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Empreededorismo

ÍNDICE

Introdução …………………………..……………………………………………………………2

Objectivo Geral……………………………………………………………………………………2

Objectivo Específicos…………………………………………………………………………….2

Origem E Conceitos Do Empreededorismo………………………………………………………3

Tipos De Empreendedores……………………………………………………………………….4

Características Do Empreendedor………………………………………………………………7

As Principais Características Do Perfil Do Empreendedor Segundo O Sebrae São……………8

As Diferenças Entre Empreendedor E Administrador………………………………………….9

Plano De Negócio……………………………………………………………………………….11

Inovação………………………………………………………………………………………..13

Emprededorismo Em Moçambique……………………………………………………………14

Conclusão………………………………………………………………………………………16

Referencia bibliografica………………………………………………………………………..17

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INTRODUÇÃO

Apresentar o perfil de empreendedor que apresente um diferencial que promova a mudança e o


desenvolvimento económico. Esse novo profissional deve ter a capacidade de inovar
continuamente, trazendo ideias, que revolucionem a maneira de administrar as decisões que,
trarão o sucesso para a organização.
Os empreendedores são considerados hoje um fenómeno global, dada a sua força e crescimento,
nas relações internacionais e formação profissional. O Brasil é citado como um dos países mais
criativos do mundo e onde mais se desenvolvem empreendedores.
Com o passar do tempo, surge a necessidade de adequar antigos processos, e criar novos, para
atender uma nova estrutura económica e de mercado, para o empreendedor isso é apresentado
como uma urgência em se adaptar constantemente às novas exigências dos consumidores e da
economia, desta forma o conceito de empreendedores passa a ser subsidiado ao ato de inovar,
contudo engloba também a necessidade de um panejamento estratégico que alcance todos os
níveis do empreendimento, demonstrando a utilidade e necessidade de um plano de negócios na
vida empresarial.

OBJECTIVO GERAL
Estudar a origem do termo empreendedorismo

OBJECTIVO ESPECÍFICOS

 Realizar revisão bibliográfica sobre o tema proposto;


 Verificar tipos de empreendedor;
 Caracterizar os empreendedores;
 E verificar o empreendedorismo em Moçambique.

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1.-ORIGEM E CONCEITOS DO EMPREEDEDORISMO

O conceito "Empreendedorismo" foi popularizado pelo economista Joseph Schumpeter,


em 1945, como a base de sua teoria da Destruição Criativa. Segundo Schumpeter, o
empreendedor é alguém versátil, que possui as habilidades técnicas para saber produzir, e
capitalista, que consegue reunir recursos financeiros, organizar as operações internas e realizar as
vendas da sua empresa. De fato, Schumpeter chegou a escrever que a medida para uma
sociedade ser considerada capitalista é saber se ela confia seu processo económico ao homem de
negócios privado.

Mais tarde, em 1967, com Kenneth E. Knight, e, em 1970, com Peter Drucker, foi introduzida ao
empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum negócio para montar uma
organização. Já em 1985, com Gifford Pinchot III, foi introduzido o conceito de intra-
empreendedor, ou seja, uma pessoa empreendedora, mas que trabalha dentro de uma
organização.

A palavra empreendedor origina-se da palavra entrepreneur que é francesa, literalmente


traduzida, significa Aquele que está entre ou intermediário.” (HISRICH, Robert. D., 1986, p.96).

A definição de empreendedor evoluiu com o passar do tempo, devido às mudanças ocorridas na


área económica mundial tornando-se mais complexa. Desde seu início na idade média, o
indivíduo que participava ou administrava grandes projectos de produção era chamado de
empreendedor, porém esta pessoa utilizava os recursos fornecidos geralmente pelo governo do
país. O empreendedor da idade média era o clérigo – a pessoa encarregada de obras
arquitectónicas como castelos e fortificações, prédios públicos, abadias e catedrais. No século
XVII agrega-se mais uma característica ao empreendedor, o do risco. Neste período o
empreendedor era a pessoa que assumia um contrato com o governo, para fornecimento de um
produto ou serviço. Como o valor do contrato é fixo quaisquer resultados, seja ele lucro ou até
mesmo prejuízo, eram do empreendedor.
O escritor Richard Cantillan no ano de 1700, através do fracasso de um empreendedor francês
chamado Joh‟n Law, que ao findar uma empresa comercial – a Mississipi
Company, Law tentou aumentar o valor das ações da empresa para mais que o seu património.
Percebendo essa falha Cantillan desenvolveu uma das primeiras teorias do empreendedor. Ele

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entendeu que o empreendedor era alguém que corria riscos, pois, “compram a um preço certo e
vendem a um preço incerto, portanto operam em riscos”.
(BURR e IRWIN, 1985, p. 16-23.).
No século XVIII, veio a diferenciação entre o investidor de capital e o empreendedor.
Uma das causas dessa evolução foi a industrialização, onde muitas coisas estavam sendo
inventadas, como por exemplo, Eli Whitney com a invenção do descaroçador de algodão e
Thomas Edison com a electricidade. Os dois empreenderam com seus estudos, porém para
colocar Portanto empreendedor era a pessoa que precisava de capital e o fornecedor do capital
eram os investidores de risco. Um investidor de risco é um administrador, profissional do
dinheiro que faz investimentos de riscos com o objetivo de obter altas taxas de retorno sobre o
investimento.

1.1-TIPOS DE EMPREENDEDORES

1.1.1-Empreendedor nato

Os empreendedores natos (mitológicos), o quais são geralmente os mais conhecidos e


reverenciados. Normalmente são pessoas que começaram a trabalhar desde muito cedo, com
poucas condições, e acabaram criando grandes empresas. Como desde muito jovens esses
empreendedores iniciaram a sua jornada de trabalho, acabaram adquirindo a habilidade de
negociação e venda. São visionários, optimistas, estão sempre à frente de seu tempo e
comprometem-se 100% para realizar os seus sonhos.

1.1.2-Empreendedor que aprende

O empreendedor que aprende pode ser caracterizado por ser aquele que, ao se deparar com uma
oportunidade de negócio, decide aprender a gerir seu próprio empreendimento. Normalmente são
aquelas pessoas que, quando menos esperava, se depararam com uma oportunidade de negócio e
tomaram a decisão de mudar o que faziam na vida para se dedicarem ao próprio negócio. Logo,
eles caracterizam-se pelo inesperado. Muitas vezes, esse tipo de empreendedor imaginava que
seria sempre um empregado e não gostava de assumir riscos; mas, quando surge a oportunidade,
ele vê-se entusiasmado. E, então, vem a tomada de decisão, que para esse tipo de empreendedor
pode levar um pouco mais de tempo para que ele possa decidir, mas ele acaba assumindo o risco

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e criando seu próprio negócio, ou fazendo algum tipo de parceria ou sociedade. É o caso clássico
de quando a oportunidade “bate na porta”. Um ponto importante a se levantar é que o
empreendedor que aprende necessita do surgimento de uma oportunidade. Sua característica é de
ter uma maior cautela que os demais empreendedores; e, por isso, quando ele se depara com a
oportunidade, ele não assume o risco imediatamente, mas, sim, depois de ver as possibilidades e
a viabilidade do negócio ou da ideia.

1.1.3-Empreendedor serial

O empreendedor serial é aquele que cria um negócio para vendê-lo. Dessa forma, o capital ganho
com essa ideia inicial é utilizado para criar outro, vendê-lo novamente e produzir algo novo
sempre, tornando-se uma actividade cíclica. Assim, a venda é parte do fim de um
empreendimento e o começo de um novo.

1.1.4-Empreendedor corporativo

O empreendedor corporativo tem ganhado importância nos últimos anos devido ao crescimento
de multinacionais e à necessidade de inovação e de continuarem evoluindo. São executivos que
se destacam e que buscam crescer dentro da empresa, trazendo bons frutos para a organização.
Possuem grande conhecimento em ferramentas administrativas e sabem gerenciar uma equipe
com excelência. Também são considerados óptimos vendedores e negociadores, pois sabem
vender a sua ideia e trabalhar em situações limitadas, nas quais a empresa não dá toda a liberdade
para o empreendedor agir. Esse tipo de empreendedor possui o perfil que é considerado ideal
para ele [o empreendedor] trabalhar em grandes empresas, inclusive eles são muito procurados
por tais organizações. Ele sabe desenvolver seu networking dentro e fora da empresa para trazer
pessoas à equipe e também gerar novas oportunidades. Na maioria das vezes, são pessoas que
sabem autopromover-se e são muito confiantes, adorando trabalhar com grandes metas e com
aquelas que geram grandes recompensas.

1.1.5-Empreendedor social

O empreendedor social vem de qualquer sector que seja sem fins lucrativos, possuindo as
características dos empreendedores tradicionais de criatividade, visão e determinação. Ele busca
a inovação social no lugar do dinheiro por meio do emprego e da focalização na inovação,
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almejando o benefício social que ela pode trazer, além de utilizarem de suas experiências
organizacionais e empresariais para ajudar os outros. Os empreendedores sociais podem
trabalhar em negócios éticos, órgãos governamentais, públicos, voluntários e comunitários.

1.1.6-Empreendedor por necessidade

Empreendedores por necessidade são aqueles que iniciaram um empreendimento autónomo por
não possuírem melhores opções para o trabalho e precisam abrir um negócio a fim de gerar renda
para si e suas famílias. O empreendedorismo por necessidade é evidentemente aquele que está
visivelmente menos fadado ao sucesso, embora existam, sim, alguns casos de sucesso. A maioria
desses emprendedores entra no mercado totalmente despreparados, sem conhecimento dos
verdadeiros riscos e totalmente expostos ao fracasso.

1.1.7-Empreendedor herdeiro

O empreendedor herdeiro é motivado desde cedo a empreender. Ele tem a missão de continuar o
legado da família, administrando a empresa e os recursos nela envolvidos a fim de que o
empreendimento se sustente por mais tempo. Actualmente é comum que executivos sejam
contratados para gerir empresas familiares, mas o empreendedor herdeiro sempre acompanha de
perto as actividades a fim de dar suas impressões e sugestões. O perfil de empreendedor herdeiro
não é único. Existem os tipos mais inovadores, que tendem a buscar medidas diferentes das que
estão actuando na empresa e que são mais visionários. Por outro lado, existem o tipo mais
conservador, que tende a manter as coisas como estão e tem uma gestão muito mais próxima da
gestão anterior.

1.1.8-Empreendedor normal

O empreendedor normal (planejado) é aquele que busca capacitar-se, preocupando-se com os


próximos passos da organização, minimizando os riscos, que possui clara visão do futuro e de
suas metas para a organização. O panejamento aumenta a capacidade do negócio ser bem
sucedido. Logo, o empreendedor normal seria o mais completo e uma referência a ser seguida,
mas que não representa uma quantidade expressiva de empreendedores na prática

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1.2-CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR

Existe a concepção do empreendedor nato, aquele que nasce com as características necessárias
para empreender com sucesso. No entanto, como se trata de um ser social, influenciado pelo
meio que em que vive, a formação empreendedora pode acontecer por influência familiar,
estudo, formação e prática.

Segundo Chiavenato (2007), na verdade, o empreendedor é a pessoa que consegue fazer as


coisas acontecerem, pois é dotado de sensibilidade para os negócios, tino financeiro e capacidade
de identificar oportunidades. Com esse arsenal transforma ideias em realidade, para benefício
próprio e para benefício da comunidade. Por ter criatividade e um alto nível de energia, o
empreendedor demonstra imaginação e perseverança, aspectos que, combinados adequadamente,
o habilitam a transformar uma ideia simples e mal estruturada em algo concreto e bem sucedido
no mercado.

Para que um profissional empreendedor venha ser bem sucedido em seu próprio negócio, o
empreendedor tem o desafio de iniciar com um pequeno capital, em um momento do mercado
em que mudanças são uma constante, já que vivemos em um mundo globalizado onde a
tecnologia e a informação exercem grande peso para o mercado.

E ainda segundo Chiavenato (2007) para ser bem sucedido o empreendedor não deve apenas
saber criar seu próprio empreendimento. Deve também saber gerir seu negócio, para mantê-lo e
sustentá-lo em um ciclo de vida prolongado e obter retornos significativos de seus investimentos.
Isso significa administrar, planejar, organizar, dirigir e controlar as actividades relacionadas
direta ou indiretamente com o negócio.

Para Chiavenato (2007), existem três características básicas para um empreendedor.


São elas:
 Necessidade de realização: Uma necessidade pessoal, o que o diferencia dos outros.
 Disposição para assumir riscos: Riscos financeiros e de demais ordens assumidos ao
iniciar o próprio negócio.
 Autoconfiança: Segurança ao sentir que pode enfrentar os desafios e problemas.

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Portanto o empreendedor que deseja alcançar sucesso nos negócios necessita de


características tais como: coragem e paixão para desbravar o novo, e equilíbrio, racionalidade
e facilidade em lidar com as mais variadas situações, já dentro do empreendimento.

1.3-AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DO PERFIL DO EMPREENDEDOR SEGUNDO


O SEBRAE SÃO:

1. Autoconfiança: Ter consciência de seu valor, sentir-se seguro em relação a si mesmo e,


com isso, poder agir com firmeza e tranquilidade.
2. Auto-motivação: Buscar a realização pessoal através do trabalho, com entusiasmo e
independência;
3. Elevado poder de comunicação: Capacidade para transmitir e expressar idéias,
pensamentos, emoções com clareza e objectividade.
4. Criatividade: Capacidade de buscar soluções viáveis e melhores para a resolução de
problemas.
5. Flexibilidade: Capacidade para compreender situações novas, estar disponível para rever
posições, aprender
6. Energia: Força vital que comanda as ações dos indivíduos – capacidade de trabalho -
“pique”.
7. Iniciativa: Capacidade para agir de maneira oportuna e adequada sobre a realidade,
apresentando soluções, influenciando acontecimentos e se antecipando às situações
8. Integridade: Qualidade do carácter, ligada à rectidão de princípios, imparcialidade,
honestidade, coerência e comprometimento (com as pessoas, com o negócio e consigo
mesmo).
9. Liderança: Capacidade para mobilizar as energias de um grupo de forma a atingir
objectivos.
10. Negociação: Capacidade para fazer acordos cooperativos como meio de obter o
ajustamento de interesses entre as partes envolvidas.
11. Perseverança: Capacidade de manter-se firme e constante em seus propósitos, porém,
sem perder a objectividade e clareza frente às situações (saber perceber limites);

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12. Persuasão: Habilidade para apresentar suas idéias e/ou argumentos de maneira
convincente.
13. Capacidade de Panejamento: Capacidade para mapear o meio ambiente, analisar
recursos e condições existentes, buscando estruturar uma visão de longo prazo dos rumos
a serem seguidos para se atingir os objetivos.
14. Relacionamento interpessoal: Habilidade de conviver e interagir adequadamente com as
outras pessoas;
15. Resistência à frustração: Capacidade de suportar situações de não satisfação de
necessidades pessoais ou profissionais, sem se comportar de maneira derrotista, negativa
ou confusa;
16. Sensibilidade administrativa: Capacidade para planejar, executar e gerir através de
processos organizados, sistemáticos e eficazes.

Além das características acima comentadas, o empreendedor tem um perfil de liderança para
obter êxito em suas actividades, ele é o grande responsável em colocar em prática as inovações,
métodos e procedimentos que propôs, deverá estimular os envolvidos na realização das
actividades, de forma a alcançar as metas traçadas.

1.4-AS DIFERENÇAS ENTRE EMPREENDEDOR E ADMINISTRADOR

Uma das diferenças entre o empreendedor e o administrador que trabalham em organizações são
que o empreendedor define o objecto que vai determinar seu próprio futuro (Filion, 1999). Os
empreendedores são visionários, isto é inclusive é um dos seus atributos, por essa característica,
o empreendedor direcciona e limita suas actividades para o campo estratégico das organizações,
enquanto o administrador limita e coordena as actividades diárias. Em função dessa
característica, o empreendedor encaminha as actividades para o aspecto estratégico das
organizações, enquanto o administrador limita e coordena as actividades diárias. Segundo
Dornelas (2001), “as diferenças entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser
comparadas em cinco dimensões distintas de negócio: orientação estratégia, análise das
oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial”.

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Neste quadro, um empreendedor está sempre voltado para o futuro e o administrador, focado no
presente, seria impossível escolher um destes perfis como melhor que o outro, afinal o ideal é
que todo administrador seja empreendedor e vice-versa, porém isso nem sempre se faz
necessário, depende da posição que o sujeito ocupa numa empresa, o ideal de vida, o
panejamento do seu património entre outras motivações. De acordo com o quadro, o
empreendedor privilegia as pessoas como fonte de obtenção de resultado, ao contrário o
administrador da ênfase as regras e procedimentos A palavra estratégia define bem o
empreendedor e para definir administrador seria panejamento e controle.

1.4.1-Veja no quadro abaixo a diferença entre o gerente e o empreendedor:


Temas Gerentes Tradicionais Empreendedores
Motivação principal Promoção e outras Independência, oportunidade
recompensas tradicionais da para criar algo novo, ganhar
corporação, como secretária, dinheiro.
status, poder etc.
Referência de tempo Curto prazo, gerenciando Sobreviver e atingir cinco a
orçamentos semanais, mensais dez anos de crescimento do
etc. E com horizonte de negócio.
panejamento anual.
Actividade Delega e supervisiona. Envolve-se directamente.
Status Preocupa-se com o status e Não se preocupa com o status.
como é visto na empresa.
Como vê o risco Com cautela. Assume riscos calculados
Falhas e erros Tenta evitar erros e surpresas. Aprende com erros
e falhas.
Decisões Geralmente concorda com Segue seus sonhos para tomar
seus superiores. decisões.
A quem serve Aos outros (superiores). A si próprio e a seus clientes.
Histórico familiar Membros da família Membros da família possuem
trabalharam em grandes pequenas empresas ou já

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empresas. criaram algum negócio.


Relacionamento com outras A hierarquia é a base do As transacções e acordos são a
pessoas relacionamento. base do relacionamento.

1.5-PLANO DE NEGÓCIO

Segundo Chiavenato (2007), plano de negócios (Business Plan), também chamado "plano
empresarial", é uma descrição detalhada de todos os aspectos de um novo empreendimento, e
projecta aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros dos negócios.

Segundo Dornelas (2005) o plano de negócios é parte fundamental do processo empreendedor.


Empreendedores precisam saber planejar suas ações e delinear as estratégias da empresa a ser
criada ou em crescimento. A principal função de um plano de negócios é a de promover uma
ferramenta de gestão para o panejamento e desenvolvimento inicial de uma start-up.
(DORNELAS, 2005, p.93).
A elaboração do plano de negócio é também uma óptima oportunidade para examinar a quão está
a motivação, o conhecimento e o empenho dos sócios, pois a princípio, cada um deles deve ser
responsável por uma parte da elaboração no que diz respeito a sua área de desempenho e as
actividades pelo qual são responsáveis, depois disso é só ver o desempenho de cada um e colher
os resultados pois o mais importante e descobrir as falhas e os erros durante a elaboração do
plano e não durante a implementação da empresa evitando assim um gasto desnecessário.
Preparar um plano de negócio não é nada fácil, pois será necessário a vivência em certos
momentos com o fracasso, mesmo que anteriormente a ideia era óptima e hoje seja inviável.
Os objectivos do plano de negócio devem ser definidos com clareza para que não sejam
confundidos com metas, ou seja, o plano serve para propor o ordenamento das ideias e a
apreciação da potencialidade e da disponibilidade do empreendimento que é o plano de negócio
operacional, ou se servirá para conseguir recursos financeiros que pode ser chamado de plano de
negócio para obtenção de recursos. Na verdade ele é um só, o que muda apenas é o enfoque que
se dará a ele.

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Figura 1 - Etapas para preparação de um plano de negócio (Adaptado de: Chiavenato, 2007,
p.134.)

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1.6-INOVAÇÃO

Não seria possível falar de empreendedorismo, sem citar a inovação, pois esta é peça chave para
o nascimento e manutenção de um empreendimento "os empreendedores inovam. A inovação é o
instrumento específico do empreendedor" (DRUCKER, 1987, p. 39).
A palavra inovação, deriva dos termos latinos in e novare e significa fazer algo novo ou renovar.
Segundo Drucker inovação é a habilidade de transformar algo já existente em um recurso que
gere riqueza. " Qualquer mudança no potencial produtor-de-riqueza de recursos já inexistentes
constitui inovação...” (DRUCKER, 1987, p. 40).
A compra a prestação foi uma inovação que exigiu apenas uma ideia e revolucionou o mercado
mundial, portanto, "a inovação não precisa ser técnica, não precisa sequer ser uma "coisa"”
(DRUCKER, 1987 p. 41).
Outro fator fundamental é a busca incessante pela inovação, pois as ideias raramente surgirão ao
acaso. Drucker (1987) ainda afirma que a eficácia da inovação está ligada à sua simplicidade e
concentração caso contrário poderia ser confusa ou simplesmente não funcionar, o que a tornaria
inútil.
A inovação sistemática, portanto, consiste na busca deliberada e organizada de mudanças, e na
análise sistemática das oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a inovação
económica ou social." (DRUKER, 1987, p. 45).
Ainda se tratando de inovação sistemática, Drucker (1987) afirma que se baseiam em sete fontes,
divididas em dois grupos que permitem ao empreendedor alcançar a oportunidade inovadora, o
primeiro grupo, a saber, refere-se a sectores internos da instituição: o inesperado, a
incongruência, a inovação baseada na necessidade de processo, mudanças na estrutura do setor
industrial ou na estrutura do mercado.
Entende-se que uma pequena empresa não pode ser considerada atividade empreendedora, a
menos que haja algum tipo de inovação: "[...] empreendedorismo não trata apenas de pequenas
empresas e novos empreendimentos. Não aborda apenas a criação de novos produtos ou serviços,
mas, sim, inovações em todos os âmbitos do negócio" (CHIAVENATO, 2007, p. 261).
Ainda seguindo este raciocínio, percebe-se que o empreendedorismo se dá em função da
inovação, não o contrário como se costuma pensar, considerando que grandes empresas passam a

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ser empreendedoras quando inovam, e a este processo dá-se o nome de „empreendedorismo


corporativo‟.

1.7-EMPREDEDORISMO EM MOÇAMBIQUE

Moçambique, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), passou a assistir a um


diálogo bipartido anual contínuo entre o governo e o setor privado e, desde então, o governo
empreendeu uma série de reformas, destinadas a melhorar o ambiente de negócios.

Apesar do optimismo do governo quanto à sua política e ações de reforma do ambiente


empresarial, o crescimento das PME‟s não tem sido rápido e em consequência dessa lentidão, os
postos de trabalho criado tem sido mínimo e limitado aos setores dominados por grandes
investidores internacionais (por exemplo, a indústria extrativa e os serviços financeiros). Estas
PME‟s são afectadas por uma série de barreiras.

As PME‟s desempenham um papel fundamental na redução da pobreza. Elas estão actualmente a


contribuir para a redução da pobreza através do crescimento da produção, criação de empregos e
geração de renda acrescida para a população de baixa renda. Dai a importância de compreender
que mecanismos, políticas acções que Moçambique tem conduzido no contexto do ambiente
empresarial para a promoção das PME´s.

Sem ignorar os aspectos de gestão, nesta comunicação vamos adotar a perspetiva economicista,
assumindo o empreendedor como motor do desenvolvimento. O empreendedorismo é aqui
usado como um quarto factor de produção para qualquer função de produção tal como explícito
pelos economistas clássicos. De acordo com a Global

Entrepreneurship Monitor (GEM) empreendedorismo é qualquer tentativa de criação de um novo


negócio ou novo empreendimento, como, por exemplo, uma atividade autônoma, uma nova
empresa, ou a expansão de empreendimento existente, por um indivíduo, grupos de indivíduos
ou por empresas já estabelecidas (GEM, 2003, p. 5). Dai que nem sempre se discute com
destaque os sectores em que as PME‟s se possam inserir tais como, a hotelaria, a manufatura, a
agricultura, a construção civil, os transporte e comunicações, entre outros. No entanto, com uma
estratégia devidamente articulada entre os vários sectores da economia, as PME‟s podem
contribuir de forma acelerada para a criação de riquezas ao nível local e de recuperação do
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subdesenvolvimento, de combate à pobreza e à exclusão social, de melhoria das condições de


vida da população, de ascensão social e, da melhoria da auto-estima, até, de consolidação da
democracia.

Na óptica da GEM há, pelo menos, quatro medidas de empreendedorismo. A primeira considera
o número de trabalhadores por conta-própria ou de proprietários de empresas. A segunda focaliza
somente os novos negócios, e a terceira medida incorpora à segunda medida os empreendedores
no processo de criação do novo negócio: o empreendedorismo nascente na definição da GEM. A
quarta medida de empreendedorismo é a participação das pequenas empresas na produção ou no
emprego.

A moldura metodológica resulta de consultas críticas a variada literatura versando sobre esta
temática e os vários documentos, políticas, estratégicas nacionais de orientação as actividades
das PME‟s. Destaca-se aqui a Agenda 2025 – Estratégias e Visão da Nação um documento de
referência na definição das prioridades da Nação (www.mpd.gov.mz), a estratégia para o
Desenvolvimento das PME´s em Moçambique (www.mpd.gov.mz), a consulta a informação
relevante do Instituto de Promoção das PME´s (www.ipeme.gov.mz).

É também recolhida informação sobre a literatura de outros países olhando para a informação
cedida pela Global Entrepreneurship Monitor (www.gemcosortium.org). Nesta consulta é
retirada informação referente a o comportamento empreendedor as atitudes das pessoas e o
impacto nacional das actividades empreendedoras que serve de referência para analise
comparativa.

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CONCLUSÃO

O conceito de empreendedorismo não obteve muitas mudanças ao longo do tempo. Há,


normalmente, uma distorção entre empreendedores e administradores, mas como vimos através
dos dados bibliográficos colectados, nem sempre um administrador é empreendedor e vice-versa,
mesmo que isso seja o ideal.

Ter um empreendedor dentro da empresa significa sair na frente, é o mesmo que ter uma
vantagem competitiva. Vantagem essa que une forças, e faz com que todo o conjunto se
movimente, dando agilidade e assumindo todos os riscos anteriormente calculados, e os impactos
que serão causados pelo caminho a ser tomado. O empreendedor não tem um lugar específico,
mas mesmo assim é uma peça importante e garantidora de sucesso em uma organização.

O empreendedorismo é uma área em pleno crescimento nas quais várias disciplinas estão
inseridas, é um campo de pesquisa emergente aonde não existem ainda teorias estabelecidas.

No empreendedorismo, é conveniente falar de configurações reflexivas ou cognitivas que


podemos chamar mais comummente de "soluções mágicas". No entanto podem exigir boas
técnicas de pesquisa, e um profundo conhecimento do campo e dos dados empíricos a serem
pesquisados. Pois o empreendedorismo não é apenas a intuição, é uma maneira de pensar.
Para muitos, é até mesmo uma forma de se relacionar e interagir com o universo.

Com todas as portas abertas para o empreendedorismo, vários professores já fazem um trabalho
brilhante em torno disso, nas salas de aulas nas disciplinas a fins como Teoria Geral da
administração a TGA, já se trabalha a criação de empresas fictícias, colocando em prática as
funções administrativas, o panejamento estratégico e desenvolvendo este espírito empreendedor.
Na verdade é um preparatório para pequenos negócios, e muitos saem dessas experiências, quase
prontos para o mercado, pois nesses trabalhos eles têm a oportunidade de criar a empresa dos
seus sonhos, e também ter o contacto com os percalços do negócio, pois abrir uma empresa hoje,
não é nada fácil, há muitas barreiras.

Finalizando, estamos no caminho certo para o constante crescimento do empreendedorismo em


nosso país, devagar, porém sempre deve ser o nosso lema. As oportunidades são muitas e cabem
a nós, professores, alunos, e toda a sociedade, aproveitar o momento e fazermos a diferença.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: Transformando Idéias em Negócios. Rio


de Janeiro: Elsevier,2001.

DRUCKER, Peter. F. O Gerente Eficaz. Editora Zahar, São Paulo, 1974.

BESSANT, John; TIDD, Joe. Inovação e empreendedorismo. S/L: bookman, 2009.

BURR, Ridge JL; IRWIN, Richard D. New Business Ventures and the Entrepreneurship, 1985,
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CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor:

empreendedorismo e viabilidade de novas. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva 2007.

DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando ideias em negócios. 2.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.

DRUKER, Peter Ferdinand. Inovação e espírito empreendedor. Editora Pioneira, 1987.

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