguístico contido intrinsecamente nos
indivíduos, a fala acaba não sendo usada como comunicação somente, estigmatizando
o falante, ou seja, fator de identificação social.

4 - Relacione as assertivas de Gnerre a seguir aos mitos do preconceito


linguístico de Bagno:

a) Os cidadãos, apesar de declarados iguais perante a lei, são, na realidade,


discriminados já na base do mesmo código em que a lei é redigida. A maioria dos
cidadãos não tem acesso ao código, ou, às vezes, tem uma possibilidade
reduzida de acesso, constituída pela escola e pela norma pedagógica ali
ensinada.

b) A língua é para João de Barros um instrumento para a difusão da doutrina e


dos costumes, mas não é somente instrumento de difusão, pois “as armas e
padrões portugueses [...] materiais são e pode-os o tempo gastar, pero não
gastará a doutrina, costumes e a linguagem que os portugueses nessa terra
deixaram”.

( B ) “Brasileiro não sabe português”.


Mito dois “ brasileiro não sabe português só em Portugal se fala português

(A  ) “Português é muito difícil”

Mito três “ português é muito difícil”

5 - Por que pode ser um equívoco considerar o acesso à norma culta como meio
de reduzir as desigualdades sociais?

Marcos Bagno fala sobre o mito de Ascenção social caso se aprenda a língua
portuguesa padrão, e quem ocuparia o topo seria o professor de português.

Desigualdade social vai além da linguagem que é utilizada, mesmo sendo um


fator de identificação usado como status para a sociedade, não resolve os problemas
de desigualdades brasileiras. Não pode se considerar o domínio da norma-padrão
como uma forma mágica para resolver os problemas das pessoas e da sociedade, isso
só se modifica com políticas públicas e não falando rebuscado.

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