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ÍNDICE
Introdução …………………………..……………………………………………………………2
Objectivo Geral……………………………………………………………………………………2
Objectivo Específicos…………………………………………………………………………….2
Tipos De Empreendedores……………………………………………………………………….4
Características Do Empreendedor………………………………………………………………7
Plano De Negócio……………………………………………………………………………….11
Inovação………………………………………………………………………………………..13
Emprededorismo Em Moçambique……………………………………………………………14
Conclusão………………………………………………………………………………………16
Referencia bibliografica………………………………………………………………………..17
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INTRODUÇÃO
OBJECTIVO GERAL
Estudar a origem do termo empreendedorismo
OBJECTIVO ESPECÍFICOS
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Mais tarde, em 1967, com Kenneth E. Knight, e, em 1970, com Peter Drucker, foi introduzida ao
empreendedorismo a ideia da necessidade de arriscar em algum negócio para montar uma
organização. Já em 1985, com Gifford Pinchot III, foi introduzido o conceito de intra-
empreendedor, ou seja, uma pessoa empreendedora, mas que trabalha dentro de uma
organização.
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entendeu que o empreendedor era alguém que corria riscos, pois, “compram a um preço certo e
vendem a um preço incerto, portanto operam em riscos”.
(BURR e IRWIN, 1985, p. 16-23.).
No século XVIII, veio a diferenciação entre o investidor de capital e o empreendedor.
Uma das causas dessa evolução foi a industrialização, onde muitas coisas estavam sendo
inventadas, como por exemplo, Eli Whitney com a invenção do descaroçador de algodão e
Thomas Edison com a electricidade. Os dois empreenderam com seus estudos, porém para
colocar Portanto empreendedor era a pessoa que precisava de capital e o fornecedor do capital
eram os investidores de risco. Um investidor de risco é um administrador, profissional do
dinheiro que faz investimentos de riscos com o objetivo de obter altas taxas de retorno sobre o
investimento.
1.1-TIPOS DE EMPREENDEDORES
1.1.1-Empreendedor nato
O empreendedor que aprende pode ser caracterizado por ser aquele que, ao se deparar com uma
oportunidade de negócio, decide aprender a gerir seu próprio empreendimento. Normalmente são
aquelas pessoas que, quando menos esperava, se depararam com uma oportunidade de negócio e
tomaram a decisão de mudar o que faziam na vida para se dedicarem ao próprio negócio. Logo,
eles caracterizam-se pelo inesperado. Muitas vezes, esse tipo de empreendedor imaginava que
seria sempre um empregado e não gostava de assumir riscos; mas, quando surge a oportunidade,
ele vê-se entusiasmado. E, então, vem a tomada de decisão, que para esse tipo de empreendedor
pode levar um pouco mais de tempo para que ele possa decidir, mas ele acaba assumindo o risco
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e criando seu próprio negócio, ou fazendo algum tipo de parceria ou sociedade. É o caso clássico
de quando a oportunidade “bate na porta”. Um ponto importante a se levantar é que o
empreendedor que aprende necessita do surgimento de uma oportunidade. Sua característica é de
ter uma maior cautela que os demais empreendedores; e, por isso, quando ele se depara com a
oportunidade, ele não assume o risco imediatamente, mas, sim, depois de ver as possibilidades e
a viabilidade do negócio ou da ideia.
1.1.3-Empreendedor serial
O empreendedor serial é aquele que cria um negócio para vendê-lo. Dessa forma, o capital ganho
com essa ideia inicial é utilizado para criar outro, vendê-lo novamente e produzir algo novo
sempre, tornando-se uma actividade cíclica. Assim, a venda é parte do fim de um
empreendimento e o começo de um novo.
1.1.4-Empreendedor corporativo
O empreendedor corporativo tem ganhado importância nos últimos anos devido ao crescimento
de multinacionais e à necessidade de inovação e de continuarem evoluindo. São executivos que
se destacam e que buscam crescer dentro da empresa, trazendo bons frutos para a organização.
Possuem grande conhecimento em ferramentas administrativas e sabem gerenciar uma equipe
com excelência. Também são considerados óptimos vendedores e negociadores, pois sabem
vender a sua ideia e trabalhar em situações limitadas, nas quais a empresa não dá toda a liberdade
para o empreendedor agir. Esse tipo de empreendedor possui o perfil que é considerado ideal
para ele [o empreendedor] trabalhar em grandes empresas, inclusive eles são muito procurados
por tais organizações. Ele sabe desenvolver seu networking dentro e fora da empresa para trazer
pessoas à equipe e também gerar novas oportunidades. Na maioria das vezes, são pessoas que
sabem autopromover-se e são muito confiantes, adorando trabalhar com grandes metas e com
aquelas que geram grandes recompensas.
1.1.5-Empreendedor social
O empreendedor social vem de qualquer sector que seja sem fins lucrativos, possuindo as
características dos empreendedores tradicionais de criatividade, visão e determinação. Ele busca
a inovação social no lugar do dinheiro por meio do emprego e da focalização na inovação,
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almejando o benefício social que ela pode trazer, além de utilizarem de suas experiências
organizacionais e empresariais para ajudar os outros. Os empreendedores sociais podem
trabalhar em negócios éticos, órgãos governamentais, públicos, voluntários e comunitários.
Empreendedores por necessidade são aqueles que iniciaram um empreendimento autónomo por
não possuírem melhores opções para o trabalho e precisam abrir um negócio a fim de gerar renda
para si e suas famílias. O empreendedorismo por necessidade é evidentemente aquele que está
visivelmente menos fadado ao sucesso, embora existam, sim, alguns casos de sucesso. A maioria
desses emprendedores entra no mercado totalmente despreparados, sem conhecimento dos
verdadeiros riscos e totalmente expostos ao fracasso.
1.1.7-Empreendedor herdeiro
O empreendedor herdeiro é motivado desde cedo a empreender. Ele tem a missão de continuar o
legado da família, administrando a empresa e os recursos nela envolvidos a fim de que o
empreendimento se sustente por mais tempo. Actualmente é comum que executivos sejam
contratados para gerir empresas familiares, mas o empreendedor herdeiro sempre acompanha de
perto as actividades a fim de dar suas impressões e sugestões. O perfil de empreendedor herdeiro
não é único. Existem os tipos mais inovadores, que tendem a buscar medidas diferentes das que
estão actuando na empresa e que são mais visionários. Por outro lado, existem o tipo mais
conservador, que tende a manter as coisas como estão e tem uma gestão muito mais próxima da
gestão anterior.
1.1.8-Empreendedor normal
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1.2-CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDEDOR
Existe a concepção do empreendedor nato, aquele que nasce com as características necessárias
para empreender com sucesso. No entanto, como se trata de um ser social, influenciado pelo
meio que em que vive, a formação empreendedora pode acontecer por influência familiar,
estudo, formação e prática.
Para que um profissional empreendedor venha ser bem sucedido em seu próprio negócio, o
empreendedor tem o desafio de iniciar com um pequeno capital, em um momento do mercado
em que mudanças são uma constante, já que vivemos em um mundo globalizado onde a
tecnologia e a informação exercem grande peso para o mercado.
E ainda segundo Chiavenato (2007) para ser bem sucedido o empreendedor não deve apenas
saber criar seu próprio empreendimento. Deve também saber gerir seu negócio, para mantê-lo e
sustentá-lo em um ciclo de vida prolongado e obter retornos significativos de seus investimentos.
Isso significa administrar, planejar, organizar, dirigir e controlar as actividades relacionadas
direta ou indiretamente com o negócio.
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12. Persuasão: Habilidade para apresentar suas idéias e/ou argumentos de maneira
convincente.
13. Capacidade de Panejamento: Capacidade para mapear o meio ambiente, analisar
recursos e condições existentes, buscando estruturar uma visão de longo prazo dos rumos
a serem seguidos para se atingir os objetivos.
14. Relacionamento interpessoal: Habilidade de conviver e interagir adequadamente com as
outras pessoas;
15. Resistência à frustração: Capacidade de suportar situações de não satisfação de
necessidades pessoais ou profissionais, sem se comportar de maneira derrotista, negativa
ou confusa;
16. Sensibilidade administrativa: Capacidade para planejar, executar e gerir através de
processos organizados, sistemáticos e eficazes.
Além das características acima comentadas, o empreendedor tem um perfil de liderança para
obter êxito em suas actividades, ele é o grande responsável em colocar em prática as inovações,
métodos e procedimentos que propôs, deverá estimular os envolvidos na realização das
actividades, de forma a alcançar as metas traçadas.
Uma das diferenças entre o empreendedor e o administrador que trabalham em organizações são
que o empreendedor define o objecto que vai determinar seu próprio futuro (Filion, 1999). Os
empreendedores são visionários, isto é inclusive é um dos seus atributos, por essa característica,
o empreendedor direcciona e limita suas actividades para o campo estratégico das organizações,
enquanto o administrador limita e coordena as actividades diárias. Em função dessa
característica, o empreendedor encaminha as actividades para o aspecto estratégico das
organizações, enquanto o administrador limita e coordena as actividades diárias. Segundo
Dornelas (2001), “as diferenças entre os domínios empreendedor e administrativo podem ser
comparadas em cinco dimensões distintas de negócio: orientação estratégia, análise das
oportunidades, comprometimento dos recursos, controle dos recursos e estrutura gerencial”.
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Neste quadro, um empreendedor está sempre voltado para o futuro e o administrador, focado no
presente, seria impossível escolher um destes perfis como melhor que o outro, afinal o ideal é
que todo administrador seja empreendedor e vice-versa, porém isso nem sempre se faz
necessário, depende da posição que o sujeito ocupa numa empresa, o ideal de vida, o
panejamento do seu património entre outras motivações. De acordo com o quadro, o
empreendedor privilegia as pessoas como fonte de obtenção de resultado, ao contrário o
administrador da ênfase as regras e procedimentos A palavra estratégia define bem o
empreendedor e para definir administrador seria panejamento e controle.
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1.5-PLANO DE NEGÓCIO
Segundo Chiavenato (2007), plano de negócios (Business Plan), também chamado "plano
empresarial", é uma descrição detalhada de todos os aspectos de um novo empreendimento, e
projecta aspectos mercadológicos, operacionais e financeiros dos negócios.
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Figura 1 - Etapas para preparação de um plano de negócio (Adaptado de: Chiavenato, 2007,
p.134.)
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1.6-INOVAÇÃO
Não seria possível falar de empreendedorismo, sem citar a inovação, pois esta é peça chave para
o nascimento e manutenção de um empreendimento "os empreendedores inovam. A inovação é o
instrumento específico do empreendedor" (DRUCKER, 1987, p. 39).
A palavra inovação, deriva dos termos latinos in e novare e significa fazer algo novo ou renovar.
Segundo Drucker inovação é a habilidade de transformar algo já existente em um recurso que
gere riqueza. " Qualquer mudança no potencial produtor-de-riqueza de recursos já inexistentes
constitui inovação...” (DRUCKER, 1987, p. 40).
A compra a prestação foi uma inovação que exigiu apenas uma ideia e revolucionou o mercado
mundial, portanto, "a inovação não precisa ser técnica, não precisa sequer ser uma "coisa"”
(DRUCKER, 1987 p. 41).
Outro fator fundamental é a busca incessante pela inovação, pois as ideias raramente surgirão ao
acaso. Drucker (1987) ainda afirma que a eficácia da inovação está ligada à sua simplicidade e
concentração caso contrário poderia ser confusa ou simplesmente não funcionar, o que a tornaria
inútil.
A inovação sistemática, portanto, consiste na busca deliberada e organizada de mudanças, e na
análise sistemática das oportunidades que tais mudanças podem oferecer para a inovação
económica ou social." (DRUKER, 1987, p. 45).
Ainda se tratando de inovação sistemática, Drucker (1987) afirma que se baseiam em sete fontes,
divididas em dois grupos que permitem ao empreendedor alcançar a oportunidade inovadora, o
primeiro grupo, a saber, refere-se a sectores internos da instituição: o inesperado, a
incongruência, a inovação baseada na necessidade de processo, mudanças na estrutura do setor
industrial ou na estrutura do mercado.
Entende-se que uma pequena empresa não pode ser considerada atividade empreendedora, a
menos que haja algum tipo de inovação: "[...] empreendedorismo não trata apenas de pequenas
empresas e novos empreendimentos. Não aborda apenas a criação de novos produtos ou serviços,
mas, sim, inovações em todos os âmbitos do negócio" (CHIAVENATO, 2007, p. 261).
Ainda seguindo este raciocínio, percebe-se que o empreendedorismo se dá em função da
inovação, não o contrário como se costuma pensar, considerando que grandes empresas passam a
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1.7-EMPREDEDORISMO EM MOÇAMBIQUE
Sem ignorar os aspectos de gestão, nesta comunicação vamos adotar a perspetiva economicista,
assumindo o empreendedor como motor do desenvolvimento. O empreendedorismo é aqui
usado como um quarto factor de produção para qualquer função de produção tal como explícito
pelos economistas clássicos. De acordo com a Global
Na óptica da GEM há, pelo menos, quatro medidas de empreendedorismo. A primeira considera
o número de trabalhadores por conta-própria ou de proprietários de empresas. A segunda focaliza
somente os novos negócios, e a terceira medida incorpora à segunda medida os empreendedores
no processo de criação do novo negócio: o empreendedorismo nascente na definição da GEM. A
quarta medida de empreendedorismo é a participação das pequenas empresas na produção ou no
emprego.
A moldura metodológica resulta de consultas críticas a variada literatura versando sobre esta
temática e os vários documentos, políticas, estratégicas nacionais de orientação as actividades
das PME‟s. Destaca-se aqui a Agenda 2025 – Estratégias e Visão da Nação um documento de
referência na definição das prioridades da Nação (www.mpd.gov.mz), a estratégia para o
Desenvolvimento das PME´s em Moçambique (www.mpd.gov.mz), a consulta a informação
relevante do Instituto de Promoção das PME´s (www.ipeme.gov.mz).
É também recolhida informação sobre a literatura de outros países olhando para a informação
cedida pela Global Entrepreneurship Monitor (www.gemcosortium.org). Nesta consulta é
retirada informação referente a o comportamento empreendedor as atitudes das pessoas e o
impacto nacional das actividades empreendedoras que serve de referência para analise
comparativa.
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CONCLUSÃO
Ter um empreendedor dentro da empresa significa sair na frente, é o mesmo que ter uma
vantagem competitiva. Vantagem essa que une forças, e faz com que todo o conjunto se
movimente, dando agilidade e assumindo todos os riscos anteriormente calculados, e os impactos
que serão causados pelo caminho a ser tomado. O empreendedor não tem um lugar específico,
mas mesmo assim é uma peça importante e garantidora de sucesso em uma organização.
O empreendedorismo é uma área em pleno crescimento nas quais várias disciplinas estão
inseridas, é um campo de pesquisa emergente aonde não existem ainda teorias estabelecidas.
Com todas as portas abertas para o empreendedorismo, vários professores já fazem um trabalho
brilhante em torno disso, nas salas de aulas nas disciplinas a fins como Teoria Geral da
administração a TGA, já se trabalha a criação de empresas fictícias, colocando em prática as
funções administrativas, o panejamento estratégico e desenvolvendo este espírito empreendedor.
Na verdade é um preparatório para pequenos negócios, e muitos saem dessas experiências, quase
prontos para o mercado, pois nesses trabalhos eles têm a oportunidade de criar a empresa dos
seus sonhos, e também ter o contacto com os percalços do negócio, pois abrir uma empresa hoje,
não é nada fácil, há muitas barreiras.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICA
BURR, Ridge JL; IRWIN, Richard D. New Business Ventures and the Entrepreneurship, 1985,
p. 16-23.
empreendedorismo e viabilidade de novas. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo: Saraiva 2007.
DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando ideias em negócios. 2.ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2005.
ELY, Richards T. and RESS, Ralf H. Outline of economics, 6° ed. 1937, p. 488.
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